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Preparatório CEA

Módulo 1 – Sistema Financeiro


Nacional
Introdução
As atividades do Agente Autônomo de
Investimentos (AAI) são regulamentadas pela
instrução CVM 497/2011. Essa instrução foi
atualizada por duas instruções posteriores, ICVM
515/2011 e ICVM 593/2017.

Todo o conteúdo das aulas e desse material didático


contempla o conteúdo da ICVM 497, já com as
alterações promovidas pelas instruções posteriores.
Composição do SFN: Órgãos de
Regulação, Autorregulação,
Fiscalização e demais participantes
do mercado
O Sistema Financeiro Nacional
CMN (Conselho Monetário Nacional)
• O CMN foi criado com a finalidade de formular a
política da moeda e do crédito, para promover o
progresso econômico e social do país. A política
do CMN tem como principais objetivos:
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais
necessidades da economia;
• regular o valor interno e externo da moeda e o
equilíbrio do balanço de pagamentos;
• orientar a aplicação dos recursos das instituições
financeiras;
• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos
instrumentos financeiros;
• zelar pela liquidez e solvência das instituições
financeiras;
• coordenar as políticas monetária, creditícia,
orçamentária e da dívida pública interna e externa.
CMN (Conselho Monetário Nacional)
• O CMN é composto por três membros: Ministro da Fazenda
(Presidente), Ministro do Planejamento, Orçamento e
Gestão e Presidente do Banco Central.
• Em conjunto com o CMN funciona a Comissão Técnica da
Moeda e do Crédito (Comoc), que tem como atribuições o
assessoramento técnico na formulação da política da
moeda e do crédito do País.
• As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de
Resoluções, normativos de caráter público, sempre
divulgadas no Diário Oficial da União e na página de
normativos do Banco Central do Brasil.
• Também funcionam junto ao CMN diversas comissões
consultivas que representam os principais setores do
mercado.
BACEN (Banco Central do Brasil)
• O BACEN é uma autarquia federal que tem como principal
missão institucional assegurar a estabilidade do poder de
compra da moeda nacional e um sistema financeiro sólido e
eficiente.
• Entre as competências do BCB destacam-se:
• Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e a
solidez do Sistema Financeiro Nacional;
• Executar a política monetária mediante utilização de títulos do Tesouro
Nacional;
• Fixar a taxa de referência para as operações compromissadas de um
dia, conhecida como taxa SELIC;
• Controlar as operações de crédito das instituições que compõem o
Sistema Financeiro Nacional;
• Formular, executar e acompanhar a política cambial e de relações
financeiras com o exterior;
• Fiscalizar as instituições financeiras e as clearings (câmaras de
compensação);
• Emitir papel-moeda (a partir da Constituição de 1988, a emissão de
moeda ficou a cargo exclusivo do BCB);
• Executar os serviços do meio circulante para atender à demanda de
dinheiro necessária às atividades econômicas;
BACEN (Banco Central do Brasil)
• Entre as competências do BCB destacam-se (continuação):
• Manter o nível de preços (inflação) sob controle;
• Manter sob controle a expansão da moeda e do crédito e a taxa de juros;
• Operar no mercado aberto, de recolhimento compulsório e de redesconto;
• Executar o sistema de metas para a inflação;
• Divulgar as decisões do Conselho Monetário Nacional;
• Manter ativos de ouro e de moedas estrangeiras para atuação nos mercados de
câmbio;
• Administrar as reservas internacionais brasileiras;
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras nacionais;
• Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras.
• O presidente do BCB e os seus diretores são nomeados pelo Presidente
da República após a aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por
uma arguição pública e posterior votação secreta.
• Sua sede em Brasília e possui representações regionais em Belém, Belo
Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,
Salvador e São Paulo.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
• A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela
Lei 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e
desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
• A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao
Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica própria
• Em relação ao desenvolvimento do mercado, é papel da CVM:
• estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;
• promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações; e
• estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias
abertas sob controle de capitais privados nacionais (Lei 6.385/76, art. 4º, incisos I e II).
• Em relação à eficiência e funcionamento do mercado, é papel da CVM:
• assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão;
• assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
mobiliários; e
• assegurar a observância, no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas
pelo Conselho Monetário Nacional
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
• Em relação à proteção dos investidores, é papel da CVM proteger os
titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
• emissões irregulares de valores mobiliários
• atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas,
ou de administradores de carteira de valores mobiliários;
• uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários.
• Além disso é papel da CVM evitar ou coibir modalidades de fraude ou
manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta
ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado

• Em relação ao acesso à informação adequada, é papel da CVM:


• assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários
negociados e as companhias que os tenham emitido, regulamentando a Lei
e administrando o sistema de registro de emissores, de distribuição e de
agentes regulados (Lei 6.385/76, art. 4º, inciso VI, e art. 8º, incisos I e II).
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

• Fiscalização e punição
• Fiscalizar permanentemente as atividades e
os serviços do mercado de valores
mobiliários, bem como a veiculação de
informações relativas ao mercado, às
pessoas que dele participam e aos valores
nele negociados, e impor penalidades aos
infratores das Leis 6.404/76 e 6.385/76, das
normas da própria CVM ou de leis especiais
cujo cumprimento lhe incumba fiscalizar (Lei
6.385/76, art. 8º, incisos III e V, e art. 11).
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

• Entre as principais competências


atribuídas pela Lei à CVM, cabe destacar:
• Regulamentar as matérias expressamente
previstas nas Leis 6385/76 (Lei da
Sociedade por Ações);
• Realizar atividades de credenciamento,
registro e fiscalização de auditores
independentes, administradores de
carteiras, analistas e consultores de
valores mobiliários, agentes autônomos,
entre outros;
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

• Fiscalizar e inspecionar as companhias


abertas, os fundos de investimento e
demais atividades e serviços do
mercado de valores mobiliários;
• Apurar, mediante inquérito
administrativo, atos ilegais e práticas
não-equitativas de administradores de
companhias abertas e de quaisquer
participantes do mercado de valores
mobiliários, aplicando as penalidades
previstas em lei.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

• É importante destacar que a CVM


não tem competência para
determinar o ressarcimento de
eventuais prejuízos sofridos pelos
investidores em decorrência da
ação ou omissão de agentes do
mercado
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

• I - as ações, debêntures e bônus de


subscrição; II - os cupons, direitos, recibos
de subscrição e certificados de
desdobramento relativos aos valores
mobiliários referidos no inciso II;
• III - os certificados de depósito de valores
mobiliários;
• IV - as cédulas de debêntures;
• V - as cotas de fundos de investimento em
valores mobiliários ou de clubes de
investimento em quaisquer ativos;
• VI - as notas comerciais;
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
• VII - os contratos futuros, de opções e
outros derivativos, cujos ativos subjacentes
sejam valores mobiliários;
• VIII - outros contratos derivativos,
independentemente dos ativos subjacentes;
e
• IX - quando ofertados publicamente,
quaisquer outros títulos ou contratos de
investimento coletivo, que gerem direito de
participação, de parceria ou de
remuneração, inclusive resultante de
prestação de serviços, cujos rendimentos
advêm do esforço do empreendedor ou de
terceiros.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

• § 1o Excluem-se do regime desta Lei:

• I - os títulos da dívida pública federal,


estadual ou municipal;

