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- DESCARTES

Prof. Rodolfo
1. (Ufsm 2015) O conhecimento é uma ferramenta
essencial para a sobrevivência humana. Os principais
filósofos modernos argumentaram que nosso
conhecimento do mundo seria muito limitado se não
pudéssemos ultrapassar as informações que a percepção
sensível oferece. No período moderno, qual processo
cognitivo foi ressaltado como fundamental, pois permitia
obter conhecimento direto, novo e capaz de antecipar
acontecimentos do mundo físico e também do
comportamento social?
a) Dedução.
b) Indução.
c) Memorização.
d) Testemunho.
e) Oratória e retórica.

2. (Unicamp 2014) A dúvida é uma atitude que contribui
para o surgimento do pensamento filosófico moderno.

Neste comportamento, a verdade é atingida através da

supressão provisória de todo conhecimento, que passa a

ser considerado como mera opinião. A dúvida metódica
4. (Uel 2014) Leia o texto a seguir.
aguça o espírito crítico próprio da Filosofia.

(Adaptado de Gerd A. Bornheim, Introdução ao filosofar.
Descartes, na segunda parte do Discurso do Método,
Porto Alegre: Editora Globo, 1970, p. 11.)
apresenta uma crítica às cidades antigas por serem

caóticas. Tais cidades, por terem sido no início pequenos
A partir do texto, é correto afirmar que:
burgos e havendo se transformado, ao longo do tempo, em
a) A Filosofia estabelece que opinião, conhecimento e
grandes centros, são comumente mal calculadas. Suas ruas
verdade são conceitos equivalentes.
curvas e desiguais foram obra do acaso e não uma
b) A dúvida é necessária para o pensamento filosófico, por
disposição da vontade de alguns homens que se utilizaram
ser espontânea e dispensar o rigor metodológico.
da razão.
c) O espírito crítico é uma característica da Filosofia e surge

quando opiniões e verdades são coincidentes.
(Adaptado de: DESCARTES, R. Discurso do Método. São
d) A dúvida, o questionamento rigoroso e o espírito crítico
Paulo: Nova Cultural, 1999. p.43-44. (Coleção Os
são fundamentos do pensamento filosófico moderno.
Pensadores.))


3. (Enem 2014) É o caráter radical do que se procura que

exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo
Com base no texto, nos conhecimentos sobre o
o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que
racionalismo cartesiano e sobre uma possível relação com o
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela
tema do planejamento e da construção das cidades,
própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas
assinale a alternativa correta.
que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
a) A arquitetura das cidades compreende as edificações
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São
planejadas, em que coincidem a ordem racional e a
Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
ordem da realidade objetiva.

b) A experiência sensível era o princípio capaz de
Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida
fundamentar as leis do conhecimento, permitindo certo
radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por
ordenamento das construções nas cidades.
contribuir para o(a)
c) A mente é como uma folha em branco, isenta de
a) dissolução do saber científico.
impressões, assim, o conhecimento que nos permite
b) recuperação dos antigos juízos.
edificar as cidades inicia-se na execução.
c) exaltação do pensamento clássico.
d) O conhecimento se constrói num processo que vai do
d) surgimento do conhecimento inabalável.
particular para o universal, o que valoriza o caráter
e) fortalecimento dos preconceitos religiosos.
indutivo na construção das cidades.
e) Os engenheiros e os mestres de obras se utilizam do
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
conhecimento empírico para a edificação e o
Observe a figura a seguir e responda à(s) questão(ões)
planejamento de nossas cidades.
seguinte(s).


5. (Enem 2013) Os produtos e seu consumo constituem a
meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa
meta foi proposta pela primeira vez no início da

