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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Máquinas de Serra Fita e a Disco
Projeto em Consulta Nacional
28.01.2015
a) É baseado na EN 13898;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Participante Representante
© ABNT 2015
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 16403 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Máquinas de Serra Fita e a Disco para Corte à Frio
(CE-004:013.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX
a XX.XX.XXXX.
Scope
This Standard specifies the safety requirements and measures to be adopted by persons undertaking
the design, construction and supply (including installation, setting-up, maintenance and repair)
of machines whose primary intended use is for sawing cold metal (ferrous and non-ferrous), or material
partly of cold metal, by means of a saw blade.
In this Standard is taken into account the intended use, reasonably foreseeable misuse, the machine
assembly, maintenance and cleaning, and its effect on the safety of operators and other exposed
persons expostas. Also, presupposes access to all diretions and machine addresses the normal
operation and, unexpected or unwanted start-up, beyond the normal stop and emergency, including
auxiliary devices and accessories that are an integral part of it.
Introdução
Esta Norma é uma norma do tipo C, conforme definido na ABNT NBR ISO 12100, aplicada às máquinas
serra de fita para corte de materiais sólidos metálicos ou plásticos.
Projeto em Consulta Nacional
Os perigos signifcativos abrangidos por esta Norma fazem parte do seu escopo. Também devem
ser observados os perigos não abrangidos nesta Norma, tendo como principal referência a
ABNT NBR ISO 12100.
Quando as prescrições desta Norma do tipo C forem diferentes das que são declaradas nas normas
do tipo A ou tipo B, as disposições desta Norma tipo C prevalecem sobre as prescrições das outras
normas de máquinas que foram projetadas e construídas de acordo com as prescrições desta Norma
do tipo C.
Esta Norma leva em conta o uso pretendido, a má utilização razoavelmente previsível, a montagem da
máquina, manutenção e limpeza, e seus efeitos sobre a segurança dos operadores e outras pessoas
expostas. Também pressupõe o acesso à máquina de todas as direções e aborda tanto a operação
normal e partida inesperada ou indesejada, além da parada normal e de emergência, incluindo
os dispositivos auxiliares e acessórios que fazem parte integrante da mesma.
As Figuras são apenas exemplos ilustrativos e não se destinam a apresentar uma única interpretação
do texto.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma especifica os requisitos e as medidas de segurança a serem adotados por pessoas que
executam o projeto, a construção e o fornecimento (incluindo a instalação, criação, manutenção e
reparo) de máquinas serra de fita, cuja principal utilização é serrar metais (ferrosos e não ferrosos), ou
material parcialmente de metal, por meio de uma lâmina de serra de fita.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15951, Lâminas de serra de fita para metal – Características e dimensões
(ISO 4875-2:2006,MOD)
ABNT NBR ISO 7250-1, Medidas básicas do corpo humano para o projeto técnico – Parte 1: Definições
de medidas corporais e pontos anatômicos
ABNT NBR ISO 11228-3, Ergonomia – Movimentação manual – Parte 3: Movimentação de cargas
leves em alta frequência de repetição
ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução
de risco
ABNT NBR ISO 13855, Segurança de máquinas – Posicionamento dos equipamentos de proteção
com referência à aproximação de partes do corpo humano
ABNT NBR NM ISO 13852, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso
a zonas de perigo pelos membros superiores
ABNT NBR NM ISO 13853, Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso
a zonas de perigo pelos membros inferiores
ABNT NBR NM ISO 13854, Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento de
partes do corpo humano
ABNT NBR NM 272, Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o projeto
e construção de proteções fixas e móveis
ISO 11204, Acoustics – Noise emitted by machinery and equipment – Determination of emission sound
pressure levels at a work station and at other specified positions applying accurate environmental
corrections
ISO/TR 11688-1, Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery
and equipment – Part 1: Planning
ISO/TR 11688-2, Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery
and equipment- Part 2: Introduction to the physics of low-noise design
ISO 14119, Safety of machinery – Interlocking devices associated with guards – Principles for design
and selection
ISO 14122-1, Safety of machinery – Permanent means of acess to machinery – Part 1: Choice of fixed
means of acess between two levels
ISO 14122-2, Safety of machinery – Permanent means of access to machinery – Part 2: Working
platforms and walkways
ISO 14122-3, Safety of machinery – Permanent means of acess to machinery – Part 3: Stairs,
stepladders and guard-rails
ISO 14122-4, Safety of machinery – Permanent means of acess to machinery – Part 4: Fixed ladders
ISO 20643, Mechanical vibration – Hand-held and hand-guided machinery – Principles for evaluation
of vibration emission
IEC 60204-1, Safety of machinery – Electrical equipment of machines – Part 1: General requeriments
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 12100
e os seguintes.
