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Plásticos pré-programáveis formam objetos complexos

espontaneamente, sem moldes

A maioria dos objetos na natureza é "pré-programada" para assumir seu formato. Uma flor, por
exemplo, não depende de nenhum molde externo para assumir seu aspecto, ao mesmo tempo
belo, delicado e imensamente complexo. Será que o homem conseguiria imitar essa técnica,
criando objetos complexos a partir, por exemplo, de simples folhas planas de um material
qualquer?

Plásticos pré-programáveis

A resposta é sim, pelo menos na opinião da equipe do Dr. Eran Sharon, da Universidade
Hebraica, em Israel. Ele e seus colegas Yael Klein e Efi Efrati conseguiram pela primeira vez
programar folhas plásticas para que elas assumissem por si sós, sem a necessidade de moldes,
formatos pré-programados bastantes complexos.

Eles demonstraram sua técnica transformando discos feitos de um polímero com a textura de
um gel em domos, selas e até em um sombrero, um típico chapéu mexicano. Esse controle
programável de formato em um material flexível poderá ter aplicações que vão da óptica até a
biomedicina.

Sem moldes

As folhas mudam de formato porque o gel - uma teia de moléculas entrelaçadas de polímeros -
se encolhe a temperaturas acima de 33 graus Celsius. A dimensão do encolhimento depende da
densidade local do polímero.

Quando a densidade varia ao longo do disco, a folha se entorta para aliviar a pressão causada
pelo encolhimento irregular. Os pesquisadores variaram a densidade nas diversas regiões de
cada disco para que cada um produzisse o formato que eles desejavam. O processo de
programação já foi automatizado.

O princípio, que é o mesmo que explica o formato característico das batatas chips, é chamado
de geometria diferencial. A capacidade de criar objetos que se estruturam espontaneamente no
formato desejado deverá ter grande impacto em diversos processos industriais, da fabricação de
brinquedos à criação de dispositivos biomédicos, que poderão ser ativados com o calor do corpo
humano.

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