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Secretaria de Estado e da Educação e do Esporte de Alagoas

SEE/AL
Professor de Matemática
ÍNDICE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1 Números: números inteiros; divisibilidade; números racionais; números irracionais e reais ..................................................................... 01

2 Funções: igualdade de funções; determinação do domínio de uma função; funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas; função inversa;

composição de funções; funções crescentes, decrescentes, pares e impares; os zeros e os sinais de uma função; funções lineares,

constantes, do 1º e do 2º graus, modulares, polinomiais, logarítmicas e exponenciais ............................................................................ 34

3 Equações, desigualdades e inequações .................................................................................................................................................... 62

4 Geometria: plana, espacial e analítica ....................................................................................................................................................... 66

5 Trigonometria: triângulo retângulo; estudo do seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante ........................................... 88

6 Sequências: sequências de Fibonacci, sequências numéricas; progressão aritmética e geométrica ..................................................... 101

7 Matrizes: determinantes; sistemas lineares ............................................................................................................................................. 105

8 Noções de Estatística: medidas de tendência central; medidas de dispersão distribuição de frequência; gráficos; tabelas .................... 23

9 Matemática Financeira: proporção ............................................................................................................................................................. 19

Porcentagem .............................................................................................................................................................................................. 22

Juros e taxas de juros; juro exato e juro comercial; sistemas de capitalização; descontos simples; desconto racional; desconto

bancário; taxa efetiva; equivalência de capitais ....................................................................................................................................... 127

10 Cálculo de probabilidade .......................................................................................................................................................................... 134

11 Números Complexos ................................................................................................................................................................................ 137

12 Cálculo diferencial e integral das funções de uma variável........................................................................................................................ 34

13 Noções de História da Matemática ........................................................................................................................................................... 140

14 Avaliação e Educação Matemática: formas e instrumentos ..................................................................................................................... 151

15 Metodologia do Ensino de Matemática: uso de material concreto e aplicativos digitais .......................................................................... 151

1 Professor de Matemática

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APOSTILAS OPÇÃO

A Opção Certa Para a Sua Realização


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Estes números não são racionais: n ∈Q, 2 ∈ Q, 3 ∈Q,
5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que
possuem uma representação decimal infinita e não-periódica.

1 NÚMEROS: NÚMEROS INTEIROS, DIVISIBILIDADE, Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com IR,
NÚMEROS RACIONAIS, NÚMEROS IRRACIONAIS E REAIS. o seguinte conjunto:
IR = ( x Í x é racional ou x é irracional )
1. Conjunto dos números naturais
Como vemos, o conjunto IR é a união do conjunto dos números
Chamamos de conjunto dos números naturais, e indicamos com lN, o
racionais com o conjunto dos números irracionais.
seguinte conjunto:
Usaremos o símbolo estrela (* ) quando quisermos indicar que o
lN = { 0; 1; 2; 3; 4; ...}
número zero foi excluído de um conjunto.
2. Conjunto dos números inteiros
Exemplo: N * = {1 ; 2; 3; 4; ...} ; o zero foi excluído de N.
Chamamos de conjuntos dos números inteiros, e indicamos com Z, o
seguinte conjunto:
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os
números negativos foram excluídos de um conjunto.
Z = { ...; -2; -1; 0; 1; 2;...) Exemplo: Z+ = {0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
3. Conjunto dos números racionais: Usaremos o símbolo menos ( - ) quando quisermos indicar que os
Chamamos de conjunto dos números racionais, e indicamos com Q, o números positivos foram excluídos de um conjunto.
seguinte conjunto: Exemplo: Z- = { ... ; -2; -1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.

 p  Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o


Q = x = | p, q ∈ Z e q ≠ 0 símbolo (-) .
 q  Exemplos

Observe que os números racionais são aqueles que podem ser escritos a) Z *− = { 1; 2; 3; . .. } ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
como quocientes de dois inteiros.
b) Z *+ = { ... ; -3; -2; -1 }; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
Exemplos
5 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
a) =5; logo 5 ∈ Q
1 1. Conceitos primitivos
2
b) = 0,4 ; logo 0,4 ∈ Q Antes de mais nada devemos saber que conceitos primitivos são
5 noções que adotamos sem definição.
15
c) = 2,5 ; logo 2,5 ∈ Q Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, o de elemen-
6 to e o de pertinência de um elemento a um conjunto. Assim, devemos
1 entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um
d) = 0,333 . . . ; logo 0,333.. . ∈ Q conjunto, sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e
3 o que significa dizer que um elemento pertence ou não a um conjunto.
Observação: Números como 5, 0,4 e 2,5 são números racionais com 2. Notação
representação decimal finita, ou seja, podemos escrevê-los, em sua forma Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação:
decimal, com um número finito de algarismos. O número 0,333..., por sua • os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ;
vez, é um número racional com representação decimal infinita e periódica, • os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
ou seja, só podemos escrevê-lo, em sua forma decimal, com um número
• o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado
infinito de algarismos, embora, a partir de um determinado ponto, haja uma
com x e C;
repetição de algarismos até o fim.
• o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é
indicado mm y t C.
Outro exemplo de número, que admite representação decimal infinita e
periódica, é 2,35474747...
3. Representação dos conjuntos
Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
Observação Importante
Todos os números que tenham representação decimal finita ou infinita • por enumeração de seus elementos;
e periódica são números racionais, ou seja, pertencem a Q.. • por descrição de uma propriedade característica do conjunto;
• através de uma representação gráfica.
4. Conjunto dos números reais: Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus
Há números que não admitem representação decimal finita nem elementos são indicados e colocados dentro de um par de chaves.
representação decimal infinita e periódica, como, por exemplo:
n = 3,14159265... Exemplo:
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos
2 = 1,4142135... algarismos do nosso sistema de numeração.
3 = 1,7320508... b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z )
indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.
5 = 2,2360679... c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos,
porém apresenta lei de formação bem clara, podemos representa-
lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos

Matemática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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elementos, intercalados por reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ;
98 ) indica o conjunto dos números pares positivos, menores do
que100.
d) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração,
conjuntos com infinitas elementos que tenham uma lei de
formação bem clara, como os seguintes:
• D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números inteiros não
negativos;
• E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números Resolução
inteiros; a) A = ( janeiro ; fevereiro; março; abril; maio ; junho; julho ; agosto ;
• F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números ímpares setembro ; outubro ; novembro ; dezembro ) .
positivos. b) B = (maio; junho; julho; agosto )
c) C = (a; m; o; r )
A representação de um conjunto por meio da descrição de uma propri- d) D = ( 2; 4; 6; 8; ia )
edade característica é mais sintética que sua representação por enumera- e) E = ( 10; -10 ), pois 102 = 100 e -(-102) = 100 .
ção. Neste caso, um conjunto C, de elementos x, será representado da
seguinte maneira: 4. Número de elementos de um conjunto
C = { x | x possui uma determinada propriedade } Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de elementos
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui uma deste conjunto, e indicamos com n lcl, ao número de elementos diferentes
determinada propriedade: entre si, que pertencem ao conjunto.
Exemplos Exemplos
a) O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser representado por a) O conjunto A = { a; e; i; o; u }
descrição da seguinte maneira: A = { x | x é algarismo do nosso é tal que n(A) = 5.
sistema de numeração } b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) = 10.
b) O conjunto G = { a; e; i; o, u } pode ser representado por descrição da c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) = 99.
seguinte maneira: G = { x | x é vogal do nosso alfabeto }
c) O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado por descrição 5. Conjunto unitário e conjunto vazio
da seguinte maneira: H = { x | x é par positivo } Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que n (C) = 1.
Exemplo: C = ( 3 )
A representação gráfica de um conjunto é bastante cômoda. Através E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que n(C) = 0.
dela, os elementos de um conjunto são representados por pontos interiores Exemplo: M = { x | x2 = -25}
a uma linha fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha O conjunto vazio é representado por { } ou por ∅ .
representam os elementos que não pertencem ao conjunto.
Exemplo Exercício resolvido
Determine o número de elementos dos seguintes com juntos :
a) A = { x | x é letra da palavra amor }
b) B = { x | x é letra da palavra alegria }
c) c é o conjunto esquematizado a seguir
d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
e) E é o conjunto dos pontos comuns às relas r e s, esquematizadas a
seguir :

Por esse tipo de representação gráfica, chamada diagrama de Euler-


Venn, percebemos que x ∈ C, y ∈ C, z ∈ C; e que a ∉ C, b ∉ C, c
∉ C, d ∉ C.
Exercícios resolvidos Resolução
Sendo A = {1; 2; 4; 4; 5}, B={2; 4; 6; 8} e C = {4; 5}, assinale V a) n(A) = 4
(verdadeiro) ou F (falso): b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir dote letras, possui
a) 1 ∈ A ( V ) l) 1 ∈ A ou 1 ∈ B ( V ) apenas seis letras distintas entre si.
b) 1 ∈ B ( F ) m) 1 ∈ A e 1 ∈ B ( F ) c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e C e d e C
c) 1 ∈ C ( F ) n) 4 ∈ A ou 4 ∈ B ( V ) d) observe que:
d) 4 ∈ A ( V ) o) 4 ∈ A e 4 ∈ B ( V ) 2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
e) 4 ∈ B ( V ) p) 7 ∈ A ou 7 ∈ B ( F ) 4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
f) 4 ∈ C ( V ) q) 7 ∈ A e 7 ∈ B ( F ) 6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
g) 7 ∈ A ( F ) 8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
h) 7 ∈ B ( F ) . .
i) 7 ∈ C ( F ) . .
. .
98 = 2 . 49 é o 49º par positivo
Represente, por enumeração, os seguintes conjuntos: logo: n(D) = 49
a) A = { x | x é mês do nosso calendário } e) As duas retas, esquematizadas na figura, possuem apenas um ponto
b) B = { x | x é mês do nosso calendário que não possui a letra r } comum.
c) C = { x | x é letra da palavra amor } Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.
d) D = { x | x é par compreendido entre 1e 11} 6. Igualdade de conjuntos
e) E = {x | x2 = 100 } Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indicaremos com A
= 8, se ambos possuírem os mesmos elementos. Quando isto não ocorrer,
diremos que os conjuntos são diferentes e indicaremos com A ≠ B.

Exemplos .

Matemática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a) {a;e;i;o;u} = {a;e;i;o;u} Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de A com B, e
b) {a;e;i;o,u} = {i;u;o,e;a} indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído por todos os elementos que
c) {a;e;i;o;u} = {a;a;e;i;i;i;o;u;u} pertencem a A e a B.
d) {a;e;i;o;u} ≠ {a;e;i;o} Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a
e) { x | x2 = 100} = {10; -10} intersecção dos conjuntos, temos:
f) { x | x2 = 400} ≠ {20}

7. Subconjuntos de um conjunto
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se
todo elemento, que pertencer a A, também pertencer a B.
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o conjunto A estará
"totalmente dentro" do conjunto B: Exemplos
a) {a;b;c} ∩ {d;e} = ∅
b) {a;b;c} ∩ {b;c,d} = {b;c}
c) {a;b;c} ∩ {a;c} = {a;c}
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no exemplo a,
dizemos que os conjuntos são disjuntos.
Indicamos que A é um subconjunto de B de duas maneiras:
Exercícios resolvidos
a) A ⊂ B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A está contido 1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t), determinar os
em B ou A é parte de B; seguintes conjuntos:
b) B ⊃ A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A. a) A ∪ B f) B ∩ C
b) A ∩ B g) A ∪ B ∪ C
Exemplo c) A ∪ C h) A ∩ B ∩ C
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = {x | x é brasileiro} ; temos d) A ∩ C i) (A ∩ B) U (A ∩ C)
então que A ⊂ B e que B ⊃ A. e) B ∪ C
Observações:
• Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A ⊄ B ou B Resolução
⊃ A. a) A ∪ B = {x; y; z; w; v }
• Admitiremos que o conjunto vazio está contido em qualquer conjunto. b) A ∩ B = {x }
c) A ∪ C = {x; y;z; u; t }
8. Número de subconjuntos de um conjunto dado d) A ∩ C = {y }
Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos, então este e) B ∪ C={x;w;v;y;u;t}
conjunto terá 2n subconjuntos. Exemplo: O conjunto C = {1; 2 } possui dois
f) B ∩ C= ∅
elementos; logo, ele terá 22 = 4 subconjuntos.
g) A ∪ B ∪ C= {x;y;z;w;v;u;t}
Exercício resolvido: h) A ∩ B ∩ C= ∅
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) . i) (A ∩ B) ∪ u (A ∩ C)={x} ∪ {y}={x;y}
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos
seus subconjuntos será 25 = 32. 2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos:
Exercícios propostas: a) A ∩ B ∩ C
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto b) (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Resposta: 1024

3. Determine o número de subconjuntos do conjunto


1 1 1 2 3 3
C=  ; ; ; ; ; 
2 3 4 4 4 5  Resolução
Resposta: 32

RELAÇÕES

1. União de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião de A com B,
e indicamos com A ∩ B, ao conjunto constituído por todos os elementos
que pertencem a A ou a B. 3. No diagrama seguinte temos:
n(A) = 20
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a n(B) = 30
interseção dos conjuntos, temos: n(A ∩ B) = 5

Determine n(A ∪ B).


Resolução

Exemplos
a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}
b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}
c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c} Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos de B,
2. Intersecção de conjuntos
Matemática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização
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estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas vezes; o que, Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....}
evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair uma Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....}
vez os 5 elementos de A n B; teremos então: O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números in-
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja: teiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então: chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos
n(A ∪ B) = 45. pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... }

4. Conjunto complementar O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo
Dados dois conjuntos A e B, com B ⊂ A, chamamos de conjunto é escrito sem o seu sinal positivo.
complementar de B em relação a A, e indicamos com CA B, ao conjunto A -
B. Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10
Observação: O complementar é um caso particular de diferença em Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , 1, 2, 3, ...}
que o segundo conjunto é subconjunto do primeiro.
N é um subconjunto de Z.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras o
complementar de B em relação a A, temos: REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma
reta. Por exemplo:

... -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 ...
... C’ B’ A’ 0 A B C D ...

Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o número zero.


Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}
Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números
Observação: O conjunto complementar de B em relação a A é formado inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos.
pelos elementos que faltam para "B chegar a A"; isto é, para B se igualar a
A. Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação
geométrica de um número inteiro.
Exercícios resolvidos:
4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; u; t}, determinar os Exemplos:
seguintes conjuntos:  ponto C é a representação geométrica do número +3
 ponto B' é a representação geométrica do número -2
a) A–B d) C-A
b) B–A e) B–C ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS
c) A–C f) C–B 1) A soma de zero com um número inteiro é o próprio número inteiro: 0
+ (-2) = -2
Resolução 2) A soma de dois números inteiros positivos é um número inteiro posi-
a) A - B = { y; z } tivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) +
b) B - A= {w;v} (+200) = +900
c) A - C= {x;z} 3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro ne-
d) C – A = {u;t} gativo igual à soma dos módulos dos números dados: (-2) + (-4) = -
e) B – C = {x;w;v} 6
f) C – B = {y;u;t} 4) A soma de dois números inteiros de sinais contrários é igual à dife-
rença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (-
5. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos: 800) + (+300) = -500

a) A – B b) B – C c) C – A ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS


A soma de três ou mais números inteiros é efetuada adicionan-
do-se todos os números positivos e todos os negativos e, em segui-
da, efetuando-se a soma do número negativo.

Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) =


(+17) + (-11) = +6
2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) =
(+5) + (-12) = -7
Resolução:
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:

1ª) FECHAMENTO
A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) +
(+6) = + 3 ∈ Z
NÚMEROS INTEIROS
2ª) ASSOCIATIVA
Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = {0, 1, 2, 3, 4, Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) + c
5, .....,} Exemplo:(+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2)
Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os (+3) + (-2) = (-1) + (+2)
precedidos de - são negativos. +1 = +1

Exemplos: 3ª) ELEMENTO NEUTRO

Matemática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a e 0 + a = a (-).(+)=-
Exemplos :
Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição. (+5) . (-10) = -50
(+1) . (-8) = -8
Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2 (-2 ) . (+6 ) = -12 (-7) . (+1) = -7

4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO 3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATI-
Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou VOS
simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a) Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18
isto é: (-3) . (-6) = +18
Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = +
5ª) COMUTATIVA
Se a e b são números inteiros, então: Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20
a+b=b+a
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na se-
-2 = -2 guinte:
(+).(+)=+ (+).(-)=-
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS (- ).( -)=+ (-).(+)=-
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, por-
tanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por: Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0
(+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8
PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
Portanto: Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do (-20) . (-2 ) . (+3 ) =
primeiro com o oposto do segundo. (+40) . (+3 ) = +120
2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 (+6 ) . (-2 ) = -12
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7
Podemos concluir que:
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte- - Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é
ses positivo.
- (+4 ) = -4 - Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre
- ( -4 ) = +4 é negativo.

Observação: PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO


Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser re- No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes proprie-
sumidos do seguinte modo: dades:
(+)=+ +(-)=-
- (+)=- - (- )=+ 1ª) FECHAMENTO
Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6 Então o produto de dois números inteiros é inteiro.
- (+3) = -3 +(+1) = +1
2ª) ASSOCIATIVA
PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 )
A subtração possui uma propriedade. Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo,
FECHAMENTO: A diferença de dois números inteiros é sempre um agrupando os fatores de duas maneiras:
número inteiro. (+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 )
(+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 )
MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS -24 = -24
1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS POSITI-
VOS De modo geral, temos o seguinte:
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, então: a . (b . c) =
Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6 (a . b) . c
Exemplo:
(+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 3ª) ELEMENTO NEUTRO
Logo: (+3) . (+2) = +6 Observe que:
(+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4
Observando essa igualdade, concluímos: na multiplicação de números
inteiros, temos: Qualquer que seja o número inteiro a, temos:
(+) . (+) =+ a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a

2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 4ª) COMUTATIVA
ou seja: (+3) . (-4) = -12 Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
2) Lembremos que: -(+2) = -2 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a, isto é, a
ou seja: (-3) . (+5) = -15 ordem dos fatores não altera o produto.
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( + ) . ( - ) = - 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO

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Observe os exemplos: O EXPOENTE É PAR
(+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 ) Calcular as potências
(+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 ) 1) (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4 = +16
Conclusão: 2) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4 = +16
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da Então, de modo geral, temos a regra:
multiplicação em relação à adição. Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo.
b) a . [b – c] = a . b - a . c Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9
A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
multiplicação em relação à subtração. O EXPOENTE É ÍMPAR
Calcular as potências:
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
CONCEITO isto é, (+2)3 = + 8
Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16. 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16 ou seja, (-2)3 = -8

O número procurado é 8. Analogamente, temos: Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8


1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12
2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12 Daí, a regra:
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12 Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base.
4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12 Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16

A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quocien- PROPRIEDADES


te é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor. PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
Exemplos: ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10
( -8 ) : (+2 ) = -4 Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e soma-
( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro mos os expoentes.

Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vi- QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE
mos para a multiplicação: (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
(+):(+)=+ (+):( -)=- ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4
(- ):( -)=+ ( -):(+)=-
Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo
Exemplos: é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os
( +8 ) : ( -2 ) = -4 (-10) : ( -5 ) = +2 expoentes.
(+1 ) : ( -1 ) = -1 (-12) : (+3 ) = -4 POTÊNCIA DE POTÊNCIA
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15
PROPRIEDADE Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da pri-
Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z meira potência e multiplicamos os expoentes .

Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão. POTÊNCIA DE UM PRODUTO


Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutati- [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4
va e do elemento neutro.
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos
cada fator ao expoente n.
POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO
(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0
CONCEITO e (+2 )5 : (+2 )5 = 1
A notação
(+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1.
é um produto de três fatores iguais Observação:
Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto
Analogamente: -32 = -( 3 )2 = -9
( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2
é um produto de quatro fatores iguais
CÁLCULOS
Portanto potência é um produto de fatores iguais.
O EXPOENTE É PAR
Na potência (+5 )2 = +25, temos: Calcular as potências
+5 ---------- base (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4 = +16
2 ---------- expoente ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4 = +16
+25 ---------- potência
Observacões : Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
(+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2 Então, de modo geral, temos a regra:
( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3 Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo.
CÁLCULOS Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9
O EXPOENTE É ÍMPAR

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Exemplos: • O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes:
Calcular as potências: ele próprio e o 1.
1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 • O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos:
isto é, (+2)3 = + 8 ele próprio e o 1.
2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 • O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é
ou seja, (-2)3 = -8 chamado composto.
Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4.
• O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas por um
Daí, a regra: número (ele mesmo).
Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base. • O número 2 é o único número par primo.

Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO)

PROPRIEDADES Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fato-
PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE res primos.
Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5
( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10 Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 .
3 . 5 que é chamada de forma fatorada.
Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e soma-
mos os expoentes. Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse nú-
QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE mero em fatores primos, procedendo do seguinte modo:
(+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3
( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de
modo que a divisão seja exata.
Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo
é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível.
expoentes.
POTÊNCIA DE POTÊNCIA Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo
[( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 possível, até que se obtenha o quociente 1.
Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da pri- Exemplo:
meira potência e multiplicamos os expoentes . 60 2
POTÊNCIA DE UM PRODUTO 0 30 2
[( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4
Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos 0 15 3
cada fator ao expoente n. 5 0 5
POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO 1
(+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à di-
Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1 reita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se
Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada
quando o último quociente for igual a 1.
Observação: Não confundir-32 com (-3)2, porque -32 significa -( 3 )2 e Exemplo:
portanto: -32 = -( 3 )2 = -9 60 2
enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 30 2
Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 15 3
5 5
MÚLTIPLOS E DIVISORES 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
DIVISIBILIDADE
Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número DIVISORES DE UM NÚMERO
74 é divisível por 2, pois termina em 4.
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12
algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores.
e 6 é divisível por 3 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12
= = = = = ==
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou
quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número
0. 12, temos:
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12}
Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou
quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0. Na prática, a maneira mais usada é a seguinte:
1º) Decompomos em fatores primos o número considerado.
NÚMEROS PRIMOS 12 2
6 2
Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números 3 3
distintos: ele próprio e o 1. 1
Exemplos:

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2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
acima, escrevemos o numero 1 que é divisor de todos os números.
1 Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o
12 2 menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números.
6 2 O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números,
3 3 chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas:
1 1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e não-
3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto ob- comuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C pro-
tido na linha correspondente. curado.
x1 Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18)
12 2 2 Decompondo em fatores primos esses números, temos:
6 2 12 2 18 2
3 3 6 2 9 3
1 3 3 3 3
1 1
4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos,
escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los. 12 = 22 . 3 18 = 2 . 32
x1
12 2 2 Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36
6 2 4 Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendo-se
3 3 uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os núme-
1 ros, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical,
colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não-
x1 comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for
12 2 2 composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o
6 2 4 produto dos fatores.
3 3 3, 6, 12 Exemplo:
1 Calcular o M.M.C (36, 48, 60)
36, 48, 60 2
Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do número 18, 24, 30 2
considerado. Portanto: 9, 12, 15 2
D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12} 9, 6, 15 2
9, 3, 15 3
Exemplos: 3, 1, 5 3
1) 1, 1 5 5
1 1, 1, 1
18 2 2
9 3 3, 6 D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18} Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720
3 3 9, 18
1
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS
2)
1 CONCEITO
30 2 2 Consideremos o seguinte problema:
15 3 3, 6 Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25.
5 5 5, 10, 15, 30 Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25
1 Resposta: +5 e -5
D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30} Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25.
Outros exemplos:
Número Raízes quadradas
MÁXIMO DIVISOR COMUM
+9 + 3 e -3
+16 + 4 e -4
Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números +1 + 1 e -1
o maior dos divisores comuns a esses números. +64 + 8 e -8
Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado +81 + 9 e -9
método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que consiste das +49 + 7 e -7
etapas seguintes: +36 +6 e -6
1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o
M.D.C. entre esses números é o menor deles. O símbolo 25 significa a raiz quadrada de 25, isto é 25 = +5
2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois nú-
meros) pelo resto obtido na divisão anterior, e, assim, sucessivamen- Como 25 = +5 , então: − 25 = −5
te, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o
M.D.C. dos números considerados. Agora, consideremos este problema.
Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -25?
Exemplo: Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25
Calcular o M.D.C. (24, 32) Resposta: não existe número inteiro cujo quadrado seja -25, isto é,
− 25 não existe no conjunto Z dos números inteiros.
32 24 24 8
Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um nú-
8 1 0 3 mero positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto
Z dos números inteiros.
Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8

Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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RADICIAÇÃO 5) (-288) : (-12)2 - (-125) : ( -5 )2 =
(-288) : (+144) - (-125) : (+25) =
A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que an = b. (-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3

6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) =


n
b = a ⇒ an = b (-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) =
-3 - (- 5) =
5
32 = 2 - 3 + 5 = +2

5 índice 7) –52 : (+25) - (-4 )2 : 24 - 12 =


32 radicando pois 25 = 32 -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 =
-1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3
raiz
2 radical 8) 2 . ( -3 )2 + (-40) : (+2)3 - 22 =
2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 =
3 +18 + (-5) - 4 =
Outros exemplos : 8 = 2 pois 2 3 = 8
+ 18 - 9 = +9
3
− 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8
PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 0)
NÚMEROS RACIONAIS

a n = a n: p 310 = 3 3 2
m m: p 15
1ª) Os números racionais são representados por um numeral em forma de
a
2ª)
n
a ⋅b = n a ⋅n b 6 = 2⋅ 3 fração ou razão, , sendo a e b números naturais, com a condição de b
4
b
5 5 ser diferente de zero.
3ª)
n
a:b = a : b n n 4 =4 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números
16 16
( a) ( x)
a
4ª)
m
n
= m an 3
5
= 3 x5 naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um número fracionário .O termo a
b
chama-se numerador e o termo b denominador.
5ª)
m n
a = m⋅n a 6
3 = 12 3
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS INTEIROS ENVOLVEN- de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como
DO AS QUATRO OPERAÇÕES os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números
Para calcular o valor de uma expressão numérica com números inteiros, racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
procedemos por etapas.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmen-
1ª ETAPA: te racional? A definição depende das seguintes considerações:
a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) a) O número representado por uma fração não muda de valor quando
b) eliminamos os parênteses multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denomina-
dor por um mesmo número natural, diferente de zero.
2ª ETAPA: Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] ≈ é o símbolo de equivalência para frações
b) eliminamos os colchetes 2 2 × 5 10 10 × 2 20
≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
3º ETAPA: 3 3 × 5 15 15 × 2 30
a) efetuamos o que está entre chaves { } b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equiva-
b) eliminamos as chaves lentes a uma fração dada.
3 6 9 12 3
Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na seguinte ordem: , , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fração: )
1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que aparecem. 1 2 3 4 1
2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que aparecem.
3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele
definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um repre-
Exemplos: sentante.
1) 2 + 7 . (-3 + 4) =
2 + 7 . (+1) = 2+7 =9 NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
0 0
2) (-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) = 0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
-1+ (+4) : (+2 ) = 1 2
-1 + (+2 ) = presenta o mesmo número racional 0)
-1 + 2 = +1 1 2
1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] = 1 2
-(-3) - [-4 ] = presenta o mesmo número racional 1)
+3 + 4 = 7 e assim por diante.

4) –2( -3 –1)2 +3 . ( -1 – 3)3 + 4 NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:


-2 . ( -4 )2 + 3 . ( - 4 )3 + 4 = 1 2 3
-2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 = = = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
-32 – 192 + 4 = 2 4 6
-212 + 4 = - 208 presenta o mesmo número racional 1/2).

Matemática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS 1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras
Decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de 10 seguintes:
5 7
, ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
10 100
b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1. 3 2
1 3 2
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. 6 6
2 4 7
c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1. 5
5 8 9 6
, , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
5 1 5 3 2 5
Indicamos por: + =
d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural.
6 6 6
20 8
= 5, = 4 , etc.
4 2
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com ex-
ceção daquelas que possuem como denominador 10, 102, 103 ... 2
f) frações iguais: são as que possuem os termos iguais.
6
3 3 8 8
= , = , etc. 5
4 4 5 5
6
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por
3
 4
uma parte natural e uma parte fracionária;  2  A parte natural é 2 e a 6
 7
4 5 2 3
parte fracionária . Indicamos por: − =
7 6 6 6
h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus
termos primos entre si. Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, pro-
cedemos do seguinte modo:
3 5 3
, , , etc.
4 12 7  adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o deno-
minador comum.
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos
 simplificamos o resultado, sempre que possível.
primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum.
8 8:4 2
= = Exemplos:
12 12 : 4 3 3 1 3 +1 4
+ = =
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES.
5 5 5 5
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente 4 8 4 + 8 12 4
convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De + = = =
duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem
9 9 9 9 3
maior numerador. Logo: 7 3 7−3 4 2
− = = =
6 8 9 1 2 3 6 6 6 6 3
< < ⇔ < <
12 12 12 2 3 4 2 2 2−2 0
− = = =0
(ordem crescente)
7 7 7 7

De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é
menor denominador. maior que o subtraendo, ou igual a ele.
7 7
Exemplo: >
2 5 2º CASO: Frações com denominadores diferentes:
Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores di-
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ferentes, procedemos do seguinte modo:

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO • Reduzimos as frações ao mesmo denominador.


A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
recai em um dos dois casos seguintes:
• Simplificamos o resultado (quando possível).

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Exemplos:   3 1   2 3 
2)5 −  −  − 1 +  =
1 2 5 3   2 3   3 4 
1) + = 2) + =
3 4 8 6   9 2   5 3 
15 12 = 5 −  −  −  +  =
4 6 = + =   6 6   3 4 
= + = 24 24
12 12  7   20 9 
= 5 −  −  +  =
15 + 12
4+6 = =  6   12 12 
= = 24  30 7  29
12 = − − =
27 9  6 6  12
10 5 = =
= = 24 8 =
23 29
− =
12 6 6 12
46 29
= − =
Observações: 12 12
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo de- 17
nominador e, em seguida, efetuamos a operação. =
12
Exemplos.
NÚMEROS RACIONAIS
2 7 3 3 5 1 1
a) + + = b) + + + =
15 15 15 4 6 8 2
2+7 +3 18 20 3 12
= = = + + + =
15 24 24 24 24
12 4
= = 18+ 20+ 3 +12
= =
15 5 24
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unida-
53
= de dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2.
24 onde: 1 = numerador e 2 = denominador

Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:

Exemplo:
1 5 1
2 + +3 =
3 12 6
7 5 19
+ + =
3 12 6 Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes ha-
28 5 38 churamos 2).
+ + =
12 12 12 Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração
própria. Observe:
28 + 5 + 38 71
= Observe:
12 12

Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ]


e chaves { }, observamos a mesma ordem:
1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
3º) as operações no interior das chaves. Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração
imprópria.
Exemplos:
2 3 5 4 Frações Equivalentes
1) +  −  −  =
3 4 2 2 Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma
 8 9  1 quantidade.
= + − =
 12 12  2
17 1
= − =
12 2
17 6
= − =
12 12
11
=
12

Matemática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 2 3 Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fra-
Dizemos que: = = ção é irredutível. Exemplo:
2 4 6
18 : 2 9 : 3 3
= =
- Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o nu- 12 : 2 6 : 3 2
merador por mesmo número diferente de zero.
1 2 2 1 3 3 Fração irredutível ou simplificada.
Ex: ⋅ = ou . = 9 36
2 2 4 2 3 6 Exercícios: Simplificar 1) 2)
12 45
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, 3 4
por um mesmo número diferente de zero. Respostas: 1) 2)
4 5
Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração Redução de frações ao menor denominador comum
é irredutível.
1 3
Exemplo: Ex.: e
3 4
18 2 9 3
: = = ⇒ Fração Irredutível ou Simplificada
12 2 6 6 Calcular o M.M.C. (3,4) = 12
1 3 1
e
3
=
(12 : 3 ) ⋅ 1 e
(12 : 4 ) ⋅ 3 temos:
Exemplo: e
3 4 3 4 12 12
4 9
Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12 e
12 12
1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 (12 : 4 ) ⋅ 3 temos: 4 e 9
e = e
3 4 12 12 12 12 1 4 3 9
A fração é equivalente a . A fração equivalente .
3 12 4 12
1 4
A fração é equivalente a .
3 12 Exemplo:
3 9 2 4
A fração equivalente . ? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes
4 12 3 5
m.m.c.(3, 5) = 15
Exercícios:
1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações: (15 : 3).2 (15.5).4 10 12
? = < (ordem crescente)
1 2 15 15 15 15
1) 2)
4 3
2 3 4 4 6 8 Exercícios: Colocar em ordem crescente:
Respostas: 1) , , 2) , , 2 2 5 4 5 2 4
8 12 16 6 9 12 1) e e 2) ,
3) e
5 3 3 3 6 3 5
Comparação de frações 2 2 4 5
Respostas: 1) < 2) <
5 3 3 3
a) Frações de denominadores iguais.
4 5 3
Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que ti- 3) < <
ver maior numerador. 3 6 2
3 1 1 3
Ex.: > ou < Operações com frações
4 4 4 4

b) Frações com numeradores iguais 1) Adição e Subtração


Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numera-
tiver maior denominador. dores e conserva-se o denominador comum.
7 7 7 7 2 5 1 2 + 5 +1 8
Ex.: > ou < Ex: + + = =
4 5 5 4 3 3 3 3 3
4 3 4−3 1
− = =
c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente di- 5 5 5 5
ferentes.
Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos: b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador de-
2 1 pois soma ou subtrai.
> denominadores iguais (ordem decrescente)
3 3 Ex:
4 4 1 3 2
> numeradores iguais (ordem crescente) 1) + + = M.M.C.. (2, 4, 3) = 12
5 3 2 4 3

SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES (12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23


= =
12 12 12
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador 4 2
por um número diferente de zero. 2) − = M.M.C.. (3,9) = 9
3 9

Matemática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10 1 4
= = Respostas: 1) 2) 3) 1
9 9 9 3 5

Exercícios. Calcular: NÚMEROS DECIMAIS


2 5 1 5 1 2 1 1
1) + + 2) − 3) + −
7 7 7 6 6 3 4 3 Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração
decimal.
8 4 2 7
Respostas: 1) 2) = 3) 3 4 7
7 6 3 12 Ex: , , , etc
10 100 100
Multiplicação de Frações Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
3
Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numera- = três décimos,
dores das frações entre si, assim como os seus denominadores. 10
4
Exemplo: = quatro centésimos
100
2 3 2 3 6 3
. = x = = 7
5 4 5 4 20 10 = sete milésimos
1000
Exercícios: Calcular:
Escrevendo estas frações na forma decimal temos:
2 5 2 3 4  1 3  2 1
1) ⋅ 2) ⋅ ⋅ 3)  +  ⋅  −  3 4 7
5 4 5 2 3 5 5 3 3 =0,3 = 0,04 = 0,007
10 100 1000
10 5 24 4 4
Respostas: 1) = 2) = 3)
12 6 30 5 15 Outros exemplos:
34 635 2187
1) = 3,4 2) = 6,35 3) =218,7
Divisão de frações 10 100 10

Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo in- Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade
verso da Segunda. de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador.
4 2 4 3 12 6
Exemplo: : = . = = Exercícios. Representar em números decimais:
5 3 5 2 10 5
35 473 430
1) 2) 3)
Exercícios. Calcular: 10 100 1000
4 2 8 6  2 3  4 1 Respostas: 1) 3,5 2) 4,73 3) 0,430
1) : 2) : 3)  +  :  − 
3 9 15 25 5 5 3 3 LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
20
Respostas: 1) 6 2) 3) 1
9 Ex.:

Potenciação de Frações

Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:


3
2 23 8
  = 3 =
 
3 3 27

Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3  1  4   1
1)   2)   3)   −  
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
Operações com números decimais
Radiciação de Frações
Adição e Subtração
Extrai raiz do numerador e do denominador. Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de
4 4 2 mesma ordem. Exemplo 1:
Exemplo: = =
9 9 3 10 + 0,453 + 2,832
10,000
Exercícios. Efetuar: + 0,453
2 2,832
1 16 9  1
1) 2) 3) +  _______
9 25 16  2  13,285

Matemática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplo 2: Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000
47,3 - 9,35
47,30 Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, desloca-
9,35 se a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, . . . casas
______ decimais.
37,95 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650
Exercícios. Efetuar as operações: 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
1) 0,357 + 4,321 + 31,45 0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825
2) 114,37 - 93,4
3) 83,7 + 0,53 - 15, 3 DIVISÃO
Para dividir os números decimais, procede-se assim:
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93 1) iguala-se o número de casas decimais;
2) suprimem-se as vírgulas;
Multiplicação com números decimais 3) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros.

Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e sepa- Exemplos:


ram-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos ♦ 6 : 0,15 = 6,00 0,15
forem os algarismos decimais dos números dados.
000 40
Exemplo: 5,32 x 3,8 Igualam – se as casas decimais.
5,32 → 2 casas, Cortam-se as vírgulas.
x 3,8→ 1 casa após a virgula  7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57
______ Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285
4256
1596 + Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente
______ e zeros ao resto
20,216 → 3 casas após a vírgula ♦ 2 : 4 0,5
Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e
Exercícios. Efetuar as operações: zero no dividendo
1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05
3) 31,2 . 0,753
Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e
Respostas: 1) 15,183 2) 629,9 um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se
3) 23,4936 outro zero ao quociente e outro ao dividendo

Divisão de números decimais Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000

Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, deslo-
dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula ca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas
no quociente. decimais.

Ex.: Exemplos:
a) 3:4 25,6 : 10 = 2,56
3 |_4_ 04 : 10 = 0,4
30 0,75 315,2 : 100 = 3,152
20 018 : 100 = 0,18
0 0042,5 : 1.000 = 0,0425
0015 : 1.000 = 0,015
b) 4,6:2
4,6 |2,0 = 46 | 20 milhar cente- deze- Unidade déci- centé- milési-
60 2,3 na na simples mo simo mo
0
1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta divi-
dir o numerador pelo denominador.
Ex.: 2/5 = 2 |5 , então 2/5=0,4 LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL
20 0,4 Procedemos do seguinte modo:
1º) Lemos a parte inteira (como um número natural).
Exercícios 2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada
1) Transformar as frações em números decimais. de uma das palavras:
1 4 1 - décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal
1) 2) 3) - centésimos, se houver duas ordens decimais;
5 5 4
- milésimos, se houver três ordens decimais.
Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25
Exemplos:
2) Efetuar as operações: 1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e
1) 1,6 : 0,4 2) 25,8 : 0,2 dois décimos".
3) 45,6 : 1,23 4) 178 : 4,5-3,4.1/2
5) 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
Respostas: 1) 4 2) 129 3) 35,07 e setenta e cinco
4) 37,855 5) 200,0833.... centésimos".

Matemática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e Exercícios resolvidos
trezentos e nove 1. Completar com ∈ ou ∉:
milésimos''. a) 5 Z
Observações: *
g) 3 Q*
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida. b) 5 Z−
h) 4 Q
Exemplos:
c) 3,2 Z *+
a) 0,5 - Lê-se: "cinco 1
i) ( − 2)2 Q-
décimos". d) Z
4 j) 2 R
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito 4 k) 4 R-
centésimos". e) Z
1
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos f) 2 Q
e vinte e um
milésimos". Resolução
a) ∈ , pois 5 é positivo.
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou
suprimirmos zeros â direita do último algarismo. b) ∉ , pois 5 é positivo e os positivos foram excluídos de Z −*
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... c) ∉ 3,2 não é inteiro.
3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal,
1
colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a d) ∉ , pois não é inteiro.
sua direita. 4
Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00...
4
e) ∈ , pois = 4 é inteiro.
NÚMEROS REAIS 1
f) ∉ , pois 2 não é racional.
CORRESPONDÊNCIA ENTRE NÚMEROS E PONTOS DA RETA,
ORDEM, VALOR ABSOLUTO g) ∉ , pois 3 não é racional
Há números que não admitem representação decimal finita nem
representação decimal infinita e periódico, como, por exemplo: h) ∈ , pois 4 = 2 é racional
π = 3,14159265...
i) ∉ , pois ( − 2)2 = 4 = 2 é positivo, e os positivos
2 = 1,4142135...
foram excluídos de Q− .
3 = 1,7320508...
j) ∈ , pois 2 é real.
5 = 2,2360679...
k) ∉ , pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram excluídos de
Estes números não são racionais: π ∈ Q, 2 ∈ Q, 3 ∈ R−
Q, 5 ∈ Q; e, por isso mesmo, são chamados de irracionais. 2. Completar com ⊂ ou ⊄ :
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que a) N Z* d) Q Z
possuem uma representação decimal infinita e não periódico.
b) N Z+ e) Q +* R+*
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com R,
o seguinte conjunto: c) N Q

R= { x | x é racional ou x é irracional} Resolução:


a) ⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * .
Como vemos, o conjunto R é a união do conjunto dos números
racionais com o conjunto dos números irracionais. b) ⊂, pois N = Z +
c) ⊂ , pois todo número natural é também racional.
Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o d) ⊄ , pois há números racionais que não são inteiros como por
número zero foi excluído de um conjunto.
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de N. 2
exemplo, .
3
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os e) ⊂ , pois todo racional positivo é também real positivo.
números negativos foram excluídos de um conjunto.
Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z. Exercícios propostos:
Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos indicar que os 1. Completar com ∈ ou ∉
números positivos foram excluídos de um conjunto. a) 0 N 7
g) Q +*
Exemplo: Z − = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z. b) 0 N* 1
c) 7 Z h) 7 Q
Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o d) - 7 Z+
símbolo (-).
e) – 7 Q− i) 72 Q
Exemplos
j) 7 R*
a) Z *− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram excluídos de Z. f)
1
Q
* 7
b) Z + = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos foram excluídos de Z.

