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SEE/AL
Professor de Matemática
ÍNDICE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1 Números: números inteiros; divisibilidade; números racionais; números irracionais e reais ..................................................................... 01
2 Funções: igualdade de funções; determinação do domínio de uma função; funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas; função inversa;
composição de funções; funções crescentes, decrescentes, pares e impares; os zeros e os sinais de uma função; funções lineares,
5 Trigonometria: triângulo retângulo; estudo do seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante ........................................... 88
6 Sequências: sequências de Fibonacci, sequências numéricas; progressão aritmética e geométrica ..................................................... 101
8 Noções de Estatística: medidas de tendência central; medidas de dispersão distribuição de frequência; gráficos; tabelas .................... 23
Porcentagem .............................................................................................................................................................................................. 22
Juros e taxas de juros; juro exato e juro comercial; sistemas de capitalização; descontos simples; desconto racional; desconto
15 Metodologia do Ensino de Matemática: uso de material concreto e aplicativos digitais .......................................................................... 151
1 Professor de Matemática
Apostila Digital Licenciada para Altemir R da Costa Filho - altemir.filho1982@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
1 NÚMEROS: NÚMEROS INTEIROS, DIVISIBILIDADE, Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com IR,
NÚMEROS RACIONAIS, NÚMEROS IRRACIONAIS E REAIS. o seguinte conjunto:
IR = ( x Í x é racional ou x é irracional )
1. Conjunto dos números naturais
Como vemos, o conjunto IR é a união do conjunto dos números
Chamamos de conjunto dos números naturais, e indicamos com lN, o
racionais com o conjunto dos números irracionais.
seguinte conjunto:
Usaremos o símbolo estrela (* ) quando quisermos indicar que o
lN = { 0; 1; 2; 3; 4; ...}
número zero foi excluído de um conjunto.
2. Conjunto dos números inteiros
Exemplo: N * = {1 ; 2; 3; 4; ...} ; o zero foi excluído de N.
Chamamos de conjuntos dos números inteiros, e indicamos com Z, o
seguinte conjunto:
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os
números negativos foram excluídos de um conjunto.
Z = { ...; -2; -1; 0; 1; 2;...) Exemplo: Z+ = {0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
3. Conjunto dos números racionais: Usaremos o símbolo menos ( - ) quando quisermos indicar que os
Chamamos de conjunto dos números racionais, e indicamos com Q, o números positivos foram excluídos de um conjunto.
seguinte conjunto: Exemplo: Z- = { ... ; -2; -1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.
Observe que os números racionais são aqueles que podem ser escritos a) Z *− = { 1; 2; 3; . .. } ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
como quocientes de dois inteiros.
b) Z *+ = { ... ; -3; -2; -1 }; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
Exemplos
5 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
a) =5; logo 5 ∈ Q
1 1. Conceitos primitivos
2
b) = 0,4 ; logo 0,4 ∈ Q Antes de mais nada devemos saber que conceitos primitivos são
5 noções que adotamos sem definição.
15
c) = 2,5 ; logo 2,5 ∈ Q Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, o de elemen-
6 to e o de pertinência de um elemento a um conjunto. Assim, devemos
1 entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um
d) = 0,333 . . . ; logo 0,333.. . ∈ Q conjunto, sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e
3 o que significa dizer que um elemento pertence ou não a um conjunto.
Observação: Números como 5, 0,4 e 2,5 são números racionais com 2. Notação
representação decimal finita, ou seja, podemos escrevê-los, em sua forma Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação:
decimal, com um número finito de algarismos. O número 0,333..., por sua • os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ;
vez, é um número racional com representação decimal infinita e periódica, • os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
ou seja, só podemos escrevê-lo, em sua forma decimal, com um número
• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado
infinito de algarismos, embora, a partir de um determinado ponto, haja uma
com x e C;
repetição de algarismos até o fim.
• o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é
indicado mm y t C.
Outro exemplo de número, que admite representação decimal infinita e
periódica, é 2,35474747...
3. Representação dos conjuntos
Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
Observação Importante
Todos os números que tenham representação decimal finita ou infinita • por enumeração de seus elementos;
e periódica são números racionais, ou seja, pertencem a Q.. • por descrição de uma propriedade característica do conjunto;
• através de uma representação gráfica.
4. Conjunto dos números reais: Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus
Há números que não admitem representação decimal finita nem elementos são indicados e colocados dentro de um par de chaves.
representação decimal infinita e periódica, como, por exemplo:
n = 3,14159265... Exemplo:
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos
2 = 1,4142135... algarismos do nosso sistema de numeração.
3 = 1,7320508... b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z )
indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.
5 = 2,2360679... c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos,
porém apresenta lei de formação bem clara, podemos representa-
lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos
Exemplos .
7. Subconjuntos de um conjunto
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se
todo elemento, que pertencer a A, também pertencer a B.
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o conjunto A estará
"totalmente dentro" do conjunto B: Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no exemplo a,
dizemos que os conjuntos são disjuntos.
Indicamos que A é um subconjunto de B de duas maneiras:
Exercícios resolvidos
a) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A está contido 1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t), determinar os
em B ou A é parte de B; seguintes conjuntos:
b) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A. a) A ∪ B f) B ∩ C
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
Exemplo c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = {x | x é brasileiro} ; temos d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C)
então que A ⊂ B e que B ⊃ A. e) B ∪ C
Observações:
• Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A ⊄ B ou B Resolução
⊃ A. a) A ∪ B = {x; y; z; w; v }
• Admitiremos que o conjunto vazio está contido em qualquer conjunto. b) A ∩ B = {x }
c) A ∪ C = {x; y;z; u; t }
8. Número de subconjuntos de um conjunto dado d) A ∩ C = {y }
Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos, então este e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t}
conjunto terá 2n subconjuntos. Exemplo: O conjunto C = {1; 2 } possui dois
f) B ∩ C= ∅
elementos; logo, ele terá 22 = 4 subconjuntos.
g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t}
Exercício resolvido: h) A ∩ B ∩ C= ∅
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) . i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos
seus subconjuntos será 25 = 32. 2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos:
Exercícios propostas: a) A ∩ B ∩ C
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Resposta: 1024
RELAÇÕES
1. União de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião de A com B,
e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído por todos os elementos
que pertencem a A ou a B. 3. No diagrama seguinte temos:
n(A) = 20
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a n(B) = 30
interseção dos conjuntos, temos: n(A ∩ B) = 5
Exemplos
a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}
b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}
c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c} Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos de B,
2. Intersecção de conjuntos
Matemática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização
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estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas vezes; o que, Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair uma Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
vez os 5 elementos de A n B; teremos então: O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números in-
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja: teiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então: chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos
n(A ∪ B) = 45. pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }
4. Conjunto complementar O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo
Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A, chamamos de conjunto é escrito sem o seu sinal positivo.
complementar de B em relação a A, e indicamos com CA B, ao conjunto A -
B. Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
Observação: O complementar é um caso particular de diferença em Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , 1, 2, 3, ...}
que o segundo conjunto é subconjunto do primeiro.
N é um subconjunto de Z.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras o
complementar de B em relação a A, temos: REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma
reta. Por exemplo:
... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
... C’ B’ A’ 0 A B C D ...
1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) +
(+6) = + 3 ∈ Z
NÚMEROS INTEIROS
2ª) ASSOCIATIVA
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) + c
5, .....,} Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)
Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os (+3) + (-2) = (-1) + (+2)
precedidos de - são negativos. +1 = +1
4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO 3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATI-
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou VOS
simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a) Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = +
5ª) COMUTATIVA
Se a e b são números inteiros, então: Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20
a+b=b+a
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na se-
-2 = -2 guinte:
(+).(+)=+ (+).(-)=-
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS (- ).( -)=+ (-).(+)=-
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, por-
tanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por: Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0
(+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
Portanto: Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do (-20) . (-2 ) . (+3 ) =
primeiro com o oposto do segundo. (+40) . (+3 ) = +120
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 (+6 ) . (-2 ) = -12
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7
Podemos concluir que:
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte- - Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é
ses positivo.
- (+4 ) = -4 - Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre
- ( -4 ) = +4 é negativo.
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 4ª) COMUTATIVA
ou seja: (+3) . (-4) = -12 Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
2) Lembremos que: -(+2) = -2 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a, isto é, a
ou seja: (-3) . (+5) = -15 ordem dos fatores não altera o produto.
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( + ) . ( - ) = - 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO
Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vi- QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
mos para a multiplicação: (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
(+):(+)=+ (+):( -)=- ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo
Exemplos: é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os
( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2 expoentes.
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4 POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
PROPRIEDADE Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da pri-
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z meira potência e multiplicamos os expoentes .
PROPRIEDADES Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fato-
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE res primos.
Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10 Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 .
3 . 5 que é chamada de forma fatorada.
Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e soma-
mos os expoentes. Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse nú-
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE mero em fatores primos, procedendo do seguinte modo:
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de
modo que a divisão seja exata.
Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo
é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível.
expoentes.
POTÊNCIA DE POTÊNCIA Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 possível, até que se obtenha o quociente 1.
Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da pri- Exemplo:
meira potência e multiplicamos os expoentes . 60 2
POTÊNCIA DE UM PRODUTO 0 30 2
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos 0 15 3
cada fator ao expoente n. 5 0 5
POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO 1
(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à di-
Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1 reita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada
quando o último quociente for igual a 1.
Observação: Não confundir-32 com (-3)2, porque -32 significa -( 3 )2 e Exemplo:
portanto: -32 = -( 3 )2 = -9 60 2
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 30 2
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 15 3
5 5
MÚLTIPLOS E DIVISORES 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
DIVISIBILIDADE
Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número DIVISORES DE UM NÚMERO
74 é divisível por 2, pois termina em 4.
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12
algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
e 6 é divisível por 3 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
= = = = = ==
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou
quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número
0. 12, temos:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou
quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0. Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
1º) Decompomos em fatores primos o número considerado.
NÚMEROS PRIMOS 12 2
6 2
Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números 3 3
distintos: ele próprio e o 1. 1
Exemplos:
a n = a n: p 310 = 3 3 2
m m: p 15
1ª) Os números racionais são representados por um numeral em forma de
a
2ª)
n
a ⋅b = n a ⋅n b 6 = 2⋅ 3 fração ou razão, , sendo a e b números naturais, com a condição de b
4
b
5 5 ser diferente de zero.
3ª)
n
a:b = a : b n n 4 =4 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números
16 16
( a) ( x)
a
4ª)
m
n
= m an 3
5
= 3 x5 naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um número fracionário .O termo a
b
chama-se numerador e o termo b denominador.
5ª)
m n
a = m⋅n a 6
3 = 12 3
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS INTEIROS ENVOLVEN- de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como
DO AS QUATRO OPERAÇÕES os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números
Para calcular o valor de uma expressão numérica com números inteiros, racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
procedemos por etapas.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmen-
1ª ETAPA: te racional? A definição depende das seguintes considerações:
a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) a) O número representado por uma fração não muda de valor quando
b) eliminamos os parênteses multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denomina-
dor por um mesmo número natural, diferente de zero.
2ª ETAPA: Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] ≈ é o símbolo de equivalência para frações
b) eliminamos os colchetes 2 2 × 5 10 10 × 2 20
≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
3º ETAPA: 3 3 × 5 15 15 × 2 30
a) efetuamos o que está entre chaves { } b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equiva-
b) eliminamos as chaves lentes a uma fração dada.
3 6 9 12 3
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na seguinte ordem: , , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fração: )
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que aparecem. 1 2 3 4 1
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que aparecem.
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele
definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um repre-
Exemplos: sentante.
1) 2 + 7 . (-3 + 4) =
2 + 7 . (+1) = 2+7 =9 NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
0 0
2) (-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) = 0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
-1+ (+4) : (+2 ) = 1 2
-1 + (+2 ) = presenta o mesmo número racional 0)
-1 + 2 = +1 1 2
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] = 1 2
-(-3) - [-4 ] = presenta o mesmo número racional 1)
+3 + 4 = 7 e assim por diante.
De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é
menor denominador. maior que o subtraendo, ou igual a ele.
7 7
Exemplo: >
2 5 2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores di-
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ferentes, procedemos do seguinte modo:
Exemplo:
1 5 1
2 + +3 =
3 12 6
7 5 19
+ + =
3 12 6 Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes ha-
28 5 38 churamos 2).
+ + =
12 12 12 Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração
própria. Observe:
28 + 5 + 38 71
= Observe:
12 12
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo in- Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade
verso da Segunda. de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador.
4 2 4 3 12 6
Exemplo: : = . = = Exercícios. Representar em números decimais:
5 3 5 2 10 5
35 473 430
1) 2) 3)
Exercícios. Calcular: 10 100 1000
4 2 8 6 2 3 4 1 Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430
1) : 2) : 3) + : −
3 9 15 25 5 5 3 3 LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
20
Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9 Ex.:
Potenciação de Frações
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3 1 4 1
1) 2) 3) −
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
Operações com números decimais
Radiciação de Frações
Adição e Subtração
Extrai raiz do numerador e do denominador. Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de
4 4 2 mesma ordem. Exemplo 1:
Exemplo: = =
9 9 3 10 + 0,453 + 2,832
10,000
Exercícios. Efetuar: + 0,453
2 2,832
1 16 9 1
1) 2) 3) + _______
9 25 16 2 13,285
Divisão de números decimais Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000
Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, deslo-
dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula ca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas
no quociente. decimais.
Ex.: Exemplos:
a) 3:4 25,6 : 10 = 2,56
3 |_4_ 04 : 10 = 0,4
30 0,75 315,2 : 100 = 3,152
20 018 : 100 = 0,18
0 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20 milhar cente- deze- Unidade déci- centé- milési-
60 2,3 na na simples mo simo mo
0
1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta divi-
dir o numerador pelo denominador.
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4 LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
20 0,4 Procedemos do seguinte modo:
1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
Exercícios 2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada
1) Transformar as frações em números decimais. de uma das palavras:
1 4 1 - décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal
1) 2) 3) - centésimos, se houver duas ordens decimais;
5 5 4
- milésimos, se houver três ordens decimais.
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25
Exemplos:
2) Efetuar as operações: 1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 dois décimos".
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07 e setenta e cinco
4) 37,855 5) 200,0833.... centésimos".
20) O conjunto dos números reais negativos é representado por: 4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
a) R* c) R ∃ 0 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N ∃ 1 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N
b) R_ d) R* a+0=0+a=a a.1=1.a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
21) Assinale a alternativo falso: ∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c
a) 5∈ Z b) 5,1961... ∈ Q
5 3. CONJUNTO Z E SUAS PROPRIEDADES
c) − ∈Q Em N, a operação 3 - 4 não é possível. Entretanto, pode-se ampliar N e
3 assim obter Z, onde 3 - 4 = - 1 passa a ser possível. A novidade, em Z, está
22) Um número racional compreendido entre 3 e 6 é: no fato de que qualquer que seja o elemento de Z, este possui um oposto
aditivo, ou seja, para + 3 ∈ Z, existe - 3 ∈ Z tal que + 3 – 3 = 0. Sendo Z =
3. 6 {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...}, teremos, então, as seguintes propriedades em
a) 3,6 c)
2 Z. com a inclusão da propriedade 5.
6 3+ 6
b) d)
3 2 3.1. Propriedades das operações em Z
Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre
3 9
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é
dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segun- 7 21
do, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2. lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21.
Temos ainda:
Todas as comparações serão matematicamente expressas por um 3 e 9 como antecedentes,
quociente chamado razão. 7 e 21 como consequentes,
7 e 9 como meios e
Teremos, pois: 3 e 21 como extremos.
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. 3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
5 O produto dos extremos é igual ao produto dos meios:
Razão =
20 a c
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. = ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0
2 b d
Razão =
10 Exemplo:
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. Se 6 = 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576.
1 24 96
Razão =
2 3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E
CONSEQUENTES
a Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o quociente , a soma (ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente
b está para seu consequente. Ou seja:
ou a : b.
a c a + c a c
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, consequente. Outros Se = , entao = = ,
b d b + d b d
exemplos de razão :
a - c a c
ou = =
Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor. b - d b d
1
Razão = Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo.
10 Exemplo:
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas. 21 + 7 28 7
= =
6 12 + 4 16 4
Razão = 21 7
6 =
12 4
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco. 21 - 7 14 7
= =
2 3 12 - 4 8 4
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
5 5
3. PROPORÇÃO DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas po-
dem ser expressas por razões de antecedentes e consequentes diferentes, 1. INTRODUÇÃO:
porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais co-
escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemá- mo: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade,
tica, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situa-
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ções mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não
é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo, Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de perma-
está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade, nência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou
velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inver-
entre grandezas proporcionais. samente proporcionais.
REGRA DE TRÊS COMPOSTA Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organi-
estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, zado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferra-
vamos analisar o seguinte problema. menta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 pe- Comercial.
ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em
6 dias? 2. PORCENTAGEM
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro- O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números u-
porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o sando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos. fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será deter-
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3: minar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso
número de máquinas dias número de peças pode ser resumido na proporção:
40 x
=
10 20 2000 100 300
x 6 1680 Então, o valor de x será de $ 120,00.
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.
necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.
3. TAXA PORCENTUAL
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A res-
so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho
posta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamen-
possível e nem sequer o mais prático.
te proporcionais.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Au- nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
mentando o número de máquinas, aumentará o número de dias necessá- Exemplo:
rios para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as gran- Calcular 20% de 800.
dezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. 20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as 100
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas conve- 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas
nientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna partes será 160.
da grandeza 2. Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de
porcentagem.
10 6 2000 Temos, portanto:
Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
x 20 1680 Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
partes do principal até conseguir a taxa.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
Agora, vamos escrever a proporção: porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
10 6 2000 gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
= ⋅ tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
x 20 1680 Exemplo:
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é Calcular 32% de 4.000.
proporcional ao produto delas.) Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par-
10 12000 10 ⋅ 33600 te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
= ⇒ x= = 28 280 que é a resposta para o problema.
x 33600 12000
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas. 32
divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por ou 0,32.
100
Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver Vamos usar esse raciocínio de agora em diante:
problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais.
Porcentagem = taxa X principal
PORCENTAGEM
8 NOÇÕES DE ESTATÍSTICA: MEDIDAS DE TENDÊNCIA
CENTRAL; MEDIDAS DE DISPERSÃO DISTRIBUIÇÃO DE
1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, FREQUÊNCIA; GRÁFICOS; TABELAS.
frequentemente se vê às voltas com expressões do tipo:
Assim, por exemplo, se os valores observados de uma variável X forem Vamos calcular os valores das medidas definidas até aqui.
2 3 4 4 5 5 5 5 7 8 8 9
1º) Moda
o valor 5 é o de maior frequência, logo, a moda da distribuição é igual a 5. Lembremos que a moda é o valor mais frequente. Neste caso, o que
Indicamos: Mo(X) = 5 ou, apenas. Mo = 5, se não houver dúvidas sobre a ocorre com maior frequência é ter 2 irmãos (há 14 alunos que possuem 2
variável a quem se refere a medida apresentada. irmãos). Concluímos que Mo = 2
Pode ocorrer que uma distribuição apresente mais de uma moda; por 2º) Mediana
exemplo, se os valores observados forem 2 3 4 4 4 5 5 5 6 6 7 9 Para o cálculo da mediana devemos ordenar os valores observados.
os de maior frequência são 4 e 5. Neste caso, dizemos que a distribuição é Como há 6 valores iguais a zero, 12 valores iguais a 1, 14 valores iguais a
bimodal, com modas 4 e 5. 2, etc, e o número total de observações é 40, fazendo-se a ordenação
notaremos que as posições centrais, 20ª e 21ª, são ocupadas pelo valor 2:
Quando todos os valores observados são distintos dizemos que a dis-
tribuição não possui moda.
b) Mediana
A mediana de uma distribuição é o valor que ocupa a posição central
entre os valores observados, quando estes são colocados em ordem cres- 2+2
Neste caso, a mediana é Md = =2
cente (ou decrescente). 2
Assim, por exemplo, se os sete valores observados de uma variável X, ESTE RESULTADO INDICA QUE METADE DOS ALUNOS DA
colocados em ordem crescente, forem CLASSE TEM DOIS IRMÃOS OU MENOS, ENQUANTO QUE A OUTRA
METADE TEM DOIS IRMÃOS OU MAIS.
3º) Média
3. Numa pesquisa entre 250 famílias de uma certa cidade constataram- TOTAL 40
se os seguintes dados:
Nº de filhos 0 1 2 3 4 5 6 7 1º) Moda
Neste caso, a faixa de maior frequência é chamada faixa modal ou
Nº de famílias 45 52 48 55 30 10 8 2
classe modal. No exemplo, é a faixa 1,62l—1,68. Consideraremos como
moda o valor correspondente ao ponto médio da faixa modal (também
Para a distribuição do número de filhos, calcular a média, a mediana e chamada moda bruta).
a moda (média = 2,2), (mediana = 2), (moda = 3) 1,62 + 1,68
Assim, temos: Mo = = 1,65
2
isto é, a estatura modal é 1,65 m.