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Modernidade, como expectativa de que o homem poderia c) investigar os conteúdos da consciência dos homens
dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, menos esclarecidos.
convertida em programa anunciado por pensadores como d) buscar uma via para eliminar da memória saberes
Descartes e Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não antigos e ultrapassados.
surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo e) encontrar ideias e pensamentos evidentes que
humano”, mas da aspiração de libertar o homem e de dispensam ser questionados.
enriquecer sua vida, física e culturalmente.
7. (Unioeste 2013) “... esta palavra, Filosofia, significa o
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três estudo da sabedoria, e por sabedoria não se deve entender
enfoques, Scientiae Studia. São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 apenas a prudência nos negócios, mas um conhecimento
(adaptado). perfeito de todas as coisas que o homem pode saber, tanto
para a conduta da sua vida como para a conservação da
saúde e invenção de todas as artes. E para que este
Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e conhecimento assim possa ser, é necessário deduzi-lo das
Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma primeiras causas, de tal modo que, para se conseguir obtê-
forma de saber que almeja libertar o homem das lo – e a isto se chama filosofar –, há que começar pela
intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação investigação dessas primeiras causas, ou seja, dos
científica consiste em princípios. Estes devem obedecer a duas condições: uma, é
a) expor a essência da verdade e resolver definitivamente que sejam tão claros e evidentes que o espírito humano
as disputas teóricas ainda existentes. não possa duvidar da sua verdade, desde que se aplique a
b) oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e considerá-los com atenção; a outra, é que o conhecimento
ocupar o lugar que outrora foi da filosofia. das outras coisas dependa deles, de maneira que possam
c) ser a expressão da razão e servir de modelo para outras ser conhecidos sem elas, mas não o inverso. Depois disto, é
áreas do saber que almejam o progresso. indispensável que, a partir desses princípios, se possa
d) explicitar as leis gerais que permitem interpretar a deduzir o conhecimento das coisas que dependem deles,
natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos. de tal modo que, no encadeamento das deduções
e) explicar a dinâmica presente entre os fenômenos realizadas, não haja nada que não seja perfeitamente
naturais e impor limites aos debates acadêmicos. conhecido.”

6. (Enem 2013) TEXTO I Descartes.
Há já de algum tempo eu me apercebi de que, desde meus
primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como “À medida que Descartes vai desenvolvendo sua ideia de
verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em um sistema reconstruído de conhecimento, vemos surgir
princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui dois componentes específicos da visão cartesiana. O
duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma primeiro é um individualismo radical: a ciência tradicional,
vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que ‘composta e acumulada a partir das opiniões de inúmeras e
até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de variadas pessoas, jamais logra acercar-se tanto da verdade
estabelecer um saber firme e inabalável. quanto os raciocínios simples de um indivíduo de bom
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira senso’. O segundo componente é uma ênfase na unidade e
Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). no sistema: ‘Todas as coisas que se incluem no alcance do
conhecimento humano são interligadas’”.
TEXTO II
É de caráter radical do que se procura que exige a Cottingham.
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela Considerando os textos acima, que tratam da teoria
própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas cartesiana do conhecimento, é INCORRETO afirmar que
que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. a) a teoria cartesiana do conhecimento implica um sistema
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São em que todos os conteúdos encontram-se intimamente
Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). relacionados.
b) a teoria do conhecimento cartesiana pretende, a partir
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, da elaboração de um método preciso, reconstruir o
para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, conhecimento em bases sólidas.
deve-se c) a teoria do conhecimento cartesiana, que tem como
a) retomar o método da tradição para edificar a ciência com objetivo a elaboração de uma ciência universal, serve-se,
legitimidade. em certa medida, do modelo indutivista para alcançar
b) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e seu objetivo.
concepções.

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d) o conhecimento que se tem de cada coisa deriva de um a) Manifesto do Partido Comunista.
processo no qual cada etapa pode ser conhecida sem o b) Contrato Social.
concurso de etapas posteriores, mas não o inverso. c) Discurso do Método.
e) quando determinada noção se apresenta com clareza e d) Paideia.
com distinção, o sujeito pensante entende que se
encontra frente a um conhecimento verdadeiro pela 11. (Enem 2012) TEXTO I
própria natureza da concepção cartesiana do
conhecimento. Experimentei algumas vezes que os sentidos eram
enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em
8. (Uff 2012) O filósofo francês René Descartes escreveu o quem já nos enganou uma vez.
seguinte em seu Discurso do Método:
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril
“Logo que adquiri algumas noções gerais relativas à Física, Cultural, 1979.
julguei que não podia mantê-las ocultas, sem pecar
grandemente contra a lei que nos obriga a procurar o bem TEXTO II
geral de todos os homens. Pois elas me fizeram ver que é
possível chegar a conhecimentos que sejam úteis à vida e Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma
assim nos tornar como que senhores e possuidores da ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado,
natureza. O que é de desejar, não só para a invenção de precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta
uma infinidade de utensílios, que permitiriam gozar, sem suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer
qualquer custo, os frutos da terra e de todas as impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa
comodidades que nela se acham, mas principalmente suspeita.
também para a conservação da saúde, que é sem dúvida o
primeiro bem e o fundamento de todos os outros bens HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São
desta vida.” Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).

