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O TREVO

Fraternidade dos Discípulos de Jesus Difusão do Espiritismo Religioso


Aliança Espírita Evangélica
Março 2011
N° 428

Toque de Reunir
Uma Aliança de Amor
Servir em toda parte

RGA EM QUATRO TEMPO O MÉDIUM Estar no


PÓLOS DE VIVER AUSENTE Caminho
Sumário
4 relembrando
Armond / Há 30 anos
Primeira Reunião Geral

5 FDJ
TEMPO DE VIVER


6 RGA
Uma nova forma


de compreender

7 RGA
jesus ao leme

8 Tema do mês
uma aliança de amor

foto: “O Sermão da Montanha”, por Carl H. Bloch, pintor dinamarquês, (1834-1890)

“Onde houver dois ou mais reunidos em meu nome, ali eu 10 RGA


oportunidade
de participar
estarei no meio deles.” (Mt 18.20).

O Trevo Março de 2011 Ano XXXVI


Aliança Espírita Evangélica – Órgão de Divulgação da Fraternidade dos
11 RGA
momento de
espiritualizaçao na terra
Discípulos de Jesus – Difusão do Espiritismo Religioso.
Diretor Geral da Aliança: Eduardo Miyashiro
Jornalista responsável: Rachel Añón – MTB: 31.110
Projeto Gráfico – Editoração: Thais Helena Franco
12 GEESE
Estar no caminho

13
Conselho Editorial: Azamar B. Trindade, Catarina de Santa Bárbara, Eduardo
Miyashiro, Elizabeth Bastos, Joaceles Cardoso Ferreira, Luiz Amaro, Luiz Pi- mediunidade
zarro, Milton Gabbai, Miriam Gomes, Miriam Tavares, Páris Piedade Júnior, o médium ausente
Rachel Añón, Renata Pires e Sandra Pizarro.
Colaboraram nesta edição: Antônio Carlos Tardivelli, César Alejandro Correa,
Cristina Ricardo, Julio Isao, Maria Ap. F. Pereira, Vera Perez Russo, Wanderley
Emídio Gomes e Waldehir Bezerra de Almeida Missão da Aliança
Foto (capa): Alline Garcia Bullara
Redação: rua Francisca Miquelina, 259 - CEP 01316-000 – São Paulo-SP Efetivar o ideal de Vivência
Telefone (11) 3105-5894 fax (11) 3107-9704 do Espiritismo Religioso
Site: www.alianca.org.br por meio de programas
E-mail: trevo@alianca.org.br
de trabalho, estudo e
Os conceitos emitidos nos textos são de responsabilidade de seus autores. As fraternidade para o Bem da
colaborações enviadas, mesmo não publicadas, não serão devolvidas. Textos,
fotos, ilustrações e outras colaborações podem ser alterados para serem ade- Humanidade.
quados ao espaço disponível. Eventuais alterações e edição só serão submeti-
dos aos autores se houver manifestação nesse sentido.

2 • O TREVO • marçO 2011


DE ALIANÇA
CONCEITO
SERVIR EM
TODA PARTE

Q
uase todos, durante nossas primeiras experiências no
grau de servidor, escrevemos sobre o tema “O Cristão é
chamado a servir em toda parte”. Em geral, colocamos no
papel nossa visão e expectativa de colaboração pessoal,
estimulados pela novidade e gratos pela oportunidade.
Que todos Em termos de oportunidade de servir, nossa Aliança é generosa.
Muitos programas, poucos pré-requisitos, espaço farto à participação.
nos sintamos Com o decorrer dos anos, começamos a travar uma batalha inter-
integrantes de na contra a rotina e a mesmice, reflexos do egoísmo. Se nos man-
tivermos firmes nos esforços de autoanálise e contínua mudança,
uma poderosa conservamos a motivação.
unidade coletiva, Porém, se nos fecharmos em quatro paredes, sempre no mesmo
dia e horário, enxergamos a nós mesmos com uma lente de aumen-
dispostos a servir to, perdendo a noção do mundo real.
e não sermos O Mestre deixou claro que veio ao mundo para servir, e não ser
servido. Nosso personalismo induz sentimentos, pensamentos e ati-
servidos tudes exatamente ao contrário.
Este ano de 2011, para a Aliança, marca o aumento das oportu-
nidades de servir. Tudo está sendo feito de modo descentralizado.
Todas as atividades do calendário implicam em esforço coordenado
e simultâneo em diferentes locais.
Tudo isso é um ensaio para a vida. Nos desafios de cada dia,
para o discípulo de Jesus, é fonte de força a lembrança de que seus
irmãos em Fraternidade estão espalhados na Terra, cada um cum-
prindo com seu dever.
Nossas tendências negativas não vencerão, se lembrarmos que há
uma força invisível nos unindo e coordenando. Que ninguém se sin-
ta um heroi isolado salvando a humanidade. Mas que todos nós nos
sintamos integrantes de uma poderosa unidade coletiva, dispostos
a servir e não sermos servidos.
Permitamos que os trabalhos em Aliança constituam o programa
de treinamento que nos capacite a servir em toda parte.
O Diretor Geral da Aliança

O TREVO • marçO 2011 • 3


RELEMBRANDO ARMOND / HÁ 30 ANOS...