2º) Média
Como os dados se apresentam agrupados em faixas, acabamos per-
dendo algumas informações sobre os dados originais. Por exemplo, não
sabemos como se distribuem as 10 estaturas computadas na faixa 1,56 l—
1,62 (a não ser que examinemos a lista original). Para o cálculo da média
admitimos que todas as 10 estaturas são iguais ao ponto médio da faixa
(1,59).
4. Se os dados do problema anterior estivessem computados como se- 1,50 |—1,56 1,53 6
gue: 1,56 |—1,62 1,59 10
Nº de filhos 0 1 2 3 4 mais do que 4 1,62 |—1,68 1,65 12
Nº de famílias 45 52 48 55 30 20 1,68 |—1,74 1,71 8
1,74 |—1,80 1,77 4
Qual das três medidas nós teríamos dificuldades para calcular? (mé-
TOTAL 40
dia)
5. O Corinthians foi o campeão paulista de futebol em 1954 (título con-
quistado em fevereiro de 1955) e só voltou a ser campeão em 1977. Neste 6.1,53 + 10.1,59 + 12.1,65 + 8.1,71 + 4.1,77
ano, sua campanha foi a seguinte: X=
40
2X0 0X4 3X0
X = 1,64
2X0 0X0 2X0
0X1 2X2 2X0 Logo, a estatura média é 1,64 m.
0X1 1X1 0X0
0X3 1X0 3X1 3°) Mediana
3X0 0X0 4X0 Para o cálculo da mediana utilizamos o histograma.
2X0 5X1 4X0
0X3 2X0 1X2 Usando a ideia de que a mediana divide o conjunto de observações em
1X0 1X0 4X0 dois subconjuntos com iguais números de observações, tomamos como
0X1 1X0 2X4 mediana o valor correspondente ao ponto do eixo das abscissas, pelo qual
1X0 2X1 3X2 uma reta vertical divide a área sob o histograma em duas partes iguais
3X1 1X0 1X2 (50% para cada lado). O que está sendo admitido também neste cálculo é
1X1 1X0 2X2 que os dados observados dentro de uma faixa distribuem-se homogenea-
0X1 2X0 0X1 mente dentro dela.
1X0 1X0 2X1
1X0 1X2 1X0 Observando o histograma, notamos que a mediana deve estar na faixa
1,62 |— 1,68. A porcentagem referente a esta faixa é 30% e a mediana vai
(O primeiro número indica os gols a favor, e o segundo os gols contra, dividí-la em duas partes: a da esquerda correspondendo a 10% e a da
em cada partida do campeonato.) direita 20%. O cálculo é feito através de uma regra de três simples:
A regra de três é justificada pelo fato de que as porcentagens nela a) Desvio médio
envolvidas são porcentagens de áreas de retângulos de mesma altura, em Vamos supor que uma variável X apresente os valores do conjunto A
relação à área total sob o histograma. Como os retângulos têm alturas dado anteriormente, onde temos X = 10 . Chamamos desvio de cada
iguais, suas áreas são proporcionais às bases.
valor observado Xi, em relação à média X , à diferença xi, – X . Assim, no
Um comentário sobre moda, média e mediana exemplo considerado, os desvios são:
A média e a mediana são medidas que procuram determinar, por 8 – 10 = –2, 9 – 10 = –1, 10 – 10 = 0, 11 – 10 = 1, 12 – 10 = 2
critérios diferentes, o centro da distribuição de frequências. Por esta razão,
tais medidas são chamadas medidas de tendência central. Elas se A soma de todos os desvios é nula. Então, para utilizá-los numa
enquadram, juntamente com a moda, numa categoria mais ampla de medida de dispersão, vamos considerá-los em valor absoluto:
medidas: a das chamadas medidas de posição. |8 – 10| = 2, |9 – 10| = 1, |10 – 10| = 0, |11 – 10| = 1, |12 – 10| = 2
A média é, sem dúvida, a mais popular entre estas medidas e, de fato,
é a medida preferível como indicador central na maioria dos casos. Uma medida de dispersão será a média destes valores:
2 + 1+ 0 + 1+ 2 6
Entretanto, algumas vezes a mediana é uma medida melhor que a = = 1,2
5 5
média, isto é, uma medida mais representativa da distribuição. Suponha, Esta medida é chamada desvio médio e vamos indicá-la por DM(X), ou
por exemplo, que 9 alunos obtiveram numa determinada prova as seguintes simplesmente, DM.
notas: Assim, o desvio médio é a média dos valores absolutos dos desvios.
3,0 3,0 3,5 3,5 3,5 4,0 4,5 10,0 10,0 Se observarmos n valores, x1, x2, ..., xn, de uma variável X, então o desvio
Para esta distribuição a média é X = 5,0 ; entretanto, apenas dois médio é dado por:
alunos conseguiram nota superior à média, enquanto que sete tiveram nota n
∑| xi − X |
inferior. A mediana, no caso 3,5, é um indicador melhor da tendência | x 1 − X |+ | x 2 − X | + ...+ | x n − X | i=1
central. Um exemplo importante, onde a mediana é preferível à média, é a DM = =
distribuição de rendas num grupo onde, por exemplo, "muitos ganhem n n
pouco e poucos ganhem muito".
A moda indica a "posição da maioria" (a região de maior frequência). Por exemplo, para os dados do conjunto B:
Para um pequeno produtor de calçados, por exemplo, é interessante 1 3 6 10 14 17 19
fabricar sapatos do tamanho modal. temos: X = 10
| 1 − 10 | + | 3 − 10 | + | 6 − 10 | + | 10 − 10 | + | 14 − 10 | + | 17 − 10 | + | 19 − 10 |
DM =
7
EXERCÍCIOS
1. Os dados seguintes referem-se ao tempo de vida (durabilidade) de 9 + 7 + 4 + 0 + 4 + 7 + 9 40
DM = = ≅ 5,7
150 lâmpadas elétricas de certa fabricação, em centenas de horas. 7 7
Portanto, os conjuntos A e B apresentam a mesma média, mas o
Duração Nº de lâmpadas desvio médio do primeiro é menor, o que nos leva a dizer que A é mais
0 4 4 homogêneo do que B, quanto ao desvio médio. Ou seja, por este critério, os
4 8 12 dados de A estão mais agrupados em torno da média do que os de B. É
8 12 40 claro que olhando os elementos dos dois conjuntos já esperávamos por
12 16 41 isto.
16 20 27
20 24 13 b) Variância
9 Um outro critério para medir a dispersão dos dados é considerar os
24 28
4 quadrados dos desvios, ao invés dos valores absolutos. Define-se assim a
28 32
variância da variável X, que indicamos por Var(X) ou S2 (X), ou,
simplesmente, Var ou S2:
a) Qual é a faixa modal? (12 16 horas)
b) Calcular a vida media das lâmpadas. (14, 5 horas) n
∑ ( x1 − X)
2
c) Qual é a mediana? (13,9 horas) ( x − X |) + ( x 2 − X) + ... + ( x n − X)
2 2 2
i=1
d) Qual é a porcentagem do número de lâmpadas que duraram mais S = 1
2
=
n n
do que a media? (45 %)
DESVIO MÉDIO, VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO Logo, a variância é a média dos quadrados dos desvios.
Nos primeiros meses de 1979, tivemos no Brasil a ocorrência de um Nos exemplos dos conjuntos A e B dados anteriormente temos:
período de seca na região Sul, o que causou sérios prejuízos à agricultura.
Simultaneamente, tivemos um período de muita chuva em Minas Gerais, Para A:
Espírito Santo e no Nordeste, o que causou muitos transtornos à população
destes lugares (com as enchentes, milhares de famílias ficaram desabriga- (8 − 10) 2 + (9 − 10) 2 + (10 − 10) 2 + (11 − 10) 2 + (12 − 10) 2
S2
das, com falta de alimentos, perigo de epidemias, etc.). 5
Neste período, poderíamos dizer que o índice pluviométrico médio no
Nº de irmãos Frequência x i − X | x i − X | ( x i − X) 2
(Xi) (ni)
0 6 -1,7 1,7 2,89
1 12 -0,7 0,7 0,49
2 14 0,3 0,3 0,09
3 5 1,3 1,3 1,69
4 2 2,3 2,3 5,29
5 1 3,3 3,3 10,89
TOTAL n = 40
Blusa saia
4 . 3 = 12 modos diferentes
Solução:
Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de A a B e
depois outro, de B a C.
Solução:
Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o
Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibili- segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total de possibilida-
dades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20. des é: 9 . 8 . 7 = 504
Esquema:
Esquema:
Percurso Percurso
AB BC
4 . 5 = 20
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos?
3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os
algarismos ímpares? Solução:
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibilida-
Solução: des para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode ser igual a
Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9. Exis- zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um
tem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5 possibili- deles foi usado anteriormente.
dades para o das dezenas e 5 para o das unidades. Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois de-
les já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125. Esquema:
algarismos algarismos algarismos
da centena da dezena da unidade
5 . 5 . 5 = 125
Esquema:
{
{
1 1 1 7!
Assim, temos: 2 a) C7,1 = = =7
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ! 1! 6 ! 6!
p5(2,1,1) = = 60 anagramas 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 !
2! b) C7,2 = = = 21
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 !
Exercícios 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
1) O número de anagramas que podemos formar com as letras da c) C7,3 = = = 35
palavra ARARA é: 3!4! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 !
a) 120 c) 20 e) 30 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
b) 60 d) 10 d) C7,4= = = 35
4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
2) O número de permutações distintas possíveis com as oito letras
da palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de ; 2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um conjunto de 5
a) 120 c) 420 e) 360 elementos?
b) 720 d) 24 5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
C 5,3 = = = 10 subconjunt os
3!2 ! 3! ⋅ 2 ⋅ 1
3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os
algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos
Cn,3 4
os números? 3) obter n, tal que =
a) 10 c) 120 e) 6 Cn,2 3
b) 20 d) 24 Solução:
4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever n!
apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições 3! ( n - 3 )! 4 n! 2!( n - 2 )! 4
apresentadas?
= ⇒ ⋅ = ∴
n! 3 3!( n - 3 ) n! 3
a) 120 c) 20 e) 6
b) 24 d) 12 2! ( n - 2 )!
2 ⋅ ( n - 2 ) ( n - 3 )! 4
5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela ∴ = ∴n - 2 = 4
3 ⋅ 2 ⋅ ( n - 3 )! 3
sílaba MA?
a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320
b) 10 080 d) 5 400 n=6 convém
COMBINAÇÕES SIMPLES
4) Obter n, tal que Cn,2 = 28.
Introdução: Solução:
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a
n! n ( n -1) ( n - 2 ) !
figura. = 28 ⇒ = 56 ∴
2 ! ( n - 2 )! ( n − 2) !
n=8
n2 – n – 56 = 0
n = -7 (não convém)
Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por- 5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 distintos. Obter o
número de triângulos que podemos formar com vértice nos pontos
que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes. indicados:
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
conjunto formado por A, B, C e D.
Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são
chamados combinações simples dos 4 elementos tomados 2 a 2.
O número de combinações simples dos n elementos tomados p a p é
n
indicado por Cn,p ou .
p Solução:
OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p. Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3 desses pontos, não
Fórmula: importando a ordem. Assim, o número de triângulos é dado por:
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 . 5!
C n ,p =
n!
, p≤n e { p, n } ⊂ lN C 8,3 = = = 56
p! ( n - p )! 3!5 ! 3 ⋅ 2 . 5!
Solução: 12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos escolham
a) C10,2 – C6,2 – C4,2 + 2 = 26 retas onde 5 delas. De quantos modos isto pode ser feito?
C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem determinadas por 13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser
seis pontos C4,2 é o maior número de retas possíveis de serem dividido em 3 grupos contendo, respectivamente, 5, 3 e duas pes-
determinadas por quatro pontos . soas?
15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira mar-
b) C10,3 – C6,3 – C4,3 = 96 triângulos onde cam-se 8 pontos e sobre a segunda marcam-se 4 pontos. Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados;
C6,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos
em uma das retas, pois pontos colineares não determinam triângulo. pontos marcados.
C4,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados 16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, es-
da outra reta. tão alinhados. Quantos triângulos distintos podem ser formados
com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?
a)
[n !] c) ( n – 4 ) ! e) 4 !
3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330
24( n - 4 ) n+2 5M − 2
4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n! n +1 M
b) d) n ! 5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6
(n-4)
6) a
28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes tipos de salgadi-
nhos, dos quais apenas 4 serão servidos quentes. O garçom en- 7) a) S = {10} b) S = {3}
carregado de arrumar a travessa e servi-la foi instruído para que a
mesma contenha sempre só dois tipos diferentes de salgadinhos 8) n = 5
frios e dois diferentes dos quentes. De quantos modos diversos
pode o garçom, respeitando as instruções, selecionar os salgadi- 9) n = 17
nhos para compor a travessa?
a) 90 d) 38 Permutações simples
b) 21 e) n.d.a. 1) a) 40 320 d) 720 2) 144
c) 240 b) 5 040 e) 4 320 3) 72
c) 120 f) 11 520 4) 288
29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimensão: 4 são azuis e 5) 120
as restantes, vermelhas. De quantas maneiras distintas podemos
extrair um conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que haja Permutações simples com elementos repetidos
pelo menos uma azul entre elas? 1) d 2) c 3) a 4) d 5) b
20 ! 16 ! 1 20 ! 16 !
a) − d) ⋅ − Combinações simples
16 ! 12 ! 4 ! 16 ! 12 ! n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
20 ! (n − p)!
b) e)n.d.a. 17) a) 28 c) 252
4 ! 16 ! b) 2 b) 224
20 ! 2) a) n = 7 b) n = 10 18) 70
c) c) n = 4 19) 55
16 ! 3) S = {3} 20) 105
4) 70 21) e
30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas. Quantas comissões di- 5) 35 22) b
ferentes podemos formar com 4 meninos e 3 meninas, incluindo 6) 10 23) c
obrigatoriamente o melhor aluno dentre os meninos e a melhor 7) p=5 24) b
aluna dentre as meninas? 8) S={20} 25) d
a) A10,4 . A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7 9) a) 21 c) 35 26) n =4
b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2 b) 35 d) 7 27) a
10) 140 28) a
31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 será selecionado 11) 180 29) d
para uma excursão, De quantas maneiras distintas o grupo pode 12) 252 30) d
ser formado, sabendo que dos dez estudantes dois são marido e 13) 2 520 31) b
mulher e apenas irão se juntos?
a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122
n(n − 3)
14)
2
Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão
denotadas da seguinte forma:
Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois f ( A) = (y2, y3 ) é o conjunto imagem de A pela f.
elementos de B: y1 e y2.
c) DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA FUNCÃO
Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
b = { 4, 5, 6, 7, 8 }
e f(x) = x+2
Graficamente teremos:
Esta relação é uma função de A em B, Pois associa todo elemento de A um
A = D( f ) Domínio B = C( f ) contradomínio
único elemento de B.
d)
Esta relação é uma função de A em B, pois à todo elemento de A um único O conjunto de todos os elementos de B que são imagem de algum elemen-
elemento de B. to de A denomina-se conjunto-imagem de f e indica-se Im ( f ).
f)
No nosso exemplo acima temos:
D(f)=A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 }
CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 }
Im ( f ) = { 4, 5, 6 }.
FUNÇÃO SOBREJETORA
Uma função f definida de A em B é sobrejetora se todas os elementos de B
são imagens, ou seja:
Exemplo:
Construa o gráfico de f(x) = 2x - 1 onde
D = { -1, 0, 1, 2 , 3 }
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.
x y ponto
FUNÇÃO INVERSA f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x ε A e y ε R, sendo f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
(x, y) ε f. Chamaremos de função inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjun- f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
to dos pares ordenados (y, x) ε f -1 com y ε B e x ε A. f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Exemplo:
f é definida de R em R, sendo y = 2x
observe:
y = 2x → x = 2y
x
Isolando y em função de x resulta: y =
2
Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x
Solução:
a) Troquemos x por y e y Por x; teremos: x = 2y
x
b) Expressemos o novo y em função do novo x ; teremos y = e
2 Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.
−1 x
então: f ( x ) = OBSERVAÇÃO
2 Se tivermos para o domínio o intervalo [-1,3], teremos para gráfico de f(x) =
2x - 1 um segmento de reta infinitos pontos).
O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não acontece
com b e C.
Se tivermos como domínio a conjunto R, teremos para o gráfico de
f(x) = 2x - 1 uma reta. FUNÇÂO CRESCENTE
Nas casos em que os intervalos ou o próprio R, toma apenas alguns Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
números reais para a construção da tabela, e no gráfico unimos os pontos para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano
obtidos. cartesiano:
ANÁLISE DE GRÁFICOS
Através do gráfico de uma função podemos obter informações importantes
o respeito do seu comportamento, tais como: crescimento, decrescimento,
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, quando a função é
positiva ou negativa etc.
3x 1
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfico, podemos anali-
5 5
sar o seu comportamento do seguinte modo:
Observe que à medida que os valores de x aumentam, os valores de y
também aumentam; neste caso dizemos que a função é crescente.
FUNÇÃO DECRESCENTE
Consideremos a função y = -2x definida de R em R.
• ZERO DA FUNÇÃO:
3x 1 1
f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto de intersecção do
gráfico com o eixo dos x.
• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo dos x: D = [-2, 3]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo dos y: Im = [ -1, 2 ]
observe, por exemplo, que para:
- 2 < 3 temos f (-2) < f ( 3 ) Note que a medida que as valores de x aumentam, as valores de y
-1 2 diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.
Dizemos que f é crescente.
• SINAIS: FUNÇÃO CONSTANTE
1 É toda função de R em R definida por
x ε [ -2, - [ ⇒ f ( x ) < 0 f ( x ) = c (c = constante)
3
1
x ε ]- ,3] ⇒ f(x)>0 Exemplos:
3 a) f(x) = 5 b) f(x) = -2
• VALOR MÍNIMO: -1 é o menor valor assumido por y = f ( x ) Ymín c) f(x) = 3 d) f(x) = ½
=-1
• VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido por y = f ( x ) Ymáx Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c).
=-2
FUNÇÃO AFIM
É toda função f de R em R definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)
Exemplos: FUNÇÃO MODULAR
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x c) f(x) = 5x Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
Observações tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear. x, se x ≥0
2) o domínio de uma função afim é R: D = R x =
- x, se x<0
3) seu conjunto imagem é R: lm = R
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano. esta função será chamada de função modular.
Gráfico da função modular:
FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de R em R definidas por
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a ε lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g ε lR)
f [ g( x )] = 3.g( x )
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x2 função composta de f e g
Decorre das definições dadas que o gráfico de uma função par é simétrico
Símbolo: em relação ao eixo dos y e o gráfico de uma função ímpar e simétrico em rela-
f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)] ção ao ponto origem.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
É toda função f de R em R definida por
f(x) = ax2 + bx + c
(a, b ,c reais e a ≠ 0 )
Exemplos:
a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
b) f(x) = x2 - 2x função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x)
c) f(x) = -2x2 + 3
d) f(x) = x2 EXERCICIOS
Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a 01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0. de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
Exemplos: toras.
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0) a) b)
c) d)
f ( x ) = - x2 + 6x - 8 (a = -1 < 0)
RESPOSTAS
• Zero da função: x = - 2; x = 0; x = 2
2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]- ∞ , - [ e em ] ,+∞ [
3 3
2 3 2 3
• f ( x ) é decrescente em ] - , [
3 3
FUNÇÃO DO 1º GRAU
FUNCÃO LINEAR
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax , com a ε lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = -3x onde f : x → -3x
x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
O conjunta dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-se gráfico da função 1 0 → B ( 1, 0)
linear y = 2x. -1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
Outro exemplo: -3 -4 → E ( -3, -4)
Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função
linear definida pela equação y = -3x.
X=1 → y = - 3 (1) = -3
X = -1 → y = -3(-1) = 3
x=2 → y = -3( 2) = -6
x = -2 → y = -3(-2) = 6
x y
1 -3 → A ( 1, -3)
-1 3 → B (-1, 3)
2 -6 → C ( 2, -6)
-2 6 → D ( -2, 6)
x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1)
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 → C ( -1, 3) Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de função constante.
2 -3 → D ( 2, -3)
-2 5 → E ( -2, 5) FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
Gráfico f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico dessa
função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico dessa
função.
x = -1 ⇒ f (-1) =-1 ⇒ y = -1; logo (-1,-1) é um ponto gráfico dessa função.
FUNÇÃO DO 1º GRAU
As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.
Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
a) para x = 2 obtém-se y = 0
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
consequência disto, ela não admite inversa. c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto é, y < 0.