Matemática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2. Completar com ∈ ou ∉ 3) Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos dos naturais,
a) 3 Q d) π Q inteiros, racionais e reais, podemos escrever:
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
c) 3,14 Q b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
3. Completar com ⊂ ou ⊄ : 4) Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos afirmar que:
a) Z +* N* *
d) Z − R a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo
b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7
b) Z− N e) Z− R+ c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3
c) R+ Q d) ∃ x ∈ A | x é par
e) nenhuma das anteriores
4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os conjuntos N, Z, Q e
R. 5) Assinale a alternativa correta:
Respostas: a) Os números decimais periódicos são irracionais
1. b) Existe uma correspondência biunívoca entre os pontos da reta nume-
a) ∈ e) ∈ i) ∈ rada, e o conjunto Q.
b) ∉ f) ∈ j) ∈ c) Entre dois números racional existem infinitos números racionais.
c) ∈ g) ∈ d) O conjunto dos números irracionais é finito
d) ∉ h) ∉
6) Podemos afirmar que:
2. a) todo real é racional.
a) ∈ c) ∈ e) ∈ b) todo real é irracional.
b) ∈ d) ∉ c) nenhum irracional é racional.
d) algum racional é irracional.
3.
a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄ 7) Podemos afirmar que:
b) ⊄ d) ⊂
a) entre dois inteiros existe um inteiro.
b) entre dois racionais existe sempre um racional.
c) entre dois inteiros existe um único inteiro.
4.
d) entre dois racionais existe apenas um racional.

8) Podemos afirmar que:


a) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a - b ∈ N
b) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a : b ∈ N
c) ∀a, ∀b ∈ R ⇒ a + b ∈ R
Reta numérica d) ∀a, ∀b ∈ Z ⇒ a : b ∈ Z
Uma maneira prática de representar os números reais é através da reta
real. Para construí-la, desenhamos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a 9) Considere as seguintes sentenças:
nosso gosto, um ponto origem que representará o número zero; a seguir I) 7 é irracional.
escolhemos, também a nosso gosto, porém à direita da origem, um ponto II) 0,777... é irracional.
para representar a unidade, ou seja, o número um. Então, a distância entre
os pontos mencionados será a unidade de medida e, com base nela, mar- III) 2 2 é racional.
camos, ordenadamente, os números positivos à direita da origem e os Podemos afirmar que:
números negativos à sua esquerda. a) l é falsa e II e III são verdadeiros.
b) I é verdadeiro e II e III são falsas.
c) I e II são verdadeiras e III é falsa.
d) I e II são falsas e III é verdadeira.

EXERCÍCIOS 10) Considere as seguintes sentenças:


1) Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos são todos números I) A soma de dois números naturais é sempre um número natural.
racionais é: II) O produto de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
 1  III) O quociente de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
a)  , 2, 3, 5, 4 2  Podemos afirmar que:
 2  a) apenas I é verdadeiro.
 2  b) apenas II é verdadeira.
c)  − 1, , 0, 2, 3  c) apenas III é falsa.
 7 
{ }
d) todas são verdadeiras.
b) − 3, − 2, − 2, 0
d) { 0, 9, 4 , 5, 7 }
11)
a)
Assinale a alternativa correta:
R⊂ N
c) Q⊃ N
2) Se 5 é irracional, então: b) Z ⊃ R
d) N ⊂ { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 }
m
a) 5 escreve-se na forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
n 12) Assinale a alternativa correto:
a) O quociente de dois número, racionais é sempre um número inteiro.
b) 5 pode ser racional
b) Existem números Inteiros que não são números reais.
m c) A soma de dois números naturais é sempre um número inteiro.
c) 5 jamais se escreve sob a forma , com n ≠0 e m, n ∈ N.
n d) A diferença entre dois números naturais é sempre um número natu-
ral.
d) 2 5 é racional

Matemática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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13) O seguinte subconjunto dos números reais
RESPOSTAS
1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b
2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b
3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c
escrito em linguagem simbólica é: 4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d
a) { x ∈ R | 3< x < 15 } c) { x ∈ R | 3 ≤ x ≤ 15 }
b) { x ∈ R | 3 ≤ x < 15 } d) { x ∈ R | 3< x ≤ 15 } Ordenação dos Reais, Intervalos, Módulo
Para melhor entendermos os NÚMEROS REAIS, vamos inicialmente
14) Assinale a alternativa falsa: dar um resumo de todos os conjuntos numéricos.
a) R* = { x ∈ R | x < 0 ou x >0}
b) 3∈ Q 1. Sucessivas ampliações dos campos numéricos
c) Existem números inteiros que não são números naturais. Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos
numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos
como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N,
d) é a representa- e também como se acrescentam outras propriedades para as operações
ção de { x ∈ R | x ≥ 7 } como elementos dos novos conjuntos.
2. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES
15) O número irracional é: Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...}
Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de
4
a) 0,3333... e) conjuntos finitos e equipotentes: a uma classe de todos os conjuntos equi-
5 potentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a
b) 345,777... d) 7 mesma representação ou numeral.

2.1. Propriedades das operações em N


16) O símbolo R − representa o conjunto dos números: Para expressar matematicamente as propriedades das operações em
a) reais não positivos c) irracional. N e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos
b) reais negativos d) reais positivos. quantificadores. São eles:
• ∀x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e sig-
17) Os possíveis valores de a e de b para que a número a + b 5 seja
nifica “qualquer que seja”;
irracional, são: • ∃x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo “exis-
a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2 te”. O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”.
c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0 ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
1. Fechamento 1. Fechamento
18) Uma representação decimal do número 5 é: ∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N ∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N
a) 0,326... c) 1.236...
b) 2.236... d) 3,1415... 2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ N, a + b = b + a ∀ a, b ∈ N, a . b = b . a
19) Assinale o número irracional: 3. Associativo 3. Associativa
a) 3,01001000100001... e) 3,464646... ∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + b) ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a
b) 0,4000... d) 3,45 +c . b) . c

20) O conjunto dos números reais negativos é representado por: 4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
a) R* c) R ∃ 0 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N ∃ 1 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N
b) R_ d) R* a+0=0+a=a a.1=1.a=a
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição
21) Assinale a alternativo falso: ∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c
a) 5∈ Z b) 5,1961... ∈ Q
5 3. CONJUNTO Z E SUAS PROPRIEDADES
c) − ∈Q Em N, a operação 3 - 4 não é possível. Entretanto, pode-se ampliar N e
3 assim obter Z, onde 3 - 4 = - 1 passa a ser possível. A novidade, em Z, está
22) Um número racional compreendido entre 3 e 6 é: no fato de que qualquer que seja o elemento de Z, este possui um oposto
aditivo, ou seja, para + 3 ∈ Z, existe - 3 ∈ Z tal que + 3 – 3 = 0. Sendo Z =
3. 6 {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...}, teremos, então, as seguintes propriedades em
a) 3,6 c)
2 Z. com a inclusão da propriedade 5.
6 3+ 6
b) d)
3 2 3.1. Propriedades das operações em Z

23) Qual dos seguintes números é irracional? ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO


3 1. Fechamento 1. Fechamento
a) 125 c) 27
∀ a, b ∈ Z, a + b = c ∈ Z ∀ a, b ∈ Z, a . b = c ∈ Z
4
b) 1 d) 169
2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Z, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Z, a . b = b . a

24) é a representação gráfica 3. Associativo 3. Associativa


de: ∀ a, b, c ∈ Z, a + (b + c) = (a + b) ∀ a, b, c ∈ Z, a . (b . c) = (a .
a) { x ∈ R | x ≥ 15 } b) { x ∈ R | -2≤ x < 4 } +c b) . c
c) { x ∈ R | x < -2 } d) { x ∈ R | -2< x ≤ 4 }

Matemática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
∃ 0 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z ∃ 1 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z
a+0=0+a=a a.1=1.a=a

5. Elemento Oposto Aditivo


∀ a ∈ Z, ∃ - a ∈ Z, tal que
a + ( - a) = 0 3  3 8
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição ∈ Q +
5  5 = 11 ∈ Q
∀ a, b, c ∈ Z, a . (b + c) = a . b + a . c b)  ⇒ 5
8 2 10
∈ Q
Vê-se que, em Z, a operação adição admite mais uma propriedade ( 5 5 
).

4. O CONJUNTO Q E SUAS PROPRIEDADES


Tanto em N como em Z, a operação 2 ÷ 3 não é possível, pois ambos
não admitem números fracionários. A ampliação de Z para Q, entretanto,
permite um fato novo: qualquer que seja o elemento de Q* ou Q – {0},
Conclui-se, então, que:
existe sempre, para esse elemento, um inverso multiplicativo.
Na reta numerada existe uma Infinidade de elementos de Q situados
2 3 2 3 entre dois elementos quaisquer a e b de Q.
Assim, por exemplo, para ∈ Q, existe ∈ Q tal que . = 1,
3 2 3 2
o que não é possível em N e Z. 4.3. O CONJUNTO Q CONTÉM Z E N
Os elementos de Q são aqueles que podem ser escritos sob o forma
Esse fato amplia uma propriedade para as operações em Q. a
, com a e b ∈ Z e b ≠ Q.
b
4.1. Propriedades das operações em Q
Pode-se observar facilmente que qualquer que seja o elemento de N
ADIÇÃO MULTIPLICAÇÃO
ou de Z, este estará em Q.
1. Fechamento 1. Fechamento
De fato:
∀ a, b ∈ Q, a + b = c ∈ Q ∀ a, b ∈ Q, a . b = c ∈ Q
2 4 6
2 ∈ N, mas 2 == = = ... ∈ Q
2. Comutativa 2. Comutativa 1 2 3
∀ a, b ∈ Q, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Q, a . b = b . a -3 -6 -9
-3 ∈ N, mas − 3 = = = = . . .∈ Q
3. Associativo 3. Associativa 1 2 3
∀ a, b, c ∈ Q, a + (b + c) = (a + ∀ a, b, c ∈ Q, a . (b . c) = (a .
b) + c b) . c O esquema a seguir apresenta as relações entre os conjuntos N, Z e
Q.
4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
∃ 0 ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q ∃ 1 ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q
a+0=0+a=a a.1=1.a=a

5. Elemento Oposto Aditivo Elemento Inverso Multiplicativo


∀ a ∈ Q, ∃ - a ∈ Q, tal que ∀ a ∈ Q*, ∃ a’ ∈ Q*, tal que
a + ( - a) = 0 a . a’ = 1
2 3 INTERVALOS
Ex.: ∈ Q, ∃ ∈Q|
3 2 No conjunto dos números reais destacaremos alguns subconjuntos
importantes determinados por desigualdades, chamados intervalos.
2 3 Na reta real os números compreendidos entre 5 e 8 incluindo o 5 e o 8
. =1
3 2 constituem o intervalo fechado [5; 8], ou seja:
Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição [5; 8] = {x / 5 « x « 8}
∀ a, b, c ∈ Q, a . (b + c) = a . b + a . c Se excluirmos os números 5 e 8, chamados extremos do intervalo,
temos o intervalo aberto ]5; 8[, ou seja:
Vê-se que, em Q, a operação multiplicação admite mais uma propriedade ]5; 8[ = {x / 5 < x < 8}

4.2. Propriedade: A densidade de Q Consideraremos ainda os intervalos mistos:


O conjunto Q possui uma propriedade importante, que o caracteriza como ]5; 8] = {x / 5 < x « 8}
um conjunto denso. Isto quer dizer que:
(Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita).
[5; 8[ = {x / 5 « x < 8}
ENTRE DOIS ELEMENTOS DISTINTOS DE Q, SEMPRE EXISTE UM
OUTRO ELEMENTO DE Q (COMO CONSEQUÊNCIA, ENTRE ESSES 2 (intervalo fechado à esquerda e aberto à direita).
ELEMENTOS HÁ INFINITOS ELEMENTOS DE Q).
Módulo ou valor absoluto
Para comprovar essa afirmação, basto tomar dois elementos distintos de Q
e verificar que a média aritmética (ou semi-soma) desses dois elementos tam- No conjunto Z para cada número natural r foi criado um +n e -n. Cha-
bém pertence a Q. De fato: ma-se módulo ou valor absoluto de +n e -n, indica-se | +n | = n e | -n | = n
2 ∈ Q Exemplos:
2 + 3 5
a)  ⇒ = ∈Q | -5 | = 5, leia-se o módulo de -5 é 5,
3 ∈ Q 2 2 | +5 | = 5 o módulo de +5 é 5
| 0 | =0

Matemática 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


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9 MATEMÁTICA FINANCEIRA. PROPORÇÃO escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando
que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
1. INTRODUÇÃO 10 20
Escrevemos: =
Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de $ 80,00, 40 80
como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de
mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria proporção.
considerado insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu salário.
a c
Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada representam, se Dadas duas razões e , com b e d ≠ 0, teremos uma
não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de b d
acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade a c
escolar fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o proporção se = .
valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo b d
considerando o salário mínimo, $ 80,00 seriam uma parte mínima. .
Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de
A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer consequentes.
regras para comparação entre grandezas. A proporção também pode ser representada como a : b : : c : d. Qual-
quer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está
2. RAZÃO para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d,
Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5 extremos.
são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia
de sol, para cada dois de chuva". Exemplo:

Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre
3 9
A proporção = , ou 3 : 7 : : 9 : 21, é
dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segun- 7 21
do, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2. lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21.
Temos ainda:
Todas as comparações serão matematicamente expressas por um 3 e 9 como antecedentes,
quociente chamado razão. 7 e 21 como consequentes,
7 e 9 como meios e
Teremos, pois: 3 e 21 como extremos.
De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. 3.1 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
5 O produto dos extremos é igual ao produto dos meios:
Razão =
20 a c
De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. = ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0
2 b d
Razão =
10 Exemplo:
c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. Se 6 = 24 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576.
1 24 96
Razão =
2 3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E
CONSEQUENTES
a Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para
A razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, é o quociente , a soma (ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente
b está para seu consequente. Ou seja:
ou a : b.
a c a + c a c
Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, consequente. Outros Se = , entao = = ,
b d b + d b d
exemplos de razão :
a - c a c
ou = =
Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor. b - d b d
1
Razão = Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo.
10 Exemplo:
Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas. 21 + 7 28 7
= =
6 12 + 4 16 4
Razão = 21 7
6 =
12 4
3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco. 21 - 7 14 7
= =
2 3 12 - 4 8 4
Razão = (ferro) Razão = (zinco).
5 5
3. PROPORÇÃO DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS
Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas po-
dem ser expressas por razões de antecedentes e consequentes diferentes, 1. INTRODUÇÃO:
porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais co-
escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemá- mo: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade,
tica, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situa-
Matemática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ções mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não
é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo, Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de perma-
está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade, nência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou
velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inver-
entre grandezas proporcionais. samente proporcionais.

2. PROPORÇÃO DIRETA 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS


Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase 4. 1 Diretamente proporcional
sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto,
cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas
datilografadas. deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na
Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional
proporcionais: ao tempo gasto na confecção do objeto.
Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a veloci-
dade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percor- Dividir um número em partes diretamente proporcionais a outros
rida. números dados é encontrar partes desse número que sejam
Área e preço de terrenos. diretamente proporcionais aos números dados e cuja soma
Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele. reproduza o próprio número.
Assim:
No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente pro-
Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumentando porcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam.
(ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a outra diminui (ou
aumenta) nessa mesma razão. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e
de y o que B tem a receber.
3. PROPORÇÃO INVERSA Teremos então:
Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a X + Y = 660
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
operários a realizem em 40 dias. X Y
Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente =
proporcionais:
6 5
Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a veloci-
Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de
dade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
proporção. Assim:
tempo do percurso pela metade.
Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque, X + Y
pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para comple- = Substituindo X + Y por 660,
tar o tanque.
6 + 5
Podemos concluir que: 660 X 6 ⋅ 660
vem = ⇒ X = = 360
11 6 11
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
Como X + Y = 660, então Y = 300
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00.
outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um 4.2 INVERSAMENTE PROPORCIONAL
grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente
$100,00 a diária individual. proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas
pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e
Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3
diária: dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é
dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve
Número de ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber
pessoas 1 2 4 5 10 menos.
Despesa
diária ( $ ) 100 200 400 500 1.000
Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros
números dados é encontrar partes desse número que sejam direta-
Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de mente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma
pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o reproduza o próprio número.
número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é
portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pes- No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente pro-
soas e despesa diária são diretamente proporcionais. porcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos forma-
lizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a
Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta receber.
pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de x + y = 160
permanência do grupo dependerá do número de pessoas.
Teremos: x y
Analise agora a tabela abaixo: =
Número de 1 2 4 5 10 1 1
pessoas 3 5
Tempo de
permanência (dias) 20 10 5 4 2

Matemática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Resolvendo o sistema, temos:
x + y x x + y x REGRA DE TRÊS SIMPLES
= ⇒ =
1 1 1 8 1
+ REGRA DE TRÊS SIMPLES
3 5 3 15 3 Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da
Mas, como x + y = 160, então regra de três de maneira prática.
Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de
160 x
160 1
= ⋅ ⇒ x =
⇒ modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la.
8 18 3 Assim:
15 3
15 Grandeza 1: tempo Grandeza 2: distância percorrida
15 1 (horas) (km)
⇒ x = 160 ⋅ ⋅ ⇒ x = 100
8 3
Como x + y = 160, então y = 60. Concluíndo, A deve receber $ 100,00 6 900
e B, $ 60,00.
8 x
4.3 DIVISÃO PROPORCIONAL COMPOSTA
Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada pa-
ra pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem:
pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido.
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a na-
12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os tureza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas
homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $ são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversa-
29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como mente proporcionais.
fazê-lo? Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido,
Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade,
de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a
obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros. resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente pro-
Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mes- porcionais.
mo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na
segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a Já que a proporção é direta, podemos escrever:
48 homens trabalhando um dia. 6 900
Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão =
diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4). 8 x
7200
Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = = 1 200
proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse número em 6
partes proporcionais a m . n e p . q.
Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas.
Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente
proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três.
diretamente proporcionais ao inverso dos números dados.
Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo
Resolvendo nosso problema, temos: espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o
Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h?
quantia que deve receber a segunda turma. Assim:
Grandeza 1: tempo Grandeza 2: velocidade
x y x y
= ou = (horas) (km/h)
10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48
x + y x 8 90
⇒ =
50 + 48 50 x 60

29400 x A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-


Como x + y = 29400, então = mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
98 50 que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
29400 ⋅ 50 Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos
⇒ x = ⇒ 15.000 termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim:
Portanto y = 14 400. 60
Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira, x 90
e a segunda, $ 14.400,00.
Escrevendo a proporção, temos:
Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho
8 60 8 ⋅ 90
usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em
que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria
= ⇒ x= = 12
x 90 60
homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 : Concluíndo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas.
50, ou de 14 400 : 48.

Matemática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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 "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver  "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de
problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente 18,55%."
proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se  "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351.
conhece três termos e o quarto termo é procurado.  "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."

REGRA DE TRÊS COMPOSTA Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente
Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organi-
estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, zado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferra-
vamos analisar o seguinte problema. menta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática
Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 pe- Comercial.
ças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em
6 dias? 2. PORCENTAGEM
Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da pro- O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números u-
porção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o sando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um
mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos. fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será deter-
Grandeza 1: Grandeza 2: Grandeza 3: minar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso
número de máquinas dias número de peças pode ser resumido na proporção:
40 x
=
10 20 2000 100 300
x 6 1680 Então, o valor de x será de $ 120,00.
Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar
sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa
Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.
necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras.
3. TAXA PORCENTUAL
Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recur-
número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A res-
so que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho
posta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamen-
possível e nem sequer o mais prático.
te proporcionais.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar
Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Au- nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo.
mentando o número de máquinas, aumentará o número de dias necessá- Exemplo:
rios para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as gran- Calcular 20% de 800.
dezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. 20
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar
Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as 100
setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas conve- 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas
nientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna partes será 160.
da grandeza 2. Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de
porcentagem.
10 6 2000 Temos, portanto:
 Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
 Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
x 20 1680  Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100
partes do principal até conseguir a taxa.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma
Agora, vamos escrever a proporção: porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a monta-
10 6 2000 gem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos
= ⋅ tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
x 20 1680 Exemplo:
(Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é Calcular 32% de 4.000.
proporcional ao produto delas.) Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima par-
10 12000 10 ⋅ 33600 te de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1
= ⇒ x= = 28 280 que é a resposta para o problema.
x 33600 12000
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa
Concluindo, serão necessárias 28 máquinas. 32
divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por ou 0,32.
100
Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver Vamos usar esse raciocínio de agora em diante:
problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais.
Porcentagem = taxa X principal

PORCENTAGEM
8 NOÇÕES DE ESTATÍSTICA: MEDIDAS DE TENDÊNCIA
CENTRAL; MEDIDAS DE DISPERSÃO DISTRIBUIÇÃO DE
1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, FREQUÊNCIA; GRÁFICOS; TABELAS.
frequentemente se vê às voltas com expressões do tipo:

Matemática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


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ESTATÍSTICA ELEMENTAR n
∑ xi
X1 + X 2 + X 3 + ... + X n i=1
GRÁFICOS E TABELAS. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PONDERADA. X= =
n n
MÉDIA, MEDIANA E MODA
A partir desta unidade vamos apresentar algumas medidas associadas
à distribuição de frequências de uma variável quantitativa. São medidas que d) Cálculo usando a tabela de frequências
informam certas características da distribuição. Conhecendo tais medidas Nº de irmões Frequência
podemos, mesmo sem ver a tabela de frequências ou o gráfico, formar uma 0 6
ideia da distribuição da variável Por exemplo, quando um aluno faz uma 1 12
prova, ao receber sua nota ele pode querer saber qual foi a média da sua 2 14
classe. Esta informação lhe pode permitir se situar dentre da turma, isto é, 3 5
saber se foi bem ou não, relativamente a seus colegas. 4 2
5 1
a) Moda A moda de uma distribuição é o valor observado com maior
frequência. TOTAL 40

Assim, por exemplo, se os valores observados de uma variável X forem Vamos calcular os valores das medidas definidas até aqui.
2 3 4 4 5 5 5 5 7 8 8 9
1º) Moda
o valor 5 é o de maior frequência, logo, a moda da distribuição é igual a 5. Lembremos que a moda é o valor mais frequente. Neste caso, o que
Indicamos: Mo(X) = 5 ou, apenas. Mo = 5, se não houver dúvidas sobre a ocorre com maior frequência é ter 2 irmãos (há 14 alunos que possuem 2
variável a quem se refere a medida apresentada. irmãos). Concluímos que Mo = 2

Pode ocorrer que uma distribuição apresente mais de uma moda; por 2º) Mediana
exemplo, se os valores observados forem 2 3 4 4 4 5 5 5 6 6 7 9 Para o cálculo da mediana devemos ordenar os valores observados.
os de maior frequência são 4 e 5. Neste caso, dizemos que a distribuição é Como há 6 valores iguais a zero, 12 valores iguais a 1, 14 valores iguais a
bimodal, com modas 4 e 5. 2, etc, e o número total de observações é 40, fazendo-se a ordenação
notaremos que as posições centrais, 20ª e 21ª, são ocupadas pelo valor 2:
Quando todos os valores observados são distintos dizemos que a dis-
tribuição não possui moda.

b) Mediana
A mediana de uma distribuição é o valor que ocupa a posição central
entre os valores observados, quando estes são colocados em ordem cres- 2+2
Neste caso, a mediana é Md = =2
cente (ou decrescente). 2
Assim, por exemplo, se os sete valores observados de uma variável X, ESTE RESULTADO INDICA QUE METADE DOS ALUNOS DA
colocados em ordem crescente, forem CLASSE TEM DOIS IRMÃOS OU MENOS, ENQUANTO QUE A OUTRA
METADE TEM DOIS IRMÃOS OU MAIS.
3º) Média

o valor que ocupa posição central (4a posição) é 6. Logo, a mediana


desta distribuição é 6 e indicamos:
Md(X) = 6 ou, apenas, Md = 6.
6 ⋅ 0 + 12 ⋅ 1 + 14 ⋅ 2 + 5 ⋅ 3 + 2 ⋅ 4 + 1 ⋅ 5 68
X= = = 1,7
Quando o número de observações é par, tomamos como mediana a 40 40
média aritmética das duas observações centrais. Por exemplo, no caso de
termos as oito seguintes observações: Interpretamos este resultado dizendo que "em média, cada aluno da
classe tem 1,7 irmãos".

Notemos que para o cálculo da média, se considerarmos que


o valor x1 foi observado com frequência n1
os valores centrais são 5 (4a posição) e 6 (5a posição), logo a mediana será o valor x2 foi observado com frequência n2
5+6 o valor x3 foi observado com frequência n3
igual a = 5,5. .......
2
Concluindo, podemos dizer que a mediana reparte o conjunto dos da-
o valor xk foi observado com frequência nk
dos observados, e ordenados, em dois subconjuntos com a mesma quanti-
sendo x1, x2, ..., xk distintos entre si, então, temos:
dade de observações.
k
c) Média ∑ ni x i
A média de uma distribuição é comumente definida como sendo a mé- n x + n 2 x 2 + ... + n k x k i=1
dia aritmética dos valores observados. Assim, por exemplo, se os valores X= 1 1 =
n n
observados de uma variável X forem 2 3 4 4 5 6 6 6 7 9 então, a
média, que indicaremos por Me(X) ou X , será: EXERCÍCIOS
2 + 3 + 4 + 4 + 5 + 6 + 6 + 6 + 7 + 9 52 1. Os números seguintes representam, em anos, a duração do pontifi-
X= = = 5,2 cado de cada um dos Papas, desde Clemente XI, cujo período iniciou-se
10 10 em 1700, até João Paulo l, falecido em 1978:
Em geral, se tivemos n valores observados, x1, x2, x3,..., xn, entre eles
21 3 6 10 18 11 5 24 23 6
podendo haver alguns iguais entre si, a média é definida por:
1 15 32 24 11 8 17 19 5 15 0

Matemática 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(O último número é zero, porque João Paulo l faleceu 33 dias após ter sido Faça uma tabela para a distribuição dos gols a favor por partida, e ou-
eleito.) tra para os gols contra. Determine a moda, a mediana e a média das duas
a) Determine a duração média dos pontificados. (13 anos) distribuições.
b) Determine a duração mediana. (11 anos)
CÁLCULO DA MÉDIA, MEDIANA E MODA
2. A tabela seguinte fornece o número de erros gráficos por página de Cálculo em distribuições por faixas
um certo livro. Voltando ao exemplo da estatura dos alunos da classe, vamos deter-
Nº de erros 0 1 2 3 4 minar a estatura modal, a estatura média e a mediana.
Nº de páginas 84 25 8 2 1 Estatura (m) Frequência
Calcular: 1,50  1,56 6
a) o número médio de erros por página 1,56  1,62 10
(0,425) 1,62  1,68 12
b) o número mediano (0) 1,68  1,74 8
c) qual é a moda da distribuição (0) 1,74  1,80 4

3. Numa pesquisa entre 250 famílias de uma certa cidade constataram- TOTAL 40
se os seguintes dados:
Nº de filhos 0 1 2 3 4 5 6 7 1º) Moda
Neste caso, a faixa de maior frequência é chamada faixa modal ou
Nº de famílias 45 52 48 55 30 10 8 2
classe modal. No exemplo, é a faixa 1,62l—1,68. Consideraremos como
moda o valor correspondente ao ponto médio da faixa modal (também
Para a distribuição do número de filhos, calcular a média, a mediana e chamada moda bruta).
a moda (média = 2,2), (mediana = 2), (moda = 3) 1,62 + 1,68
Assim, temos: Mo = = 1,65
2
isto é, a estatura modal é 1,65 m.

2º) Média
Como os dados se apresentam agrupados em faixas, acabamos per-
dendo algumas informações sobre os dados originais. Por exemplo, não
sabemos como se distribuem as 10 estaturas computadas na faixa 1,56 l—
1,62 (a não ser que examinemos a lista original). Para o cálculo da média
admitimos que todas as 10 estaturas são iguais ao ponto médio da faixa
(1,59).

Assim, considerando os pontos médios de cada faixa e a respectiva


frequência, temos que:

Estatura (m) ponto médio frequência

4. Se os dados do problema anterior estivessem computados como se- 1,50 |—1,56 1,53 6
gue: 1,56 |—1,62 1,59 10
Nº de filhos 0 1 2 3 4 mais do que 4 1,62 |—1,68 1,65 12
Nº de famílias 45 52 48 55 30 20 1,68 |—1,74 1,71 8
1,74 |—1,80 1,77 4
Qual das três medidas nós teríamos dificuldades para calcular? (mé-
TOTAL 40
dia)
5. O Corinthians foi o campeão paulista de futebol em 1954 (título con-
quistado em fevereiro de 1955) e só voltou a ser campeão em 1977. Neste 6.1,53 + 10.1,59 + 12.1,65 + 8.1,71 + 4.1,77
ano, sua campanha foi a seguinte: X=
40
2X0 0X4 3X0
X = 1,64
2X0 0X0 2X0
0X1 2X2 2X0 Logo, a estatura média é 1,64 m.
0X1 1X1 0X0
0X3 1X0 3X1 3°) Mediana
3X0 0X0 4X0 Para o cálculo da mediana utilizamos o histograma.
2X0 5X1 4X0
0X3 2X0 1X2 Usando a ideia de que a mediana divide o conjunto de observações em
1X0 1X0 4X0 dois subconjuntos com iguais números de observações, tomamos como
0X1 1X0 2X4 mediana o valor correspondente ao ponto do eixo das abscissas, pelo qual
1X0 2X1 3X2 uma reta vertical divide a área sob o histograma em duas partes iguais
3X1 1X0 1X2 (50% para cada lado). O que está sendo admitido também neste cálculo é
1X1 1X0 2X2 que os dados observados dentro de uma faixa distribuem-se homogenea-
0X1 2X0 0X1 mente dentro dela.
1X0 1X0 2X1
1X0 1X2 1X0 Observando o histograma, notamos que a mediana deve estar na faixa
1,62 |— 1,68. A porcentagem referente a esta faixa é 30% e a mediana vai
(O primeiro número indica os gols a favor, e o segundo os gols contra, dividí-la em duas partes: a da esquerda correspondendo a 10% e a da
em cada partida do campeonato.) direita 20%. O cálculo é feito através de uma regra de três simples:

Matemática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(Md – 1,62) (10%) país até que foi bastante razoável. Mas isto esconderia as duas catástrofes
(tamanho da parte esquerda) por qual passamos.
(porcentagem correspondente) Uma medida da tendência central, como a média por exemplo, isola-
damente nada informa sobre a variabilidade de um conjunto de dados
(1,68 – 1,62) (30%) observados. Notemos que os conjuntos:
(tamanho da faixa toda) A: 8 9 10 11 12
(porcentagem da faixa) B: 1 3 6 10 14 17 19
Então: apresentam a mesma média X = 10 e que em A os valores observa-
(1,68 − 1,62).10 dos estão, mais próximos da média do que em B. Agora estudaremos
Md − 1,62 =
30 medidas que permitem compará-los quanto à variação ou dispersão dos
Md - 1,62 = 0,02 seus elementos. Estas são chamadas medidas de dispersão e, nesta
unidade, vamos destacar três destas medidas: o desvio médio, a variância
Md = 1,62 + 0,02 = 1,64 (metros) e o desvio padrão.

A regra de três é justificada pelo fato de que as porcentagens nela a) Desvio médio
envolvidas são porcentagens de áreas de retângulos de mesma altura, em Vamos supor que uma variável X apresente os valores do conjunto A
relação à área total sob o histograma. Como os retângulos têm alturas dado anteriormente, onde temos X = 10 . Chamamos desvio de cada
iguais, suas áreas são proporcionais às bases.
valor observado Xi, em relação à média X , à diferença xi, – X . Assim, no
Um comentário sobre moda, média e mediana exemplo considerado, os desvios são:
A média e a mediana são medidas que procuram determinar, por 8 – 10 = –2, 9 – 10 = –1, 10 – 10 = 0, 11 – 10 = 1, 12 – 10 = 2
critérios diferentes, o centro da distribuição de frequências. Por esta razão,
tais medidas são chamadas medidas de tendência central. Elas se A soma de todos os desvios é nula. Então, para utilizá-los numa
enquadram, juntamente com a moda, numa categoria mais ampla de medida de dispersão, vamos considerá-los em valor absoluto:
medidas: a das chamadas medidas de posição. |8 – 10| = 2, |9 – 10| = 1, |10 – 10| = 0, |11 – 10| = 1, |12 – 10| = 2
A média é, sem dúvida, a mais popular entre estas medidas e, de fato,
é a medida preferível como indicador central na maioria dos casos. Uma medida de dispersão será a média destes valores:
2 + 1+ 0 + 1+ 2 6
Entretanto, algumas vezes a mediana é uma medida melhor que a = = 1,2
5 5
média, isto é, uma medida mais representativa da distribuição. Suponha, Esta medida é chamada desvio médio e vamos indicá-la por DM(X), ou
por exemplo, que 9 alunos obtiveram numa determinada prova as seguintes simplesmente, DM.
notas: Assim, o desvio médio é a média dos valores absolutos dos desvios.
3,0 3,0 3,5 3,5 3,5 4,0 4,5 10,0 10,0 Se observarmos n valores, x1, x2, ..., xn, de uma variável X, então o desvio
Para esta distribuição a média é X = 5,0 ; entretanto, apenas dois médio é dado por:
alunos conseguiram nota superior à média, enquanto que sete tiveram nota n
∑| xi − X |
inferior. A mediana, no caso 3,5, é um indicador melhor da tendência | x 1 − X |+ | x 2 − X | + ...+ | x n − X | i=1
central. Um exemplo importante, onde a mediana é preferível à média, é a DM = =
distribuição de rendas num grupo onde, por exemplo, "muitos ganhem n n
pouco e poucos ganhem muito".
A moda indica a "posição da maioria" (a região de maior frequência). Por exemplo, para os dados do conjunto B:
Para um pequeno produtor de calçados, por exemplo, é interessante 1 3 6 10 14 17 19
fabricar sapatos do tamanho modal. temos: X = 10
| 1 − 10 | + | 3 − 10 | + | 6 − 10 | + | 10 − 10 | + | 14 − 10 | + | 17 − 10 | + | 19 − 10 |
DM =
7
EXERCÍCIOS
1. Os dados seguintes referem-se ao tempo de vida (durabilidade) de 9 + 7 + 4 + 0 + 4 + 7 + 9 40
DM = = ≅ 5,7
150 lâmpadas elétricas de certa fabricação, em centenas de horas. 7 7
Portanto, os conjuntos A e B apresentam a mesma média, mas o
Duração Nº de lâmpadas desvio médio do primeiro é menor, o que nos leva a dizer que A é mais
0  4 4 homogêneo do que B, quanto ao desvio médio. Ou seja, por este critério, os
4  8 12 dados de A estão mais agrupados em torno da média do que os de B. É
8  12 40 claro que olhando os elementos dos dois conjuntos já esperávamos por
12  16 41 isto.
16  20 27
20  24 13 b) Variância
9 Um outro critério para medir a dispersão dos dados é considerar os
24  28
4 quadrados dos desvios, ao invés dos valores absolutos. Define-se assim a
28  32
variância da variável X, que indicamos por Var(X) ou S2 (X), ou,
simplesmente, Var ou S2:
a) Qual é a faixa modal? (12  16 horas)
b) Calcular a vida media das lâmpadas. (14, 5 horas) n
∑ ( x1 − X)
2
c) Qual é a mediana? (13,9 horas) ( x − X |) + ( x 2 − X) + ... + ( x n − X)
2 2 2
i=1
d) Qual é a porcentagem do número de lâmpadas que duraram mais S = 1
2
=
n n
do que a media? (45 %)
DESVIO MÉDIO, VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO Logo, a variância é a média dos quadrados dos desvios.
Nos primeiros meses de 1979, tivemos no Brasil a ocorrência de um Nos exemplos dos conjuntos A e B dados anteriormente temos:
período de seca na região Sul, o que causou sérios prejuízos à agricultura.
Simultaneamente, tivemos um período de muita chuva em Minas Gerais, Para A:
Espírito Santo e no Nordeste, o que causou muitos transtornos à população
destes lugares (com as enchentes, milhares de famílias ficaram desabriga- (8 − 10) 2 + (9 − 10) 2 + (10 − 10) 2 + (11 − 10) 2 + (12 − 10) 2
S2
das, com falta de alimentos, perigo de epidemias, etc.). 5
Neste período, poderíamos dizer que o índice pluviométrico médio no

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4 + 1 + 0 + 1 + 4 10 1,50 | 1,56 1,53 6 -0,11 0,11 0,0121
S2 = = =2 1,56 | 1,62 1,59 10 -0,05 0,05 0,0025
5 5
para B: 1,62 | 1,68 1,65 12 0,01 0,01 0,0001
1,68 | 1,74 1,71 8 0,07 0,07 0,0049
(1 − 10) 2 + (3 − 10) 2 + (6 − 10) 2 + (10 − 10) 2 + (14 − 10) 2 + (17 − 10) 2 + (19 − 10)2
S2 = 1,77 4 0,13 0,13 0,0169
7 1,74 | 1,80
81 + 49 + 16 + 0 + 16 + 49 + 81 292
S2 = = ≅ 41,7 n = 40
7 7
Observamos que também quanto à variância o conjunto A é mais ho-
mogêneo do que B, 1º) Desvio-médio
A variância é uma medida muito importante no estudo da Estatística, ni | xi − X | 6.0,11 + 10.0,05 + 12.0,01 + 8.0,07 + 4.0,13
DM = ∑ = = 0,0565 m
mas apresenta, do ponto de vista prático, o inconveniente de ser expressa n 40
no quadrado da unidade da variável em estudo, o que pode causar proble-
mas de interpretação. Isto é resolvido com a definição do desvio-padrão. 2º) Variância
n i ( x i − X) 2 6.0,0121 + 10.0,0025 + 12.0,0001 + 8.0,0049 + 4.0,0169
S 2
= ∑ = = 0,00511 m 2
c) Desvio-padrão n 40

O desvio-padrão, que indicaremos por DP(X) ou S(X), ou, simplesmen-


te, DP ou S, é a raiz quadrada da variância: 3º) Desvio-padrão

DP = Var ou, na outra notação, S = S 2 S = S 2 = 0,00511 ≅ 0,0715 m

Nos exemplos considerados, temos para o conjunto A: f) Um comentário sobre os desvios


O desvio-padrao é mais empregado como medida de dispersão do que
S 2 = 2, logo S = 2 ≅ 1,4 o desvio-médio, embora em algumas experiências em laboratórios você
e para o conjunto B: S 2 ≅ 41,7 logo S ≅ 41,7 ≅ 6,5 possa ter usado (ou, futuramente, usar) o desvio médio.

Verifica-se que em distribuições "normais" (você já deve ter ouvido falar


d) Cálculo usando a tabela de frequências nelas: as que apresentam como gráfico a curva de Gauss) aproximadamen-
Retomando o exemplo da variável "número de irmãos dos alunos da te 68,3% das observações concentram-se, em torno da média, no intervalo
classe", vamos calcular os valores das medidas de dispersão.
de X − S a X + S , 95,4% das observações concentram-se no intervalo
Como já calculamos a média ( X = 1,7) , vamos acrescentar à tabela de X − 2S a X + 2S , enquanto que 99,7% ficam entre X − 3S e

mais três colunas: x i − X , | x i − X | e ( x i − X) .


2 X + 3S .

Nº de irmãos Frequência x i − X | x i − X | ( x i − X) 2
(Xi) (ni)
0 6 -1,7 1,7 2,89
1 12 -0,7 0,7 0,49
2 14 0,3 0,3 0,09
3 5 1,3 1,3 1,69
4 2 2,3 2,3 5,29
5 1 3,3 3,3 10,89
TOTAL n = 40

Nos cálculos devemos considerar cada desvio com a respectiva fre-


quência.

1º) Desvio médio


ni | x i − X | 6.1,7 + 12.0,7 + 14.0,3 + 5.1,3 + 2.2,3 + 1.3,3
DM = ∑ = = 0,93
n 40
2º) Variância Nota: Quando se está calculando a variância de uma amostra, e não de
n ( x − X) 2 6.2,89 + 12.0,49 + 14.0,09 + 5.1,69 + 2.5,29 + 1.10,89 uma população, usa-se no denominador n - Í ao invés de n. Isto apresenta
S =∑ i i
2
= = 1,36
n 40 interesse teórico em estudos mais avançados do que o que estamos fazen-
3º) Desvio-padrão do; portanto usaremos aqui a definição apresentada, seja para amostra ou
população. Do ponto de vista prático, para n grande, usar n ou n - 1 pouco
S = S 2 = 1,36 ≅ 1,17
ou nada vai influir no resultado.

e) Cálculo em distribuição por faixas


No caso de distribuições por faixas, tomamos como valores observa-
ANÁLISE COMBINATÓRIA
dos, xi, os pontos médios das faixas de valores considerados.
Princípio fundamental da contagem (PFC)
Assim, retomando o exemplo das estaturas dos alunos da classe, onde Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e um
segundo evento, de k maneiras diferentes, então, para ocorrerem os dois
calculamos a média X = 1,64m temos: sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.
estatura ponto frequência
xi − X
(metros) médio (ni) | xi − X | ( x i − X) 2 Aplicações
(xi) 1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos dis-
tintos ela pode se vestir?
Solução:
A escolha de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de
uma saia, de 3 maneiras diferentes.

Matemática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e Esquema:
saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;

Blusa saia

4 . 3 = 12 modos diferentes

2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e 5 caminhos ligan-


do os pontos B e C. Para ir de A a C, passando pelo ponto B, qual
o número de trajetos diferentes que podem ser realizados?

Solução:
Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de A a B e
depois outro, de B a C.

6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com


os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?