Assinale a alternativa que resume o pensamento de Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a
Descartes. natureza do conhecimento humano. A comparação dos
a) O conhecimento deve ser mantido oculto para evitar que excertos permite assumir que Descartes e Hume
seja empregado para dominar a natureza. a) defendem os sentidos como critério originário para
b) O conhecimento da natureza satisfaz apenas ao intelecto considerar um conhecimento legítimo.
e não é capaz de alterar as condições da vida humana. b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado
c) Nosso intelecto é incapaz de conhecer a natureza. de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.
d) Devemos buscar o conhecimento exclusivamente pelo c) são legítimos representantes do criticismo quanto à
prazer de conhecer. gênese do conhecimento.
e) O conhecimento e o domínio da natureza devem ser d) concordam que conhecimento humano é impossível em
empregados para satisfazer as necessidades humanas e relação às ideias e aos sentidos.
aperfeiçoar nossa existência. e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no
processo de obtenção do conhecimento.
9. (Ufsj 2012) Ao analisar o cogito ergo sum – penso, logo
existo, de René Descartes, conclui-se que
a) o pensamento é algo mais certo que a própria matéria
corporal.
b) a subjetividade científica só pode ser pensada a partir da
aceitação de uma relação empírica fundada em valores
concretos.
c) o eu cartesiano é uma ideia emblemática e
representativa da ética que insurgia já no século XVI.
d) Descartes consegue infirmar todos os sistemas científicos
e filosóficos ao lançar a dúvida sistemático-indutiva
respaldada pelas ideias iluministas e métodos incipientes
da revolução científica.

10. (Unimontes 2012) Como podemos conhecer? Eis uma
questão central da investigação filosófica. Uma das
respostas mais radicais foi formulada pelo filósofo francês
René Descartes, que escreveu um texto que colaborou de
maneira significativa para a ciência moderna. Marque a
alternativa que indica a obra de René Descartes.

