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Instituto de Química
UFMS
Prof. Silvio C. de Oliveira
1° Sem./2018
Estados da Matéria
A matéria existe em três estados físicos: sólidos, líquidos e gases. No estado sólido H2O é
conhecida como gelo, no estado líquido é chamado de água e no estado gasoso, é conhecido
como vapor de água ou vapor.
A maioria, mas não todas, as substâncias podem existir em todos os três estados. Alguns
compostos se decompõem antes de sofrer fusão ou ebulição.
A maioria dos sólidos mudam para líquidos e muitos líquidos para gases quando são aquecidos.
O gelo é menos denso que a água líquida. Este comportamento é bastante incomum; em geral,
as substâncias são mais densas no estado sólido do que no estado líquido.
Líquidos e gases são conhecidos como fluidos porque podem fluir livremente.
Sólidos e líquidos são referidos como estados condensados, porque eles têm densidades muito
maiores que gases.
Tabela 1
Conforme os dados da Tabela indicam, sólidos e líquidos são muito mais densos que os gases.
As moléculas devem estar muito distantes entre si nos gases e muito mais próximas em líquidos
e sólidos. Por exemplo, o volume de um mol de água líquida é de cerca de 18 mL, enquanto que
um mol de vapor ocupa cerca de 30,600 mL a 100 ° C e pressão atmosférica.
Todas as substâncias gasosas, à temperatura ambiente, podem ser liquefeitos por resfriamento
e/ou compressão. Líquidos voláteis são facilmente convertidos a gás a temperatura ambiente ou
sob temperatura ligeiramente acima. O termo vapor refere-se a um gás que é formado por
evaporação de um líquido ou sublimação de um sólido. Usamos essa expressão em geral
quando um líquido ou sólido se mantém em contato com o gás.
Líquidos voláteis evaporam facilmente. Eles têm baixos pontos de ebulição (PE).
As alterações físicas que ocorrem entre os três estados da matéria. Sublimação é a conversão de um sólido
diretamente para um gás sem passar pelo estado líquido; o reverso desse processo é chamado
deposição. As alterações em azul são processos endotérmicos (absorvem calor); os indicados em vermelho
são exotérmicas (liberam calor). A água é uma substância que é familiar para nós em todos os três estados
físicos. As moléculas são próximas nos estados sólido e líquido, mas distantes no gás. As moléculas no sólido
estão relativamente fixas na posição, mas nos líquidos e gases podem fluir em torno umas das outras.
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA E ALGUMAS PROPRIEDADES COMUNS DE GASES
Muitas substâncias químicas importantes são gases em condições ambiente. A atmosfera da
Terra é uma mistura de gases e partículas de líquidos e sólidos (tabela 2). Os principais
componentes gasosos são N2 (PE=-195.79° C) e O2 (PE=- 182.98° C), com concentrações menores
de outros gases. Todos os gases são miscíveis, isto é, eles se misturam completamente, a menos
que reajam um com o outro.
Tabela 2
O Efeito Estufa
Durante o século XX, a excessiva utilização de
combustíveis fósseis causou um aumento significativo
na concentração de CO2 na atmosfera. Os cientistas
acreditam que a concentração de CO2 atmosférico
pode dobrar até o início do século 21, em
comparação com seu nível antes da Revolução
Industrial. Durante os últimos 100 a 200 anos, a
concentração de CO2 aumentou 25%. A curva
em Figura (a) mostra o recente aumento constante da
concentração de CO2 na atmosfera .
Diversos cientistas, notadamente Torricelli (1643), Boyle (1660), Charles (1787) e Graham
(1831), estabeleceram um conhecimento experimental sobre o qual se apóia a nossa
compreensão atual a respeito de gases. Por exemplo, suas investigações mostraram que
1. Gases podem ser comprimidos a volumes menores, isto é, sua densidade pode ser
aumentada aplicando um aumento da pressão.
2. Gases exercem pressão sobre o seu entorno, por sua vez, pressão deve ser exercida para
comprimir gases.
3. Gases expandem-se sem limites, e portanto se distribuem completamente e uniformemente
em todo o volume de qualquer recipiente.
4. Gases difundem-se entre si, e então, amostras de gás colocados no mesmo recipiente
misturam-se completamente. Por outro lado, vários gases em uma mistura não se separam
completamente.