3.1
máquina serra de fita
máquina-ferramenta com a finalidade de cortar materiais, utilizando como ferramenta de corte a
lâmina de serra de fita, sendo obtida a operação de corte pela combinação do movimento de avanço
e do deslocamento linear da ferramenta
3.2
máquina serra de fita manual
máquina em que todo o funcionamento da máquina está sob controle manual e todas as etapas
do processo (movimento de avanço, carregamento e descarregamento do material a ser cortado,
acionamento do motor), na sequência de operação, são controladas pelo operador, sendo
que o acionamento do motor é realizado por meio de um dispositivo de habilitação, de acordo
Projeto em Consulta Nacional
3.3
máquina serra de fita semiautomática ou de ciclo único
máquina caracterizada pelo movimento e força de avanço, proveniente da ação de um sistema
automático o ciclo de corte típico deste tipo de máquina é único, iniciado pelo comando do operador,
o qual compreende: fixação do material a ser cortado, movimento de avanço no sentido de corte,
processo de corte, retorno ou não do conjunto do arco e liberação ou não do material; o processo
de alimentação é manual, com a fixação do material a ser cortado podendo ser manual ou mecanizada
comandada pelo operador
3.4
máquina serra de fita automática ou de ciclo múltiplo
máquina caracterizada pelo movimento e força de avanço do conjunto do arco, proveniente da ação
de um sistema automático o processo de alimentação e fixação do material a ser cortado é automático
o ciclo típico é caracterizado por executar diversos ciclos de corte idênticos, programáveis, sequenciais
ou contínuos, os quais compreendem: alimentação e fixação do material a ser cortado, movimento
de avanço no sentido de corte, processo de corte, retorno do conjunto do arco, descarregamento
do material cortado e liberação do material em seguida, repetir o ciclo típico acima novamente, até
dar a quantidade de ciclos programados o ínicio do primeiro ciclo é comandada pelo operador o final
de todo o processo de corte pode ser automático ao término da programação ou intencionalmente
pelo operador
3.5
máquina serra de fita portátil
máquina caracterizada pelo seu baixo peso e/ou pequeno volume, facilmente transportável, podendo
ser montada, desmontada e operada totalmente de forma manual, conforme Figura B.1
3.6
máquina serra de fita horizontal
máquina caracterizada pela posição relativa da ferramenta de corte, paralela ao piso de apoio
da máquina no final do corte (ver Figuras B.1 a B.8)
3.7
máquina serra de fita vertical
máquina caracterizada pela posição relativa da ferramenta de corte, perpendicular ou em ângulo
ao piso de apoio da máquina (ver Figuras B.9 até B.12)
3.8
máquina serra de fita tipo basculante
máquina caracterizada pela forma construtiva onde o movimento do conjunto do arco é articulado por
meio de um eixo (ver Figuras B.1 a B.4b)
3.9
máquina serra de fita tipo coluna
máquina caracterizada pela forma construtiva onde o movimento do conjunto do arco é guiado
por uma ou duas colunas paralelas na vertical (ver Figuras B.5, B.7 e B.8)
3.10
máquina serra de fita tipo portal
máquina caracterizada pela forma construtiva onde o movimento do conjunto do arco é guiado por
conjunto de guias fixado num pórtico na vertical, com movimento horizontal ou não (ver Figura B.6)
3.11
Projeto em Consulta Nacional
conjunto do arco
conjunto do cabeçote
componente da máquina serra de fita onde estão alojados a ferramenta de corte e todos os seus
componentes motrizes, conforme Figura A.3 a)
3.12
conjunto da morsa
conjunto de componentes da máquina serra de fita, responsável por fixar o material a ser cortado,
podendo ser horizontal, vertical ou composto, conforme Figura A.3 a)
3.13
mesa de corte
local em que o material a ser cortado se apoia na horizontal, conforme Figuras A.3 a) e A.4
3.14
volante
componente da máquina responsável pela sustentação e tração por atrito da lâmina de serra de fita,
podendo ser motor ou movido, caracterizado na Figura A.3 a)
3.15
conjunto guia da lâmina de serra de fita
componente da máquina responsável pelo alinhamento e orientação da lâmina de serra de fita
na zona de trabalho, podendo ser guia fixa ou móvel, caracterizado na Figura A.3 a)
3.16
conjunto tensionador
componente da máquina responsável pelo tensionamento por tração da lâmina de serra de fita,
caracterizado na Figura A.3 b)
3.17
lâmina de serra de fita
ferramenta de corte utilizada em uma máquina serra de fita, conforme Figura A.1
3.18
área de montagem da lâmina de serra de fita
local da máquina onde é possível que os operadores montem, ajustem/alinhem e desmontem a lâmina
de serra de fita
3.19
área de carregamento ou descarregamento
local da máquina onde é possível o carregamento ou descarregamento do material a ser cortado
3.20
movimento de avanço
movimento linear da ferramenta de corte no sentido e direção do material a ser cortado, ver FiguraA.2
3.21
velocidade de avanço Va
valor da velocidade do movimento de avanço, ver Figura A.2
3.22
velocidade de corte Vc
valor da velocidade linear da lâmina de serra de fita durante o processo de corte do material,
ver Figura A.2
3.23
força de corte Fc
componente da força resultante exercida pela lâmina de serra de fita no material, na direção
da velocidade de corte, ver Figura A.2
3.24
força de avanço Fa
componente da força resultante exercida pela lâmina de serra de fita no material, na direção da
velocidade de avanço, ver Figura A.2
3.25
sistema de alimentação por carro alimentador
dispositivo de alimentação automático, responsável por fixar e posicionar o material a ser cortado,
conforme o comprimento pré-programado, sendo que o mecanismo de acionamento pode ser