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Gabarito: antes testemunha que o poder de bem julgar e distinguir o
verdadeiro do falso, que é propriamente o que se
Resposta da questão 1: denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente igual
[B] em todos os homens; e, destarte, que a diversidade de
nossas opiniões não provém do fato de serem uns mais
Na época moderna foram estruturadas as bases para o racionais do que outros, mas somente de conduzirmos
conhecimento científico que avançou até o período nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos
contemporâneo. O objetivo perseguido era compreender as mesmas coisas. Pois não é suficiente ter o espírito bom,
os fenômenos do mundo físico. A busca por uma previsão o principal é aplicá-lo bem. As maiores almas são capazes
ou antecipação destes fenômenos foi perseguida por dos maiores vícios, e os que só andam muito lentamente
pensadores que buscam estabelecer princípios para a podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho
formulação de leis gerais que pudessem garantir segurança reto, do que aqueles que correm e dele se distanciam”. (R.
e confiabilidade no desenvolvimento de tais teorias. Os Descartes. Discurso do método. In Coleção Os Pensadores.
principais pensadores que forneceram estas bases foram São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 29).
Francis Bacon e René Descartes. Bacon criou a “Teoria dos
Ídolos” a fim de purificar a mente, de livrá-la de impressões Resposta da questão 3:
errôneas que impedissem a observação clara e [D]
experimentação precisa dos fenômenos naturais. Seu
método era indutivo, pois propunha que por meio de uma A dúvida radical conduz o pensador à conclusão de que
série de observações realizadas com rigor, era possível pensa, o cogito. Esta é, para Descartes, o conhecimento
estabelecer princípios para formular leis gerais. Descartes é inabalável, princípio de todas as certezas. Sendo assim,
quem vai estruturar as bases do método científico somente a alternativa [D] está correta.
moderno. Por meio de sua obra: “Discurso do Método”,
Descartes propõe o uso da razão como instrumento para Resposta da questão 4:
tornar claro as informações que nossos sentidos captam. [A]
Após o esclarecimento dos conceitos, por meio da
observação e comparação utilizando o rigor da matemática O conhecimento em Descartes é primeiramente algo uno e
na análise e formulação das teorias, seria possível formular construído a partir da unidade do intelecto. Isso quer dizer
leis gerais dos fenômenos observados. Ambos os autores que apesar da variedade existente no conjunto dos
deixam de lado a visão e do método dedutivo, proposto por conhecimentos a ciência é na verdade una. Quer dizer
Aristóteles que predominava até então. também que as bases fundadoras de todo o edifício
desenvolvem-se de maneira uniforme em uma construção
Resposta da questão 2: homogênea. Ou seja, a ciência é una, pois o espírito que o
[D] desenvolve é uno. O método, por conseguinte, se torna
algo importantíssimo para Descartes, pois é ele quem
O período moderno da filosofia se caracterizou por dois demonstra a unidade do espírito que procede de maneira
movimentos, a saber, a dúvida e o método. A dúvida uniforme na construção dessa ciência que é total. A
colocou em questão aquilo que se tinha por conhecimento construção de uma ciência total se faz a partir da definição
– vale ressaltar que a filosofia moderna tem seu início das condições sobre as quais se constrói o método através
geralmente demarcado no século XVII – e o método buscou do qual se pode duvidar, sistematicamente, e seguindo a
reconstruir o conhecimento de modo que não se pudesse ordem das razões, assegurar a evidência do conhecimento
dele duvidar. Porém, esta ausência de dúvida não significa adquirido. Conhecer para Descartes é duvidar
dogmatismo, mas sim o esforço da dedicação à filosofia, ao sistematicamente para de acordo com o método seguir a
estudo da sabedoria, ao bem aplicar o espírito. ordem das razões na construção de uma ciência com
clareza e distinção. Desse modo, Descartes considera ser
“Este é o método que segui, e que tu, se te aprouver, capaz de conceber uma Mathesis Universalis, isto é, uma
poderás utilizar. Pois não te recomendo o meu, apenas o ciência capaz de explicar tudo que diga respeito à ordem e
proponho. Contudo, qualquer que seja o método que à quantidade.
empregares, gostaria muito de recomendar-te a filosofia,
isto é, o estudo da sabedoria, por falta do qual todos Resposta da questão 5:
sofremos recentemente muitos males”. (T. Hobbes. Do [C]
Corpo – Cálculo ou Lógica. Campinas: Editora Unicamp,
2009, 15). Em geral, a ciência estabelece um método de pesquisa
racional que busca a construção coletiva de conhecimentos
“O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois refletidos e seguros sobre a variedade da natureza, e,
cada qual pensa estar tão bem provido dele, que mesmo os também, de conhecimentos esclarecedores sobre os
que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa fenômenos que nos parecem familiares. Sendo assim, a
não costumam desejar tê-lo mais do que o têm. E não é ciência possui uma base racional fundante a qual todo
verossímil que todos se enganem a tal respeito; mas isso

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homem pode ter acesso e, desse modo, todos podem sistematicamente para de acordo com o método seguir a
participar. Ela possui, além disso, como objeto de pesquisa ordem das razões na construção de uma ciência com
a perplexidade do homem perante a variância de alguns clareza e distinção. Desse modo, Descartes considera ser
fenômenos naturais e a permanência de outros, e como capaz de conceber uma Mathesis Universalis, isto é, uma
objetivo da pesquisa harmonizar estas diferenças em ciência capaz de explicar tudo que diga respeito à ordem e
equilíbrios dinâmicos através de conceitos e sistemas de à quantidade.
conceitos justificados da melhor maneira possível, isto é,
pela construção de experimentos controlados e avaliações Resposta da questão 8:
imparciais. [E]

