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Volume 3
1ª Parte
1
Teurgia dos 36 Arcos da Luz Divina
&
Rituais Mágicos
Sumário
1. Teurgia dos 36 Arcos da Luz Divina
2. Ritual de Invocação de um Arco Solar
3. Ritual de Banimento da Terra de acordo com o 36
4. A tetrakys hermética e cabalística
5. O livro dos Nomes Sagrados
6. Ritual de Proteção contra os Inimigos Visíveis e Invisíveis
7. Ritual Menor de proteção Mágica
8. Os Selos teúrgicos dos 36 Arcos
9. Ritual de exorcismo de uma casa de acordo com a Teurgia dos 36 Arcos
Nota do tradutor:
Embora o texto faça parte do conjunto de documentos dos Elus Cohen do Universo,
ele apresenta elementos gnósticos e pitagóricos bastante fortes. Além, é claro, de elementos
da doutrina cristã. O documento é rico e vale a pena seu estudo, todavia, as notas de tradução,
trazem luz a muitos pontos que devem e precisam ser esclarecidos.
Devido às notas de tradução, o documento será enviado para vocês em partes, mas
compõem um único documento. As notas dão muito trabalho porque pretendem comparar o
trabalho prático já realizado com a parte teórica, assim como esclarecer os elementos cristãos
que nele consta que tendem a obstruir e tirar o foco, o entendimento e uso da Magia como
ferramenta universal ao alcance de todos.
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Teurgia Operativa dos 36 Arcos
Nota do tradutor:
É importante que, desde já, passemos a definição de muitas palavras para o entendimento do texto. São
elas:
Mantra – do sânscrito man (mente) e tra (invocação). Portanto, mantra significa “invocação da mente”.
Invocação – do latim invocare (chamar de dentro). Usa-se o verbo invocar em Magia para chamar as
Potências Invisíveis que comandam o Universo. Exemplo: invocamos Deus, os Arcanjos, anjos, etc. Eles
fazem a saída de dentro para fora de nosso ser.
Evocar - do latim evocare (chamar de fora). Usa-se o verbo evocar em Magia para chamar os Espíritos e
Entidades que habitam os elementos da natureza, da floresta etc. Usa-se igualmente a evocação para
chamar os espíritos de pessoas que já faleceram.
Oratório - local especial reservado a práticas das operações mágicas, o mesmo que templo pessoal.
Egrégora – união de mentes afins que formam ou compõem uma congregação. As Escolas de Mistérios
cada uma possui sua egrégora. Essa se forma pelo estudo e pela consciência.
Mente de grupo – é mente conjunta dos fiéis de uma religião, de um conjunto de profissionais, de
pessoas com as mesmas tendências. Essa se forma pela fé, pela afinidade de vibração e pela associação
de pessoas com os mesmos objetivos e características.
Elemental – espírito ou forma de inteligência que habita os elementos e os constrói e mantém. No caso:
elementais da Terra (gnomos), elementais da Água (ondinas), elementais do Fogo (salamandras),
elementais do Ar (silfos).
Elementares – entidades artificiais criadas pelo pensamento e emoções humanas, o mesmo que formas-
pensamento. Estes também pode ser positivos ou negativos.
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Potência que contém em si a Energia colorida de Deus consoante a uma
particularidade. Em nível simbólico, poderíamos comparar os 36 Arcos aos 10 Arcanjos
da Cabala hebraica.
Assim, toda nossa pesquisa será dirigida a um conhecimento aprofundado de
cada número, considerando que cada número é portador de uma energia sem limites
da criação Divina. Em nível metafísico, os números são colocados antes da escrita ou
das letras; porque uma palavra ou frase pode ser interpretada de várias maneiras, no
entanto, no que diz respeito aos números, eles permanecem fiéis a si mesmos.
Com todas as traduções possíveis e inimagináveis, um número sempre igual a
si mesmo, por exemplo: o número 5 é igual a 5 e permanecerá sempre 5.
A Potência Teúrgica dos 36 números foi descoberta pelo trato metafísico do
número 4 (4 círculos embutidos em um outro representando os 4 Elementos e 4
pequenos círculos que representam os 4 Éteres dos 4 Elementos).
A definição mais simples dos números nos vem do Tarô de Marselha, esse jogo
sendo esotérico e iniciático, foi criado por antigos sábios, a fim de transmitir às
gerações futuras a definição metafísica e a potência oculta dos 22 Arcanos Maiores. Por
conseguinte, utilizando os Arcanos Maiores vamos redefinir o sentido mágico de cada
número, que isso fique bem entendimento nessa primeira abordagem.