mecânico, hidráulico, pneumático, elétrico ou composto
3.26
sistema de alimentação por roletes
dispositivo de alimentação automático do material a ser cortado, tracionado por roletes motorizados,
movimentando e posicionando o material até definir o comprimento de corte
3.27
sistema de alimentação pela mesa de corte
sistema caracterizado pelo avanço do material a ser cortado, apoiado sobre uma mesa de corte móvel,
que pode ser acionada automaticamente ou não
3.28
tipos de processos de corte
3.28.1
corte em contorno ou em perfil
material a ser cortado manual ou automaticamente, seguindo uma trajetória da linha de corte, que
pode ser ou não no plano da lâmina de serra de fita. Para realizar este tipo de trajetória da linha
de corte, o contorno e/ou perfil utiliza uma máquina vertical demesa e arco fixo
3.28.2
corte reto ou em ângulo
a lâmina de serra de fita está em ângulo de 90º para corte reto e qualquer outro ângulo diferente
de 90º para corte em ângulo, em relação ao eixo longitudinal do material a ser cortado
3.29
zona de trabalho
espaço em que a lâmina de serra de fita está exposta para processar o corte do material,compreendida
entre as guias, ver Figuras C.1 a), C.1 b) e C.3)
3.30
Projeto em Consulta Nacional
3.30.1
sistema de recirculação
sistema de refrigeração e lubrificação de corte, em que o líquido circula dentro de um circuito fechado
através de uma bomba dedicada
3.30.2
sistema por gotejamento
sistema de refrigeração e lubrificação em que um pequeno volume do fluido é fornecido para
a ferramenta de corte
3.30.3
sistema de pulverização
sistema de refrigeração e lubrificação em que o fluido é aplicado diretamente sobre os dentes
da ferramenta de corte, através de um bico pulverizador
3.31
fluido refrigerante
fluido para lubrificar e refrigerar o corte, podendo ser emulsionável ou não
3.32
sistema transportador de cavaco
sistema caracterizado por um sistema ou dispositivo independente ou não do sistema de comando
da máquina, capaz de remover o cavaco gerado no processo de corte, motorizado ou não, conforme
ilustrado na Figura A.3 b).
Tabela 1 (continuação)
Perigos, situações
Exemplos de situações/
N° perigosas e eventos Zona(s) de perigo
atividades perigosas
perigosos
2 Perigos elétricos (para requisitos de segurança, ver 5.6)
Projeto em Consulta Nacional
Tabela 1 (continuação)
Perigos, situações
Exemplos de situações/
N° perigosas e eventos Zona(s) de perigo
atividades perigosas
perigosos
Material de trabalho inflamável
Projeto em Consulta Nacional
Tabela 1 (continuação)
Perigos, situações
Exemplos de situações/
N° perigosas e eventos Zona(s) de perigo
atividades perigosas
perigosos
Má utilização razoavelmente
Projeto em Consulta Nacional
previsível
Operação inadvertida de
controles
Erros humanos, Material de trabalho incorreto,
7.5 configuração e movimentação Na máquina
comportamento humano
da lâmina
Durante a carga, descarga,
processo de corte, configuração
da máquina, troca da lâmina de
serra de fita e manutenção
Localização e seleção de
controles manuais inadequados
Perigos causados (por exemplo, iniciar, parar,
pela inadequada dispositivos de controle do
7.6 concepção, localização líquido refrigerante), durante a Na máquina
ou identificação dos operação, ajuste da máquina,
controles manuais troca de lâmina de serra de
fita ou do disco de corte e
manutenção
Símbolos (pictogramas),
marcações e Na máquina (símbolos,
alertas escritos Má interpretação da informação marcações e alertas escritos,
7.7
inadequadamente, e apresentada identificação dos comandos
localização das unidades etc.)
de alerta visual.
8. Perigo de deslizamento e queda de pessoas (para requisitos de segurança, ver 5.16)
Ejeção ou vazamento do líquido
refrigerante, lubrificantes e
fluidos hidráulicos
Cavacos e detritos arrastados
Pavimento e áreas de piso
Perigo de tropeço, pelos líquidos derramados
8 e em torno da máquina e do
escorregão e queda Grade inadequada (proteção material a ser cortado
de borda) ou outros meios de
contenção, particularmente
quando há risco de queda de um
nível para outro
9. Inicialização, partida inesperada e sobre velocidade (para requisitos de segurança, ver 5.12)
Falha no sistema de
9.1 Durante ajuste ou limpeza
controle
Restauração do Na máquina
Durante o ajuste ou ciclo de
9.2 fornecimento de energia
operação
após uma interrupção
Tabela 1 (continuação)
Perigos, situações
Exemplos de situações/
N° perigosas e eventos Zona(s) de perigo
atividades perigosas
perigosos
Influências externas Durante o ajuste ou ciclo de
9.3 Na máquina ou próximo
Projeto em Consulta Nacional
4.2 A análise de risco pressupõe o acesso previsível por todas as direções, bem como na partida
inesperada e parada de emergência. Os riscos para o operador e outras pessoas, que podem
ter acesso a determinadas zonas de perigo, são identificados tendo em conta os perigos que podem
ocorrer sob várias condições (por exemplo, montagem, partida, produção, manutenção, reparação
e desmontagem) durante a vida da máquina. Também inclui uma análise do efeito da falha no sistema
de controle.
4.3 Além disso, o usuário desta Norma (ou seja, projetista, fabricante ou fornecedor) deve validar
a apreciação de risco, verificando se está completa para a máquina em questão, com especial atenção
para:
a) o uso pretendido da máquina, incluindo a manutenção, configuração e limpeza, e sua má utilização
razoavelmente previsível;
Projeto em Consulta Nacional
4.4 Os termos e definições utilizados nesta Norma quanto ao processo de apreciação e redução
de risco, entre outros, devem ser consultados diretamente na ABNT NBR ISO 12100.