Solução:
Existem 9 possibilidades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o
Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibili- segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total de possibilida-
dades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20. des é: 9 . 8 . 7 = 504
Esquema:
Esquema:
Percurso Percurso
AB BC

4 . 5 = 20
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos?
3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os
algarismos ímpares? Solução:
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibilida-
Solução: des para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode ser igual a
Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9. Exis- zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um
tem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5 possibili- deles foi usado anteriormente.
dades para o das dezenas e 5 para o das unidades. Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois de-
les já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125. Esquema:
algarismos algarismos algarismos
da centena da dezena da unidade

5 . 5 . 5 = 125

4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados


três letras e três algarismos para a identificação de um veículo? 8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos formar com os
(Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.) algarismos pares, sem os repetir?
Solução: Solução:
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posi- Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e 8. Como os
ção a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos de dez números devem estar compreendidos entre 2000 e 5000, o primeiro
algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada algarismo só pode ser 2 ou 4. Assim, temos apenas duas possibilidades
posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número total para o primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o terceiro e duas
de placas é dado por: paia o quarto.

O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48

Esquema:

5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com


os algarismos 1, 2, 3 e 4?
Solução: Exercícios
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para 1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em três
cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que não é permitida padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades de
a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12 cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro?

Matemática 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.
prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma
única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador po- Definição:
de chegar à rua? Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de se elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p elementos distintos,
entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente da que se utilizou escolhidos entre os elementos de l ( P ≤ n).
para entrar? O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B, e 4 outras indicado por An,p
ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando Fórmula:
por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem
de ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha? A n ,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)),
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de
um veículo se forem utilizados duas letras e quatro algarismos? (Ob-
p ≤ n e {p, n} ⊂ IN
servação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhuma
restrição) Aplicações
6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se 1) Calcular:
forem utilizados 4 letras e 2 algarismos? a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4
7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algaris-
mos 1, 2, 3, 4, 5 e 6? Solução:
8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os alga- a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
rismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5? b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com os
algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6? 2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2.
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? Solução:
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒
os algarismos ímpares? ⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o ∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0
nosso sistema de numeração?
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos x = 0 (não convém)
formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6? ou
14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar x = 1 ( não convém)
com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir? ou
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar x = 5 (convém)
S = {5}
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos ímpares?
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos
entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não
contêm 9. 3) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos escrever
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escre- com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?
ver com os algarismos ímpares, sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como Solução:
algarismo de dezena? Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o principio fundamental
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como da contagem. Utilizando-se a fórmula, o número de arranjos simples é:
algarismo das dezenas e começam por um algarismo ímpar? A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da
unidade de milhar igual a 2? Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos simples
21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares, usando apenas o principio fundamental da contagem.
sem os repetir, que estejam compreendidos entre 700 e 1 500?
22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ôni- Exercícios
bus. De quantas maneiras diferentes elas podem ocupar os lugares? 1) Calcule:
23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4
formas se podem obter os três primeiros colocados?
24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um 2) Efetue:
número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os algarismos A 8,2 + A 7,4
pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 – A 10,2 b)
que o número não tenha nenhum algarismo repetido?
A 5,2 − A10,1
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distin-
tos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9. 3) Resolva as equações:
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x – 1)
distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
FATORIAL
ARRANJOS SIMPLES Definição:
• Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥ 2, ao produto de
Introdução: todos os números naturais de 1 até n. Assim :
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distin- • n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n fatorial)
tos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são : • 1! = 1
12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43 • 0! = 1
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do
agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes (13 ≠ 24).
A N,P =
n!
, p≤ n e { p,n} ⊂ lN
Cada número se comporta como uma sequência, isto é : ( n − p) !
(1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)

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Aplicações 3) Calcule:
1) Calcular: 12 ! 7!
8! n! a) c)
a) 5! c) e) 10 ! 3! 4!
6! (n - 2)! 7! + 5! 8! - 6!
b) d)
5! 11! + 10 ! 5! 5!
b) d)
4! 10 !
4) Simplifique:
Solução: n! n!
a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 a) d)
( n - 1) ! n ( n - 1) !
5! 5 ⋅ 4!
b) = =5
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
4! 4!
8! 8 ⋅7 ⋅ 6! [( n + 1 ) ! ]2 M!
c) = = 56 n ! + ( n + 1)!
6! 6! c)
11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1) n!
d) = = = 12
10 ! 10! 10 ! 5) Obtenha n, em:
n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2 )! (n + 1)!
e) = = n2 − n = 10
( n - 2 )!
a) b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
(n - 2)! n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
2) Obter n, de modo que An,2 = 30. (n - 2)!
Solução:
1 n
Utilizando a fórmula, vem : 6) Efetuando − , obtém-se:
n! n ( n - 1) ( n - 2) ! n ! (n + 1)!
= 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)! 1 2n + 1
a) d)
n=6 (n + 1) ! (n + 1) !
n2 – n – 30 = 0 ou
n = –5 ( não convém) 1 n ! ( n + 1) !
b) e) 0 c)
n! n -1
3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
7) Resolva as equações:
Solução: a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
= 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
( n - 4) ! ( n - 3)! ( n - 4) ! ( n - 1) ! 8) Obtenha n, que verifique 8n ! =
(n + 2) ! + (n + 1) !
n +1
4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
= 3⋅
( n - 4)! ( n - 1) ! 9) O número n está para o número de seus arranjos 3 a 3 como 1
está para 240, obtenha n.
∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12
PERMUTAÇÕES SIMPLES
( n + 2 )! - ( n + 1) !
4) Obter n, tal que : =4 Introdução:
n!
Solução: Consideremos os números de três algarismos distintos formados com
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são :
( n + 2 ) ( n +1) ⋅ n !- ( n + 1 ) ⋅ n !
= 4∴ 123 132 213 231 312 321
n!
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
n ! ( n + 1 ) ⋅ [n + 2 - 1]
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus elemen-
⇒ =4 tos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida com os alga-
rismos 1, 2 e 3.
n!
Definição:
n + 1 = 2 ∴ n =1
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples
∴ (n + 1 = 4)2
dos n elementos de l a toda a sequência dos n elementos.
n + 1 = –2 ∴ n = –3 (não convém )
Exercícios
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
1) Assinale a alternativa correta:
10 !
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5 Pn = n !
2!
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1!
OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
2) Assinale a alternativa falsa;
a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!
b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)!

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Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em
consoante? Exercícios
1) Considere a palavra CAPITULO:
Solução: a) quantos anagramas podemos formar?
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis. b) quantos anagramas começam por C?
Assim: c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nesta
ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta or-
dem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoan-
te?
Ou então, P8 = 8 ! = 40.320 anagramas
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam
por vogal?
b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e
distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:
consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da palavra
ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes apareçam
juntas, em qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da
palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se mantenham nas
respectivas posições.
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de-
vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então: PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM
ELEMENTOS REPETIDOS

Dados n elementos, dos quais :


α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1
α1
d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos α 2 são iguais a a2 → a2, a2 , . . . , a2
permutar entre si 6 elementos, α2
. . . . . . . . . . . . . . . . .
ar → ar , ar , . . . , ar
αr são iguais a αr

sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-se por


pn (α1, α 2 , . . . α r ) o número das permutações simples dos n elemen-
e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado as letras
tos, tem-se que:
T, R, E como um único elemento:
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos
algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes na
formação do número.
Solução:
2233 2323 2332
os números são 
Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
3322 3232 3223
a ordem : A quantidade desses números pode ser obtida por:
4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2 ) =
4!
= = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1
2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra
AMADA?
solução:
Temos:
Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispostas A, A, A M D
de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos Assim: 1 1
3
P6 . P3 anagramas. Então:
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas n!
pn (α1, α 2 , . . . αr ) =
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim: α1 ! α ! . . . αr !

Matemática 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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5 ⋅ 4 ⋅ 3!
p5(3,1,1) =
5! Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combinação simples
= = 20 anagramas
3 ! 1! 1! 3! dos n elementos de /, tomados p a p, a qualquer subconjunto de p
elementos do conjunto l.
3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA começam pela sílaba RA? Aplicações
Solução: 1) calcular:
Usando R e A nas duas primeiras posições, restam 5 letras para serem a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4
permutadas, sendo que:
G A, A R F Solução:
7 ⋅ 6!
{

{
{
1 1 1 7!
Assim, temos: 2 a) C7,1 = = =7
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ! 1! 6 ! 6!
p5(2,1,1) = = 60 anagramas 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 !
2! b) C7,2 = = = 21
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 !
Exercícios 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
1) O número de anagramas que podemos formar com as letras da c) C7,3 = = = 35
palavra ARARA é: 3!4! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 !
a) 120 c) 20 e) 30 7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
b) 60 d) 10 d) C7,4= = = 35
4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
2) O número de permutações distintas possíveis com as oito letras
da palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de ; 2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um conjunto de 5
a) 120 c) 420 e) 360 elementos?
b) 720 d) 24 5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
C 5,3 = = = 10 subconjunt os
3!2 ! 3! ⋅ 2 ⋅ 1
3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os
algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos
Cn,3 4
os números? 3) obter n, tal que =
a) 10 c) 120 e) 6 Cn,2 3
b) 20 d) 24 Solução:
4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever n!
apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições 3! ( n - 3 )! 4 n! 2!( n - 2 )! 4
apresentadas?
= ⇒ ⋅ = ∴
n! 3 3!( n - 3 ) n! 3
a) 120 c) 20 e) 6
b) 24 d) 12 2! ( n - 2 )!
2 ⋅ ( n - 2 ) ( n - 3 )! 4
5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela ∴ = ∴n - 2 = 4
3 ⋅ 2 ⋅ ( n - 3 )! 3
sílaba MA?
a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320
b) 10 080 d) 5 400 n=6 convém

COMBINAÇÕES SIMPLES
4) Obter n, tal que Cn,2 = 28.
Introdução: Solução:
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a
n! n ( n -1) ( n - 2 ) !
figura. = 28 ⇒ = 56 ∴
2 ! ( n - 2 )! ( n − 2) !

n=8
n2 – n – 56 = 0
n = -7 (não convém)

Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por- 5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 distintos. Obter o
número de triângulos que podemos formar com vértice nos pontos
que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes. indicados:
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
conjunto formado por A, B, C e D.
Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são
chamados combinações simples dos 4 elementos tomados 2 a 2.
O número de combinações simples dos n elementos tomados p a p é
n
indicado por Cn,p ou   .
p Solução:
OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p. Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3 desses pontos, não
Fórmula: importando a ordem. Assim, o número de triângulos é dado por:
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 . 5!
C n ,p =
n!
, p≤n e { p, n } ⊂ lN C 8,3 = = = 56
p! ( n - p )! 3!5 ! 3 ⋅ 2 . 5!

Matemática 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


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6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5 moças. Quantas 6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2 elementos. Obtenha o
comissões de 5 pessoas, 3 rapazes e 2 moças, podem ser for- número de elementos de A
madas? A p,3
Solução: 7) Obtenha o valor de p na equação: = 12 .
Na escolha de elementos para formar uma comissão, não importa a Cp,4
ordem. Sendo assim: 8) Obtenha x na equação Cx,3 = 3 . Ax , 2.
6!
• escolher 3 rapazes: C6,3 = = 20 modos 9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos distintos. Obtenha:
3!3!
a) o número de retas distintas que esses pontos determinam;
5! b) o número de triângulos com vértices nesses pontos;
• escolher 2 moças: C5,2= = 10 modos
2! 3! c) o número de quadriláteros com vértices nesses pontos;
d) o número de hexágonos com vértices nesses pontos.
Como para cada uma das 20 triplas de rapazes temos 10 pares de mo-
ças para compor cada comissão, então, o total de comissões é 10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 diretores brasileiros e
C6,3. C5,2 = 200. 4 japoneses. Quantas comissões de 3 brasileiros e 3 japoneses
podem ser formadas?
7) Sobre uma reta são marcados 6 pontos, e sobre uma outra reta,
paralela á primeira, 4 pontos. 11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas pretas. De quantos
a) Quantas retas esses pontos determinam? modos é possível tirar 5 bolas, das quais duas sejam brancas e 3
b) Quantos triângulos existem com vértices em três desses pontos? sejam pretas?

Solução: 12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos escolham
a) C10,2 – C6,2 – C4,2 + 2 = 26 retas onde 5 delas. De quantos modos isto pode ser feito?

C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem determinadas por 13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser
seis pontos C4,2 é o maior número de retas possíveis de serem dividido em 3 grupos contendo, respectivamente, 5, 3 e duas pes-
determinadas por quatro pontos . soas?

14) Quantas diagonais possui um polígono de n lados?

15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira mar-
b) C10,3 – C6,3 – C4,3 = 96 triângulos onde cam-se 8 pontos e sobre a segunda marcam-se 4 pontos. Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados;
C6,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos
em uma das retas, pois pontos colineares não determinam triângulo. pontos marcados.

C4,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados 16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, es-
da outra reta. tão alinhados. Quantos triângulos distintos podem ser formados
com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?

17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pretas e 4 azuis. De


quantos modos podemos tirar 6 bolas das quais:
8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas. De quantos a) nenhuma seja azul
modos é possível tirar 7 bolas das quais pelo menos 4 sejam b) três bolas sejam azuis
pretas? c) pelo menos três sejam azuis

Solução: 18) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em


As retiradas podem ser efetuadas da seguinte forma: dois conjuntos de 4 elementos?
4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4 . C10,3 = 1 800 ou
5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou 19) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em
6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10 dois conjuntos de 4 elementos, de modo que o 2 e o 6 não
estejam no mesmo conjunto?
Logo. 1 800 + 270 + 10 = 2 080 modos
20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos
modos podemos escolher quatro números cujo produto seja
Exercícios
positivo?
1) Calcule:
a) C8,1 + C9,2 – C7,7 + C10,0
21) Em um piano marcam-se vinte pontos, não alinhados 3 a 3,
b) C5,2 +P2 – C5,3
exceto cinco que estão sobre uma reta. O número de retas
c) An,p . Pp
determinadas por estes pontos é:
a) 180 b) 1140
2) Obtenha n, tal que :
c) 380 d) 190 e) 181
a) Cn,2 = 21
b) Cn-1,2 = 36
22) Quantos paralelogramos são determinados por um conjunto de
c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3
sete retas paralelas, interceptando um outro conjunto de quatro
retas paralelas?
3) Resolva a equação Cx,2 = x.
a) 162
b) 126
4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui um conjunto de 8
c) 106
elementos?
d) 84
e) 33
5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas
podemos formar?
Matemática 32 A Opção Certa Para a Sua Realização
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23) Uma lanchonete que vende cachorro quente oferece ao freguês: RESPOSTAS
pimenta, cebola, mostarda e molho de tomate, como tempero adi- Principio fundamental da contagem
cional. Quantos tipos de cachorros quentes diferentes (Pela adi-
ção ou não de algum tempero) podem ser vendidos? 1) 63 14) 24
a) 12 2) 12 15) 90 pares e 120 ímpa-
b) 24 3) 20 res
c) 16 4) 72 16) 18
d) 4 5) 6 760 000 17) 48
e) 10 6) 45 697 600 18) 72
7) 216 19) 1 680
24) O número de triângulos que podem ser traçados utilizando-se 12 8) 180 20) 504
pontos de um plano, não havendo 3 pontos em linha reta, é: 9) 360 21) 30
a) 4368 b) 220 10) 2 520 22) 20
c) 48 d) 144 e) 180 11) 120 23) 720
12) 4 536 24) 48
25) O time de futebol é formado por 1 goleiro, 4 defensores, 3 jogado- 13) 60 25) 72
res de meio de campo e 3 atacantes. Um técnico dispõe de 21 jo- 26) 96
gadores, sendo 3 goleiros, 7 defensores, 6 jogadores de meio
campo e 5 atacantes. De quantas maneiras poderá escalar sua Arranjos simples
equipe? 1) a) 8 c) 336
a) 630 b) 7 000 b) 56 d) 1680
c) 2,26 . 109 d) 21000 e) n.d.a.
2) a) 9 b) 89,6

26) Sendo 5 . Cn, n - 1 + Cn, n - 3, calcular n. 3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5}

27) Um conjunto A possui n elementos, sendo n ≥ 4. O número de Fatorial


subconjuntos de A com 4 elementos é: 1) e 2) e

a)
[n !] c) ( n – 4 ) ! e) 4 !
3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330
24( n - 4 ) n+2 5M − 2
4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n! n +1 M
b) d) n ! 5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6
(n-4)
6) a
28) No cardápio de uma festa constam 10 diferentes tipos de salgadi-
nhos, dos quais apenas 4 serão servidos quentes. O garçom en- 7) a) S = {10} b) S = {3}
carregado de arrumar a travessa e servi-la foi instruído para que a
mesma contenha sempre só dois tipos diferentes de salgadinhos 8) n = 5
frios e dois diferentes dos quentes. De quantos modos diversos
pode o garçom, respeitando as instruções, selecionar os salgadi- 9) n = 17
nhos para compor a travessa?
a) 90 d) 38 Permutações simples
b) 21 e) n.d.a. 1) a) 40 320 d) 720 2) 144
c) 240 b) 5 040 e) 4 320 3) 72
c) 120 f) 11 520 4) 288
29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimensão: 4 são azuis e 5) 120
as restantes, vermelhas. De quantas maneiras distintas podemos
extrair um conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que haja Permutações simples com elementos repetidos
pelo menos uma azul entre elas? 1) d 2) c 3) a 4) d 5) b
20 ! 16 ! 1  20 ! 16 ! 
a) − d) ⋅  −  Combinações simples
16 ! 12 ! 4 !  16 ! 12 !  n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
20 ! (n − p)!
b) e)n.d.a. 17) a) 28 c) 252
4 ! 16 ! b) 2 b) 224
20 ! 2) a) n = 7 b) n = 10 18) 70
c) c) n = 4 19) 55
16 ! 3) S = {3} 20) 105
4) 70 21) e
30) Uma classe tem 10 meninos e 9 meninas. Quantas comissões di- 5) 35 22) b
ferentes podemos formar com 4 meninos e 3 meninas, incluindo 6) 10 23) c
obrigatoriamente o melhor aluno dentre os meninos e a melhor 7) p=5 24) b
aluna dentre as meninas? 8) S={20} 25) d
a) A10,4 . A9,3 c) A9,2 – A8,3 e) C19,7 9) a) 21 c) 35 26) n =4
b) C10,4 - C9, 3 d) C9,3 - C8,2 b) 35 d) 7 27) a
10) 140 28) a
31) Numa classe de 10 estudantes, um grupo de 4 será selecionado 11) 180 29) d
para uma excursão, De quantas maneiras distintas o grupo pode 12) 252 30) d
ser formado, sabendo que dos dez estudantes dois são marido e 13) 2 520 31) b
mulher e apenas irão se juntos?
a) 126 b) 98 c) 115 d)165 e) 122
n(n − 3)
14)
2

Matemática 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2 FUNÇÕES: IGUALDADE DE FUNÇÕES; DETERMINAÇÃO DO Observações:
DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO; FUNÇÕES INJETIVAS, a) Notemos que à definição de função não permite que fique nenhum e-
lemento "solitário" no domínio (é o caso de x2, no exemplo d); permite,
SOBREJETIVAS E BIJETIVAS; FUNÇÃO INVERSA; no entanto, que fiquem elementos "solitários" no contradomínio (são
COMPOSIÇÃO DE FUNÇÕES; FUNÇÕES CRESCENTES, os casos de y2, no exemplo e, e de y3, no exemplo f ) .
DECRESCENTES, PARES E IMPARES; OS ZEROS E OS SINAIS b) Notemos ainda que à definição de função não permite que nenhum
DE UMA FUNÇÃO; FUNÇÕES LINEARES, CONSTANTES, DO 1º elemento do domínio "lance mais do uma flecha" (é o caso de x1, no
E DO 2º GRAUS, MODULARES, POLINOMIAIS, LOGARÍTMICAS exemplo b); permite, no entanto, que elementos do contradomínio "le-
E EXPONENCIAIS. 12 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL vem mais do que uma flechada" (são os casos dos elementos y1, nos
exemplos c e f).
DAS FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL.
NOTAÇÃO
DEFINICÂO Considere a função seguinte, dada pelo diagrama Euler-Venn:
Consideremos uma relação de um conjunto A em um conjunto B. Esta rela-
ção será chamada de função ou aplicação quando associar a todo elemento de
A um único elemento de B.
Exemplos:
Consideremos algumas relações, esquematizadas com diagramas de
Euler-Venn, e vejamos quais são funções:
a)

Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão
denotadas da seguinte forma:

y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f


y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a todo elemento de A y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f
um único elemento de B.
b) O conjunto formado pelos elementos de B, que são imagens dos elementos
de A, pela f, é denominado conjunto imagem de A pela f, e é indicado com f (A) .

No exemplo deste item, temos:


A = (x1, x2, x3 ) é o domínio de função f.
B = (y1, y2, y3 ) é o contradomínio de função f.

Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois f ( A) = (y2, y3 ) é o conjunto imagem de A pela f.
elementos de B: y1 e y2.
c) DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA FUNCÃO
Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
b = { 4, 5, 6, 7, 8 }
e f(x) = x+2

Graficamente teremos:
Esta relação é uma função de A em B, Pois associa todo elemento de A um
A = D( f ) Domínio B = C( f ) contradomínio
único elemento de B.
d)

Esta relação não ê uma função de A em B, pois não associa a x2 ε A


nenhum elemento de B.
e)
O conjunto A denomina-se DOMINIO de f e pode ser indicado com a
notação D( f ).

O conjunto B denomina-se CONTRADOMINIO de f e pode ser indicado


com a notação CD ( f ).

Esta relação é uma função de A em B, pois à todo elemento de A um único O conjunto de todos os elementos de B que são imagem de algum elemen-
elemento de B. to de A denomina-se conjunto-imagem de f e indica-se Im ( f ).
f)
No nosso exemplo acima temos:
D(f)=A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 }
CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 }
Im ( f ) = { 4, 5, 6 }.

TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES


Está relação é uma função de A em B, pois associa à todo elemento de A FUNCÀO INJETORA
um único elemento de B.

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Uma função f definida de A em B é injetora quando cada elemento de B GRÁFICOS
(que ê imagem), é imagem de um único elemento de A. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Exemplo: Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.

FUNÇÃO SOBREJETORA
Uma função f definida de A em B é sobrejetora se todas os elementos de B
são imagens, ou seja:

Im ( f ) = B - No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas, representamos os


primeiros elementos do par ordenado de números reais.
Exemplo: - No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, representamos os se-
gundos elementos do par ordenado de números reais.

Vale observar que:


A todo par ordenado de números reais corresponde um e um só ponto do
plano, e a cada ponto corresponde um e um só par ordenado de números reais.

Vamos construir gráficos de funções definidas por leis y = f(x) com x ε 0.


Para isso:
Im ( f ) = { 3, 5 } = B
1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valores de x e os corres-
FUNCÃO BIJETORA
pondentes valores de y, do seguindo modo:
Uma função f definida de A em B, quando injetora e sobrejetora ao mesmo
a) atribuímos a x uma série de valores do domínio,
tempo, recebe o nome de função bijetora.
b) calculamos para cada valor de x o correspondente valor de y através
da lei de formação y = f ( x );
Exemplo:
é sobrejetora ⇒ Im(f) = B
2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a variável independente
é injetora - cada elemento da imagem em B tem um único correspondente e o 2º elemento é a variável dependente, obtido na tabela, determina um ponto
em A. do plano no sistema de eixos.

3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x ε D formam o gráfico da


função f (x).

Exemplo:
Construa o gráfico de f(x) = 2x - 1 onde
D = { -1, 0, 1, 2 , 3 }
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.
x y ponto
FUNÇÃO INVERSA f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x ε A e y ε R, sendo f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
(x, y) ε f. Chamaremos de função inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjun- f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
to dos pares ordenados (y, x) ε f -1 com y ε B e x ε A. f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Exemplo:
f é definida de R em R, sendo y = 2x

Para determinarmos f -1 basta trocarmos x por y e y por x.

observe:
y = 2x → x = 2y
x
Isolando y em função de x resulta: y =
2
Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x

Solução:
a) Troquemos x por y e y Por x; teremos: x = 2y

x
b) Expressemos o novo y em função do novo x ; teremos y = e
2 Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função.
−1 x
então: f ( x ) = OBSERVAÇÃO
2 Se tivermos para o domínio o intervalo [-1,3], teremos para gráfico de f(x) =
2x - 1 um segmento de reta infinitos pontos).

Matemática 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplos:

O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não acontece
com b e C.
Se tivermos como domínio a conjunto R, teremos para o gráfico de
f(x) = 2x - 1 uma reta. FUNÇÂO CRESCENTE
Nas casos em que os intervalos ou o próprio R, toma apenas alguns Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
números reais para a construção da tabela, e no gráfico unimos os pontos para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano
obtidos. cartesiano:

ANÁLISE DE GRÁFICOS
Através do gráfico de uma função podemos obter informações importantes
o respeito do seu comportamento, tais como: crescimento, decrescimento,
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, quando a função é
positiva ou negativa etc.
3x 1
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfico, podemos anali-
5 5
sar o seu comportamento do seguinte modo:
Observe que à medida que os valores de x aumentam, os valores de y
também aumentam; neste caso dizemos que a função é crescente.

FUNÇÃO DECRESCENTE
Consideremos a função y = -2x definida de R em R.

Atribuindo-se valores para x, obteremos valores correspondentes para y e


os representamos no plano cartesiano.

• ZERO DA FUNÇÃO:
3x 1 1
f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3
Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto de intersecção do
gráfico com o eixo dos x.
• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo dos x: D = [-2, 3]
• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo dos y: Im = [ -1, 2 ]
observe, por exemplo, que para:
- 2 < 3 temos f (-2) < f ( 3 ) Note que a medida que as valores de x aumentam, as valores de y
-1 2 diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.
Dizemos que f é crescente.
• SINAIS: FUNÇÃO CONSTANTE
1 É toda função de R em R definida por
x ε [ -2, - [ ⇒ f ( x ) < 0 f ( x ) = c (c = constante)
3
1
x ε ]- ,3] ⇒ f(x)>0 Exemplos:
3 a) f(x) = 5 b) f(x) = -2
• VALOR MÍNIMO: -1 é o menor valor assumido por y = f ( x ) Ymín c) f(x) = 3 d) f(x) = ½
=-1
• VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido por y = f ( x ) Ymáx Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c).
=-2

TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO REPRESENTA OU


NÃO UMA FUNÇAO
Para reconhecermos se o gráfico de uma relação representa ou não uma
função, aplicamos a seguinte técnica:
Traçamos qualquer reta paralela ao eixo dos y; qualquer que seja a reta tra-
çada, o gráfico da relação for interceptado em um único ponto, então o gráfico
representa uma função. Caso contrário não representa uma função. FUNÇÃO IDENTIDADE
É a função de lR em lR definida por
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f(x) = x
x y=f(x)=x
-2 -2
-1 -1
0 0
1 1
2 2

Observe; seu gráfico é uma reta que contém as bissetrizes do 1º e 3º qua-


drantes.
D=R CD = R lm = R

FUNÇÃO AFIM
É toda função f de R em R definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)
Exemplos: FUNÇÃO MODULAR
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 – x c) f(x) = 5x Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
Observações tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear. x, se x ≥0
2) o domínio de uma função afim é R: D = R x =
- x, se x<0
3) seu conjunto imagem é R: lm = R
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano. esta função será chamada de função modular.
Gráfico da função modular:
FUNÇÃO COMPOSTA
Dadas as funções f e g de R em R definidas por
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3
f(2)=3.2=6
f ( a ) = 3 . a = 3 a (a ε lR)
f ( g ) = 3 . g = 3 g (g ε lR)
f [ g( x )] = 3.g( x )
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x2 função composta de f e g

g( x )= x 2 FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR


Uma função f de A em B diz-se função par se, para todo x ε A, tivermos f
Esquematicamente: (x ) = f (-x).

Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se, para todo x ε R,


tivermos f(-x) = -f (x).

Decorre das definições dadas que o gráfico de uma função par é simétrico
Símbolo: em relação ao eixo dos y e o gráfico de uma função ímpar e simétrico em rela-
f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)] ção ao ponto origem.

FUNÇÃO QUADRÁTICA
É toda função f de R em R definida por
f(x) = ax2 + bx + c
(a, b ,c reais e a ≠ 0 )
Exemplos:
a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
b) f(x) = x2 - 2x função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x)
c) f(x) = -2x2 + 3
d) f(x) = x2 EXERCICIOS
Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a 01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0. de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
Exemplos: toras.
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0) a) b)

c) d)

f ( x ) = - x2 + 6x - 8 (a = -1 < 0)

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RESPOSTAS RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 ε B não estão associados a 1) crescente: [3, 2] decrescente: [ 2, 5] crescente: [5, 8]
elemento algum do domínio: não é injetora, pois y2 ε B é imagem de 2) crescente: [0, 3] decrescente: [3. 5] crescente: [5, 8]
x1, x2, x3, x4 ε A: logo, por dupla razão, não é bijetora. 3) decrescente
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1) 4) crescente
são imagens de elementos de A; não é injetora, pois y1 ε B é 5) decrescente: ] - ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
imagem de x1, x2, x3, x4 ε A, logo, por não ser injetora, embora seja 6) crescente: ] - ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
7) crescente
sobrejetora, não é bijetora.
8) decrescente
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 B não estão associados a elemento
algum do domínio; é injetora, pois nenhum elemento de B é imagem
04) Determine a função inversa das seguintes funções:
do que mais de um elemento de A; logo, por não ser sobrejetora,
a) y = 3x b) y = x - 2
embora seja injetora, não é sobrejetora.
É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1) x −5
d)
c) y = x3 d) y =
são imagens de elementos de A; é injetora, pois o único elemento de 3
B é imagem de um único elemento de A; logo, por ser RESPOSTAS
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora. x
2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos: a) y = b) y = x + 2 c) y = 3 x d) y = 3x + 5
3

05) Analise a função f ( x ) = x2 - 2x – 3 ou y = x2 –2x – 3 cujo gráfico é


dado por:

Respostas: • Zero da função: x = -1 e x = 3


1) D ( f ) = ] -3, 3 ] e lm ( f ) = ]-1, 2 ] • f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
2) D ( f ) = ] -4, 3 [ e lm ( f ) = [-2, 3 [ • f ( x ) e decrescente em ] - ∞ , 1[
3) D ( f ) = ] -3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [ • Domínio → D = R
4) D ( f ) = [ -5, 5 [ e lm ( f ) = [-3, 4 [ • Imagem → Im = [-4, + ∞ [
5) D ( f ) = [-4, 5 ] e lm ( f ) = [ -2, 3 ] • Valor mínimo → ymín = -4
6) D ( f ) = [ 0, 6 ] e lm ( f ) = [ 0, 4[ • Sinais: x ε ] - ∞ , -1[ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
03) observar os gráficos abaixo, dizer se as funções são crescentes ou
decrescentes e escrever os intervalos correspondentes: x ε [ - 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0

06) Analise a função y = x3 - 4x cujo gráfico é dado por:

RESPOSTAS
• Zero da função: x = - 2; x = 0; x = 2
2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]- ∞ , - [ e em ] ,+∞ [
3 3
2 3 2 3
• f ( x ) é decrescente em ] - , [
3 3

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• Domínio → D = lR
• Imagem → Im = lR
• Sinais: x ε ] - ∞ , -2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] - 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0

FUNÇÃO DO 1º GRAU

FUNCÃO LINEAR
Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax , com a ε lR e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
f definida pela equação y = -3x onde f : x → -3x

GRÁFICO O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ...... chama-se gráfico da


Num sistema de coordenadas cartesianas podemos construir o gráfico de função linear y = -3x.
uma função linear.
Conclusão:
Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x (que pertençam ao do- O gráfico de uma função linear ê a reta suporte dos infinitos pontos A, B, C,
mínio da função) e obteremos valores correspondentes para y (que são as D, .... e que passa pelo ponto origem 0.
imagens dos valores de x pela função).
Observação
A seguir, representamos num sistema de coordenadas cartesianas os pon- Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta
tos (x, y) onde x é a abscissa e y é a ordenada. representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear
num sistema de coordenadas cartesianas.
Vejamos alguns exemplos:
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas cartesianas, o gráfico da FUNÇÃO AFIM
função linear definida pela equação: y = 2x. Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é definida pela equação
x=1 → y=2(1)=2 do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b ε R e a ≠ 0.
x = -1 → y = 2(-1 ) = -2
x = 2 → y = 2( 2 ) = 4 Exemplos:
x = -3 → y = 2(-3) = -6 f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x -1onde f : x → 3x - 1
x y A função linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
1 2 → A ( 1, 2)
-1 -2 → B (-1, -2) GRÁFICO
2 4 → C ( 2, 4) Para construirmos o gráfico de uma função afim, num sistema de coorde-
-3 -6 → D ( -3, -4) nadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função
linear.
Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
Construir o gráfico da função y = x - 1
Solução:
x=0 → y = 0 - 1 = -1
x=1 → y=1–1 =0
x = -1 → y = -1 - 1 = -2
x=2 → y=2 -1=1
x = -3 → y = -3 - 1 = -4

x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
O conjunta dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-se gráfico da função 1 0 → B ( 1, 0)
linear y = 2x. -1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
Outro exemplo: -3 -4 → E ( -3, -4)
Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função
linear definida pela equação y = -3x.
X=1 → y = - 3 (1) = -3
X = -1 → y = -3(-1) = 3
x=2 → y = -3( 2) = -6
x = -2 → y = -3(-2) = 6

x y
1 -3 → A ( 1, -3)
-1 3 → B (-1, 3)
2 -6 → C ( 2, -6)
-2 6 → D ( -2, 6)

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O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama-se gráfico da função -2 y = 0.(-2) + 3 y=3 {-2, 3}
afim y = x - 1. -1 y = 0.(-1) + 3 y=3 {-1, 3}
Outro exemplo: 0 y = 0. 0 + 3 y=3 {0, 3}
Construir o gráfico da função y = -2x + 1. 1 y = 0. 1 + 3 y=3 {1 , 3}
2 y = 0. 2 + 3 y=3 { 2, 3}
Solução: Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor atribuído a x, y será
x=0 → y = -2(0) + 1 = 0 + 1 = 1 sempre igual a 3.
x=1 → y = -2(1) + 1 = -2 + 1 = -1 Representação gráfica:
x = -1 → y = -2(-1) +1 = 2 + 1 = 3
x=2 → y = -2(2) + 1 = -4 + 1 = -3
x = -2 → y = -2(-2)+ 1 = 4 + 1 = 5

x y → pontos ( x , y)
0 1 → A ( 0, 1)
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 → C ( -1, 3) Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de função constante.
2 -3 → D ( 2, -3)
-2 5 → E ( -2, 5) FUNÇÃO IDENTIDADE
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
Gráfico f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
x = 0 ⇒ f ( 0 ) = 0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico dessa
função.
x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico dessa
função.
x = -1 ⇒ f (-1) =-1 ⇒ y = -1; logo (-1,-1) é um ponto gráfico dessa função.

Usando estes Pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função i-


dentidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes.

FUNÇÃO DO 1º GRAU
As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.

Assim são funções do primeiro grau:


f definida pela equação y = 3x
f definida pela equação y = x + 4
f definida pela equação y = -x
f definida pela equação y = -4x + 1
Na função identidade, f(R) = R.
FUNÇÃO CONSTANTE A função constante é sobrejetora.
Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
tenhamos f(x) = c, onde c ε lR; esta função será chamada de função VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR
constante. A variação do sinal da função linear y = ax + b é fornecida pelo sinal dos va-
lores que y adquire, quando atribuímos valores para x.
O gráfico da função constante é uma reta paralela ou coincidente com o
eixo dos x; podemos ter três casos: 1º CASO: a > 0
a) c > 0 b) c = o c) c < 0 Consideremos a função y = 2x - 4, onde a = 2 e b= -4.
Observando o gráfico podemos afirmar:

Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
a) para x = 2 obtém-se y = 0
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
consequência disto, ela não admite inversa. c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto é, y < 0.

Exemplo: Resumindo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3 ∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR
∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y <0
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y}
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3} ∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0

Matemática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Esquematizando:
Exemplo:
Dados os conjuntos A = { -1, 0, 2 } e B = { -3, -1, 0, 1, 5 } seja a função f : A
- B definida por f ( x ) = 2x + 1

f : A → B → lê-se: "função de A em B" função com domínio A e


contradomínio B".
f ( x ) = 2x + 1 → é a lei de correspondência e indica que a imagem de x é
obtida efetuando-se as operações 2x + 1.
2º CASO: a < 0
Consideremos a função y = - x + 6, onde a = -2 e b = 6. Assim:
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) + 1 = -1 ( -1 é imagem de –1)
f(0 )=2 . 0 +1= 1 ( 1 é imagem de 0 )
f(2 )=2( 2) +1=5 ( 5 é imagem de 2 )

Domínio: A = {-1, 0, 2 }
Observando o gráfico podemos afirmar: Contradomínio: B = { -3, -1, 0, 1, 5 }
a) para x = 3 obtém-se y = 0 Conjunto imagem: lm = { -1,1,5 }
b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto é, y < 0. 1 1
c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto é, y > 0. Dados os conjuntos A = { 1, 2, 3, 4 } e B = { , , 1, 2 } e a relação de A
3 2
Resumindo: 1
em B definida por (x,y) ε lR ⇒ y= , determinar:
∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y <0 x
a) a relação lR pelos elementos (pares ordenados)
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y >0
b) o domínio de lR
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0 c) a imagem de lR

Esquematizando: Solução

De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica para o estudo da


variação do sinal da função linear:

1 1
a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
1 1
y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores maiores que a raiz. c) Im = { 1, , }
y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores menores que a raiz. 2 3
Qual o domínio e imagem da relação R em
NOTACÕES A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
Nos exemplos anteriores, vimos que uma função pressupõe a existência de (X, Y) ε lR | y = 3x?
dois conjuntos A (chamado domínio), B (chamado contradomínio) e uma lei de
correspondência entre os seus elementos (geralmente uma expressão
Solução:
matemática) que associe a cada elemento de A um único elemento em B.
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 }
Quando aplicamos a lei a um elemento genérico x do domínio,
Im = { 0, 3, 6, 9}
encontramos, no contradomínio, um elemento correspondente chamado
imagem de x e denotado por f(x). O conjunto dessas imagens ê, assim, um
subconjunto do contradomínio e é chamado conjunto imagem.

x → representa um elemento genérico do domínio da função EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


f ( x ) → lê-se "efe de x", "imagem de x" ou "função de “x”. 01) Determine o domínio das funções definidas por:

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a) f ( x ) = x2 + 1 a) Determinação da raiz:
x +1 3 5
b) f(x)= y = -3x + 5 ⇒ -3x = - 5 ⇒ x =
x−4 3
x −1 5
c) f(x)= Portanto, y = 0 para x =
x−2 3

Solução: b) Determinação do sinal de y:


a) Para todo X real as operações indicadas na fórmula são possíveis 5
se x > , então y < 0 (mesmo sinal de a)
e geram como resultado um número real dai: D ( f ) = Lr 3
b) Para que as operações indicadas na fórmula sejam possíveis, de-
ve-se ter: x - 4 ≠ 0, isto é, x ≠ 4.= D ( f ) = { x ε lR | x ≠ 4}
c) Devemos ter:
5
se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
x –1 ≥ 0 e x – 2 ≠ 0 3
e daí: D ( f ) = { x ε lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 }

02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam funções:

05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que representam função


e dê D ( f ) e Im( f )

Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x com mais de uma
imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar
a curva em mais de um ponto. Ou seja:
Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não satisfaz a definição de
função.

3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6


Solução a = +2 (sinal de a)
b=-6

a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y: Respostas:


Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a) 1) {a.b,c,d} e {e,f }
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a) 3) {1, 2, 3} e { 4, 5, 6 }
4) {1, 2, 3 } e { 3, 4, 5}
6) {5, 6, 7, 8, 9} e {3}
7) { 2 } e { 3 }

06) Construa o gráfico das funções:


1
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = - x
2
04) Estudar o sinal da fundão y = -3x + 5 2 5
c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x+
Solução: 3 2
a = -3 (sinal de a) b=+5
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e) y = -x 8) x > -5 ⇒ y < 0; x = -5 ⇒ y = 0; x < -5 ⇒ y > 0
9) x > -5 ⇒ y > 0; x = -5 ⇒ y = 0; x < -5 ⇒ y < 0

FUNÇÃO QUADRÁTICA

EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU


Toda equação que pode ser reduzida à equação do tipo: ax2 + bx + c = 0
onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.
Exemplos:
São equações do 2º grau:
a) x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = -7, c = 10)
a) 3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
a) x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = -3, c = 1)
a) x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = -2, c = 0)
a) - x2 + 3 = 0 ( a = -1, b = 0, c = 3)
a) x2 = 0 ( a = 1, b = 0, c = 0)
Solução:
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x - 1, tem domínio D = { x ε lR | - Resolução:
1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do 2º grau usando a
−b± ∆
Solução: fórmula: x =
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o eixo 0x 2a
onde ∆ = b2 - 4a c
x y
O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção
-1 -4 sobre o eixo 0y nos dá: Chamamos ∆ de discriminante da equação ax2 + bx + c = 0
2 5 I ( f ) = [-4 ; 5 ]
Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim:
−b + ∆ −b − ∆
x1 = e x2 =
2a 2a
A existência de raízes de uma equação do 2º grau depende do sinal do seu
discriminante. Vale dizer que:
∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
∆ < 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
∆ = 0 → não existem raízes reais

Exercícios:
1) Dada a função y = x2 - 4x + 3, determine:
a) as raízes ou zeros da função
b) as coordenadas do vértice
c) o seu gráfico
08) classifique as seguintes funções lineares em crescentes ou d) o seu domínio e imagem
decrescentes:
a) y = f ( x ) = - 2x – 1 SOLUÇAO
b) y = g ( x ) = - 3 + x y = x2 - 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3
1 y=0 → x2 -4x + 3 = 0
c) y=h(x)= x-5 ∆ = b - 4ac →
2 ∆ = (-4) - 4 . 1 . 3 = 4
2
2
d) y=t(x)=- x a) Raízes:
Respostas: −b± ∆ - ( - 4) ± 4
x= ⇒x= ⇒
a) decrescente b) crescente 2a 2( 1)
c) crescente d) decrescente
4+2
x1 = =3
09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções: 2
1) y = 3x + 6 6) y = 5x - 25 ⇒
4−2
2) y = 2x + 8 7) y = -9x -12 x2 = =1
3) y = -4x + 8 8) y = -3x -15 2
4) y = -2x + 6 9) y = 2x + 10
5) y = 4x - 8 b) Vértice V(xV, yV):
−b −( −4) 4
Respostas: xV = = = =2
1) x > -2 ⇒ y > 0; x = -2 ⇒ y = 0; x < -2 ⇒ y < 0
2a 2 (1 ) 2
2) x > -4 ⇒ y > 0; x = -4 ⇒ y = 0; x < -4 ⇒ y < 0 ∆ −4
yV = = = −1
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0 4a 4 (1 )
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y < 0 c) gráfico
5) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y < 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
4 4 4
7) x > - ⇒ y < 0; x = - ⇒ y = 0; x <- ⇒ y > 0
3 3 3

Matemática 43 A Opção Certa Para a Sua Realização


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x y = - x2 + 4x ponto
-1 y = - ( -1 )2 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5)
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0)
1 y = -12 + 4 .1 = 3 ( 1, 3)
2 y = - 22 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4)
3 y = - 32 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3)
4 y = - 42 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0)
5 y = - 52 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5)
d) D=R
Im = { y ε lR | y ≥ - 1 } Gráfico:

2) Determine o conjunto verdade da equação


x2 - 7x + 10 = 0, em R
temos: a = 1, b = -7 e c = 10
∆ = (-7)2 – 4 . 1 . 10 = 9
−(-7)± 9 7±3 x1 = 5
x= = ⇒
2 ⋅1 2 x2 = 2
As raízes são 2 e 5.
V = { 2, 5 }

3) Determine x real, tal que 3x2 - 2x + 6 = 0


temos: a = 3, b = -2 e c = 6
∆ = (-2 )2 - 4 . 3 . 6 = -68
∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
não existem raízes reais V = { φ } VÉRTICE E CONCAVIDADE
O ponto V indicado nos gráficos seguintes é denominado vértice da
FUNÇÃO QUADRÁTICA parábola. Em ( I ) temos uma parábola de concavidade voltada para cima
Toda lei de formação que pode ser reduzida à forma: (côncava para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de concavidade
f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c voltada para baixo (côncava para baixo)

Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática I) gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3
ou função do 2º grau para todo x real.