PRIMEIRA
REUNIÃO GERAL
M
arcando o terceiro aniversário da Aliança Espírita Evangélica, acon- e nenhum exclusivismo ou destaque
teceu uma festa de luz: a Primeira Reunião Geral que congregou, pessoal em relação a seus dirigentes e
durante três dias, um total de 787 pessoas, representando 127 Gru- cooperadores, salvo o que decorre de
pos Integrados. funções executivas.
A reunião teve o seu início no dia 11 em São José dos Campos e o encerra- O que se tem em vista de forma
mento no dia 12 de dezembro de 1976 na Câmara Municipal de São Paulo. primeira é servir, esclarecer e trans-
Nos dias que avizinhavam o inicio da Reunião, a expectativa, assim como o formar moralmente o maior número
trabalho, aumentavam conduzindo-nos aos reais fins colimados: “Amemo-nos possível de irmãos nossos, para que
uns aos outros, para que possamos nos dedicar às boas obras”. possam enfrentar, com serenidade e
A mensagem do Cmt. Edgard Armond, cujos trechos transcrevemos abaixo, confiança, o selecionamento espi-
foi apresentada em vídeo-tape, dada a sua impossibilidade de comparecer, por ritual de fins deste ciclo evolutivo,
motivos de saúde. porque esta foi a finalidade princi-
pal da missão de Jesus na Terra, de
sua predicação, seus ensinamentos e
seus sacrifícios, que se resumiam to-
MENSAGEM PARA A vém sempre explicar) é uma aspiração dos em se espiritualizar e redimir a
REUNIÃO GERAL DA ALIANÇA coletiva de cristianidade, formada por humanidade retardada e corrompida
um número indeterminado de grupos daquela época.
Irmãos e amigos:
espíritas animados dos mesmos ideais Saudamos a todos que compare-
Sem a menor dúvida esta reunião de aperfeiçoamento moral, que se unem
geral tem especial importância, por- cem a esta reunião, sobretudo os Ser-
para a vivência evangélica em comum, vidores que se fazem hoje Discípulos;
que atendendo a esta convocação vo- visando a formação de um mais amplo
cês provam: e nosso pensamento no momento é de
movimento de fraternização humana, prece a Deus, nosso Pai Criador, para
1) que a Aliança dia a dia mais se com base nos seguintes fundamentos:
consolida, tornando-se melhormente que nenhum deles se perca nos torve-
a) a preparação individual dos servi- linhos do mundo, nenhum se desvie
à execução de seus programas; dores, pela reforma íntima, nas Escolas
2) que, individualmente, estão vo- da estrada larga e clara que o Divino
de Aprendizes do Evangelho. Mestre indicou a seus seguidores.
cês mais conscientizados da necessi- b) a inclusão na Fraternidade dos
dade da união, sem a qual nenhuma Externamos também nossa es-
Discípulos de Jesus, para as exempli- perança de que, após esta reunião
organização permanece; ficações individuais no campo social,
3) ante Jesus, provam que são fieis geral tão fraterna e acolhedora, uma
como colaboração na redenção da hu- compreensão mais clara e verdadeira
ao ideal de servir, testemunhando seu manidade.
Evangelho na Terra. se faça sobre a Aliança Espírita Evan-
A Aliança, de certa forma, prolonga gélica e seus devotados dirigentes e
Aqueles que mantem contato no presente os ideais, as tradições e as
mais habitual com as Entidades que trabalhadores, para que a soma dos
esperanças do passado remoto, trans- esforços de todos em nosso Estado
respondem pela direção espiritual do fundido no Cristianismo Primitivo e re-
movimento espírita em nosso País, ao e fora dele, no sentido do aperfei-
presentados simbolicamente: çoamento moral pela reforma íntima,
qual integrou-se esta Aliança, em de- a) pela Arca da Aliança de Moisés,
zembro de 1973, poderão ver e infor- resulte na mais perfeita e justa efeti-
contendo a Lei dos Dez Mandamentos. vação das tarefas evangélicas que, na
mar o quanto de esperança existe em b) pela Aliança estabelecida por Je-
seus corações, de que a Aliança pros- seara do Divino Mestre, a cada um de
sus com seus Apóstolos e Discípulos, nós, como discípulos de boa vontade,
siga desembaraçadamente nos rumos na propagação de seus ensinamentos
traçados e suas finalidades e progra- cabe defender a cultivar.
redentores. E que assim seja.
mas de ação sejam compreendidos e Nenhuma ideia de competição, emu-
respeitados. lação, discriminação, anima a Aliança Edgard Armond
A Aliança Espírita Evangélica (con- em relação a instituições congêneres; O Trevo de Janeiro de 1977