As máquinas serra de fita para metais devem atender aos requisitos de segurança e/ou medidas
de proteção descritas a seguir.
Além disso, as máquinas serra de fita para metais devem ser projetadas de acordo com os princípios
da ABNT NBR ISO 12100:2013, no que se refere aos perigos relevantes descritos no Anexo B dessa
norma citada. No entanto, esses perigos relevantes não são significativos.
Os perigos significativos a serem aqui considerados são os descritos na Seção 4. Para obter orientação
sobre a apreciação e redução do risco do projeto (ver a ABNT NBR ISO 12100), para as medidas
de proteção, como fonte de referência.
Esta Norma aborda vários tipos de configurações de máquinas serra de fita para metais. As Tabelas 2
e 3, fornecem a relação entre o tipo de configuração de máquina e o requisito de segurança específico,
no que se refere aos perigos mecânicos, ver 5.3 a 5.5.
Os requisitos para os riscos não mecânicos são aplicados a todas as configurações de máquinas,
contidas em 5.6 a 5.16.
Tabela 2 (continuação)
Tipo de Requisitos de Figura
Descrição
máquina segurança associada
Sistema de
Sistema de morsa vertical
fixação de 5.5.2 –
Projeto em Consulta Nacional
Sistema de
Sistema automático de
alimentação de 5.5.4 –
alimentação de barras
material
O acesso à lâmina de serra de fita deve ser impedido por uma combinação de proteções fixas, móveis
intertravadas e ajustáveis, ver ABNT NBR ISO 12100, exceto quando medidas alternativas estiverem
especificadas em 5.4.
O acesso aos outros perigos mecânicos deve ser impedido pela aplicação de medidas de proteção
especificadas em 5.5.
O intertravamento de todas as proteções móveis mencionadas nesta Norma deve ser feito por meio
de uma chave de segurança eletromecânica de abertura positiva ou magnética, codificada e monitorada
por interface de segurança, estando de acordo com a ABNT NBR NM 273.
Entende-se como modo de operação manual o ciclo típico descrito em 3.3, sendo o modo de operação
automático conforme definido em 3.4.
Quando for indicado pela análise de risco, em função da severidade de danos e frequência ou tempo
de exposição ao risco, este modo de ajuste e regulagem deve existir. A seleção deste modo deve
ser realizada por meio de uma comutadora com chave (Figura A.5), ou código de acesso, ou outro
meio igualmente seguro, e deve estar em conformidade com os requisitos da ABNT NBR ISO 12100.
Este modo de seleção permite o ajuste da máquina antes do processo de corte continuado, sob
condições de riscos reduzidos. Os bloqueios das proteções móveis estão suspensos nesta modalidade
e apenas os movimentos essenciais da máquina são admitidos em velocidades reduzidas, quando
iniciado e sustentados por um dispositivo de comando sem retenção (ver ABNT NBR ISO 12100).
Exemplos de movimentos permitidos sob condições de ajuste manual são troca da ferramenta
de corte, movimentação ou fixação do material a ser cortado. Os requisitos adicionais especificados
em 5.5 devem ainda permanecer em efeito quando o modo de ajuste é selecionado.
Para os efeitos desta Norma “partes relacionadas com a categoria de segurança do sistema de
controle” significa: a cadeia de componentes desde a entrada do sinal de acionamento inicial (por
exemplo, dispositivo de controle ou detector de posição) até a saída do comando do atuante final
(por exemplo, contator, válvula de solenoide). As seguintes funções devem ser tratadas como partes
relacionadas com a segurança e atender aos requisitos das categorias da ABNT NBR 14153, conforme
apresentados na Tabela 4.
Os comandos de partida e de rearme devem estar localizados fora das proximidades da zona
de trabalho (ver 3.29) e devem ser ativados somente quando todas as proteções móveis
intertravadas estiverem fechadas. Quando qualquer proteção intertravada estiver aberta, todas
as partidas inesperadas e todos os movimentos perigosos devem ser evitados, de acordo com
a ABNT NBR ISO 12100. O fechamento de uma proteção intertravada não pode resultar em uma
reinicialização da máquina.
Em máquina de grandes dimensões, onde o operador não tenha visão a partir do posto de comando
da totalidade da área de trabalho, um ou mais botões de rearme remotos devem ser instalados em
posições que obriguem o operador a percorrer todo o redor da máquina. Estes botões de rearme
remotos devem ser acionados antes da partida da máquina, prioritária e obrigatoriamente do botão
de rearme do posto de comando, a fim de proteger as pessoas dos riscos que não estão visíveis.
Um controle de parada normal deve ser fornecido para interromper o funcionamento da máquina
e colocá-la em uma condição segura.
A função dos dispositivos de parada de emergência deve ser fornecida em todos os tipos
de configurações de máquinas, com exceção das máquinas manuais acionadas por interruptor tipo
gatilho pelo operador do motor que aciona a ferramenta de corte.
Esta função de parada de emergência deve estar em conformidade com as ABNT NBR 14153, ABNT
NBR 13759 e IEC 60204-1. A seleção da categoria de parada de emergência (isto é, categoria 1 ou 0)
deve ser determinada pelo projetista da máquina (ver ISO 13850).
Os dispositivos devem ser posicionados em locais de fácil acesso, atuação e visualização pelos
operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e afastados da zona de trabalho.
Também devem ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições
de operação previstas, bem como as influências do meio. Prevalecer sobre todos os outros comandos,
a fim de provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão reduzido
quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares.