Exemplo: Resumindo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3 ∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR
∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y <0
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y}
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3} ∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0
Domínio: A = {-1, 0, 2 }
Observando o gráfico podemos afirmar: Contradomínio: B = { -3, -1, 0, 1, 5 }
a) para x = 3 obtém-se y = 0 Conjunto imagem: lm = { -1,1,5 }
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto é, y < 0. 1 1
c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto é, y > 0. Dados os conjuntos A = { 1, 2, 3, 4 } e B = { , , 1, 2 } e a relação de A
3 2
Resumindo: 1
em B definida por (x,y) ε lR ⇒ y= , determinar:
∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y <0 x
a) a relação lR pelos elementos (pares ordenados)
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y >0
b) o domínio de lR
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0 c) a imagem de lR
Esquematizando: Solução
1 1
a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
1 1
y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores maiores que a raiz. c) Im = { 1, , }
y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores menores que a raiz. 2 3
Qual o domínio e imagem da relação R em
NOTACÕES A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
Nos exemplos anteriores, vimos que uma função pressupõe a existência de (X, Y) ε lR | y = 3x?
dois conjuntos A (chamado domínio), B (chamado contradomínio) e uma lei de
correspondência entre os seus elementos (geralmente uma expressão
Solução:
matemática) que associe a cada elemento de A um único elemento em B.
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 }
Quando aplicamos a lei a um elemento genérico x do domínio,
Im = { 0, 3, 6, 9}
encontramos, no contradomínio, um elemento correspondente chamado
imagem de x e denotado por f(x). O conjunto dessas imagens ê, assim, um
subconjunto do contradomínio e é chamado conjunto imagem.
Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x com mais de uma
imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar
a curva em mais de um ponto. Ou seja:
Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não satisfaz a definição de
função.
a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Exercícios:
1) Dada a função y = x2 - 4x + 3, determine:
a) as raízes ou zeros da função
b) as coordenadas do vértice
c) o seu gráfico
08) classifique as seguintes funções lineares em crescentes ou d) o seu domínio e imagem
decrescentes:
a) y = f ( x ) = - 2x – 1 SOLUÇAO
b) y = g ( x ) = - 3 + x y = x2 - 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3
1 y=0 → x2 -4x + 3 = 0
c) y=h(x)= x-5 ∆ = b - 4ac →
2 ∆ = (-4) - 4 . 1 . 3 = 4
2
2
d) y=t(x)=- x a) Raízes:
Respostas: −b± ∆ - ( - 4) ± 4
x= ⇒x= ⇒
a) decrescente b) crescente 2a 2( 1)
c) crescente d) decrescente
4+2
x1 = =3
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: 2
1) y = 3x + 6 6) y = 5x - 25 ⇒
4−2
2) y = 2x + 8 7) y = -9x -12 x2 = =1
3) y = -4x + 8 8) y = -3x -15 2
4) y = -2x + 6 9) y = 2x + 10
5) y = 4x - 8 b) Vértice V(xV, yV):
−b −( −4) 4
Respostas: xV = = = =2
1) x > -2 ⇒ y > 0; x = -2 ⇒ y = 0; x < -2 ⇒ y < 0
2a 2 (1 ) 2
2) x > -4 ⇒ y > 0; x = -4 ⇒ y = 0; x < -4 ⇒ y < 0 ∆ −4
yV = = = −1
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0 4a 4 (1 )
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y < 0 c) gráfico
5) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y < 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
4 4 4
7) x > - ⇒ y < 0; x = - ⇒ y = 0; x <- ⇒ y > 0
3 3 3
x y = - x2 + 4x ponto
-1 y = - ( -1 )2 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0)
1 y = -12 + 4 .1 = 3 ( 1, 3)
2 y = - 22 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4)
3 y = - 32 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3)
4 y = - 42 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0)
5 y = - 52 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5)
d) D=R
Im = { y ε lR | y ≥ - 1 } Gráfico:
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática I) gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3
ou função do 2º grau para todo x real.
GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.
x y = x2 - 4x + 3 ponto
-1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0)
2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0) Parábola côncava para cima
4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3)
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8) II) gráfico de f(x) = - x2 + 4x
Na função y = x2 - 2x - 3, o número:
• número -1 é zero da função, pois para x = -1, temos y = 0.
• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0.
Portanto: V = (4, -1) Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:
b) y = 2x2 – 3x +2 a) y = x2 - 4x + 3
Solução: Solução:
−b −( − 3 ) 3 x2 - 4x + 3 = 0
xv = = = = ∆ = b2 - 4ac
2a 2 (2 ) 4
∆ = (-4)2 - 4( 1 ) ( 3 )
2
3 3 ∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2
y v = 2 − 3 + 2 =
4 4
9 9 18 9 18 − 36 + 32 −b± ∆
= 2 − + 2 = − +2= = x=
16 4 16 4 16 2a
6
=
14 7
= =3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
16 8 x= = ⇒
2 ( 1) 2 2
3 7
Portanto: V = ( , )
=1
4 8 2
EXERCICIOS Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para cima.
Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções
Matemática 45 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Altemir R da Costa Filho - altemir.filho1982@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Para construir uma parábola começamos fazendo uma tabela de pontos da
curva. O vértice é um ponto importante e por isso é conveniente que ele esteja
na tabela.
Eis como procedemos:
b) y = -2x2 + 5x - 2 −b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
Solução: 2a
∆ = b2 - 4ac b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores, menores e maiores
∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 ) que xv .
c) Calculamos os valores de y
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3 d) marcamos os pontos no gráfico
−b± ∆ e) traçamos a curva
x=
2a Exemplo:
8 Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4
x= = ⇒ Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
2( −2) 4 2 1
= −b −( −2)
4 2 xv = = =1
2a 2 ⋅ 1
Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo. Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.
x y = x2 – 2x + 2 ponto
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
c) y = 4x2 - 4x + 1 1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
Solução: 2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
4x2 - 4x +1= 0 3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
∆ = b2 - 4ac
∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 ) Gráfico:
∆ = 16 – 16 = 0
−b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2
d) y = -3x2 + 2x - 1
Solução:
-3x2 + 2x - 1= 0 ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU
∆ = b2 - 4ac Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores de x que
∆ = ( 2 )2 - 4( -3 ) ( -1 ) tornam a função positiva, negativa ou nula.
∆ = 4 – 12 = - 8
Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto
A função não tem raízes reais. é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função
quadrática.
Como a = -3 < 0, a parábola tem a Concavidade voltada para baixo.
Sinais da função f ( x ) = ax2 + bx + c
Conclusões:
x< 2 ⇒ f(x)>0
Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola.
x= 2 ⇒ f(x)=0
x> 2 ⇒ f(x)>0
2) f ( x ) = x2 + 7x +13
Solução:
Raízes:
Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da função em cada tre- − 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3
x= = ∉ lR
cho. Estes são os sinais das ordenadas y dos pontos da curva (deixamos o eixo 2 2
y fora da jogada mas devemos ter em mente que os pontos que estão acima do
eixo x têm ordenada y positiva e os que estão abaixo do eixo x têm ordenada Esquema gráfico
negativa).
Esquema gráfico
Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
para 2 < x < 4 ⇒ y<0
Conclusões: 5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2
7) f ( x ) = - x2 –6x - 9 EXERCÍCIOS
Solução: 01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
Zeros da função: ∆ = (-6)2 - 4(-1)(-9 ) 1) y = x2 + x +1
∆ = 36 - 36 = 0 2) y = x2 - 9
−( −6) 6 3) y = - x2 + 4x - 4
x= = = −3 4) y = - x2 - 8x
2( −1 ) − 2
Esboço gráfico: Respostas:
3
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
4
2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
Estudo do sinal: 3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 }
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0 4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 }
Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3 esboço do gráfico de cada uma:
Solução: a) y = x2 - 6x + 8 b) y = -x2 + 4x - 3
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3 2
c ) y = -x + 4x d) y = x2 – 6x + q
∆ = 9 –12 = -3 e) y = -9x2 + 12x – 4 f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x – 3 h) y = 3x2 + 6x
A função não tem zeros reais i) y = x2
Esboço do gráfico: Respostas:
a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
e) 2/3 f) φ
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0 i) 0
03) Determine os valores reais de m, para os quais:
FUNÇAO PAR
Dizemos que uma função de D em A é uma função pôr se e somente
se: f ( x ) = f (- x ), ∀ x , x ε D
isto é, a valores simétricos da variável x correspondem a mesma imagem
pela função.
Exemplo:
f ( x ) = x2 é uma função par, pois temos, por exemplo:
f ( - 2) = ( - 2)2 = 4
f ( - 2) = f ( 2 ) Resposta
f ( 2 ) = 22 = 4 a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos x.
Observe o seu gráfico: b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto
origem,
c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos y.
d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é simétrico
nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto origem.
FUNÇÃO MODULO
Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por:
x, se x ≥ 0
f (x)=
- x, se x < 0, pra todo x real
Representação gráfica:
FUNÇÃO ÍMPAR
Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente se
f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x
correspondem imagens simétricas pela função.
Exemplo:
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2 D(f)=R
f ( - 1) = − f ( 1 )
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 Im ( f ) = R+
Exemplos:
a) y = | x | + 1
Observe o seu gráfico:
x + 1, se x ≥ 0
y=
- x + 1, se x < 0
Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0
Solução:
Fazendo | x | = y, obtemos
y2 - 2y - 3 = 0 ⇒ y = -1 ou y = 3 A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f.
Como y = | x |, vem: Observe agora:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3 y=f(x) z =h(x )
⇒ z = g[ f ( x ) ] ⇒ h ( x ) = g [h ( x ) ]
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0 z = g( y ) z = g [f(x) ]
Assim, o conjunto-solução da equação é
S = {-3, 3} A função h ( x ), composta de g com f, pode ser indicada por:
g [ f ( x ) ] ou (g o f ) ( x )
EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções modulares e dê D ( f ) e lm (
f):
1) y = | x | + 2 4) y = -| x – 3 |
2) y = | x | - 1 5) y = -| x + 1 |
3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | - 1
EXERCICIOS
x3
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2
Temos :
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4
x3
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2
Temos :
g(x)=
x3
⇒ g ( -2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( -2) = -4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (-2)] = f (-4)
f [ g(-2)] = 2 . (-4) = 8 ⇒ f [ g (-2)] = – 8
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Veja o gráfico da função y = cos x:
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigonomé-
trico. No caso, a ordenada de M é OM'.
sen x = OM'
Conclusões:
a) O domínio é D = lR.
b) O conjunto imagem é
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
c) O nome da curva é
co-senóide.
d) O período é 2 π rd.
Veja o gráfico de y = sen x:
Exercícios:
1. Calcule o valor de:
π
a) cos 0º b) cos c) cos π d) cos 270º e) cos 2 π
2
SECANTE Conclusões:
A função secante é definida pela função : a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
1
f(x) = sec x = c) O nome da curva é co-secantóide.
cos x d) O período é igual a 2 π ou 360º.
3. Seja a função
f(x) = cosec x + sen 2x + 8 cotg x. Calcule f(90°).
Exercícios: Respostas:
1. Qual é o sinal de:
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318° 2) 3 3) 1 4) - 5) x ≠ kπ
2
d) sec 685° e) sec 2π
3 6) a ≤ -2 ou a ≥ 4
2. Encontre o sinal da seguinte expressão:
m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg 3π )
FUNÇÃO EXPONENCIAL
4
3. Dada a função f(x) = sec 2x + cos x - sen x, calcule f( π ), Propriedades das potências
4. Determine o sinal de Considerando a, r e s reais, temos como
3π
(sec 210º ) ⋅ sec ⋅ (tg190º ) PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS:
4
Vamos admitir que :
(cot g800º ) ⋅ (sec 732º ) 1
a =a
(3 )
2
1 3 6 1 2 −3
1 1 ⋅ 31 2
3) = = a) 8 ⋅3 2 : 4 4 b)
2
2 64 3 − 4 ⋅ 32 3
4) 22 . 52 = ( 2 . 5)2 = 102 = 100 5n ⋅ 52 + 5n ⋅ 5 −1 2n −1 − 2n − 2
1 1 c) d)
5) 3−4 = 4 = 5n ⋅ 5 − 2 2n + 3
3 81
7. Copie apenas as verdadeiras
6) 53 2 = 53 = 5 5 a) 2n-2 = 2n . 2-2 b) 2b = 23 ⇔ b = 4
c) 3 =35 ⇔ b =5
b+1 d) 3b + 1 = 35 ⇔ b=4
RESOLVENDO EXERCÍCIOS:
1. Determine o valor de: Gráfico
ar . as = ar +s Definição: Uma lei de formação do tipo:
ar : as = ar -s ( a ≠ 0) f(x) = ax ou y = ax
(ar)s = ar . s
onde a é um número real positivo e diferente de 1, define uma função
(a . b)s = as . bs
exponencial de base a para todo x real.
1 Exemplos:
a -r= ( a ≠ 0) São funções exponenciais:
ar x x
1 1 1
s 1) f ( x ) = ou y = , onde a =
ar/s = ar (s ∈ lN, s > 2) 2
2 2
a) (32)0,1 b) (81)2/5
2) f ( x ) = ( 3 )x ou y = ( 3 )x , onde a = 3
Resolvendo:
Gráfico
a) (32)0,1 = (25)1/10 = 25/10 = 21/2 = 2
Numa função exponencial, sendo a um numero real positivo e diferente
5 5
b) (81)2/5 = 81 2 = 38 = 35 27 de 1, podemos ter a > 1 ou 0 < a < 1 e obtemos um tipo de curva para cada
caso. Vamos, então construir dois gráficos, um com a = 3 e outro com a =
2. Calcule e Simplifique: 1
.
−2 −1 2 3
2 0
+ (− 2) 1 2
−3
a) b) 243 : ⋅ a>1
3 3 3 f ( x ) = 3x ou y = 3x onde a = 3 ⇒ a>1
Resolvendo: x y ponto
1 -2 1 1
a = 1 ( a ≠ 0) − 2,
0
f ( -2 )= (3)-2 =
−2
9 9 9
2 32
+ (− 2)
−3 1 9 1 17
a) = + = − = 1 -1 1 1
3 22 (− 2)3 4 8 8 f ( -1 )= (3)-1 = − 1,
−1 2 0
3 3 3
1 2
b) 243 : ⋅ f ( 0 )= (3) 0 = 1 0 1 ( 0 , 1)
3 3 f ( 1 )= (3) 1 = 3 1 3 (1,3)
=35/2 . 31/2 : 1= 35/2 – 1/2 = 32 = 9 f ( 2 )= (3) 2 = 9 2 9 (2,9)
3. Simplifique:
r +1
3 ⋅ 9r −1
a) b) 5n + 3 + 5n + 2
27r +1
Resolvendo:
a) 3r + 1 . 32r – 2 =33r +3 = 3r + 1 + 2r – 2 – 3r –3= = 3 –4 = 1 = 1
4
3 81
b) 5n . 53 + 5n . 52 = 5n(53 + 52) = 5n . 150
Resolvendo:
2 x −1 3
1 1
a) = ⇔ 2x − 1 = 3 ⇒ x = 2
3 3
5
b) Como é maior que 1, conservamos a desigualdade para os
4
Podemos observar que: expoentes:
x 3
• D = lR e Im = lR *+ 5 5
> ⇒x>3 S = {x ∈ lR | x > 3}
• a curva intercepta o eixo dos y em 1. 4 4
• a função é decrescente.
Para qualquer função exponencial y = ax, com a > 0 e a ≠ 1, vale
2
c) Como está entre 0 e 1, invertemos a desigualdade para os
observar: 3
expoentes:
x 5
2 2
> ⇒ x < 5 S = {x ∈ lR | x < 5}
3 3
Exercícios:
x2 + x < 20 ⇒ x2 + x – 20 < 0
Sendo 243 = 35, temos 2432 = (35)2 = 310; então:
10 Resolvendo essa inequação, temos: - 5 < x < 4.
33 + x = 310 ⇒ 33 + x = 310
x x
⇒3+x = ⇒ S= ] -5, 4[
x
⇒ x 2 + 3 x − 10 = 0 ⇒ x1 = 2 ou x 2 = −5
Como x é índice de raiz, a solução é x = 2 x 2 −4 6x
1 1
V = { 2} 27. Determine x tal que: <
4 2
19. Determine x em: 32x+1 –3x+1 = 18
32x . 3 – 3x . 3 = 18 ⇒ (3x)2 . 3 – 3x . 3 - 18 = 0 1
x2 −4
1
6x
1
(
2 x2 −4 ) 1
6x
e fazendo 3x = y , temos: < ⇒ <
3y2 – 3y - 18 = 0 ⇒ y = -2 ou y = 3 22 2 2 2
c) (0,01)
1 2 x −1
a) 2
2x
⋅ = 16 = 1003 x + 2
S = ] - 1, 2 [ 4
Exercícios: x 2 −1
= 26(x −1)
4 x 1
30. Resolva a inequação: b) 25 ⋅ 5 = 125 d)
x −1 32
2 x −3 1
a) 3x ≤ 81 c) 5 ≤
5 39. Determine x tal que:
b) (0,2) < (0,2)
x 5
d) ( 2) 3x
> ( 2) 2x −5
a) 91− 2 x = 27 x −1
6
x −1
31. Resolva a inequação: 4 2
−7x +8 1
b) 3x = 6
x2 3x +4 (x −1)2 x −4 27
8 8 1 1 1
a) < c) ⋅ < 40. Determine x tal que:
5 5 2 2 8
a) 3 x +1 + 3 x + 3 x −1 = 39
x 2 −6x +9 2x 2
1 1 52 x − 30 ⋅ 5 x + 125 = 0
b) ≥1 d) 2
3x
⋅ ≥ 32 −1 b)
5 2 c) − 16 ⋅ 2 x + 4 x = −64
32. Determine x tal que: d) 32 x +1 − 10 ⋅ 3 x = −3
a) 5 x +1 − 3 ⋅ 5 x + 5 x −1 ≤ 55
Respostas:
b) 52 x +1 − 5 x > 5 x + 2 − 5 a) 4 b) 0.3 c) 2
c) 22 x −1 − 2 x −1 > 2 x − 1 5
4 2
10 d) e) f) 9
d) 32 x + 2 − ⋅ 3 x + 2 < −1 5 4
9
e) 72x +1 + 1 ≤ 8 ⋅ 7 x
3
4. a) b) 2 2 c) 10
4
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO: 1
5. a) 23 2 b) 93 3 c) 630 d)
33. Calcule:
32
2 6. são verdadeiras: a e d
a) (27 ) d) (216 )
3 −2 3 1 1
12. a) b) c) 9 d) 1
3 9
b) (8 )
−0,25
e) 80,333... 13. a) m >2 b) 3 < m < 2
−2 2
( )
5 13
1 2
c) 4 f) 7 4 14. a) 4 b)
4
c) {x ∈ lR | x < 5}
3
3
4 − 10
20. a) b) {−3} c) d) φ 4x = 42
Comparando, vem que: x = 2
3 3 Resposta: log416 = 2
3
21. a) {5} b) c) { 1} b) log25 5
2 Solução: Se log25 5 = x, então 25 x = 5
22. a) {−5, 3} b) { 1, 3} c) { 1, 2}
Como 25 = 52, temos: (52)x = 5
− 3
23. a) b) { 2} 1
4 52x = 5 ou 2x = 1 ex=
2
24. a) { 2 } b) {0 } c) φ d) { -2, -1} 1
Resposta: log25 5 =
25. a) { -2 } b) { 0,1 } 2
4
30. a) ]−∞,4] b) ] 5, + ∞[
c) log3 1
c) − ∞,
3 Solução: Se log3 1 = x, então 3x = 1.
Como 30 = 1, temos:
d) ]−5, + ∞[ 3x = 30 ou x = 0
31. a) ]−1, 4[ b) {3 } c) ]−∞, - 2[ ∪ ]3, + ∞[ Resposta: log3 1 = 0
Obs.: De modo geral, para um número a qualquer positivo e diferente
5 de 1, temos:
d) − 1,
2
32. a) ]−∞, 2] b) ]−∞, - 1[ ∪ ]1, + ∞[
loga 1 = 0
(a b )
2 1 1
3
log x = = log x
2 3 − log xc
2 = considerar apenas x1 = 3.
1
2
Resposta: x = 3.
c
( )
1
1 6. Resolver a equação:
= log x a2b − log xc 2 = log4x = log2 3
3
Solução:
( )
1
1 Primeiramente vamos igualar as bases desses logaritmos, passando-os
= log xa2 + log xb − log x c 2 =
3 para base 2.
log 2 x log 2 x
= ( 2 log x a + log x b ) − log x c =
1 1 = log 23 ⇒ = log 23
3 2 log 2 4 2
d) log a log 2 x = 2 log 23 ⇒ log 2 x = log 232
x
bc log2 x = log2 9
Solução: log x a = log xa − log x bc =
Comparando os dois termos da igualdade, concluímos que x = 9.
bc Resposta: x = 9.
