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Versão para Goethe

Sergio Lima é um veterano pesquisador e historiador do surrealismo e do cinema, poeta e ensaísta,


tendo já publicado diversos artigos e livros. Nascido em 1939, passou a frequentar na década de 50
as sessões da Filmoteca do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, dirigida pelo crítico e
ativista cultural Paulo Emilio Sales Gomes, e que daria origem à atual Cinemateca Brasileira.

A partir de seus contatos com Ado Kyrou, Raymond Borde (Panorama du Film Noir Américan) e
com a revista Positif, Sergio organizou a primeira mostra de filme noir no Brasil, em 1957, sobre o
patrocínio da Filmoteca do Museu de Arte Moderna/MAM de São Paulo. No ano seguinte, também
no cineclube do MAM-SP, ele organizou a primeira homenagem a Joseph H Lewis.

Com a fundação da Cinemateca Brasileira, trabalhou com Paulo Emilio no setor de documentação e
pesquisa da instituição, onde atuou de 1957 a 1966. Já no catálogo A História do Cinema Francês,
editado na Bienal de 1959 pela Cinemateca, saíram os primeiros artigos de Lima. Neles, abordou a
magia de Méliès, o iniciador das animações delirantes no cinema Émile Cohl, os filmes seriados de
Feuillade, que marcaram época, entre outros temas. Realizou ainda um festival do cinema japonês,
obtendo grande repercussão.

Entre 1961 e 1962, fez estágio na lendária Cinemateca Francesa, em Paris, convivendo diretamente
com os surrealistas e suas ideias, em especial André Breton.

Em 2008 publica O Olhar Selvagem - O Cinema dos Surrealistas – onde realiza um ensaio
aprofundado sobre a presença da imagem e suas implicações nas vertentes mais radicais das raízes
que configuram esse olhar novo.

Recentemente, continuando a discussão do olhar e do corpo, publica em 2012 Secrets in Red –


Image & Foto (Juntamente com Richard Misiano-Genovese), pelas edições La Belle Inutile, New
York.

Sergio Lima (1939 - )


Poeta, pintor, desenhista, cineasta e professor. Autodidata. Ele conhece André Breton em Paris
(1961) e começa a participar das atividades e publicações do Movimento Surrealista. De volta ao
Brasil ele inicia uma série de discussões sobre as propostas surrealistas entre 1963-1965 com poetas
e pintores (entre eles Décio Bar, Claudio Willer, Roberto Piva). Mais tarde, com P. A. Paranaguá,
Leila Ferraz e R. Fiker, inicia o primeiro grupo surrealista no Brasil (1965-1969). Publica a primeira
monografia em português sobre o poeta Benjamin Péret em 1967 (Je ne mange pas de ce pain-là) e
também traduz o Manifesto do Surrealismo de Breton (Du Surréalisme et de ses oeuvres vives de
1954) na mesma ocasião. É o autor de A Planície Verde (1960), Amore (1963), O Molde e seu
Modelo (1971, O Corpo Significa (1976), A Festa (Deitada) (1976), Collage (1984), A Alta
Licenciosidade (1985), Aluvião Rei (1992), A Aventura Surrealista T. 1 (1995), O Olhar Selvagem:
O cinema dos surrealistas (2008) e A Aventura Surrealista T. 2 (2010). Escreve o texto de Secrets in
Red and Green/ Image & photo, com fotos de Richard Misiano-Genovese, publicado pela La Belle
Inutile Editions (New York), dezembro de 2012. E acaba de publicar, em fevereiro de 2013, A
PHALA 2.
Exibições individuais em São Paulo: Galeria Ars Mobile (1971), Galeria Luiza Strina e MASP
(1976), Galeria Paulo Prado (1978), mostra individual e curso da Imagem como Conhecimento Sala
do Centro Comercial Brasileiro/Buenos Aires (1986). Organizou a XIII Exibição Internacional do
Surrealismo na Fundação Álvares Penteado, São Paulo (1967) onde publicou a revista Surrealista A
PHALA 1 com textos sobre arte e poemas com a colaboração de nomes como Alain Joubert, André
Breton, Robert Benayoun, Joyce Mansour, Pierre Molinier, Mario Cesariny, Vincent Bounoure e
Aldo Pellegrini, entre outros. Participou da Exibição Internacional do Surrealismo e Arte Fantástica,
Lisboa (1984).
Em 1985, traduziu L’Amour Sublime de Benjamin Péret com a colaboração de Pierre Clemens. No
Instituto Joaquim Nabuco, Recife, participou do III Ciclo de Estudos sobre o Imaginário (1986).
Participou também de exibições internacionais realizadas pela Phases 1990, 1992, da revista Menu
(Homenagem a Philip West) e do grupo de Coimbra (O Reverso do olhar, 2008). Teve a primeira
retrospectiva de de seus desenhos, 1956-1984, pelo Museu da Fundação Cupertino Miranda/ Centro
de Estudos do Surrealismo, Famalicão (2007).
Sergio Lima (1939 - )
Poet, Painter, Draftsman, Film-maker and Professor. Self-taught. He met André Breton in Paris
(1961) and starts to participate of the activities and publications of the Surrealist Movement. Back
to Brazil He starts a serie of discussions over the surrealists propositions, 1963-1965, with poets and painters (among
them Décio Bar, Claudio Willer, Roberto Piva) – not yet a group, but , then rearticulated with P. A. Paranaguá,
Leila Ferraz and R. Fiker strating the first surrealist group in Brazil(1965-1969). Published the first
monography in portuguese about the poet Benjamin Péret in 1967 (Je ne mange pas de ce pain-là)
and also the translate of the last Breton’s Manifesto on the Surrealism (Du Surréalisme et de ses
oeuvres vives of 1954) at the same occasion. He is the author of A Planície Verde (1960), Amore
(1963), O Molde e seu Modelo (1971, O Corpo Significa (1976), A Festa (Deitada) (1976), Collage
(1984), A Alta Licenciosidade (1985), Aluvião Rei (1992), A Aventura Surrealista T. 1 (1995), O
Olhar Selvagem: O cinema dos surrealistas (2008) and A Aventura Surrealista T. 2 (2010).
SECRETS IN RED AND GREEN/ Image & photo, SLima writes with the Richard Misiano-
Genovese photos - published by La belle Inutile Editions (New York), december’2012. And just
now, February 2013, A PHALA 2.
Individual exhibitions in São Paulo: Galeria Ars Mobile (1971), Galeria Luiza Strina e
MASP(1976), Galeria Paulo Prado (1978), mostra individual e curso da Imagem como
Conhecimento Sala do centro Comercial Brasileiro/Buenos Aires (1986). He organized the XIII
International Exhibition of the Surrealism at the Armando Álvares Penteado Foundation, São Paulo
(1967) where is published the Surrealist’s Magazine A PHALA 1 with texts about art and poems
through the collaboration of names such as Alain Joubert, André Breton, Robert Benayoun, Joyce
Mansour, Pierre Molinier, Mario Cesariny, Vincent Bounoure and Aldo Pellegrini, among others.
He participated in the International Exhibition of the Surrealism and Fantastic Art, Lisbon (1984)
In 1985 he translated L’Amour Sublime of Benjamin Péret with the Pierre Clemens collaboration
and at the Joaquim Nabuco Institut, Recife, he participated in the III Cycle of Studies about the
Imaginary (1986). Participating also on international exhibitions helçd by Phases 1990, 1992, da
revista Menu (Homenagem a Philip West data?) e do grupode Coimbra (O Reverso do olhar, 2008).
And then, he hás a first retrospectuive of his drawings, 1956-1984, by Museu da Fundação
Cupertino Miranda/ Centro de Estudos do Surrealismo, Famalicão (2007).

