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Universidade Federal de Santa Catarina

FSC 5062 – Física para Engenharia dos Materiais A


Professor: Heinrich Hohn
Grupo 2:
Bruna Coan Antunes (brucoan@hotmail.com)
Bruna dos Santos Rosa (brunasrosa@hotmail.com)
Karoline Döge (karolinedoge@hotmail.com)

Experimento dos projéteis em meios dissipativos

Resumo
O presente experimento consiste na análise de movimento de projéteis em meios dissipativos,
sendo que foram analisados os movimentos de duas diferentes esferas, e em certa ocasião considerada
força de arrasto e em outra não. Através da análise dos resultados obtidos foi possível concluir as
características dos movimentos e compará-los aos valores teóricos vistos em sala de aula.

Descrição
Os dados foram coletados através do Videopoint, e foram feitas três tomadas de dados com duas
diferentes esferas. As esferas eram lançadas e através de seu movimento foi possível adquirir os dados
para analisá-los na planilha do Excel. Por meio deste obtiveram-se gráficos da velocidade, posição e força
de arrasto, todos em função do tempo.

Dados
Diâmetro da esfera = 2,54 cm
Massa da esfera (caso 1) = 9,5 g
Massa da esfera (caso 2) = 0,25 g
ρar = 1,24 kg/m³
c = 0,5 (para esferas)
Aceleração da gravidade = 9,8 m/s²

Análise do primeiro caso


A partir dos dados obtidos, observou-se que a velocidade inicial em X é de 3,68 m/s, e em Y é de
1,95 m/s. A aceleração contrária ao movimento pode ser obtida através da equação da linha de tendência
do gráfico velocidade x tempo. Para o gráfico da velocidade X, a aceleração contrária ao movimento é de
-0,6682 m/s², e para o gráfico da velocidade Y a aceleração é de -0,1109 m/s².
Para achar o ângulo de lançamento, usou-se a equação: arctan θ = (velocidade y)/(velocidade x).
Desta maneira, foi achado que o ângulo é 31,38°.
A partir da equação da trajetória, é possível obter o ângulo de lançamento e a componente
vertical da aceleração da força de arrasto. Para este caso foi encontrada a equação: y = -0,7265x² +
0,7608x - 0,0143. Portanto a aceleração vale 0,7608 m/s² e o ângulo de lançamento é o arctan (0,7608) =
37,26°.
Com a análise do ângulo de lançamento com e sem forças dissipativas, observou-se que com
forças dissipativas o ângulo é menor, já a aceleração passou de negativa para positiva.
Para achar a altura máxima foi utilizada a equação h max = (Vo²sen² θ)/(2g). Assim foi achada a
altura máxima igual a 0,071 m, sem forças dissipativas. Com forças dissipativas foi achada altura máxima
igual a 0,052 m. O erro percentual é de 26,76%.
A velocidade limite é descoberta através da equação V = √(2mg)/(cρA). Substituindo-se os
devidos valores na equação, foi achada a velocidade limite igual a 24,35 m/s. Este valor não foi
encontrado em nenhum momento do experimento, por ser um valor muito alto.

Gráficos do primeiro caso


Figura 1. Gráfico da posição X vs. tempo Figura 2. Gráfico da posição Y vs. tempo

Figura 3. Gráfico da velocidade X vs. tempo Figura 4. Gráfico da velocidade Y vs. tempo

Análise do segundo caso


Com a análise dos dados obtidos, observou-se que a velocidade inicial em X é 3,39 m/s, e em Y
é de 2,59 m/s. A aceleração contrária ao movimento para o X é de 1,7775 m/s² (resultado positivo pois o
1° termo da equação é negativo) e para o Y é de -0,1192 m/s².
Para achar o ângulo de lançamento, usou-se a equação: arctan θ = (velocidade y)/(velocidade x).
Desta maneira, foi achado que o ângulo é 40,85°. Com a análise do ângulo de lançamento dos dois casos,
observou-se que eles são aproximados.
A equação da trajetória encontrada é: y = -0,4596x² + 0,893x - 0,0029. Assim foi encontrada a
aceleração que é de 0,893 m/s² e o ângulo de lançamento é o arctan (0,893) = 41,76°.
Com a análise do ângulo de lançamento com e sem forças dissipativas, observou-se que com
forças dissipativas o ângulo é menor, já a aceleração passou de negativa para positiva.
Para achar a altura máxima foi utilizada a equação h max = (Vo²sen² θ)/(2g). Assim foi achada a
altura máxima igual a 0,15 m, sem forças dissipativas. Com forças dissipativas foi achada altura máxima
igual a 0,14 m. O erro percentual é de 6,67%.
A velocidade limite é descoberta através da equação V = √(2mg)/(cρA). Substituindo-se os
devidos valores na equação, foi achada a velocidade limite igual a 15,61 m/s. Este valor não foi
encontrado em nenhum momento do experimento, por ser um valor muito alto.

Gráficos do segundo caso

Figura 5. Gráfico da posição X vs. tempo Figura 6. Gráfico da posição Y vs. tempo
Figura 7. Gráfico da velocidade X vs. tempo Figura 8. Gráfico da velocidade Y vs. tempo

Comparações dos dois casos


Apesar dos ângulos de lançamento nos dois casos ser praticamente os mesmos, os movimentos
são bem diversos. Isto ocorre devido às forças dissipativas que atuas nas bolinhas. Como cada bolinha é
feia com um material diferente, seus respectivos movimentos acabam sendo também diferentes.
Nos dois casos, o gráfico da velocidade X vs. tempo deveria ser uma reta horizontal, por
obedecer a um movimento retilíneo uniforme. A velocidade X deveria ser constante, mas na prática não é
o que ocorre. Uma hipótese é que isto ocorre devido à força de arrasto, ou seja, a resistência do ar faz com
que o objeto seja desacelerado, mudando assim sua velocidade. Uma outra hipótese é que a rugosidade do
material faz com que o objeto seja desacelerado.
Analisando-se os dois movimentos, foi possível observar que o segundo caso segue mais
adequadamente as equações dos meios não dissipativos. Um motivo atribuído a este fato é que o segundo
caso sofre uma menor variação de ângulo de lançamento para um meio dissipativo e um não dissipativo.
Seus ângulos variam de 40,85° para 41,76°. Já no primeiro caso o ângulo de lançamento varia de 31,38°
37,26°.
Através da equação R = 0,5cρAV² foram achados valores para a força de arrasto, e assim
construído o gráfico da força de arrasto em função do tempo, como pode ser visto na Figura 9 para o
primeiro caso e na Figura 10 para o segundo caso.

Figura 9. Gráfico da força de arrasto vs. tempo Figura 5. Gráfico da força de arrasto vs. tempo

Bibliografia
SERWAY, Raimond A. – Física 1 Mecânica e Gravitação. 3ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro/RJ.

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