Projeto ESA.2018. No período decorrente de fim do feudalismo ocorre no mundo ocidental o surgimento dos Estados Nacionais e sua centralização.
Assim, a configuração política da Europa moderna condicionou-se a parti da
efetivação de um processo de deslocamento de poderes, à medida que os particularismos feudais iam sendo superados pela estruturação dos Estados centralizados, os reis se proporcionaram das apropriações de recursos fiscais e militares, antes sob o domínio dos senhores feudais, pois neste processo veio abrir espaços vazios, logo sendo preenchido por seguimentos da burguesia, interessados antes de tudo na normalização do comércio, no fim das barreiras alfandegárias e na criação de um mercado interno unificado, logo tendendo a apoiar a centralização(rei).
Nesta conjuntura a burguesia atuou no campo administrativo e no financiamento
da solução de unificar o poder. Que na visão de Norbert Elias, esta aproximação foi um elemento integrante no processo de interdependência funcional entre a burguesia e a monarquia, as duas em ascensão.
Portanto o processo de centralização política foi, fundamental para a expansão
ultramarina, já que possibilitou a reunião de interesses em torno de um projeto que requeria múltiplas habilidades, cabendo ao rei organizar as forças dispostas a atuar no desbravamento marítimo, potencializando suas características especificas e concentrando-as em benefício do Estado.
Somando a isso o compromisso com a difusão do Cristianismo, sendo parte
integrante da empreitada ultramarina, voltado a mentalidade da população europeia na segunda metade do sec. XV, pois a religião era um elemento fundamental de percepção e de ordenação do mundo neste período, estando intimamente ligada à estrutura do poder estatal.
Tanto que, o papado usava sua “onisciência e onipotência” sobre o Estado e a
população no decorrer do século XV, referendando uma serie de Bulas que incentivava a dilatação da fé cristã e conferindo a portugueses ou espanhóis a prioridade sobre a colonização das almal.