Projeto em Consulta Nacional
Ao ser desacionado o dispositivo de emergência, não pode originar qualquer tipo de partida da
máquina.
Para as máquinas que necessitam de sistema de parada de emergência classificado como categoria 3,
conforme ABNT NBR 14153, este sistema deve ser monitorado por interface de segurança, conforme
IEC 60204-1, e possuir redundância nos dispositivos de saídas responsáveis pelo comando dos
atuadores.
Um dispositivo de parada de emergência adicional deve ser fornecido em qualquer área que não seja
visível a partir do posto de comando operacional, onde as pessoas possam estar em risco.
Os dispositivos de seleção de modo devem garantir apenas um modo ativo em determinado momento.
Quando um código de acesso é empregado em um sistema eletrônico programável, tipo Controlador
lógico programável (CLP), medidas devem ser aplicadas para a prevenção de modificações não
autorizadas de dados críticos sobre a segurança ou informação de controle do programa.
Em máquina de grandes dimensões, onde operador não tenha visão a partir do posto de comando
da totalidade da área de trabalho, um dispositivo de aviso sonoro e/ou visual deve ser acionado
antes da partida da máquina, para proteger as pessoas em risco que não estão visíveis, conforme
ABNT NBR ISO 12100.
As proteções fixas, ajustáveis ou móveis intertravadas devem ser fornecidas para impedir o acesso
a todo o comprimento da lâmina de serra, exceto na zona de trabalho (ver 3.29), compreendida entre
Projeto em Consulta Nacional
as guias (ver 3.15), a fim de permitir que a máquina execute a sua função de cortar.
Na zona onde houver sistema de limpeza com escovas, esta zona deve ser protegida utilizando uma
ou mais proteções fixas, ajustáveis ou móveis intertravadas.
O acesso aos volantes (ver 3.14) em movimento deve ser impedido por proteções móveis intertravadas
que cumpram pelo menos a ABNT NBR NM 273 e ISO 14119.
Onde houver sistema de transmissão mecânica, por qualquer meio, este deve estar de acordo com
os requisitos mínimos descrito na ABNT NBR ISO 12100.
5.4.2 Requisitos adicionais para máquinas portáteis e manuais horizontais (ver Figuras B.1
e B.2) e verticais (ver Figura B.9)
As máquinas manuais e portáteis, conforme definidas em 3.2 e 3.5, respectivamente, devem seguir
os requisitos básicos descritos em 5.4.1, como exemplificado nas Figuras C.1 a), C.1 b) e C.3.
Outras zonas onde houver perigos mecânicos (ver Tabela 1) devem ser protegidas por
proteções fixas, móveis intertravadas ou ajustáveis, conforme ABNT NM 272, ABNT NM 273,
ABNT NBR ISO 12100 além das já observadas nas recomendações de 5.3.1. Ver exemplos
de sistemas de proteções nas Figuras C.1 a) e C.1 b).
Quando não for possível proteger adequadamente com proteções fixas, móveis intertravadas
ou ajustáveis, fora da zona de trabalho, outras medidas de segurança e proteção complementares
devem ser adotadas, conforme a ABNT NBR ISO 12100.
5.4.4 Requisitos adicionais para máquinas automáticas horizontais (tipo basculante, coluna
e portal) (ver Figuras B.6 a B.8) e verticais (ver Figuras B.10 a B.12)
As máquinas automáticas devem seguir os requisitos básicos conforme 5.4.1, exceto o acesso
à zona de trabalho, que deve ser impedido ou reduzido por proteções fixas, ou móveis intertravadas
ou distantes, conforme ABNT NBR NM 272 e/ou ABNT NBR NM 273, as quais permitem a passagem
do material na capacidade máxima da máquina, como exemplificado nas Figuras C.2 a), C.2 b) e C.4.
Outras zonas onde houver perigos mecânicos (ver Tabela 1) devem ser protegidas por proteções
fixas, móveis intertravadas ou ajustáveis, conforme as ABNT NBR NM 272, ABNT NBR NM 273
e ABNT NBR ISO 12100.
Quando não for possível proteger adequadamente com proteções fixas, móveis intertravadas
ou ajustáveis, fora da zona de trabalho, outras medidas de segurança e proteção complementares
devem a ser adotadas, conforme a ABNT NBR ISO 12100, como exemplificado na Figura C.4.
O acesso a motores e elementos de transmissão deve ser impedido por proteções fixas ou ajustáveis
automáticas (por exemplo, coberturas telescópicas), a menos que seja inerentemente seguro,
em virtude de sua posição. Proteções móveis intertravadas devem ser utilizadas se a operação normal
requer acesso frequente (ou seja, mais de uma vez por turno de trabalho). A proteção de bloqueio
deve incorporar no mínimo um único detector atuando no modo positivo (ver ABNT NBR NM 272).
Todas as máquinas de serra de fita devem estar equipadas com dispositivos de fixação que mantenha
o material a ser cortado em posição segura, ou outras medidas igualmente eficazes, que impeçam
o movimento não intencional do material a ser cortado durante o processo de corte. As exceções são
as máquinas serra de fita verticais para corte de perfil e contorno (ver 5.4.1).
b) restrição da velocidade do dispositivo de fixação para 10 mm/s ou menos, sob o controle
do dispositivo de comando sem retenção (ver ABNT NBR ISO 12100); ou
c) fornecimento de proteção de segurança para evitar o acesso à zona de perigo, conforme
a ABNT NBR NM 272.