• II - os títulos cambiais de
responsabilidade de instituição
financeira, exceto as debêntures
CNSP (Conselho Nacional de Seguros
Privados)
• Desde a edição da Lei 10.190/01, o
CNSP é composto por seis membros:
• Ministro da Fazenda ou seu
representante (Presidente)
• Superintendente da SUSEP (Vice-
Presidente)
• Representante do Ministério da Justiça
• Banco Central do Brasil
• Ministério da Previdência e Assistência
Social
• Comissão de Valores Mobiliários.
CNSP (Conselho Nacional de Seguros
Privados)
• O CNSP desempenha, entre outras,
as seguintes atribuições:
• Fixar as diretrizes e normas da política
de seguros privados;
• Regular a constituição, organização,
funcionamento e fiscalização dos que
• Exercem atividades subordinadas ao
Sistema Nacional de Seguros Privados,
bem como a aplicação das penalidades
previstas;
CNSP (Conselho Nacional de Seguros
Privados)
• Fixar as características gerais dos contratos
de seguros, previdência privada aberta e
capitalização
• Estabelecer as diretrizes gerais das
operações de resseguro;
• Prescrever os critérios de constituição das
Sociedades Seguradoras, de Previdência
Privada Aberta e de Capitalização, com
fixação dos limites legais e técnicos das
respectivas operações;
• Disciplinar a corretagem do mercado e a
profissão de corretor.
SUSEP – Superintendência de Seguros
Privados

• A Susep foi criada em 1966 pelo


Decreto-Lei 73/66, que também instituiu
o Sistema Nacional de Seguros Privados,
como órgão responsável pelo controle e
fiscalização dos mercados de seguro,
previdência privada aberta, capitalização
e resseguro.
• uma autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda, administrada por um Conselho
Diretor, composto pelo Superintendente
e por quatro Diretores.
SUSEP – Superintendência de Seguros
Privados

• Suas principais atribuições são:


• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento
e operação das Sociedades Seguradoras, de
Capitalização, Entidades de Previdência Privada
Aberta e Resseguradores, na qualidade de
executora da política traçada pelo CNSP;
• Atuar no sentido de proteger a captação de
poupança popular que se efetua através das
operações de seguro, previdência privada aberta, de
capitalização e resseguro;
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores
dos mercados supervisionados;
SUSEP – Superintendência de Seguros
Privados
• Promover o aperfeiçoamento das
instituições e dos instrumentos operacionais
a eles vinculados, com vistas à maior
eficiência do Sistema Nacional de Seguros
Privados e do Sistema Nacional de
Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob
sua jurisdição, assegurando sua expansão e
o funcionamento das entidades que neles
operem;
• Zelar pela liquidez e solvência das
sociedades que integram o mercado;
SUSEP – Superintendência de Seguros
Privados
• Disciplinar e acompanhar os investimentos
daquelas entidades, em especial os
efetuados em bens garantidores de provisões
técnicas;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do
CNSP e exercer as atividades que por este
forem delegadas;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do
CNSP.
CNPC (Conselho Nacional de Previdência
Complementar)

• O CNPC tem a função de regular o regime


de previdência complementar operado
pelas entidades fechadas de previdência
complementar (fundos de pensão).
• Composto por
• Ministro da Previdência Social, que é o
Presidente
• Representantes da Superintendência Nacional
de Previdência Complementar (Previc)
CNPC (Conselho Nacional de Previdência
Complementar)
• da Secretaria de Políticas de Previdência
Complementar (SPPC),
• da Casa Civil da Presidência da República,
• dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento,
Orçamento e Gestão,
• das entidades fechadas de previdência
complementar,
• dos patrocinadores e instituidores de planos de
benefícios das entidades fechadas de previdência
complementar e
• dos participantes e assistidos de planos de benefícios
das referidas entidades.
PREVIC – Superintendência Nacional de
Previdência Complementar