1
Exercícios Propostos
= log x a − log x (bc ) =
2
4. Aplicar as propriedades dos logaritmos para desenvolver as
expressões:
= log xa − log x (bc ) =
1
2
( ) ab 8 -3
a) log c a2b f) log c 4 -2
d 2 1
b) log c (a b )
3 4
g) log c abn ( ) 1
1
0
3 2 -1
a
c) log c h) log c a 1
b2 3 2 4 -2
b
d) log c a i) log c 1
abc
a
e) log c
b2d3
y2 + 5y - 6 = 0 4) Resolver a equação
a = 1, b = 5, c=-6 5x2 - 45 = 0
5x2 - 45 = 0
x2 + 0x - 9 = 0 5x2 = 45
a =1, b = 0 c = -9 45
x2 =
-2t2 - 6t + 0 = 0 5
a = -2, b = - 6, c=0 x2 = 9
x- = + 9
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU x = +3
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do x = +3 ou x = -3
2º grau, e: S = {-3, 3 }
• a é também o coeficiente do termo em x2
• b é sempre o coeficiente do termo em x 5) Resolver a equação 2x2 - 10 = 0
• c é chamado termo independente ou termo constante. 2x2 - 10 = 0
Assim, na equação do 2º grau 5x2 - 6x + 1, seus coeficientes são: 2x2 = 10
a= 5 b=-6 c=1
10
x2 =
EQUAÇÕES COMPLETAS E EQUAÇÕES INCOMPLETAS 2
Sabemos, pela definição, que o coeficiente a é sempre diferente de x2 = 5
zero, porém, os coeficientes b e c podem ser nulos. Assim:
Quando b e c são diferentes de zero, a equação se diz completa: x=± 5
Exemplos: x=+ 5 ou x = - 5
2x2 - 3x + 1 = 0
y2 - 4y + 4 = 0 são equações completas S={- 5, 5 }
-5t2 + 2t + 3 = 0
Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação se diz incompleta. Neste 6) Resolver a equação x2 - 4m2 = 0
caso, é costume escrever a equação sem o termo de coeficiente nulo. x2 - 4m2 = 0
Exemplos: x2 = 4m2
x2 - 4 = 0, e m que b = 0
x = + 4m 2
não está escrito o termo em x x = ± 2m
x = +2m ou x = - 2m
y2 + 3y = 0, em que c = 0 S = { - 2m, 2m }
Para resolver equações completas usamos a fórmula:
não está escrito o termo independente −b± ∆ onde ∆ = b 2 - 4ac
x=
2a
5x2 = 0, em que b = c = 0
−b
não estão escritos o termo em x e o termo Se for nulo ( ∆ = 0) usamos a fórmula: x =
independente 2a
02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º 1º exemplo: A soma do quadrado com o dobro de um número real é
grau: igual a 48, Calcular esse número.
x2 + x(2x - 15) = 0 Solução:
(x - 4)(x + 3) + x = 52 Número: x Equação: x2 + 2x = 48
(x + 3)2 + (x - 3)2 - 116 = 0
(4 + 2x)2 - 16 = 0 a=1
( t – 1 )2 = 3t + 1 x2 + 2x = 48 b=2
(5 + x)2 - 10(x + 5) = 0 c = -48
3y(y + 1) + (y- 3)2 = y+9
2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 - x) ∆ = (2)2 - 4(1)(-48) = 4 + 192 = 196
− ( 2) ± 196 − 2 ± 14
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau: x= =
a) x2 – x - 20 = 0 b) x2 - 7x + 12 = 0 2(1) 2
c) 3y2 + 2y - 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0 12 16
e) 9x2 - 6x + 5 = 0 f) -3t2 + t + 4 = 0 x' = = 6 e x" = - = −8
2
g) x - 2x -1 = 0 h) 6y2 + y - 1 = 0 2 2
i) u2 + 4u - 5 = 0 j) -16x2 + 8x -1= 0
l) x2 - 6x - 7 = 0 m) 2y2 - y + 1 = 0 Como 6 ou -8 são números reais, tanto um como outro valem para a
resposta.
04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau: Resposta: O número pedido é 6 ou - 8.
a) x2 - 2x = 2x – 3 b) y2 - 2 - y
c) 2x2 = 5x – 6 d) t2 - t = t - 1 2º exemplo: A diferença entre certo número natural e o seu inverso é
e) x2 - 3x = 4 f) 3y2 + y = y2 +1 igual a 15/4. Calcular esse número.
g) x2 - 9 = 2x2 + 6x h) v2 + 9v + 16 = 3v2 - 2 Solução:
Número: x Equação: x − 1 = 15
RESPOSTAS x 4
2
01) Resolução: 4x − 4 = 15x
S = { -1, 1 } 4x 4x
S = { -9, 9 } a = 4; b = -15 e c = -4
S = { 0, 10 }
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∆ = (-15)2 - 4(4)(-4) = 225 + 64 = 289 - 4x2 + 4x - 1 < 0
− ( − 15) ± 289 15 ± 17
- 4x2 + 4x -1 = 0
x= = 4x2 - 4x + 1 = 0
2( 4) 8 ∆ = (-4)2 - 4(4)(1) = 16 - 16 = 0
32 2 1
x' = =4 e x' ' = - =
8 8 4
4 GEOMETRIA: PLANA, ESPACIAL E ANALÍTICA.
Interpretação:
O número -1/4 não vale para a resposta, pois não é número natural. GEOMETRIA PLANA
Resposta: 0 número pedido é 4.
1.POSTULADOS
3º exemplo: Dados dois números naturais, o maior supera o menor em
a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades.
5 unidades. Sabendo-se que o produto deles é 14, determinar os dois
b) Na reta existem infinitos pontos.
números.
c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).
Solução: Menor número: x
Maior número: x + 5
2. SEMI-RETA
Equação: x(x + 5) = 14
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos,
Resolução: x2 + 5x = 14
denominando-se cada um deles semi-reta.
x2 + 5x - 14 = 0
RESOLUÇÃO 4. ÂNGULO
Resolver uma inequação do segundo grau com uma variável é deter- A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo.
minar o seu conjunto solução, isto é, o conjunto dos valores reais de x para
os quais a função y = ax2 + bx + c é positiva ou negativa.
Vejamos alguns exemplos de resolução, onde aplicaremos o estudo da
variação do sinal da função quadrático.
8. ÂNGULO RETO
Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
que se trata de ângulos retos.
) )
a ≅ m
) )
9. MEDIDAS b ≅ n ângulos correspondentes congruentes
1 reto ↔ 90° (noventa graus) ) )
c ≅ p
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° ) )
d ≅ q
1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos)
1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos)
Consequências:
a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos)
Resolução:
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
5) Na figura, determine x.
x + 30° = 50° ⇒
x = 20°
16. TRIÂNGULOS
16.1 – Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA Obs.: Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é
AB; BC; CA são os lados acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é
) ) ) obtusângulo.
A; B; C são ângulos internos
) ) )
A ex ; Bex ; C ex são angulos externos 16.3 - Congruência de triângulos
Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis
elementos de um forem congruentes com os seis elementos
correspondentes do outro.
) )
LEI ANGULAR DE THALES: A ≅ A' AB ≅ A' B'
) ) ) ) )
A + B + C = 180° B ≅ B' e BC ≅ B 'C '
) )
C ≅ C ' AC ≅ A' C'
a + b + c = 13
a = 2b 3b = 9
a + b = 9
G é o baricentro b = e a =
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN Portanto: c =
CG = 2GP
As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm
• A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada
ALTURA. • Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'.
O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO. Calcule o ângulo do vértice.
Resolução:
b)
x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒ x > 2
Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.
c) Retângulo:
"Paralelogramo com um ângulo reto".
) )
∆ABC isósceles, vem: B ≅
Sendo C e portanto:
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° .
Propriedades:
Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130° • Todas as do paralelogramo.
• Diagonais congruentes.
17. POLIGONOS
O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n = d) Losango:
3), "Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
De um modo geral dizemos; polígono de n lados.
n ( n - 3)
d = Propriedades:
2 1. Todas as do paralelogramo.
2. Diagonais são perpendiculares.
( n = número de lados ) 3. Diagonais são bissetrizes internas.
De 1 vértice saem (n - 3) diagonais. e) Quadrado:
De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada "Retângulo e losango ao mesmo tempo".
duas vezes.
n ( n - 3)
Logo ; d =
2
17.2 - Soma dos ângulos internos
Si = 180° ( n - 2 )
17.3 - Soma dos ângulos externos
b) Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC
AB EF MN
= = = ...
CD GH PQ
AC EG MP
= = = ...
BC FG NP
etc...
AB BC AC Consequências:
= = =k
A'B' B'C' A'C' (I) + (II) vem:
c 2 + b 2 = am + an ⇔
razão de semelhança
⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
Exemplo: calcule x
a
⇔ c +b = a
2 2 2
a2 + b2 = c2
Resolução:
∆ABC ~ ∆MNC ⇔ Exemplo:
AB AC x 9
Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
= ⇒ = ∴x = 6 e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
MN MC 4 6
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura:
Resolução:
a) Teorema de Pitágoras:
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
) ) ⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e 29
B + C = 90° MB =
2
m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a
b)
n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a
AB BC
H é o pé da altura AH = h. ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou
MB BI
4.1 – Relações 5 29 29
AB HB = ⇔ BI = = 2,9
∆AHB ~ ∆CAB ⇔ ⇔ ⇔ 29 BI 10
a) CB AB
2
⇔ AB 2 = CB ⋅ HB
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
ou c2 = a . m (I)
AI = 5 - 2,9 ⇒ AI = 2,1
l 23 3
S=
• Área: 4
c) Hexágono regular:
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)
o número δ2 é denominado Potência do ponto
Relações:
• ∆ OAB é equilátero ⇒
P em relação à circunferência.
• OM é altura ∆O ⇒
δ 2= d2 − R 2 AB
a=
R 3
2
1. Área:
6. POLÍGONOS REGULARES
3R 2 3
a) Quadrado:
S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ S=
2
a) Retângulo: S=b.h
AB = lado do quadrado ( l 4)
OM = apótema do quadrado (a4)
OA = OB = R = raio do círculo
Relações:
• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒ b) Paralelogramo:
S=b.h
• OM =
AB
⇒
2 l4
a4 =
2
• Área do quadrado:
S 4 = l 24
c) Triângulo:
b) Triângulo equilátero:
b ⋅h
S=
2
d) Losango:
D⋅d
S=
AC = l 3 (lado do triângulo) 2
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
• AC2 = AH2 + HC2 ⇒ h=
l3 3
2
(altura em função do lado)
• AO = 2 OH ⇒ R = 2a
(o raio é o dobro do apótema)
GEOMETRIA ESPACIAL
1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes
denominadas bases.
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS a l = arestas laterais
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule h = altura (distância entre as bases)
as suas projeções sobre a hipotenusa.
Resolução:
Cálculos:
a) Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒ Ab = área do polígono da base.
A l = soma das áreas laterais.
⇒ a2 =122 + 92 ⇒
a = 15 cm
A T = A l + 2A b (área total).
b) C2 = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4 cm
V = Ab . h (volume)
c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm 1.1 – CUBO
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
perímetro:
Resolução: AT = 6 . a2 (área total)
V = a3 (volume)
a = aresta
l 2 = 42 = 32 ⇒ l = 5m
O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20
3) Calcule x na figura: Para o cálculo das diagonais teremos:
(diagonal do cubo)
D=a 3
2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa
base.
Logo:
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
AT = Al + Ab (área total)
1 (volume)
V= Ab ⋅ h
3
1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
Tetraedro de aresta a :
A T = a2 3 (área total)
a3 2
V= ( volume )
12
h=R 3 (altura)
A b = πR 2
(base)
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2
(área lateral)
A T = 3πR 2
(área total)
1
V = πR 3 3 (volume)
3
A b = πR 2
( área da base)
5. ESFERA
A l = 2πR ⋅ h Perímetro do círculo maior: 2 π R
Área da superfície: 4 π R2
( área lateral )
A T = 2A b + A l
( área total ) 4
V = Ab ⋅ h
Volume:
πR 3
( volume ) 3
• Na figura
EXERCICIOS PROPOSTOS 1
AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm
Então, NP vale:
• Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de 60° são: a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm e) 9 cm
a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º
• Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não paralelos do trapézio
• A medida de um ângulo igual ao dobro do seu complemento é:
ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3
a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°
cm. O valor de BE é:
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm
• O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
• O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D pertencente ao
c) 143°57'42" d) 134°03'03" e) n.d.a.
lado AB, distante 5 cm de A, constrói-se paralela ao lado BC que
encontra o lado AC em E a 8 cm de A. A medida de AC é:
• número de diagonais de um polígono convexo de 7 lados é:
a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7
d) 25,6 cm e) 14 cm
• O polígono que tem o número de lados igual ao número de diagonais é o:
• A paralela a um dos lados de um triângulo divide os outros dois na
a) quadrado b) pentágono
razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as medidas desses dois lados. O
c) hexágono d) de15 lados e) não existe
maior dos segmentos determinado pela paralela mede:
a) 9cm b) 12cm c) 18 cm d) 25 cm e) 24 cm
• O número de diagonais de um polígono convexo é o dobro do número
de vértices do mesmo. Então o número de lados desse polígono é:
• Num trapézio os lados não paralelos prolongados determinam um
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O menor dos lados não paralelos do
trapézio mede 10 dm. O outro lado do trapézio mede:
• A soma dos ângulos internos de um pentágono é igual a: a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm d) 13 dm e) 15 dm
a) 180° b) 90° c) 360° d) 540° e) 720°
• Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. O lado
• Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um dos seus ângulos correspondente ao menor deles, num segundo triângulo semelhante ao
internos é: primeiro, mede 16cm. O perímetro deste último triângulo é:
a) 135° b) 45° c) 20° d) 90° e) 120° a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm d) 70 cm e) 80 cm
• O encontro das bissetrizes internas de um triângulo é o: • Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes perímetros: 36 cm
a) bicentro b) baricentro e 108 cm. Sendo 12 cm a medida de um dos lados do primeiro, a
c) incentro d) metacentro e) n.d.a. medida do lado correspondente do segundo será:
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm d) 11 cm e) 25 cm
• As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, dividindo-se em
dois segmentos tais que um deles é:
a) o triplo do outro b) a metade do outro 12
• A base e a altura de um retângulo estão na razão . Se a diagonal
2 5
c) um quinto do outro d) os do outro e) n.d.a. mede 26cm, a base medida será:
3 a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm d) 8 cm e) 5 cm
• Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a congruência de • A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a
triângulos é: projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro do
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA e) LAL triângulo é:
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm d) 72 dm e) 81 dm
• O menor valor inteiro para o terceiro lado de um triângulo, cujos outros
dois medem 6 e 9, será: • A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos 5
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1 cm e 12 cm, mede:
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm d) 13,2 cm e) 4 cm
• Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos lados10cm, a medida
para um dos outros lados é: • Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos de uma delas
a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm d) 22 cm e) 5 cm medem 3 cm e 6 cm; um dos segmentos da outra mede 2 cm. Então o
outro segmento medirá:
a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS d) 11 cm e) 5 cm
1) d 6) e 11) d RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
2) a 7) d 12) a 1) c 5) e 9) d
3) b 8) a 13) a 2) b 6) c 10) a
4) c 9) c 3) d 7) a 11) b
5) b 10) b 4) e 8) b
GEOMETRIA ESPACIAL
ÁREA DAS FIGURAS PLANAS
RETÂNGULO
A=b.h
A = área b = base h = altura
Perímetro: 2b + 2h
Exemplo 1
Área do triângulo:
b ⋅ h
A =
2
Exemplo 4:
A altura de um triângulo é 8 cm e a sua base é a metade da altura.
Calcular sua área.
Qual a área de um retângulo cuja altura é 2 cm e seu perímetro 12 cm?
Solução: b ⋅ h
Solução: A = b. h A =
h = 2 cm 2
2 +b+2+b = 12 h = 8cm
2b+4 = 12 b = h = 8 = 4 cm
2b = 12 - 4 2 2
2b = 8 8⋅4
A=
b = 8 ÷ 2=4 2
b =4cm A = 16 m2
A=4 .2
A = 8 cm2
Exemplo 5:
Calcular a área do trapézio de base maior de 6 cm, base menor de 4 cm. e
altura de 3 cm.
Solução:
A =
(b + b' )⋅h
2
b = 6 cm
b' = 4 cm Cálculos:
h = 3 Cm Ab = área do polígono da base.
A =
( 6 + 4) ⋅ 3 A l = soma das áreas laterais.
2
A = 15 cm2 A T = A l + 2A b (área total).
LOSANGO V = Ab . h (volume)
1.1 – CUBO
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
2
AT = 6 . a (área total)
3
V=a
(volume)
a = aresta
D= diagonal maior
d = diagonal menor
Perímetro = é a soma dos quatro lados.
Área do losango:
D ⋅ d
A =
2
Exemplo 6:
Calcular a área do losango de diagonais 6 cm Para o cálculo das diagonais teremos:
e 3 cm.
Solução: D ⋅ d (diagonal de uma face)
A =
2 d=a 2
6 ⋅ 5
A =
2 (diagonal do cubo)
A = 15 cm2 D=a 3
CIRCULO
Área do círculo: 1.2 - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO
A = π R2
A = área do círculo
R = raio
π = 3,14
Exemplo 7.
O raio de uma circunferência é 3 cm. Calcular a sua área.
A = π R2
A = 3,14 . 32 dimensões a, b, c
A = 3,14 . 9 (área total)
A = 28,26 cm2 AT = 2 ( ab + ac + bc )
GEOMETRIA ESPACIAL
V = abc (volume)
1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes (diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
denominadas bases.
A T = 2A b + A l
‘ ( área total )
V = Ab ⋅ h ( volume )
AT = Al + Ab Logo:
(área total)
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
g2 = h2 + R2
Tetraedro de aresta a : A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2
(área da base)
a 6 AT = Al + Ab
h= ( altura ) (área total)
3
1
v= ⋅ Ab ⋅ h
(volume)
AT = a 2
3 ( área total )
3
h=R 3 (altura)
A b = πR 2 (base)
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2 (área lateral)
A T = 3πR 2 (área total)
A b = πR 2 1
V = πR 3 3 (volume)
( área da base)
3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2
EXERCICIOS PROPOSTOS 1
10) Um retângulo de 4 cm de lado e 5 cm de base gira em torno do lado 3) Todo ponto do eixo de ordenadas tem abcissa nula.
maior determinando um sólido no espaço. calcule a área lateral do
sólido assim gerado.
12) Um cone circular reto de altura h é seccionado por um plano à 4) Todo ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes ímpares (b13) tem
distância h/4 do vértice; sendo 256 cm2 a área lateral do cone, calcule coordenadas (x; x).
a área lateral do cone parcial assim formado.
DISTANCIÂS ENTRE DOIS PONTOS Calculemos inicialmente a área do retângulo que envolve o quadrilátero
Entre dois pontos A e B, chama-se "distância entre os pontos A e B" ao ABCD. Sret = 5 . 5 ∴ Sret = 25
comprimento do segmento AB.
No plano cartesiano, temos o seguinte: A área s do quadrilátero ABCD é a área Sret do retângulo envolvente
menos a soma das áreas S1, S2, S3, S4.
S = Sret – (S1 + S2 + S3 + S4 )
S = 25 - (1 + 2 + 4 + 4,5)
S = 25 -11,5
S = 13,5
RETA
Inclina-
d2 = (x A - xB )2 + (y A - yB )2
d = (x A - xB )2 + (y A - yB )2
ção
2 2 α é agudo α é reto
d = ( ∆x) + ( ∆ y) α é obtuso
(0° < α < 90° ) ( α = 90°) (90° < α <180°)
onde:
∆ x = diferença de abscissas Caso particular
∆ y = diferença de ordenadas
é nulo ( α = 0°)
COORDENADAS DO BARICENTRO
Consideremos o triângulo ABC tal que A( xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) e
seja G(xG; yG) o seu baricentro (ponto de encontro das medianas).
x A + xB + x C y A + yB + y C
Prova-se que: x G = 3
yG =
3
ÁREAS
Calcule a área do quadrilátero ABCD, sendo A(2;1), B(6;2 ), C(4; 6) e
D(1; 3).
Temos que : MR = tg α
Matemática 81 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Altemir R da Costa Filho - altemir.filho1982@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
yB − yA 1) Se a = 0 ⇒ yA = yB ⇒ a reta é paralela ao eixo x.