O sistema de controle de intertravamento deve impedir a soltura do material a ser cortado durante o
ciclo de corte.
Nos dispositivos de fixação automáticos, o material a ser cortado deve permanecer fixado ou
o movimento perigoso deve ser interrompido em caso de falha no fornecimento de energia.
Projeto em Consulta Nacional
Nas máquinas semiautomáticas e automáticas, a liberação manual da fixação deve ser permitida
somente após cessar os movimentos perigosos da máquina: movimento de corte e avanço.
A transmissão de energia para os roletes motorizados deve ser totalmente fechada. Os pontos de
execução no estreitamento entre os roletes motorizados e materiais a serem cortados devem possuir
proteção de segurança por meio de proteções fixas e/ou móveis intertravadas, exceto onde, na
posição de admissão (ou seja, onde o material a ser cortado entra na máquina), satisfaça os requisitos
da ABNT NBR NM 272.
O acesso deve ser impedido às zonas de perigo em dispositivos de alimentação por carro alimentador
(por exemplo, proteções fixas e móveis intertravadas, ou outros dispositivos de segurança).
O acesso às partes perigosas do transportador de cavacos (se existir) deve ser evitado por proteções
fixas e/ou proteções móveis intertravadas.
A abertura de uma proteção móvel intertravada do transportador de cavaco, se houver, deve paralisar a
sua movimentação, mantendo-o inibido. Se a movimentação do transportador de cavaco for necessária
com uma proteção intertravada aberta (para fins de limpeza, por exemplo), a movimentação somente
será permitida sob controle de dispositivo de comando sem retenção (ver ABNT NBR ISO 12100).
Em caso de manutenção preventiva ou corretiva, o acesso à zona de perigo deve ser limitado
aos locais de manutenção, adição de fluidos (de lubrificação, por exemplo), e os pontos de regulagem
ou ajuste da máquina devem estar conforme a ABNT NBR ISO 12100.
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Para minimizar os riscos de choque, mau funcionamento ou queima, todos os equipamentos elétricos
devem ser concebidos e aplicados de acordo com o seguinte:
—— os equipamentos elétricos devem estar de acordo com a IEC 60204-1, salvo se especificado
em contrário nesta Norma;
—— ver IEC 60204-1 quanto à prevenção de choques elétricos e proteção contra curtos circuitos
e sobrecarga. O grau de proteção de todos os componentes elétricos deve ser de IP54
no mínimo, de acordo com a IEC 60204-1. Em particular, verificar os requisitos na IEC 60204-
1 para proteção de equipamentos, ligação equipotencial, condutores e cabos, práticas de
fiação, emotores elétricos e equipamentos associados;
—— os compartimentos elétricos não podem ser expostos ao risco de danos a partir da ejeção
de ferramentas de corte ou do material cortado ou a ser cortado. As partes eletrizadas
não podem ser acessíveis (ver IEC 60204-1). O risco de incêndio não é considerado
significativo para máquinas onde os circuitos de energia são protegidos contra sobre corrente
(ver IEC 60204-1);
b) para contato indireto com equipamentos elétricos, verificar os requisitos da IEC 60204-1, os quais
devem ser atendidos.
Onde um sistema de remoção de cavacos é fornecido, este deve proteger as pessoas do contato com
os cavacos aquecidos do material.
As principais fontes significativas de ruído na máquina serra de fita são listadas na Tabela 5. Todavia,
esta tabela não é exaustiva e a existência de outras fontes de ruído por ela não é descrita.
Deve ser realizado ensaio de medição de ruído, medido conforme a legislação vigente, com a máquina
em funcionamento, com a ferramenta de corte instalada, e sem estar realizando operação de corte.
Quando o nível de ruído estiver acima do valor recomendado pela legislação vigente, para exposição
sem uso de equipamento de proteção individual (EPI), o valor encontrado deve ser informado na
documentação técnica da máquina, observando o descrito em 7.2 desta Norma (ver também
ISO 11204).
As medidas para minimizar o aumento dos riscos biológicos e microbiológicos em circulação de fluido
refrigerante devem incluir o seguinte:
a) o projeto da máquina deve permitir fácil escoamento por gravidade do fluido refrigerante para o
tanque, com o cuidado de prevenir áreas de estagnação do fluido;
b) o conteúdo total do sistema de fluido refrigerante deve circular durante o uso normal, de modo
que não permaneça qualquer volume estacionário no interior do tanque, exceto quando ajustes
são requeridos pelo projeto;
c) o dreno deve ter diâmetro e posicionamento corretos para minimizar o assentamento
de sedimentos e permitir o esvaziamento completo do tanque;
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d) o sistema de fluido refrigerante deve ser fornecido com filtração para a remoção de sedimentos;
e) quando a acumulação de sedimentos ocorrer, a limpeza deve ser facilitada por projeto
(por exemplo, cantos arredondados em recipientes);
f) o interior dos tanques não pode contribuir para o crescimento de bactérias (por exemplo,
as superfícies devem ser lisas e pintadas);
g) os tanques de fluido refrigerante devem conter tampas destinadas à prevenção da entrada
de materiais estranhos;
h) a contaminação do fluido refrigerante por óleo ou graxa a partir de fontes externas, como
lubrificação perdida de máquinas, deve ser evitada, ou devem ser previstos meios para a sua
remoção sistemática.