• A Previc atua como entidade de fiscalização e


de supervisão das atividades das entidades
fechadas de previdência complementar (fundos
de pensão) e de execução das políticas para o
regime de previdência complementar operado
por essas entidades.
• É uma autarquia vinculada ao Ministério da
Previdência Social.
Instituições Financeiras e
outros intermediários
Bancos Múltiplos, Bancos Comerciais, Bancos de Investimento
Bancos Múltiplos
• Os bancos múltiplos foram criados pela Resolução
1.524, de 1988, a fim de racionalizar a administração
das instituições financeiras.
• O estatuto de um BM permite que algumas dessas
instituições, que muitas vezes eram empresas de um
mesmo grupo, se constituam em uma única instituição
financeira com personalidade jurídica própria e,
portanto, com um único balanço, um único caixa e,
consequentemente, significativa redução de custos
Bancos Múltiplos
• Em termos práticos, mantém as mesmas
funções de cada instituição em separado, com
as vantagens de contabilizar as operações
como uma só instituição
• As carteiras de um banco múltiplo envolvem
carteira comercial, carteira de investimento,
carteira de crédito imobiliário, carteira de
desenvolvimento (bancos públicos) e carteira
de arrendamento mercantil.
• Para configurar a existência do banco múltiplo,
ele deve possuir pelo menos duas das carteiras
mencionadas, sendo, obrigatoriamente, uma
delas comercial ou de investimento
Bancos Comerciais
• Os bancos comerciais são instituições financeiras
privadas ou públicas que têm como objetivo
principal proporcionar suprimento de recursos
necessários para financiar, a curto e a médio prazos,
o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de
serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A
captação de depósitos à vista, livremente
movimentáveis, é atividade típica do banco
comercial, o qual pode também captar depósitos a
prazo. Deve ser constituído sob a forma de
sociedade anônima e na sua denominação social
deve constar a expressão "Banco"
(Resolução CMN 2.099, de 1994).
Bancos de Investimento
• Os bancos de investimento são instituições
financeiras privadas especializadas em
operações de participação societária de caráter
temporário, de financiamento da atividade
produtiva para suprimento de capital fixo e de
giro e de administração de recursos de terceiros.
• Devem ser constituídos sob a forma de
sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente,
em sua denominação social, a expressão "Banco
de Investimento".
Bancos de Investimento
• Não possuem contas correntes e captam
recursos via depósitos a prazo, repasses de
recursos externos, internos e venda de cotas
de fundos de investimento por eles
administrados. As principais operações ativas
são financiamento de capital de giro e capital
fixo, subscrição ou aquisição de títulos e
valores mobiliários, depósitos interfinanceiros
e repasses de empréstimos externos
(Resolução CMN 2.624, de 1999).
Sociedades Corretoras e Distribuidoras
de Títulos e Valores Mobiliários

• Corretoras e distribuidoras de títulos e


valores mobiliários são intermediadoras
nos mercados financeiro, cambial e de
capitais.
• Atuam nos mercados financeiro e de
capitais e no mercado cambial
intermediando a negociação de títulos e
valores mobiliários entre investidores e
tomadores de recursos.
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários

• As corretoras e distribuidoras, na atividade de


intermediação, oferecem serviços como
plataformas de investimento pela internet
(home broker), consultoria financeira, clubes
de investimentos, financiamento para compra
de ações (conta margem) e administração e
custódia de títulos e valores mobiliários dos
clientes. Na remuneração pelos serviços, essas
instituições podem cobrar comissões e taxas.
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários
• As corretoras e as distribuidoras devem ser
constituídas sob a forma de sociedade anônima ou
por quotas de responsabilidade limitada. São
supervisionadas tanto pelo Banco Central quanto
pela Comissão de Valores Mobiliários.
• Com a Decisão Conjunta 17/2009, que autorizou as
distribuidoras a operar diretamente nos ambientes
e sistemas de negociação dos mercados
organizados de bolsa de valores, eliminou-se a
principal diferença entre as corretoras e as
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, que
hoje podem realizar praticamente as mesmas
operações.
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de
Títulos e Valores Mobiliários

• comprar e vender títulos e valores mobiliários


por conta própria e de terceiros;
• operar em bolsas de mercadorias e de futuros
por conta própria e de terceiros;
• intermediar a oferta pública e distribuição de
títulos e valores mobiliários no mercado;
• operar em bolsas de valores;
Sociedades Corretoras e Distribuidoras
de Títulos e Valores Mobiliários

• administrar carteiras e custodiar de títulos e


valores mobiliários;
• subscrever emissões de títulos e valores
mobiliários no mercado;
• exercer funções de agente fiduciário;
• instituir, organizar e administrar fundos e
clubes de investimento;
• intermediar operações de compra e venda
de moeda estrangeira, além de outras
operações no mercado de câmbio;
Sociedades Corretoras e Distribuidoras
de Títulos e Valores Mobiliários