GRÁFICO
Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.

x y = x2 - 4x + 3 ponto
-1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0)
2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0) Parábola côncava para cima
4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3)
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8) II) gráfico de f(x) = - x2 + 4x

De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática é uma parábola.


Gráfico:

parábola côncava para baixo

Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3 onde


temos a = 1 (portanto a > 0) enquanto que a côncava para baixo é o gráfico de
f(x) = - x2 + 4x onde temos a = -1 (portanto a > 0).
Eis o gráfico da função f(x) = -x2 + 4x De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c é

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uma parábola côncava para cima. quadráticas:
a) y = x2 - 6x + 5 b) y = -x2 - 8x +16
Quando a < 0 a parábola para baixo: c) y = 2x2 + 6x d ) y = -2x2 + 4x - 8
e) y = -x2 + 6x – 9 f) y = x2 - 16
COORDENADA DO VÉRTICE
Observe os seguintes esboços de gráficos de funções do 2º grau: Respostas:
a) V = {3, -4} b) V = {-4, 32}
c) V = {-3/2, -9/2} d) V = { 1, –6}
e) V = { 3, 0} f) V = {0, -16}

RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU


Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c são denominados
zeros da função.

Na função y = x2 - 2x - 3, o número:
• número -1 é zero da função, pois para x = -1, temos y = 0.
• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0.

Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c devemos resolver a


equação ax2 + bx + c = 0.
Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-soma dos zeros da Exemplos:
função. No esboço ( a ) temos: Determinar os zeros da função
x1 + x 2 2 + 4 6 y = x2 - 2x - 3
xv = = = =3
2 2 2
Solução:
No esboço (b) temos: x2 - 2x - 3 = 0
x1 + x 2 −1 + 3 2 ∆ = b2 – 4ac
xv = = = =1 ∆ = ( - 2)2 – 4 ( 1 ) ( -3)
2 2 2
∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆ =4
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau é obtida pela fórmula
−b 6
S= , podemos concluir que: =3
a − ( −2) ± 4 2 ± 4 3
x= = ⇒
−b 2(1) 2 −2
= −1
x1 + x 2 S −b 2
xv = = = a =
2 2 2 2a
ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida pela fórmula: Portanto: - 1 e 3 são os zeros da função:
−b y = x2 - 2x - 3
xv =
2a Como no plano cartesiana os zeros da função são as abscissas dos pontos
de interseccão da parábola com o eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do
Exemplos de determinação de coordenadas do vértice da parábola das gráfico da função y = x2 - 2x - 3.
funções quadráticas:
a) y = x2 - 8x + 15 Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para
Solução: cima.
−b −( −8 ) 8
xv = = = =4
2a 2(1) 2
y v = (4)2 - 8(4) + 15 = 16 - 32 + 15 = - 1

Portanto: V = (4, -1) Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:
b) y = 2x2 – 3x +2 a) y = x2 - 4x + 3

Solução: Solução:
−b −( − 3 ) 3 x2 - 4x + 3 = 0
xv = = = = ∆ = b2 - 4ac
2a 2 (2 ) 4
∆ = (-4)2 - 4( 1 ) ( 3 )
2
3 3 ∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2
y v = 2  − 3  + 2 =
4 4
 9  9 18 9 18 − 36 + 32 −b± ∆
= 2  − + 2 = − +2= = x=
 16  4 16 4 16 2a
6
=
14 7
= =3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
16 8 x= = ⇒
2 ( 1) 2 2
3 7
Portanto: V = ( , )
=1
4 8 2
EXERCICIOS Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para cima.
Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções
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Para construir uma parábola começamos fazendo uma tabela de pontos da
curva. O vértice é um ponto importante e por isso é conveniente que ele esteja
na tabela.
Eis como procedemos:
b) y = -2x2 + 5x - 2 −b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
Solução: 2a
∆ = b2 - 4ac b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores, menores e maiores
∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 ) que xv .
c) Calculamos os valores de y
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3 d) marcamos os pontos no gráfico
−b± ∆ e) traçamos a curva
x=
2a Exemplo:
8 Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4
x= = ⇒ Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
2( −2) 4 2 1
= −b −( −2)
4 2 xv = = =1
2a 2 ⋅ 1
Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo. Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3.

x y = x2 – 2x + 2 ponto
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
c) y = 4x2 - 4x + 1 1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
Solução: 2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
4x2 - 4x +1= 0 3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
∆ = b2 - 4ac
∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 ) Gráfico:
∆ = 16 – 16 = 0
−b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2

Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.

d) y = -3x2 + 2x - 1
Solução:
-3x2 + 2x - 1= 0 ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU
∆ = b2 - 4ac Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores de x que
∆ = ( 2 )2 - 4( -3 ) ( -1 ) tornam a função positiva, negativa ou nula.
∆ = 4 – 12 = - 8
Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto
A função não tem raízes reais. é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função
quadrática.
Como a = -3 < 0, a parábola tem a Concavidade voltada para baixo.
Sinais da função f ( x ) = ax2 + bx + c

Vamos agora esboçar o gráfico de


f ( x ) = x2 - 4x + 3

As raízes de f, que são 1 e 3, são as abscissas dos pontos onde a parábola


Em resumo, eis alguns gráficos de função quadrático: corta o eixo x.

Vamos percorrer o eixo dos x da esquerda para a direita.

CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO Antes de chegar em x = 1, todos os pontos da parábola estão acima do

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eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x x < -3 ⇒ f(x)<o
menores que 1 temos f ( x ) > 0. x = -3 ⇒ f(x)=0
-3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
Para x = 1 temos f ( x ) = 0 (1 é uma das raízes de f ) x=0 ⇒ f(x)=0
x>0 ⇒ f(x)<0
Depois de x = 1 e antes de x = 3, os pontos da parábola estão abaixo do
1) f ( x ) = 2x2 –8x +8
eixo x, tendo ordenada y negativa. Isto significa que para os valores de x
compreendidos entre 1 e 3 temos f ( x ) < 0.
Solução:
Raízes:
8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8
2x2 - 8x + 8 = 0 ⇒ x =
4
8± 0
= =2
4

A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2.


Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ).
concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima
Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão acima do eixo x, tendo
ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x maiores do que Esquema gráfico
3 temos f(x) > 0.

Conclusões:
x< 2 ⇒ f(x)>0
Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola.
x= 2 ⇒ f(x)=0
x> 2 ⇒ f(x)>0

2) f ( x ) = x2 + 7x +13
Solução:
Raízes:
Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da função em cada tre- − 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3
x= = ∉ lR
cho. Estes são os sinais das ordenadas y dos pontos da curva (deixamos o eixo 2 2
y fora da jogada mas devemos ter em mente que os pontos que estão acima do
eixo x têm ordenada y positiva e os que estão abaixo do eixo x têm ordenada Esquema gráfico
negativa).

Fica claro que percorrendo o eixo x da esquerda para a direita tiramos as


seguintes conclusões:
x<1 ⇒ f(x)>0
X=1 ⇒ f(x)=0
1<x<3 ⇒ f(x)<0
Conclusão: ∀ x ε lR, f ( x ) > 0
x=3 ⇒ f(x)=0
x >3 ⇒ f(x)>0
3) f ( x ) = x2 –6x + 8
De maneira geral, para dar os sinais da função polinomial do 2º grau f ( x ) =
Solução:
ax2 + bx + c cumprimos as seguintes etapas:
Raízes: ∆ = ( - 6)2 – 4 . 1 . 8
a) calculamos as raízes reais de f (se existirem)
b) verificamos qual é a concavidade da parábola ∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ =2
c) esquematizamos o gráfico com o eixo x e a parábola 6+2 8
d) escrevemos as conclusões tiradas do esquema = =4
6±2 2 2
Exemplos: x= ⇒
Vamos estudar os sinais de algumas funções quadráticas: 2 6−2 4
1) f ( x ) = -x2 - 3x = =2
2 2
Solução:
Raízes: - x2 - 3x = 0 ⇒ - x ( x + 3) = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 4
Esboço gráfico:
( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = - 3
concavidade: a = - 1 ⇒ a < 0 para baixo

Esquema gráfico

Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
para 2 < x < 4 ⇒ y<0
Conclusões: 5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2

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Solução: 9) Determine os valores de m, reais, para que a função
Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( -2) .( -2) f ( x ) = (m2 - 4)x2 + 2x
seja uma função quadrática.
∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
Solução:
-5+3 −2 1 A função é quadrática ⇔ a ≠ 0
= =
−5±3 -4 −4 2 Assim: m2 - 4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠ 4 ⇒ m ≠ ± 2
x= ⇒
2( −2) -5-3 −8 Temos: m ε lR, com m ≠ ± 2
= =2
-4 −4
1 10) Determine m de modo que a parábola
x1 = e x2 = 2 y = ( 2m – 5 ) x2 - x
2 tenha concavidade voltada para cima.

Esboço do gráfico: Solução:


Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0
5
2m - 5 > 0 ⇒ m>
2
Estudo do sinal
1 11) Determinar m para que o gráfico da função quadrática y = (m- 3)x2 +
Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0 5x - 2 tenha concavidade volta para cima.
2 solução:
1 condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3
Para x = ou x = 2 ⇒ y < 0
2
1 12) Para que valores de m função f ( x ) = x2 – 3 x + m – 2 admite duas
Para < x <2 ⇒ y>0 raízes reais iguais?
2 solução:
condição: ∆ > 0
6) f ( x ) = x2 - 10x + 25
∆ = ( -3)2 – 4 ( 1 ) ( m – 2) = 9 – 4m +8 ⇒
Solução: ∆ = ( -10 )2 – 4 . 1 . 25
∆ = 100 – 100 = 0 −17 17
⇒ -4 m + 17 = 0 ⇒ m = ⇒ m=
−( −10 ) 10 −4 4
x= = =5
2(1 ) 2
13) Para que valores de x a função f(x) = x2 -5x + 6 assume valores que
Esboço gráfico: acarretam f(x) > 0 e f(x) < 0?
Solução:
f ( x ) = x2 - 5x + 6
f ( x ) = 0 ⇒ x2 - 5x + 6 = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 3
Estudo do sinal:
para x ≠ 5 ⇒ y>0 Portanto:
para x = 5 ⇒ y=0 f(x)>0 para [ x ε R [ x < 2 ou x > 3 ]
Observe que não existe valor que torne a função negativa. f(x)<0 para [ x ε R [ 2 < x < 3 ]

7) f ( x ) = - x2 –6x - 9 EXERCÍCIOS
Solução: 01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
Zeros da função: ∆ = (-6)2 - 4(-1)(-9 ) 1) y = x2 + x +1
∆ = 36 - 36 = 0 2) y = x2 - 9
−( −6) 6 3) y = - x2 + 4x - 4
x= = = −3 4) y = - x2 - 8x
2( −1 ) − 2
Esboço gráfico: Respostas:
3
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
4
2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
Estudo do sinal: 3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 }
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0 4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 }
Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3 esboço do gráfico de cada uma:
Solução: a) y = x2 - 6x + 8 b) y = -x2 + 4x - 3
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3 2
c ) y = -x + 4x d) y = x2 – 6x + q
∆ = 9 –12 = -3 e) y = -9x2 + 12x – 4 f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x – 3 h) y = 3x2 + 6x
A função não tem zeros reais i) y = x2
Esboço do gráfico: Respostas:
a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
e) 2/3 f) φ
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0 i) 0
03) Determine os valores reais de m, para os quais:

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1) x2 - 6x - m - 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes 01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares ou nenhuma das
2) mx2 - (2m - 2)x + m - 3 = 0 admita duas raízes reais e iguais duas.
3) x2 - (m + 4)x + 4m + 1 = 0 não admita raízes reais a) f(x) = x b) f(x) = x2 c) f(x) = x3 d) f(x) = | x | e) f(x) = x +1
4) x2 - 2mx - 3m + 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes.
Respostas
Respostas: a) f(-x) = -x = -f(x); é função ímpar
1) { m ε lR | m > 13 } 3){ m ε lR | 2 < m < 6 } b) f(-x) = (-x)2 = x2 = f(x); é função par
2) {m ε lR | m = - 1 } 4) { m ε lR | - 4 < m < 1 }
c) f(-x) = (-x)3 = -x3 = -f ( x ); é função ímpar
d) f(-x) = | -x | = | x | = f ( x ); é função par
e) f(-x) = -x + 1
04) Dada a função y = x2 - x - 6, determine os valores de x para que se ≠ x+1=f(x)
tenha y > 0. ≠ - ( x + 1)= - f ( x )
Resposta : S = { x ε lR | x < - 2 ou x > 3 } não é função par nem função ímpar
05) Dada a função y = x2 - 8x + 12, determine os valores de x para que se
tenha y < 0. 02) Dizer se as funções seguintes, dados seus gráficos cartesianos são
Resposta : S = { x ε lR | 2 < x < 6 }
pares, ímpares ou nenhuma das duas.

FUNÇAO PAR
Dizemos que uma função de D em A é uma função pôr se e somente
se: f ( x ) = f (- x ), ∀ x , x ε D
isto é, a valores simétricos da variável x correspondem a mesma imagem
pela função.
Exemplo:
f ( x ) = x2 é uma função par, pois temos, por exemplo:
f ( - 2) = ( - 2)2 = 4
f ( - 2) = f ( 2 ) Resposta
f ( 2 ) = 22 = 4 a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos x.
Observe o seu gráfico: b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto
origem,
c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos y.
d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é simétrico
nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto origem.

FUNÇÃO MODULO
Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por:
x, se x ≥ 0
f (x)=
- x, se x < 0, pra todo x real
Representação gráfica:

Vale observar que: 0 gráfico de uma função par é simétrico em relação ao


eixo dos y.

FUNÇÃO ÍMPAR
Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente se
f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x
correspondem imagens simétricas pela função.
Exemplo:
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2 D(f)=R
f ( - 1) = − f ( 1 )
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 Im ( f ) = R+
Exemplos:
a) y = | x | + 1
Observe o seu gráfico:
 x + 1, se x ≥ 0
y=
- x + 1, se x < 0

O gráfico de uma função impar é simétrico em relação à origem do sistema


cartesiano. D(f)=R Im ( f ) = { y ε lR | y ≥ 1}
EXERCÍCIOS Calcular | x – 5 | = 3

Matemática 49 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Solução: Consideremos a seguinte função:
| x - 5 | = 3 ⇔ x - 5 = 3 ou x - 5 = -3 Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma quadrada e de mesma
área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da
Resolvendo as equações obtidas, temos: medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.
x - 5 = -3 x - 5= 3
x=8 x=2 Para isto, indicaremos por:
S = {2, 8} x = medida do lado de cada lote
y = área de cada terreno
Resolver a equação | x | 2 + 2 | x | -15 = 0 z = área da terreno
Solução:
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos 1) Área de cada lote = (medida do lado)2
y2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64 ⇒ y = x2
y’ = 3 ou y " = - 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0) Então, a área de cada lote é uma função da medida do lado, ou seja, y = f (
Como | x | = y e y = 3, temos x ) = x2
| x | = 3 ⇔ x =3 ou x = -3
S = {-3, 3} 2) Área do terreno = 20. (área de cada lote)
⇒ z = 20y
Resolver a equação | x2 - x – 1| = 1 Então, a área do terreno é uma função da área de cada lote, ou seja: z = g(y)
Solução: = 20y
| x2 - x – 1| = 1 x2 - x – 1 = 1 ou
x2 - x – 1 = - 1 3) Comparando (1) e (2), temos:
x2 - x – 1 = 1 x2 - x – 1 = - 1 Área do terreno = 20 . (medida do lado)2, ou seja: z = 20x2 pois y = x2 e z =
x2 - x – 2 = 0 x2 - x = 0 20y
∆ =9 x ( x – 1) = 0 então, a área do terreno é uma função da medida de cada lote, ou seja, z =
x’ = 2 ou x ” = -1 x’ = 0 ou x “ = 1 h ( x ) = 20x2
S = {-1, 0, 1, 2 }

Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0
Solução:
Fazendo | x | = y, obtemos
y2 - 2y - 3 = 0 ⇒ y = -1 ou y = 3 A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f.
Como y = | x |, vem: Observe agora:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3 y=f(x) z =h(x )
⇒ z = g[ f ( x ) ] ⇒ h ( x ) = g [h ( x ) ]
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0 z = g( y ) z = g [f(x) ]
Assim, o conjunto-solução da equação é
S = {-3, 3} A função h ( x ), composta de g com f, pode ser indicada por:
g [ f ( x ) ] ou (g o f ) ( x )
EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções modulares e dê D ( f ) e lm (
f):
1) y = | x | + 2 4) y = -| x – 3 |
2) y = | x | - 1 5) y = -| x + 1 |
3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | - 1
EXERCICIOS
x3
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2

Temos :
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4
x3
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2

x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2

Temos :

g(x)=
x3
⇒ g ( -2 ) =
(− 2)3 ⇒ g ( -2) = -4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (-2)] = f (-4)
f [ g(-2)] = 2 . (-4) = 8 ⇒ f [ g (-2)] = – 8

03) Sendo f(x) = 2x - 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, calcule:


a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ]
b) ( f o g ) ( x )
FUNÇÃO COMPOSTA

Matemática 50 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por (2x – 1) que é a expressão a) O domínio é D = lR.


de f ( x ). b) O conjunto imagem é
g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒ lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + 1 c) O nome da curva é senóide.
d) O período é 2 π rd.
f(x) 2x - 1
Exercícios
Para obter f [ g ( x ) ] substituímos o x de f ( x ) por ( x + 1 ) que é a
1. Calcular:
expressão de g ( x ).
a) sen 90° b) sen π c) sen 270°
f ( x ) = 2x - 2 ⇒ f [ g ( x )] = 2 (x + 2) -1 ⇒
d) sen 2 π e) sen 0°
⇒ f [ g ( x ) ] = 2x + 3
2. Encontre o sinal de:
g(x) x+2
a) sen 130° b) sen 300° c) sen 240°
d) sen 72° e) sen 350°
04) Dados f ( x ) = 2x - 1 e f [ g ( x ) ] = 6x + 11, calcular g ( x ).
3. Qual é o Sinal de:
Solução
Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f (x)e teremos 2 [ g ( x ) ] 2π 3π π
a) sen b) sen c) sen
- 1 = 6x + 11. 3 4 3
5π 3π
2 g ( x ) - 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12 d) sen e) sen
4 5
6x + 12
g ( x) = ⇒ g ( x ) = 3x + 6
2 4. Encontre o Sinal de:
a) sen670° b) sen787° c) sen 1125°
05) Considere as funções: d) sen 1275° e) sen972°
f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1
g de lR em lR, cuja lei é x2 5. Calcule: sen 90° + 3 sen 270° - 2 sen 180°.

a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x ) CO-SENO


b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x ) A função co-seno é definida pela abscissa do ponto M no ciclo trigono-
e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x ) métrico. No caso, a abscissa de M é OM".

Respostas: cos x = OM"


a) ( f o g) ( x ) = x2 + 1
b) (g o f) ( x) = x2 +2x +1
c) Observando os resultados dos itens anteriores, constatamos que,
para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f ) ( x )
d) ( f o f )(x) = x + 2
e) ( g o g)( x ) = x4

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Veja o gráfico da função y = cos x:
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigonomé-
trico. No caso, a ordenada de M é OM'.

sen x = OM'

Conclusões:
a) O domínio é D = lR.
b) O conjunto imagem é
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
c) O nome da curva é
co-senóide.
d) O período é 2 π rd.
Veja o gráfico de y = sen x:
Exercícios:
1. Calcule o valor de:
π
a) cos 0º b) cos c) cos π d) cos 270º e) cos 2 π
2

2. Encontre o Sinal de:


π
a) cos 150º b) cos 216º c) cos 315º d) cos e) cos 682º
3
Conclusões: 3. Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°

Matemática 51 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°.
π 
5. Calcule f   para f (x) = sen 2x − 4 cos x + sen x
2 3 + cos 2x
6. Para que valores reais de m, existe cos x = m − 1 ?
2
Respostas: 5. Qual é o sinal de
4) 1 5) ½ 6) –1 ≤ m ≤ 3 m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)?

TANGENTE 6. Qual é o sinal de


a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)?
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT .
tg x = AT 7. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ).

sen x 8. Se f(x) = cos 2x - sen x - tg x, encontre f(180°).


Podemos mostrar que: tg x =
cos x 9. se f(x) = (sen x) . (cos x) . (tg x) e x um arco do 2º quadrante, qual
é o sinal de f(x)?

10. Calcule: sen 90° + 4 . cos 0° + 3 . tg 180°.

11. Encontre o sinal das expressões, calculando inicialmente a menor


determinação de cada arco.
a = (sen 462°) . (cos 613°) . (tg 815°)
b = (sen 715°) . (cos .1125°) . (tg 507°)
Veja o gráfico da função y = tg x : c = (cos 930°) . (sen (-580°) . (tg 449°)

12. Qual é o valor de:


sen 540° + cos 900° + 3. tg 720° - 2 sen 450°

13. Calcular o valor numérico de :



sen + 3 ⋅ cos 5π − tg7π + 10
2
9π 8π
14. Determine o sinal de: (sen ). (tg ).
4 3
15. Se x é um arco do 2º quadrante, encontre o sinal de
(cos x + tg x ) .
a) O domínio é D = sen x
 π  Respostas:
x ∈ lR | x ≠ + kπ  6) - 7) - 8) –3 9) 1 10) +
 2 
11) 5 12) a) + b) + c) -
b) O conjunto imagem é lm = lR 13) –3 14) 8 15) - 16) -
c) O nome da curva é tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º. CO-TANGENTE
Exercícios: A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
1) Qual é o sinal de: Podemos mostrar que:
a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
d) tg(-40º) e) tg (-110°) f) tg (-202°)
π 3π
g) tg h) tg
4 5

1. Encontre o sinal de:


a) tg 430° b) tg 674° c) tg 817° d) tg 1181°

2. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).


cotg x = cos x
sen x
3. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x +
50°) ? Veja o gráfico de y = cotg x:
π
4. Qual é o domínio de y = tg (x - )?
2
Respostas:
2) a) + b) - c) - d) –
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
5) x ≠ π + k ⋅ π

Vamos recordar os sinais de sen x, cos x e tg x.


Conclusões:

Matemática 52 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z) 5. Calcule 6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º
b) O conjunto imagem é lm = lR 3 sen 90º + cot g 180 º
c) O nome da curva é co- tangentóide. 6. Qual é o domínio de y = sec 2x ?
d) O período é igual a π ou 180º.
Respostas:
Exercícios: π kπ
1. Qual é o sinal de: 2) - 3) 0 4) + 5) –2 6) x ≠ +
a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310° 4 2
d) cotg 615°
CO-SECANTE
2. Encontre o sinal de A função co-secante é definida pela função:
m = (cotg 1313°) . (tg 973°). 1
f(x) = cosec x =
sen x
3. Calcule a expressão
cotg 90º + sen180º + 4 ⋅ cos90º Veja o gráfico de y = cossec x:
3 ⋅ tg360 º + 2 ⋅ cos .0º
π
4. Dada a função f(x) = cotg x+ sen x+3 . tg 2x, calcule f( ).
2
5. Qual é o sinal de (sen 484º ) ⋅ (cot g 1610º ) ?
(tg 999º ) ⋅ (cos− 120 º )
6. Ache o domínio de f(x) = cotg (2x - π ).
Respostas:
π kπ
2) + 3) 0 4) 1 5) - 6) x ≠ +
2 2

SECANTE Conclusões:
A função secante é definida pela função : a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
1
f(x) = sec x = c) O nome da curva é co-secantóide.
cos x d) O período é igual a 2 π ou 360º.

Veja o gráfico de y = sec x : Exercícios:


1. Qual é o sinal de:
a) cosec 82° b) cosec 160° c) cosec 300°

d) cosec
5
2. Ache o valor de:
3π π
cosec +2.tg π +3.cos2 π +cosec
2 2

3. Seja a função
f(x) = cosec x + sen 2x + 8 cotg x. Calcule f(90°).

Conclusões: 4. Encontre o sinal da seguinte expressão :


(cosec 315°) .(sen 240°) . (tg 100°)
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ π + kπ  (k ∈ Z) =
 2  (cotg 295 °) . (cos - 108°)
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1} 5. Qual é o domínio de f(x) = cosec 2x ?
c) O nome da curva é secantóide.
O período é igual a 2 π ou 360º. 6. Sendo cosec x = a −1 , encontre a para que exista cosec x.
d)
3

Exercícios: Respostas:
1. Qual é o sinal de:
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318° 2) 3 3) 1 4) - 5) x ≠ kπ
2
d) sec 685° e) sec 2π
3 6) a ≤ -2 ou a ≥ 4
2. Encontre o sinal da seguinte expressão:
m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg 3π )
FUNÇÃO EXPONENCIAL
4
3. Dada a função f(x) = sec 2x + cos x - sen x, calcule f( π ), Propriedades das potências
4. Determine o sinal de Considerando a, r e s reais, temos como
 3π 
(sec 210º ) ⋅  sec  ⋅ (tg190º ) PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS:
 4 
Vamos admitir que :
(cot g800º ) ⋅ (sec 732º ) 1
a =a

Matemática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplos: −9
1) (-2 )3 .( -2 )2.(-2) = (-2)3+2+1 = (-2)6 = 64 c) (0,01) ⋅ (0,001)2 ⋅  1

 10 
2) 35 : 33 = 35 – 3 = 32 = 9 6. Efetue e simplifique:

(3 )
2
 1  3 6 1 2 −3
 1 1 ⋅ 31 2
3)    =   = a) 8 ⋅3 2 : 4 4 b)
  
2  
2 64 3 − 4 ⋅ 32 3
4) 22 . 52 = ( 2 . 5)2 = 102 = 100 5n ⋅ 52 + 5n ⋅ 5 −1 2n −1 − 2n − 2
1 1 c) d)
5) 3−4 = 4 = 5n ⋅ 5 − 2 2n + 3
3 81
7. Copie apenas as verdadeiras
6) 53 2 = 53 = 5 5 a) 2n-2 = 2n . 2-2 b) 2b = 23 ⇔ b = 4
c) 3 =35 ⇔ b =5
b+1 d) 3b + 1 = 35 ⇔ b=4
RESOLVENDO EXERCÍCIOS:
1. Determine o valor de: Gráfico
ar . as = ar +s Definição: Uma lei de formação do tipo:

ar : as = ar -s ( a ≠ 0) f(x) = ax ou y = ax
(ar)s = ar . s
onde a é um número real positivo e diferente de 1, define uma função
(a . b)s = as . bs
exponencial de base a para todo x real.
1 Exemplos:
a -r= ( a ≠ 0) São funções exponenciais:
ar x x
 1  1 1
s 1) f ( x ) =   ou y =   , onde a =
ar/s = ar (s ∈ lN, s > 2) 2  
2 2
a) (32)0,1 b) (81)2/5
2) f ( x ) = ( 3 )x ou y = ( 3 )x , onde a = 3
Resolvendo:
Gráfico
a) (32)0,1 = (25)1/10 = 25/10 = 21/2 = 2
Numa função exponencial, sendo a um numero real positivo e diferente
5 5
b) (81)2/5 = 81 2 = 38 = 35 27 de 1, podemos ter a > 1 ou 0 < a < 1 e obtemos um tipo de curva para cada
caso. Vamos, então construir dois gráficos, um com a = 3 e outro com a =
2. Calcule e Simplifique: 1
.
−2 −1 2 3
2 0
+ (− 2)  1 2
−3
a)   b) 243 :   ⋅  a>1
3 3 3 f ( x ) = 3x ou y = 3x onde a = 3 ⇒ a>1
Resolvendo: x y ponto
1 -2 1  1
a = 1 ( a ≠ 0)  − 2, 
0
f ( -2 )= (3)-2 =
−2
9 9  9 
2 32
+ (− 2)
−3 1 9 1 17
a)   = + = − = 1 -1 1  1
3 22 (− 2)3 4 8 8 f ( -1 )= (3)-1 =  − 1, 
−1 2 0
3 3  3 
 1 2
b) 243 :   ⋅  f ( 0 )= (3) 0 = 1 0 1 ( 0 , 1)
3 3 f ( 1 )= (3) 1 = 3 1 3 (1,3)
=35/2 . 31/2 : 1= 35/2 – 1/2 = 32 = 9 f ( 2 )= (3) 2 = 9 2 9 (2,9)

3. Simplifique:
r +1
3 ⋅ 9r −1
a) b) 5n + 3 + 5n + 2
27r +1

Resolvendo:
a) 3r + 1 . 32r – 2 =33r +3 = 3r + 1 + 2r – 2 – 3r –3= = 3 –4 = 1 = 1
4
3 81
b) 5n . 53 + 5n . 52 = 5n(53 + 52) = 5n . 150

Exercícios: Podemos observar que:


4. Calcule:
• D = IR e Im = lR *+
a) (8)2/3 b) (0,027)1/3 c) (16)0,25
−4 • a curva intercepta o eixo dos y em 1.
 1  •
d) (125)-0,25 e) ( 2 ) – 3 f)  −  a função é crescente.
 0<a<1
 3
5. Efetue: x x
 1  1
2 f(x)=   ou y =   ,
a) (0,75 )−1 ⋅  3  b) (64)0,08 . (64)0,17 3 3
4

Matemática 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 RESOLVENDO EXERCÍCIOS
onde a = ⇒ 0<a<1 8. Sendo f ( x ) = (2) -2x, calcule f (-1), f (0) e f (1).
3 f (-1) = ( 2 )-2 (-1) = 22 =4
x y ponto
1
−2 f ( 1) = ( 2 )-2 . 1 = 2-2 =
 1 -2 9 (2,9) 4
f ( -2 )=   =9
3 f ( 0 ) = 2 -2 . 0 = 20 = 1
−1 -1 3
 1 9. Determine m ∈ IR de modo que f ( x ) =(m - 2)x seja
f ( -1 )=   =3 (1,3)
decrescente:
3 f ( x ) é decrescente quando a base (m- 2) estiver entre 0 e 1. Portanto:
0 0 < m - 2 ⇒ m > 2
 1 0 1 ( 0 , 1) 
f ( 0 )=   =1 0 < m - 2 < 1 ⇔ e
3 m - 2 < 1 ⇒ m < 3

 1
1
1 1  1 Devemos Ter: 2 < m < 3
f ( 1 )=   = 1  − 1, 
3  3
3 3
10. Determine o valor de x, em lR.
2 1  1 2x −1 3 x 5
 1 1 2  − 2,   1  1 2 2
f ( 2 )=   = 9 a)   =  c)   > 
 
3 9  9
3 3 3 3
x 3
5 5
b)   > 
 
4 4

Resolvendo:
2 x −1 3
 1  1
a)   =   ⇔ 2x − 1 = 3 ⇒ x = 2
3 3
5
b) Como é maior que 1, conservamos a desigualdade para os
4
Podemos observar que: expoentes:
x 3
• D = lR e Im = lR *+ 5 5
  >  ⇒x>3 S = {x ∈ lR | x > 3}
• a curva intercepta o eixo dos y em 1. 4 4
• a função é decrescente.
Para qualquer função exponencial y = ax, com a > 0 e a ≠ 1, vale
2
c) Como está entre 0 e 1, invertemos a desigualdade para os
observar: 3
expoentes:
x 5
2 2
  >   ⇒ x < 5 S = {x ∈ lR | x < 5}
3 3

Exercícios:

a > 1 ⇒ função crescente Esboce o gráfico das funções dadas por:


1 x1 x2 x
x1 < x2 ⇔ a < a  1
a) y = 2x b) y =  
0 <a < 1 ⇒ função decrescente 2
2 x x2
x1 < x2 ⇔ a 1 > a
11. Sendo f ( x ) = (3 )
x 2 −2
Domínio: D = lR , calcule:
3
Imagem: Im = lR *+ a) f ( -1) b) f(0) c) f (2) d)f ( 2)

12. Determine me IR de modo que f ( x ) = (2m - 3)x seja:


a) crescente b) decrescente

13. Determine o valor de x, em lR:


x −1 −2
2 2
a) 3x = 34 e)   < 
3 3
3 x −1 2 x +1 3
 1  1 4 4
b)   =  f)   > 
a curva está acima do eixo dos x. 3 3 3 3
4
a > 0 ⇒ ax >0 ∀ x, x ∈ lR
x 3
a curva intercepta o eixo dos y em y = 1  1  1
5
x = 0 ⇒ y = a0 ⇒ y =1 c) 2x < 25 d)   > 
2 2
6 a x 1 = a x 2 ⇔ x1 = x2

Matemática 55 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EQUAÇÕES EXPONENCIAIS x 2 +1 1
b) 10x = 0,001 d) 2 =
2
Vamos resolver equações exponenciais, isto é, equações onde a 21. Determine x em:
variável pode aparecer no expoente. a) 3x . 3-2 = 27 c) (0,001)x-2=102x+1
b) ( 72)x = 343
São equações exponenciais:
2] 5 X − X = 25
2
1] 2X = 32 3] 32X – 3X –6=0 22. Resolva a equação:
x2
a) 2 ⋅ 22 x = 215 c) [3(x-1)](2 –x) = 1
Resolução: Para resolver uma equação exponencial, devemos lembrar 4x
que: x2  1 1
b) 5 ⋅  = Obs: 1 = 30
5 125
a x1 = a x 2 ⇔ x1 = x 2 (a >0 e a ≠1 )
23. Determine x tal que:
RESOLVENDO EXERCÍCIOS:
3 x +1
= 1254 x −2
6 x
1 a) 25 b) 81 . 3x-2= 9 4 (x ∈ lN | x ≥ 2)
15. Resolva a equação (113)x-2 =
121
113( x –2) = 11 –2 ⇒ 3(x – 2)= -2 ⇒ 24. Resolva a equação:
a) 2x+3 + 2x-2 = 33 b) 25x –2 . 5x = -1
4
⇒ 3x–6=-2⇒ x= c) 32x + 2 . 3x = 0 d) 22x + 3 - 6 . 2x +1 = 0
3
4 25. Resolva a equação;
V=  a) 4x +2 –2x+3 + 1= 0 b) 26x – 9 . 23x + 8 = 0
3 
−3 x INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
x2  1 1
16. Determine x tal que 2 =  ⋅
2 4 Vamos resolver inequações exponenciais, isto é, inequações onde
1 podemos ter a variável no expoente. Exemplos:
⇒ 23 x ⋅ 2− 2 ⇒ 2 x = 23 x − 2 ⇒
2 2
2 x = 23 x ⋅ x 2 −6x 9
22 2 2
⇒ x2 = 3x – 2 ⇒ x2 – 3x + 2 = 0 ⇒ x = 1 ou x = 2 1] 2x –1< 8 2]   ⋅  ≥ 1
3 3
V = {1, 2}
Resolução:
Para resolver uma inequação exponencial, vamos lembrar que:
2x + 5
= 8 x −1
4
17. Resolva a equação 8 ⋅ 2 a>1 0< a < 1
x1 x2 x1 x2
3x −3 a < a ⇔ x1 < x 2 a < a ⇔ x1 > x 2
23 . 22x +5 ⇒ = ⇒
[23(x –1 )]1/4 22x + 8 = 2 4 “conservamos” a desigualdade “invertemos” a desigualdade
3x − 3
⇒ 2x + 8 = ⇒ 8x + 32 = 3x - 3 ⇒ x = -7 RESOLVENDO EXERCÍCIOS
4 2
V = {-7} 26. Resolva a inequação: 2 x ⋅ 2 x < 410 .
2 x + x < 220 e como 2 é maior que 1, conservamos a desigualdade
2

18. Resolva a equação:


para os expoentes:
3 X X 2
3 ⋅ 3 = 243 ( x ∈ lN, x ≥ 2) 2 x + x < 220 ⇒ x 2 + x < 20
2

x2 + x < 20 ⇒ x2 + x – 20 < 0
Sendo 243 = 35, temos 2432 = (35)2 = 310; então:
10 Resolvendo essa inequação, temos: - 5 < x < 4.
33 + x = 310 ⇒ 33 + x = 310
x x
⇒3+x = ⇒ S= ] -5, 4[
x
⇒ x 2 + 3 x − 10 = 0 ⇒ x1 = 2 ou x 2 = −5
Como x é índice de raiz, a solução é x = 2 x 2 −4 6x
 1  1
V = { 2} 27. Determine x tal que:   < 
4 2
19. Determine x em: 32x+1 –3x+1 = 18
32x . 3 – 3x . 3 = 18 ⇒ (3x)2 . 3 – 3x . 3 - 18 = 0  1 
x2 −4
 1
6x
 1
(
2 x2 −4 )  1
6x
e fazendo 3x = y , temos:   <  ⇒  < 
3y2 – 3y - 18 = 0 ⇒ y = -2 ou y = 3  22  2 2 2

3x = -2 ∃ solução, pois 3x > 0 1


como está entre 0 e 1, invertemos a desigualdade para os
3x –y 2
∀ x real expoentes.
( )
( )
2 x2 −4 6x
3x = 3 ⇒ x = 1  1  1
  <  ⇒ 2 x2 − 4 > 6x
2 2
V = { 1}
Exercícios:
20. Resolva a equação:
Resolvendo 2x2 - 6x - 8 > 0, temos:
x < -1 ou x> 4 , S = ]−∞,−1[ ∪ ]4,+∞[
x 3 2+ x 1
a) 3 = 81 c) 27 =
81

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28. Resolva a inequação: 22x + 2- 5 . 2x ≤ - 1 34. Determine o valor de:
a) (81)0,21 ⋅ (81)0,09 : (81)0,05
22x . 22 - 5 . 2x ≤ -1 ⇒ 4 . (2x)2 - 5 . 2x + 1 ≤ 0
−1 2
Fazendo 2x = y, Vem:  1
b) (0,04)1 4 ⋅   ⋅ 125
1 5
4 y2 − 5y + 1 ≤ 0 ⇒ ≤ y ≤ 1⇒
4 12x3
2 c) (3 ) 13 12
⋅ 3-1 2
3 ⋅ 3- 3 2
2

⇒ 2−2 ≤ 2 x ≤ 20 ⇒ −2 ≤ x ≤ 0 35. Efetue:


S = [ -2, 0] 2n +1
− 25n
a) 3m +1 . 3m+3 : 9m –1 b) 5 c) (4n+1 + 22n –1 ) : 4n
2n
5
x
1  1
29. Resolva a inequação: <  <3 36. Calcule:
9 3
a) (a-1 + b-1)-1, com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ -b.
Devemos ter, simultaneamente: b) (a-2 - b-2) . 1 , com a ≠ 0, b ≠ 0 e a ≠ b.
b−a

37. Copie apenas as afirmações verdadeiras:


a) 22 x − 3 = 4 ⇔ x = 2
x −1 3
 1 1 10
b)   = ⇔x=
2 8 3
3 x
 1  1
c)   <  ⇔x<3
2 2
d) 2 2x < 8 ⇔ x > 4

38. Resolva as equações:

c) (0,01)
1 2 x −1
a) 2
2x
⋅ = 16 = 1003 x + 2
S = ] - 1, 2 [ 4
Exercícios: x 2 −1
= 26(x −1)
4 x  1 
30. Resolva a inequação: b) 25 ⋅ 5 = 125 d)  
x −1  32 
2 x −3  1
a) 3x ≤ 81 c) 5 ≤ 
5 39. Determine x tal que:
b) (0,2) < (0,2)
x 5
d) ( 2) 3x
> ( 2) 2x −5
a) 91− 2 x = 27 x −1
6

x −1
31. Resolva a inequação: 4 2
−7x +8  1 
b) 3x = 6 
x2 3x +4 (x −1)2 x −4  27 
8 8  1  1 1
a)   <  c)   ⋅  < 40. Determine x tal que:
5 5 2 2 8
a) 3 x +1 + 3 x + 3 x −1 = 39
x 2 −6x +9 2x 2
 1  1 52 x − 30 ⋅ 5 x + 125 = 0
b)   ≥1 d) 2
3x
⋅  ≥ 32 −1 b)
5 2 c) − 16 ⋅ 2 x + 4 x = −64
32. Determine x tal que: d) 32 x +1 − 10 ⋅ 3 x = −3
a) 5 x +1 − 3 ⋅ 5 x + 5 x −1 ≤ 55
Respostas:
b) 52 x +1 − 5 x > 5 x + 2 − 5 a) 4 b) 0.3 c) 2
c) 22 x −1 − 2 x −1 > 2 x − 1 5
4 2
10 d) e) f) 9
d) 32 x + 2 − ⋅ 3 x + 2 < −1 5 4
9
e) 72x +1 + 1 ≤ 8 ⋅ 7 x
3
4. a) b) 2 2 c) 10
4
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO: 1
5. a) 23 2 b) 93 3 c) 630 d)
33. Calcule:
32
2 6. são verdadeiras: a e d

a) (27 ) d) (216 )
3 −2 3 1 1
12. a) b) c) 9 d) 1
3 9
b) (8 )
−0,25
e) 80,333... 13. a) m >2 b) 3 < m < 2
−2 2
( )
 5 13
 1 2
c)  4  f)  7 4  14. a) 4 b)
4
c) {x ∈ lR | x < 5}
 3  
  3

Matemática 57 A Opção Certa Para a Sua Realização


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{
d) x ∈ lR | x < 3 } e) {x ∈ lR | x > - 1} f) {x ∈ lR | x > 2} Solução: Se log416 = x,
Como 16 = 42, temos:
então 4x = 16.