Do triângulo ABC, tiramos que: tg α =
xB − x A
yB − y A
Portanto: m =
xB − x A
r
1) PARALELAS
Seja r : y = m r , x + n r e S : y = mS . x + nS duas retas não parale-
las ao eixo de ordenadas:
Qualquer um desses infinitos pontos está alinhado com A e B. chaman-
do um desses pontos P(x, y) podemos ver que:
xA yA 1
xB yB 1 =0
xC yC 1
que desenvolvido nos dá:
( yB − yA) ⋅ x (xA − xB ) ⋅ y (xA ⋅ yB + xB yA)
− = =0
a b c
a. x + b. y + c = 0 r // s ⇒ α r = α s ⇒ tg α r = tg α s ⇒ m r = 2 m s
CASOS PARTICULARES
2) PERPENDICULARES
Dados dois pontos A e B, obtemos a "equação geral" da reta AB a-
través do determinante:
xA yB 1
xB yB 1 = 0
x y 1
onde o par (x,y) representa as coordenadas de qualquer dos pontos da
reta AB . Desenvolvendo o determinante, obtemos: ax + by + c = 0
onde a = yB - yA; b = 2xA - xB ; c = xByA - xAyB
Repare que:
Se r⊥ s ⇒ α s = 90 º +α r
Solução:
Aplicando as fórmulas temos:
4+2 ⋅ 1 4+2
d = 10 x= = =2
1+ 2 3
d = ( x − 5)2 + (c − 3)2 (2) 3 + 2( −6) 3 − 12
y= = = −3
Comparando-se (1) e (2) temos: 1+ 2 3
( x − 5)2 + ( x − 3 )2 = 10 AB fica dividido na razão r = 2 pelo ponto P(2,-3)
2 2
( x − 5) + ( x − 3) = 10
10) Determine a área do triângulo cujos vértices são os pontos A(3,4),
x2 - 8x +12 = 0 B(-5,6) e C(-8,-5).
x = 6 ou x = 2
Logo: P(6;6) ou P(2;2) 1 3 −5 −8 3
Solução: S =
2 4 6 −5 4
03) Calcule as coordenadas do ponto médio M do segmento AB , sa- 1
bendo que A(5, 1) e B(9, 3). = [3 . 5+(-5) .(-5)+(-8). 4 - 4 .(-5) – 5(-8)-(-5).3 ] =
2
Solução: 1
= [ 18 + 25 - 32 + 20 + 48 + 15) = 47 unidades de área
5+9 2
XM = ⇒ XM = 7
2
1+ 3 11) Qual deve ser o valor de x para que os pontos A(x,5), B(2,6), C(2,3)
yM = ⇒ yM = 2 M (7, 2) estejam alinhados?
2
Resposta:.4x - y - 17 = 0
13) Escreva a equação do feixe de retas que passam ponto (3,2). d ( P, C ) > R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 > R
Solução:
y - 2 = m(x - 3) c) P é interior à circunferência
15) Escreva a equação da reta s que passa pelo ponto P(1;2) e que se- Se P é exterior à circunferência:
ja perpendicular à reta r
3x - 6y + 6 = 0
Solução:
Determinemos os coeficientes angulares das retas dadas.
reta r
1 1
3x - 6y + 6 = 0 ⇒ y = x + 1 ⇒ m r=
2 2
reta s
CIRCUNFERENCIA
Seja C(p, q) o centro de uma circunferência de raio R e P(x,y) um ponto
qualquer do plano cartesiano.
x2+y2=R2
x 2 + y 2 - 2px –pqy + p2 + q2 - R 2 = 0
b) P é exterior â circunferência
y2 = 2px
Colocando F à esquerda de V:
y2 = - 2px
CÔNICAS
As cônicas são as curvas obtidas pela intersecção de um plano com
um cone circular reto de duas folhas.
Colocando F acima de V: x2 = 2py
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Determine as coordenadas dos focos e a excentricidade da elipse
x2 y2
+ =1
25 9
Solução:
Como o denominador de x2 é maior, os focos estão sobre 0x:
a2 = 25 a = 5 2 2 2
⇒ a =b +c ⇒ c = 4
b2 = 9 b = 3
focos: F1 (- c, 0 ) F1 (-4, 0 )
F2 ( c, 0 ) F2 ( 4, 0 )
c 4
excentricidade: e = ⇒ e=
a 5
Cálculo da medida dos eixos
x2 y2 x2 y 2
ou r = 26 + =1 ⇒ + = 1 ou
a2 b2 26 16
Pela equação (x − a )2 + (y − b )2 = r 2 , temos:
(x - 1)2 + (y + 2)2 = ( 26 )2 16x2 + 25y2 = 400
x 2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0 Solução :
Pelos dados do problema, temos
05) Determinar a equação da parábola que tem para diretriz a reta de
equação x = -2 e para foco o ponto F(2,0). c=5 a=3
c2 = a2 + b2 ⇒ 25 = 9 + b2 ⇒ b2 = 16
Solução:
Como os focos estão sobre o eixo dos x, teremos:
x2 y2 x2 y 2
= =1 ⇒ + =1
a2 b2 9 16
O vértice da parábola é o ponto V(0,0). 07) Determine a equação da parábola de vértice na origem e cujo foco
Para descobrir a equação da parábola, devemos determinar uma e- é F(0,4)
quação que seja satisfeita pelo conjunto de pontos P(x,y) que são equidis- Solução:
Podemos fazer o esboço
V2 ( p + a, q)
p + a = 1 + 10 = 11 v2 ( 11, 3)
q=3
Solução : C) F1 (p - c, q)
Eixo de simetria C 0x p - c = 1 - 8 = -7 F1 (-7, 3)
F está à esquerda de V q=3
Portanto, a equação é do tipo y = -2px F2 (p + c, q)
p p p+c=1+8=9 F2 ( 9, 3)
dVd = ⇒ =2 ⇒ p=4
2 2 q=3
A equação da parábola é
y2 = -2 . 4 . x ⇒ y2 = -8x
10) Determine a equação da hipérbole da figura:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Solução 01) os vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 4) e (0,-3); seus fo-
O eixo da hipérbole está contido no eixo y e sua equação deve ser do cos são os pontos (0,5) e (0,-5).
tipo: Determinar o comprimento do eixo transverso e o comprimento do eixo
conjugado.
y2 x2
− =1
a2 b2
42 = 22 + b2 ⇒ b2 = 12
y2 x2
E a equação é − =1
4 12 Respostas: A1A2 = 6 e B1B2 = 8
11) Dada a elipse cuja equação é 2) 0s vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 3), e seus focos são
os pontos (0,5) e (0,-5).
• ARCOS E ÂNGULOS
Arco de circunferência é cada uma das duas partes em que uma
3) Determinar a equação da hipérbole, cujos focos estão situados no circunferência fica dividida por dois de seus pontos (A e B).
eixo das abscissas, simetricamente situados em relação à origem e saben-
do que seus eixos são 2a = 10 e 2b = 8. Ângulo central é definido a partir de um arco determinado na circun-
2
x y 2 ferência. Seja a circunferência de centro O, que intercepta as semi-retas a e
Resposta: − =1 b nos pontos A e B, respectivamente. A cada arco AB corresponde, por-
25 16 tanto, um único ângulo central AÔB.
• UNIDADES DE ARCOS
A medida de um arco é o número real (a), não-negativo, razão entre o
arco AB e um arco unitário (u) não-nulo e de mesmo raio.
Grau
É um arco unitário igual a 1 da circunferência na qual está contido o
360
4) Determine a equação da hipérbole, cujos focos estão situados no ei- arco a ser medido. Cada grau se subdivide em 60 minutos e cada minuto
xo das abscissas, simetricamente situados em relação à origem, sabendo em 60 segundos. O segundo se subdivide em submúltiplos decimais.
4 Notação: (°).
que as suas assintotas têm equação y = ± x que a distância entre os Radiano
3
É um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência
focos é 2f = 20. na qual está contido o arco a ser medido. Notação : (rd).
Exemplos:
1) Transformar 45° em radianos:
x2 y2 180º π 45º⋅π π
Resposta: − =1 ⇒ x= = rd
36 64 45º x 180º 4
5) Determinar a equação da hipérbole cujos focos estão situados no ei-
xo das ordenadas, simetricamente situadas em relação à origem, sabendo
893° 360º
173° 2
A menor determinação é 173°,
A expressão geral é 173° + k . 360° (k ∈ Z).
Exercícios:
1. Calcular a menor determinação dos arcos:
a) 385° b) 453º c) 504º d) 641º
e) 775º f) 809º g) 917º h) 1381º
i) 1395º j) 1470º
5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigonomé-
trico. No caso, a ordenada de M é OM'. Veja o gráfico da função y = cos x:
sen x = OM'
Conclusões:
O domínio é D = lR.
O conjunto imagem é
Veja o gráfico de y = sen x: lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
O nome da curva é
co-senóide.
O período é 2 π rd.
Exercícios:
4. Calcule o valor de:
π
a) cos 0º b) cos c) cos π
2
d) cos 270º e) cos 2 π
Conclusões: 5. Encontre o Sinal de:
a) cos 150º b) cos 216º c) cos 315º
• O domínio é D = lR.
• O conjunto imagem é
π
d) cos e) cos 682º
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1} 3
6. Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
• O nome da curva é senóide.
• O período é 2 π rd. 7. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°.
π sen 2x − 4 cos x + sen x
8. Calcule f para f (x) =
2 3 + cos 2x
Exercícios
1. Calcular:
a) sen 90° b) sen π c) sen 270° 9. Para que valores reais de m, existe cos x =
m −1
?
d) sen 2 π e) sen 0° 2
Conclusões:
• O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
• O conjunto imagem é lm = lR
• O nome da curva é co- tangentóide.
• O período é igual a π ou 180º.
k) Sendo cos a = - 0,6 (a do 3º quadrante), calcule tg2 a . cosec2 a. O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares (soma i-
gual a 180°).
4 b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
sen ( π + x) = - sen x
l) Se cos x = e tg x < 0, calcular sen x - cotg x.
5
cos ( π + x) = - cos x
m) Para que valores de m temos cos x = m e sen x = m - 1? tg ( π + x) = + tg x
sec ( π + x) = - sec x
n) Para que valor de a, tg x = a e sec x = a - 2 ? cotg ( π + x) = + cotg x
cosec ( π + x) = - cosec x
o) Expresse sen x em função de cotg x.
• Simplificar as expressões:
π
a) sen ( π + x) +cos ( - x) + sen ( π - x)
2
A tangente e a cotangente são iguais, para arcos explementares (dife- b) – cos ( π - x) + 2. cos (-x) + 3 . cos ( π + x)
rença igual a 180°). π
c) tg ( -x) + tg ( π + x) + 2 . tg ( π - x) + cotg ( -x)
2
c) Do 4º quadrante para o 1º quadrante:
sen (-x) = sen ( 2 π - x) = - sen x π
d) sen( - x) + cos(-x) + 2cos( π - x) + cos ( π + x)
cos (-x) = cos ( 2 π - x) = + cos x 2
tg (-x) = tg (2 π - x) = - tg x cos (π - x) + cos(-x) + sen (π - x)
sec(-x) = sec (2 π - x) = + sec x
e) π
tg (π + x) + tg (-x) + cotg ( − x)
cotg(-x) = cotg (2 π - x) = - cotg x 2
cosec(-x) = cosec (2 π - x) = - cosec x f) sen( π + x) . cotg(
π
- x) . cos( π + x). cosec( π - x)
2
Respostas:
a) sen x b) 0 c) - tg x d) 2 . cos x
e) cos x f) sen x
9. REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Quando reduzimos um arco ao 1º quadrante, apenas fazemos uso das
propriedades de arcos suplementares, explementares ou replementares.
Seja a o arco que vamos reduzir ao 1º quadrante. Observemos α em
O co-seno e a secante são iguais, para arcos replemenlares (soma i-
gual a 360°).
cada quadrante e sua redução:
d) Do 1º quadrante para o 2º quadrante:
Do 2º quadrante para a 1º quadrante:
π π 180° - α ou π - α
sen ( -x) = cos x cos ( - x) = sen x
2 2 Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
π π α - 180° ou α - π
tg ( -x ) = cotg x sec ( -x ) = cosec x
2 2
Do 4º quadrante para o 1º quadrante:
π π 360° - α ou 2 π – α
cotg ( - x )= tg x cosec ( - x) = sec x
2 2
Estes são arcos complementares (soma igual a 90°). Exemplo:
Calcular sen 240°
Exercícios: 240° (3º quadrante) ⇒ 240° - 180° =
• Reduza do 2º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com = 60° (1ºquadrante)
CERTO ou ERRADO:
a) sen ( π - x) = sen x b) cos ( π - x) =cos x sen 240° = - sen 60° (note que seno no 3º Q é negativo)
c) cos ( π - x) = - cos x d) tg ( π - x) = - tg x 3
e) tg ( π - a) = tg a f) cotg ( π - a) = cotg a sen 240° = - sen 60° = -
π
g) sec ( - x) = sec x h) sec ( π -x) = - sec x i) cosec ( π - x) =
2
cosec x 10. ADIÇÃO DE ARCOS
Resposta: 5 certos e 4 errados.
Conhecidos os arcos de a e b, calcular as funções trigonométricas da
• Reduza do 3º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com forma (a + b) e (a - b).
CERTO ou ERRADO:
a) sen ( π + x) = sen x sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a
b) sen ( π + x) = -sen x c) cos ( π + a) = - cos a sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a
d) tg ( π + a) = - tg a cos (a + b) = cos a . cos b - sen a . sen b
e) tg ( π + a) = tg a cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b
f) cotg ( π + a) = cotg a
g) sec ( π + x) =sec x tg a + tg b
h) cosec( π +x)=cosec x tg ( a + b) =
1 − tg a ⋅ tg b
i) cosec ( π + a) = -cosec a
tg a − tg b
Resposta: 5 certos e 4 errados. tg ( a − b) =
1 + tg a ⋅ tg b
x x
cos = ± 1 + cos Exercícios:
2 2 1. Transforme em produto:
a) sen 80° + sen 20° b) sen 70° - sen 10°
Analogamente: c) cos 55° + cos 45° d) sen 6a + sen 2a
x x e) sen 8a - sen4a f) cos 7a - cos 3a
sen =± 1 - cos
2 2 2. Transforme em produto:
x 1 − cos x a) 1+ sen a b) sen a – 1 c) sen a + cos a
tg =±
2 1 + cos x 3. Demonstre as seguintes identidades:
sen x + sen y x+y
2º PROBLEMA: a) = tg
cos x + cos y 2
x
Dada tg , calcular sen x, cos x e tg x: sen a + sen b a -b
2 b) = − cot g
2 ⋅ tg x cos a - cos b 2
Sendo tg 2x = temos que: c) sen x + 2 sen 3x+ sen 5x = 2 sen 3x (cos 2x + 1)
1 - tg 2 x
sen a − sen b a +b
x d) = − cot g
2 ⋅ tg cos a - cos b 2
tg x = 2 sen a + sen b a -b
2 x e) = − cot g
1 - tg cos a - cos b 2
2
cos a + cos b a+b a-b
Demonstra-se que: f) = − cot g ⋅ cotg
x x cos a - cos b 2 2
2 ⋅ tg 1 - tg2 sen a + sen 3a + sen 5a
sen x = 2 cos x = 2 g) = tg 3a
2 x 2 x cos a + cos 3a + cos 5a
1 + tg 1 + tg
2 2
14. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
As equações que envolvem equações trigonométricas serão
Exercícios:
separadas em vários tipos de resolução:
12
• Dado cos x = (x do 4°quadrante) calcule:
13 1º TIPO: Equações em seno
x x x sen x = m -1 ≤ m ≤ 1
a) sen b) cos c) tg
2 2 2
1
Exemplo: Resolver sen x =
• Calcular: 2
a) sen 22°30' b) cos 22°30' c) tg 22°30' O x pertence ao 1º ou 2º quadrantes.
5 m
• Conhecida cosec m = ( m do 2º quadrante), calcule sen
4 2
26 5 26 1
respostas: 1. a) + b) - c) -
26 26 5
2- 2 2+ 2
2. a) b) c) 3−2 2
2 2
4 5
3. π π
5 1º quadrante: ⇒ x= +2k π
6 6
13. TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO π 5π 5π
Fórmulas de Prostaférese: 2º quadrante: π - = ⇒ x= +2 k π
6 6 6
Resposta:
Temos ainda que:
π 5π
p+q p-q x ∈ lR | x = + 2kπ ou x ∈ lR x = + 2kπ
cos p + cos q = 2cos ⋅ cos 6 6
2 2
Matemática 96 A Opção Certa Para a Sua Realização
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∈ Respostas:
(k Z)
π
• { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
Exercícios: 6
1. Resolva as equações: 3π
a) sen x = 0 b) sen x = 1 c) sen x = - 1 • { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
d) sen x = 7 4
π
2. Resolva as seguintes equações: • { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
3
3 1 3 π
a) sen x = b) sen x = c) sen x= - { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
2 2 2 •
4
2 π
d) sen 3x = e) sen x = sen 20º • { x ∈ lR | x = + kπ } (k ∈ Z)
2 2
f) sen x = sen 130º
3ºTIPO: Equações em tangente
Respostas: tg x = m ∀ m real
π 2π
c) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ }
3 3 Exemplo:
π 5π 3
d) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ } Resolver a equação tg x =
6 6 3
4π 5π O x pertence ao 1º ou 3º quadrantes.
e) { x ∈ lR |x = + 2 k π ou x = + 2 kπ }
3 3
f) { x ∈ lR | x = 15º + k ⋅ 120 º ou x = 45º + k ⋅ 120 º }
g) { x ∈ lR | x = 20º + k ⋅ 360 º ou x = 160º + k ⋅ 360 º }
h) { x ∈ lR | x = 50º + k ⋅ 360 º ou x = 130º + k ⋅ 360 º }
(k ∈ Z)
3. sen 6x - sen 2x = 0
3 1
a) sen x > b) sen x ≤
2 2
1 1
c) cos x ≤ - d) cos x ≥
2 2
3
e) tg x > 1 f) tg x ≤ -
3
Respostas: • Função arc tangente
π 2π
i) { x ∈ lR | <x < } É a função definida por:
3 3
π 5π
j) { x ∈ lR | 0 ≤ x ≤ ou ≤ x < 2π } y = arc tg x
6 6
π π
2π 4π x ∈ lR e - < y<
k) { x ∈ lR | ≤x ≤ } 2 2
3 3
π 5π
l) { x ∈ lR | 0 ≤ x ≤ ou ≤ x < 2π }
3 3
π π 5π 3π
m) { x ∈ lR | < x < ou <x< }
4 2 4 2
π 5π 3π 11π
n) { x ∈ lR | <x ≤ ou <x< }
2 6 2 6
a) RELAÇÕES TRIGONOMÈTRICAS:
b c b
sen B̂ = a cos B̂ = a tg B̂ = c
sen Ĉ = c cos Ĉ = b tg Ĉ = c
a a b
Respostas:
a2 ⋅ sen B̂ ⋅ sen Ĉ
1) ( 4 3 ± 3) cm 2)
2 sen Â
10 12 7
3) 4) 7 5) cm
10 7
Com todas estas relações, podemos resolver um triângulo, que
consiste em determinar as medidas dos ângulos, dos lados e da área. EXERCÍCIOS FINAIS DE TRIGONOMETRIA
1. Um relógio de ponteiros marca exatamente 4 horas. Qual é a medida
Exercícios: do menor arco formado pelos ponteiros?
5) Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos
ângulos agudos 30°. Calcule a medida do cateto menor. 2. Um arco de medida x pertence ao 3º quadrante. Qual é o quadrante
6) Uma escada apoiada num muro vertical forma com ele um ângulo x
de 60°. O pé da escada fica a 6 m do muro. Qual é a medida do do arco ?
comprimento da escada? 2
7) Os lados congruentes de um triângulo isósceles medem b e
formam um ângulo de medida A. Dê a expressão da área desse 3. Encontre a menor determinação dos arcos :
triângulo. a) 1285° b) - 897° c)
Respostas: 15π
rd
b2 . sen  2
1) 5 cm 2) 4 3 m 3) S =
2 4. Calcule o valor numérico de:
π π
• Triângulos quaisquer a) sen2 + cos π + 6 ⋅ cos − 3 ⋅ tg 3 π
a) LEI DOS SENOS: 2 2
"Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcionais aos b) 4.sen2180°+2.tg 180° - 6.cos2360° + cosec290°
senos dos ângulos opostos e a constante de proporcionalidade é a medida c) cotg2270° + 3. tg2360° - 2. sec2180°
do diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo."
5. Quais são os valores reais de m, que satisfazem a condição sen x =
a b c 3 m -1
= = = 2R ?
sen A sen B sen C 2
Respostas:
2π
Exercícios: 1. rd 2. 2º Q
ResoIva os seguintes problemas: 3
1. São conhecidos os seguintes elementos de um triângulo ABC: os 3π
lados de medidas c = 8 cm e a = 5 cm e a medida do ângulo A i- 3. a) 205º b) 183º c) rd
2
gual a 30°. Calcule a medida do lado b. 4. a) 0 b) –5 c) –2
1
2. Calcule a área do triângulo, conhecendo-se os ângulos A, B e C e 5. - ≤ m ≤ 1
a medida do lado BC igual a a. 3
Matemática 100 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Altemir R da Costa Filho - altemir.filho1982@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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6. [ - 2, 2 ] 22) 3
π
7. 6 certos e 3 errados 23) + 2kπ
2
π
8. –2 9. m = 0 10. 0 11. 2 24) ± 3 + 2kπ
7π 11π
25) rd, rd
1. Simplificar a expressão: 6 6
π 26) 1
sen( − x) + sen ( π + x)+ cos ( π - x)+ cos ( 2π - x)- sen ( - x)
2 27) 31º
28) 1 cm2
2. Reduza ao 1º quadrante :
sen 250° + tg 110° - tg (-70°) +cos 110° - sen (-70°)
RESUMO:
3. Calcular: 4 . sen 330° + tg2 120° - sec 780°.
5
4. Sendo sec a = , calcular:
3
cos (60° + a) + cos (60° - a).