A máquina deve ser projetada para minimizar o acúmulo de cavacos na área de trabalho e facilitar
a sua remoção com afastamento mínimo das proteções, se necessária, com auxílio de um transportador
de cavaco (ver 3.32).
A máquina e os seus comandos devem ser projetados de acordo com a ABNT NBR ISO 12100
e devem ser projetadas de acordo com princípios ergonômicos, de modo a evitar um esforço excessivo
e/ou repetitivo, má postura ou fadiga durante o uso.
As proteções móveis devem ser operadas automaticamente, quando o uso delas puder levar
a repetidos esforços excessivos (ver ABNT NBR ISO 12100 e ABNT NBR ISO 11228-3).
ou de serviços, como os de enchimento e esvaziamento dos tanques, devem ser escolhidos de forma
que satisfaçam os princípios de ergonomia (ver ABNT NBR ISO 7250-1, ABNT NBR ISO 11226,
ABNT NBR ISO 11228-3, ABNT NBR NM ISO 13853, ABNT NBR NM ISO 13854 e
ABNT NBR ISO 13855).
A iluminação incorporada na máquina para iluminar a área de trabalho deve ser efetuada quando
a construção da máquina e/ou as suas proteções tornarem a iluminação ambiente inadequada para
a operação segura e eficiente da máquina.
Exceção: Na máquina serra de fita vertical, tipo manual (ver Figura B.9), a iluminância da iluminação
incorporada, deve ser de pelo menos 500 lux, em conformidade com a ABNT NBR ISO/IEC 8995-1.
A iluminação tipo fluorescente pode ser usada, desde que os seus efeitos estroboscópicos não
mascarem os perigos.
A falha humana, razoavelmente previsível, especialmente a má utilização da máquina, deve ser levada
em consideração no seu projeto.
Dispositivos de entrada (por exemplo, teclados, botões, chaves etc.) devem estar em conformidade
com a ABNT NBR ISO 12100.
As informações exibidas na tela devem ser claras e inequívocas. Reflexos e brilhos devem ser
minimizados. Ver ABNT NBR ISO 12100.
O sistema de controle deve ser projetado de acordo com a ABNT NBR ISO 12100.
A utilização de um sistema eletrônico programável não pode reduzir o nível de segurança especificado
nesta Norma. Quando a segurança relacionada com as funções é implementada no âmbito do
sistema eletrônico programável, estas devem satisfazer os requisitos de categoria 3, de acordo com a
ABNT NBR 14153.
Os sistemas de segurança, de acordo com a categoria de segurança requerida, devem exigir rearme
manual, após a correção da falha ou situação anormal de trabalho que provocou a paralisação
da máquina (ver ABNT NBR ISO 12100).
O projeto de componentes de máquinas deve evitar erros de montagem (por exemplo, conexões
macho/fêmea, funcionalidades de localização assimétrica). Componentes que podem resultar
em perigo, em caso de montagem incorreta, devem ter instruções de montagem na própria máquina
e/ou no manual de instruções.
Verificação: desenhos/esquemas/cálculos.
A direção de corte da lâmina de serra deve ser indicada por um símbolo de seta indelével. Isso pode
ser exibido no exterior ou interior das proteções (fixa ou móvel) ou dos componentes de transmissão
de energia (por exemplo, volantes para lâminas de serra de fita).
Devem ser fornecidas proteções para reter ou conter as projeções previsíveis de material a ser cortado,
cavacos e fluidos. Estas proteções devem ser projetadas de acordo com a ABNT NBR NM 272.
Verificação: desenhos/esquemas/cálculos.
As proteções devem ser suficientemente resistentes para proteger as pessoas e para conter as energias
originadas pelas ejeções razoavelmente previsíveis do material a ser cortado e/ou de componentes
de máquinas, em particular a lâmina de serra (ver ABNT NBR NM 272).
As máquinas devem ser projetadas e construídas de forma que sejam estáveis sob condições
previsíveis de funcionamento e sem riscos de capotamento, queda ou movimentos inesperados.
Projeto em Consulta Nacional
Quando o uso de parafusos de fundação/fixação é uma das medidas usadas para ajudar a prevenir
o capotamento, os fabricantes devem especificar os parafusos e os requisitos necessários de fundação
e fixação.
5.16.3 Partes altas da máquina que devem ser acessíveis para manutenção ou visualização de
problemas
Quando o acesso for frequente e necessário (ou seja, pelo menos uma vez por turno), meios
permanentes de acesso devem ser fornecidos (ver grupo A de exemplos abaixo). Se o acesso for
apenas ocasional, um ou ambos os exemplos B devem ser fornecidos.
Grupo A
—— plataformas fixas de trabalho com grades fixas, corrimãos e rodapés contra os riscos queda
(ver ISO 14122-3);
Grupo B
A inspeção visual é utilizada para verificar as características necessárias dos requisitos, através
Projeto em Consulta Nacional
As medições devem ser verificadas por meio da utilização de instrumentos, observando se os requisitos
são cumpridos conforme especificado.
7.1.1 Os requisitos gerais estabelecidos na ABNT NBR ISO 12100 devem ser seguidos.
7.1.2 A máquina deve ser marcada de uma maneira distinta e durável, com as seguintes informações:
e) fornecer dados para sistemas elétricos, hidráulicos e pneumáticos (quando aplicável);
h) direção de corte da lâmina de serra que deve ser indicada com uma seta;
7.2.1 Os requisitos gerais previstos na ABNT NBR ISO 12100 devem ser seguidos.
f) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de emissões
geradas pela máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;
g) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;
i) instruções de ajustes das proteções e das guias das lâminas de serra, junto as especificações
das ferramentas de corte utilizáveis;
j) riscos que podem resultar de adulteração, burla ou supressão de proteções e dispositivos de
segurança;
k) instruções de operação, ajustes, troca da ferramenta de corte, limpeza, uso dos dispositivos de
fixação e alimentação da máquina;
m) especificação de qualquer lubrificante, fluido refrigerante ou hidráulico e instruções para suas
aplicações, chamando atenção para importância da prevenção da contaminação no meio
ambiente;
n) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
r) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados à segurança.
Anexo A
(informativo)
Vc
Va
Fc
Fa Movimento de avanço de corte
Legenda
Fa força de avanço
Fc força de corte
Va velocidade de avanço
Vc velocidade de corte
Figura A.2 – Movimentos, velocidades e forças que atuam na lâmina de serra de fita –
Ferramenta de corte
Mesa de
corte
Mesa de saída
Conjunto da morsa
Base da máquina
a) vista frontal
Conjunto do arco
Conjunto de tração
da lâmina de serra fita
Cilindro de
levantamento
Transportador
de cavaco
Mesa de roletes
Sistema de alimentação
por carro alimentador
b) vista traseira
NOTA Máquina serra de fita automática sem proteções fixas e móveis, apenas com finalidade de
representação de componentes de partes da máquina
Conjunto
tensionador
Porta de acesso
ao volante movido
Proteção ajustável
da guia móvel
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Conjunto da
guia móvel
Lâmina de
Painel de serra de fita
comando
Porta de
acesso ao
volante motor Mesa de corte
Anexo B
(informativo)
Este anexo apresenta exemplos representativos dos tipos de configurações de máquinas de serra
de fita. As proteções não estão apresentadas em todos os casos (ver Tabela 2).
Figura B.4 – Máquina serra de fita horizontal semi-automática – Tipo basculante giratório
Figura B.6 – Máquina serra de fita horizontal automática – Tipo portal arco móvel
Figura B.7 – Máquina serra de fita horizontal automática – Tipo dupla coluna
Figura B.8 – Máquina serra de fita horizontal automática de alto desempenho – Tipo coluna
Figura B.9 – Máquina serra de fita vertical manual – Tipo manual mesa fixa
Figura B.10 – Máquina serra de fita vertical semi-automática ou automática – Tipo mesa móvel
NOTA Máquina serra de fita automática sem as ilustrações das proteções, apenas com finalidade de
representar o conceito da máquina.
Figura B.11 – Máquina serra de fita vertical automática – Tipo arco móvel longitudinal
Figura B.12 – Máquina serra de fita vertical automática – Tipo arco móvel transversal
Anexo C
(informativo)
Proteção móvel
(porta) com
intertravamento
Zona de trabalho
Proteção fixa
Proteção móvel
(porta) com Proteção fixa
intertravamento
a) Vista frontal
Proteção móvel
(porta) com
intertravamento
Proteção móvel
(porta) com
intertravamento
Proteção fixa
Proteção fixa
b) Vista lateral
NOTA As proteções ilustradas nas Figuras acima são exemplificativas, podendo outras configurações ser
adotadas, desde que cumpram os requisitos de segurança aplicáveis contidos da Seção 5
Figura C.1 – Exemplos típicos de sistema de proteções adotado para máquinas serra de fita
horizontais do tipo manual, portátil e semi-automática (ver 5.4.1 até 5.4.3)
Proteções móveis
(portas) com
intertravamento
Proteção fixa
Projeto em Consulta Nacional
Proteção móvel
(porta) com
intertravamento
a) Vista frontal
Chave de segurança
do tipo eletromecânica Proteção móvel
ou magnética (porta) com
Proteção móvel
intervalamento
(porta) com
intertravamento Proteção fixa
Proteção móvel
(porta) com Proteções fixas
intertravamento
b) Vista lateral
NOTA As proteções ilustradas nesta figura acima são exemplificativas, podendo outras configurações ser
adotadas, desde que cumpram os requisitos de segurança aplicáveis contidos da Seção 5
Figura C.2 – Exemplos típicos de sistema de proteções adotados para máquinas serra de fita
horizontais automática (ver 5.4.4)
Chave de segurança
Proteção móvel do tipo eletromecânica
(porta) com ou magnética
intertravamento
Projeto em Consulta Nacional
Zona de
Proteção
trabalho
ajustável
Proteção móvel
(porta) com
intertravamento
Figura C.3 – Exemplos típicos de sistemas de proteções adotados para máquinas serra de fita
verticais do tipo manual ou portátil- (ver 5.4.2)
Proteção fixa
Proteção
(porta) com
intertravamento
Dispositivo AOPD
Proteção fixa
NOTA As proteções ilustradas nesta figura acima são exemplificativas, podendo outras configurações ser
adotadas, desde que cumpram os requisitos de segurança aplicáveis contidos da Seção 5
Figura C.4 – Exemplos típicos de sistemas de proteções adotados para máquinas serra fita
verticais semi-automática e automática (ver 5.4.4)
Bibliografia
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de substâncias perigosas emitidas por máquinas – Parte1: Princípios e especificações para fabricantes
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Ocupacional a Vibrações de Corpo Inteiro BRASIL – FUNDACENTRO
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Ocupacional a Vibrações em Mãos e Braços – FUNDACENTRO