Logo, temos um Arcano mágico para cada número começando com o 1º Arco, o
Mago, e assim o faremos até o número 22; para o 23º Arco, pegaremos o Arcano 2 e o
Arcano 3; e faremos isso até o número 36.
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Retiramos o número 10 que é o Reino em si mesmo (a Terra nosso sustentáculo
material) e colocaremos virtualmente cada número de 1 a 9 em cada tabela do Arco da
Aliança. De maneira que, teremos em cada Arco uma definição pelo número pelo
elemento e pelo plano espiritual divino de acordo com a Árvore da Vida.
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Esses três princípios são princípios metafísicos Divinos que permitiram a
criação dos universos e dos mundos. É por essa razão que esses mesmos três princípios
são encontrados em diversas religiões, principalmente na religião Cristã e na Magia
Cristã.*
*Nota do tradutor: Aqui há que se discordar, porque o Princípio Trino é muito mais antigo do que a religião cristã
e o Cristianismo, que incorporam a teoria da Trindade Divina a partir de outros cultos mais antigos como a
Trindade hindu: Brahma, Vishnu e Shiva. Os três raios da Manifestação de OIV no Druidismo. Somente esses dois
são infinitamente mais antigos que o Cristianismo.
Os Três Princípios ou Santa Trindade não significa que existam três Deuses,
porque Deus é único, mas em seu processo de criação empregou três princípios que
estão contidos Nele mesmo que são O Pai Eterno, o Filho Eterno e a Virgem Eterna ou
Espírito Santo.
Aliás, como somos feitos à imagem de Deus, podemos dizer que na criação
humana (os seres humanos geram outros seres humanos), há um pai, uma mãe e um
filho que nasce e será o reflexo de um ou dos dois.
N.B. A partir do momento em que uma criação sai da Eternidade, ela contém em si
forças negativas.*
*Nota do tradutor: Estou traduzindo esse texto do francês original para trazer mais luzes para o mundo com
relação ao Martinezismo (doutrina dos Elus Cohen do Universo) e não o Martinismo (doutrina de Louis Claude de
Saint-Martin). São duas coisas completamente diferentes e o avesso uma da outra. Era para eu traduzir
quietinho e ficar de boca calada, mas não consigo. Como se trata de um texto Martinezista, então me vejo na
obrigação de esclarecer certos pontos:
1. Se a nota acima se referir a “energias negativas” como polaridade elétrica, assim como temos o fio positivo e o
fio negativo para aquecer a água do chuveiro. Então está tudo certo. Entra na Lei das Complementaridades que
diz que tudo tem dois polos e os extremos sempre se conciliam para produzir efeitos no mundo material.
2. No entanto, se a nota acima se refere a “energias negativas” como sinônimo de algo ruim ou mal, que é uma
característica típica do Cristianismo, pode ter certeza de que há um equívoco nesta nota.
3. O que mais me decepciona e sempre decepcionou na doutrina cristã é a crença no poder do Mal Absoluto. Se
existe uma doutrina contraditória essa é cristã. Eles vivem fazendo isso. Em Atos 17:28, o Apóstolo Paulo nos diz:
“Nele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser.” Se assim é, não há modo ou maneira da Criação sair do
Criador, concordam? Então não há como sair da Eternidade. É o mesmo que dizer que um peixe vai viver fora
d’água. Tudo o Cristianismo faz para confirmar a Preponderância do Mal sobre o Bem. Nunca vi uma religião tão
anticristo que o próprio Cristianismo. Não sei quem foi o infeliz que colocou essa nota, mas não fazem parte dos
ensinamentos dos Magos de Cohen.
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Em seguida, teremos as vogais mântricas de apelo dos 36 Arcos. Temos cinco
vogais de base que são atribuídas aos cinco elementos como seguem:
Vogais Mântricas
A AO ÉTER
E AO FOGO
I AO AR
O À ÁGUA
U À TERRA
Assim, para encontrar o mantra de apelo de cada Arco, será necessário checar
em qual polaridade Elemental se encontra cada Arco, por exemplo:
O Arco 5 que é um ÉTER do fogo terá como vogais mântricas A-E e o Arco 9
que é uma TERRA da TERRA terá como vogais mântricas U-U.