• praticar operações de compra e venda de


metais preciosos, no mercado físico, por conta
própria e de terceiros;
• realizar operações compromissadas;
• praticar operações de conta margem.
• prestar serviços de intermediação e de
assessoria ou assistência técnica, em
operações e atividades nos mercados
financeiro e de capitais.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• A B3 é uma sociedade anônima de capital aberto,
com ações negociadas no mercado de capitais
brasileiros e que tem como principal objetivo
administrar mercados organizados de títulos,
valores mobiliários e contratos derivativos
• Os mercados administrados no segmento
BOVESPA, permitem que as empresas financiem
seu crescimento emitindo valores mobiliários,
como ações e debêntures. Do outro lado,
investidores negociam esses títulos em busca de
rentabilidade
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• Já no segmento BM&F, empresas e
investidores buscam gerenciar riscos, ou seja,
querem se proteger das oscilações de preço.
Além dos derivativos, o segmento BM&F
administra o mercado de câmbio, onde
bancos negociam a taxa de câmbio do dólar
americano.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• No mercado de bolsa, também conhecido como
mercado listado,
as negociações são feitas em pregão, que acontece
ao vivo ou através de
um sistema eletrônico de negociação.
É um ambiente organizado e que segue regras
específicas.
• No mercado de balcão as negociações são realizadas
diretamente entre as instituições sem regras
padronizadas.
DIFERENÇAS DE MERCADOS: BOLSA X
BALCÃO
• Regras relacionadas à formação de preço e
negociação são mais transparentes no mercado
de bolsa do que no mercado de balcão.
• No mercado de bolsa, os parâmetros dos
negócios são padronizados.
No mercado de balcão, são definidos entre as
partes.
• As operações no mercado de bolsa devem ser
intermediadas por uma corretora de valores, já no
mercado de balcão é aceita a atuação direta sem
intermediários.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• Mercado de balcão organizado: Deve ser
administrado por entidade autorizada a
funcionar pela CVM, que é responsável por sua
supervisão.
• As negociações são realizadas diretamente entre
as instituições, e registradas na clearing
sob regras padronizadas.
• O maior diferencial entre os mercados de bolsa e
de balcão organizado é a garantia oferecida
pela clearing que, ao interpor entre os
negociantes, reduz o risco da inadimplência.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• Na etapa de pré-negociação, são tomadas todas as
providências necessárias para a preparação dos
mercados e ativos, que serão levados à negociação.
É nessa etapa, por exemplo, que as empresas
realizam os procedimentos necessários para abrir
capital, como o registro na CVM e a listagem na
Bolsa.
• A negociação acontece através de uma plataforma
eletrônica, responsável pelo processamento da
negociação nos mercados de ações, derivativos,
câmbio pronto e renda fixa privada. É o momento
no qual os ativos são negociados entre investidores.
Comprador e vendedor fecham negócio através de
um intermediário por meio do PUMA, o nosso
sistema de negociação.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• A pós-negociação é a etapa onde o
comprador recebe os ativos adquiridos e o
vendedor, os recursos referentes à venda. Esse
movimento acontece por meio de um centro
de administração e controle das negociações
e riscos, a Clearing BM&FBOVESPA e ocorre
em três fases:
• Liquidação: é executada a transferência de ativos
e recursos financeiros, entre compradores e
vendedores, efetivando os pagamentos e
recebimentos.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• Compensação: é o cálculo de quanto
cada investidor deve pagar ou receber,
em ativos ou dinheiro.
• Custódia: é a guarda do ativo. Após a
liquidação da operação, os ativos são
guardados em uma conta aberta pelo
distribuidor, em nome do investidor na
Clearing BM&FBOVESPA.
B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
• É na pós-negociação que a Bolsa atua
como contraparte central. Isso significa
que ela é a compradora para todos os
vendedores, e a vendedora para todos os
compradores, garantindo todas as
operações. Por isso, a pós-negociação da
BM&FBOVESPA abrange, além da
compensação e da liquidação das