4  − 10 
20. a)   b) {−3} c)   d) φ 4x = 42
Comparando, vem que: x = 2
3   3  Resposta: log416 = 2
3 
21. a) {5} b)   c) { 1} b) log25 5
2 Solução: Se log25 5 = x, então 25 x = 5
22. a) {−5, 3} b) { 1, 3} c) { 1, 2}
Como 25 = 52, temos: (52)x = 5
− 3
23. a)   b) { 2} 1
 4  52x = 5 ou 2x = 1 ex=
2
24. a) { 2 } b) {0 } c) φ d) { -2, -1} 1
Resposta: log25 5 =
25. a) { -2 } b) { 0,1 } 2
 4
30. a) ]−∞,4] b) ] 5, + ∞[
c) log3 1
c)  − ∞,
 3  Solução: Se log3 1 = x, então 3x = 1.
Como 30 = 1, temos:
d) ]−5, + ∞[ 3x = 30 ou x = 0
31. a) ]−1, 4[ b) {3 } c) ]−∞, - 2[ ∪ ]3, + ∞[ Resposta: log3 1 = 0
Obs.: De modo geral, para um número a qualquer positivo e diferente
 5 de 1, temos:
d)  − 1,
 2 
32. a) ]−∞, 2] b) ]−∞, - 1[ ∪ ]1, + ∞[
loga 1 = 0

c) ]−∞, 0[ ∪ ]1, + ∞[ d) ]−2, 0[ d) log9 27


e) ]−1, 0[ Solução: Se log9 27 = x, então 9x = 27.
4 Como 9 = 32 e 27 = 33, temos:
2 15 1 3 (32) x = 33
33. a) 9 b) c) d) e) 2 f) 49
2 5 36 3
6 32x = 33 ou 2x = 3 ex=
3 2
34. a) 3 b) 5 5 c)
3 3
Resposta: log927 =
9 2
35. a) 729 b) 4 c)
2 1
e) log8
ab b+a 2
36. a) b)
a+b a 2
⋅ b2 1 1
Solução: Se log8 = x, então 8 x = .
2 2
37. São verdadeiras b e c 1
Como 8 = 23 e = 2 –1 temos:
 − 1  − 11  2
38. a) { 3 } b) { 4 } c)   d)  , 1
5   5  ( 23)x = 2 –1
−1
5 
b) {2, 3}
23x = 2 –1 ou 3x = -1 e x =
39. a)   3
9 
1 −1
40. a) { 2 } b) { 1, 2} c) { 3 } d) {1, 1} Resposta: log8 =
2 3

FUNÇÃO LOGARÍTMICA f) log100,1


Solução: log100,1= x, então 10x = 0,1
Definição: 1
Como 0,1 = = 10 –1, temos:
Podemos dizer que em : 53 = 125 10
3 é o logaritmo de 125 na base 5. isso pode ser escrito da seguinte
10x = 10 –1 ou x = -1
forma:
Resposta: log100,1= -1
log5 = 125 = 3
Veja outros casos:
25 = 32 ⇔ log232 = 5 g) log2 3 2
34 = 81 ⇔ log381 = 4 Solução: Se log2 3 2 =x, então 2x = 3 2
100.3010 = 2 ⇔ log10 2 = 0,3010 1 1
De um modo geral, dados dois números reais a e b, positivos, com b 1
≠ 1, chama-se logaritmo de a na base b, ao número c, tal que bC = a. Ou Como 3 2 3
= 2 , temos: 2x = 3
2 ou x =
3
seja:
logb a = c ⇔ bC = a 1
Resposta: log2 3 2 =
O número a recebe o nome de logaritimando e b é a base. 3
Alguns logaritmos são fáceis de serem encontrados. Outros são
h) log125 3 25
achados nas tabelas.
Vamos, agora, achar alguns logaritmos fáceis. Solução: Se log125 3 25 =x, então 125x = 3 25
1. Calcular:
a) log416

Matemática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2 De um modo geral:
3 2
Como 125 = 53 e 3 25 = 5 = 5 3 , temos:
logC (a . b) = logC a + logC b
3
(53) x = 52
2 onde a, b e c são tais que tornam possível a existência da expressão.
2 2
53 x = 5 3 ou 3x= ex=
3 9 2. Logaritmo de um quociente
2 Já sabemos que log216 = 4 e log28 = 3 Podemos achar log2  16  da
Resposta: log125 3 25 =  8 
9
seguinte maneira: log2  16  = x, então 2x = 16
2. O logaritmo de 243 numa certa base é 5. Qual é a base?  8  8
Solução Mas 16 = 24 e 8 = 23 . Podemos escrever então:
Se logx243 = 5, então x5 = 243.
Como 243 =3 x5=35 ou x =3
24
Resposta: A base é 3. 2x = ⇒ 2 x = 24 − 3 ou x = 4 - 3
23
3. Qual é o logaritmo de - 9 na base 3?
Solução Assim :
log3(-9) = x, então 3x = - 9 log2  16  = 4 – 3 ou ainda:
Não há um número x que satisfaça essas condições. Lembre-se de que  8 
em logb a, a deve ser positivo.
Resposta: Não existem logaritmo de - 9 na base 3. log2  16  = log216 - log2 8
 8 
4. Encontrar um número x tal que logx36 = 2
Solução De um modo geral, temos:
Se logx36= 2, então x2= 36.
a
ou x = ± 36 ou x = ± 6 log c   = log c a − log cb
Como não tem sentido log-636, ficaremos somente com x = 6. b
Resposta: x = 6
3. Logaritmo da potência
Exercícios Propostos Sabendo que log2 8 = 3, podemos achar log2 85 da seguinte maneira:
1. Calcular: Se log2 85 = x, então 2x = 85.
1 Mas como 8 = 23, podemos escrever:
a) log232 i) log2
8 2x = (23)5 ⇒ 2x = 23 . 5
x = 3 . 5 ou x = 5 . log28
1
b) log1664 j) log8
16
c) log100,01 l) log10010 000 Desta maneira: log285 = 5 . log2 8
d) log16 32 m) log6255
De um modo geral, temos:
e) log6464 n) log 3
3
log b a n = n log b a
f) logxx, x > 0 e x ≠ 1 o) log981
1 3 2
g) log4 p) loga a , a > 0 e a ≠ 1 4. Mudança de base
4 Sabendo que log28 = 3 e log216 = 4, podemos calcular Iog168 da
h) log4 3 4 seguinte forma:
log28 = x ⇒ 16x = 8
2. Achar o valor de x tal que:
a) logx4 = 1 f) log(x+1)4 = 2 Mas como 16 = 24 e 8 = 23, temos: (24)x = 23
g) log 18 = 2 3
b) log2 x = -1
x 24x = 23 ou 4x = 3 ⇒ x=
4
c) log2(4+x ) = 3 h) logx0,00001 = - 5
3
d) log2 x = 4 i) log2x2 = 2 Portanto: log168 = ou ainda
4
e) logx169 = 2 j) log749 = 1 + x
log 28
log 16 8 =
3. Qual é a base na qual o logaritmo de 4 dá o mesmo resultado que log 216
o logaritmo de 10 na base 100?
De um modo geral, temos: log ca
PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS log ba =
log cb
Quatro propriedades serão de importância fundamental nos cálculos
com logaritmos daqui para frente. Vamos estudá-las.
1. Logaritmo de um produto Nessa expressão, c é a base em que pretendemos trabalhar.
Já sabemos que log2 16 = 4 e log28 = 3. Podemos achar o log2( 16 . 8)
da seguinte maneira: Exercícios Resolvidos
Se log2 (16 . 8) = x, então 2x = 16 . 8 1. Sabendo que log2 5 = 2,289 e log26 = 2,585, calcular:
Como 24 = 16 e 23 = 8, então: a) log230
2x = 24 . 23 ou x = 4 + 3 Solução
Assim: log2(16 . 8) = 4 + 3 ou ainda: Como 30 = 5 . 6, então log230 = log2 (5 . 6).
log2(16 . 8) = log2 16 + log2 8

Matemática 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Aplicando a propriedade do logaritmo do produto, vem:
log2 30 = log2 (5 . 6) = log2 5 + log2 6 = log x a −
1
(log xb + log xc )
log2 30 = 2,289 + 2,585 2
Resposta: log2 30 = 4,874
3. Dados log102 = 0,301 e log103 = 0,477, calcular log10162.
5 Solução:
b) log2  
6 Decompondo 162 em fatores primos, encontramos 162 = 2 . 34. Então:
Solução: Aplicando a propriedade do logaritmo do quociente, vem : log10 162 = log10 ( 2 . 34)
Aplicando as propriedades, vem :
5 log10162 = log102 + 4log103
log2   = log25 - log26 = 2,289 - 2,585
6 log10162 = 0,301 + 4 . 0,477
log10162 = 2,209
5
Resposta: log2   = - 0,296
6 4. Encontrar um número x > 0 tal que:
c) log2625 log5 x + log5 2 = 2
Solução Como 625 = 54, temos : Solução: Utilizando ao contrário a propriedade do logaritmo do produto,
log2 625 = log2 54 teremos:
Usando a propriedade do logaritmo de potência, temos: log5 x + log5 2 = 2
log2 625 = log2 54 = 4 log25 = 4 . 2,289 25
log5(x . 2) = 2 ou x . 2 = 52 e x =
Resposta: log2 625 = 9,156 2
5. Resolva a equação:
d) log65 log2(x2 + 2x + 7) – log2 ( x - 1) = 2
Solução: Usando a propriedade da mudança de base, temos: Solução:
log 25 2,289 Antes de começar a resolver esta equação, devemos nos lembrar de
log 65 = = = 0,885
log 26 2,585 que não podemos encontrar logaritmos de números negativos. Por isso, o
Resposta: log65 = 0,885 valor de x que encontraremos não poderá tornar x2 + 2x + 7 ou x - 1
negativos.
2. Desenvolver as expressões abaixo usando as propriedades dos Aplicando a propriedade do logaritmo do quociente no sentido inverso,
logaritmos: teremos:
a)  ab  log2(x2 + 2x - 7) – log2 ( x - 1) = 2
log x  
 c   x 2 + 2x − 7 
Solução: log 2   = 2 ou
 x -1 
 
 ab 
log x   =logX(ab) - logXc = logXa+ logXb – logXc x 2 + 2x − 7 x 2 + 2x − 7
 c  = 22 ⇒ =4
x -1 x -1
 2 3
b) log  a b  x 2 + 2x − 7 = 4( x − 1) ⇒ x 2 + 2x − 7 = 4x − 4
x 4 
 c  x 2 − 2x − 3 = 0
Solução:
 a2b3  Aplicando a fórmula de Báskara para resolução de equações do
log x  =
 c4  2
  segundo grau, x = − b ± b − 4ac , na qual a é o coeficiente de x2, b é
= logx(a2b3) – logxc4 = logxa2 + logxb3 – logxc4 = 2a
= 2logxa + 3logxb – 4logxc o coeficiente de x e c, o termo independente de x, vem:
x1 = 3
( )
1
2
c) log = a b 3 x=
2± (− 2)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (− 3 )
=
2±4
x 1 2 ⋅1 2
c2 x2 = − 1
Solução: Observe que x2 = -1 torna as expressões x - 1 e x2 - 2x - 7, em log2(x -
(a b ) 1)e Iog2(x2 + 2x - 7), negativas. Por isso, deveremos desprezar esse valor e
1

(a b )
2 1 1
3
log x = = log x
2 3 − log xc
2 = considerar apenas x1 = 3.
1
2
Resposta: x = 3.
c

( )
1
1 6. Resolver a equação:
= log x a2b − log xc 2 = log4x = log2 3
3
Solução:
( )
1
1 Primeiramente vamos igualar as bases desses logaritmos, passando-os
= log xa2 + log xb − log x c 2 =
3 para base 2.
log 2 x log 2 x
= ( 2 log x a + log x b ) − log x c =
1 1 = log 23 ⇒ = log 23
3 2 log 2 4 2
d) log  a  log 2 x = 2 log 23 ⇒ log 2 x = log 232
x 
 bc  log2 x = log2 9
 
Solução: log x a  = log xa − log x bc =
  Comparando os dois termos da igualdade, concluímos que x = 9.
 bc  Resposta: x = 9.
1
Exercícios Propostos
= log x a − log x (bc ) =
2
4. Aplicar as propriedades dos logaritmos para desenvolver as
expressões:
= log xa − log x (bc ) =
1
2

Matemática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


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( )  ab  8 -3
a) log c a2b f) log c   4 -2
 d  2 1
 
b) log c (a b )
3 4
g) log c abn ( ) 1
1
0

 3  2 -1
 a 
c) log c   h) log c  a  1
 b2   3 2  4 -2
 b 
d) log c a i) log c  1 
 abc 
 a 
e) log c  
 b2d3 

5. Sendo dado log102 = 0,301 e log103 = 0,477, calcular:


a) log 106 f) log 10 8
b) log 10 27 g) log 32
Perceba que y = log2x é crescente. Então, podemos dizer que se b > c
c)  1 h) log 23 então log2b > log2c. Isso de fato acontece sempre que a base do logaritmo
log 10 
 16  é um número maior que 1.
Em contrapartida, y = log 1 x é decrescente.
i) log 105  sugestão : 5 =
3 10 
d) log 10   2
 2  2 
Então, podemos dizer que se b > c, então log 1 b < log 1 c Isso
e) log 1054 j) log 10 45
2 2
6. Encontrar o valor de x tal que: acontece sempre que a base é um número entre 0 e 1.
a) log3x + log34 = 2
b) log32 – log3x = 4
c) log3x - 1 = log32 Exercícios Propostos
d) log4(x + 1) = log45
e) log10 3 + log10(2x +1) = log10(2 - x) 16. Construir os gráficos das funções;

FUNÇÃO LOGARITMICA a) y = log3x


Chamamos de função logarítmica a junção que a cada número real e
positivo x associa o seu logaritmo a certa base positiva e diferente de 1. b) y = log 1 x
Assim = y = logax, x > 0, a > 0, a ≠ 1 3
Vamos construir o gráfico de algumas funções logarítmicas. 17. Verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas:
Gráfico 1 y = log2x
x log2x a) log25 > log23
8 3
4 2 b) log 1 5 > log 1 3
2 1
2 2
1 0
1
-1 c) log0,40,31 > log0,40,32
2
1 -2 d)Iog403100>Iog403000
4
e) log41,4> log51,4

f) log0,40,5 < log0,40,6

18. Construir num mesmo sistema de eixos os gráficos das funções


x
 1
f1(x) = 2x e f2(x) =   . Encontrar o ponto (x , y) em que f1(x) = f2(x).
2

Respostas dos exercícios


1)
a) 5 i) –3
b) 1,5 j) −4
c) –2 3
d) 0,625 l) 2
e) 1 1
f) 1 m)
4
Gráfico 2 y = log 1 x g) –1
n) 2
2
1 o) 2
h)
x log 1 x 3 p) 2
2 3

Matemática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) 3 EQUAÇÕES: DESIGUALDADES E INEQUAÇÕES.
a) 4 f) 1
1 g) 18
b) h) 10 EQUAÇÕES DE 1º GRAU
2
c) 4 2 RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMA
i)
d) 256 2 EQUAÇÕES SEM PARÊNTESES
e) 13 j) 1 Para resolver uma equação sem parênteses, obedecemos as seguintes
instruções:
3) 16 • eliminar denominadores, quando for o caso;
4) • transpor para o primeiro membro todos os termos que contêm a
a) 2logc a + logc b incógnita, e transpor para o segundo membro todos os termos que
b) 3logc a + 4 logc b não contêm a incógnita (mudando o seu sinal, é claro);
c) logc a - logc b • efetuar as operações indicadas;
1 • isolar a incógnita.
d) logc a
2
e) logc a - 2 logc b –3logc d EXEMPLO 1 - Resolver a equação:
1 1 5x - 4 + x = -2 + 2x
f) logc a + logc b – logc d
2 2
g) logc a + n logc b 5x + x - 2x = -2 + 4
3 2
h) logc a - logc b Efetuando as operações: 4x = + 2
2 3
i) - logc a - logc b –1 Isolando a incógnita x: x = 2
4
5) Simplificando: x = 1
a) 0,778 f) 0,451 2
b) 1,431 g) 0,631
Resposta: a raiz ou solução é 1 .
c) –1,204 h) 1,585 2
d) 0,176 i) 0,699
e) 1.732 j) 1,653 EXEMPLO 2 - Resolver a equação
x x
6) − + − 2 = −3x + 5
9 3 4
a) Como os termos não têm o mesmo denominador, temos de reduzi-los
4
ao mesmo denominador, tirando o M.M.C. dos mesmos.
2
b) x x 2 3x 5
81 − + − =− +
c) 6 3 4 1 1 1
d) 4 M.M.C. ( 3, 4 ) = 12
−1 4x 3x 24 36x 60
e) − + − =− +
7 12 12 12 12 12

16) Eliminando os denominadores: .


a) - 4x + 3x - 24 = -36x + 60
- 4x + 3x + 36 = 60 + 24
35x = 84
84
x=
35
84
Resposta: a raiz ou solução é .
35
b)
EQUAÇÕES COM PARÊNTESES

Para resolver uma equação envolvendo parênteses, devemos


obedecer às seguintes instruções:
eliminar os parênteses;
resolver a equação sem parênteses.

EXEMPLO 3 - Resolver a equação


3x + (2 - x) = 4
17) 3x + 2 - x = 4
3x - x = 4 - 2
a) V b) F c) V d) V e) V f) F 2x = 2
2
x=
18) (0, 1) 2
x=1
Resposta: a raiz ou solução é 1.

Matemática 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXEMPLO 4 - Resolver a equação EXEMPLO 10 - Resolver a equação
4x - 3(4x - 2 - x) = 5 + 3x 3x + 10 4x − 1
=
Para eliminarmos os parênteses, efetuamos a multiplicação indicada: 4 3
4x - 12x + 6 + 3x = 5 + 3x 3( 3 x + 10) 4(4 x − 1)
4x - 12x + 3x - 3x = 5 - 6 =
8x = -1 12 12
( multiplicando por –1) 3(3x + 10) = 4(4x - 1)
8x = 1 9x + 30 =16x - 4
9x - 16x.= - 4 - 30
x= 1 -7x = -34 ( multiplicando por –1)
8 7x = 34
1 34
Resposta: .a raiz ou solução da equação é .
8 x=
7
EXEMPLO 5 - Resolver a equação
PROBLEMAS DO PRIMEIRO GRAU
6 + 4x 2 − 4x + 2 4
− = +
3 1 5 1 Para resolvermos algebricamente um problema do 1º grau com uma
M.M.C (3, 5) =15 incógnita, devemos seguir as seguintes instruções:
5(6 + 4x) 30 3(-4x + 2) 60 1º) escolher uma letra qualquer, por exemplo a letra x, para
- = +
15 15 15 15 representar o elemento desconhecido que desejamos calcular;
2º) usando essa letra, estabelecer a equação do problema;
Eliminando os parênteses e o denominador: 3º) resolver a equação;
30 + 20x - 30 = -12x + 6 + 60 4º) verificar o resultado.
20x + 12x = +6 + 60 - 30 + 30
32x = 66 EXEMPLO 1 - Qual é o número que, somado com 9, é igual a 20?
x= 66 Solução: número: x
32 Equação: x + 9 = 20
33 Resolução: x = 20 - 9
x= x = 11
16 Verificação: número: 11
Resposta: a raiz ou solução é 33 11 + 9 = 20
16 EXEMPLO 2 - Qual o número que adicionado a 15, é igual a 31?
Solução: x + 15 = 31
EXEMPLO 6 - Resolver a equação x = 31 - 15
5x + 3 = x + 7 - 4x x = 16
Resolução: EXEMPLO 3 - Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é
5x + 3 = x + 7 - 4x esse número?
5x - x + 4x = 7 – 3 Solução : x - 25 = 11
8x = 4 x = 11 - 25
4 x = 36
x= EXEMPLO 4 - Determine um número natural que, multiplicado por 17,
8 resulte 238.
1 Solução: x . 17 = 238
x= x = 238 : 17
2 x = 14
EXEMPLO 5 - Determine um número natural que, dividido por 62,
EXEMPLO 7 - Resolver a equação 4 + 2(x - 3) = 0 resulte 49.
4 + 2(x - 3) = 0 x : 62 = 49
4 + 2x - 6 = 0 x = 49 . 62
2x = 6 - 4 x = 3038
2x = 2 EXEMPLO 6 - O triplo de um número menos 7 é igual a 80.
2 Qual é o número?
x=
2 Número: x Equação: 3x-7 = 80
x=1 3x = 80 + 7
3x = 87
87
EXEMPLO 8 - Resolver a equação x=
8x - 13 = x + 5 + 2x 3
8x - x - 2x =13 + 5 x = 29
EXEMPLO 7 - A soma de dois números é igual a. 50. O número maior
18
5x = 18 ∴ x = é o quádruplo do menor. Calcule os números:
5 número menor: x
número maior: 4x
EXEMPLO 9 - Resolver a equação equação: x + 4x = 50
3x + (6x - 2) = x - (2x + 3) 5x = 50
3x + 6x - 2 = x - 2x - 3 x = 10
3x + 6x - x + 2x = -3 + 2
10x = -1 número menor: 10
1 número maior: 4 . 10 = 50
x=- 10 + 40 = 50
10 Resposta: os números são 10 e 40.

Matemática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXEMPLO 8 - Qual é o número que somado a seu dobro é igual a 18? RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
Resposta: x = 6 1) Resolver a equação
x2 - 5x = 0
A soma do triplo de um número com 15 é igual a 78. Qual é o número? x2 - 5x = 0
Resposta: x = 21 x . (x - 5) = 0
x(x - 5) = 0
A soma da metade de um número com 16 é igual a 30. Calcule o x = 0 ou (raiz da equação)
número. x - 5 = 0 => x = 5 (raiz da equação)
Resposta: x = 28 S = { 0, 5 }

Somando-se 8 unidades ao quádruplo de um número, o resultado é 60. 2) Resolver a equação


Calcule o número. x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
Resposta: x = 13 x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
A soma da metade de um número com o seu triplo é igual a 21 . x2 + 3x + x2 - 4x + 4 = 4
2 x2 + 3x + x2 - 4x + 4 - 4 = 0
Calcule o número. 2x2 - x = 0
x . ( 2x -1) = 0
EQUAÇÕES DE 2º GRAU x = 0 ou
1
2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA 2
DEFINIÇÃO S = { 0, 1 }
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da 2
forma: ax2 + bx + c = 0
onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0. 3) Resolver a equação
Assim, são equações do 2º grau com uma variável: x2 - 16 = 0
2x2 - 5x + 2 = 0 x2 = 16
a = 2, b = -5, c=2 x = + 16
x=+4
6x2 + 7x + 1 = 0 x = + 4 ou x = - 4
a = 6, b = 7, c=1 S = {- 4, 4 }

y2 + 5y - 6 = 0 4) Resolver a equação
a = 1, b = 5, c=-6 5x2 - 45 = 0
5x2 - 45 = 0
x2 + 0x - 9 = 0 5x2 = 45
a =1, b = 0 c = -9 45
x2 =
-2t2 - 6t + 0 = 0 5
a = -2, b = - 6, c=0 x2 = 9
x- = + 9
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU x = +3
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do x = +3 ou x = -3
2º grau, e: S = {-3, 3 }
• a é também o coeficiente do termo em x2
• b é sempre o coeficiente do termo em x 5) Resolver a equação 2x2 - 10 = 0
• c é chamado termo independente ou termo constante. 2x2 - 10 = 0
Assim, na equação do 2º grau 5x2 - 6x + 1, seus coeficientes são: 2x2 = 10
a= 5 b=-6 c=1
10
x2 =
EQUAÇÕES COMPLETAS E EQUAÇÕES INCOMPLETAS 2
Sabemos, pela definição, que o coeficiente a é sempre diferente de x2 = 5
zero, porém, os coeficientes b e c podem ser nulos. Assim:
Quando b e c são diferentes de zero, a equação se diz completa: x=± 5
Exemplos: x=+ 5 ou x = - 5
2x2 - 3x + 1 = 0
y2 - 4y + 4 = 0 são equações completas S={- 5, 5 }
-5t2 + 2t + 3 = 0
Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação se diz incompleta. Neste 6) Resolver a equação x2 - 4m2 = 0
caso, é costume escrever a equação sem o termo de coeficiente nulo. x2 - 4m2 = 0
Exemplos: x2 = 4m2
x2 - 4 = 0, e m que b = 0
x = + 4m 2
não está escrito o termo em x x = ± 2m
x = +2m ou x = - 2m
y2 + 3y = 0, em que c = 0 S = { - 2m, 2m }
Para resolver equações completas usamos a fórmula:
não está escrito o termo independente −b± ∆ onde ∆ = b 2 - 4ac
x=
2a
5x2 = 0, em que b = c = 0
−b
não estão escritos o termo em x e o termo Se for nulo ( ∆ = 0) usamos a fórmula: x =
independente 2a

Matemática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7) Resolver a equação x2 - 5x + 6 = 0 S = { -2/3, 2/3 }
x2 - 5x + 6 = 0 S = { 0, -7 }
a =1; b = - 5 e c = 6 S = { 0, 5/3 }
∆ = b2 - 4ac = (-5)2 - 4(1).(6) = 25 - 24 = 1 S = { -3, 3 }
−b± ∆ − ( − 5) ± 1 5 ± 1 S={ - 5 , 5 }
x= = =
2a 2(1) 2 S = { 0, 1/4 }
S = { -6, 6 }
5+1 6
x' = = =3 S = { 0, - 3/2 }
2 2 S= ∅
5−1 4
x' ' = = =2 S = { - 1, 1 }
2 3 S = { 0, 1 }
S = { 2, 3 } S = { -1/5, 1/5 }

8) Resolver a equação x(x - 4) = 2 02)


x(x - 4) = 2 S = { 0, 5 } S = { - 8, 8 }
x2 - 4x = 2 S = { - 7, 7 } S = { 0, - 4 }
x2 - 4x - 2 = 0 S = { 0, 5 } S = { - 5, 5 }
a = 1; b = -4 é c = - 2 S = { 0, 1 } S = { - 6, 6 }
∆ = b2 – 4 a c =, (-4)2 - 4(1) (-2) = 24
−b± ∆ − ( − 4) ± 24 4±2 6 03)
x= = = S = { - 4, 5 } S = { 3, 4 }
2a 2(1) 2 S = { -1, 1/3 } S = {- 3 }
4+2 6 S= ∅ S = { - 1, 4/3 }
x' = = 2+ 6 S = { -1/2, 1/3 }
2 S={ 1 − 2 , 1+ 2 }
4−2 6 S = { - 5, 1 } S = { 1/4 }
x" = = 2− 6
2 S = { -1, 7 } S= ∅
S={2- 6 ,2+ 6}
04)
EXERCÍCIOS S = { 1, 3 } S = { - 1, 2 }
01) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º S= ∅ S={1}
grau: S = { - 1, 4 } S = { -1, 1/2 }
a) x2 -1 = 0 b) y2 - 81 = 0 S={-3} S = { - 3/2, 6 }
c) x2 - 10x = 0 d) 9x2 - 4 = 0
e) t2 + 7t = 0 f) 3y2 - 5y = 0 PROBLEMAS DO 2º GRAU
g) - 2x2 +18 = 0 h) 2u2 - 10 = 0 A resolução de um problema de 2º grau constitui-se de três fases:
i) 4x2 - x = 0 j) 3y2 -108 = 0 Estabelecer a equação ou o sistema de equações correspondentes ao
2
l) 8x +12x = 0 m) x2 +16 = 0 problema,
n) 6t2 - 6 = 0 o) -10x2 + 10x = 0 Resolver a equação ou o sistema,
p) - 25v2 +1 = 0 Interpretar a solução encontrada,

02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º 1º exemplo: A soma do quadrado com o dobro de um número real é
grau: igual a 48, Calcular esse número.
x2 + x(2x - 15) = 0 Solução:
(x - 4)(x + 3) + x = 52 Número: x Equação: x2 + 2x = 48
(x + 3)2 + (x - 3)2 - 116 = 0
(4 + 2x)2 - 16 = 0 a=1
( t – 1 )2 = 3t + 1 x2 + 2x = 48 b=2
(5 + x)2 - 10(x + 5) = 0 c = -48
3y(y + 1) + (y- 3)2 = y+9
2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 - x) ∆ = (2)2 - 4(1)(-48) = 4 + 192 = 196
− ( 2) ± 196 − 2 ± 14
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau: x= =
a) x2 – x - 20 = 0 b) x2 - 7x + 12 = 0 2(1) 2
c) 3y2 + 2y - 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0 12 16
e) 9x2 - 6x + 5 = 0 f) -3t2 + t + 4 = 0 x' = = 6 e x" = - = −8
2
g) x - 2x -1 = 0 h) 6y2 + y - 1 = 0 2 2
i) u2 + 4u - 5 = 0 j) -16x2 + 8x -1= 0
l) x2 - 6x - 7 = 0 m) 2y2 - y + 1 = 0 Como 6 ou -8 são números reais, tanto um como outro valem para a
resposta.
04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau: Resposta: O número pedido é 6 ou - 8.
a) x2 - 2x = 2x – 3 b) y2 - 2 - y
c) 2x2 = 5x – 6 d) t2 - t = t - 1 2º exemplo: A diferença entre certo número natural e o seu inverso é
e) x2 - 3x = 4 f) 3y2 + y = y2 +1 igual a 15/4. Calcular esse número.
g) x2 - 9 = 2x2 + 6x h) v2 + 9v + 16 = 3v2 - 2 Solução:
Número: x Equação: x − 1 = 15
RESPOSTAS x 4
2
01) Resolução: 4x − 4 = 15x
S = { -1, 1 } 4x 4x
S = { -9, 9 } a = 4; b = -15 e c = -4
S = { 0, 10 }
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∆ = (-15)2 - 4(4)(-4) = 225 + 64 = 289 - 4x2 + 4x - 1 < 0
− ( − 15) ± 289 15 ± 17
- 4x2 + 4x -1 = 0
x= = 4x2 - 4x + 1 = 0
2( 4) 8 ∆ = (-4)2 - 4(4)(1) = 16 - 16 = 0
32 2 1
x' = =4 e x' ' = - =
8 8 4
4 GEOMETRIA: PLANA, ESPACIAL E ANALÍTICA.
Interpretação:
O número -1/4 não vale para a resposta, pois não é número natural. GEOMETRIA PLANA
Resposta: 0 número pedido é 4.
1.POSTULADOS
3º exemplo: Dados dois números naturais, o maior supera o menor em
a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades.
5 unidades. Sabendo-se que o produto deles é 14, determinar os dois
b) Na reta existem infinitos pontos.
números.
c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).
Solução: Menor número: x
Maior número: x + 5
2. SEMI-RETA
Equação: x(x + 5) = 14
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos,
Resolução: x2 + 5x = 14
denominando-se cada um deles semi-reta.
x2 + 5x - 14 = 0

Resolvendo a equação encontramos as respostas: x' = 2 e x" = -7


Interpretação:
O número -7 não vale para resposta, pois não é número natural. Logo,
devemos ter: x = 2 (menor) e x + 5 = 2 + 5 = 7 (maior).

Resposta: os números pedidos são 2 e 7.

INEQUAÇÃO DO 2º GRAU 3. SEGMENTO


Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB . Ficam
Chama-se inequação do 2º grau com uma variável toda inequação da
forma: determinadas as semi-retas: AB e BA .
ax2 + bx + c > 0 ax2 + bx + c < 0
ax + bx + c ≤ 0
2 ax2 + bx + c ≥
com a ≠ 0 AB ∩ BA = AB
Assim, são inequações do segundo grau com uma variável: A intersecção das duas semi-retas define o segmento AB .
x2 - 2x + 3 > 0 x2 - 4x + 4 < 0
3x2 - x + 1 ≥ 0 - 2x2 + x + 3 ≤ 0

O conjunto universo da variável é o conjunto R.

RESOLUÇÃO 4. ÂNGULO
Resolver uma inequação do segundo grau com uma variável é deter- A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo.
minar o seu conjunto solução, isto é, o conjunto dos valores reais de x para
os quais a função y = ax2 + bx + c é positiva ou negativa.
Vejamos alguns exemplos de resolução, onde aplicaremos o estudo da
variação do sinal da função quadrático.

1º Exemplo: Resolver a inequação


x2 - 3x + 2 > 0
x2 - 3x + 2 > 0
∆ = (-3)2 - 4(1)(2) = 9 - 8 = 1
3± 1 3±1 5. ANGULO RASO
x= =
2(1) 2 É formado por semi-retas opostas.
4 2
x' = = 2 e x' ' = =1
2 2

Pelo esquema temos:


S = {x ∈ R | x < 1 ou x > 2}
6. ANGULOS SUPLEMENTARES
Esquema: a = 1 > 0 São ângulos que determinam por soma um ângulo raso.

2º Exemplo: Resolver a inequação:

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7. CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS
O conceito de congruência é primitivo. Não há definição. lntuitivamente,
quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que
possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de congruência: ≅ ).

14. TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS


Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos
correspondentes congruentes, então as retas são paralelas.

8. ÂNGULO RETO
Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
que se trata de ângulos retos.

) )
a ≅ m
) )
9. MEDIDAS b ≅ n  ângulos correspondentes congruentes
1 reto ↔ 90° (noventa graus) ) )
c ≅ p
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° ) )
d ≅ q 
1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos)
1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos)
Consequências:
a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos)

b) ângulos colaterais suplementares:


) )
a + q = 180 o 
) ) (colaterais externos)
b + p = 180 o 
) )
d + m = 180 o 
) ) (colaterais internos)
c + n = 180 o 
90o = 89o 59’
15. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
10. ÂNGULOS COMPLEMENTARES
São ângulos cuja soma é igual a um reto. • Determine o complemento de 34°15'34".
Resolução:
89° 59' 60"
- 34° 15' 34"
55° 44' 26"
Resp.: 55° 44' 26"

• As medidas 2x + 20° e 5x - 70° são de ângulos opostos pelo


vértice. Determine-as.
Resolução:
11. REPRESENTAÇÃO 2x + 20° = 5x - 70° ⇔
x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento. ⇔ - 70° + 20° = 5x - 2x ⇔
12. BISSETRIZ
⇔ 90° = 3x ⇔
É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e o divide em dois
ângulos congruentes. x = 30°
Resp.: 30°

• As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como


2 está para 7. Calcule-as.
Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos
complementares. Então:
13. ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas. x + y = 90o x + y = 90o
 
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema).  x 2 ⇔ x 2 ⇔
 =  + 1 = +1
 y 7 y 7

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x + y = 90o x + y = 90o Consequências:
) )
  A + A ex = 180°  ) ) )
x + y 9 ⇔  90o 9 ) ) )  ⇒ Aex = B + C
 y =7  y =7 A + B + C = 180°
 
⇒ x = 20° e y = 70° Analogamente:
Resp.: As medidas são 20° e 70°. ) ) )
Bex = A + C
• Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8 ) ) )
Cex = B + A
ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos, calcule os
demais ângulos.
Soma dos ângulos externos:
) ) )
Aex + B ex + C ex = 360°
16.2 – Classificação

Resolução:
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:

â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160°


Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem:
) ) ) )
a+b = 180° ou 160° + b = 180° ⇒ b = 20°

Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°.

5) Na figura, determine x.

Resolução: Pelos ângulos alternos internos:

x + 30° = 50° ⇒
x = 20°
16. TRIÂNGULOS

16.1 – Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA Obs.: Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é
AB; BC; CA são os lados acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é
) ) ) obtusângulo.
A; B; C são ângulos internos
) ) )
A ex ; Bex ; C ex são angulos externos 16.3 - Congruência de triângulos
Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis
elementos de um forem congruentes com os seis elementos
correspondentes do outro.

) )
LEI ANGULAR DE THALES: A ≅ A'  AB ≅ A' B'
) ) ) ) ) 
A + B + C = 180° B ≅ B' e  BC ≅ B 'C '
) ) 
C ≅ C '  AC ≅ A' C'

⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'


16.4 - Critérios de congruência

LAL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados e


o ângulo entre eles congruentes.
LLL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três
lados respectivamente congruentes.
ALA : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois
ângulos e o lado entre eles congruentes.

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LAAO : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois Resolução:
ângulos e o lado oposto a um deles congruentes.

16.5 - Pontos notáveis do triângulo


• O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é
denominado MEDIANA.
O encontro das medianas é denominado BARICENTRO.

a + b + c = 13
a = 2b 3b = 9
a + b = 9

G é o baricentro b = e a =
Propriedade: AG = 2GM
BG = 2GN Portanto: c =
CG = 2GP
As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm
• A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada
ALTURA. • Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'.
O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO. Calcule o ângulo do vértice.

Resolução:

• INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas do triângulo. (É


centro da circunferência inscrita.)
• CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do
triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.) x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
x + 94° 64' = 180° ⇔
16.6 – Desigualdades x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' ⇔
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e x = 84° 56'
vice-Versa. rascunho:
Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros 179° 60'
dois. - 95° 04'
84° 56'
16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.
• Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
determine o maior número inteiro possível para ser medida do terceiro lado • Determine x nas figuras:
em cm. a)
Resolução:

b)

x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒ x > 2

Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.

• O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do Resolução:


outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas dos lados. a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°
• Determine x no triângulo:
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Resolução: Propriedades:
• Lados opostos congruentes.
• Ângulos apostos congruentes.
• Diagonais se encontram no ponto médio

c) Retângulo:
"Paralelogramo com um ângulo reto".

) )
∆ABC isósceles, vem: B ≅
Sendo C e portanto:
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° .
Propriedades:
Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130° • Todas as do paralelogramo.
• Diagonais congruentes.
17. POLIGONOS
O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n = d) Losango:
3), "Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
De um modo geral dizemos; polígono de n lados.

17.1 - Número de diagonais

n ( n - 3)
d = Propriedades:
2 1. Todas as do paralelogramo.
2. Diagonais são perpendiculares.
( n = número de lados ) 3. Diagonais são bissetrizes internas.
De 1 vértice saem (n - 3) diagonais. e) Quadrado:
De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada "Retângulo e losango ao mesmo tempo".
duas vezes.
n ( n - 3)
Logo ; d =
2
17.2 - Soma dos ângulos internos
Si = 180° ( n - 2 )
17.3 - Soma dos ângulos externos

Se = 360° Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero.

17.4 – Quadriláteros SEMELHANÇAS


a) Trapézio: 1. TEOREMA DE THALES
"Dois lados paralelos". Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas
concorrentes segmentos correspondentes proporcionais.
AB // DC

b) Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC

AB EF MN
= = = ...
CD GH PQ
AC EG MP
= = = ...
BC FG NP
etc...

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2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS AC HC
Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos que são ∆AHC ~ ∆BAC ⇔ = ⇔
b) BC AC
semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os
lados correspondentes proporcionais. ⇔ AC 2 = BC ⋅ HC
3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA ou 2
b =a.n (II)
a) (AA~ ) Dois triângulos possuindo dois ângulos
correspondentes congruentes são semelhantes.
• (LAL~) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e Cada cateto é média proporcional entre a hipotenusa e a sua
os ângulos entre eles formados congruentes, são projeção sobre a mesma.
semelhantes.
• (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados AH HB
proporcionais, são semelhantes. ∆AHB ~ ∆CHA ⇔ = ⇔
c) CH HA
Representação: ⇔ AH 2 = CH ⋅ HB
) )
A ≅ A' ou (III)
) ) h2 = m . n
∆ABC ~ ∆A'B'C'⇔ B ≅ B' e
) ) A altura é média proporcional entre os segmentos que deter-
C ≅ C' mina sobre a hipotenusa

AB BC AC Consequências:
= = =k
A'B' B'C' A'C' (I) + (II) vem:
c 2 + b 2 = am + an ⇔
razão de semelhança
⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
Exemplo: calcule x
a

⇔ c +b = a
2 2 2

4.2 - Teorema de Pitágoras

a2 + b2 = c2

O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.