Palavras de poder que estão em afinidade com as 9 Sephiroth (Esferas ou
Círculos de Energia), com o objetivo de utilizá-las nos Rituais Teúrgicos do 36 em
evocação. Pois retomando os testos em latim e em francês que estão corretos do ponto
de vista metafísico, bastará trocar os nomes latinos, gregos ou hebraicos para substituí-
los pelos novos mantras de apelo do 36.
Assim como existem duas sefiroth que possuem as mesmas vogais, suprime-se
uma dupla como está demonstrado acima e, desse modo, obtém-se um mantra para
cada sephirah. Afinidade desses Arcos com as Sephiroth:
Kether: 5 14 23 32
Chockmah: 4 13 22 31
Binah: 6 15 24 33
Chesed: 34 7 16 25
Gueburah: 12 21 30 3
Thiphereth: 11 20 29 2
Netzach: 35 8 17 26
Hod: 27 36 9 18
Yesod: 19 28 1 10
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Assim, damos sequência aos quatro quadrados mágicos de Lo Chou relativos
aos quatro Éteres. Em primeiro lugar, temos o Éter* do Fogo:
*Nota do tradutor: Entenda por Éter o Quinto Elemento, ainda conhecido por Akasha ou
Quintessência que dá origem aos Quatro Princípios Sagrados da Natureza (em linguagem cavaleiresca)
ou os Quatro Elementos (Água, Fogo, Terra e Ar). O princípio Akáshico ou Etérico dos Elementos se
refere à energia espiritual dos mesmos.
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Exemplo para o Éter do Fogo ou Arco 5: que será colocado no centro de um
losango de um triângulo de evocação, contendo os três princípios sob uma forma
simbólica, mas operacional. Então, na ponta do triangulo coloca-se uma lâmpada com
óleo de oliva de cor vermelho púrpura. À direita, coloca-se um incensário munido com
os perfumes do Arco (que para essa ocasião será essencialmente composto de óleo de
olíbano puro 100% vegetal.) e à esquerda coloca-se uma bola de cristal de quartzo
branco.
N.B: Para a evocação dos Arcos, deve-se utilizar o Grande Círculo Octogonal, contendo o número dos 36
Arcos e, em seguida, se colocará acima do número 5 de frente para o norte, por conseguinte de frente
para o triângulo e, nesse momento, orar o Non Nobis. Logo após, se procede a projeção do Éter do Fogo
e a visualização mental. Imagine-se banhado por uma luz dourada como o ouro a mais brilhante possível
e essa luz é chamuscada por pequenos pontos de cor púrpura muito brilhante.
Uma vez que se tenha certeza de que está em sintonia com o plano do Éter,
entoa-se mentalmente as vogais de chamamento do 5º Arco, depois ao final de um
tempo, chama-se o Arco mentalmente pelo seu número e visualiza-se, ao mesmo
tempo, o número suspenso acima do triângulo em cor vermelho púrpura muito
brilhante, e pede-se que ele venha manifestar-se fisicamente no triângulo de evocação.
NB: A veste deverá ser de algodão ou linho de cor púrpura para evocar os Arcos dos 4 Éteres.
Afinidade dos 4 quadrados mágicos dos 4 Éteres com os 4 Elementos em um ritual de exorcismo
metafísico:
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O quadrado mágico do Éter do Fogo está em relação com tudo aquilo que é chama, vela de altar,
lamparina, lanterna, espada ou adaga, brasas incandescentes.
O quadrado mágico do Éter do Ar está relacionado a tudo o que é fumigação, perfume, incenso, baqueta
mágica.
O quadrado mágico do Éter da Água está relacionado a tudo o que é água benta, óleo de unção,
líquidos, banhos, rituais de purificação pela água.
O quadrado mágico do Éter da Terra está relacionado a tudo o que é terra, sal consagrado, cinzas,
pantáculo (Estrela de Cinco Pontas), moedas, talismã do 36, o altar e o próprio templo e local de
execução de um ritual.
*Nota do tradutor: Vamos melhorar aqui essa explicação. A Luz de Deus já habita nosso interior. É
preciso eliminar ou calar o ego, a fim de que ela possa se manifestar na periferia de nosso ser
(personalidade) de modo a trabalharmos como se fossemos a própria Divindade; que é de fato o que
somos. O ego, a personalidade humana é que é a grande ilusão. Lembrando que personalidade vem de
“persona” que significa “máscara”. Então, basta tirar a máscara do engano, da soberba, do orgulho, da
arrogância para que o nosso verdadeiro EU se manifeste.