operações, a administração de risco.
Investidores Não-Residentes
• Investidores Não Residentes (INRs) são pessoas
físicas ou jurídicas, inclusive fundos ou outras
entidades de investimento coletivo, com residência,
sede ou domicílio no exterior e que investem no
Brasil.
• A Resolução CMN nº 4.373/14 disciplina sobre as
aplicações dos INRs no Brasil, nos mercados
financeiro e de capitais do país. Ainda, de acordo
com o art. 4º do mesmo normativo, tais investidores
estão sujeitos a registro prévio na CVM. A instrução
560 da CVM disciplina esse registro
Investidores Não-Residentes
• O registro de Investidor Não Residente pode ser
obtido em três categorias diferentes
• (i) titular de conta própria, que opera apenas em seu
próprio nome;
• (ii) titular de conta coletiva, que pode operar por
conta de outros investidores não residentes
registrados como participantes de conta coletiva; e
• (iii) participante de conta coletiva, que opera por um
titular de conta coletiva.
Investidores Não-Residentes
• Assim como o registro de programas
de Depositary Receipts, o pedido de
registro como Investidor Não
Residente é concedido
automaticamente pela CVM mediante
a apresentação da documentação
estabelecida na Instrução CVM 560.
Investidores Não-Residentes
• A representação dos Investidores Não Residentes
deverá ser exercida, obrigatoriamente, por
instituição financeira (ou entidade autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil), sendo de
sua responsabilidade
• (i) prestar as informações necessário para o registro
do investidor perante a CVM;
• (ii) manter atualizadas as informações do Investidor
Não Residente; e
• (iii) apresentar à CVM, quando requerido,
informações e documentos referentes ao Investidor
Não Residente.
Investidores Não-Residentes
• Os representantes dos Investidores Não
Residentes devem apresentar à CVM, mensal
e semestralmente, informe sobre as
movimentações e aplicações dos
representados e devem manter toda a
documentação do Investidor Não Residente
por, no mínimo, cinco anos.
Entidades Fechadas de Previdência
Complementar – EFPC
Resolução CMN 3.792
• Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC)
são operadoras de plano(s) de benefícios, constituídas na
forma de sociedade civil ou a fundação, e sem fins
lucrativos, estruturada na forma do artigo 35, da Lei
Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, que tenha
por objeto operar plano de benefício de caráter
previdenciário.
• As EFPC são instituições criadas para o fim exclusivo de
administrar planos de benefícios de natureza
previdenciária, patrocinados e/ ou instituídos.
Qualificação das Entidades
• As EFPC podem ser qualificadas de acordo com os
planos de benefícios que administram:
• de plano comum, quando administram plano ou conjunto de
planos acessíveis ao universo de participantes; e
• de multiplano, quando administram plano ou conjunto de
planos para diversos grupos de participantes, com
independência patrimonial.
• E de acordo com seus patrocinadores ou instituidores:
• singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um
patrocinador ou instituidor; e
• multipatrocinadas, quando congregarem mais de um
patrocinador ou instituidor.
Constituição de EFPC
• A criação de uma entidade fechada de
previdência complementar está condicionada a
motivação do patrocinador ou instituidor em
oferecer aos seus empregados ou
associados planos de benefícios de natureza
previdenciária, razão pela qual são acessíveis,
exclusivamente:
• aos servidores ou aos empregados dos
patrocinadores; e
• aos associados ou membros dos instituidores.
Definição, apresentação e disponibilização da
política de investimento (Capítulo V, art. 16)
• Art. 16. A EFPC deve definir a política de investimento
para a aplicação dos recursos de cada plano por ela
administrado.
• § 1º A política de investimento de cada plano deve ser
elaborada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo
Conselho Deliberativo da EFPC antes do início do
exercício a que se referir.
• § 2º As informações contidas na política de
investimento de cada plano devem ser encaminhadas à
SPC no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da
respectiva aprovação pelo Conselho Deliberativo.
Definição, apresentação e disponibilização da
política de investimento (Capítulo V, art. 16)