Resolução:
∆ABC ~ ∆MNC ⇔ Exemplo:

AB AC x 9
Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
= ⇒ = ∴x = 6 e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
MN MC 4 6
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura:

Resolução:

a) Teorema de Pitágoras:
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
) ) ⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e 29
B + C = 90° MB =
2
m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a
b)
n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a
AB BC
H é o pé da altura AH = h. ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou
MB BI
4.1 – Relações 5 29 29
AB HB = ⇔ BI = = 2,9
∆AHB ~ ∆CAB ⇔ ⇔ ⇔ 29 BI 10
a) CB AB
2
⇔ AB 2 = CB ⋅ HB
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
ou c2 = a . m (I)
AI = 5 - 2,9 ⇒ AI = 2,1

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5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO
l3 = R 3

• (lado em função do raio)

l 23 3
S=
• Área: 4

(área do triângulo equilátero em função do lado)

c) Hexágono regular:

Nas figuras valem as seguintes relações:


δ 2 =PA . PB=PM . PN

AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)
o número δ2 é denominado Potência do ponto
Relações:
• ∆ OAB é equilátero ⇒
P em relação à circunferência.
• OM é altura ∆O ⇒
δ 2= d2 − R 2 AB
a=
R 3
2
1. Área:
6. POLÍGONOS REGULARES
3R 2 3
a) Quadrado:
S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ S=
2

ÁREAS DE FIGURAS PLANAS

a) Retângulo: S=b.h

AB = lado do quadrado ( l 4)
OM = apótema do quadrado (a4)
OA = OB = R = raio do círculo

Relações:
• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒ b) Paralelogramo:
S=b.h
• OM =
AB

2 l4
a4 =
2
• Área do quadrado:
S 4 = l 24
c) Triângulo:
b) Triângulo equilátero:
b ⋅h
S=
2

d) Losango:
D⋅d
S=
AC = l 3 (lado do triângulo) 2
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
• AC2 = AH2 + HC2 ⇒ h=
l3 3
2
(altura em função do lado)

• AO = 2 OH ⇒ R = 2a
(o raio é o dobro do apótema)

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e) Trapézio:
(B + b )h h=
l 3
⇒h=
6 3

S= h=3 3 m
2 2 2

GEOMETRIA ESPACIAL

1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes
denominadas bases.
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS a l = arestas laterais
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule h = altura (distância entre as bases)
as suas projeções sobre a hipotenusa.
Resolução:

Cálculos:
a) Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒ Ab = área do polígono da base.
A l = soma das áreas laterais.
⇒ a2 =122 + 92 ⇒
a = 15 cm

A T = A l + 2A b (área total).
b) C2 = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4 cm

V = Ab . h (volume)
c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm 1.1 – CUBO
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
perímetro:
Resolução: AT = 6 . a2 (área total)

V = a3 (volume)

a = aresta

l 2 = 42 = 32 ⇒ l = 5m

O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20
3) Calcule x na figura: Para o cálculo das diagonais teremos:

(diagonal de uma face)


d=a 2

(diagonal do cubo)
D=a 3

1.2 - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO


Resolução:
PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10

4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
⇔ x=18
dimensões a, b, c
4) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é 9 3 m2: (área total)
AT = 2 ( ab + ac + bc )
Resolução:
l2 3 l2 3 l = 6m
S= ⇒9 3= ∴ V = abc (volume)
4 4

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3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
D = a2 + b2 + c 2 (diagonal) Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.

2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa
base.

Logo:
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3

Para a pirâmide temos: 4. CONE CIRCULAR RETO


g é geratriz.
A b = área da base ∆ ABC é secção meridiana.
A l = álea dos triângulos faces laterais

AT = Al + Ab (área total)

1 (volume)
V= Ab ⋅ h
3

2.1 - TETRAEDRO REGULAR


É a pirâmide onde todas as faces são triângulos equiláteros. g2 = h2 + R2
A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2
(área da base)
AT = Al + Ab (área total)

1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
Tetraedro de aresta a :

a 6 4.1 - CONE EQUILÁTERO


h= ( altura ) Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
3

A T = a2 3 (área total)

a3 2
V= ( volume )
12

3. CILINDRO CIRCULAR RETO


As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.

h=R 3 (altura)
A b = πR 2
(base)
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2
(área lateral)
A T = 3πR 2
(área total)
1
V = πR 3 3 (volume)
3
A b = πR 2
( área da base)
5. ESFERA
A l = 2πR ⋅ h Perímetro do círculo maior: 2 π R
Área da superfície: 4 π R2
( área lateral )

A T = 2A b + A l
( área total ) 4
V = Ab ⋅ h
Volume:
πR 3
( volume ) 3

Matemática 74 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Área da secção meridiana: π R2. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2

• Na figura
EXERCICIOS PROPOSTOS 1
AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm
Então, NP vale:
• Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de 60° são: a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm e) 9 cm
a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º
• Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não paralelos do trapézio
• A medida de um ângulo igual ao dobro do seu complemento é:
ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3
a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°
cm. O valor de BE é:
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm
• O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
• O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D pertencente ao
c) 143°57'42" d) 134°03'03" e) n.d.a.
lado AB, distante 5 cm de A, constrói-se paralela ao lado BC que
encontra o lado AC em E a 8 cm de A. A medida de AC é:
• número de diagonais de um polígono convexo de 7 lados é:
a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7
d) 25,6 cm e) 14 cm
• O polígono que tem o número de lados igual ao número de diagonais é o:
• A paralela a um dos lados de um triângulo divide os outros dois na
a) quadrado b) pentágono
razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as medidas desses dois lados. O
c) hexágono d) de15 lados e) não existe
maior dos segmentos determinado pela paralela mede:
a) 9cm b) 12cm c) 18 cm d) 25 cm e) 24 cm
• O número de diagonais de um polígono convexo é o dobro do número
de vértices do mesmo. Então o número de lados desse polígono é:
• Num trapézio os lados não paralelos prolongados determinam um
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O menor dos lados não paralelos do
trapézio mede 10 dm. O outro lado do trapézio mede:
• A soma dos ângulos internos de um pentágono é igual a: a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm d) 13 dm e) 15 dm
a) 180° b) 90° c) 360° d) 540° e) 720°
• Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. O lado
• Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um dos seus ângulos correspondente ao menor deles, num segundo triângulo semelhante ao
internos é: primeiro, mede 16cm. O perímetro deste último triângulo é:
a) 135° b) 45° c) 20° d) 90° e) 120° a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm d) 70 cm e) 80 cm
• O encontro das bissetrizes internas de um triângulo é o: • Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes perímetros: 36 cm
a) bicentro b) baricentro e 108 cm. Sendo 12 cm a medida de um dos lados do primeiro, a
c) incentro d) metacentro e) n.d.a. medida do lado correspondente do segundo será:
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm d) 11 cm e) 25 cm
• As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, dividindo-se em
dois segmentos tais que um deles é:
a) o triplo do outro b) a metade do outro 12
• A base e a altura de um retângulo estão na razão . Se a diagonal
2 5
c) um quinto do outro d) os do outro e) n.d.a. mede 26cm, a base medida será:
3 a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm d) 8 cm e) 5 cm
• Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a congruência de • A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a
triângulos é: projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro do
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA e) LAL triângulo é:
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm d) 72 dm e) 81 dm
• O menor valor inteiro para o terceiro lado de um triângulo, cujos outros
dois medem 6 e 9, será: • A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos 5
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1 cm e 12 cm, mede:
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm d) 13,2 cm e) 4 cm
• Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos lados10cm, a medida
para um dos outros lados é: • Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos de uma delas
a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm d) 22 cm e) 5 cm medem 3 cm e 6 cm; um dos segmentos da outra mede 2 cm. Então o
outro segmento medirá:
a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS d) 11 cm e) 5 cm
1) d 6) e 11) d RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
2) a 7) d 12) a 1) c 5) e 9) d
3) b 8) a 13) a 2) b 6) c 10) a
4) c 9) c 3) d 7) a 11) b
5) b 10) b 4) e 8) b

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3 QUADRADO
PERÍMETRO: L + L + L + L = 4L
1) Um prisma pentagonal regular tem 1,8 m de altura e aresta da base 0,6 Área do quadrado:
m. Calcule a área lateral do prisma.
A = l ⋅ l = l2
2) Calcule a área total de um prisma hexagonal regular de 2m de altura e
1,5m de aresta na base.

3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são quadrados cuja


diagonal mede 2,25 cm. Calcule a área lateral.

4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é 47013,360 cm3.

5) Em um prisma reto, a altura tem 7 m, a base é um triângulo isósceles


cujo perímetro é 5 m e um dos lados tem 3 cm. Calcule o volume.
Exemplo 2
6) Dão-se um prisma quadrangular e outro triangular, ambos regulares, de Qual a área do quadrado de 5 cm de lado?
mesma altura, 3 m e mesma aresta da base. De quanto se deve Solução: A= l
2
aumentar a altura do segundo para se ter o mesmo volume do
primeiro? l = 5 cm
A = 52
7) Numa pirâmide quadrangular regular a aresta lateral é igual à diagonal A = 25 cm2
da base, que tem 1 m. Calcule o volume.
PARALELOGRAMO
8) Calcule a superfície total de uma pirâmide triangular regular que tem A = área do paralelogramo:
25cm de aresta lateral e 8cm de aresta da base.
A=b.h
9) Calcule a área lateral de um cilindro reto de 12,5 cm de altura e cuja
base está inscrita num losango de diagonais 8 cm e 6 cm. Perímetro: 2b + 2h

10) Um retângulo de 4 cm de lado e 5 cm de base gira em torno do lado


maior determinando um sólido no espaço. calcule a área lateral do
sólido assim gerado.

RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS Exemplo 3


1) 5,4 m2 A altura de um paralelogramo é 4 cm e é a metade de sua base. Qual é
2) 29,68 m2 suá área ?
3) 61,084 cm2 Solução: A = b .h
4) 6,6 cm2 h = 4cm
5) 21cm3 b =2.h
6) 3,93 cm b = 2 . 4 = 8cm
7) 144,333 dm3 A =8.4
8) 323,832 A = 32 m2
9) 60 π cm2 TRIÂNGULO
10) 40 π cm2
Perímetro: é a soma dos três lados.

GEOMETRIA ESPACIAL
ÁREA DAS FIGURAS PLANAS
RETÂNGULO
A=b.h
A = área b = base h = altura
Perímetro: 2b + 2h
Exemplo 1
Área do triângulo:
b ⋅ h
A =
2

Exemplo 4:
A altura de um triângulo é 8 cm e a sua base é a metade da altura.
Calcular sua área.
Qual a área de um retângulo cuja altura é 2 cm e seu perímetro 12 cm?
Solução: b ⋅ h
Solução: A = b. h A =
h = 2 cm 2
2 +b+2+b = 12 h = 8cm
2b+4 = 12 b = h = 8 = 4 cm
2b = 12 - 4 2 2
2b = 8 8⋅4
A=
b = 8 ÷ 2=4 2
b =4cm A = 16 m2
A=4 .2
A = 8 cm2

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TRAPÉZIO a l = arestas laterais
Perímetro: b + b’ + a soma dos dois lados.
Área do trapézio: h = altura (distância entre as bases)
b = base maior
b' = base menor
h = altura

Exemplo 5:
Calcular a área do trapézio de base maior de 6 cm, base menor de 4 cm. e
altura de 3 cm.
Solução:

A =
(b + b' )⋅h
2
b = 6 cm
b' = 4 cm Cálculos:
h = 3 Cm Ab = área do polígono da base.

A =
( 6 + 4) ⋅ 3 A l = soma das áreas laterais.
2
A = 15 cm2 A T = A l + 2A b (área total).

LOSANGO V = Ab . h (volume)

1.1 – CUBO
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
2
AT = 6 . a (área total)

3
V=a
(volume)

a = aresta
D= diagonal maior
d = diagonal menor
Perímetro = é a soma dos quatro lados.
Área do losango:
D ⋅ d
A =
2

Exemplo 6:
Calcular a área do losango de diagonais 6 cm Para o cálculo das diagonais teremos:
e 3 cm.
Solução: D ⋅ d (diagonal de uma face)
A =
2 d=a 2
6 ⋅ 5
A =
2 (diagonal do cubo)
A = 15 cm2 D=a 3
CIRCULO
Área do círculo: 1.2 - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO

A = π R2

A = área do círculo
R = raio
π = 3,14
Exemplo 7.
O raio de uma circunferência é 3 cm. Calcular a sua área.
A = π R2
A = 3,14 . 32 dimensões a, b, c
A = 3,14 . 9 (área total)
A = 28,26 cm2 AT = 2 ( ab + ac + bc )

GEOMETRIA ESPACIAL
V = abc (volume)
1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes (diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
denominadas bases.

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2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa A l = 2πR ⋅ h
base. ( área lateral )

A T = 2A b + A l
‘ ( área total )

V = Ab ⋅ h ( volume )

3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO


Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.

Para a pirâmide temos:


A b = área da base
A l = álea dos triângulos faces laterais

AT = Al + Ab Logo:
(área total)
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2

1 (volume) A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2


V= Ab ⋅h V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
3
4. CONE CIRCULAR RETO
2.1 - TETRAEDRO REGULAR g é geratriz.
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos equiláteros.
∆ ABC é secção meridiana.

g2 = h2 + R2
Tetraedro de aresta a : A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2
(área da base)
a 6 AT = Al + Ab
h= ( altura ) (área total)
3
1
v= ⋅ Ab ⋅ h
(volume)
AT = a 2
3 ( área total )
3

( volume ) 4.1 - CONE EQUILÁTERO


a3 2 Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
V=
12
3. CILINDRO CIRCULAR RETO
As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.

h=R 3 (altura)
A b = πR 2 (base)
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2 (área lateral)
A T = 3πR 2 (área total)

A b = πR 2 1
V = πR 3 3 (volume)
( área da base)
3

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5. ESFERA 13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos lados10cm, a
Perímetro do círculo maior: 2 π R medida para um dos outros lados é:
Área da superfície: 4 π R2 a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm
d) 22 cm e) 5 cm
Volume: 4
πR 3 RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
3 1) d 6) e 11) d
2) a 7) d 12) a
Área da secção meridiana: π R2. 3) b 8) a 13) a
4) c 9) c
5) b 10) b

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2

EXERCICIOS PROPOSTOS 1

1) Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de 60° são:


a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º
2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu complemento é:
a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50° 1) Na figura
AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm
3) O suplemento de 36°12'28" é: Então, NP vale:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32" a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm
c) 143°57'42" d) 134°03'03" e) 9 cm
e) n.d.a.
2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não paralelos do
4) número de diagonais de um polígono convexo de 7 lados é: trapézio ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD =
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7 5 cm; BC = 3 cm. O valor de BE é:
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm
5) O polígono que tem o número de lados igual ao número de
diagonais é o: 3) O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D pertencente
a) quadrado b) pentágono ao lado AB, distante 5 cm de A, constrói-se paralela ao lado BC
c) hexágono d) de15 lados que encontra o lado AC em E a 8 cm de A. A medida de AC é:
e) não existe a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm
d) 25,6 cm e) 14 cm
6) O número de diagonais de um polígono convexo é o dobro do
número de vértices do mesmo. Então o número de lados desse 4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os outros dois
polígono é: na razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as medidas desses dois lados.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7 O maior dos segmentos determinado pela paralela mede:
a) 9cm b) 12cm c) 18 cm
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é igual a: d) 25 cm e) 24 cm
a) 180° b) 90° c) 360°
d) 540° e) 720° 5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados determinam um
triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O menor dos lados não
8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um dos seus paralelos do trapézio mede 10 dm. O outro lado do trapézio mede:
ângulos internos é: a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
a) 135° b) 45° c) 20° d) 13 dm e) 15 dm
d) 90° e) 120°
6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. O lado
9) O encontro das bissetrizes internas de um triângulo é o: correspondente ao menor deles, num segundo triângulo
a) bicentro b) baricentro semelhante ao primeiro, mede 16cm. O perímetro deste último
c) incentro d) metacentro e) n.d.a. triângulo é:
a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm
10) As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, dividindo-se d) 70 cm e) 80 cm
em dois segmentos tais que um deles é:
a) o triplo do outro b) a metade do outro 7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes perímetros:
2 36 cm e 108 cm. Sendo 12 cm a medida de um dos lados do
c) um quinto do outro d) os do outro e) n.d.a.
3 primeiro, a medida do lado correspondente do segundo será:
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm
d) 11 cm e) 25 cm
11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a congruência
de triângulos é: 12
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão . Se a
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA e) LAL 5
diagonal mede 26cm, a base medida será:
12) O menor valor inteiro para o terceiro lado de um triângulo, cujos a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm
outros dois medem 6 e 9, será: d) 8 cm e) 5 cm
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1 9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a
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projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro
do triângulo é: 17) Determine o raio da esfera inscrita num tetraedro de altura h.
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm
d) 72 dm e) 81 dm 18) Determine o raio da esfera circunscrita ao cubo de diagonal D.

10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos


5 cm e 12 cm, mede: RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm 1) 5,4 m2
11) 36 3π cm2
d) 13,2 cm e) 4 cm 2) 29,68 m2
3) 61,084 cm2 12) 16 cm2
11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos de uma delas 4) 6,6 cm 2 13) 135 π cm2
medem 3 cm e 6 cm; um dos segmentos da outra mede 2 cm. 5) 21cm3 14) 415 π cm3
Então o outro segmento medirá: 6) 3,93 cm 15) 2 π cm3
a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm 7) 144,333 dm 3 16) 4 m
d) 11 cm e) 5 cm 8) 323,832 17) h/4
9) 60 π cm2 18) D/2
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS 10) 40 π cm2
1) c 5) e 9) d
2) b 6) c 10) a
3) d 7) a 11) b GEOMETRIA ANALÍTICA
4) e 8) b
COORDENADAS CARTESIANAS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3 Em Geometria Analítica, associamos a cada ponto do plano cartesiano
determinado pelos eixos coordenados (eixos de abscissas e de ordenadas)
1) Um prisma pentagonal regular tem 1,8 m de altura e aresta da base um par de número (a, b) ∈ R2.
0,6 m. Calcule a área lateral do prisma.

2) Calcule a área total de um prisma hexagonal regular de 2m de altura e


1,5m de aresta na base.

3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são quadrados cuja


diagonal mede 2,25 cm. Calcule a área lateral.

4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é 47013,360 cm3. PROPRIEDADES


1) Cada par (a,b) ∈ R2 representa um único ponto no plano cartesia-
5) Em um prisma reto, a altura tem 7 m, a base é um triângulo isósceles no.
cujo perímetro é 5 m e um dos lados tem 3 cm. Calcule o volume.

6) Dão-se um prisma quadrangular e outro triangular, ambos regulares,


de mesma altura, 3 m e mesma aresta da base. De quanto se deve
aumentar a altura do segundo para se ter o mesmo volume do
primeiro?

7) Numa pirâmide quadrangular regular a aresta lateral é igual à diagonal


da base, que tem 1 m. Calcule o volume. 2) Todo ponto do eixo de abscissas tem ordenada nula.

8) Calcule a superfície total de uma pirâmide triangular regular que tem


25cm de aresta lateral e 8cm de aresta da base.

9) Calcule a área lateral de um cilindro reto de 12,5 cm de altura e cuja


base está inscrita num losango de diagonais 8 cm e 6 cm.

10) Um retângulo de 4 cm de lado e 5 cm de base gira em torno do lado 3) Todo ponto do eixo de ordenadas tem abcissa nula.
maior determinando um sólido no espaço. calcule a área lateral do
sólido assim gerado.

11) Calcule a área de uma superficie gerada pela rotação de um triângulo


equilátero de lado 6 cm, em torno de seu lado.

12) Um cone circular reto de altura h é seccionado por um plano à 4) Todo ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes ímpares (b13) tem
distância h/4 do vértice; sendo 256 cm2 a área lateral do cone, calcule coordenadas (x; x).
a área lateral do cone parcial assim formado.

13) Com um setor circular de 15 cm de raio e 216° de ângulo central,


constrói-se um cone circular reto. calcule a área lateral do cone.

14) Calcule o volume de uma esfera inscrita num cone reto de 4m de


altura e 3m de raio da base.

15) Calcule o volume de um cilindro equilátero circunscrito a uma esfera


de raio m. 5) Todo ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes pares (b24) tem
16) Determine o raio da esfera inscrita num cubo de aresta 8m. coordenadas simétricas (x; -x).

Matemática 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


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DISTANCIÂS ENTRE DOIS PONTOS Calculemos inicialmente a área do retângulo que envolve o quadrilátero
Entre dois pontos A e B, chama-se "distância entre os pontos A e B" ao ABCD. Sret = 5 . 5 ∴ Sret = 25
comprimento do segmento AB.
No plano cartesiano, temos o seguinte: A área s do quadrilátero ABCD é a área Sret do retângulo envolvente
menos a soma das áreas S1, S2, S3, S4.
S = Sret – (S1 + S2 + S3 + S4 )
S = 25 - (1 + 2 + 4 + 4,5)
S = 25 -11,5
S = 13,5

RETA
Inclina-

d2 = (x A - xB )2 + (y A - yB )2

d = (x A - xB )2 + (y A - yB )2
ção
2 2 α é agudo α é reto
d = ( ∆x) + ( ∆ y) α é obtuso
(0° < α < 90° ) ( α = 90°) (90° < α <180°)
onde:
∆ x = diferença de abscissas Caso particular
∆ y = diferença de ordenadas

COORDENADAS DO PONTO MÉDIO


Consideremos um segmento de reta AB tal que A(xA, yA) e B (xB, yB) e
determinemos as coordenadas do seu ponto médio.

é nulo ( α = 0°)

Coeficiente angular de uma reta: m = tg α


x A + xB y A + yB As figuras ilustram os quatro casos possíveis:
xM = yM =
2 2

COORDENADAS DO BARICENTRO
Consideremos o triângulo ABC tal que A( xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) e
seja G(xG; yG) o seu baricentro (ponto de encontro das medianas).

COEFICIENTE ANGULAR A PARTIR DE DOIS PONTOS


Sejam A e B dois pontos conhecidos de uma reta r não vertical. A partir
destes dois pontos determinemos o coeficiente angular da reta r.

x A + xB + x C y A + yB + y C
Prova-se que: x G = 3
yG =
3
ÁREAS
Calcule a área do quadrilátero ABCD, sendo A(2;1), B(6;2 ), C(4; 6) e
D(1; 3).

Temos que : MR = tg α
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yB − yA 1) Se a = 0 ⇒ yA = yB ⇒ a reta é paralela ao eixo x.
Do triângulo ABC, tiramos que: tg α =
xB − x A
yB − y A
Portanto: m =
xB − x A
r

CONDIÇÕES DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS


Três pontos A, B e C distintos dois a dois são alinhados (colineares) se
e somente se tiverem a seguinte igualdade:
−c
r : by + c = 0 ⇒ y = ⇒ y=n
b
isto é, todos os pontos da reta r têm a mesma ordenada n.

2) Se b = 0 ⇒ xA – yB ⇒ a reta é paralela ao eixo y.


xA yA 1
xB yB 1
xC yC 1
Observação:
Dados os pontos A(xA;yA), B(xB;yB) e C(xC;yC) e o determinante
xA yA 1
D= xB yB 1 = 0 −c
r : ax + c = 0 ⇒ x =
xC yC 1 a
⇒ | x = p | , isto ê, todos os pontos da reta r têm a mesma abscissa p.
Se D ≠ 0 então A, B e C não são alinhados e portanto determinam um
triângulo de área S; prova-se 3) a e b são simultaneamente nulos pois senão os pontos A e B seriam
coincidentes e nesse caso não teríamos a determinação de uma reta.
xA yA 1
1 1
que: S = D = mód xB yB 1 4) Se c = 0 ⇒ a.x + b.y = 0 ⇒ a reta passa pela origem; de fato, o
2 2 par (0;0) satisfaz a equação ax + by = 0, para quaisquer valores de a e b.
xC yC 1

EQUAÇÃO DA RETA (I)


Sabemos que dois pontos distintos A e B determinam uma reta e que
esta reta é constituída de infinitos pontos.

POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS

1) PARALELAS
Seja r : y = m r , x + n r e S : y = mS . x + nS duas retas não parale-
las ao eixo de ordenadas:
Qualquer um desses infinitos pontos está alinhado com A e B. chaman-
do um desses pontos P(x, y) podemos ver que:
xA yA 1
xB yB 1 =0
xC yC 1
que desenvolvido nos dá:
( yB − yA) ⋅ x (xA − xB ) ⋅ y (xA ⋅ yB + xB yA)
− = =0
a b c
a. x + b. y + c = 0 r // s ⇒ α r = α s ⇒ tg α r = tg α s ⇒ m r = 2 m s

CASOS PARTICULARES
2) PERPENDICULARES
Dados dois pontos A e B, obtemos a "equação geral" da reta AB a-
través do determinante:
xA yB 1
xB yB 1 = 0
x y 1
onde o par (x,y) representa as coordenadas de qualquer dos pontos da
reta AB . Desenvolvendo o determinante, obtemos: ax + by + c = 0
onde a = yB - yA; b = 2xA - xB ; c = xByA - xAyB
Repare que:
Se r⊥ s ⇒ α s = 90 º +α r

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tg α S = tg ( 90° + α r ) A(5,6), B(3,1).
tg α S = - tg ( 90° - α r ) 7 −1 6
tg α S = - cotg α r Solução: m = = →m=3
5−3 2
1 1
tg α S = mS = - m é positivo → r forma ângulo agudo com o eixo x.
tg α r mr
06) os pontos A(3,1) e B(a,7) pertencem a uma reta cujo coeficiente
INTERSECÇÃO DE DUAS RETAS CONCORRENTES angular é 2. Calcule o valor de a.
Sejam r : ax + by + c = 0 e Solução:
s : a’ x + b' y + c’ = 0 7 −1 6
m= =
duas retas concorrentes (coeficientes angulares diferentes); então exis- a−3 a−3
te o ponto P ( α , β ) que pertence a ambas retas; logo, se 6
= 2 ∴ a = 6 m=2
P ε r ⇒ a. α +b. β +c=0 a−3
Pε s ⇒ a' . α + b'. β + c' = 0
07) Verifique se os pontos A(1,3), B(5,7), C(9,11 estão alinhados.
Portanto, o par ordenado ( α ; β ) satisfaz a ambas as equações; logo,
o ponto de intersecção ( α ; β ) se obtém resolvendo o sistema de equa- Solução:
ções formado pelas retas: 7−3 4
m AB = = =1
ax + by + c = 0 5 −1 4
a'x + b'y + c' = 0 11 − 3 8
( α ; β ) é a solução do sistema mBC = = =1
9 −1 8
Obs.: Dada a reta r: ax + by + c = 0, repare que a reta s: ax + by + h = 0
é paralela à r e a reta bx - ay + p = 0 é perpendicular a r.
Logo: mAB = mAC =1, portanto, A, B e C estão alinhados.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01) Calcule a distância entre os pontos A e B. 08) Calcule a distância entre os pontos A(5,7) e B(1,4).
A(2, 6) e B(5, 10)
Solução: Solução: ( ∆ x)2 = (5 - 1)2 =16
( ∆ y)2 = (7 - 4)2 = 9
d = (5 − 2)2 + (10 − 6)2 = 9 + 16 ⇒ d = 5
02) Calcule as coordenadas do ponto P(x,y), sabendo que a distância
d = 16 + 9 = 25 = 5
d(A, B) = 5 unidades.
de P até o ponto Q(5, 3) é 10 .
Solução:
09) Sendo A(4, 3) e B(1, -6), divida o segmento AB na razão r = 2.

Solução:
Aplicando as fórmulas temos:
4+2 ⋅ 1 4+2
d = 10 x= = =2
1+ 2 3
d = ( x − 5)2 + (c − 3)2 (2) 3 + 2( −6) 3 − 12
y= = = −3
Comparando-se (1) e (2) temos: 1+ 2 3
( x − 5)2 + ( x − 3 )2 = 10 AB fica dividido na razão r = 2 pelo ponto P(2,-3)
2 2
( x − 5) + ( x − 3) = 10
10) Determine a área do triângulo cujos vértices são os pontos A(3,4),
x2 - 8x +12 = 0 B(-5,6) e C(-8,-5).
x = 6 ou x = 2
Logo: P(6;6) ou P(2;2) 1 3 −5 −8 3
Solução: S =
2 4 6 −5 4
03) Calcule as coordenadas do ponto médio M do segmento AB , sa- 1
bendo que A(5, 1) e B(9, 3). = [3 . 5+(-5) .(-5)+(-8). 4 - 4 .(-5) – 5(-8)-(-5).3 ] =
2
Solução: 1
= [ 18 + 25 - 32 + 20 + 48 + 15) = 47 unidades de área
5+9 2
XM = ⇒ XM = 7
2
1+ 3 11) Qual deve ser o valor de x para que os pontos A(x,5), B(2,6), C(2,3)
yM = ⇒ yM = 2 M (7, 2) estejam alinhados?
2

04) Calcule as coordenadas do baricentro do triângulo ABC: A(2, 3), Solução:


B(3, 5) e C(4, 1). Aplicando a condição de alinhamento, temos:
x 2 2 x
2+3+4
=0
Solução: XG = =3 5 6 3 5
3
3 + 5 +1
yG = =3 6x + 6 + 10 - 10 - 12 - 3x = 0
3
G(3,3) 6
3x - 6 = 0 ⇒ 3x = 6 ⇒ x = ⇒ x=2
3
05) obtenha o coeficiente angular da reta r que passa pelos pontos A e
B e determine se r forma ângulo agudo, obtuso, reto ou nulo com o eixo x.

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12) Escreva a equação da reta que passa pelo ponto (5,3) e cujo decli-
ve é 4,
Solução:
Substituindo, na fórmula, x1 por 5, y1 por 3 e m 4, resulta:
y - 3 = 4(x - 5)
y - 3 = 4x - 20
4y - y - 17 = 0

Resposta:.4x - y - 17 = 0

13) Escreva a equação do feixe de retas que passam ponto (3,2). d ( P, C ) > R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 > R
Solução:
y - 2 = m(x - 3) c) P é interior à circunferência

14) Determine a distância do ponto (2,5) à reta de equação 4x + 3y - 12


= 0.
Solução:
a = 4, b = 3, c = -12, x0 = 2 e y0 = 5
4 ⋅ 2 + 3 ⋅ 5 - 12 11 Por questões práticas costuma-se elevar ambos os membros dessa
d= = equação ao quadrado. Assim obtemos a seguinte equação:
42 + 32 5 (x - p)2 + (y - q)2 = R2

15) Escreva a equação da reta s que passa pelo ponto P(1;2) e que se- Se P é exterior à circunferência:
ja perpendicular à reta r
3x - 6y + 6 = 0
Solução:
Determinemos os coeficientes angulares das retas dadas.
reta r
1 1
3x - 6y + 6 = 0 ⇒ y = x + 1 ⇒ m r=
2 2
reta s

passa por P(1;2) ⇒ y - 2 = ms(x - 1)


s ⊥ r ⇒ m s ⋅ m r = - 1 ⇒ ms - 2 ⇒ (x - p)2 + (y - q)2 > R2
y - 2 = -2(x - 1) Se P é interior à circunferência
2x + y - 4 = 0

CIRCUNFERENCIA
Seja C(p, q) o centro de uma circunferência de raio R e P(x,y) um ponto
qualquer do plano cartesiano.

(x - p)2 + (y - q)2 < R2

A distância de P até C é dada por: Equação da circunferência com centro na origem:


2 2
d(P, C) = ( x − p) + ( y − q)

Dependendo da posição de P(x, y) em relação à circunferência, pode-


mos ter as seguintes situações:
a) P pertence à circunferência

x2+y2=R2

d ( P, C ) = R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 = R Equação normal da circunferência

x 2 + y 2 - 2px –pqy + p2 + q2 - R 2 = 0
b) P é exterior â circunferência

d ( P, C ) < R ⇒ ( x − p )2 + ( y − q)2 < R

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POSIÇOES RELATIVAS DE UMA RETA E DE UMA CIRCUNFERÊNCIA PARÁBOLA
Equação da parábola
Externa Tangente

y2 = 2px

Colocando F à esquerda de V:
y2 = - 2px

CÔNICAS
As cônicas são as curvas obtidas pela intersecção de um plano com
um cone circular reto de duas folhas.
Colocando F acima de V: x2 = 2py

Se o plano for perpendicular ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos


uma circunferência.
Se o plano for paralelo a uma geratriz, sem passar pelo vértice, obte- Colocando F abaixo de V: x2 = - 2py
mos uma parábola.
Se o plano for paralelo ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos uma
hipérbole.
Se o plano não for paralelo ao eixo, nem a uma geratriz, e não passar
pelo vértice, obtemos uma elipse.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Determine as coordenadas dos focos e a excentricidade da elipse
x2 y2
+ =1
25 9

Solução:
Como o denominador de x2 é maior, os focos estão sobre 0x:
a2 = 25 a = 5 2 2 2
⇒ a =b +c ⇒ c = 4
b2 = 9 b = 3 

focos: F1 (- c, 0 ) F1 (-4, 0 )
F2 ( c, 0 ) F2 ( 4, 0 )

c 4
excentricidade: e = ⇒ e=
a 5
Cálculo da medida dos eixos

ELIPSE eixo maior : | A1 A2| = 2a - | A1A2| = 10


Copérnico, no século XVI, afirmou que a Terra descreve uma curva ao eixo menor : |B1B2 | = 2b - | B1B2] = 6
redor do Sol, chamada elipse.
Dados dois pontos F ' e F, e um comprimento 2a = d(F', F), a elipse de 02) Determine a equação da hipérbole de centro na origem, com eixo
focos F'e F é o lugar (conjunto) dos pontos P tais que a soma de suas real medindo 6, sendo F1(-5,0) e F2( 5, 0).
a F' e F é igual a 2a. Solução
d(P,F') = d(P,F) = 2a Como o eixo real está contido em 0x, resulta a equação

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tantes da reta x = -2 e do ponto F(2,0).
x2 y2
− =1 De acordo com a figura temos:
a2 b2 d(P, F) = d(P, Q).
2a = 6 ⇒ a = 3
2c = 10 ⇒ c = 5
Usando a fórmula da distância:
(x - y)2 + (y - 0)2 = (x + 2)2 + (y - y)2
c2 = a2 + b2
25= 9 + b2 ⇒ b = 4 (x - 2)2 + y 2 = (x + 2)2

03) Determine a equação da parábola, sendo F(0, 3) com vértice na o- x 2 - 4x + 4 + y 2 = x 2 + 4x + 4


rigem.
Solução : ou, ainda,
x2 = pyx y2 = 8x ou, ainda, (y - 0)2 = 4 . 2 . (x - 0)
p
=3 ⇒ p = 6 Logo, a equação procurada é y2 = 8x.
2
x 2= 2. 6y ⇒ x2 =12y 06) Determinar a equação da elipse de focos F1(-3, 0), e vértices, que
são as extremidades do eixo maior, A1(5, 0) e A2(-5, 0).
04) Determine a equação da circunferência com centro no ponto A (1,-
2) e que passa pelo ponto P(2, 3). Solução:
Solução : Pelos dados do problema, os focos estão no eixo x e temos: a = 5 e c
= 3.

Pela figura r = d(P, A) e


Então:
Daí a2 = b2 + c2 ⇒ 25 = b2 + 9 ⇒ b2 =16
d(P, A) = (2 - 1)2 + (3 + 2)2 =

= (1 + 25 ) = 26 Nesse caso, a equação reduzida é da forma:

x2 y2 x2 y 2
ou r = 26 + =1 ⇒ + = 1 ou
a2 b2 26 16
Pela equação (x − a )2 + (y − b )2 = r 2 , temos:
(x - 1)2 + (y + 2)2 = ( 26 )2 16x2 + 25y2 = 400

(x - 1)2 + (y + 2)2 = 26 ou Logo, a equação procurada é


x2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0 x 2 y2
+ = 1 ou 16x2 + 25y2 = 400
25 16
Logo, a equação procurada é
(x - 1)2 + (y + 2)2 = 26 ou 06) Determinar a equação da hipérbole de focos A1(3,0) e A2(-3,0).

x 2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0 Solução :
Pelos dados do problema, temos
05) Determinar a equação da parábola que tem para diretriz a reta de
equação x = -2 e para foco o ponto F(2,0). c=5 a=3
c2 = a2 + b2 ⇒ 25 = 9 + b2 ⇒ b2 = 16
Solução:
Como os focos estão sobre o eixo dos x, teremos:
x2 y2 x2 y 2
= =1 ⇒ + =1
a2 b2 9 16

ou 16x2 - 9y2 = 144

Logo, a equação da hipérbole é


x2 y2
− = 1 ou 16x2 - 9y2 = 144
9 16

O vértice da parábola é o ponto V(0,0). 07) Determine a equação da parábola de vértice na origem e cujo foco
Para descobrir a equação da parábola, devemos determinar uma e- é F(0,4)
quação que seja satisfeita pelo conjunto de pontos P(x,y) que são equidis- Solução:
Podemos fazer o esboço

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(x − 1)2 + (y − 3)2 =1
100 36
obtenha as coordenadas
d) do centro C
e) dos vértices v1 e v2
Temos: f) dos focos F1 e F2
F está acima de V, e a equação é do tipo x2 = 2py Solução:
p a) Da equação obtemos:
F(0,4) ⇒ =4 ⇒p=8 p = 1 e q = 3 ∴ C(1, 3)
2
b) Considerando a equação dada, temos
E a equação é x2 = 2 . 8. y ⇒ x2 = 16y a2 =100 a =10
b2 = 36 b=6
08) Desenhe um triângulo ABC cujos vértices são os pontos A(2,2), Aplicando a relação a2 = b2 + c2, obtemos c = 8.
B(0,4) e C(-5, -3). O eixo maior da elipse é paralelo ao eixo x:
V1 ( p - a, q)
Solução: p - a = 1 - 10 = - 9 v1 (-9, 3)
q=3

V2 ( p + a, q)
p + a = 1 + 10 = 11 v2 ( 11, 3)
q=3

09) Determine a equação da parábola dada no gráfico:

Solução : C) F1 (p - c, q)
Eixo de simetria C 0x p - c = 1 - 8 = -7 F1 (-7, 3)
F está à esquerda de V q=3
Portanto, a equação é do tipo y = -2px F2 (p + c, q)
p p p+c=1+8=9 F2 ( 9, 3)
dVd = ⇒ =2 ⇒ p=4
2 2 q=3

A equação da parábola é
y2 = -2 . 4 . x ⇒ y2 = -8x
10) Determine a equação da hipérbole da figura:

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Solução 01) os vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 4) e (0,-3); seus fo-
O eixo da hipérbole está contido no eixo y e sua equação deve ser do cos são os pontos (0,5) e (0,-5).
tipo: Determinar o comprimento do eixo transverso e o comprimento do eixo
conjugado.
y2 x2
− =1
a2 b2

Temos, pela figura:


a = 2 2 2 2
 ⇒ c = a +b
c = 4

42 = 22 + b2 ⇒ b2 = 12
y2 x2
E a equação é − =1
4 12 Respostas: A1A2 = 6 e B1B2 = 8
11) Dada a elipse cuja equação é 2) 0s vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 3), e seus focos são
os pontos (0,5) e (0,-5).

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Determinar: que as equações das assintotas são y = ± 12/5 x e que a distância entre
f) equação da hipérbole os vértices vale 48 unidades.
g) excentricidade da hipérbole
h) esboçar o gráfico da hipérbole
y2 x2
Resposta: − =1
Respostas: 576 100
• equação da hipérbole
y2 x2 y2 x2
− =1 ∴ − =1
a2 b2 9 16
5
• excentricidade: e = ∴
3
• Gráfico

5 TRIGONOMETRIA: TRIÂNGULO RETÂNGULO; ESTUDO


DO SENO, COSSENO, TANGENTE, COTANGENTE,
SECANTE E COSSECANTE.

• ARCOS E ÂNGULOS
Arco de circunferência é cada uma das duas partes em que uma
3) Determinar a equação da hipérbole, cujos focos estão situados no circunferência fica dividida por dois de seus pontos (A e B).
eixo das abscissas, simetricamente situados em relação à origem e saben-
do que seus eixos são 2a = 10 e 2b = 8. Ângulo central é definido a partir de um arco determinado na circun-
2
x y 2 ferência. Seja a circunferência de centro O, que intercepta as semi-retas a e
Resposta: − =1 b nos pontos A e B, respectivamente. A cada arco AB corresponde, por-
25 16 tanto, um único ângulo central AÔB.

med (AB) = med (AÔB)

• UNIDADES DE ARCOS
A medida de um arco é o número real (a), não-negativo, razão entre o
arco AB e um arco unitário (u) não-nulo e de mesmo raio.
Grau
É um arco unitário igual a 1 da circunferência na qual está contido o
360
4) Determine a equação da hipérbole, cujos focos estão situados no ei- arco a ser medido. Cada grau se subdivide em 60 minutos e cada minuto
xo das abscissas, simetricamente situados em relação à origem, sabendo em 60 segundos. O segundo se subdivide em submúltiplos decimais.
4 Notação: (°).
que as suas assintotas têm equação y = ± x que a distância entre os Radiano
3
É um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência
focos é 2f = 20. na qual está contido o arco a ser medido. Notação : (rd).

Exemplos:
1) Transformar 45° em radianos:
x2 y2 180º π 45º⋅π π
Resposta: − =1 ⇒ x= = rd
36 64 45º x 180º 4
5) Determinar a equação da hipérbole cujos focos estão situados no ei-
xo das ordenadas, simetricamente situadas em relação à origem, sabendo

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2π k = -1 1ª determinação negativa a= α – 2π
2) Expressar em graus,
3
rd: k = -2 2ª determinação negativa a= α – 4π
2π 2 ⋅ 180º
rd = = 120 º Observações:
3 3 • 0 ≤ α < 2 π é a menor determinação.
• a = α + k . 2 π é chamada expressão geral.
• CICLO TRIGONOMÉTRICO • Arcos côngruos são arcos cujas medidas diferem de múltiplo de
Vamos representar no sistema cartesiano ortogonal uma circunferência 2 π (360°) . Têm a mesma origem e a mesma extremidade.
de centro O, origem A e raio igual a 1, dividida em 4 quadrantes iguais. Exemplos:
g) Dado o arco de 893°, qual é a sua menor determinação e a sua
expressão geral?