Resposta da questão 6: No texto da questão, René Descartes faz um elogio do
[B] conhecimento como dominador da natureza e útil à vida
humana. Isso permitiria ao homem gozar melhor o mundo
Como exemplo da radicalidade indicada pelo prof. Franklin e conservar sua saúde. A única alternativa que está de
Leopoldo e Silva, vale mencionar que Descartes inicia a acordo com essa perspectiva sobre a ciência é a [E], a única
segunda meditação com a metáfora de um homem correta. Esta visão cientificista do mundo é própria da
submerso, ele diz: “a meditação que fiz ontem encheu-me modernidade ocidental.
de tantas dúvidas, que doravante não está mais em meu
alcance esquecê-las. E, no entanto, não vejo de que Resposta da questão 9:
maneira poderia resolvê-las; e, como se de súbito tivesse [A]
caído em águas muito profundas, estou de tal modo
surpreso que não posso nem firmar meus pés no fundo, Uma vez que as sensações são fonte de engano, Descartes
nem nadar para me manter à tona”. Essa metáfora expõe deduz a sua existência, enquanto ser, a partir do ato de
um homem de mãos atadas; voltar para a situação anterior pensar, e não da matéria corporal. Sendo assim, somente a
é impossível, porém manter-se no meio do caminho alternativa [A] é correta.
também. A única opção é manter-se trilhando o caminho
da dúvida sistemática e generalizada, esperando desse Resposta da questão 10:
modo alcançar algum ponto firme o suficiente para ser [C]
possível apoiar os pés, e nadar de volta para a superfície.
Mantendo-se nesse caminho, o filósofo busca o ponto que A principal obra de René Descartes é Discurso do
irá inaugurar uma cadeia de razões da qual ele não poderá Método, onde ele apresenta a forma como deve ser
duvidar. O chão desse mar no qual o filósofo está submerso
conduzida a investigação filosófica e científica para se
é esta única coisa da qual ele não pode duvidar, mesmo se
chegar ao conhecimento das coisas que existem.
o gênio maligno estiver operando. Tal certeza radical é a
certeza sobre o fato de que se o gênio maligno perverte

meus pensamentos, ele nunca poderia perverter o próprio Resposta da questão 11:
[E]
fato de que eu devo estar pensando para que ele me

engane. Penso, existo é a nova raiz que nutre a
modernidade. Da dúvida sistemática e generalizada das experiências
sensíveis, Descartes espera começar a busca por algum
ponto firme o suficiente para ser possível se apoiar e não
Resposta da questão 7:
duvidar. O chão deste mar de dúvidas no qual o filósofo
[C]
está submerso é esta única coisa da qual ele não pode
duvidar, mesmo se o gênio maligno estiver operando. Esta
O conhecimento em Descartes é primeiramente algo uno e certeza é a certeza sobre o fato de que se o gênio maligno
construído a partir da unidade do intelecto. Isso quer dizer perverte meus pensamentos, ele nunca poderia perverter o
que apesar da variedade existente no conjunto dos próprio fato de que eu devo estar pensando para que ele
conhecimentos a ciência é na verdade una. Quer dizer me engane. Então, se penso, existo.
também que as bases fundadoras de todo o edifício
David Hume (1711-1776), influenciado pela filosofia de
desenvolvem-se de maneira uniforme em uma construção
John Locke (1632-1704), parte de uma noção da mente
homogênea. Ou seja, a ciência é una, pois o espírito que o humana segundo a qual o homem não possui ideias inatas,
desenvolve é uno. O método, por conseguinte, se torna porém todas elas provêm da experiência sensível para
algo importantíssimo para Descartes, pois é ele quem compor o conhecimento. Sendo assim, o homem conhece a
demonstra a unidade do espírito que procede de maneira partir das impressões e das ideias que concebe a partir da
uniforme na construção dessa ciência que é total. A experiência. De experiências habituais ele constrói
construção de uma ciência total se faz a partir da definição
conhecimentos baseados em matérias de fato e relações
das condições sobre as quais se constrói o método através
entre ideias. Os conhecimentos sobre matérias de fato são
do qual se pode duvidar sistematicamente e seguindo a
empíricos, portanto, apenas mais ou menos prováveis, já os
ordem das razões assegurar a evidência do conhecimento conhecimentos sobre relações de ideias são puros,
adquirido. Conhecer para Descartes é duvidar

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portanto, sempre certos sem, todavia, se referir a qualquer
realidade sensível.

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