• § 3º A política de investimento de cada plano deve


conter, no mínimo, os seguintes itens:
• I - a alocação de recursos e os limites por segmento de
aplicação;
• II - os limites por modalidade de investimento, se estes
forem mais restritivos que os estabelecidos nesta
Resolução;
• III - a utilização de instrumentos derivativos;
• IV - a taxa mínima atuarial ou os índices de referência,
observado o regulamento de cada plano de benefícios;
Definição, apresentação e disponibilização
da política de investimento (Capítulo V,
art. 16)
• V - a meta de rentabilidade para cada
segmento de aplicação;
• VI - a metodologia ou as fontes de referência
adotadas para apreçamento dos ativos
financeiros;
• VII - a metodologia e os critérios para
avaliação dos riscos de crédito, de mercado,
de liquidez, operacional, legal e sistêmico; e
• VIII - a observância ou não de princípios de
responsabilidade socioambiental.
Segmento de Renda Fixa das carteiras
(Capítulo VI, art. 18)

• Art. 18. São classificados no segmento de renda fixa:


• I - os títulos da dívida pública mobiliária federal;
• II - os títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e
municipais;
• III - os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão
ou coobrigação de instituições autorizadas a funcionar pelo
Bacen;
• IV - os depósitos em poupança em instituições autorizadas a
funcionar pelo Bacen;
Segmento de Renda Variável das carteiras
(Capítulo VI, art. 19)

• Art. 19. São classificados no segmento de


renda variável:
• I - as ações de emissão de companhias
abertas e os correspondentes bônus de
subscrição, recibos de subscrição e
certificados de depósito;
• II - as cotas de fundos de índice, referenciado
em cesta de ações de companhias abertas,
admitidas à negociação em bolsa de valores;
Segmento de Renda Variável das carteiras
(Capítulo VI, art. 19)

• III - os títulos e valores mobiliários de emissão de


sociedades de propósito específico (SPE), com
ou sem registro na CVM, excetuando-se as
debêntures de infraestrutura mencionadas no
inciso IX do art. 18; (Redação dada pela
Resolução nº 4.449, de 20/11/2015.)
• IV - as debêntures com participação nos lucros;
• V - os certificados de potencial adicional de
construção (CEPAC), de que trata o art. 34 da Lei
nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
Segmento de Renda Variável das carteiras
(Capítulo VI, art. 19)

• VI - os certificados de Reduções Certificadas de


Emissão (RCE) ou de créditos de carbono do mercado
voluntário, admitidos à negociação em bolsa de
valores, de mercadorias e futuros ou mercado de
balcão organizado, ou registrados em sistema de
registro, custódia ou liquidação financeira devidamente
autorizado pelo Bacen ou pela CVM, nas suas
respectivas áreas de competência;
• VII - os certificados representativos de ouro físico no
padrão negociado em bolsa de mercadorias e de
futuros
Cobrança de taxa de performance para
uma EFPC (Capítulo IX, art. 51)
• Cobrança de taxa de performance
• I - rentabilidade do investimento superior a valorização de,
no mínimo, cem por cento do índice de referência;
• II - montante final do investimento superior ao capital inicial
da aplicação ou ao valor do investimento na data do último
pagamento;
• III - periodicidade, no mínimo, semestral;
• IV - forma exclusivamente em espécie; e
• V - conformidade com as demais regras aplicáveis a
investidores que não sejam considerados qualificados, nos
termos da regulamentação da CVM
Controle e avaliação de riscos e sua fiscalização
(Capítulo III, art. 9 a 13)