893° 360º

173° 2
A menor determinação é 173°,
A expressão geral é 173° + k . 360° (k ∈ Z).

A origem do ciclo trigonométrico é o ponto A, onde os arcos de sentido 20π


h) Dado o arco de rd, encontre a sua menor determinação e
anti-horário serão positivos e os arcos de sentido horário serão negativos. 3
sua expressão geral.
Todo número real tem associado no ciclo trigonométrico um ponto. 20 π 3
20π 2π
Observe os quadrantes: 2π 6π ⇒ = 6π +
3 3

A menor determinação é (2º quadrante)
3
A expressão geral é 2π + k ⋅ 2π (k ∈ Z)
3

Exercícios:
1. Calcular a menor determinação dos arcos:
a) 385° b) 453º c) 504º d) 641º
e) 775º f) 809º g) 917º h) 1381º
i) 1395º j) 1470º

2. Escreva a expressão geral dos arcos, cujas menores


determinações valem:
Exercícios:
a) 52º b) 170º c) 291º
2. Ache o quadrante de cada arco:
a) 73° b) 190° c) 214° d) 112° e) - 300° π 2π
d) rd e) rd
4 3
3. Transforme cada arco em graus, e em seguida verifique o quadrante do
arco: 3. A expressão geral de um arco é k . 360° + 80°. Calcular:
π π 2π 3π 4π a) A sua 2ª determinação positiva.
a) rd b) rd c) rd d) rd e) rd b) A sua 5ª determinação positiva.
3 6 3 5 3
c) A sua 1ª determinação negativa,
d) A sua 2ª determinação negativa.
Respostas:
a) 1º b) 1º c) 2º d) 2º e) 3º
4. Qual é a menor determinação de cada arco:
a) -478° b) -592° c) -609°
4. ARCO TRIGONOMÉTRICO
d) -814° e) -1295°
Um ponto M, no ciclo trigonométrico, é associado aos números na
forma:
5. Encontre o quadrante de cada arco:
7π 17π 10π
a) rd b) rd c) rd
3 4 3
29π 11π
d) rd e) rd
6 3
a = AM = a + k . 360° ou
a = AM = a + k . 2 π ( k ∈ Z) 6. Ache a menor determinação dos seguintes arcos:
13π 15π 21π
Observe os valores de k: a) rd b) rd c) rd
k = 0 1ª determinação positiva a= α 4 2 5
k = 1 2ª determinação positiva a= α + 2π 17π 22π
k=2 3ª determinação positiva a= α + 4π
d)
3
rd e)
3
rd
e assim sucessivamente. ..

Matemática 89 A Opção Certa Para a Sua Realização


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13π 2. Encontre o sinal de:
7. Uma determinação de um arco mede rd. Qual é a sua 3ª a) sen 130° b) sen 300° c) sen 240°
4 d) sen 72° e) sen 350°
determinação positiva?
3. Qual é o Sinal de:
63π 2π 3π π
8. Qual é o quadrante de um arco que mede rd? a) sen b) sen c) sen
10 3 4 3
Respostas: 5π 3π
d) sen e) sen
1. a) 25° b) 93º c) 144º d) 281º 4 5
e) 35º f) 89º g) 197º
h) 301º i) 315º j) 30º 4. Encontre o Sinal de:
a) sen670° b) sen787° c) sen 1125°
3. a) 440º b)1520º c) –280º d) –640º d) sen 1275° e) sen972°
4. a) 242º b) 128º c) 111º d) 266º e) 145º
5. Calcule: sen 90° + 3 sen 270° - 2 sen 180°.
5. a) 1º Q b) 1º Q c) 3ºQ d) 2ºQ e) 4º Q
CO-SENO
5π 3π π A função co-seno é definida pela abscissa do ponto M no ciclo trigono-
6. a) rd b) rd c) rd métrico. No caso, a abscissa de M é OM".
4 2 5
5π 4π cos x = OM "
d) rd e) rd
3 3
21π
7. rd
4
8. 1º Q

5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigonomé-
trico. No caso, a ordenada de M é OM'. Veja o gráfico da função y = cos x:

sen x = OM'

Conclusões:
O domínio é D = lR.
O conjunto imagem é
Veja o gráfico de y = sen x: lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
O nome da curva é
co-senóide.
O período é 2 π rd.

Exercícios:
4. Calcule o valor de:
π
a) cos 0º b) cos c) cos π
2
d) cos 270º e) cos 2 π
Conclusões: 5. Encontre o Sinal de:
a) cos 150º b) cos 216º c) cos 315º
• O domínio é D = lR.
• O conjunto imagem é
π
d) cos e) cos 682º
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1} 3
6. Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
• O nome da curva é senóide.
• O período é 2 π rd. 7. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°.
π  sen 2x − 4 cos x + sen x
8. Calcule f   para f (x) =
2 3 + cos 2x
Exercícios
1. Calcular:
a) sen 90° b) sen π c) sen 270° 9. Para que valores reais de m, existe cos x =
m −1
?
d) sen 2 π e) sen 0° 2

Matemática 90 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Respostas: 6. Qual é o sinal de
4) 1 5) ½ 6) –1 ≤ m ≤ 3 m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)?

TANGENTE 7. Qual é o sinal de


a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)?
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT .

tg x = AT 8. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ).

9. Se f(x) = cos 2x - sen x - tg x, encontre f(180°).


sen x
Podemos mostrar que: tg x =
cos x 10. se f(x) = (sen x) . (cos x) . (tg x) e x um arco do 2º quadrante, qual
é o sinal de f(x)?

11. Calcule: sen 90° + 4 . cos 0° + 3 . tg 180°.

12. Encontre o sinal das expressões, calculando inicialmente a menor


determinação de cada arco.
a = (sen 462°) . (cos 613°) . (tg 815°)
b = (sen 715°) . (cos .1125°) . (tg 507°)
Veja o gráfico da função y = tg x : c = (cos 930°) . (sen (-580°) . (tg 449°)

13. Qual é o valor de:


sen 540° + cos 900° + 3. tg 720° - 2 sen 450°

14. Calcular o valor numérico de:



sen + 3 ⋅ cos 5π − tg 7π + 10
2
9π 8π
15. Determine o sinal de: (sen ). (tg ).
4 3
16. Se x é um arco do 2º quadrante, encontre o sinal de
(cos x + tg x )
.
a) O domínio é D = sen x
 π  Respostas:
x ∈ lR | x ≠ + kπ  6) - 7) - 8) –3 9) 1 10) +
 2 
11) 5 12) a) + b) + c) -
b) O conjunto imagem é lm = lR
13) –3 14) 8 15) - 16) -
c) O nome da curva é tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º. CO-TANGENTE
Exercícios: A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
• Qual é o sinal de: Podemos mostrar que:
a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309° d) tg(-40º)
π 3π
e) tg (-110°) f) tg (-202°) g) tg h) tg
4 5

2. Encontre o sinal de:


a) tg 430° b) tg 674° c) tg 817° d) tg 1181°

3. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).


cos x
4. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x + cotg x =
50°) ? sen x
π
5. Qual é o domínio de y = tg (x - )? Veja o gráfico de y = cotg x:
2
Respostas:
2) a) + b) - c) - d) –
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
5) x ≠ π + k ⋅ π

Vamos recordar os sinais de sen x, cos x e tg x.

Conclusões:
• O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
• O conjunto imagem é lm = lR
• O nome da curva é co- tangentóide.
• O período é igual a π ou 180º.

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Exercícios: Respostas:
1. Qual é o sinal de: 2) - 3) 0 4) + 5) –2 6) x ≠ π + kπ
a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310° d) cotg 615° 4 2
CO-SECANTE
2. Encontre o sinal de A função co-secante é definida pela função:
m = (cotg 1313°) . (tg 973°). f(x) = cosec x = 1
sen x
3. Calcule a expressão Veja o gráfico de y = cossec x:
cotg 90º + sen180º + 4 ⋅ cos90º
3 ⋅ tg360 º + 2 ⋅ cos .0º
π
4. Dada a função f(x) = cotg x+ sen x+3 . tg 2x, calcule f( ).
2
(sen 484º ) ⋅ (cot g 1610º )
5. Qual é o sinal de
(tg 999º ) ⋅ (cos− 120 º ) ?
6. Ache o domínio de f(x) = cotg (2x - π ).
Respostas: Conclusões:
π kπ a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
2) + 3) 0 4) 1 5) - 6) x ≠ +
2 2 b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
c) O nome da curva é co-secantóide.
SECANTE d) O período é igual a 2 π ou 360º.
A função secante é definida pela função:
1 Exercícios:
f(x) = sec x = 18. Qual é o sinal de:
cos x
a) cosec 82° b) cosec 160° c) cosec 300°
Veja o gráfico de y = sec x: 2π
d) cosec
5
19. Ache o valor de:
3π π
cosec +2.tg π +3.cos2 π +cosec
2 2

20. Seja a função


f(x) = cosec x + sen 2x + 8 cotg x. Calcule f(90°).

21. Encontre o sinal da seguinte expressão :


(cosec 315 °) .(sen 240°) . (tg 100°)
=
(cotg 295°) . (cos - 108°)

Conclusões: 22. Qual é o domínio de f(x) = cosec 2x ?


π a −1
a) O domínio é D =  
x ∈ lR | x ≠ + kπ  (k ∈ Z) 23. Sendo cosec x = , encontre a para que exista cosec x.
 2  3
O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
Respostas:
b)

c) O nome da curva é secantóide. 2) 3 3) 1 4) - 5) x ≠
d) O período é igual a 2 π ou 360º. 2
6) a ≤ -2 ou a ≥ 4
Exercícios:
6. Qual é o sinal de: 6. RELAÇÕES FUNDAMENTAIS
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318° Seja o ponto M no ciclo trigonométrico. Sabemos que sen x = OM' ,

d) sec 685° e) sec cos x = OM" e OM = 1. Pelo teorema de Pitágoras, temos que:
3
7. Encontre o sinal da seguinte expressão:

m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg )
4

8. Dada a função f(x) = sec 2x + cos x - sen x, calcule f( π ),

9. Determine o sinal de | OM' |2 + | OM" |2 = 1


 3π 
(sec 210º ) ⋅  sec  ⋅ (tg190 º )
 4  sen2x + cos2x =1
(cot g800º ) ⋅ (sec 732º ) Usando as definições já estudadas:
sen x cos x
6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º tg x = cotg x =
10. Calcule cos x sen x
3 sen 90 º + cot g 180 º 1 1
sec x = cosec x =
11. Qual é o domínio de y = sec 2x ? cos x sen x

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• Relações derivadas: p) Calcule:
Dividindo a igualdade sen2x + cos2x =1, por sen2 x ≠ 0 e por cos2 x ≠ 0: sen21°+ sen22° + sen23° + cos21° + cos22°+cos23°.
cosec 2 x = 1 + cot g2 x sec 2 x = 1 + tg2 x
q) Demonstre as igualdades:
a) sen x . cosec x = 1
Exemplo: b) cos x. tg x = sen x
4 c) tg x +cotg x =tg x . cosec2x
Sabendo-se que sen a = e 90° < a < 180°, calcular as demais
5 d) (1+cotg2x) . (1-cos2x) = 0
funções trigonométricas: e) (1 + tg2x) . ( 1 – sen2x) = 0
• cálculo de cos a: sen a + tg a
sen2a + cos2a =1 f) = sen a ⋅ tg a
2
cot g a + cosec a
4 16 25 − 16 9
  + cos2 a = 1 ∴ cos2a = 1 − = = sec x - cos x
5 25 25 25 g) = tg3 x
cos ec x - sen x
9 3
cos a = - = − ( a do 2º quadrante) 1 − sen x
25 5
h) = (sec x - tg x)2
• cálculo da tg a: 1 + sen x
4
1 - 2cos2 x
tg a =
sen a
= 5 =−
4 i) = tg x - cotg x
cos a 3 3 sen x ⋅ cos x
− j) (1 + tg x )2 + (1 - tg x)2 = 2sec2x
5

• Cálculo da cotg a: Respostas:


1 3 25 11
cotg a = =− 3) 12 4) - 2 2 5) 24 6) –2 7) 9 8) 9)
tg a 4 9 15
• cálculo da sec a:
3 ±1
1 5 10) 0 ou 1 11) 12) 13) 3
sec a = =−
cos a 3 4 1 + cot g2 x
• cálculo da cosec a: 7. ARCOS NOTÁVEIS
cosec a =
1
=+
5 arco π π π
sen a 4 =30º =45º =60º
função 6 4 3
Exercícios seno 1 2 3
4 2
d) Dado cos x = e x um arco do 4º quadrante, calcular: 2 2
5 cosseno 3 2 1
a) sen x b) tg x c) cotg x d) sec x e) cosec x
2 2 2
13 tangente 3
e) Sendo cosec x = - (x ∈ 3º quadrante), calcular: 1
5 3 3
a) sen x b) cos x c) tg x Para se calcular a secante, a cossecante e a cotangente, usamos as
d) cotg x relações fundamentais.
e) sec x 8. MUDANÇA DE QUADRANTE
a) Do 2º quadrante para o 1º quadrante:
13 sen ( π - x) = + sen x
cos ( π - x) = - cos x
f) Dada cosec x = - e tg x > 0, calcule 10 . tg x + 13 . sen x.
12
1 tg ( π - x) = - tg x
g) Sendo sen a = ( a do 2º quadrante), calcular cotg a.
3 sec ( π - x) = - sec x
−1 cotg ( π - x) = - cotg x
h) Se x pertence ao 3° quadrante e cos x = , calcule tg x. cosec ( π - x) = + cosec x
5
4
i) Sendo tg x = e sec x < 0, determine o valor de sen x + 2 cos
3
x.

j) Dada cotg x = 1 (x do 1º quadrante), calcular a expressão :


m = 3 . sec2 x – 4. sen2 x + 5 . tg x

k) Sendo cos a = - 0,6 (a do 3º quadrante), calcule tg2 a . cosec2 a. O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares (soma i-
gual a 180°).
4 b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
sen ( π + x) = - sen x
l) Se cos x = e tg x < 0, calcular sen x - cotg x.
5
cos ( π + x) = - cos x
m) Para que valores de m temos cos x = m e sen x = m - 1? tg ( π + x) = + tg x
sec ( π + x) = - sec x
n) Para que valor de a, tg x = a e sec x = a - 2 ? cotg ( π + x) = + cotg x
cosec ( π + x) = - cosec x
o) Expresse sen x em função de cotg x.

Matemática 93 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Reduza do 4º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com
CERTO ou ERRADO:
a) sen (-x) = sen x b) sen (- a) = - sen a
c) cos (-a) = cos a d) tg ( -x) = - tg x
e) sec (-x) = sec x f) cosec(2 π -x) = cosec x
g) tg (-a) =tg a h) sec (- a) = sec a
i) cosec (-x) = - cosec x

Resposta: 6 certos e 3 errados.

• Simplificar as expressões:
π
a) sen ( π + x) +cos ( - x) + sen ( π - x)
2
A tangente e a cotangente são iguais, para arcos explementares (dife- b) – cos ( π - x) + 2. cos (-x) + 3 . cos ( π + x)
rença igual a 180°). π
c) tg ( -x) + tg ( π + x) + 2 . tg ( π - x) + cotg ( -x)
2
c) Do 4º quadrante para o 1º quadrante:
sen (-x) = sen ( 2 π - x) = - sen x π
d) sen( - x) + cos(-x) + 2cos( π - x) + cos ( π + x)
cos (-x) = cos ( 2 π - x) = + cos x 2
tg (-x) = tg (2 π - x) = - tg x cos (π - x) + cos(-x) + sen (π - x)
sec(-x) = sec (2 π - x) = + sec x
e) π
tg (π + x) + tg (-x) + cotg ( − x)
cotg(-x) = cotg (2 π - x) = - cotg x 2
cosec(-x) = cosec (2 π - x) = - cosec x f) sen( π + x) . cotg(
π
- x) . cos( π + x). cosec( π - x)
2

Respostas:
a) sen x b) 0 c) - tg x d) 2 . cos x
e) cos x f) sen x

9. REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Quando reduzimos um arco ao 1º quadrante, apenas fazemos uso das
propriedades de arcos suplementares, explementares ou replementares.
Seja a o arco que vamos reduzir ao 1º quadrante. Observemos α em
O co-seno e a secante são iguais, para arcos replemenlares (soma i-
gual a 360°).
cada quadrante e sua redução:
d) Do 1º quadrante para o 2º quadrante:
Do 2º quadrante para a 1º quadrante:
π π 180° - α ou π - α
sen ( -x) = cos x cos ( - x) = sen x
2 2 Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
π π α - 180° ou α - π
tg ( -x ) = cotg x sec ( -x ) = cosec x
2 2
Do 4º quadrante para o 1º quadrante:
π π 360° - α ou 2 π – α
cotg ( - x )= tg x cosec ( - x) = sec x
2 2
Estes são arcos complementares (soma igual a 90°). Exemplo:
Calcular sen 240°
Exercícios: 240° (3º quadrante) ⇒ 240° - 180° =
• Reduza do 2º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com = 60° (1ºquadrante)
CERTO ou ERRADO:
a) sen ( π - x) = sen x b) cos ( π - x) =cos x sen 240° = - sen 60° (note que seno no 3º Q é negativo)
c) cos ( π - x) = - cos x d) tg ( π - x) = - tg x 3
e) tg ( π - a) = tg a f) cotg ( π - a) = cotg a sen 240° = - sen 60° = -
π
g) sec ( - x) = sec x h) sec ( π -x) = - sec x i) cosec ( π - x) =
2
cosec x 10. ADIÇÃO DE ARCOS
Resposta: 5 certos e 4 errados.
Conhecidos os arcos de a e b, calcular as funções trigonométricas da
• Reduza do 3º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com forma (a + b) e (a - b).
CERTO ou ERRADO:
a) sen ( π + x) = sen x sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a
b) sen ( π + x) = -sen x c) cos ( π + a) = - cos a sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a
d) tg ( π + a) = - tg a cos (a + b) = cos a . cos b - sen a . sen b
e) tg ( π + a) = tg a cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b
f) cotg ( π + a) = cotg a
g) sec ( π + x) =sec x tg a + tg b
h) cosec( π +x)=cosec x tg ( a + b) =
1 − tg a ⋅ tg b
i) cosec ( π + a) = -cosec a
tg a − tg b
Resposta: 5 certos e 4 errados. tg ( a − b) =
1 + tg a ⋅ tg b

Matemática 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exemplo: 4
Calcular sen 15°: 5. Sendo x do 4º quadrante e cotg x =- , calcule tg 2x.
sen 15° = sen (45° - 30°) 3
sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a
sen (45° - 30°) = sen 45° . cos 30° - sen 30° cos 45° 6. Encontre sen 2x, dado sen x - cos x = a.
2 3 1 2 6− 2
sen 15º = ⋅ − ⋅ = 5
2 2 2 2 4 7. Dada cosec m = (m do 2º quadrante), calcule cos 2m.
4
Exercícios:
Respostas:
1. Calcular:
a) sen 75° b) cos 75° c) cos 15° 24 7
5) - 6) 1 – a2 7) -
d) sen 105° e) cos 105° 7 25

5 3 8. Demonstre as seguintes identidades:


f) Dados sen a = (a ∈ 1º quadrante) e cos b = (b ∈ 4º a) 1 + sen 2a = (cos a + sen a2 )
13 5
b) cos 2x + sen 2x = 2 cos2 x + 2 sen x . cos x - 1
quadrante), calcule sen (a + b).
8. Triplicação de arcos:
3 5
g) Dados sen x = e sen y = , (x, y ∈ 2º quadrante), calcule
5 13 Dado o arco a, determinar as expressões do arco 3a:
cos (x – y) sen 3a= sen(2a + a)= sen 2a.cos a + sen a. cos 2a =
= (2 . sen a . cos a) cos a + sen a(cos2a – sen2a) =
3 1 = 2 sen a . cos2a + sen a . cos2a – sen3a =
h) Dados tg x = (x ∈ 3° quadrante) e sen y = (y ∈ 2º =3 sen a.cos2a-sen3a = 3 sen a (1- sen2a) – sen3a
4 2 = 3 sen a - 3 sen3a – sen3a
quadrante) ache sen (x – y).
i) Sendo a + b = 45° e tg a = 5, calcule tg b. sen 3a = 3 sen a - 4 sen3a

Respostas: Analogamente, temos que:


33 63 3 3 +4
2) - 3) 4) 5) –2/3 cos 3a = 4 cos3a - 3 cos a
65 65 10

11. MULTIPLICAÇÃO DE ARCOS 3tg a + tg3a


tg 3a =
c) Duplicação de arcos: 1 − 3 tg2 a
sen 2a = sen (a + a) = sen a . cos a + sen a . cos a
Exercícios:
sen 2a = 2 . sen a . cos a
1. Dado sen a = 1, calcular sen 3a.
cos 2a = cos (a + a) = cos a . cos a - sen a . sen a 1
2. Dado cos a = , calcular cos 3a.
2
cos 2a = cos2 a – sen2 a 3
3. Sendo sen a = (a ∈ 2º quadrante), calcular cos 3a.
tg a + tg a
5
tg 2a = tg ( a + a) = 4. Dada cosec x = - 2 (x do 3º quadrante), calcule sen 3x.
1 − tg a ⋅ tg a
5. Sendo cotg x = 1, calcule tg 3x.
2 tg a
tg 2 a =
1 − tg2 a 1
6. Conhecida tg a = 3 (a do 1º quadrante), calcule cotg 3a.
Exercícios:
1. Ache cos 2a, em função do sen a.
2. Ache cos 2a, em função do cos a. 7. Sendo sec m = 5 ( m ∈ 4º quadrante), calcule tg 3m.
5
Respostas : 8. Conhecida sec a = - (a ∈ 2º quadrante), calcule sen 3a e cos
3
1) cos 2a = 1 - 2 sen2 a
3a.
2) cos2a = 2 cos2a - 1
3
∈ 9. Demonstre as seguintes identidades:
3. Dado sen a = 5 (a 1º Q) . Calcule:
sen3 a
a) sen 2a b) cos 2a c) tg 2a a) sen 3a + - cos 3a = cotg a
24 7 24 cos3 a
Respostas: a) b) c) b) sen 3a . cosec a – cos 3a . sec a = 2
25 25 7
5 Respostas:
4. Dado cos a = - calcule sen 2 a e cos 2a, sendo o arco a do 2º
13 44
1) –1 2) –1 3) 4) –1 5) –1
quadrante. 125
120 119 9 2 44 117
Respostas: sen 2a = - , cos 2a= - 6) 7) - 8) e
169 169 13 11 125 125

Matemática 95 A Opção Certa Para a Sua Realização


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12. BISSECÇÃO DE ARCOS p+q p-q
Dada uma das funções trigonométricas de um arco x, calculemos as cos p − cos q = - 2sen ⋅ sen
2 2
x
funções do arco . p+q p-q
2 sen p + sen q = 2 sen ⋅ cos
2 2
1º PROBLEMA: p−q p+q
sen p − sen q = 2sen ⋅ cos
x x x 2 2
Dado cos x, calcular sen , cos e tg :
2 2 2
Temos ainda que:
x sen ( p + q) sen ( p − q)
Sendo cos 2x = 2 cos2x -1, então cos x = 2 cos2 - 1. tg p + tg q = tg p − tg q =
2 cos p ⋅ cos q cos p ⋅ cos q

x x
cos = ± 1 + cos Exercícios:
2 2 1. Transforme em produto:
a) sen 80° + sen 20° b) sen 70° - sen 10°
Analogamente: c) cos 55° + cos 45° d) sen 6a + sen 2a
x x e) sen 8a - sen4a f) cos 7a - cos 3a
sen =± 1 - cos
2 2 2. Transforme em produto:
x 1 − cos x a) 1+ sen a b) sen a – 1 c) sen a + cos a
tg =±
2 1 + cos x 3. Demonstre as seguintes identidades:
sen x + sen y x+y
2º PROBLEMA: a) = tg
cos x + cos y 2
x
Dada tg , calcular sen x, cos x e tg x: sen a + sen b a -b
2 b) = − cot g
2 ⋅ tg x cos a - cos b 2
Sendo tg 2x = temos que: c) sen x + 2 sen 3x+ sen 5x = 2 sen 3x (cos 2x + 1)
1 - tg 2 x
sen a − sen b a +b
x d) = − cot g
2 ⋅ tg cos a - cos b 2
tg x = 2 sen a + sen b a -b
2 x e) = − cot g
1 - tg cos a - cos b 2
2
cos a + cos b a+b a-b
Demonstra-se que: f) = − cot g ⋅ cotg
x x cos a - cos b 2 2
2 ⋅ tg 1 - tg2 sen a + sen 3a + sen 5a
sen x = 2 cos x = 2 g) = tg 3a
2 x 2 x cos a + cos 3a + cos 5a
1 + tg 1 + tg
2 2
14. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
As equações que envolvem equações trigonométricas serão
Exercícios:
separadas em vários tipos de resolução:
12
• Dado cos x = (x do 4°quadrante) calcule:
13 1º TIPO: Equações em seno
x x x sen x = m -1 ≤ m ≤ 1
a) sen b) cos c) tg
2 2 2
1
Exemplo: Resolver sen x =
• Calcular: 2
a) sen 22°30' b) cos 22°30' c) tg 22°30' O x pertence ao 1º ou 2º quadrantes.
5 m
• Conhecida cosec m = ( m do 2º quadrante), calcule sen
4 2
26 5 26 1
respostas: 1. a) + b) - c) -
26 26 5
2- 2 2+ 2
2. a) b) c) 3−2 2
2 2
4 5
3. π π
5 1º quadrante: ⇒ x= +2k π
6 6
13. TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO π 5π 5π
Fórmulas de Prostaférese: 2º quadrante: π - = ⇒ x= +2 k π
6 6 6
Resposta:
Temos ainda que:
 π   5π 
p+q p-q  x ∈ lR | x = + 2kπ  ou  x ∈ lR x = + 2kπ 
cos p + cos q = 2cos ⋅ cos  6   6 
2 2
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∈ Respostas:
(k Z)
π
• { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
Exercícios: 6
1. Resolva as equações: 3π
a) sen x = 0 b) sen x = 1 c) sen x = - 1 • { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
d) sen x = 7 4
π
2. Resolva as seguintes equações: • { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
3
3 1 3 π
a) sen x = b) sen x = c) sen x= - { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
2 2 2 •
4
2 π
d) sen 3x = e) sen x = sen 20º • { x ∈ lR | x = + kπ } (k ∈ Z)
2 2
f) sen x = sen 130º
3ºTIPO: Equações em tangente
Respostas: tg x = m ∀ m real
π 2π
c) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ }
3 3 Exemplo:
π 5π 3
d) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ } Resolver a equação tg x =
6 6 3
4π 5π O x pertence ao 1º ou 3º quadrantes.
e) { x ∈ lR |x = + 2 k π ou x = + 2 kπ }
3 3
f) { x ∈ lR | x = 15º + k ⋅ 120 º ou x = 45º + k ⋅ 120 º }
g) { x ∈ lR | x = 20º + k ⋅ 360 º ou x = 160º + k ⋅ 360 º }
h) { x ∈ lR | x = 50º + k ⋅ 360 º ou x = 130º + k ⋅ 360 º }
(k ∈ Z)

2º TIPO: Equações em cosseno


cos x = m -1 ≤ m ≤ 1 π
1º quadrante: arco:
6
1
Exemplo: Resolver cos x = π
2 x= + 2kπ
6
O x pertence ao 1º ou 4º quadrantes. π 7π
3º quadrante: arco: π + =
6 6

x= + 2kπ
6

Estas respostas podem ser agrupadas em:


π
{ x ∈ lR | x = +kπ } ( k ∈ Z)
6
Note que a tangente é periódica de período igual a π rd.
π π
1º Quadrante: ⇒ x= + 2kπ
3 3 Exercícios:
π
5π π Resolva as seguintes equações, agrupando as respostas :
2π − = ou -
3 3 3 3
4º Quadrante: a) tg x = 3 b) tg x =
5π π 3
x=− + 2kπ ou x = - + 2kπ
3 3 c) tg x = - 3 d) tg x = - 1
e) tg x = tg 50° f) tg 4x = tg 80°
Agrupando as respostas da equação:
π g) tg 3x= tg 150º h) 3 tg x + 3 =0
{ x ∈ lR | x = ± + 2kπ } ( k ∈ Z)
3 Respostas:
Exercícios:
π
1. Resolva as equações: a) { x ∈ lR | x = +kπ }
a) cosx = 0 b) cos x = 1 3
c) cos x = -1 d) cos x = 9 π
b) { x ∈ lR | x = +kπ }
2. Resolva as seguintes equações:
6

3 2 c) { x ∈ lR | x = +kπ }
a) cos x = b) cos x = - 3
2 2

c) 2 cos x - 1 = 0 d) 2cos x - 2 = 0 e) cos x = 0 d) { x ∈ lR | x = +kπ }
4
Matemática 97 A Opção Certa Para a Sua Realização
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e) {x ∈ lR | x = 50º + k . 180º } 2x 6 x + 2x
f) {x ∈ lR | x = 20º + k . 45º } 2 . sen 6x - . cos =0 ⇒
∈ 2 2
g) {x lR | x = 50º + k . 60º } 2 . sen 2x . cos 4x = 0
∈ lR | x = 150º + k . 180º } ( k ∈ Z )
h) {x kπ
sen 2x = 0 ⇒ 2x = k π ⇒ x =
4º TIPO : Equações gerais 2
Exemplos: π π kπ
Resolver cada equação trigonométrica : cos 4x = 0 ⇒ 4x = +k π ⇒ x= +
2 8 4
1) sen2 x - sen x = 0 Exercícios:
sen x (sen x – 1 ) = 0 Resolva as seguintes equações:
sen x = 0 ⇒ x = 0 + k π = k π a) sen 4x +sen x = 0
π b) cos 3x – cos x = 0
sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ ( k ∈ Z) c) sen 4x - sen 2x = 0
2
d) cos 6x + cos 2x = 0
Resolve-se a equação do 2º grau, interpretando-se cada solução.
Respostas : (k ∈ Z)
Exercícios: 2kπ π 2kπ
Resolva as seguintes equações: a) { x ∈ lR | x = ou x = + }
a) 2 sen2 x - 5 sen x + 2 = 0
5 3 3
b) 2 cos2 x – cos x = 0 kπ
b) { x ∈ lR | x = }
c) cos2 x - cos x = 0 2
d) 2 sen x - cosec x = 0
π kπ
e) 2cos2 x + 5 cos x +2 = 0 c) { x ∈ lR | x = k π ou x = + }
f) 1 + 3 tg2 x = 5 sec x 6 3
Respostas: (k ∈ Z) π kπ π kπ
d) { x ∈ lR | x = + ou x = + }
• { x ∈ R / x =30°+k.360° ou x=150°+k.360°)
8 4 4 2
π π 4. sen2 x - 2 3 . sen x . cos x + 3 . cos2 x = 0
• {x ∈ R/x= + k π ou x = ± + 2kπ }
2 3 Divide-se por (cos2 x ≠ 0), os dois membros da equação.
• { x ∈ R / x = 90º + k.180º ou x = k. 360º} sen 2 x 2 3 ⋅ sen x ⋅ cos x 3 ⋅ cos2 x
• {x ∈ R/x= − + =0
cos2 x cos2 x cos2 x
π 7π 11π
= + 2k π ou x = + 2 k π ou x = + 2kπ }
2 6 6 tg2x – 2 3 . tg x + 3 = 0
2π π
• {x ∈ R/x= ± + 2kπ } tg x = 3 ⇒ x= + kπ ( k ∈ Z)
3 3
π
• {x ∈ R/x= ± + 2k π } Exercícios:
3 Resolva as seguintes equações:
2. sen x – cos x = 1
a) 3 sen2x - 4 3 . sen x . cos x + 3 cos2x = 0
sen x = 1 + cos x ⇒ ( 1 +cos x)2+ cos2x = 1
2cos2x + 2cos x = 0 ⇒ cos x = 0; cos x = -1 b) sen2x + 2 3 . sen x . cos x + 3 cos2x = 0
π Respostas: (k ∈ Z)
cos x = 0 ⇒ sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ
2 π π
• { x ∈ lR | x = + k π ou x = + k π }
cos x = -1 ⇒ sen x = 0 ⇒ x = π + 2 k π 6 3

Exercícios: • { x ∈ lR | x = +kπ }
Resolva as seguintes equações: 3
a) sen x + cos x = 1
15. INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
b) cos x + 3 sen x = 1 Inequações trigonométricas são desigualdades envolvendo funções
c) cos x + 3 sen x = 2 trigonométricas.
Exemplo:
d) sen x + 3 cos x = 1 2
Resolver a inequação: sen x >
Respostas: (k ∈ Z )
2
π 3π
π O x varia de a , ou seja:
a) { x ∈ R / x = 2 k π ou x = + 2kπ } 4 4
2 π 3π
2π <x<
b) { x ∈ R / x = 2 k π ou x = + 2kπ } 4 4
3
π
c) { x ∈ R/ x= + 2kπ }
3
π 11π
d) {x ∈ R/ x= + 2 k π ou x = + 2kπ }
2 6

3. sen 6x - sen 2x = 0

Matemática 98 A Opção Certa Para a Sua Realização


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π 3π
Resposta: { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2kπ } • função arc co-seno
4 4 É a função definida por :
(k ∈ Z)
y = arc cos x
Exercícios:
-1 ≤ x ≤ +1 0 ≤ y ≤ π
1. Resolva as seguintes inequações, para 0 ≤ x ≤ 2 π :
e

3 1
a) sen x > b) sen x ≤
2 2
1 1
c) cos x ≤ - d) cos x ≥
2 2
3
e) tg x > 1 f) tg x ≤ -
3
Respostas: • Função arc tangente
π 2π
i) { x ∈ lR | <x < } É a função definida por:
3 3
π 5π
j) { x ∈ lR | 0 ≤ x ≤ ou ≤ x < 2π } y = arc tg x
6 6
π π
2π 4π x ∈ lR e - < y<
k) { x ∈ lR | ≤x ≤ } 2 2
3 3
π 5π
l) { x ∈ lR | 0 ≤ x ≤ ou ≤ x < 2π }
3 3
π π 5π 3π
m) { x ∈ lR | < x < ou <x< }
4 2 4 2
π 5π 3π 11π
n) { x ∈ lR | <x ≤ ou <x< }
2 6 2 6

2. Resolva as seguintes inequações:


• 2 sen2 x - sen x ≥ 0
• 2 cos2 x + cos x ≤ 0 Exercícios:
• 2 cos2 x - cos x – 1 > 0 Assinale a alternativa correta:
3. Qual é o domínio de f(x) = 2 cos x - 1 ? 11) O valor de α em α = arc sen 1/2 é :
Respostas: a) π / 3 b) π /4 c) π /6 d) π / 2
π 5π
2. a) { x ∈ lR | 6 + 2 k π ≤ x ≤ 6 + 2kπ ou
12) Dada a igualdade α 3 α
= arc sen , é igual a :
π + 2k π ≤ x ≤ 2π + 2kπ } 2
π 2π a) π / 2 b) π / 6 c) π / 4 d) π / 3
{ x ∈ lR | + 2 k π ≤ x ≤ + 2kπ ou
b) 2 3
4π 3π 13) Calculando α em α = 3 arc tg ( - 1) , temos:
+ 2kπ ≤ x ≤ + 2kπ } a) -3 π /4 b) π / 4 c) 5 π / 4 d) π / 6
3 2
2π 4π
c) { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2kπ } Respostas: 1) c 2) d 3) a
3 3
π π ∈ Z)
3. ) { x ∈ lR | - +2kπ ≤ x ≤ + 2kπ } (k 17. RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS
3 3 Estudaremos os triângulos determinando as medidas de seus lados, de
seus ângulos e da sua área.
16. FUNÇÕES CIRCULARES INVERSAS
Para que uma função admita inversa, ela deve ser bijetora. Como as • Triângulos retângulos
funções seno, co-seno e tangente não são bijetoras, devemos restringir o Triângulo retângulo é um triângulo que tem um ângulo de medida igual
domínio de cada função para achar a função inversa. a 90°.
• Função arc sen
É a função definida por:
y = arc sen x
π π
d) 1 ≤ x ≤ +1e- ≤y≤
2 2 • a é a medida da hipotenusa.
• b e c são as medidas dos catetos.
• S é a medida da área.

a) RELAÇÕES TRIGONOMÈTRICAS:

 b  c  b
sen B̂ = a cos B̂ = a tg B̂ = c
  
sen Ĉ = c cos Ĉ = b tg Ĉ = c
 a  a  b

Matemática 99 A Opção Certa Para a Sua Realização


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b) RELAÇÕES MÉTRICAS: 3. Se num triângulo ABC têm-se  = 45°, b = 4 cm e c = 2 cm,
Em todo triângulo retângulo, temos as seguintes relações.
quanto vale sen C?
a2 = b2 + c2 b2 = a . m
c2 = a . m h2 = m . n 4. Num triângulo ABC, onde AB = 2 cm, AC = 3 cm e o ângulo Â
a.h=b.c = 60° quanto é o quadrado da medida do lado BC em cm2 ?

S= bc = ah 5. No triângulo ABC, o ângulo  tem 120°, o lado BC mede 6 cm e o


2 2 lado AC é o dobro do lado AB. Quanto vale o lado AC ?

Respostas:
a2 ⋅ sen B̂ ⋅ sen Ĉ
1) ( 4 3 ± 3) cm 2)
2 sen Â
10 12 7
3) 4) 7 5) cm
10 7
Com todas estas relações, podemos resolver um triângulo, que
consiste em determinar as medidas dos ângulos, dos lados e da área. EXERCÍCIOS FINAIS DE TRIGONOMETRIA
1. Um relógio de ponteiros marca exatamente 4 horas. Qual é a medida
Exercícios: do menor arco formado pelos ponteiros?
5) Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos
ângulos agudos 30°. Calcule a medida do cateto menor. 2. Um arco de medida x pertence ao 3º quadrante. Qual é o quadrante
6) Uma escada apoiada num muro vertical forma com ele um ângulo x
de 60°. O pé da escada fica a 6 m do muro. Qual é a medida do do arco ?
comprimento da escada? 2
7) Os lados congruentes de um triângulo isósceles medem b e
formam um ângulo de medida A. Dê a expressão da área desse 3. Encontre a menor determinação dos arcos :
triângulo. a) 1285° b) - 897° c)
Respostas: 15π
rd
b2 . sen  2
1) 5 cm 2) 4 3 m 3) S =
2 4. Calcule o valor numérico de:
π π
• Triângulos quaisquer a) sen2 + cos π + 6 ⋅ cos − 3 ⋅ tg 3 π
a) LEI DOS SENOS: 2 2
"Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcionais aos b) 4.sen2180°+2.tg 180° - 6.cos2360° + cosec290°
senos dos ângulos opostos e a constante de proporcionalidade é a medida c) cotg2270° + 3. tg2360° - 2. sec2180°
do diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo."
5. Quais são os valores reais de m, que satisfazem a condição sen x =
a b c 3 m -1
= = = 2R ?
sen A sen B sen C 2

6. Encontre o conjunto imagem da função f(x) = 2. cos x.

7. Responda com CERTO ou ERRADO, analisando o sinal de cada


função trigonométrica:
a) sen 290° < 0 b) cos 260° > 0
c) tg (-140°) < 0 d) sec 350° > 0
e) cosec 105° > 0 f) cotg 220° < 0
b) LEI DOS CO-SENOS:
g) sen 850° > 0 h) cos 1180° < 0 i) tg (-390°) < 0
"Em qualquer triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual a
5
soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados menos o duplo 8. Sendo cosec x = ( x ∈ 2º Q), calcule:
produto das medidas desses lados pelo co-seno do ângulo formado por 3
eles." 10.sen x – 5 . cos x +16. tg x
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C 9. Dado cos x = m e sen x = m2 + 1 , calcular m.
cotg x tg x
10. Simplificar: − cot g2 x
sec 2 x - 1
11. Qual é o valor de y = 2 .sen2 480°+cos (-60°) ?

Respostas:

Exercícios: 1. rd 2. 2º Q
ResoIva os seguintes problemas: 3
1. São conhecidos os seguintes elementos de um triângulo ABC: os 3π
lados de medidas c = 8 cm e a = 5 cm e a medida do ângulo A i- 3. a) 205º b) 183º c) rd
2
gual a 30°. Calcule a medida do lado b. 4. a) 0 b) –5 c) –2
1
2. Calcule a área do triângulo, conhecendo-se os ângulos A, B e C e 5. - ≤ m ≤ 1
a medida do lado BC igual a a. 3
Matemática 100 A Opção Certa Para a Sua Realização
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6. [ - 2, 2 ] 22) 3
π
7. 6 certos e 3 errados 23) + 2kπ
2
π
8. –2 9. m = 0 10. 0 11. 2 24) ± 3 + 2kπ
7π 11π
25) rd, rd
1. Simplificar a expressão: 6 6
π 26) 1
sen( − x) + sen ( π + x)+ cos ( π - x)+ cos ( 2π - x)- sen ( - x)
2 27) 31º
28) 1 cm2
2. Reduza ao 1º quadrante :
sen 250° + tg 110° - tg (-70°) +cos 110° - sen (-70°)
RESUMO:
3. Calcular: 4 . sen 330° + tg2 120° - sec 780°.
5
4. Sendo sec a = , calcular:
3
cos (60° + a) + cos (60° - a).