3
5. Dado sen a = (a do 2º Q), calcular sen 2a.
5
sen AM = 0 Q = P M
6. Se sen x - cos x = m, encontre sen 2x.
cos AM = 0 P = Q M
7. Para A = 1 + 2 cos2x - cos 2x, ache A 3. tg AM = A T
8. Conhecida tg y = − 2 , calcule cotg 2y. cotg AM = B R
sec AM = 0 T
sen 3a cos 3a
9. Calcule: − . cossec AM = 0 R
sen a cos a
5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que r = - 2 e a10 = 83. Em alguns problemas, seria útil existir uma relação entre o primeiro
Solução: termo e um termo qualquer. Vejamos como obtê-la.
Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o décimo termo é: a10 a2 = a1 . q
= a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja: 83 = a1 + 9 . (-2) ⇒ - a1 = - 18 - 83 ⇒ a3 = a2 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q2
⇒ a1 = - 101 ⇒ a1 = 101 a4 = a3 . q = ( a1 . q2 ) . q = a1 . q3
a5 = a4 . q = ( a1 . q3 ) . q = a1 . q4
6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1) é - 5 e o 34º . . . . . . . . . . . . .
termo (a34) é 45. an = an -1 . q = ( a1 . qn -2 ) . q = a1 . qn -1
Solução: AN = A1 . Q N -1
a1 = -5 a34 =- 5 + (34 - 1) .r
a34 = 45 45 = -5 + 33 . r Esta última expressão é chamada termo geral de uma Progressão
n = 34 33 r = 50 Geométrica.
50
R=? r= EXERCÍCIOS
33 1) Determinar o 9.º termo (a9) da P.G. (1, 2, 4, 8;....).
Solução:
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS an → termo de ordem n
a1 → 1º termo
1 - DEFINIÇÃO n → número de termos
Vejamos a sequência 2, 6, 18, 54, 162 q → razão
Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido multiplicando-se o termo FÓRMULA DO TERMO GERAL: an = a1 . qn –1
anterior por 3, ou seja: a1 = 1 q = 2 n = 9 a9 = ?
an = an – 1 . 3 n = 2, 3, . . . , 5 a9 = 1 . 29 –1 ⇒ a9 = 1 . 28 ⇒
a9 = 1 . 256 ∴ a9 = 256
Observe que o quociente entre dois termos sucessivos não muda,
sendo uma constante. 2) Determinar a1 (1º termo) da PG cuja a8 (8º termo) é 729, sabendo-se
a2 6 que a razão é 3.
= = 3 Solução:
a1 2
a1 = ? q = 3 n = 8 a8 = 729
a3 18 a8 = a1 . 38 –1
= = 3
a2 6 728 = a1 . 37
36 = a1 . 37
a4 54 a1 = 36 : 37
= = 3
a3 18 ⇒ a = 1
a1 = 3 –1 1
a5 162 3
= = 3
a4 54
3) Determinar a razão de uma PG com 4 termos cujos extremos são 1
Sequências onde o quociente entre dois termos consecutivos é uma e 64.
constante também possuem propriedades interessantes. São também úteis Solução: 64 = 1 . q4 -1
para a Matemática recebem um nome próprio: PROGRESSÕES 43 = 1 . q3
GEOMÉTRICAS. 43 = q3
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência em que cada q =4
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do seu termo precedente por
uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão TERMOS EQUIDISTANTES
geométrica. Em toda PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos
extremos é igual ao produto dos extremos.
Em símbolos:
AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . . Exemplo:
a 2 a3 a 4 ( 1, 3, 9, 27, 81, 243 )
ou seja: = = =. . .= q 1 e 243 extremos → produto = 243
a1 a2 a3
3 e 81 equidistantes → produto = 3 . 81 = 243
CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL 9 e 27 equidistantes - produto = 9 . 27 = 243
Quanto ao número de termos, podemos classificar a Progressão Desta propriedade temos que:
Geométrica em: Em toda Progressão Geométrica finita com número ímpar de termos, o
- FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ( 6 termo médio é a média geométrica dos extremos.
termos)
- INFINITA: quando o número de termos for infinito: 2, 4, 8, 16, 32, Exemplo: ( 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192)
64, . . . 242 = 3 . 192
a1 - a1 . qn
Sn = 2) Determinar a soma dos oito primeiros termos da PG (2, 22, 23 , . .
1- q .).
Solução:
1 - qn
Sn = a1 ⋅ ( q ≠ 1) a1 = 2 q = 2 n=8
1- q
a1 ⋅ ( 1 - qn )
Sn =
1- q
VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA COM - 1 < Q < 1
Vejamos como calcular S = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + . . . 2 ⋅ ( 1 - 28 ) 2 ⋅ ( 1 - 256)
2 4 8 16
S8 = = =
1- 2 -1
1 2 ⋅ ( - 255)
Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG infinita com q = . = = 510 ∴ S8 = 510
2 −1
Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:
1 1 1
1 1 1 1 3) Determinar a razão da PG ( 2 ; 1; ; ; ; ... )
2S = 2 + 1 + + + + + . .. 2 4 8
2 4 8 16
Solução: De a2 = a1. q tiramos que:
S
2S=2+S ⇒ S=2 a2 1 1
q= = ⇒ q=
a1 2 2
NOÇÕES GERAIS Com esta notação aij, podemos simbolizar sinteticamente aquelas duas
Matriz retangular últimas matrizes A e B, escrevendo apenas:
Quando dispomos números (ou letras) numa tabela retangular, assim, A = (aij) 2 x 3 B = (bij) 3 x 3
por exemplo: ordem ordem
Resumo: 1 0
I3 = → matriz unidade de segunda ordem
Toda matriz de ordem m X n (m ≠ n) é matriz retangular. 0 1
Toda matriz de ordem n X n é matriz quadrada de ordem n.
Toda matriz de ordem 1 X n é matriz linha. Em linhas gerais, você deve ter percebido que:
Toda matriz de ordem m X 1 é matriz coluna. Toda matriz unidade é uma matriz escalar. Toda matriz escalar é uma
matriz diagonal.
Diagonais de uma matriz quadrado M de ordem n Toda matriz unidade é uma matriz diagonal
Diagonal principal
Diagonal principal é o conjunto dos elementos aij de M, para as quais : Matriz nula
i=j Damos o nome de matriz nula a toda matriz que possui todos os
Exemplos: elementos nulos.
a11 a12 a13 Exemplos:
0 0
M = a 21 a 22 a 23 → indicação : 0 2 x 2
a 31 a 32 a 33 0 0
0 0 0
Diagonal principal = { a11, a22, a33 } → indicação : 0 2 x 3
0 0 0
3 5 8
Matriz transposta
M = 2 - 2 4
Consideremos as matrizes seguintes:
6 9 1 3 5
3 4 5
A = B = 4 6
Diagonal principal = { 3, -2, 1 } 5 6 7 5 7
Diagonal secundário
Diagonal secundária é o conjunto dos elementos ajj de M, para os
quais: i + j = n + 1
Exemplos:
a11 a12 a13
M = a 21 a 22 a 23
Note que elas possuem esta particularidade:
a 31 a 32 a 33 O que é linha numa é coluna na outra, e vice-versa, ordenadamente.
diagonal secundária = (a13, a22, a31) Quando isto ocorre, dizemos que B é transposta de A ou que A é
transposta de B.
1 3 2 - 5 A transposta de uma matriz A simbolizamos por At.
0 -3 2 4 Portanto : B = At e também Bt = A
M = Em outras palavras, dada uma matriz A qualquer, para obtermos a sua
2 1 5 0
transposta At, basta trocarmos as linhas pelas colunas, como segue.
7 2 1 - 6 Observe :
diagonal secundário = (-5, 2, 1, 7) 3 7
3 - 2 1
A = - 2 4 At =
Matriz diagonal
1 3 7 4 3
Uma matriz quadrada M = (ajj) de ordem n ≥ 2 que possui todos os e-
lementos nulos, exceto os que formam a diagonal principal, é denominada
matriz diagonal.
Simbolicamente, temos uma matriz diagonal quando : aij = 0, com i
≠ j
Exemplos:
3 0 0 2 0 0
4 0
0 7 0 0 0 0
0 0 − 4 0 0 - 1 0 3
Exemplos: Atividades
a) Estas matrizes, A e B: Noções gerais sobre matrizes
2 8 2 y A. Responda as questões seguintes:
A = B = 1) O que é matriz?
x 4 1 4 2) Qual é o número de linhas e colunas de [aij] 3 x 6 ?
serão iguais se, e somente se: x = 1 e y = 8. 3) O que é matriz quadrada?
4) Como se chama a matriz de ordem 1 x 5?
⇔ 5) Como se chama a matriz de ordem 5 x 1?
x y 7 - 2 644744 8 x = 7 y = - 2
b) =
m n 4 - 5 se e somente se 6) Quais são os elementos da diagonal principal da matriz
m = 4 n = - 5 7 1
?
Problemas resolvidos envolvendo matrizes
5 3
a) calcular x e y, para que tenhamos: 7) Quais são os elementos da diagonal secundária da matriz
x + 3 4 8 4 0 1 6
=
5 2y − 1 5 3y − 4 2 0 3 ?
7 8 0
Resolução: B. Construa as matrizes seguintes:
Para que duas matrizes sejam iguais, os elementos que ocupam 1) A = [ajj] 2 x 2, sendo aij = 2i – j
posições 2) A = [aij] 3 x 3. sendo aij = i2 + 3j
iguais devem ser iguais. Logo :
− 2, se i = j
x+3=8 ⇒ x=5 3) A = [aij] 2 x 3 sendo aij =
2y – 1 = 3y – 4 ⇒ y = 3 3i, se i ≠ j
Resposta: x = 5 e y = 3 C. Dadas as matrizes seguintes:
1 7 x - 1 0 3x + 4y 5
b) Determinar x, y e z, de modo que a matriz seguinte : A = , B = , C = ,
x 0 0 2 5 0 3 0 x - 3
1 - 7
x − 6 x − y z + 4 D =
y − 2 0 y + z 2 5
Assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as
seja matriz diagonal, e escrever a matriz obtida.
afirmações:
1) A é matriz quadrada.
Resolução:
2) C é matriz retangular.
Para que a matriz dada seja matriz diagonal, os elementos que não
3) A = D.
pertencem à diagonal principal devem ser nulos. Donde :
4) D ≠ A.
x-6=0 ⇒ x=6
5) B é matriz diagonal.
y-2=0 ⇒ y=2 6) B pode ser matriz escalar.
z + 4 = 0 ⇒ z = -4 7) C não é matriz diagonal.
8) C não pode ser matriz nula.
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valores D. Forme as matrizes transpostas das matrizes seguintes:
e efetuando os cálculos de acordo com as operações indicadas, obtemos a
3 2 1 9 4 a b
matriz pedida: 1) 2) 3)
6 0 0 0 3 7 3 2 b a
0 4 0 E. Determine x, y e z, para que a matriz seguinte seja matriz diagonal :
0 0 − 2 2x + 1 x z+3
A = 0 x-y y-2
c) Calcular x, y e z, de modo que a matriz seguinte :
0 0 x + y + z
x + z 3y − 6
x − 4 3z − 3y F. Determine r, s, t e u, de modo que as matrizes seguintes sejam
matrizes diagonais:
seja matriz escalar, e escrever a matriz obtida.
2r + 1 r s+3
Resolução: A = 0 r-s t-2
Para que a matriz dada seja matriz escalar, os elementos da diagonal 0 0 r + s + t
principal devem ser iguais, e os elementos que não pertencem á diagonal
principal devem ser nulos. Consequentemente : r + 2u 2r + 3s 0
3y - 6 + 0 ⇒ y = 2 e x + z = 3z - 3y ⇒
B = 3r − 9 4r + s 3t + u
2z = x + 3y
x-4=0 ⇒ x=4 0 6t − 24 s + 3t
Se x = 4 e y = 2, então : 2z = 4 + 6 ⇒ 2z = 10 ⇒ z = 5
3 2 3 ⋅ 3 3 ⋅ 2 9 6
3⋅ = = Resolução:
α − 1 4 3 ⋅ (− 1) 3 ⋅ 4 − 3 12 Somando, membro a membro, as equações do sistema, resulta: 2X
A B =8A + 2B ⇒ X = 4A + B
Multiplicando por –1 a primeira equação do sistema e em seguida
a a12 α a11 α a12 somando ambas, membro a membro, resulta: 2Y = 2A + 6B ⇒ Y = A
α ⋅ 11 = + 3B
a21 a22 α a21 α a22
A B Donde:
Faça os cálculos
QUESTÕES DE VESTIBULARES
Agora, atenção para o que segue:
1 0
A matriz A = não é inversível, apesar de ser quadrada. 2 4 2
0 0 1. (FAAP) Sendo A = e C = , calcular X, tal que AX
1 3 1
Vejamos o porquê disso: = C.
−1 x y 2 1 3
Seja: A = a) X = b) X = c) X =
z w 0 0 0
0 1
Efetuando o produto A . A-1 obtemos: d) X = e) X =
0 1
x y 2 − 1 1 0
⋅ =
z w − 5 3 0 1 1 x 1 x
−1 A In
2. (UFSC) 0 produto ⋅ é a matriz:
A 0 0 0 0
4. (FEI) Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 e At sua 11. (UFPI) Seja A uma matriz de ordem m X n e B uma matriz de
transposta, determine A, tal que A = 2At. ordem r X s. Para que o produto A X B exista é necessário que :
0 0 - 1 - 1 a) m = r b) n = r c) m = s d) n = s e m = r
- 2 - 2
a) c ) e )
0 0 - 1 - 1 - 2 - 2 Respostas (atividades)
1 1 2 2 2 - 14 - 2
b) d) 36 3
1 1 2 2
A. 1) 2) 4 - 22 12
3 1 0 64 5 36 42 20
5. (MACK) A matriz 1 a2
− 3 é inversível. Então:
- 12 18
− 2 0 3 3) 4) [24]
1 1 1 - 15 28
a) a ≠ ea≠- d) a = ±
3 3 3
4 2 3 5
b) a ≠ 0 e) a pode ser um número
5) [-2 6 12]
real qualquer. 6) 1 6 5 7
c ) a ≠ -1 2 8 1 0
4 3 4 2 3 5
6. (Cesgranrio) A inversa da matriz é :
8) [9 -18 7]
1 1 7) 1 6 5 7
1 1 1 1 2 8 1 0
−
a) 4 3
c) 4
3 e) não existe
1 1 2 - 2
1 1
− 1
9) 4 0 - 6 10) AB ≠ BA
1 - 3 4 3
b) d) 0 8 6
- 1 4 1 1
2 3 12 18
AB = BA =
a b 11 9 4 5 20 29
7. (UFBA) Sendo K = e L = , então K x L =
c d − 8 − 2 B. 1) (F) 2) (F) 3)(V) 4) (F) 5) (V)
11 9
se a, b, c e d valem, respectivamente:
− 2 12 2 - 1 1 - 1 1 0
C. 1) 2) 3)
1 - 5 3 2 3 0 1
a) 0, 0, 4 e 6 c)1, 1, 4 e –6 e) 1, 1, e -6
4
b) 1, 0, 2 e 3 d)1, 2, 0 e 3 4) não admite inversa
2 2 1
D. 1) 2)
a b − 1 1 0 0 4 - 2 - 1
8. (UFPI) Se − 2 = os valores de
c 1 − 2 − d 0 0 0 0
a, b, C e d, nessa ordem, são : E.
0 0
1 Respostas de Questões de Vestibulares
a) -1, 1, -2 e c) -2, 2, -4 e -2
2 1) b 2) e 3) a 4) a 5) e 6) b 7) b
1 8) b 9) e 10) a 11) b
b) -2, 2, -4 e - d) 2, -2, 4 e –2
2
= (- 2)⋅ 1⋅ 1 = −2
3 cofator
2 4 1 2 0
1 2 4
2 3 3 0 ⋅ (- 1) 2 +1
⋅ 1 2 2 = 0 ⋅ (- 1)3 ⋅ 2 = 0 ⋅ (- 1)⋅ 2 = 0
1) 2) 1 3
1 7 2 1 1 0
4 5 1 5 2
1
3 6
cofator
cofator 3. (Sta. Casa-SP) Considere uma matriz A, de ordem 3, tal que det
A = 6 e a matriz B =
Note que: 2 1 4
• Houve uma transformação de determinante da matriz de ordem 4
para determinante da matriz de ordem 3. − 1 0 2 Então, sendo C = AB, podemos afirmar que det C
• O cálculo de um determinante é bem mais fácil quando 0 1 6
escolhemos a fila com maior número de zeros.
vale:
• Poderíamos ter escolhido também a 4+ coluna. De um modo
Obs.: det = determinante
geral, o desenvolvimento de um determinante pode ser feito por
a) –12 b) 12 c) –24 d) 24
qualquer fila.
e) n.d.a.
2.º) Valor numérico do determinante D: x 0 1
D =- 2+ 0 + 0 + 6 4) (OSEC) O determinante 0 x 0 :
D =4
1 0 1
Você deve ter notado que, além do conhecimento do valor numérico de a) só é positivo para x > 0
D, podemos concluir: b) é positivo para x ∈ R
c) é positivo para {x ∈ R, 0 < x < 1}
É possível abaixar a ordem de um determinante de uma matriz do
caso particular do Teorema de Laplace d) é positivo para {x ∈ R, x < 0} ∪ {x ∈ R, x > 1}
e) n.d.a.
0 0 3
2 2 2 2
b) D = 4 5 6 5. (F. C. Chagas) 0 valor do determinante 0 1 1 1 é:
7 8 9 0 0 −2 3
Resolução: 0 0 0 −1
a) –4 b) –2 c) 0 d) 2 e) 4
4 5
D = 3 ⋅ (- 1)1+ 3 ⋅ = 3 ⋅ (- 1)4 ⋅ (− 3) = −9
7 8 0 0 2 0
−3 2
6. (F. C. Chagas) 0 maior valor real de x tal que x 0 x 0
Portanto: 1 x log x 8
D =- 0 8 1 x
= 0 é:
Atividades: a) –8 b) 0 c) 1 d) 8 c) 16
Caso particular do Teorema de Laplace
Calcule os determinantes seguintes, aplicando o caso particular do 7. (MACK) U valor de um determinante é 42. Se dividirmos a primei-
Teorema de Laplace: ra linha por 7 e multiplicarmos a primeira coluna por 3, o valor do
2 3 4 6 novo determinante será:
3 2 1 a) 2 b) 14 c) 18 d) 21 e) 42
1 0 2 0
1) 4 3 2 4)
3 -2 6 -1 2 3 5
0 -1 2
5 7 2 1 8. (UDF) Calcular o valor de ∆ = 1 2 3 :
3 0 -2 4 4 0 6
1 2 7
0 5 -1 3 a) 2 b) 3 c) 4 d) 10
2) - 3 - 2 0 5)
2 0 2 4
4 5 -2 8 7 4 8 7 4
5 3 0 -1
9. (UFBA) Se X = 10 1 5 e Y = 0 20 1 então:
0 0 1 0 0 2 3 0
1 2 3 4 3 2 0 4 0 20 1 10 1 5
3) 6)
-1 2 3 -2 -5 1 3 2 a) X = Y ≠ 0 c) X = 2Y e) X + Y = 0
3 4 -1 5 4 -4 1 0 b) X = Y = 0 d) 2X=Y
14. (ITA) Sem desenvolver, dizer qual o valor do determinante Propriedades de nulidade
1 0 0 A. 1) (P2) 2) (P3) 3) (P4) 4) (P1) 5) (P3)
: B. 1) x = 3 2) x = 0 3) x = 6 4) x = 3 5) x= 3
a 2 0
b c −3 6) x = 2
a) –6 b) -4 c) 5 d) zero e) n.d.a.
Propriedades que alteram o determinante
0 c b 3 1 2 1
A. 1) 2) 4
15. (UFES) Calculando o determinante A = c 0 a obtém-se:
7 2 1 3
b a 0 1 2 3
a) A= abc c) A=2ab e) A=2ac 3 2
3) 4 4) 2 - 1 1 3
b) A=2abc d) A=2bc 4 1
5 7 1
x m −1
16. (UFPA) Dada a equação , determinar os valores -1 1 5 3 2 5
−1 2 1 =0
−2 3 x 5) 3 2 2 - 1 6) 8 2 1 3
de m para os quais as raízes são reais: 3 7 3 1 3 5
a) m ≥ -5 -2 2 7
4 1 5 4 2
b) m≤2 2 -5 2
B. 48 3 1 5 C. 30 3 1 5
c) -5-2 2 ≤ m ≤ 2 2 −5 2
5 1 3 5 1
d) m ≤ - 5 - 2 2 ou m ≥ 2 2 − 5 5
e) n.d.a.