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Sergio Lima é um veterano pesquisador e historiador do surrealismo

e do cinema, poeta e ensaísta, tendo já publicado diversos artigos.

Nascido em 1939, passou a freqüentar aos 15 anos as sessões da

Filmoteca do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, dirigida

pelo crítico e ativista cultural Paulo Emilio Sales Gomes, e que daria

origem à atual Cinemateca Brasileira.

Ainda adolescente, foi trabalhar com Paulo Emilio no setor de

documentação e pesquisa da Cinemateca, onde atuou de 1957 a

1966. Já no catálogo A História do Cinema Francês, editado na Bienal

de 1959 pela Cinemateca, saíram os primeiros artigos de Lima. Neles,


abordou a magia de Méliès, o iniciador das animações delirantes no

cinema Émile Cohl, os filmes seriados de Feuillade, que marcaram

época, entre outros temas. Realizou ainda um festival do cinema

japonês, obtendo grande repercussão.

Entre 1961 e 1962, fez estágio na lendária Cinemateca Francesa, em

Paris, convivendo diretamente com os surrealistas e suas idéias, em

especial André Breton. Ainda nos anos 60, organizou em São Paulo o

I Exposição Internacional de História em Quadrinhos (em colaboração

com Romano Calisi, Roma), freqüentado por importantes criadores,

como o roteirista Rubens Francisco Lucchetti e o cineasta José Mojica

Marins, que ali se conheceram e deram início a uma duradoura

parceria. Foi também em sessão organizada por Lima que Glauber

Rocha assistiu pela primeira vez, ao lado de Rogério Sganzerla e

Maurice Capovilla, a um filme de Zé do Caixão.

Em 1967, Lima realizou a 13ª Exposição Internacional do

Surrealismo, na Faap, em São Paulo, com apoio de Flávio de

Carvalho, Maria Martins e Osório César. Trabalhou ainda nas agências

de publicidade DPZ (1967 e 1968) e Thompson (1968 a 1970), nas

quais criou e dirigiu peças para rádio e TV. Em 1975, trabalhou na

área de merchandising e distribuição da Embrafilme.

Em 1998, doutorou-se pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências

Humanas da Universidade de São Paulo com pesquisa sobre a

polêmica recepção do surrealismo no modernismo brasileiro. Leciona

atualmente no Unifieo – Centro Universitário Fieo, em Osasco (SP).

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