5. As quantidades e propriedades dos gases são descritos em termos de temperatura (T),
pressão (P), volume (V) ocupado e o número de mols (n) de moléculas presentes.
Por exemplo, uma amostra de gás ocupa um volume maior quando aquecido do que quando
resfriado na mesma pressão, embora o número de moléculas não se altere.
Por quê?????
Difusão de vapor de bromo no ar quando bromo líquido (marrom avermelhado escuro) foi
colocado em a pequena garrafa interna. À medida que o líquido evaporava o gás marrom
avermelhado se difunde.
PRESSÃO
Pressão é definida como força (F) por unidade de área (A), por exemplo, libras por polegada
quadrada (lb/pol2) comumente conhecido como psi. A pressão pode ser expressa em várias
unidades diferentes, como veremos .
O barômetro de mercúrio é um dispositivo simples para medir a pressão atmosférica.
Figura 1(a) ilustra o "coração" do barômetro de mercúrio.
Um tubo de vidro (cerca de 800mm de comprimento) é fechado em uma extremidade, cheio
de mercúrio e, em seguida cuidadosamente invertido em uma cuba de mercúrio sem a entrada
de ar. O mercúrio no tubo desce para o nível em que a pressão do ar sobre a superfície do
mercúrio na cuba seja igual a força gravitacional que puxa para baixo o mercúrio do tubo.
A pressão do ar atmosférico é medida em termos
da altura da coluna de mercúrio, isto é, a distância
vertical entre a superfície do mercúrio na cuba
aberta e aquela dentro do tubo fechado. A pressão
exercida pela atmosfera é igual à pressão exercida
pela coluna de mercúrio.
Barômetros de mercúrio são simples e bem
conhecidos, pressões de gás são freqüentemente
expressos em milímetros de mercúrio (mm Hg, ou
simplesmente mm). Nos últimos anos a unidade
torr tem sido utilizado para indicar pressão, é
definida como 1 torr =1 mm Hg.
A unidade SI de pressão é o pascal (Pa), definido como a pressão exercida por uma força
de um newton atuando numa área de um metro quadrado.
Por definição, um newton (N) é a força necessária para dar a uma massa de um quilograma uma
aceleração* de um metro por segundo por segundo.
Quando o volume é plotado versus a recíproca da pressão, 1 / P, resulta numa linha reta (Figura
4c). Em 1662, Boyle resumiu os resultados de seus experimentos realizados para várias amostras
de gases em uma definição conhecida como Lei de Boyle:
Sob temperatura constante, o volume, V, ocupado por uma massa definida de um gás é
inversamente proporcional à pressão aplicada, P.
Sob condições normais de temperatura e pressão, a maioria dos gases obedecem a Lei de Boyle
satisfatoriamente. Chamamos isso de comportamento ideal. Desvios da idealidade serão
discutidos mais a frente.
Vamos pensar sobre uma massa fixa de gás à temperatura constante, mas sob duas condições
diferentes de pressão e volume (ver Figura 3). Para a primeira condição podemos escrever
Como os lados direitos destas duas equações são iguais, os lados esquerdos devem ser iguais, ou:
Exemplo 1:
Exemplo 2:
LEI DE CHARLES: A RELAÇÃO VOLUME - TEMPERATURA
A ESCALA DE TEMPERATURA ABSOLUTA
Figura 5(a). Um experimento mostrando que o volume de um ideal gás aumenta quando a temperatura é
aumentada, a pressão constante. Um plug (tampa )de mercúrio de peso constante além da pressão
atmosférica, mantém uma pressão constante sobre ar aprisionado.
A partir de dados da tabela abaixo, vemos que o volume (V, mL) aumenta como o aumento da
temperatura (T, ° C), mas a relação quantitativa ainda não é óbvia. Estes dados são plotados na
Figura 5c (linha A), juntamente com dados semelhantes para a mesma amostra de gás
em diferentes pressões (linhas B e C).
Figura 5. (c) Um gráfico de volume versus temperatura em duas escalas diferentes. Linhas A, B e C,
representam a mesma massa do mesmo gás ideal sob diferentes pressões. Linha A representa os dados
tabulados a partir da tabela (b). Gráfico D mostra o comportamento do um gás que se condensa e forma um
líquido (Neste caso, a 50 ° C), pois é resfriado.
Lord Kelvin, um físico britânico, notou que ao prolongar as diferentes linhas (linhas
tracejadas) de temperatura-volume, todas elas interceptavam, no eixo da temperatura,
num mesmo ponto comum em -273,15° C (volume zero) .
*O zero absoluto pode ser pensado como o limite da contração térmica para um gás ideal.
*Lembre-se que as temperaturas na escala Kelvin são expressos em kelvins (não graus Kelvin) e é
representado por K e não °K.
Rearranjando a expressão temos que: V/T=k, um resumo da lei de Charles.
Para uma mesma amostra de gás sob duas temperaturas diferentes 1 e 2, obtemos:
Quando os balões cheios de ar (1) são resfriadas sob nitrogênio líquido (PE=-196°C),
seu volume diminui (2).
Como os pontos de ebulição dos outros componentes do ar, exceto He e Ne, são
superiores a -196°C, eles se condensam para formar líquidos (cujo volume é sempre
menor que do gás).
Quando cinco das variáveis da equação são conhecidas, a sexta variável pode ser
calculada.
Exemplo 4:
Exemplo 5:
LEI DE AVOGADRO E O VOLUME PADRÃO
O volume molar padrão de um gás ideal é igual a 22,414 litros por mol nas CNTPs.
*Desvios no volume molar padrão indicam que os gases não se comportam idealmente.
A densidade do gás depende da pressão e temperatura, no entanto, o número de mols
de gás em uma dada amostra não muda com a temperatura ou pressão.
Podemos usar estas leis para converter a densidade do gás a diferentes temperaturas e
pressões para condições normais de temperatura e pressão. A tabela 3 dá a densidade
determinada experimentalmente de diversos gases em condições normais de
temperatura e pressão.
Exemplo 6:
SUMÁRIO DAS LEIS DOS GASES: A LEI DOS GÁS IDEAL
Qualquer amostra de gás pode ser descrito em termos de pressão, temperatura (em
kelvin), o volume e o número de mols, n, presentes.
As leis dos gases que nós estudamos dão as diversas relações entre essas variáveis.
Muitos gases reais mostram pequenos desvios da idealidade, mas nas CNTPs, os
desvios são geralmente pequenos o suficiente podendo ser ignorados.
Essa relação é chamada de equação do gás ideal ou lei dos gases ideais. O valor
numérico de R, constante universal dos gases, depende da escolha das unidades de P,
V, e T. Um mol de um gás ideal ocupa 22,414 litros a 1,0 atmosfera e 273,15 K (CNTP).
*Esta equação leva em conta a valores de n, T, P e V. Restrições que se aplicam às leis de gás
individual portanto não são necessários para a equação do gás ideal .
Exemplo 7: Unidades de R:
1 dm3= 1L
Você pode se perguntar porque as pressões são dadas em mmHg ou torr e as temperaturas em
°C. Isso ocorre porque as pressões são muitas vezes medidas com barômetros de mercúrio, e as
temperaturas com termômetros de escala Celsius.
Exemplo 10: Equação do gás ideal
SUMÁRIO DAS LEIS DOS GASES IDEAIS
1. As leis individuais dos gases são normalmente utilizadas para o cálculo de mudanças nas
condições de uma amostra de gás (os números 1 e 2 subscritos podem ser pensados como um
"antes” e "depois").
2. A equação do gás ideal é usada para calcular uma das quatro variáveis P, V, n, e T, que
descrevem uma amostra de gás em um conjunto único de condições.
PV=nRT
A equação do gás ideal também pode ser usado para calcular as densidades dos gases.
Exemplo 11: Equação do gás ideal
DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR E FÓRMULAS MOLECULARES DOS GASES
A massa molar deve ser conhecida para se determinar a fórmula molecular de um composto.
Para os compostos que são gases em temperaturas e pressões convenientes, a lei do gás ideal
fornece uma base para determinar a massa molar.
Exemplo 12:
Massa Molar
Exemplo 13: Massa Molar
Exemplo 14:
Massa Molar
LEI DE DALTON DAS PRESSÕES PARCIAIS
Muitas amostras de gás, incluindo a nossa atmosfera, são misturas que consistem em diferentes
tipos de gases.
O número total de mols de uma mistura de gases é
onde nA, nB e assim por diante, representam o número de mols de cada tipo de gás presente.
Reorganizando a equação do gás ideal, PtotalV = ntotalRT, para a pressão total, Ptotal, e em seguida
substituindo ntotal teremos:
Figura 6: Uma ilustração da Lei de Dalton. Quando os dois gases A e B são misturados em mesmo recipiente
à mesma temperatura, eles exercem uma pressão total igual à soma dos suas pressões parciais.
Multiplicando o lado direito da equação teremos:
Agora nART / V é a pressão parcial PA que os nA mols de gás A exerceriam se estivessem sozinhos
no recipiente numa temperatura T, similarmente, nBRT / V = PB, e assim por diante.
Substituindo-os na equação para Ptotal, nós obteremos a Lei de Dalton das pressões parciais
(Figura 6).
A pressão total exercida por uma mistura de gases ideais é a soma das pressões parciais desses
gases.
A Lei de Dalton é útil na descrição de misturas de gases reais sob pressões moderadas porque
ela nos permite relacionar as pressões totais medidas a composição das misturas.
John Dalton foi o primeiro a notar esse efeito em 1807, quando estudava as composições do ar úmido e
seco. A pressão que cada gás exerce em uma mistura é chamada de parcial pressão. De jeito nenhum, foi
concebida para medir a pressão de um gás indivídual em uma mistura, que deve ser calculado de outras
formas.
Exemplo 15:
Mistura de
gases
Podemos descrever a composição de qualquer mistura em termos da fração molar de cada
componente. A fração molar, XA, de um componente em uma mistura é definida como
Como qualquer outra fração, fração molar é uma quantidade adimensional. Para cada
componente em uma mistura, a fração molar é
A partir da equação do gás ideal, o número de mols de cada componente na mistura pode ser
escrito como:
nA = PAV / RT ,
nB = PBV / RT, e assim por diante
e o número de mols total é:
ntotal = PtotalV / RT
Substituindo na definição de XA,
Podemos reorganizar essas equações para obter outra forma da Lei de Dalton das Pressões
Parciais
e daí por diante...
A pressão parcial de cada gás é igual à sua fração molar na mistura gasosa vezes a pressão total
da mistura.
Exemplo 16:
Fração molar,
pressão parcial
Exemplo 17:
Pressão parcial
fração molar,
Lei de Dalton pode ser usado em combinação com outras leis dos gases, como o
exemplo a seguir mostra.
Exemplo 18:
Mistura de
gases
Repare que este problema foi resolvido sem o cálculo do número de mols de nenhum
gás.
Alguns gases podem ser recolhidos utilizando a água*. A Figura 7 ilustra a coleta de uma
quantidade de gás hidrogênio por deslocamento de água. O gás produzido em uma reação
desloca a água contida num recipiente invertido (balão). A pressão do gás dentro do recipiente
pode ser igualada à pressão atmosférica, aumentando ou diminuindo a coluna de água do
recipiente até que o nível de água no interior seja o mesmo que fora do recipiente.
Figura 7. Aparato experimental para obtenção de gás hidrogênio a partir de zinco e ácido sulfúrico:
Zn (s) + 2H+ (aq) Zn2+ (aq) + H2 (g). O hidrogênio é coletado por deslocamento de água.
*Gases que são solúveis em água ou que reagir com a água não podem ser recolhidos por este
método. Outros líquidos podem ser utilizado.
*A pressão parcial exercida pelo vapor acima de um líquido é chamada de pressão de vapor do líquido.
Ocorre uma complicação, no entanto. Um gás em contato com água logo fica saturado com
vapor de água. A pressão dentro do recipiente é a soma da pressão parcial do gás em si, somada
à pressão parcial exercida pelo vapor de água na mistura de gases (a pressão de vapor de
água). Cada líquido apresenta uma pressão de vapor característica que varia apenas com a
temperatura, e não com o volume de vapor, desde que ambos, líquido e vapor, estejam
presentes.
Tabela 4
A Tabela 4 mostra a pressão de vapor de água em temperaturas
próximas da ambiente. O ponto relevante aqui é que um gás
coletado sobre a água é "úmido", ou seja, está saturado com
vapor de água. Medindo a pressão atmosférica na qual o gás é
coletado, podemos escrever:
Exemplo 19:
Gás coleta sobre
água
RELAÇÕES MASSA-VOLUME EM REAÇÕES QUE ENVOLVEM GASES
-Muitas reações químicas produzem gases. Por exemplo, a combustão de hidrocarbonetos em
excesso de oxigênio a altas temperaturas produz como gases, dióxido de carbono e água, como
ilustrada para o octano:
-O gás N2 produzido pela decomposição muito rápida de azida de sódio, NaN3 (s), infla sacos de
ar utilizados como dispositivos de segurança nos automóveis, airbags.
Sabemos que um mol de gás, medido nas CNTPs, ocupa 22,4 litros; podemos usar a equação do
gás ideal para encontrar o volume de um mol de gás sob quaisquer outras condições. Esta
informação pode ser utilizada nos cálculos estequiometricos
STP=CNTP
Exemplo 20:
Volume de gás
em uma reação
química
Exemplo 21:
Volume de gás
em uma reação
química
Nosso estudo a respeito de estequiometria demonstrou que as substâncias reagem em
proporções definidas de massa e de mol.
Usando as leis dos gases discutidas anteriormente, podemos mostrar que os gases também
reagem em proporções em termos de volume, simples e definidas.
Por exemplo, um volume de hidrogênio sempre combina (reage) com um volume de cloro para
formar dois volumes de cloreto de hidrogênio, se todos os volumes são medidos na mesma
temperatura e pressão:
Volumes podem ser expressos em qualquer unidade, desde que a mesma unidade seja utilizada
para todos. Gay-Lussac resumiu várias observações experimentais sobre gases ao relacionar
seus volumes. O resumo é conhecida como Lei de Gay-Lussac da Combinação de Volumes:
À temperatura e pressão constantes, o volume de gases que reagem pode ser expressa
como uma relação de números inteiros simples .
2. Um volume de metano reage com o (queimaduras em) dois volumes de oxigênio para dar
uma volume de dióxido de carbono e dois volumes de vapor
3. Enxofre (sólido) reage com um volume de oxigênio para formar um volume de enxofre dióxido
4. Quatro volumes de amônia queimar em cinco volumes de oxigênio para produzir quatro
volumes de óxido nítrico e seis volumes de vapor
Gases reais...
Gases Reais e a equação de estado de van der Waals
A razão entre o volume real e o volume que seria ocupado caso fosse um gás ideal
nas mesmas condições de (P,T) e é definido pela equação abaixo:
Vm
Z ( P ,T ) 0
Vm = Volume molar do gás real
Vm e
V°m = volume molar do gás ideal
(ou RT/p).
n
2
P a V nb nRT
V
Vi V nb
n
2
Pi Vi nRT P a V nb nRT
V
CONDENSAÇÃO
B C D E F
A
A figura ilustra experimentos em que V foi medido
para diferentes pressões (P) do CO2, sob várias
temperaturas. As isotermas de temperatura elevada
em muito se assemelham às isotermas de Boyle
(TB)*. Mas a medida em que a temperatura é
diminuida, um fato estranho acontece: A isoterma de
20°C, mostra que, do ponto C até o ponto E, a
diminuição de V ocorre sem nenhum aumento da P;
isto porque o gás está se condensando. Como o
líquido é muito mais denso, o V diminui. Após o ponto
E, qq diminuição do V requer quantidade infinita de P;
a compressibilidade do líquido é muito baixa.
V / Lmol-1
- indo de E a F (empurrando o pistão mais ainda) , um significativo na P causa uma pequena
variação no V (liq são relativamente incompressíveis).
- para T acima da Tc qualquer compressão não causará a separação de uma fase liq em equilíbrio
com a fase vapor.
- Os volumes molares dos gases e liq saturados a 300°C são dados pelos ptos B e E. Qdo a T é
as entre os de liq e gás saturado é , indo a zero no ponto crítico.
Dados críticos e as equações de estado
RT a
P
V b V2 aH2O 100x > aHe: atração
bH2 < bCO2: tamanho de moléc.
P
0
P/atm V T, n O ponto crítico é o ponto
limite de uma série de linhas
horizontais de 2 fases,
portanto:
V / Lmol-1
A figura mostra que ao longo da isoterma crítica (374°C) a curva ( P/V)T=0 é
zero no ponto crítico e é negativo em ambos os lados dela: portanto a função
(P/V)T é máxima no ponto crítico.