*Nota do tradutor: Temos sempre que tomar muito cuidado com alguns termos usados nos textos
cristãos, por causa as tendências doutrinárias extremamente preconceituosas. Não existe tal coisa de
alma branca ou alma negra. Seria o mesmo que admitir a existência absoluta do Bem e do Mal, logo de
dois deuses que disputam a supremacia do Universo. Sabemos que tal noção foi herdada pelo judaísmo
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e passou para o Cristianismo dos dois deuses persas, que possuem sua fonte no Zoroatrismo e no
Mazdeísmo. Os personagens da mitologia persa podem, em sua maioria, ser classificados em dois tipos:
os bons e os maus. Isso espelha o antigo conflito baseado no conceito do zoroastrismo da dupla origem
em Ahura Mazda (em avéstico, ou Ormuzd em persa tardio). Spenta Mainyu é a fonte da luz, da
fertilidade e das energias construtivas, enquanto Angra Mainyu (ou Ahriman em persa) é a fonte da
escuridão, da destruição, da esterilidade e da morte. Essa noção de Bem e mal soberanos no Universo
vem de religiões mais antigas que o judaísmo e o próprio Cristianismo, por isso sempre enfocamos a
necessidade de conhecer bem história e geografia.
*Nota do tradutor: Em Magia atenha-se àquilo que pode provar pela prática e experiência científicas.
Algumas teorias não merecem ser discutidas.
Os Elementais dos quatro elementos são auxiliares da obra e é preciso levar isso
em conta, pois os Elementais são Entidades dos elementos criadas por Deus. Eles
reinam cada um em seu elemento e compete ao operador conciliar-se com eles por via
Teúrgica. É claro que não se realizará nenhum pacto com eles;* deverão ser conquistados
pela potência do Verbo. Assim uma vez conciliado e harmonizado com as Potências
Elementais, elas poderão escalar muito mais alto nos Arcos.
Para evitar de ser seduzido pelos Elementais, a fim de servi-los em vez de ser
servido, pois se isso ocorrer, o operador será levado ao reino deles e, no fim das contas,
perderá sua Imortalidade. Portanto, cumpre prestar atenção a essa advertência.
*Nota do tradutor: Entendam por pacto todo e qualquer juramento prestado ao Invisível, toda e
qualquer oferenda de sangue oferecida em ritual. Tenha em mente que nenhum ritual de Magia precisa
de sangue nem de animais nem do humano. A Magia baseia todo seu poder na VONTADE desenvolvida
não em forças externas ao próprio Mago. Elas causam a sedução e é praticada por adeptos de VONTADE
fraca, normalmente os que se recusam ao Treinamento Mágico.
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A PROTEÇÃO ESPIRITUAL POR MEIO DOS ARCOS DA SANTA ALIANÇA DE
MOISÉS
(NB: Para calcular os graus astrológicos de cada Arco, consulte o livro de:
Laurent Bernard d’Ignis “Os 36 Rituais do Arco da Aliança” Edições Rouge et Vert
(França).
Em seguida, com esses 4 Arcos, busca-se o selo ou sigilo pessoal, que lg5a cada
quadrado um ao outro sobre o quadrado octogonal, depois faz-se a mesma coisa para a
pirâmide e também com a rosa, o que nos fornece três pantáculos Teúrgicos ao todo.
Para que a proteção espiritual seja operativa e eficiente, é preciso realizar uma
imantação para cada Arco, e como existem quatro Arcos, quatro operações serão
necessárias.
Da maneira de imantar, exemplo com o Arco 14: para o Arco 14, colocar-se-á
um altar de cubo duplo em madeira (inteiramente escorado com suportes de madeira,
carvalho etc) de frente para o Leste, depois será forrado com uma toalha amarela, no
centro da toalha será colocado o pantáculo de chamamento, depois no centro do
pantáculo, coloca-se uma lamparina de óleo de oliva da cor vermelho-púrpura, à
direita será colocado um incensário munido de incenso de olíbano, e à esquerda será
colocada uma bola de cristal de quartzo branco.
Depois será posto sobre o solo o círculo octogonal e, ao centro deste, será
colocada uma lamparina de óleo de cor vermelho-púrpura ou violeta. É nesse
momento que o operador veste uma paramenta vermelho-púrpura ainda não
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fumigada (incensada), depois se coloca dentro do círculo com a lamparina entre as
pernas. E, de frente para o Leste com a adaga, ele invoca o Arco 14 por meio das vogais
de chamamento, por seu número e por seu selo secreto (caso o operador o tenha
conseguido antes).