• Art. 9º Na aplicação dos recursos, a EFPC deve identificar,


avaliar, controlar e monitorar os riscos, incluídos os riscos de
crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal e
sistêmico, e a segregação das funções de gestão,
administração e custódia.
• Art. 10. A EFPC deve avaliar a capacidade técnica e
potenciais conflitos de interesse dos seus prestadores de
serviços. Parágrafo único. Sempre que houver alinhamento
de interesses entre o prestador de serviços e a contraparte da
EFPC, esta deve se assegurar de que o prestador de serviços
tomou os cuidados necessários para lidar com os conflitos
existentes.
Controle e avaliação de riscos e sua
fiscalização
• Art. 11. A EFPC deve adotar regras, procedimentos
e controles internos, observados o porte, a
complexidade, a modalidade e a forma de gestão
de cada plano por ela administrado, que
possibilitem que limites, requisitos, condições e
demais disposições estabelecidos nesta Resolução
sejam permanentemente observados.
• Art. 12. A EFPC deve gerenciar os ativos de cada
plano de forma a garantir o permanente equilíbrio
econômico-financeiro entre estes ativos e o passivo
atuarial e demais obrigações do plano.
Controle e avaliação de riscos e sua
fiscalização

• Art. 13. A EFPC deve acompanhar e gerenciar


o risco e o retorno esperado dos
investimentos diretos e indiretos com o uso de
modelo que limite a probabilidade de perdas
máximas toleradas para os investimentos.
Das vedações (Capítulo XI, art. 53)
• Art. 53. É vedado à EFPC:
• I - realizar operações de compra e venda, ou
qualquer outra forma de troca de ativos entre planos
de uma mesma EFPC; (Redação dada pela Resolução
nº 4.275, de 31/10/2013.)
• II - atuar como instituição financeira, salvo nos casos
expressamente previstos nesta Resolução;
• III - realizar operações de crédito com suas
patrocinadoras;
Das vedações (Capítulo XI, art. 53)
• IV - prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se de
qualquer forma;
• V - aplicar em ativos ou modalidades não previstas
nesta Resolução;
• VI - aplicar recursos em títulos ou valores mobiliários
de companhias sem registro na CVM, ressalvados os
casos expressamente previstos nesta Resolução;
• VII - aplicar recursos em companhias que não estejam
admitidas à negociação nos segmentos Novo
Mercado, Nível 2 ou Bovespa Mais da BM&FBovespa,
salvo se estas tiverem realizado sua primeira
distribuição pública em data anterior a 29 de maio de
2001; (ex:multimercados)
Das vedações (Capítulo XI, art. 53)

• VIII - realizar operações com ações fora de bolsa de valores


ou mercado de balcão organizado por entidade autorizada a
funcionar pela CVM, exceto nas seguintes hipóteses:
• a) distribuição pública de ações;
• b) exercício do direito de preferência;
• c) conversão de debêntures em ações;
• d) exercício de bônus ou de recibos de subscrição;
• e) casos previstos em regulamentação estabelecida pela
SPC;
• f) demais casos expressamente previstos nesta Resolução.
Das vedações (Capítulo XI, art. 53)
• IX - manter posições em mercados derivativos, diretamente
ou por meio de fundo de investimento: (exceto
multimercados)
• a) a descoberto; ou
• b) que gerem possibilidade de perda superior ao valor do
patrimônio da carteira ou do fundo de investimento;
• X - realizar operações de compra e venda de um mesmo
título, valor mobiliário ou contrato derivativo em um mesmo
dia (operações day trade), excetuadas as realizadas em
plataforma eletrônica ou em bolsa de valores ou de
mercadorias e futuros, desde que devidamente justificadas
em relatório atestado pelo AETQ ou pelo administrador do
fundo de investimento;
Das vedações (Capítulo XI, art. 53)
• XI - aplicar no exterior por meio da carteira própria
ou administrada, ressalvados os casos
expressamente previstos nesta Resolução; (exceto
multimercados)
• XII - locar, emprestar, tomar emprestado, empenhar
ou caucionar títulos e valores mobiliários, exceto nas
seguintes hipóteses:
• a) depósito de garantias em operações com
derivativos no âmbito de cada plano de benefícios;
• b) operações de empréstimos de títulos e valores
mobiliários, nos termos do art. 24 desta Resolução; e
• c) depósito de garantias de ações judiciais no
âmbito de cada plano administrado pela EFPC;

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