4 • O TREVO • marçO 2011


Tempo de Viver

FDJ
Antonio Carlos Tardivelli

C
omo quem sonha todos os sonhos
Sente cada movimento
Do espírito enquanto viajante.
Como o mundo lhe oferece vistas,
Tudo guarda como a um tesouro.
Pérolas preciosas nos momentos de sorrisos,
Diamantes brutos no lapidar das provas,
Onde o viver se firma como escola divina
E o espírito reserva suas lições em corpo etéreo.
Em quantas vidas se dividiria o ser divino?
Tantas quantas o Creador permita,
Porque a terra sem a charrua definha
e o viajante, trabalha, ensina, coopera...
Não é o espírito em todas as crenças o ser eterno?
Aquele que recebe a paga justa por suas obras santas ou profanas?
E sendo assim, todo ser vivente, sonha, trabalha, ensina, coopera.
Se não com obras de plena sabedoria,
Outras como viajante que contribui com sua lida
Para que enfim o Cristo, Ave Cristo, assim ensine
Onde está a luz que o viajante é...
Sendo luz não a ocultes, coloca sobre o candeeiro,
Para que aqueles que a vejam, sintam, entendam
Glorifiquem ao Pai que está nos céus...

Antonio Carlos é do GEAE de Limeira – Regional Piracicaba

O TREVO • marçO 2011 • 5


Uma nova forma
RGA

de compreender
RGA descentralizada - Polo 1

O
lema da Aliança Espírita Agora, quase nas vésperas da re-
Evangélica é “Confraternizar alização da RGA é que conseguimos
para melhor servir”, o que re- compreender o nosso lema mais pro-
petimos com muito carinho fundamente, pois somente quando
em diversas oportunidades, como em nos permitimos vivenciar com o nosso
aulas, cursos, encontros, enfim, sem- companheiro de ideal é que consegui-
pre que cabia, ali estava o jargão da mos Servir nosso próximo.

Muitas vezes, a Aliança.


Mas qual não foi a nossa surpre-
Se estamos em Aliança, estamos
entre irmãos, e não existem diferenças,
sa, quando a Reunião Geral da Aliança barreiras ou dificuldades que não pos-
divisão significa (RGA) de 2011 tornou-se descentrali- sam ser superadas.
zada, e, assumimos a responsabilidade Com a vivência de cada um, com a
multiplicação, de torná-la real. dedicação de cada companheiro, hoje
No começo não tínhamos ideia de podemos dizer que estamos construin-
e é isto que como fazer, até que nos foi passado um do uma nova RGA, retomando o espí-
roteiro com premissas para sua realiza- rito de participação, companheirismo,
aconteceu nesta ção. Fomos começar a nos conhecer. atenção e trabalho.
Sim, já nos conhecíamos das reuniões Muitas vezes, a divisão significa
nova RGA. do Conselho de Grupos Integrados, das multiplicação, e é isto que aconte-
reuniões de coordenadores. Mas agora ce nesta nova RGA. Dividimos e nos
Dividimos e nos era diferente. Iríamos juntos construir
uma nova forma de fazer RGA.
multiplicamos. Quantos companheiros
chegaram para participar das frentes
multiplicamos Quatro regionais assumiram o Polo
1, sendo que há pouco tempo duas
de trabalho e quantas lideranças foram
despertas para assumir as oportunida-
delas formavam apenas uma regional. des vindouras!
Como iríamos fazer? Como iríamos Começamos a perceber que a Es-
trabalhar? E a distância? E os “rela- piritualidade Amiga tem muito bem
cionamentos humanos”? Eram tantas traçado o nosso Planejamento Estra-
as perguntas e nenhuma resposta. tégico Espiritual. Cabe a nós confiar e
Então, a primeira reunião des- acreditar.
sa equipe chegou e as coisas foram E, em março de 2011 vamos todos
se ajeitando, tomando forma. Alguns juntos vivenciar o nosso lema “Confra-
laços foram se estreitando, alguns co- ternizar para melhor servir”.
nhecidos foram se tornando amigos,
Julio Isao – Equipe Organizadora da
e, passados alguns meses, somos uma
RGA - POLO 1
equipe de amigos, com liberdade, com
sentimento, com vontade.

6 • O TREVO • marçO 2011


JESUS AO LEME

RGA
RGA descentralizada - Polo 2

E
stá chegando mais uma RGA e com ela o tema para reflexão: CONFRA-
TERNIZAR PARA MELHOR SERVIR.
Assim, queridos A essência deste tema transcende os limites da cooperação e fra-
ternização, ultrapassando a fronteira do “eu”, alcançando os efeitos
irmãos de salutares da vivência do Evangelho ensinado por Jesus.
A sua mensagem está no ar, podendo ser alcançada e vivida por cada um de
jornada, iremos nós que um dia adotou no coração o ideal de Aliança, alinhado aos ensinamen-
tos do Cristo, pois estar em Aliança é nos unirmos para melhor servir, encontran-
a mais uma do o equilíbrio entre confraternizar e colocar em prática com amor incondicional
a condição de servidor de Jesus, servindo à humanidade, transpondo barreiras,
RGA, agora incansavelmente.
Assim, queridos irmãos de jornada, iremos a mais uma RGA, agora descentra-
descentralizada, lizada, mas não menos amorosa, participativa, fraterna e acolhedora.
Que possamos de fato estar unidos em Aliança, sedimentando as relações
mas não menos fraternas, colaborando com as vibrações e levando muita alegria aos corações.
Relembrando a comemoração dos 30 anos da nossa Aliança, quando algu-
amorosa, mas propostas de reflexão foram sugeridas, resgatamos algumas delas e propo-
mos utilizá-las também como reflexão em nossa RGA 2011.
participativa, São elas:
1) Como está a nossa união com os companheiros de ideal que congregam
fraterna e a AEE?
2) Como podemos estar mais unidos, solidários, fraternos sentindo apoio em
acolhedora nossos testemunhos?
3) Como propagar mais as Boas Notícias de Jesus, pela lente amplificadora
da Doutrina Espírita?
No mais, Feliz RGA para todos nós e que possamos levar aos nossos compa-
nheiros participantes da RGA, o nosso abraço, o nosso sorriso, a nossa fraterni-
dade em Aliança.
Será com certeza mais uma RGA repleta de vibrações, com Jesus ao leme do
nosso barco de amor e de luz.
No mais, feliz RGA para todos nós!
Cristina Ricardo - Equipe Organizadora da RGA - POLO 2

O TREVO • marçO 2011 • 7


Uma Aliança d
CAPA

RGA Descentralizada: preparação par

Muitas vezes, a divisão significa


multiplicação, e é isto que acon-
tece nesta nova RGA. Dividimos e
nos multiplicamos.

Todos sabemos da gravidade da


hora e da importância de nos pre-
pararmos e nos sintonizarmos com
as forças do Bem, unindo-nos para
que a nossa Aliança de Amor e de
Luz cumpra a sua missão na Terra.

Este ano de 2011, para a Aliança, marca o aumento das oportuni-


dades de servir. Todas as atividades do calendário implicam em
esforço coordenado e simultâneo em diferentes locais. Permi-
tamos que os trabalhos em Aliança constituam o programa de
treinamento que nos capacite a servir em toda parte.

8 • O TREVO • marçO 2011


de Amor
ra melhor servir em toda parte

Não basta somente o resultado dos trabalhos, das dinâmicas,


das atividades que serão realizadas, dos encontros fraternos,
das alegrias expostas quando do abraço dos corações.
É necessário também alcançar as vibrações do mundo, as
vibrações do universo.

POLO 4:
Ribeirão Preto

Será com certeza mais uma RGA reple-


ta de vibrações, com Jesus ao leme do
nosso barco de amor e de luz.

POLO 2:
Campinas
POLO 1: Quantos companheiros
São José dos Campos chegaram para partici-
par das frentes de traba-
lho e quantas lideranças
foram despertas para
assumir as oportunida-
des vindouras!
POLO 3:
São Caetano do Sul

E agora, teremos uma RGA descentralizada!


Uma experiência nova, cheia de descober-
tas incríveis, tanto da nossa Aliança, quanto
de novos e queridos amigos que sempre
trazem boas e novas ideias!
O TREVO • marçO 2011 • 9
Oportunidade
RGA

de participar
RGA descentralizada - Polo 3

Q
ual é o sentimento de RGA?
Confraternização e padronização.
Padronização? Que nome complexo! Estranho? Difícil?
Talvez!
Mas quando existe uma reunião geral e nós conseguimos ver que em
outros lugares o programa dá certo, por que não falarmos em padroni-
E, agora, zação?
E quando conseguimos juntar padronização com confraternização,
teremos uma RGA conseguimos fazer uma RGA!!!
Técnico? Talvez!
descentralizada! Mas quando podemos ser e contar com pessoas, que têm a chama do
Um desafio que ideal sempre acesa, torna-se uma alegria estarmos juntos para falar de
Aliança e relembrarmos os passos de Edgard Armond e de Jesus!
está contando Sempre contamos com um ambiente propício para boas conversas e
reflexões!
com a coragem de E agora, teremos uma RGA descentralizada!
Medo? Talvez!
muitas pessoas Um desafio, com certeza! Um desafio que está contando com a co-
ragem de muitas pessoas, que antes apenas compareciam e que, agora,
têm a oportunidade de participar de uma organização e ver os porme-
nores tanto deste lado encarnado, quanto do desencarnado.
Uma experiência nova, cheia de descobertas incríveis, tanto da nossa
Aliança, quanto de novos e queridos amigos que sempre trazem boas e
novas ideias!
RGA foi, é e sempre será um momento mágico em que podemos
sempre Confraternizar para melhor servir!
Maria Ap. F. Pereira - Equipe Organizadora da RGA - POLO 3

10 • O TREVO • marçO 2011


Momento de

RGA
Espiritualização
na Terra
RGA descentralizada - Polo 4

C
aros companheiros,
No sentimento universal com que a Aliança envolve e cativa
os cristãos, muito valioso é o propósito de uma Reunião Geral da
Aliança. Neste ano, o convite maior é de trabalho e reflexão, para
sentirmos em um único tom, em uma única vibração, as oportunidades de
comunhão de vibrações para o Bem.
Muitos já O momento é único. Cabe a nós nos prepararmos para o Ágape Espi-
ritual.
sentiram as Muitos já sentiram as movimentações de ideias, os propósitos, as con-
vergências de anseios que se fazem presentes em todo o movimento.
movimentações Muitos fazem reflexões, buscando entender e perceber o que é esse

de ideias, os grande encontro. E nas diversas inspirações e intuições que se apresentam,


deveriam vir algumas questões: o que alcançar? Ou, o que almejar de
propósitos, as tamanha oportunidade?
A resposta deverá vir do coração. Não basta somente o resultado dos
convergências de trabalhos, das dinâmicas, das atividades que serão realizadas, dos encon-
tros fraternos, das alegrias expostas quando do abraço dos corações.
anseios que se É necessário também alcançar as vibrações do mundo, as vibrações do
universo. É preciso perceber que, naquele momento, a Reunião Geral da
fazem presentes Aliança, acontecendo simultaneamente em quatro partes estratégicas do
em todo o Brasil, está disposta como um “trevo” para que, no centro desse dínamo
de energias de amor, possamos ajudar toda a humanidade, todo o uni-
movimento verso.
Essas vibrações, essas energias serão um tanto melhores quanto melhor
seja o sentimento individual que cada participante possa alcançar.
Por isso, assim como um trabalhador da vida material capacita-se e
prepara-se para a tarefa, os da Seara de Jesus também precisam fazê-lo.
Não coloquemos somente a alegria e a vontade para o encontro. Não
coloquemos somente o interesse de que o programado aconteça, mas
principalmente coloquemos o amor. Este é o maior sentimento que os
participantes da RGA 2011 poderão levar em sua bagagem de emoções.
Espiritualização não é um momento, é uma vivência. Aproveitemos
bastante, pois o Plano Espiritual vibra por nós.
Wanderley Emídio Gomes – Equipe Organizadora da RGA - POLO 4

O TREVO • marçO 2011 • 11


APRENDIZES

Estar no Caminho
FDJ DE
ESCOLA

GEESE

Ide por todo o mundo e pregai


o Evangelho. (Marcos, 16:15)

E
star no Caminho implica que Quando transpuser o último degrau e
a pessoa tenha se comprome- tiver entrado no Caminho, tudo muda.
tido com o despertar acima As dúvidas que podia ter com relação
das outras preocupações da ao seu guia desaparecem e, ao mes-
vida, tendo compreendido as ideias da mo tempo, seu guia torna-se menos
Escola. necessário para ele do que antes. Em
Jesus também afirmou ser o Ca- muitos sentidos, agora pode até ser
minho, correspondendo ao estado de independente, porque sabe para onde
quem está desperto para as verdades vai. E também não pode mais perder
eternas, com preocupações que não tão facilmente os resultados de seu tra-
são as da vida cotidiana. E aceitamos balho e nem cair de novo no nível da
que o estágio já alcançado pelo Cristo vida ordinária, mesmo que se afaste do
permanece além de nossa compreensão Caminho.
atual. Há diferentes caminhos. As Escolas
Escolas do Oriente ilustravam a si que adotam a abordagem do faquir,
mesmas como escadas de diversos de- do monge ou do iogue têm condições
graus, ou graus de iniciação. Os guias muito específicas. Nas Escolas que ado-
ou gurus desempenham função impor- tam abordagem simultânea na ação, na
tante nesse processo, porém é neces- devoção e na meditação, há condições
sário considerar a diferença de lingua- especiais que não existem nas outras.
gem. Os mestres ou guias têm função Nestas, na ascensão da escada, uma
comparável a dirigentes ideais, enquan- das condições é que um homem não
to o Caminho corresponde ao processo pode subir o degrau seguinte antes de
de libertação da influência material. E ter colocado alguém em seu próprio
a escada corresponde às etapas da via degrau. Este outro, por sua vez, deve
de Iniciação. colocar um terceiro em seu lugar, se
Nessas Escolas, o primeiro degrau é quiser ascender um degrau. Quanto
o momento em que o homem que bus- mais um homem sobe, tanto mais se
ca o despertar encontra quem conhece vê na dependência dos que o seguem.
o Caminho ou o seu guia. Entre a vida Se eles param, ele também pára. Tais
comum e o Caminho, existe a escada. situações são igualmente encontradas
É somente por ela que o homem pode no caminho.
entrar no Caminho. É formada com a O que um homem adquiriu, deve
ajuda de seu mestre, uma vez que não imediatamente repassar àqueles que
é capaz de subi-la sozinho. O Caminho desejam receber. (“Dai de graça o que
só começa no topo da escada, num ní- de graça recebeste”); só então poderá
vel muito acima da vida ordinária. adquirir mais.
Onde começa o Caminho? Segun-
No próximo artigo será abordada a
do a tradição das Escolas, começa com
diferença entre Ser e Saber.
o que não está na vida deste mundo.

12 • O TREVO • marçO 2011


MEDIUNIDADE
O Médium Ausente Waldehir Bezerra de Almeida

Na edição de fevereiro de 2011 publicamos a


primeira parte deste artigo, na qual o autor trata
das prováveis causas que levam o Médium Ausente a
se isolar em seu “dia de trabalho”. Agora, vamos para
a segunda e última parte do artigo.

C
abe agora analisar a cota de der, desde as primeiras aulas, comple- sim! Mas de sensibilidade apurada, tor-
responsabilidade do Centro Es- mentadas com prática dos iniciados, nando-se, por isso, presas mais fáceis
pírita com relação ao médium que a caridade é o esteio a favorecer das sugestões e influenciações menos
ausente. A liberdade dada pe- a mediunidade, como ensinava a ines- elevadas, por serem, e neste caso, como
los dirigentes, permitindo que compa- quecível Ivone A. Pereira. todos nós, imperfeitos. Trazem regis-
reça à instituição quando assim desejar, Outro cuidado é o de não alimentar tros fortes de desvios pregressos de
sem disciplinamento de suas atividades a formação de grupos isolados nas ati- conduta em seu inconsciente histórico-
mediúnicas e sem conduzi-lo a outras vidades mediúnicas da instituição. Mé- espiritual. Tais anotações, no exercício
tarefas de natureza assistencial, tão dium é antena viva a captar inspirações da mediunidade, se confundem muitas
necessárias para melhorar sua sintonia do invisível com mais facilidade. Ao vezes com a realidade consciente, ge-
com o plano invisível, é um procedi- coordenador encarnado das atividades rando nele procedimentos inadequados
mento que merece reflexão. Todos so- mediúnicas convém ficar vigilante, sa- à tarefa sublime, superáveis, com a aju-
mos livres para decidir quanto ao pró- bendo o que se passa em cada grupo, e da dos companheiros de jornada.
prio destino, mas nossa liberdade de ser o que seus componentes estão “ouvin- Vamos concluir, resgatando a adver-
e de agir tem limites quando se trata do” do que vem do lado de lá, fazendo tência do querido mentor Emmanuel,
da instituição que nos acolhe e do fato reuniões periódicas. No templo espírita na intenção de tornar bem claro para
de fazermos parte de uma equipe. Há mourejam não somente os Espíritos es- todos, médiuns e Centro Espírita, o que
regras a serem respeitadas. Será de bom clarecidos, mas, também, os sofredores compete a cada um buscar e fazer no
alvitre constar do Regimento Interno da e obsessores. A existência “desse” ou sentido de se unirem na realização da
Casa a exigência de o médium a ela fi- “daquele” grupo estanques, funcio- tarefa comum, não ficando ausentes
liado, além de participar das atividades nando sem unidade de princípios, gera um do outro.
mediúnicas, seja também colaborador o separativismo e coopera para o iso- “Admitido a construções de ordem
em outras de natureza não-mediúnica, lacionismo de alguns médiuns menos superior, o médium é convidado ao
onde terá oportunidade de contato preparados para o enfrentamento dos discernimento e à disciplina, para que
com a carência e a dor dos seus seme- conflitos de ideias e de procedimentos, se lhe aclarem e aprimorem as facul-
lhantes. Diz o simpático orador carioca muito comuns em qualquer agrupa- dades, cabendo-lhe afastar-se do “tudo
Raul Teixeira: “Vemos tantos médiuns mento humano. Não estamos falando querer” e do “tudo fazer” a que somos
preocupados em ouvir o gemido do de controle severo, de barreiras que impelidos, nós todos, quando imaturos
Espírito desencarnado e não ouvem os a instituição venha criar, cerceando a da vida pelos que se afazem à rebeldia
gemidos dos encarnados”. [1] liberdade do médium, fazendo-o re- e à perturbação”. [2]
É oportuno enfatizar que o Centro troceder ao seu isolamento. Estamos
(Publicado na Revista Internacional de
Espírita como escola de almas deve ficar falando de apoio fraterno, de medidas
Espiritismo, em setembro de 2000)
atento com os médiuns personalistas preventivas, de orientação fundamen-
para não descaracterizarem sua função tada nos postulados da Doutrina Con- [1] TEIXEIRA, Raul. Diretrizes de Segurança -
Resposta à pergunta 46.
educativa, servindo de mau exemplo soladora, com intuito de ajudar e não [2] EMMANUEL/LUIZ, André/XAVIER, Fran-
para os demais. Fundamentalmente de controlar. cisco Cândido. Estude e Viva, FEB, 6 ed, Capítulo
para os iniciantes. Estes devem apren- Os médiuns são pessoas normais, 37, p. 211.

O TREVO • marçO 2011 • 13


aprendizes
Página dos

C. E. Fraternidade do Ipiranga EAE a Distância F.E. Anália Franco


São Paulo/SP Londrina/PR São Paulo/SP
Regional SP-Sul Regional SP-Leste Regional SP-Sul
“As dores sangram no corpo, mas acen- “Ajude conversando. Uma boa palavra “Diante da noite não acuse as trevas.
dem luzes na alma.” auxilia sempre.” Aprenda a fazer o lume.”
Os problemas nos tornam mais for- É importante estarmos sempre dis- Diante das dificuldades nossa pri-
tes à medida que superamos e, com o poníveis para ouvir as pessoas. Nossa meira reação é delegar a culpa por
tempo, fui aprendendo que a dor, as Casa espírita está se adequando para nossos infortúnios a terceiros. Como
dificuldades, o sofrimento são depu- poder assistir mais afetivamente os que sempre é tempo de aprender, busco nos
rativos que nos auxiliam na evolução nos procuram, pois, uma pequena pa- ensinamentos de Jesus o equilíbrio para
espiritual, aprendendo a fortalecer a lavra pode ser o impulso esclarecedor perceber a falha de minhas posturas e
humildade. que faltava para resolver uma situação assim poder me corrigir, iluminando
preocupante. meu caminho.
Rita de Cássia S. Batista – 19.ª turma
Edina Ap. Juliani Citélli Rocha – EAED Luceli Assunção – 1.ª turma
CEAE Manchester
São Paulo/SP N.E. Amor Fraterno F.E.E. Francisco de Assis
Regional SP-Leste Praia Grande/SP Diadema/SP
“O homem retarda, porém a lei o im- Regional Litoral Sul Regional ABC
pulsiona.” “Prece das Fraternidades, o que repre- “A finalidade da vida é a glorificação de
Por inúmeras vezes retardei alguma senta para mim?” Deus nas almas.”
atitude por achar que não era o mo- É quando faço a ligação mental A vida só tem razão de ser vivida
mento. Porém, com o passar do tempo, com o Pai Maior, com Jesus e as frater- a partir do momento que procuramos
percebi que muitas delas deveriam ter nidades, rogando condições objetivas Deus nos detalhes mais simples da nos-
sido analisadas com mais cuidado, e de fortalecimento e amparo, para que sa existência. Neste momento conse-
que era o momento certo para assumir possa controlar a emoção, ter reações guimos enxergar a perfeição em tudo
os compromissos, sabedores que sem- positivas, melhorar meu comportamen- que existe em sua criação, a própria
pre uma força divina indica o melhor to, adotar condutas dignas e ter sen- vida é um presente Dele para conosco.
caminho. timentos elevados, afastando assim o
Fabiana de C. David – 6.ª turma
Valdemar Balieiro Filho – 69.ª turma domínio sobre nossas mentes e atos.
Marivaldo Silva Lopes – 3.ª turma
C.E. Luz da Esperança
C.E. Doze Apóstolos
São Paulo/SP
Santo André/SP C.A. Cristã de Cosmópolis
Regional SP-Sul
Regional ABC Cosmópolis/SP
“A vida é mudança; o dia de amanhã
“Somente após superar o transitório po- Regional Campinas
será diferente e marcará a vitória, se a
derá o aprendiz conquistar a individua- “O corpo é o templo do Espírito.” diferença for para melhor.”
lidade eterna.”
Quando estou de bem com a vida, É trabalhoso, mas vale a pena viver
Ainda dou muito valor ao transi- contagio todos ao meu redor e nada de cada experiência, superar obstáculos, ter
tório e luto para conquistar , porém, grave costuma acontecer. Percebo que confiança e manter o pensamento posi-
aprendi que a verdadeira conquista é a a minha invigilância causa baixa vibra- tivo. Posso desanimar, mas, em seguida
que levaremos para a eternidade, como ção no meu espírito, refletindo negati- fico disposta a elaborar e concretizar pla-
o amor, o estudo, as boas ações. vamente no corpo físico. nos, são as fases para alcançar a vitória.
Sonia M. Arissi Rubio – 10.ª turma Cleuzenir Vanceto – 12.ª turma Eliane Santana – 19.ª turma