Pede-se a proteção material e espiritual para si e para sua família, depois faz-se
uma curta pausa e é aí que se entoa as vogais de chamamento em sentido inverso,
depois com a adaga se traça o ritual de banimento da Terra do 36, na sequência, recita-
se as fórmulas em latim.
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Os três pantáculo do 36, que foram mencionados mais acima, serão dispostos
sobre o altar em forma de triangulo equilátero como segue:
É por isso que se os preceitos da Teurgia forem todos respeitados: limpeza, não
consumir carnes, não consumir álcool, não fumar e abster-se de sexo*, além das
disposições astrológicas favoráveis pode-se elevar o nível de Poder da Kabbalah a um
nível inimaginável pelos inimigos, pois a Lei dos Números de Deus possuem um
grande poder de influência sobre as Egrégoras humanas e não humanas.
*Nota do tradutor: Entenda-se aqui o período de preparação para uma Grande Operação que é de 40
dias. Fora desse período, deve-se levar uma vida normal.
*Nota do tradutor: Esse trecho merece uma atenção especial do leitor. A harmonia com os Quatro
Elementos é o primeiro trabalho de Treinamento Mágico a que todo o candidato à Magia deve começar.
Esse equilíbrio e harmonia garantem uma proteção natural, tanto física como espiritual. O Poder da
VONTADE deve estar bastante elevado também, é isso ao que se referem os níveis altos da Kabbalah.
*Nota do tradutor: Felizmente, para nós ainda são muitos poucos os magos em condição de agir e
movimentar potências invisíveis contra uma pessoa, a menos que sua identidade física esteja ameaçada.
Normalmente, os candidatos são negligentes com relação ao Treinamento Mágico e por isso, seus níveis
de energia se encontram muito aquém da condição que deveriam estar.
É mais fácil que esse ataque provenha de fontes como o vodu, que lida com entidades bastante
primárias e barganham seus serviços com seres humanos ambiciosos e de ética muito duvidosa. Fora
isso, podem ficar tranquilos, os Magos autênticos são raros; e os que existem pouco se preocupam em
prejudicar outras pessoas, há coisas muito mais interessantes para se fazer.
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*Nota do tradutor: Nesse trecho exemplo está mais especulativo do que real e contradiz um pouco o
que foi dito um pouco mais acima. Esse ranço cristão de que existe uma eterna luta entre Bem e Mal é
que temos que eliminar de nossas mentes. Sabemos que o texto sacro não pode ser tomado ao pé da
letra e a tradução não quer dizer exatamente aquilo. É, antes de tudo, uma codificação dos verdadeiros
conhecimentos possíveis somente com o uso da língua hebraica. Para compreender o conhecimento
oculto é preciso possuir as chaves da Kabbalah que nos permite a interpretação correta do
conhecimento.
Além disso, temos que parar de colocar Deus como jogador no grande tabuleiro da vida e ater-se
essencialmente àquilo que a Magia nos revela. Ficou bem claro acima que é pela harmonia com os
Elementos somada ao Poder da VONTADE que a força ou preponderância de um Mago sobre outro é
determinada. Ainda que o Mago use a própria Magia dos 36 Arcos da Aliança para tentar prejudicar um
outro. Predominará sempre o trabalho pessoal que um ou outro tiver realizado nesse campo. Se a
VONTADE e o equilíbrio e harmonia do segundo for maior do que a do primeiro, dificilmente o primeiro
mago conseguirá seu intento em prejudicar o outro. Porém, se a VONTADE do primeiro for bem maior e
bem mais treinada que a do segundo, ele conseguirá seu intento sem a intervenção de Deus. Porque
Deus não se imiscui nas pequenezas e mesquinharias humanas. Aqui como em toda a natureza,
predomina a lei do mais forte.
*Nota do tradutor: O texto do livro é muito bom, mas vamos discordar aqui de que Deus habita só na
Teurgia. Assim como na Teurgia e em outros sistemas de Magia que são válidos, há a presença Divina e a
as Forças do Universo. Aliás, a Presença Divina está em tudo, até mesmo num monte de merda, na
carniça, na água podre. O fato de ser merda não significa que não que seja desprovida de suas
qualidades especiais; é uma matéria em transformação, é uma matéria em decomposição de suas
propriedades anteriores para se resolver em outra fonte de matéria. Haja vista que a merda ou carniça
se transforma em húmus que fertiliza a terra para o plantio e para a nova vida, e comporão um novo
alimento. Elas estarão na base do futuro alimento. E essa transformação é uma espécie de Magia,
alquimia, por que não??