8 3 16
6 2
17. (ESAN) Os valores de x, y e z, nesta ordem, para que a matriz D. 1) 2) 2 3 6
1 x 2 5 7
2 6 5
A = 7 2 4 seja simétrica, são respectivamente:
y z 5
Caso Particular
1) 4 2) –63 3) –24 4)-552 5)-72 6) 460
a) 7, 2, 4 b) 4, 2, 7 c) 2, 4, 7 d) 2, 7, 4 e) n.d.a.
Questões de Vestibulares
1 2 1 1) c 7) e 13) e 19) c 25) b
18. (MACK) O determinante 1 4 3 é divisível: 2) d 8) e 14) b 20) d 26) c
1 6 5 3) b 9) e 15) e 21) d 27) d
4) a 10) d 16) c 22) c
a) somente por 11
5) a 11) d 17) c 23) d
b) por qualquer número positivo
6) c 12) a 18) a 24) d
c) somente por 7
d) somente por zero
Exemplos:
Sistema normal é o nome que damos a um sistema de n equações a n
incógnitas, cujo determinante é diferente de zero. (D ≠ 0) 2x1 + x 2 = 8
a)
x1 − x 2 = 1
Énupla ou conjunto ordenado
sistema possível e determinado (única solução: x1 = 3 e x2 = 2)
Énupla ou conjunto ordenado é o nome que recebe a solução de uma
equação linear a n incógnitas.
Faça a verificação, substituindo x1 e x2 pelos seus respectivos valores.
b) { 2x1 + x 2 = 5
Exemplo:
Consideremos a equação : 2x1 + x2 – x3 = 5, onde a1i = 2, a2 = 1 e a3 = -
1.
x1 = 3 sistema possível e indeterminado (mais de uma solução)
É fácil verificar que ela é verdadeira para x = 0 pois Faça a verificação, atribuindo a x2 valores numéricos diferentes:
2
x = 1 5 − x2
3 2x1 = 5 − x 2 ⇒ x1 =
Dizemos, então, que a solução (3, 0, 1) é uma ênupla ou conjunto 2
ordenado da equação 2x1 + x2 – x3 = 5. x 2 + x1 = 7
Mas essa solução não é única; (5, 3, 8), (2, 1, 0), etc ... são c)
também énuplas dessa mesma equação. 2x 2 + 2x1 = 6
sistema impossível (nenhuma solução)
Observe: (5, 3, 8) ⇒ 2 . 5 + 1. 3 - 1. 8 = 5
10 3 8
(2,1,0) ⇒ 2 . 2 + 1. 1 - 1. 0 = 5 Faça a verificação, simplificando a segunda equação.
4 1 0
Sistema linear homogêneo
Atividades É o sistema em que o termo independente de todas as equações é
Noções acerca de equações lineares igual a zero,
Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações: isto é:
1) 2x + 3x = 4 é uma equação linear com incógnitas x e y
2) 4x2 - 5y = 5 é uma equação linear com incógnitas x e y b1 = b2 = b3 = ... = bm = 0
Discussão de um sistema linear homogêneo 7. (Sta. Casa-SP) Seja a matriz quadrada A = (a;j) de ordem 2, tal que
Sistema linear homogêneo é aquele em que o termo independente de π
todas as equações é igual a zero, isto é: cos 2i − j se i = j
0 determinante de A é igual a:
aij =
b1 = b2 = b3 = ... = bn = 0 sen π se i ≠ j
i+ j
Lembrete: 3 1 1 3
Então, para analisar um sistema linear e homogêneo, é suficiente o a) b) c) 0 d) - e) -
estudo do determinante dos coeficientes: 4 4 4 4
a) se o determinante dos coeficientes for diferente de zero, o sistema
será determinado, pois admitirá uma única solução, a solução x + ky = 1
trivial; 8. (PUC-SP) Para que o sistema seja impossível, o
b) se o determinante dos coeficientes for igual a zero, o sistema será 4x + 5y = 2
indeterminado, admitirá infinitas soluções. valor de k deve ser:
1 1 1 4 5
a) b) c) d) e)
ATIVIDADES 5 4 3 5 4
Discussão de sistemas lineares homogéneos
Discutir os sistemas homogêneos seguintes:
ax + 4ay = 0
3x - 2y + z = 0 2x + 3y - z = 0 9. (UFPA) 0 valor de a para que o sistema seja
1) x + 2y - 2z = 0
3) x + 2y + 4z = 0 x + 2ay = 1
2x - y + 2z = 0 x - 14z = 0 indeterminado é
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 6
- x + y - z = 0
x + 3y - 2z = 0 2x + y + z = 1
2) 4) 3x + 2y 12z = 0 10. (UFPA) Dado o sistema
x + 2y - z = 5
temos que x + y + z é igual a:
2x - y + z = 0 2x - 3y + 5z = 0 x + y + 2z = - 2
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
QUESTÕES DE VESTIBULARES
11. (ITA) Para que valores reais de a e b o seguinte sistema não admite
solução?
x + 2y - z = 2 3x + ay + 4z = 0
1. (UFSC) 0 valor de m para que o sistema 2x + y + mz = 4
x + y + 3z = - 5
3x - 2y - 3z = 6 2x - 3y + z = b
seja indeterminado. a) a = -2 e b = 5 c) a = -2 e b ≠ 5 e) n.d.a.
1 1 b) a > -2 e b ≠ 4 d) a = b = 1
a) 1 b) − c) d) 2 e) –2
2 2
2. (Cesgranrio) 0 valor de m para que o sistema 12. (ITA) Se um sistema homogêneo de equações lineares tiver o
determinante igual a zero, então :
x 2 + y 2 + x + m = 0 a) o sistema é indeterminado.
2 tenha uma única solução é : b) sistema tem solução única.
x + y 2 + mx + 1 = 0 c) o sistema não tem solução
a) 1 b) 0 c) – 1 d) –2 e) – 3 7x + y - 3z = 10
13. (UFPR) O sistema de equações x + y + z = 6 é:
4x + y + Pz = Q
3. (UFBA) 0 sistema ( m + 1) x + 7 y = 10 é impossível se m valer:
4 x + ( m − 2 ) y = 0 a) impossível, se P ≠ -1 e Q ≠ 8
a) 0 ou 1 b) -1 ou 2 c) 6 ou -5 d) 7 ou 4 e) 9 ou 2 b) indeterminado, se P ≠ -1 e Q ≠ 8
c) indeterminado, se P ≠ -1 e Q = 8
d) impossível, se P ≠ -1 e Q ≠ 8
e) impossível, se P ≠ -1 e Q = 8
ax + by = 1
4. (FMU/FIAM) o sistema 4x + 5y = 0
bx + ay = 1 14. (ITA) O sistema de equações
5
a) é determinado se a = 2 e b = -2 x - 4 y = 0
b) é indeterminado se a = 5 e b = 2 a) tem infinitas soluções.
c) é impossível se a = -b b) não pode ser resolvido com auxílio da Regra de Cramer.
d) é impossível para todo a, b ∈ IR c) tem uma única solução.
e) é determinado para todo a, b ∈ IR
2) Complete: a) 40 b) 45 c) 50 d) 55 e) 60
1
2
m
= 6 e m > 2, então m + 0 ! é igual a:
1 1
12) Se
(m - 2)
1 2 1
1 3 3 1 m - 1
1 4 6 4 1 5 25 17 1 1
a) b) c) d) e)
1 5 10 10 5 1 2 16 16 2 16
- - - - - - -
- - - - - - - -
m m + 1
13) +
m
p p + 1 + p + 2
- - - - - - - - - é igual a:
3) Complete:
5 5 m + 2 m + 2
a) m c)
p + 1
e)
a) + = p p + 2
2 3 3
7 8
b) + = b) m + 1 d) m + 2
3 4 p + 1 p
a + b = 4
BINÔMIO DE NEWTON
a + b = 4
∴ +
Fórmula do binômio de Newton: (a − b ) = 32 a − b = 2
5
(x + a)0 = 1
(x + a)1 = 1x + 1a 2a =6 ∴ a=3
(x + a)2 = 1x2 + 2xa + 1a2
(x + a)3 = 1x3 + 3x2a + 3xa2 + 1a3 Substituindo, vem: 3 + b = 4 ⇒ b = 1
( ) ( )
2 3 Sendo n o número exato de dias durante os quais um capital C é colocado
3 1 1 3 0 1
g) + x 2 − + x 2 − = a juros simples, à taxa i, obtém-se o juro calculando n/365, na fórmula (1) : J = C
2 x 3 x . i . n/365 ou J = C . i . n/366.
1 O juro assim calculado, é chamado de juro simples exato.
= x 6 − 3x3 − 3 −
x3 JURO SIMPLES COMERCIAL
5 5 5 5 5
x (− 1)0 + x 4 (− 1)1 + x 3 (− 1)2 + x 2 (− 1)3 +
Adotando-se a convenção do ano comercial, deve-se computar o prazo de
acordo com a mesma convenção, isto e, considerando-se cada mês como tendo
0 1 2 3 30 dias. Assim, por exemplo, de 17.3.Xl a 25.6.Xl deve-se contar 98 dias, da
5 4 5 seguinte maneira:
h) + x1(− 1) + x 0 (− 1) =
5
De 17.3 a 17.6 ...... 90 dias (3 meses)
4 5 De 17.6 a 25.6 ...... 8 dias
x 5 − 5 x 4 + 10 x 3 − 10 x 2 + 5 x − 1 98 dias
1) 16 Representando por n o número de dias de corridos entre as duas datas
2) 32 e, calculando pelo processo acima temos que, um capital C aplicado à taxa
3) 1 i durante esse prazo, é obtido calculando n/360 na fórmula (1), resultando
4) b em J = C . i . n/360 (2)
5) c Denominaremos o juro, assim calculado, de juro simples ordinário ou usual.
6) a Como há tabelas que fornecem diretamente o número exato de dias decor-
ridos entre duas datas, na prática bancária, onde as operações, raramente, são
Termo Geral realiza das a prazo superior a 120 dias, usa-se, frequentemente, a fórmula (2),
1) 20 412 x 6 tomando-se, contudo, para n, o número exato de dias.
2) 280x-4
3) 4 860 Fórmulas Derivadas
4) 70 Considerando a fórmula básica (1) para o cálculo do juro em regime simples
5) 510 300 de capitalização, podemos, por simples transformação algébrica, encontrar o
quarto termo ou valor da fórmula, desde que sejam dados os outros três, assim:
5 2 a) Para calcular o capital inicial: C=J/i.n
6) x
2 b) Para calcular a taxa de juros: i = J/C . n
7) 160 x 3 y 3 c) Para calcular o prazo: n = J/C . i
M = C + C . i . n/100 Concluíndo, podemos definir taxa efetiva ou real como sendo aquela em
que a unidade de referência de seu tempo coincide com a unidade de tempo
Exemplo 1 - Calcular o juro que rende um capital de $10.000 aplicado por dos períodos de capitalização. Considerando o exemplo 2 , dizemos 1,5% a,t.,
um ano à taxa de juros de 10% a.a. simplesmente, ao invés de dizermos, 1,5% a.t., capitalizados trimestraImente .
Resolução: Utilizando a fórmula (3), temos:
10.000 x10 x1 4. Taxas Proporcionais
J= = $1.000 Pelo regime de juros simples, duas ou mais taxas de juros são
100
consideradas proporcionais quando, ao serem aplicadas a um mesmo capital
b) FORMA UNITÀRIA inicial, durante um mesmo prazo, produzirem um mesmo montante acumulado,
Agora a taxa refere-se à unidade do capital, isto é, calcula-se o que rende a ao final daquele período. Donde se conclui que, o conceito de taxas
aplicação de uma unidade de capital no intervalo de tempo a uma dada taxa. proporcionais, está estritamente vinculado ao regime de juros simples.
Exemplo 2 - Se tivermos uma taxa de 0,24% a.a., então a aplicação de Exemplo 1- Calcular o montante acumulado (VF), no final de três anos,
$1,00 por ano, gera um juro de $0,24. considerando um capital inicial (VP) de $1.000,00, pelo regime de juros simples,
para cada uma das seguintes taxas de juros: a) 36% ano ano; b) 18% ao
Exemplo 3 - No exemplo 1, com a taxa na forma unitária (0,10% a.a.). semestre; c) 9% ao trimestre; d) 3% ao mês; e, e ) 0,1% ao dia.
Resolução: J = 10.000 x 0,10 x 1 =
J = $1.000,00 Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n)
Pode-se observar que para transformar a forma percentual em unitária, bas- a) VP= $1.000,00; ia = 0,36; n= 3 anos; VF = ?
ta dividir a taxa expressa na forma percentual por 100. E, o inverso, transformar VF= 1.000 (1 + 0,36 x 3) = 1.000(1 + 1,08) =
a forma unitária em percentual, basta apenas multiplicar a forma unitária por VF= 1.000 (2,08) = 2.080
100.
b) VP= $1.000; is= 0,18; n= 6 semestres; VF=
OBSERVAÇÃO: VF= 1.000(1 + 0,18 x 6) = 1.000(1 + 1,08) =
A fim de diferenciar, simbolicamente, a taxa de juro percentual da taxa de ju- VF= 1.000(2,08) = 2.080
ro decimal ou unitária, podemos convencionar que:
A notação r signifique a taxa de juros efetiva em cada período de capitaliza- c) VP= $1.000,00; it= 0,09; n= 12 trimestres; VF = ?
ção, dada em porcentagem, e sempre mencionando a unidade de tempo consi- VF= 1.000(1 + 0,09 x 12) = 1.000(1+1,08) =
derada. Exemplo: r = 15% ao ano. VF= 1.000(2,08) = 2.080
A notação i signifique a taxa de juros efetiva em cada período, dada em fra- d) VP= $1.000,00; im= 0,03; n= 36 meses; VF=?
ção decimal. Exemplo: VF= 1.000(1 + 0,03 x 36) = 1.000(1+1,08) =
i = r/100 = 0,15 a.a. VF= 1.000(2,08) = 2.080
A taxa i será usada no desenvolvimento de todas as fórmulas, enquanto, r e) VP= $1.000,00;id= 0,001; n= 1.080 dias
será usada na fixação os juros. VF= 1.000(1 + 0,001 x 1.080) =
VF= 1.000(1 + 1,08) - 1.000(2,08) = 2.080
3. Taxa Nominal e Taxa Efetiva
Por definição, a taxa nominal é aquela cujo período de capitalização não Podemos concluir que, as taxas 36% a.a.;18%a.s.; 9% a.t.; 3% a.m.; e,
coincide com aquele a que ela se refere, ou seja, é aquela em que a unidade de 0,1% a.d., são proporcionais, porque aplicadas sobre um mesmo capital inicial e
referência de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de um mesmo prazo total, resultaram em um mesmo montante acumulado.
capitalização. A taxa nominal, normalmente, é dada em termos anuais, e os
períodos de capitalização podem ser diários, mensais, trimestrais, ou Se considerarmos o ano comercial, ou seja, o ano com 360 dias, as
semestrais. fórmulas, a seguir, conduzem ao cálculo dessas taxas proporcionais:
Exemplo 1 - São exemplos de taxas nominais: ia = is ⋅ 2 = it ⋅ 4 = im ⋅ 12 = id ⋅ 360
a) 6% a.a. capitalizados trimestralmente;
b) 30% a.a. capitalizados mensalmente; 5. Taxas Equivalentes
c) 18% a.a. capitalizados semestralmente. Pelo regime de juros simples, duas taxas são consideradas equivalentes
No mercado financeiro, encontramos a taxa nominal sendo muito utilizada quando, ao serem aplicadas a um mesmo capital inicial, durante um mesmo
como referência, mas não sendo usada nos cálculos, por não representar uma prazo, ambas gerarem o mesmo montante acumulado no final daquele prazo.
taxa efetiva. Esta, por estar embutida na taxa nominal, é a taxa que realmente
interessa, pois ela é que será efetivamente aplicada em cada período de capita- Exemplo 1 - Seja um capital inicial de $20.000,00 que pode ser aplicado,
lização. alternativamente, à taxa de 3% a.m. ou de 36% a.a.
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Considerando um prazo de aplicação de 3 anos, certificar se as taxas são OBSERVAÇÃO:
equivalentes. Quando os capitais forem iguais, deve-se tomar, como pesos, as taxas
Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n), temos: dadas, vindo pois:
a) VP= $ 20 .000; ia = 0,36 ao ano; n= 3 anos; i n + i n + i n +...
VF = ? PMe = 1 1 2 2 3 3
i1 + i 2 + i 3 +...
VF= 20.000(1 + 0,36 x 3) = 20.000(2,08) =
VF= 41.600 b) JUROS DE DIVERSOS CAPITAIS
CASO 1 - TAXA ÚNICA
b) VP= $20.000,00; im= 0,03 ao mês; n= 36 meses; VF = ? Quando vários capitais são empregados em tempos diferentes e todos a
VF= 20.000(1 + 0,03 x 36) = 20.000(2,08) = uma só taxa, o total dos juros produzidos é dado, a partir da fórmula: J = C . i . n,
VF= 41.600 pela soma;
Juros Totais = C1in1 + C2in2 + C3in3 + ... na qual i é a taxa única, C1 , C2, C3 .
Através desse exemplo, certificamos que, o montante acumulado (VF) é . . os capitais dados e n1, n2, n3 ... os tempos correspondentes.
igual nas duas hipóteses e, dessa maneira, constatamos que a taxa de 3% a.m.
é equivalente à taxa de 36% a.a. Exemplo: A Sra. Pancrácia da Silva deve os seguintes capitais, a 12% a.a.;
Podemos, então, concluir que, pelo regime de juros simples, as taxas pro- $1.500 em 30 d; $5.000 em 90 d; $2.400 em 60 d. Calcular o total dos juros
porcionais de juros são igualmente equivalentes, e que tanto faz, falarmos que devidos.
duas taxas de juros são proporcionais ou são equivalentes.
Resolução:
6. Prazo, Taxa e Capital Médios Exprimindo-se os tempos em frações do ano comercial, tem-se, de acordo
Quando os prazos de diversos capitais não são os mesmos e as taxas de com a fórmula acima:
juros diferem entre si, recorremos ao expediente de calcular a média para cada JT = 0,12[(1.500x30/360)+(5.000x90/360)+ (2.400x60/360)]
caso. Vamos utilizar exemplos ilustrativos como a forma mais objetiva de expor JT = $ 213,00
os conceitos:
c) TAXA MÉDIA
PRAZO MÉDIO DE VENCIMENTO DE DIVERSOS CAPITAIS É a operação que tem por objetivo determinar uma taxa de juros capaz de
CASO 1 - TAXAS IGUAIS substituir várias outras relativas a capitais empregados. É uma aplicação da
Pode-se determinar o prazo médio de vencimento de diversos capitais em- média ponderada.
pregados a tempos diferentes. O critério é considerar os capitais como pesos. A
fórmula será, pois, chamando n1, n2, n3 :. os tempos dados, supostas as taxas CASO 1 - TEMPOS IGUAIS
iguais: Para a dedução da fórmula, consideremos os capitais C1, C2, C3,
...colocados respectivamente, às taxas i1, i2, i3, ...anuais e todos pelo mesmo
prazo. Tomando-se os capitas como pesos, pode-se escrever:
C1n1 + C2n2 + C3n3 +...
Prazo médio (PMe) =
C1 + C2 + C 3 +... Taxa Média =
i + C2i2 + C3i3 ...
C11
TMe =
Exemplo: O Sr. Elesbão deve a um terceiro, os seguintes capitais a 10% C + C + C ...
a.a.; $2.000 a 45dias; $5.000 a 60 dias e $1.000 a 30 dias. Quando poderá
pagar tudo de uma só vez, de modo que desta unificação de vencimentos não Exemplo: Um comerciante deve os seguintes capitais: $1.500 a 10% a.a.; e,
advenha prejuízo nem para o devedor nem para o credor? $5.000 a 12% a.a. Calcular a taxa média de juros anuais.
Resolução:
Aplicando a fórmula acima, temos: Resolução:
PMe =
(2.000 x45) + (5.000 x60) + (1000
. x30)
Multiplicando-se os capitais pelas respectivas taxas e dividindo a soma dos
produtos pela soma dos capitais, obtém-se:
2.000 + 5.000 + 1000
.
TMe =
(1500
. x0,10) + ( 5.000 x0,12)
= 0,115
420.000 + 5.000
PMe = = 52,5 dias 1500
.
8.000 ou seja, na base percentual, 11,5%
Ao fim deste prazo, a contar da data da operação, pode ser feito o OBSERVAÇÃO: Se os capitais fossem iguais, a solução do problema
pagamento integral dos capitais devidos, disso não resultando, prejuízo algum, recairia sobre o princípio da média aritmética simples, bastando que se
nem para o devedor nem para o credor. calculasse a média das taxas.