14 • O TREVO • marçO 2011


Encuentro en Necochea
Finalmente en 9 de enero de 2011, nos
CEAE Genebra
encontramos en Necochea con hermanos
de allí, de Lobería y nosotros que viaja-
mos de Mar del Plata. 40 Anos do CEAE-Genebra
Juntos trabajamos conceptos tales como:
integración, descentralización, fraterni- O passado é a nossa maior referência e o nosso melhor
dad, programas, padronización y reciclaje. espelho!E assim se passaram 40 anos para o CEAE-Genebra.
Con el objeto de entender y comprender Da inauguração em 19 de dezembro de 1970 ao dia19 de
la dinámica de la Alianza Espírita Evan- dezembro de 2010.
gélica, la que nos ofrece estos conceptos E foi no dia 19 de dezembro passado – exatos 40 anos -
como herramientas que nos permitan al- que reunimos amigos e irmãos de longa data para refletirmos
canzar el IDEAL por la cual fue creada: um pouco sobre a história do Centro, mas principalmente dos
La Evangelización del hombre, la de sus colaboradores e voluntários que tiveram participação desde a
miembros. sua fundação a qual se confunde com a criação da própria
Pasamos una mañana de domingo de Aliança.
integración y fraternidad; de aprendiza- A árvore plantada há 40 anos fincou suas raízes em solo
je y reciclaje. Y aunque el contenido del fértil e seguro, do seu tronco robusto brotaram frondosos ga-
Encuentro era muy teórico logramos que lhos que se encheram de flores e frutos, espalhando-se por
las horas pasaran rápidas y con dinamis- toda as direções.
mo (según el parecer de quienes habían Através de depoimentos emocionantes e marcados pela
participado). gratidão por terem encontrado acolhimento e oportunidade
El año comenzó con oportunidades de trabalho na seara de Jesus, o público presente recordou
de trabajo, y como Dios lo quiere, seguirá e reforçou a importância que o CEAE-Genebra teve desde os
así. El próximo Encuentro será en Mar del primeiros anos na expansão da Aliança, com a abertura de
Plata. El tema: Mediumnidad y Asistencia mais de 20 novas casas - os chamados filhotes -, como uma
Espiritual. grande teia de luz.
Hasta ese nuevo momento en que vol- Tivemos oportunidade também de cantar músicas do
vamos a vernos, rogamos a la espirituali- compositor Demétrius do Instituto Maria de Juiz de Fora/MG,
dad su asistencia para seguir juntos. que ilustrou com sua arte musical os primeiros anos das RGAs
(Reuniões Gerais da Aliança).
César Alejandro Correa - Argentina As palavras inspiradas da sua canção Candeia de Luz can-
tadas pelo Coral Fraternidade tirou lágrimas emocionadas de
todos.
Neste encontro pudemos nos reencontrar com amigos
para regar as raízes da Casa com nossa gratidão e alegria,
por termos de alguma forma colaborado com o crescimento
desta árvore que até hoje nos acolhe com sua sombra amiga
e benfazeja.
O tempo se incumbe de trazer e depositar em nossas mãos
o fruto da semente que plantamos em nossa vida.
E, assim pudemos sentir que realmente a saudade é o
Curso de Espiritismo amor que fica.
0800-110164 Vera Perez Russo – CEAE Genebra
horário comercial

O TREVO • marçO 2011 • 15

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