O sujo, o desagradável, o podre está dentro da mente humana. Tanto é que nosso sentido do olfato se
adapta a odores desgradáveis depois de um certo tempo. Eles ficam imperceptíveis ao nosso sentido,
sendo observado apenas por aqueles que chegam de fora.
A Magia que seja do vodu, do candomblé, da Umbanda, do benzimento, gnóstica, rosa-cruz, goetia,
necromântica, todas sem exceção possuem uma natureza divina e universal, porque se enquadram
dentro das Leis do Universo. A direção que seus sacerdotes e representantes dão a elas depende única
e exclusivamente da índole de cada um. O Treinamento Mágico é o mesmo, as correntes se diferem
apenas no uso e no foco.
A Teurgia é apenas um caminho que nós escolhemos porque se adapta a nossa evolução, modo de
pensar e ao nosso temperamento. Para determinadas pessoas a Teurgia é um porre porque exige muito
treinamento e dedicação; para outras um veneno mortal, e ainda para um outro público, nada significa
porque não pode satisfazer seus apetites mundanos de imediato.
NB: Para os perfumes dos Arcos do Ar e do Fogo será usado óleo essencial de olíbano; para os Arcos da
Terra e da Água será usado óleo essencial de mirra.
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AFINIDADE DOS 72 ANJOS DA KABBALAH COM OS 36
ARCOS DIVINOS
KETHER : SERAFINS
Arco 5 = Anjos 1 e 2
Arco 14 = Anjos 3 e 4
Arco 23 = Anjos 5 e 6
Arco 32 = Anjos 7 e 8
CHOCKMAH : QUERUBINS
Arco 6 = Anjos 9 e 10
Arco 15 = Anjos 11 e 12
Arco 24 = Anjos 13 e 14
Arco 33 = Anjos 15 e 16
BINAH : TRONOS
Arco 4 = Anjos 17 e 18
Arco 13 = Anjos 19 e 20
Arco 21 = Anjos 21 e 22
Arco 31 = Anjos 23 e 24
CHESED : DOMINAÇÕES
Arco 34 = Anjos 25 e 26
Arco 7 = Anjos 27 e 28
Arco 16 = Anjos 29 e 30
Arco 25 = Anjos 31 e 32
GUEBURAH : VIRTUDES
Arco 12 = Anjos 33 e 34
Arco 21 = Anjos 35 e 36
Arco 30 = Anjos 37 e 38
Arco 3 = Anjos 39 e 40
THIPHERETH : POTÊNCIAS
Arco 11 = Anjos 41 e 42
Arco 20 = Anjos 43 e 44
Arco 29 = Anjos 45 e 46
Arco 2 = Anjos 47 e 48
NETZACH : PRÍNCIPES
Arco 35 = Anjos 49 e 50
Arco 8 = Anjos 51 e 52
Arco 17 = Anjos 53 e 54
Arco 26 = Anjos 55 e 56
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HOD : ARCANJOS
Arco 19 = Anjos 57 e 58
Arco 28 = Anjos 59 e 60
Arco 1 = Anjos 61 e 62
Arco 10 = Anjos 63 e 64
YESOD : ANJOS
Arco 27 = Anjos 65 e 66
Arco 36 = Anjos 67 e 68
Arco 9 = Anjos 69 e 70
Arco 18 = Anjos 71 e 72
O ARCO REVELADO
O Arco revelado será aquele que se manifestará plenamente no decorrer de uma
operação de invocação. Se o Arco invocado se manifestar e lhe der um selo ou
assinatura, neste caso, será de competência do operador verificar se é mesmo o Arco
invocado que se manifesta ou alma negra ou demônio, devemos nos manter sempre
vigilantes com relação às aparições e manifestações ocultas, porque frequentemente
temos que lidar com farsantes do oculto cujo único objetivo é vampirizar nossas
energias.*
*Nota do tradutor: É o que acontece quando em muitas ocasiões, pessoas procedem à sessões espíritas
sem o menor preparo tanto de si mesmo quanto o do ambiente. Ela não sabe o que está atraindo para
sua esfera. A indicação desse farsante oculto fica clara quando tenta suscitar o ego e a vaidade do
operante e quando não diz coisa com coisa. Normalmente, as pessoas se encantam ao ver seus egos
massageados e postos na altura, por isso ficam cegas e surdas. Daí segue-se a decadência do médium e
das pessoas que o cercam.