Seja VN o valor nominal de um título para n dias. O problema consiste em Para determinar n, multiplica-se o lapso em anos pela frequência de
encontrar um valor VN' de um outro título, equivalente ao primeiro, com venci- conversão:
mento para n' dias.
n = 2 (12) = 24 assim M = 500.000 ( 1 + 0,04 )24 ou M = 500.000 ( FVFPU )
VN ⋅ n
D = Obs.: VN = VF = valor do Resgate do Título Fator de Valor Futuro de Pagamento Único (FVFPU )
∆ FVFPU = (1 + 0,04)24
Neste momento surge a pergunta: como calcular? Existem quatro
Seja VP o valor presente do 1.º título e VP' o do 2.º; temos: alternativas :
VF ⋅ n VF '⋅n' Utilizar papel e lápis e realizar a operação 24 vezes.
VP = VF − e VP' = VF '−
∆ ∆ Resolver a equação utilizando logaritmos.
Utilizar de tabelas financeiras existentes nos livros de finanças.
VF ⋅ n VF '⋅n'
Como VP = VP', vem: VF = = VF '−
∆ ∆ Empregar calculadoras financeiras. Este é o meio mais prático.
VF( ∆ − n)
∆VF − VF ⋅ n = ∆VF '⋅n' ⇒ VF( ∆ − n) = VF' ( ∆ − n') ∴ VF ' = FVFPU = (1, 04)24 = 2,5633
∆−n
M = 500.000 ( 2,5633 ) = 1.281.650
Exemplo 1 - Um Comerciante deseja trocar um título de $10.000, vencível
Em dois anos, a aplicação de $500.000 transformar-se-á em um montante
em 3 meses, por outro com vencimento de 5 meses. Considerando a taxa de
de $1.281.650,00 pela geração de um juro composto de $781.650,00.
juros contratada de 3% a.m. para esta transação, calcular o valor nominal do
novo titulo.
Exemplo 2 - Um indivíduo obtém um empréstimo bancário de $1.500.000 a
ser pago dentro de um ano e com juros de 52,0% conversível trimestralmente.
Resolução:
Qual é o montante que deverá ser liquidado?
VF = 10.000; n = 90 dias; n'= 150 dias;
36.000 Resolução:
∆ = = 1000
.
36 Primeiramente, determina-se a taxa de juros por período de conversão: 1 =
.54/2 = .13
Utilizando a fórmula anterior, temos: n = 12 / 3 = 4
10.000(1000
. − 90) M = C ( 1 + i )n = 1.500.000 ( 1,13 )4 =
VF' = = $10.705,80 M = 1.500.000 ( 1,6305 ) = 2.445.750
1000
. − 150
A quantia a ser liquidada será de 52.445.750
O valor nominal do 2.º título ($10.705,80) é equivalente ao valor nominal do
1.º ($10.000). 8. Valor Atual, Valor Presente ou Principal
O valor atual, presente ou principal de um pagamento simples, ou
8. Montante único, é o valor de um mon tante a ser pago ou recebido daqui a n anos,
O montante composto é o resultado que se obtém ao incrementar o capital descontado a uma taxa que determine o seu valor hoje, no momento zero.
inicial com o valor dos juros compostos. Se se dispõe de um capital C e aplica-
se em um banco e deseja-se saber o montante M do qual se disporá ao final de Para calcula-lo, vamos utilizar a fórmula do montante ou valor futuro:
um período n, basta apenas agregar-lhe o juros J ganho. Assim: M=C(1+i)n
M = C + J, porém J = C . i . t, quando t = 1, Como C indica o capital no momento zero, temos:
J = C . i, assim M = C + C . i que fatorando:
M −n
= M ( 1 + i)
M = C (1 + i) 1
C = = M = M ( FVAPU )
(1 + i )n
( 1 + i)
n
Como pode-se ver, o montante de um capital ao final de um período se
obtém multiplicando este pelo fator ( 1 + i ) . Desta maneira, ao final do segundo
FVAPU = Fator de Valor Atual de Pagamento Único
período, temos:
Generalizando, podemos dizer que conhecendo 3 das 4 variáveis
M = C ( 1 + i ) ( 1 + i ) = C ( 1 + i )2
envolvidas: M, C, n, i, podemos calcular a quarta.
Ao final do terceiro período, temos:
Exemplo 1 – Quanto se deve depositar em um banco se desejar obter
M = C ( 1 + i )2 ( 1 + i ) = C ( 1 + i )3
um montante de $ 5.000.00 dentro de 3 anos a uma taxa de juros de
e assim sucessivamente. Esta sucessão de montantes forma uma
20,0% a.a., capitalizável semestralmente?
progressão geométrica cujo n-ésimo termo é igual a:
Resolução:
M=C(1+i)n Pela fórmula: M = C ( 1 + i ) n , temos: M = 5.000.000; i = 10.0% a.s.;
n = 6 semestres
Esta equação é conhecida como a fórmula do montante pelo regime de
juros compostos. Calculando o FVAPU = 1/(1,10)6 = 1 / 1,7716
Em primeiro lugar, devemos calcular a taxa nominal de juros: i = taxa A fórmula utilizada, é:
nominal; r = taxa real de juros; d = taxa de inflação.
i= (1+r) (i + d) -1
i = ( 1,05 ) ( 1,50 ) - 1 = 0,575 ou 57,5% a.a. 1
Vr = N
n
( 1 + i)
C = M
1 = 5.000.000 1
=
( 1,575)
2 2,4806
Podemos reparar que, essa fórmula do valor descontado, é a mesma
C = 2.015.641,38 do valor presente calculado no regime de juros compostos, onde:
Conforme apuramos, $2.015.641,38 é maior que $2.000.000,00. Vr = C e N =M
Portanto, a C.M.M, deve investir, por que além de descontar a inflação de
50,0% a.a., a empresa será remunerada à taxa de 5,0% a.a., que é a taxa O desconto é obtido pela diferença entre o valor nominal e o valor
de mercado e, ainda vão sobrar $ 15.641,38 descontado:
Exemplo 4 - Uma companhia de mineração descobriu uma jazida de
N 1
manganês e deve decidir sobre a conveniência ou não de sua exploração. Dr = N - Vr = N - = N 1 -
n
A fim de poder beneficiar o mineral, é necessário realizar uma inversão de (1 + i) n
( 1 + i )
$350.000.000,00 Seus analistas financeiros estimam que a jazida tem
minério suficiente para 3 anos de exploração e, de acordo com os preços
Exemplo 2 - Um título no valor de $100.000,00 foi saldado seis meses
vigentes do metal, as entradas de caixa seriam os seguintes:
antes do vencimento. O possuidor do título obteve uma taxa de desconto de
Ano 1 = $100.000.000,00;
2,0% a.m. Calcular o desconto racional e a quantia recebida.
Ano 2 = $200.000.000,00;
Resolução:
Ano 3 = $300.000.000,00;
N = 100.000; i = 2,0% a.m.; n = 6 meses
Utilizando a fórmula, temos:
Estimando que a taxa de inflação, em média, seja de 30.0% a.a. e que
1
= 100.000 [1 - 0,8879]
a taxa de juros real desejada pela empresa seja de 10,0% a.a., deve a
Dr = 100.000 1 -
companhia aprovar o projeto? 1,1262
Resolução:
C = $350.000.000,00
1 1
Entradas de Caixa = Ecx1 = $100.000.000,00 Dr = N 1 - = 100.000 1 -
(1+ i) ( 1,02 )
= Ecx2 = $200.000.000,00 n 6
= Ecx3 = $300.000.000,00
d = 30,0% a. a. ; r =10,0% a.a.; i=? Dr = 100.000 [0,1121] = 11.210
i = (1 + d) (1 + r) - 1 = (1,3) (1,1) - 1 =
i = 1,43 - 1 = 0,43 = 43,0% a.a. E a quantia recebida:
Vr = N – Dr = 100.000 - 11.210 = 88.790
Valor Presente das Entradas de Caixa = VPECx
8.992,92 10.200
0 3 5
A terceira etapa é encontrar X = preço a vista da mercadoria, ou seja, o
valor presente das parcelas, ou ainda, o preço com desconto:
6,5% a,m.
200 200
X = 200 + +
Como os capitais encontram-se em momentos diferentes de tempo,
devemos compara-los numa mesma data focal.
( 1,115 ) 124323
,
A fim de reforçar as características que conduzem à equivalência, 200 200
X = 200 + +
vamos considerar três datas focais: zero, três e cinco. ( 1,115 ) ( 1,115 ) 2
a) Data focal zero:
X = 200 + 179,37 + 160,87
X = $ 540,24
8.992,92 10.200
0 3 5 TAXAS
TAXA DE ATRATIVIDADE
A taxa de atratividade de um investimento é a taxa mínima de juros por
que convém o investidor optar em determinado projeto de investimento.
Corresponde, na prática, à taxa oferecida pelo mercado para uma apli- • Intersecção de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se in-
cação de capital, como a caderneta de poupança. Open market, depósitos tersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B.
a prazo fixo etc. Assim, se um investimento propiciar uma rentabilidade Indica-se por A ∩ B.
abaixo do rendimento dessas formas de aplicação de capital, ele não será
atrativo ao investidor.
n( A )
P( A )=
n(E )
OBSERVAÇÕES:
Aplicações 1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o
1) Considerar o experimento "registrar as faces voltadas para cima", número de casos possíveis.
em três lançamentos de uma moeda. 2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
a) Quantos elementos tem o espaço amostral? tiverem a mesma probabilidade.
b) Escreva o espaço amostral.
3) A é o complementar do evento A.
Solução:
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento Propriedades:
temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8.
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C,
R, R), (R, R, R) }
Solução:
1
Indicando por A o evento que tem probabilidade , vamos indicar por
3 Justificativa:
A o outro evento. Se eles são complementares, devemos ter: Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de elementos dos eventos A
∪ B e A ∩ B, temos que:
1
P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴ n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒
3
n( A ∪ B) n( A ) n(B) n( A ∩ B)
2 ⇒ = + − ∴
P( A ) = n(E) n(E) n(E) n(E)
3 ∴ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
c) A ∩ B = A ∩ B
5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um clube A, 70 a um
clube B, 30 a um clube C, 20 pertencem aos clubes A e B, 22 aos
clubes A e C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três clubes.
Escolhida ao acaso uma das pessoas presentes, a probabilidade de
ela:
3 11 NÚMEROS COMPLEXOS.
a) Pertencer aos três Clubes é ;
5
b) pertencer somente ao clube C é zero; A FORMA a + bi DOS NÚMEROS COMPLEXOS
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%;
d) não pertencer ao clube B é 40%; O conjunto dos complexos.
e) n.d.a. Os vários conjuntos numéricos são:
6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre os 20 inteiros, de • o conjunto lN dos números naturais: lN = { 0; 1; 2; 3; 4; .. . } ;
1 a 20. A probabilidade de o número escolhido ser primo ou quadra- • o conjunto Z dos números inteiros: Z ={... ; -2, -1; 0; 1; 2;... } ;
do perfeito é: • o conjunto Q dos números racionais:
1 4 3 p
a) c) e) Q = x = | p, q ∈ Z e q ≠ 0
5 25 5 q
2 2 • conjunto IR dos números reais:IR = { x | x é racional ou x é
b) d)
25 5 irracional }.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento ocorreu modifica a E, além disso, verificamos que: lN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR.
probabilidade que atribuímos a outro evento. Indicaremos por P(B/A) a proba-
bilidade do evento B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicional de Vamos definir um novo conjunto numérico. Chama-se conjunto dos
B em relação a A). Podemos escrever: números complexos, e se indica com C, ao seguinte conjunto:
P(B / A ) =
n ( A ∩ B) C = { Z = a + bi | a, b ∈ lR e i 2 = - 1}
n (A)
Exemplos de números complexos
Multiplicação de probabilidades: a) z = 2 + 3i, onde a = 2 e b = 3.
A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B é igual ao produto b) z = -3 + 4i, onde a = -3 e b = 4.
da probabilidade de um deles pela probabilidade do outro em relação ao c) z = 2 – i , onde a = 2 e b = -1.
primeiro. d) z = -3 - 5i, onde a = -3 e b = -5.
Em símbolos: e) z = 2, onde a = 2 e b = 0.
Justificativa: f) z = 1, onde a = 0 e b = 1.
n ( A ∩ B) n ( A ∩ B) Observação: O exemplo e nos mostra que 2 ∈ C, e o mesmo ocorre
P(B / A ) = ⇒ n(E ) com qualquer outro número real; logo, IR ⊂ C e vale, então, a seguinte
n (A) P(B / A ) = ∴
n (A ) sequência de inclusões
n(E ) N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ lR ⊂ C
P ( A ∩ B)
∴ P(B / A ) = Definição
P (A)
Dado o complexo z = a + bi, chama-se parte real de z o número real a;
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
chama-se parte imaginária de z o número real b.
Analogamente:
Os complexos da forma z = bi (para os quais a = 0 e b ≠ 0) são
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)
chamados de imaginários puros.
10. Resolver, em C, a equação z2 - 4z + 13 = 0. (a1 + b1i) + (a2 + b2i) = (a1 + a2) + (b1 + b2)i
Resolução
Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau: z = Subtração de Complexos
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, sua diferença é um
- b ± b2 - 4 × c complexo cuja parte real é a diferença das partes reais e cuja parte imagi-
, onde, neste caso: a = 1, b = - 4 e c = 13,
2a nária é a diferença das partes imaginárias.
temos:
(a1 + b1i) - (a2 + b2i) = (a1 - a2) + (b1 - b2)i
- (- 4 ) ± (- 4)2 - 4 × 1× 13 = 4 ± - 36
z= = Multiplicação de Complexos
2 ×1 2
Para multiplicarmos dois complexos, z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, proce-
4 ± 6i demos como se estivéssemos multiplicando dois binômios, (a1 + b1
= 2 ± 3i , ou seja:
2 x) e (a2 + b2x), e levamos em conta que i2 = -1; assim, temos:
S = { 2 + 3i ; 2 – 3i } (a1 + b1i) . (a2 + b2i) =
= a1 a2 + a1 b2 i +a2 b1i + b1 b2 i2 =
11. Resolver, em C, a equação z2 + z + 1 = 0. = a1 a2 + (a1 b2 + a2b1)i - b1 b2i ; ou seja:
Resolução (a1 + b1i) . (a2 + b2i) =
Aplicando a fórmula resolutiva da equação do segundo grau : z = = (a1 a2 - b1 b2) + (a1 b2 + a2 b1 )i
A incorporação de tais elementos às práticas escolares, alguns O conhecimento prévio dos alunos, tema que tem mobilizado
imediatamente, é mais realizável do que se pode imaginar. Até por já se educadores, especialmente nas últimas duas décadas, é particularmente
constituirem em objetos de consumo relativamente triviais, câmeras de relevante para o aprendizado científico e matemático. Os alunos chegam à
vídeo e computadores estão hoje se tornando mais baratos do que escola já trazendo conceitos próprios para as coisas que observam e
microscópios e outros equipamentos experimentais convencionais, com modelos elaborados autonomamente para explicar sua realidade vivida,
tendência a se tornarem cada vez mais acessíveis. Isso eliminará, em muito inclusive para os fatos de interesse científico. É importante levar em conta
pouco tempo, os obstáculos à incorporação desses instrumentos do tais conhecimentos, no processo pedagógico, porque o efetivo diálogo
processo de aprendizado, seja como meio indireto, na utilização de textos e pedagógico só se verifica quando há uma confrontação verdadeira de
vídeos didáticos apropriados a cada momento e local, seja como meio visões e opiniões; o aprendizado da ciência é um processo de transição da
direto e objeto de aprendizado, usado pelos alunos na produção de textos e visão intuitiva, de senso comum ou de auto-elaboração, pela visão de
vídeos, aprendizado prático, portanto. caráter científico construída pelo aluno, como produto do embate de visões.
O desenvolvimento de projetos, conduzidos por grupos de alunos Se há uma unanimidade, pelo menos no plano dos conceitos entre
com a supervisão de professores, pode dar oportunidade de utilização educadores para as Ciências e a Matemática, é quanto à necessidade de
dessas e de outras tecnologias, especialmente no Ensino Médio. Isso, é se adotarem métodos de aprendizado ativo e interativo. Os alunos
claro, não ocorre espontaneamente, mas sim como uma das iniciativas alcançam o aprendizado em um processo complexo, de elaboração
integrantes do projeto pedagógico de cada unidade escolar, projeto que pessoal, para o qual o professor e a escola contribuem permitindo ao aluno
pode mesmo ser estimulado pelas redes educacionais. Para a elaboração se comunicar, situar-se em seu grupo, debater sua compreensão, aprender
de tal projeto, pode-se conceber, com vantagem, uma nucleação prévia de a respeitar e a fazer-se respeitar; dando ao aluno oportunidade de construir
disciplinas de uma área, como a Matemática e Ciências da Natureza, modelos explicativos, linhas de argumentação e instrumentos de verificação
articulando-se em seguida com as demais áreas. de contradições; criando situações em que o aluno é instigado ou desafiado
a participar e questionar; valorizando as atividades coletivas que propiciem
Modificações como essas, no aprendizado, vão demandar e induzir a discussão e a elaboração conjunta de ideias e de práticas; desenvolvendo
novos conceitos de avaliação. Isso tem aspectos específicos para a área de atividades lúdicas, nos quais o aluno deve se sentir desafiado pelo jogo do
Ciência e Tecnologia, mas tem validade mais ampla, para todas as áreas e conhecimento e não somente pelos outros participantes.
disciplinas. Há aspectos bastante particulares da avaliação que deverão ser
tratados em cada disciplina, no contexto de suas didáticas específicas, mas Não somente em Matemática, mas até particularmente nessa
há aspectos gerais que podem ser desde já enunciados. É imprópria a disciplina, a resolução de problemas é uma importante estratégia de ensino.
avaliação que só se realiza numa prova isolada, pois deve ser um processo Os alunos, confrontados com situações-problema, novas mas compatíveis
contínuo que sirva à permanente orientação da prática docente. Como com os instrumentos que já possuem ou que possam adquirir no processo,
parte do processo de aprendizado, precisa incluir registros e comentários aprendem a desenvolver estratégia de enfrentamento, planejando etapas,
da produção coletiva e individual do conhecimento e, por isso mesmo, não estabelecendo relações, verificando regularidades, fazendo uso dos
deve ser um procedimento aplicado nos alunos, mas um processo que próprios erros cometidos para buscar novas alternativas; adquirem espírito
conte com a participação deles. É pobre a avaliação que se constitua em de pesquisa, aprendendo a consultar, a experimentar, a organizar dados, a
cobrança da repetição do que foi ensinado, pois deveria apresentar sistematizar resultados, a validar soluções; desenvolvem sua capacidade
situações em que os alunos utilizem e vejam que realmente podem utilizar de raciocínio, adquirem auto-confiança e sentido de responsabilidade; e,
os conhecimentos, valores e habilidades que desenvolveram. finalmente, ampliam sua autonomia e capacidade de comunicação e de
argumentação.
Esses e outros recursos e instrumentos educacionais têm validade
praticamente universal, ainda que se apresentem com característica e O aprendizado que tem seu ponto de partida no universo vivencial
ênfases específicas, no processo de ensino-aprendizagem das Ciências e comum entre os alunos e os professores, que investiga ativamente o meio
da Matemática. Por isso, é justo que tratemos de, pelo menos, arrolar ou natural ou social real, ou que faz uso do conhecimento prático de
elencar seu conjunto, ilustrando como eles podem ser utilizados pelas especialistas e outros profissionais, desenvolve com vantagem o
várias disciplinas. aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de
caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber,
Há características comuns, entre as várias ciências, a Matemática e prerrogativa do professor. Além disso, aproxima a escola do mundo real,
as tecnologias, pelo tipo de rigor que pressupõem, pelo tipo de entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e produtiva,
correspondência entre suas formulações e os fatos observáveis ou pelo tipo em visitas de campo, entrevistas, visitas industriais, excursões ambientais.
de sentido prático que frequentemente ostentam, que é também comum Tal sistema de aprendizado também atribui sentido imediato ao
parte significativa das didáticas utilizadas em seu ensino, ainda que com conhecimento, fundamentando sua subsequente ampliação de caráter
distintas ênfases adotadas pelas diferentes disciplinas dessa área. Em abstrato.
parte, isso já pode ser percebido a partir do histórico da evolução do ensino
Para o aprendizado científico, matemático e tecnológico, a
dessas disciplinas, feito há pouco, mostrando que elas viveram as mesmas
fases e tendências, mais ou menos na mesma época. Se é fato que isso, experimentação, seja ela de demonstração, seja de observação e
de certa forma, reflete movimentos gerais da educação, não é menos manipulação de situações e equipamentos do cotidiano do aluno e até
mesmo a laboratorial, propriamente dita, é distinta daquela conduzida para
a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao