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Aprovado em ...................................................
BANCA EXAMINADORA
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos que me apoiaram nesta etapa da vida, mas em
especial, a minha mãe.
AGRADECIMENTO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................13
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS...........................................................................21
2.5 Estabilidade............................................................................................28
4.3.1 Solos............................................................................................56
4.4 Fundações..............................................................................................57
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................89
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................90
13
1. INTRODUÇÃO
1
Barramento é todo maciço que intercepta um curso d’água, alterando suas condições de
escoamento natural, formando reservatórios de água a montante, o qual tem finalidade única ou
múltipla.
16
Estas barragens são apropriadas para os locais onde ocorre uma fundação
em rocha, podendo ser retas ou curvadas. Os reservatórios curvos oferecem mais
vantagens com relação ao custo e a segurança. Ocasionalmente a curvatura da
barragem permite localizar parte do reservatório em uma fundação mais forte, que
requer menos escavação. Barramentos em concreto também são utilizados como
vertedouro para barragens de terra e enrocamento. (USBR, 1987).
1.1.3.1Barragem de Contraforte
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Faixa
Classificação dos Identificação e Descrição Granulométrica Finalidade
Materiais Geral (mm) Construtiva
(ABNT)
Contém partículas muito
menor que
ARGILAS finas não distinguíveis a diques, barragens
0,005.
olho nu, inclusive colóides. de terra e
Constituídos por partículas vedações.
SILTES 0,005-0,05
finas não visíveis a olho nu
Grãos arredondados Filtros, agregados
AREIAS 0,05-4,8
identificáveis a olho nu finos
Materiais grosseiros de
terraços ou leito de rios ou
originários de pedreiras e, Transições entre
4,8 - 19
de acordo com os filtros de areia e
CASCALHOS OU 19 - 38
tamanhos dos grãos, enrocamentos,
BRITAS 38 - 76
dividem-se em: agregados
Cascalho ou brita 1 grossos
Cascalho ou brita 2
Cascalho ou brita 3
Abas de proteção
Materiais de pedreiras com
Maiores que do material
ENROCAMENTOS dimensões avantajadas
100 terroso e
constituindo blocos
concreto
freática. Esta linha representa a condição limite para o traçado da rede de fluxo no
interior do maciço da barragem. (CAPUTO, 1987).
De acordo com Cruz (1996), em seu relato sobre 100 barragens brasileiras, o
dreno vertical de uma barragem deve ser levado até a cota do N.A. máximo de
montante, porque a linha freática registrada na maioria das barragens tem se
mostrado muito acima das previsões teóricas, mesmo considerando relações de
permeabilidade horizontal e vertical superiores a 10 e até 50 vezes. Somente em
barragens para controle de cheias, cujo nível de montante só permanece elevado
por curtos períodos de tempo, é que se pode reduzir a cota do topo do dreno
vertical.
A vazão que percola pelo núcleo de uma barragem é geralmente pequena, se
comparada com a vazão que escoa pela fundação, seja em solo ou em rocha. Para
permeabilidades médias de núcleos entre 10-5 e 10-6 cm/s e permeabilidades médias
de fundação entre 5 x 10-4 cm/s e 5 x 10-5 cm/s, a vazão pela fundação é pelo menos
duas vezes maior do que pela barragem. (CRUZ, 1996).
A solução adotada em algumas obras nas décadas de 50 e 60 de manter o
filtro horizontal suspenso, ou seja, dentro do maciço compactado, e não no contato
barragem/fundação, foi superada em projetos mais recentes, uma vez que sua
função principal é de servir de dreno para a fundação e só secundariamente
conduzir as águas do dreno vertical para jusante. (CRUZ, 1996).
Daí decorre que drenos verticais de areia são sempre mais do que suficientes
para o controle do fluxo pelo maciço da barragem, devendo os drenos horizontais,
entretanto, serem de maior espessura, podendo-se ainda recorrer ao recurso do
emprego de drenos de camadas múltiplas (dreno-sanduíche). Não deve surpreender
o fato de que piezômetros instalados em drenos horizontais só de areia registrem
uma carga piezométrica, necessária para criar um gradiente adequado à vazão da
fundação. (CRUZ, 1996).
Em barragens com aterros superiores a 20 ou 30 metros é recomendável
executar o dreno inclinado para reduzir problemas de “interface”. A superfície de
contato solo-dreno vertical torna-se uma superfície de baixa resistência devido as
tensões de tração que aí se estabelecem pela transferência de tensões, e por isso
deve ser evitada em barragens altas. (CRUZ, 1996).
Uma trincheira ou “dreno de pé”, associada a poços de alívio (ou de
drenagem), que atinja as camadas mais permeáveis da fundação, se executada
28
2.5 ESTABILIDADE
talude de jusante. Com isto, podemos apresentar a utilidade dos drenos, que,
interceptando as linhas de fluxo, orientam a saída da água. (CAPUTO, 1987)
2.6 COMPACTAÇÃO
A compactação do solo pode ser entendida como uma ação mecânica por
meio do qual se impõe ao solo uma redução do índice de vazios.
O objetivo da compactação do solo é melhorar suas características
mecânicas e hidráulicas, proporcionando um acréscimo da resistência e uma
redução da compressibilidade e da permeabilidade. (FURNAS, 1993).
A diferença entre a compactação e o adensamento é que neste a redução do
índice de vazios se dá pela expulsão da água intersticial, num processo natural ou
artificial que podem durar anos. Já na compactação a redução dos vazios ocorre
pela expulsão do ar dos poros, num processo artificial e de curta duração. (FURNAS,
1993).
Em processos mecânicos de compactação são utilizados soquetes
mecânicos, rolos estáticos e vibratórios, onde a energia é função da tensão aplicada
e do número de passadas do rolo sobre a camada. (FURNAS,1993).
34
n.N.P.H
E= Eq. 2.1
V
Onde :
E = energia aplicada ao solo, por unidade de volume;
n = número de camadas;
N = número de golpes aplicados a cada camada;
P = peso do soquete;
H = altura de queda do soquete;
V = volume do cilindro.
Com o aparecimento de equipamentos de compactação de grande porte,
tornou-se necessário alterar as condições de ensaio, para manter a correlação com
o esforço de compactação de campo. Foi, então, criado o ensaio de Proctor
Modificado ou AASHO Modificado. (FURNAS, 1993).
Neste ensaio a amostra é compactada no mesmo molde, em 5 camadas, com
25 golpes por camada, com um soquete de 4,5 kg caindo de uma altura de 45 cm.
Para a realização do ensaio deve-se tomar de 4 a 5 pontos com umidades diferentes
de forma a se ter pelo menos dois pontos com umidade abaixo da ótima prevista e
dois acima. O primeiro ponto deve ter umidade em torno de 5% abaixo da ótima. Os
38
demais pontos são obtidos acrescentando-se água para que cada um fique com
umidade em torno de 2% acima do ponto anterior. (FURNAS, 1993).
Tipo Percentual
extravasamento 30%
infiltrações 25%
escorregamentos 15%
vazamentos de condutos 13%
falta de proteção dos taludes 5%
causas diversas e desconhecidas 12%
Onde :
QV = vazão total
µ = coeficiente de vazão do vertedor
L = largura do vertedor
HV = carga sobre o vertedor
ou a equação:
45
3
QV = C Q LH V 2
Onde : Eq. 2.3
CQ = µ 2 g
Para uma soleira espessa, esse coeficiente cairá para aproximadamente 0,35
conforme figura 20.
Conforme Uehara e Tamada (1993), uma barragem ou açude, por menor que
seja a sua altura, a água extravasada através do vertedor, chega ao pé da barragem
com velocidade significativa. A velocidade teórica da água, no pé da estrutura, pode
ser calculada através da equação:
Vt = 2 gZ Eq. 2.4
Onde :
Vt = velocidade teórica
Z = altura de queda
Como dissipador de energia, podemos citar os seguintes tipos de estruturas:
• Bacia de dissipação por ressalto hidráulico
• Rampa com blocos de dissipação
• Caixas de dissipação por impacto
47
• Canal em degraus
• Método de RAND (Queda Livre)
Por mais eficiente que seja um dissipador de energia, há necessidade da
proteção a jusante das estruturas de dissipação, que ainda é bastante turbulento,
gerando ondulações que podem erodir as margens próximas. Para evitar essas
erosões, sugere-se protegê-las por meio de enrocamento. (UEHARA E TAMADA,
1993).
48
3.1 TOPOGRAFIA
4. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
4.3.1 Solos
4.3.2 Cascalhos
4.4 FUNDAÇÕES
ou outro equipamento apoiado em cotas mais altas, ou num “forro” de areia seca que
tenha a necessária capacidade de suporte das escavadeiras. (CRUZ, 1996).
Em projetos de barragens em solos moles (argilas orgânicas e turfas), deve-
se separar o corpo da barragem das bermas. O corpo da barragem com taludes
médios de 2(H):1(V) deve ter os seus sistemas de vedação e drenagem e os
requisitos de construção fixados como em qualquer barragem. Os taludes médios,
considerando a barragem mais as bermas, têm variado de 4(H):1(V) até 8(H):1(V).
Se todo o maciço for considerado como barragem os requisitos quanto aos materiais
de construção, drenos horizontais e proteção de taludes tornarão a obra
desnecessariamente cara. (CRUZ, 1996).
As bermas de equilíbrio terão apenas função de peso e devem ser
construídas apenas com tráfego de equipamentos. Podem ficar apoiadas sobre a
vegetação local, à exceção de arbustos e árvores que devem ser removidos. (CRUZ,
1996).
Devem também ser executadas de “fora para dentro”, com o objetivo de
confinar a fundação nos trechos de maior altura, tanto das bermas como da
barragem. Saídas periódicas do sistema de drenagem da barragem devem ser
executadas nas bermas de jusante e na mesma elevação do dreno horizontal.
(CRUZ, 1996)
Toda fundação em areias deve ser verificada quanto ao seu potencial de
liquefação, mesmo em condições de carregamento estático, ou seja, em áreas não
sísmicas. A execução de diafragmas plásticos ou “paredes” de concreto só será
efetiva se a rocha subjacente for impermeável ou se o tratamento penetrar de 1 a 2
m em camadas de baixa permeabilidade, ou seja, com coeficiente k pelo menos 10 a
100 vezes menos do que o k da areia. Soluções de drenagem e convivência co
fluxos mais elevados pelas fundações têm sido adotadas. (CRUZ, 1996).
Feições reliquiares podem permanecer em solos saprolíticos, saprolitos e
maciços rochosos, conduzindo à diferenciação da resistência ao cisalhamento ao
longo dos acamamentos, foliações e xistosidades. Em casos particulares, essas
diferenciações devem ser consideradas em estudo de estabilidade. Condicionantes
estruturais relacionados ao alívio de tensões podem resultar em feições de franca
permeabilidade nas fundações, que venham a exigir tratamentos especiais (CRUZ,
1996).
59
4.7 ENSAIOS
4.8 COMPACTAÇÃO
ocorrem numa freqüência maior do que a esperada. Solos muito úmidos podem
gerar problemas de produtividade e solos surpreendentemente secos exigem
recursos adicionais de umedecimento, solos micáceos podem exigir equipamento
específico e solos de áreas ocasionalmente submersas podem gerar pressões
neutras construtivas. (CRUZ, 1996).
Conforme ELETROBRÁS (1985), o material do maciço deverá ser lançado
com caminhões basculantes e espalhado com trator de esteiras ou motoniveladoras.
Os solos a serem compactados devem ter umidades próximas da umidade ótima e
apresentar aspecto plástico. Materiais muito secos com aspecto pulverulento não
devem ser usados. O limite máximo de umidade deverá ser aquele em que o solo
permita fácil tráfego de equipamentos, sem que estes atolem ou prendam materiais
em suas partes.
O principal controle da compactação refere-se ao controle dos materiais de
construção, solos, areias, cascalhos, britas, enrocamentos e outros. Além disso, é
necessário verificar os equipamentos que serão utilizados nas escavações, no
transporte, escarificação, umedecimento, espalhamento e compactação. Um rolo
compactador com patas gastas ou fora das especificações resultará sempre num
aterro heterogêneo. (CRUZ, 1996).
Desvios de umidade, número de passadas, espessura da camada e tráfego
na praça de compactação devem ser fixados em função de aterros experimentais.
No controle da compactação é fundamental que se façam registros de todos
os pontos amostrados, porque um dos itens de controle mais efetivo refere-se à
porcentagem de camadas rejeitadas. Um aterro que mostre uma estatística de 98%
de pontos acima de 97% de G.C., mas que contenha 15% de camadas
retrabalhadas é certamente pior do que um aterro com 90% de pontos acima de
95%, com apenas 3% de camadas retrabalhadas. (CRUZ, 1996).
Quando se emprega o Método de Hilf, deve-se sempre utilizar um método de
controle complementar, porque é sabido que o Método de Hilf é relativamente
impreciso. Pode-se, por exemplo, recorrer ao Hilf-Proctor ou ao uso de lâmpadas
infravermelho para secar o solo. (CRUZ, 1996).
65
4.9 RECALQUES
Como a passagem da água por cima de uma barragem de terra tem que ser
evitada, a cota da crista deve situar-se acima do nível d’água máximo previsto no
reservatório. Segundo a ELETROBRÁS (1985), esta folga de altura é chamada de
“borda livre”. A borda livre deve ser de cerca de 30 % da altura máxima da
barragem, sendo que sua dimensão mínima deve ser de 1,00 m. A largura da crista
para barragem de terra não deve ser inferior a 3 metros, caso não seja prevista a
utilização da mesma como estrada. Caso seja prevista estrada sobre a crista, a
dimensão mínima deverá ser de 5 metros.
O nível d’água máximo no reservatório refere-se ao nível que ocorrerá por
ocasião da passagem da água pelo vertedouro.
A inclinação dos taludes da barragem é característica pelos coeficientes de
inclinação “m” e “j”, que indicam quantas vezes a projeção horizontal do talude é
maior que a sua projeção vertical. O coeficiente “m” se refere ao talude de montante,
enquanto o coeficiente “j”, ao de jusante. (ELETROBRÁS, 1985).
O coeficiente de inclinação depende do tipo de material empregado no corpo
da barragem e de sua altura, podendo ser adotado de acordo com a tabela 3:
5.2 LOCALIZAÇÃO
Subestação de
Ibiuna
Município de
São Paulo
C
D
B
A
Tipo Consumo
A demanda de água para refrigeração 5,5 litros/MWh
Consumo mensal de água para resfriamento 16.071,00 m³
Consumo diário de água para resfriamento 535,70 m³ /dia
Consumo mensal de água potável 1.807,50 m³
Consumo diário de água potável 60,25 m³ /dia
Fonte: FURNAS
5.3.2.1Instalações Existentes
5.3.2.2Serviços a executar
Para estudos preliminares deve ser fazer uma avaliação das condições
hidrológicas, topográficas entre outras.
Martins (1976) afirma que escoamento superficial é o segmento hidrológico
que estuda o deslocamento das águas sobre a terra. Este estudo considera a água
caindo sobre o solo e escoando pela superfície até os córregos, rios e lagos.
3 2
Área inundada (10 m )
80 60 40 20 0
890
880
Altitude (m)
870
860
0 100 200 300 400
3 3
Volume acumulado (10 m )
Área inundada Volume acumulado
Vu = V n − V p + V e + V i Eq. 5.1
Onde :
Vu = Volume útil do reservatório;
Vn = Volume disponível necessário;
V p = Volume de precipitação nos 3 meses mais secos;
Ve = Volume de evaporado nos 3 meses mais secos;
Vi = Volume de infiltração pela fundação e dique.
Para estimativa dos volumes de precipitação e evaporação admitiu-se o
reservatório no seu nível de água máximo normal, que fica na elevação 880,00 m,
por um período considerado de 3 meses. A área inundada é de 41.193 m².
Onde :
Vn = Volume disponível necessário;
Q p = Vazão em m³/h;
Tn = Período de fornecimento ininterrupta;
79
Portanto :
Vn = 94m³ / h.(90dias.24h )
Vn = 203.040m³
250
200
150
mm
Precipitação Diária
100 Máxima
Média das
50 precipitações
mensais
0
iro
de br o
o
o
o
iro
ço
ril
o
o
o
to
br
br
br
lh
nh
ai
ab
re
os
ar
ne
m
ju
tu
m
m
ju
ve
ag
ve
ja
ou
ze
te
fe
se
no
Figura 30 – Precipitações - Anos 1984 até 2004
Fonte: DAEE, 2007
Analisando o gráfico acima, verificamos que o período mais seco no local das
obras ocorre entre os meses de junho e agosto, mesmo no mês de julho ter ocorrido
uma das precipitações diárias mais altas no período.
Para este período, foi adotada a soma das médias de precipitações destes
meses e para estimativa do volume de precipitação foi considerado reservatório na
elevação 880,0 m, com uma área inundada de 41.193 m². Assim, a estimativa do
volume de precipitação sobre o reservatório é:
V p = ∑ p. Ai Eq. 5.3
Onde :
V p = Volume precipitação sobre reservatório;
Portanto :
V p = 138,7 mm.41.193m²
V p ≅ 5.713m³
Onde :
Ve = Volume evaporado (m³);
emas = Evaporação máxima por mês (m);
t = número de meses considerado;
ANA max = Área do nível de água máximo;
Portanto :
Ve = 0,1(m).3(meses).41193(m²)
Ve = 12.358m³
82
Portanto :
Vi = 1,505[m³ / h].24[h / dia].90[dias ]
Ve = 3.251m³
Onde :
Q = máxima vazão de cheia em m³/s;
C = coeficiente de escoamento superficial direto(coeficiente de runoff);
I = intensidade de chuva em mm/min;
AD = área de drenagem no eixo do barramento, em ha.
0,385
L2
t c = 57 Eq. 5.6
I eq
Onde :
L = comprimento do talvegue (km);
I eq = declividade equivalente do talvegue (m/km).
Q = 0,167.C.I . AD
Q = 0,167.0,43.5.27
Q = 9,69m³ / s
QV = µLH V 2 gH V
9,69 = 0,37.L.1 2.9,8.1
L = 5,91m ≈ 6,00m
Conforme projeto, o canal lateral terá 3,0 metros de largura e cotas de fundo
variáveis, com comprimento total de 70 m. A descida d’água em degraus com 4,5 m
de comprimento e 1,5 m de altura, e paredes laterais. No final da descida, existe
86
5.5.2 Escavações
Após análise dos projetos, foi verificado que o dique é constituído de aterro
homogêneo de terra e dotado de filtro vertical e tapete drenante a jusante sobre a
superfície da fundação. Tem seu eixo reto, com crista de 4,0 m de largura na El.
882,0 m. A cota da crista na El. 882,0 m garante uma borda livre de 2,0 m para o
nível d’água normal e de 1,0 m para o nível d’água máximo.
Na fundação do dique está previsto a construção de uma trincheira de
vedação com o objetivo de reduzir a percolação pela fundação.
O talude de montante tem declividade 1V:2,5H e jusante com declividade de
1V:2H, portanto, dentro do limite sugerido na Tabela 3, item 4.10.
Para acesso à casa de bombas, foi implantado uma berma no talude de
jusante com largura de 6,0 m e tanto a crista do dique como a superfície da berma
serão revestidas com tratamento duplo superficial.
O vertedouro, localizado na ombreira esquerda do dique, em concreto
armado, é constituído de uma soleira espessa, canal lateral e descida d’água em
degraus.
A tomada d´água está localizada a montante do dique, na ombreira direita. É
uma estrutura em concreto armado. É dotada de grades de aço removíveis, com
soleira na El. 870,6 m.
88
Área de
empréstimo
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, Paulo Teixeira da. 100 Barragens Brasileiras. São Paulo: O. de Textos,
1996.
MARTINS, José Augusto in. Hidrologia Básica. São Paulo: E. Blucher, 1976.
PINTO, Nelson L. de Souza et al. Hidrologia Básica. São Paulo: E. Blucher, 1976.
U.S. Department of the Interior. Bureal of Reclamation. Design of small dams. 3. ed.
Denver, Colorado:[s.d.], 1987.