Assim quando for utilizar o ritual de proteção espiritual dos quatro Arcos do
nascimento, assim este Arco completará o presente ritual no nível das invocações a
serem feitas. O que nos dará no fim das contas, um vasto panorama da Kabbalah e na
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mesma ocasião, obteremos 5 Arcos pessoais, o que nos concede em Teurgia o poder do
Pentagrama de Luz. Por essa figura de luz, alcançamos o 5 que é o número total dos
Éteres de cada um dos quatro elementos.*
*Nota do Tradutor: Lembrando que o Éter, Akasha ou Quintessência é o Quinto Elemento, de onde os
outros Quatro têm sua origem. Eles são, na verdade, modificações vibratórias da Matéria Plástica do
Universo conhecida pelos cientistas como ÉTER.
O ÉTER do FOGO = 5
O ÉTER do AR = 14 (1 + 4) = 5
O ÉTER da ÁGUA = 23 (2 + 3) = 5
O ÉTER da TERRA = 32 (3 + 2) = 5
O que nos permitirá estar acima das egrégoras que são puramente humanas ou
oriundas de criaturas humanas. Então os Nomes Divinos dos 4 Arcanjos da Kabbalah
que são: EHEIEH, ELOHIM, YEHOWAH e ADONAI, tornar-se-ão:
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Para o Arcanjo da ÁGUA, Gabriel, o Nome Divino será: AAAA-0. O nome do
Arcanjo será mudado para o número do Arco do Éter da Água, que nos dá 23.
*Nota do tradutor: observe que nenhum dos elementos é puro em si mesmo, mas se combinam entre si
para perfazer a criação. Por exemplo: a água é uma combinação de dois gases (hidrogênio e oxigênio). O
Ar carrega em si partículas de umidade que se transformam em precipitações e chuvas. A terra contém
em seu seio, uma série de sais minerais, compostos químicos de gases, além de veios d’água em seu
subterrâneo. Á água é como o sangue da terra e esses veios se assemelham às veias do corpo humano.
Observe com cuidado a interrelação de todas as coisas.
O calor e a pressão subterrânea transformam a matéria vegetal e animal sólidas em petróleo, que possui
uma forma líquida (água). Por isso, óleos são usados em Magia para unção e unguentos. Ainda a pressão
e o calor subterrâneo transformam o carvão em diamante, uma matéria ainda mais dura. É ainda a
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pressão e o calor subterrâneo que faz com que a terra libere certos gases e vapores da terra. A matéria
como vemos está em constante estado de transformação. Daí a célebre frase do cientista químico
francês Lavoisier, pai da Química Moderna: “Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”
Os gases na atmosfera se combinam com a luz solar para dar vida a plantas, animais e homens sobre o
Orbe terrestre. As plantas respiram gás carbônico e eliminam o oxigênio. Os seres humanos respiram
oxigênio e liberam gás carbônico.
Os Elementos (Água, Fogo, Terra e Ar) como os vemos na Natureza é a forma mais material de uma
matéria mais sutil (Éter ou Akasha) dos Elementos. Assim a água que bebemos é a água da terra, o ar
que respiramos o ar da terra, o fogo que nos aquece o fogo da terra e a terra que serve de abrigo para
nossa alma evoluir e nos dá o corpo físico é a terra da terra.
Toda essa integração é usada em Magia Prática para confrontarmos e experenciarmos as leis do
Universo, dela termos a certeza e fazer bom uso para nossa Iluminação consciente.
No nível espiritual a evocação permite obter uma graça Divina ou celeste, por
exemplo: melhor compreensão de Deus e suas leis, proteção sobre-humana, redução e
transmutação do karma, obtenção da matéria-prima (pedra filosofal) em seus próprios
veículos.
Quando se evoca uma Potência Divina, chama-se essa Potência para manifestar-
se no mundo tangível físico ou astral.
TÉCNICA DA EVOCAÇÃO
2) Uma vez que o pantáculo tiver sido confeccionado, será necessário criar um canal
com o auxílio de diversos suportes (cor, espaço mágico, incenso, lamparinas,
condensador universal, etc.) para que a potência possa descer no pantáculo evocatório.
Este canal recebe sua força da Energia do Pai Eterno, do Filho Eterno e da Virgem
Eterna, pois esses são os três princípios universais de Deus. O canal é como um circuito
elétrico, em conformidade com a força evocada, será utilizada a hierarquia das forças
ocultas, a fim de respeitar o sentido da descida da força. E como diz Jacques Breyer no
seu JB para 11: “É preciso sempre levar em conta primeiramente: a Fonte da Energia
Divina de Deus, pois assim o operativo e os poderes manipulados repousarão sobre
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alicerces sólidos.” Assim, reduz-se os riscos de choque de retorno a partir do momento
que se esgotam as energias da Fonte Divina (em Kabbalah é KETHER).
2) Não se entregar aos vícios e aos pecados maiores (ser espiritualista e possuir um
bom coração).*
*Nota do tradutor: entregar-se aos vícios é não dar-se aos exageros, tais como: consumo excessivo de
bebidas alcoólicas, fumar demais. Não que haja pecados ou erros nesses atos. Apenas minam a energia
de sua VONTADE e deixa a mente hesitante e sem confiança no trabalho a realizar. Lembre-se de que
tudo é energia e movimento e para lidar com energias mais fortes, é preciso que você concentre
também muita energia em seus plexos. Considere como exemplo a seguinte situação: se você pegar um
grande eletroímã e colocá-lo perto de um pequeno, o maior tende a atrair o menor absorver sua
polaridade, anulando-a praticamente e absorvendo-a para si. Em rituais de Magia acontece algo
semelhante, o Mago deve ser o polo atraente e não o polo atraído. Deve possuir uma grande carga de
tensão energética a ponto de manter-se como polo atrativo. A retenção consciente de um vício, não só
aumenta o poder da VONTADE, mas também retém e conserva a energia deste nos plexos. Desse modo,
o vício ou mau hábito se tornam extremamente positivos quando vistos do ponto de vista energético.
Todo e qualquer hábito, tendência, vício podem se tornar verdadeiras fontes de obtenção energética
para usos mais apropriados como os da Magia Prática e sempre acabam redundando em um bem para o
próprio operador. Essa é a explicação mais adequada e mais à luz do conhecimento sobre pecado e
tentação.
*Nota do tradutor: Daí a necessidade de levar a sério o Treinamento Mágico com os exercícios de
desenvolvimento psíquico (desenvolvimento dos chakras, ver artigo no blog). Muitas vezes, num
trabalho ritualístico, as Potências Invisíveis se fazem presentes, porém, nem sempre é possível enxergá-
las. Com a vidência e a audiência astral é impossível não notá-las. Por isso, sempre se recomenda ao
operador nunca abandonar o Círculo até conseguir uma manifestação e/ou dispensar as Potências
evocadas. Mas, acima de tudo, nunca falhar com o Treinamento Mágico.
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5) Conhecer muito bem as técnicas de evocação e invocação Teúrgicas (Nomes Divinos,
kabbalah dos nomes, astrologia, entidades egregóricas, governo oculto do mundo).*
*Nota do tradutor: É preciso saber até mesmo muito rituais de cor e salteado, para evitar enganos e
tropeços no momento das Operações.
*Nota do tradutor: Se os rituais de exorcismo forem entendidos como os usados em Magia para limpar
as vibrações de manipulação de terceiros, por exemplo, quando se compra uma bola de cristal na loja, é
provável que muitas pessoas a tenham tocado para sentir o peso, se era realmente cristal ou por outros
motivos. Então o ritual de exorcismo é real e completamente válido. Se o ritual for destinado a arrancar
o demônio do corpo de outras pessoas ou reforçar aquela palhaçada que se vê nos cultos evangélicos,
então, já extrapolamos o domínio da Magia para cair no domínio da superstição e da ignorância. Este
último não é o campo do Mago, deixe esse tipo de prática para os pilantras que já existem aos milhares
pelo mundo afora.
*Nota do tradutor: Se quiser ajudar uma família carente, contribuir com um orfanato, asilo de velhos ou
instituição de caridade, tudo bem. Vai de acordo com a consciência de cada um. Agora dizer que Deus
precisa de dinheiro é muita cara de pau, é muita sem-vergonhice. Além do mais, o Deus das igrejas está
mais ambicioso e mesquinho, agora é trízimo (30%) de tudo o que você ganha. Nem a Bíblia consegue
vencer ou domar o poder da usura. Se o reino de Deus está dentro de cada um e é isso que aprendemos
em Magia. Dê os 10% para você mesmo; nada mais justo. Deposite esse valor em um banco, em uma
poupança e vá acumulando sem mexer nesse valor. Com o tempo, invista esse dinheiro em um bem
imóvel. Dê a você mesmo esse presente. Afinal de contas, você é o habitáculo do Espírito Santo, se
assim não fosse nenhum ritual ou operação de Magia funcionaria.
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