3
5. Dado sen a = (a do 2º Q), calcular sen 2a.
5
sen AM = 0 Q = P M
6. Se sen x - cos x = m, encontre sen 2x.
cos AM = 0 P = Q M
7. Para A = 1 + 2 cos2x - cos 2x, ache A 3. tg AM = A T
8. Conhecida tg y = − 2 , calcule cotg 2y. cotg AM = B R
sec AM = 0 T
sen 3a cos 3a
9. Calcule: − . cossec AM = 0 R
sen a cos a

10. Determinar sen 75° - cos 75°. SINAIS DAS FUNÇÕES


quadrante sen cos tg cotg sec cossec
11. Calcule: I + + + + + +
sen2x + cos2x + sen22x+ cos22x + sen23x+cos3x. II + - - - - +
III - - + + - -
23. Qual é a solução de: sen2x - 3 . sen x + 2 = 0 ? IV - + - - + -

24. Resolver a equação: 2 (cos x + sec x) = 5. FUNÇÕES


0º 30º 45º 60º 90º 180º 270º 360º
25. Se 0 ≤ x ≤ 2 π , qual é o conjunto solução da equação: 2 sen2x + 5 π π π π 3π
sen x + 2 = 0 ? 0 π 2π
6 4 3 2 2
1 2 3
 1  1  sen 0 1 0 -1 0
26. Sendo arc sen  −  = arc cosec   , ache a. 2 2 2
 a  2a − 3 
3 2 1
cos 1 0 -1 0 1
1 2 2 2
• Qual é a menor solução em graus inteira e positiva de sen x > ?
2 3
• Os lados de medidas iguais de um triângulo isósceles medem 2 cm tg 0 1
3 0 0
e o ângulo entre eles 30°. Calcule a área do triângulo. 3
3 3
Respostas: cotg 1 0 0
12) cos x 3
13) - cos 70° 2 3 2
14) –1 sec 1 3 2 -1 1
3 2 2 3
15) cossec 2 3 1 -1
5
24
16) -
25
17)
6 SEQUÊNCIAS. SEQUÊNCIAS DE FIBONACCI,
1 – m2
18) 8 SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS.
2
PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA.
19)
4 Observe a seguinte sequência: (5; 9; 13; 17; 21; 25; 29)
20) 2 Cada termo, a partir do segundo, é obtido somando-se 4 ao termo
2 anterior, ou seja:
21) an = an – 1 + 4 onde 2 ≤ n ≤ 7
2

Matemática 101 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Podemos notar que a diferença entre dois termos sucessivos não E temos a seguinte propriedade para os termos equidistantes: A soma
muda, sendo uma constante. de dois termos equidistantes dos extremos é uma constante igual à soma
a2 – a1 = 4 dos extremos.
a3 – a2 = 4 Exemplo:
.......... ( -3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
a7 – a6 = 4 - 3 e 29 são extremos e sua soma é 26
1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26
Este tipo de sequência tem propriedades interessantes e são muito 5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26
utilizadas, são chamadas de PROGRESSÕES ARITMÉTICAS.
Dessa propriedade podemos escrever também que:
Definição: Se uma PA finita tem número ímpar de termos então o termo central é
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência onde, a partir do a média aritmética dos
segundo, a diferença entre um termo e seu antecessor é uma constante
que recebe o nome de razão. VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k meios aritméticos entre
A e B é obter uma PA cujo primeiro termo é A, o último termo é B e a razão
Exemplos: é calculada através da relação:
a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3 B−A
b) (
1 1 3 1
, , , ,. . . . ) a1 =
1
e r=
1 K +1
16 8 16 4 16 16 Exemplo:
c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = 3 e r = 0 Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10 de modo a formar
d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2 uma Progressão Aritmética.
Solução:
Classificação B−A 1º termo A = 2
Aplicando a fórmula: último termo B = 10
As Progressões Aritméticas podem ser classificadas em três K +1
categorias: k meios = 3
1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo é maior que o Substituindo na forma acima vem:
anterior. É imediato que isto ocorre somente se r > 0. B−A 10 − 2 8
(1, 5, 10, 15, 20, 25, 30 ) ⇒ = = 2
(2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 ) K +1 3 +1 4
2.º) DECRESCENTES são as PA em que cada termo é menor que o portanto a razão da PA é 2
anterior. Isto ocorre se r < 0.
( 0, - 2, - 4, - 6, - 8, - 10, - 12) A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8, 10.
( 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1 )
3.º) CONSTATES são as PA em que cada termo é igual ao anterior. VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PA
É fácil ver que isto só ocorre quando r = 0. Podemos determinar a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma
( 4, 4 , 4, 4, 4, 4 ) PA Sn da seguinte forma:
( 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 ) Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + )
Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3
As PA também podem ser classificadas em:
a) FINITAS: ( 1, 3, 5, 7, 9, 11) 2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an)
b) INFINITAS: ( 2, 3, 5, 7, 11, ...)
Observe que aqui usamos a propriedade dos termos equidistantes,
lV - TERMO GERAL assim: 2Sn = n (a1+ an)
Podemos obter uma relação entre o primeiro termo e um termo ( A1 + A N ) ⋅ N
logo: SN =
qualquer, assim: 2
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = ( a1 + r ) + r = a1 + 2r EXERCICIOS
a4 = a3 + r = ( a1 + 2r ) + r = a1 + 3r Não esquecer as denominações:
a5 = a4 + r = ( a1 + 3r ) + r = a1 + 4r an → termo de ordem n
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . a1 → 1º termo
a10 = a9 + r = ( a1 + 8r ) + r = a1 + 9r
n → número de termos
logo AN = A 1 + ( N – 1) . R
que recebe o nome de fórmula do Termo Geral de uma Progressão r → razão
Aritmética.
1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...)
V - TERMOS EQUIDISTANTE Resolução:
Em uma PA finita, dois termos são chamados equidistantes dos a1 = 2 an = a1 + (n - 1) . r
extremos, quando o número de termos que precede um deles é igual ao r = 5 - 2 = 8 –5 = 3 a20 = 2 + (20 - 1) . 3
número de termos que sucede o outro. n = 20 a20 = 2 + 19 . 3
Por exemplo: Dada a PA a20 = ? a20 = 2 + 57
( a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8 ) a20 = 59

2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete termos.


Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5 = 7
a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12
a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17
a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22
a2 e a7 são equidistantes dos extremos a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27
a3 e a6 são equidistantes dos extremos a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32

Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17, 22, 27, 32)

Matemática 102 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) obter a razão da PA em que o primeiro termo é - 8 e o vigésimo é Quanto à razão, podemos classificar a PG em:
30. - CRESCENTE: quando cada termo é maior que o anterior: 2, 4,
Solução: 8, 16, 32
a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = 8 + 19r ⇒ r = 2 - DECRESCENTE: quando cada termo é menor que o anterior: 16,
8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, ..,
4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....) - CONSTANTE: quando cada termo é igual ao anterior: 3, 3, 3,
Solução: 3, 3, . . . (q = 1)
23 - 18 = 13 - 8 = 5 a5 = a4 + r - OSCILANTE OU ALTERNANTE: quando cada termo, a partir do
a5 = 23 + 5 segundo tem Sinal contrário ao do termo anterior.
a5 = 28

5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que r = - 2 e a10 = 83. Em alguns problemas, seria útil existir uma relação entre o primeiro
Solução: termo e um termo qualquer. Vejamos como obtê-la.
Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o décimo termo é: a10 a2 = a1 . q
= a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja: 83 = a1 + 9 . (-2) ⇒ - a1 = - 18 - 83 ⇒ a3 = a2 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q2
⇒ a1 = - 101 ⇒ a1 = 101 a4 = a3 . q = ( a1 . q2 ) . q = a1 . q3
a5 = a4 . q = ( a1 . q3 ) . q = a1 . q4
6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1) é - 5 e o 34º . . . . . . . . . . . . .
termo (a34) é 45. an = an -1 . q = ( a1 . qn -2 ) . q = a1 . qn -1
Solução: AN = A1 . Q N -1
a1 = -5 a34 =- 5 + (34 - 1) .r
a34 = 45 45 = -5 + 33 . r Esta última expressão é chamada termo geral de uma Progressão
n = 34 33 r = 50 Geométrica.
50
R=? r= EXERCÍCIOS
33 1) Determinar o 9.º termo (a9) da P.G. (1, 2, 4, 8;....).
Solução:
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS an → termo de ordem n
a1 → 1º termo
1 - DEFINIÇÃO n → número de termos
Vejamos a sequência 2, 6, 18, 54, 162 q → razão

Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido multiplicando-se o termo FÓRMULA DO TERMO GERAL: an = a1 . qn –1
anterior por 3, ou seja: a1 = 1 q = 2 n = 9 a9 = ?
an = an – 1 . 3 n = 2, 3, . . . , 5 a9 = 1 . 29 –1 ⇒ a9 = 1 . 28 ⇒
a9 = 1 . 256 ∴ a9 = 256
Observe que o quociente entre dois termos sucessivos não muda,
sendo uma constante. 2) Determinar a1 (1º termo) da PG cuja a8 (8º termo) é 729, sabendo-se
a2 6 que a razão é 3.
= = 3 Solução:
a1 2
a1 = ? q = 3 n = 8 a8 = 729
a3 18 a8 = a1 . 38 –1
= = 3
a2 6 728 = a1 . 37
36 = a1 . 37
a4 54 a1 = 36 : 37
= = 3
a3 18 ⇒ a = 1
a1 = 3 –1 1
a5 162 3
= = 3
a4 54
3) Determinar a razão de uma PG com 4 termos cujos extremos são 1
Sequências onde o quociente entre dois termos consecutivos é uma e 64.
constante também possuem propriedades interessantes. São também úteis Solução: 64 = 1 . q4 -1
para a Matemática recebem um nome próprio: PROGRESSÕES 43 = 1 . q3
GEOMÉTRICAS. 43 = q3
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência em que cada q =4
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do seu termo precedente por
uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão TERMOS EQUIDISTANTES
geométrica. Em toda PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos
extremos é igual ao produto dos extremos.
Em símbolos:
AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . . Exemplo:
a 2 a3 a 4 ( 1, 3, 9, 27, 81, 243 )
ou seja: = = =. . .= q 1 e 243 extremos → produto = 243
a1 a2 a3
3 e 81 equidistantes → produto = 3 . 81 = 243
CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL 9 e 27 equidistantes - produto = 9 . 27 = 243
Quanto ao número de termos, podemos classificar a Progressão Desta propriedade temos que:
Geométrica em: Em toda Progressão Geométrica finita com número ímpar de termos, o
- FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ( 6 termo médio é a média geométrica dos extremos.
termos)
- INFINITA: quando o número de termos for infinito: 2, 4, 8, 16, 32, Exemplo: ( 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192)
64, . . . 242 = 3 . 192

Matemática 103 A Opção Certa Para a Sua Realização


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IV - PRODUTO DOS N PRIMEIROS TERMOS 1 1 1
DE UMA PG Calculemos agora S = 1 + + + + ...
Sendo a1, a2, a3, ..., an uma PG de razão q, indicamos o produto dos 3 9 27
seus n primeiros termos por: Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an Multiplicando por 3 ambos os membros, temos:
1 1 1
0bserve que: 3 S = 3 +1 + + + +...
Pn = a1. ( a1 . q ) . (a1 . q2) . (a1 . q3) ... (a1 . qn –1) 3 9 27
Pn = ( a1. a1 . a1 . . . . a1 ) . ( q1 . q2 . q3. . . qn –1) S
1+ 2 + 3 + . . . + (n -1) 3
Pn = a1n. q 3S = 3 + S ⇒ 2S = 3 ⇒ S =
2
Mas 1 + 2 + 3 + .... + (n -1) é uma PA de (n -1) termos e razão 1.
Considerando a fórmula da soma dos termos de uma PA, temos: Vamos obter uma fórmula para calcular a soma dos termos de uma PG
[ 1+ ( n - 1) ] ⋅ n - 1 ⇒ S = n (n − 1)
n infinita com -1 < q < 1, Neste caso a soma converge para um valor que será
(a1 + an ) indicado por S
S= ⇒S=
2 2 2 S = a1 + a2 + a3 +....+ an + . . .
S = a1 + a1 . q + a1 . q2 +....+ a1 . qn –1+ . . .
Assim, podemos afirmar que:
n ( n -1) multiplicando por q ambos os membros, temos:
Sq = a1q+ a1 q2 + a1 q3 +....+ a1 qn+ . . . ⇒
PN = A N • Q 2 ⇒ Sq = S – a1 ⇒ S – Sq = a1
1
a1
V - INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA. ⇒ S(1 – q) = a1 ⇒ S =
1− q
Inserir ou interpolar k meios geométricos entre os números A e B,
significa obter uma PG de k+2 termos, onde A é o primeiro termo e B é o Resumindo:
se - 1 < q < 1, temos:
K +1 B
último e a razão é dada por: Q = a1
A S = a1 + a2 + a3 + .... + an + . . . =
1− q
VI - SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PG EXERCÍCIOS
Seja uma PG de n termos a1 , a2, a3, ...., an 1) Determinar a soma dos termos da PG
1 1 1
A soma dos n primeiros termos será indicada por: Sn = a1 + a2 + a3 + ( 1, , , . . . . , )
.... + an
2 4 64
1
Solução: a1 = 1 q=
Observe que, se q = 1, temos S = n . a1. Suponhamos agora que, na 2
progressão dada, tenhamos q ≠ 1. Multipliquemos ambos os membros por
a1 - an . q
q. Sn =
Sn . q = a1 . q + a2 . q + a3 . q +....+ an –1 . q + an . q 1- q
Como a1 . q = a2 , a2 . q = a3 , ... an –1 . q = an temos: 1 1 1
Sn . q = a2 + a3 + a4 +....+ an + an . q 1- . 1-
Sn = 64 2 ⇒ S = 128
n
E sendo a2 + a3 + a4 +....+ an = Sn – a1 , vem: 1 1
1-
Sn . q = Sn – a1 + an . q 2 2
Sn - Sn . q = a1 - an . q 127
a1 - an . q 127 127
Sn = ( q ≠ 1) Sn = 128 = ⋅ 2 ⇒ Sn = ou
1- q 1 128 64
a1 - a1 . qn -1 ⋅ q 2
Sn =
1- q Sn = 1,984375

a1 - a1 . qn
Sn = 2) Determinar a soma dos oito primeiros termos da PG (2, 22, 23 , . .
1- q .).
Solução:
1 - qn
Sn = a1 ⋅ ( q ≠ 1) a1 = 2 q = 2 n=8
1- q
a1 ⋅ ( 1 - qn )
Sn =
1- q
VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA COM - 1 < Q < 1
Vejamos como calcular S = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + . . . 2 ⋅ ( 1 - 28 ) 2 ⋅ ( 1 - 256)
2 4 8 16
S8 = = =
1- 2 -1
1 2 ⋅ ( - 255)
Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG infinita com q = . = = 510 ∴ S8 = 510
2 −1
Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:
1 1 1
1 1 1 1 3) Determinar a razão da PG ( 2 ; 1; ; ; ; ... )
2S = 2 + 1 + + + + + . .. 2 4 8
2 4 8 16
Solução: De a2 = a1. q tiramos que:
S
2S=2+S ⇒ S=2 a2 1 1
q= = ⇒ q=
a1 2 2

Matemática 104 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 Representação genérica de matrizes
4) Achar o sétimo termo da PG ( ; 1 ; 2 ; . . .) É costume representarmos matrizes através de letras, assim, por
2 exemplo:
Solução:
a b c  m n
1    
A PG é tal que a1 = e q=2
2 d e f   o p
Aplicando então a fórmula do termo geral, teremos que o sétimo ordem: 2 X 3 ordem: 2 X 2
termo é:
É usual também representarmos todos os elementos de uma matriz por
a7 = a1 ⋅ q(7 - 1) = ⋅ 26 = ⋅ 64
1 1
meio de uma só letra, seguida de um índice composto de dois números: o
2 2 primeiro indicando a tinha, e o segundo, a coluna a que pertence o elemen-
portanto ( ∴ ) a7 = 32 to considerado.

5) Qual é o número que deve ser somado a 1, 9 e 15 para que se Observe :


tenha, nessa ordem três números em PG ? Solução: b11 b12 b13 
Para que (x + 1 ; x + 9 ; x + 15) seja PG, devemos ter: a a a13   
x + 9 x + 15 A =  11 12  B = b 21 b 22 b 23 
= e, então: a
 21 a 22 a 23 
b31 b32 b33 
x +1 x+9
(x + 9)2 = (x + 1)(x + 15) ⇒ O elemento a11 ocupa a 1ª linha e 1ª coluna.
⇒ x2 + 18x + 81 = x2 + 16x + 15 ⇒ O elemento a23 ocupa a 2ª linha e 3ª coluna.
⇒ 2x = - 66 ⇒ x = - 3 O elemento b32 ocupa a 3ª linha e 2ª coluna.
O elemento b22 ocupa a 2ª linha e 2ª coluna.

O elemento aij é o elemento genérico que ocupa a i-ésima linha e j-


7 MATRIZES: DETERMINANTES; SISTEMAS LINEARES. ésima coluna.

NOÇÕES GERAIS Com esta notação aij, podemos simbolizar sinteticamente aquelas duas
Matriz retangular últimas matrizes A e B, escrevendo apenas:
Quando dispomos números (ou letras) numa tabela retangular, assim, A = (aij) 2 x 3 B = (bij) 3 x 3
por exemplo: ordem ordem

3 6 4 2 1ª linha Baseando-se no que foi exposto, então, uma matriz M de ordem m X n


pode ser escrita assim:
4 3 5 6 2ª linha
 a11 a12 ... a1n 
 
 a 21 a 22 ... a 2n 
1ª coluna  . . ... . 
M=  
2ª coluna  . . ... . 
 . . ... . 
3ª coluna  
am1 am2 ... amn 
4ª coluna
Ou, sinteticamente, deste modo :
de tal forma que esses números (ou letras) ocupem o cruzamento de uma  i ∈ {1, 2, 3, 4,..., m}
tinha e uma coluna, dizemos que formamos uma matriz retangular. M = aij  ( )
 j ∈ {1, 2, 3, 4,..., n}
Você nota também que, para localizar um elemento qualquer de uma ou ainda assim:
matriz, basta saber em que intersecção de linha e coluna ele se encontra. i ∈ N | ≤ i ≤ m
( )
M aij 
Usa-se, no entanto, escrever os elementos de uma matriz entre colche-  j ∈ N |≤ j ≤ n
tes [ ], ou entre parênteses ( ), ou ainda entre duas barras verticais de cada
lado || ||. Matriz quadrada
Quando a matriz possui o mesmo número de linhas e colunas, dizemos
Desse modo, aquela tabela do inicio pode assumir uma destas três que ela é uma matriz quadrada de ordem n, sendo n igual ao número de
formas: linhas e igual ao número de colunas.
 3 6 4 2 3 6 4 2  3 6 4 2 Exemplos:
  ou   ou a b
 4 3 5 6 4 3 5 6 4 3 5 6
  → matriz quadrada de ordem 2
c d
Qualquer uma dessas formas está representando uma matriz 3 − 2
0
retangular.  
− 5 4 3  → matriz quadrada de ordem 3
Ordem da matriz  0 − 1 7 
A ordem de uma matriz simboliza-se por m X n, onde m representa o
número de linhas e n o número de colunas.
Matriz linha
Toda matriz que possui somente uma linha (ordem 1 X n) recebe o
3 4 6
Exemplo: A =   nome de matriz linhas.
2 5 7  Exemplos:
A é uma matriz de ordem 2 X 3 (2 linhas e 3 colunas). [ ]
a b c → matriz linha de ordem 1X 3

Matemática 105 A Opção Certa Para a Sua Realização


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[4 −1 0 7] → matriz linha de ordem 1 X 4 Matriz escalar
Uma matriz diagonal que possui todos os elementos não-nulos iguais
Matriz coluna
recebe o nome de matriz escalar.
Toda matriz que possui somente uma coluna (ordem m X 1) recebe o
Exemplos.
nome de matriz coluna.
− 2 0 0  a 0 0
    3 0 
 0 −2 0 
Exemplos:
0 a 0  
9  0 0 − 2 0 0 a 0 3 
 
3 → matriz coluna de ordem 3 X 1
2 Matriz unidade
Quando uma matriz escalar possui todos os elementos não nulos
x iguais à unidade, dizemos que ela é uma matriz unidade e indicamos por In.
  Exemplos:
 y  → matriz coluna de ordem 4 X 1
z 1 0 0
 
  I3 = 0 1 0 → matriz unidade de terceira ordem
w  0 0 1

Resumo: 1 0
I3 =   → matriz unidade de segunda ordem
 Toda matriz de ordem m X n (m ≠ n) é matriz retangular. 0 1
 Toda matriz de ordem n X n é matriz quadrada de ordem n.
 Toda matriz de ordem 1 X n é matriz linha. Em linhas gerais, você deve ter percebido que:
 Toda matriz de ordem m X 1 é matriz coluna. Toda matriz unidade é uma matriz escalar. Toda matriz escalar é uma
matriz diagonal.
Diagonais de uma matriz quadrado M de ordem n Toda matriz unidade é uma matriz diagonal
Diagonal principal
Diagonal principal é o conjunto dos elementos aij de M, para as quais : Matriz nula
i=j Damos o nome de matriz nula a toda matriz que possui todos os
Exemplos: elementos nulos.
a11 a12 a13  Exemplos:
  0 0 
M = a 21 a 22 a 23    → indicação : 0 2 x 2
a 31 a 32 a 33  0 0 
0 0 0 
Diagonal principal = { a11, a22, a33 }   → indicação : 0 2 x 3
0 0 0 
3 5 8 
  Matriz transposta
M = 2 - 2 4 
Consideremos as matrizes seguintes:
6 9 1 3 5 
3 4 5  
A =   B = 4 6
Diagonal principal = { 3, -2, 1 } 5 6 7 5 7

Diagonal secundário
Diagonal secundária é o conjunto dos elementos ajj de M, para os
quais: i + j = n + 1
Exemplos:
a11 a12 a13 
 
M = a 21 a 22 a 23 
Note que elas possuem esta particularidade:
a 31 a 32 a 33  O que é linha numa é coluna na outra, e vice-versa, ordenadamente.
diagonal secundária = (a13, a22, a31) Quando isto ocorre, dizemos que B é transposta de A ou que A é
transposta de B.
1 3 2 - 5 A transposta de uma matriz A simbolizamos por At.
 
0 -3 2 4 Portanto : B = At e também Bt = A
M =  Em outras palavras, dada uma matriz A qualquer, para obtermos a sua
2 1 5 0
  transposta At, basta trocarmos as linhas pelas colunas, como segue.
7 2 1 - 6 Observe :
diagonal secundário = (-5, 2, 1, 7)  3 7
  3 - 2 1
A = - 2 4  At =  
Matriz diagonal
 1 3  7 4 3
Uma matriz quadrada M = (ajj) de ordem n ≥ 2 que possui todos os e-
lementos nulos, exceto os que formam a diagonal principal, é denominada
matriz diagonal.
Simbolicamente, temos uma matriz diagonal quando : aij = 0, com i
≠ j
Exemplos:
3 0 0  2 0 0 
    4 0
0 7 0  0 0 0   
0 0 − 4 0 0 - 1 0 3 

Matemática 106 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Igualdade de matrizes Resposta:
Duas matrizes de mesma ordem são iguais, se, e somente se, os Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valores
elementos que ocupam a mesma posição são iguais. e efetuando os cálculos conforme as operações indicadas, obtemos a
9 0 
Não se esqueça: só existe igualdade de matrizes que possuam a matriz pedida:  
mesma ordem 0 9 

Exemplos: Atividades
a) Estas matrizes, A e B: Noções gerais sobre matrizes
2 8  2 y  A. Responda as questões seguintes:
A =   B =   1) O que é matriz?
 x 4 1 4 2) Qual é o número de linhas e colunas de [aij] 3 x 6 ?
serão iguais se, e somente se: x = 1 e y = 8. 3) O que é matriz quadrada?
4) Como se chama a matriz de ordem 1 x 5?
⇔ 5) Como se chama a matriz de ordem 5 x 1?
 x y  7 - 2 644744 8 x = 7 y = - 2
b) =
m n   4 - 5  se e somente se 6) Quais são os elementos da diagonal principal da matriz
    m = 4 n = - 5 7 1 
 ?
Problemas resolvidos envolvendo matrizes
5 3
a) calcular x e y, para que tenhamos: 7) Quais são os elementos da diagonal secundária da matriz
x + 3 4  8 4  0 1 6 
 =   
 5 2y − 1 5 3y − 4  2 0 3 ?
7 8 0
Resolução: B. Construa as matrizes seguintes:
Para que duas matrizes sejam iguais, os elementos que ocupam 1) A = [ajj] 2 x 2, sendo aij = 2i – j
posições 2) A = [aij] 3 x 3. sendo aij = i2 + 3j
iguais devem ser iguais. Logo :
− 2, se i = j
x+3=8 ⇒ x=5 3) A = [aij] 2 x 3 sendo aij = 
2y – 1 = 3y – 4 ⇒ y = 3 3i, se i ≠ j
Resposta: x = 5 e y = 3 C. Dadas as matrizes seguintes:
1 7  x - 1 0 3x + 4y 5 
b) Determinar x, y e z, de modo que a matriz seguinte : A =  , B =  , C =  ,
 x 0 0  2 5  0 3  0 x - 3
  1 - 7
x − 6 x − y z + 4 D =  
 y − 2 0 y + z  2 5
Assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as
seja matriz diagonal, e escrever a matriz obtida.
afirmações:
1) A é matriz quadrada.
Resolução:
2) C é matriz retangular.
Para que a matriz dada seja matriz diagonal, os elementos que não
3) A = D.
pertencem à diagonal principal devem ser nulos. Donde :
4) D ≠ A.
x-6=0 ⇒ x=6
5) B é matriz diagonal.
y-2=0 ⇒ y=2 6) B pode ser matriz escalar.
z + 4 = 0 ⇒ z = -4 7) C não é matriz diagonal.
8) C não pode ser matriz nula.
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valores D. Forme as matrizes transpostas das matrizes seguintes:
e efetuando os cálculos de acordo com as operações indicadas, obtemos a
3 2 1 9 4 a b 
matriz pedida: 1)   2)   3)  
6 0 0  0 3 7 3 2 b a
 
0 4 0  E. Determine x, y e z, para que a matriz seguinte seja matriz diagonal :
0 0 − 2 2x + 1 x z+3 
 
A =  0 x-y y-2 
c) Calcular x, y e z, de modo que a matriz seguinte :
 0 0 x + y + z
 x + z 3y − 6 
 
 x − 4 3z − 3y  F. Determine r, s, t e u, de modo que as matrizes seguintes sejam
matrizes diagonais:
seja matriz escalar, e escrever a matriz obtida.
2r + 1 r s+3 
 
Resolução: A = 0 r-s t-2 
Para que a matriz dada seja matriz escalar, os elementos da diagonal  0 0 r + s + t 
principal devem ser iguais, e os elementos que não pertencem á diagonal
principal devem ser nulos. Consequentemente : r + 2u 2r + 3s 0 
3y - 6 + 0 ⇒ y = 2 e x + z = 3z - 3y ⇒  
B =  3r − 9 4r + s 3t + u
2z = x + 3y
x-4=0 ⇒ x=4  0 6t − 24 s + 3t 
Se x = 4 e y = 2, então : 2z = 4 + 6 ⇒ 2z = 10 ⇒ z = 5

Matemática 107 A Opção Certa Para a Sua Realização


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G. calcule m, n e p, de modo que as matrizes seguintes sejam matrizes r = 3
escalares: r = 0 
3m - 9 0 0   s = -2
F. matriz A s = -3 matriz B
m + p 2n + 6   t = 2 t = 4
A=  B=  0 12 p - 6  
m + 6 2p − n  0 0 4n - 8
u = -12

H. calcule x, y e z, de modo a tornar verdadeiras as igualdades


seguintes: 4 6  9 6 4 + 9 6 + 6  13 12 
       
x + 4y  9 x =  2 - 2  + 6 6  =  2 + 6 − 2 + 6  =  8 4
1)   =   0 - 4 3 0 0 + 3 − 4 + 0  3 − 4
 x − 2 y  - 3 
x 2  1 2 2A 3B
2)   =   m = -6 m = 7
4 y  4 2  
G. matriz A n = -3 matriz B n = 5
x 2 y  1 - 1 p = -9 p = 6
3)  2
=    
 x y  - 1 1 
x + 2 3  5 3  x = 1 x = 1 x = -1 x = 3
4)   =  1)  2) 3) 4)
 5 y − 2 5 2y + 4 y = 2 y = 2 y = -1 y = -6
2x + 3y z + 3   11 8 x = 1
5)   =   x = 1 x = 3 x = -5
 x − 4y 2z − 3 - 11 7 H. 5)y = 3 6) 7) 8)
x 2  1 2 z = 5 y = 4 y = 2 y = 4

6)   =  
4 y  4 2 x = 3 x = 4
 x + y 1 5 1  
9)y = 2 10)y = 8
7)  =   z = 3 z = 4
 y 2 2 2
 
x 2 y  25 4 
8)  2
=   OPERAÇÕES COM MATRIZES
 x y  - 5 16  Adição de matrizes
x + y x − y  5 1  Dadas duas matrizes A = (ajj) e B = (bjj), ambas de ordem m X n, defi-
9)   =  2 ne-se soma da matriz A com a matriz B como sendo a matriz S = (sij) tam-
 z 4  3 x  bém de ordem m X n, tal que :
3x 12  12 x + y sij = aij + bij (1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n)
10)   =  
 5 2z  5 8  Exemplos:

Respostas: a a12  b11 b12   a11 + b11 a12 + b12 


A. a)  11 + = 
1) Matriz é uma tabela retangular de números ou letras, distribuídos  21 22  b21 b22  a21 + b21 a22 + b22 
a a
em linhas e colunas A B S
2) Em [aij]3x6, 3 indica o número de linhas e 6 indica o número de
colunas.
3) Matriz quadrada é a que possui o mesmo número de linhas e de  1 3 6 7 7 10
colunas. b)  + = 
4) A matriz 1 X 5 caracteriza uma matriz linha.  4 5  3 4  7 9 
5) A matriz 5 X 1 caracteriza uma matriz coluna. A B S
7 1
6) A diagonal principal da matriz   é o conjunto {7, 3}.
5 3 Então:
0 1 6  Para adicionar duas matrizes de mesma ordem, basta adicionar seus
  elementos correspondentes
7) A diagonal secundária da matriz 2 0 3 é o conjunto {7, 0,
7 8 0 0 3  − 1 1 − 6 2 
x= + − =
6 }.  4 − 2  8 0  5 − 7
A B C
4 7 10
1 0 -2 3 3 Matriz oposta
B. 1) 2) 7 10 13 3)
3 2 6 -2 6 Dada uma matriz A de ordem m X n, se trocarmos os sinais de todos os
12 15 18 seus elementos, obteremos outra matriz, denominada oposta de A.
C. 1) (V), 2) (F), 3) (F), 4)(V), 5)(V), 6)(V), 7)(V), 8)(V)
3 0 Indica-se a matriz oposta de A por -A
9 3 a b
D. 1) 2 3 2) 3) Exemplo:
4 2 b a
1 7  2 - 4 - 2 4 
A=  -A =  
E. x = 0, y = 2, z = -3 - 1 3   1 - 3

Matemática 108 A Opção Certa Para a Sua Realização


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- A é a matriz aposta de A.  1 3 4 - 3 0 1
X +  =  
Convém saber também que:  4 3 1  - 1 5 3
0 0 Resolução:
A + (-A) =  =0 A matriz X tem que ser obrigatoriamente do tipo 2 X 3, pois, de acordo
0 0 com a regra geral da adição de matrizes, sõ podemos somar matrizes de
ordens (tipos) iguais.
Isto é : a b c 
Seja: X =  
A soma de uma matriz com a sua oposta é uma matriz nula d e f 
Então:
Subtração de Matrizes a b c   1 3 4 - 3 0 1
Dadas duas matrizes A = (aij) e B = (bjj), ambas de ordem m X n, defi-  + = 
ne-se diferença entre a matriz A e a matriz B como sendo a soma da matriz d e f  4 3 1  - 1 5 3
A com a oposta de B. Isto é:  a + 1 b + 3 c + 4 - 3 0 1
  =  
d + 4 e + 3 f + 1  -1 5 3
A - B = A + ( -B )
exemplo: Donde:
a + 1 = -3 ⇒ a = -4 d + 4 = -1 ⇒ d = -5
b + 3 = 0 ⇒ b = -3 e + 3 = 5 ⇒ e = 2
5 6 7 5 5 6 − 7 − 5 − 2 1  c + 4 = 1 ⇒ c = -3 f + 1 = 3 ⇒ f = 2
2 3 − 1 8 = 2 3 +  − 1 − 8 =  1 − 5 - 4 - 3 - 3 
          X= 
1 4 2 4  1 4 − 2 − 4  − 1 0  - 5 2 2 
A B A −B A −B
d) Resolver o sistema de equações matriciais:
Produto de um número real por uma matriz  X - Y = 3A - 2B
Dada uma matriz A = (aij) de ordem m X n e um número real a, define- 
se produto de a por A, e indica-se α . (A), como sendo a matriz B = (bij)  X + Y = 5A + 4B
também de ordem m X n, tal que : bij = aij ( 1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n ) 3 4  2 5 
   
sendo: A = 2 5  e B =  1 6
Exemplos: 0 1  1 7

 3 2  3 ⋅ 3 3 ⋅ 2  9 6
3⋅  =  =  Resolução:
α  − 1 4 3 ⋅ (− 1) 3 ⋅ 4 − 3 12 Somando, membro a membro, as equações do sistema, resulta: 2X
A B =8A + 2B ⇒ X = 4A + B
Multiplicando por –1 a primeira equação do sistema e em seguida
a a12  α a11 α a12  somando ambas, membro a membro, resulta: 2Y = 2A + 6B ⇒ Y = A
α ⋅  11 =  + 3B
a21 a22  α a21 α a22 
A B Donde:

Então: 12 16   2 5 14 21


X =  8 20 +  1 6 =  9 26
Problemas resolvidos envolvendo operações com matrizes
 0 4   1 7  1 11 
a) Sendo 4A B
0 3  - 1 1  6 - 2
A = , B =  eC=  , 3 4 6 15 9 19 
 4 - 2  8 0 - 5 7       
y = 2 5 + 3 18 = 5 23
calcular: X = A + B - C. 0 1 3 21 3 22
A 3B
Resolução: Portanto:
 0 - 1- 6 3 + 1 + 2  − 7 6  14 21 9 19 
=  =     
4 + 8 + 5 - 2 + 0 - 7  17 − 9 X =  9 26 e Y = 5 23 
 1 11 3 22
b) Calcular X = 2A + 3B, sendo
2 3  3 2  Atividades
   
A = 1 - 1 e B = 2 2
0 - 2  1 0 Adição e Subtração de matrizes
A. Efetue:
Resolução: 1) [ ]
3 2 4 1 + 2 1 -5 [ -3]
c) Resolver a equação matricial: 1 5 7  0 4 - 5
2)   +  
3 2 0  - 3 - 1 - 3 

Matemática 109 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A B AB = C
10 6 3 6
3)   -   a) 2 X 3 por 3X4 ⇒ 2X4
 5 7 2 1
b) 3 X 2 por 2X3 ⇒ 3 X3
B. Sendo: c) 2 X 2 por 2X2 ⇒ 2 X2
2 4   4 6 9 0 d) 3 X 1 por 1X 2 ⇒ 3X2
A =  , B =  , C =  , calcule :
3 - 1 - 2 8  0 3
Veja agora como se calcula o produto de matrizes:
A
1) 2A + B – C B
2) -A+B+C 0 3  0 ⋅ 6 + 3 ⋅ 7 0 ⋅ 8 + 3 ⋅ 9
3) 2(A - B) + C    6 8  
4) 2B + C - 3A
a )  1 4 ⋅   = 1⋅ 6 + 4 ⋅ 7 1⋅ 8 + 4 ⋅ 9  =
7 9  2 ⋅ 6 + 5 ⋅ 7 2 ⋅ 8 + 5 ⋅ 9 
5) 2(B + C) - 3A 2 5  
6) 2(B - C) + 3(A - C)
3 X2 2X2
C. Calcule x, y, z e w, em cada um dos casos seguintes:
x 4 0  2 7 3  4 11 3  21 27 
1)   +   =   
= 34 44 

3 6 - 1 5 y 4 8 10 3
47 61
x y  x 6   4 x + y
2) 3   =   +   3 X 2
z w  − 1 2w  z + w z 
A B C
D. Resolva as equações matriciais seguintes:
a b  m n p am + bq an + br ap + bs
0 1  1 0 a)   ⋅  = 
1) X +   =   c d  q r s   cm + dq cn + dr cp + ds
1 0 0 1 2 X 2 2 X 3 2 X 3
4 9
2) X +   =   Atividades
5  8 Produto de matrizes
2 - 5 0 4 - 3 1  A. Determine a ordem da matriz produto AB, para os casos em que
3) X +   =   -   existir tal produto:
3 - 1  1 0   2 - 1 A B
1 3 0 - 1
4) 2X +   = 3⋅  1 0 x y  x y  1 0
2 4 3 2   ⋅ = ≠ 
0 1 z w  0 0 0 1
E. Resolva os sistemas matriciais seguintes: A A −1 I2
 X + Y = A - 2B
 1) 7X4 por 4 X 1
 X - Y = 2A + B 2) 1X3 por 2 X 4
1)
5 - 3   0 2 3) 5X2 por 2 X 3
sendo A =   e B=   4) 3X1 por 3 X 3
4 1  - 1 3 5) 2X3 por 3 X 1
X + Y = A + B 6) 2X3 por 3 X 4
 7) 3X4 por 3 X 4
X - Y = B - A 8) 3X3 por 3 X 3
2)  1 3 1 4
    B. Efetue
sendo A = 2 0 e B = 2 3   1 0 2 − 1
4 3 7 2
1)  ⋅ 
4 2 0 3 
Produto de matrizes 3 1 
2) 3 1 0  
  ⋅ 2 − 1
Dadas as matrizes A = (aij ) m X p e B = (bjk) P X n, define-se produto  2 5 4  4 1 
de A por B, que se indica por A . B ou AB, como sendo a matriz: C = (cik) m  
X n → C = AB  1 0
3)   2 0 
onde cada elemento cik de C é obtido multiplicando cada elemento da linha 3 5 ⋅  1 4
2 1  
de índice 1 da matriz A pelo correspondente elemento da coluna de índice k
da matriz B e adicionando os produtos obtidos. 1 0 
4)    1 − 2 3
3 2  ⋅ − 4 0 1
5 − 4   
Decorre da definição a seguinte observação:
O produto AB só pode ser obtido quando a matriz A tiver o número de Matriz Inversível
colunas igual só número de linhas da matriz B, ou seja, quando A for do tipo Uma matriz quadrada A de ordem n é inversível se existir uma matriz B
m X p e B for do tipo p X n. de ordem n tal que:
Desse modo, conforme definição, obtém-se A . B = C do tipo m X n. A.B=B.A= In = matriz unidade
Baseando-se no que foi exposto, por exemplo, existem os produtos de
matrizes:

Matemática 110 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A matriz B denomina-se inversa da matriz A e indicamos por A-1 . Isto é: Anote para não esquecer:
a) Uma matriz só é inversível se for quadrada.
b) Nem toda matriz quadrada é inversível.
B = A-1
ATIVIDADES
Matrizes em geral
 2 − 1 3 1 3 1  2 − 1 1 0 A. Dadas as matrizes seguintes:
 ⋅ = ⋅ = 
− 5 3  5 2 5 2 − 5 3  0 1 2 3 − 2 3 
A=  C= 
A A −1
A −1 A I2 4 5  1 4
Consequentemente, em lugar de A . B = B . A = In Podemos também
escrever:
0 2 − 2 
6 0   
B=  D = 4 0 − 6
-1 -1
A . A = A . A = IN 8 1 0 8 6 
Exemplo: 4 5 6
Determinar a matriz inversa da matriz   4
E = 3 0 1 H= 
 2 − 1 2
A=   (ordem 2) 2 7 2
− 5 3 
 − 1
F = [5 2]
 
Resolução: I=  2 
Conforme a condição de existência de matriz inversa, a matriz − 3
procurada A-1 deve ser também de ordem 2, bem como a matriz unidade,
pois a matriz dada é de ordem 2. 4 2 3 5
G = [2 3 −4]
 
Seja: J =  1 6 5 7
x y  2 8 1 0
A −1 =   (matriz inversa de A) Determine:
z w 
1) A . B 7) J . I4
2) D . E 8) G . E
Como A-1 . A = I2, temos:
3) B . C 9) I3 . D
4) F . H 10) verifique se A . B = B . A
Efetuando o produto indicado no primeiro membro vem:
5) G . 1
 2 x − 5 y − x + 3 y   1 0 6) l3 . J
 = 
2z − 5 w − z + 3 w  0 1
B. Assinale V ou F, conforme seja verdadeira ou falsa a ordem dos
produtos matriciais seguintes:
Aplicando igualdade de matrizes, isto é, "duas matrizes são iguais se, e
1) 3 X 5 por 2 X 4 é 6 X 20 2) 3 X 2 por 4 X 2 é 3 X 4
somente se, os elementos que ocupam posições iguais são iguais",
3) 5 X 2 por 2 X 5 é 5 X 5 4) 4 X 1 por 1 X 4 é impossível
obtemos os sistemas:
5) 7 X 4 por 4 X 5 é 7 X 5
x = 3
2x - 5y = 1 ∧ - x + 3y = 0 ⇒
y = 1 C. Determine a inversa das matrizes seguintes:
3 1 3 - 1  1 0 2 6 
z = 5 1)   2)   3)   4)  
2z - 5w = 0 ∧ - z + 3w = 1 ⇒  5 2 2 - 1 0 1 1 3
w = 2
D. Resolva as equações matriciais seguintes:
Substituindo-se, em A-1, x por 3, y por 1, z por 5 e w por 2, 3 2   14  2 1  2 1
encontramos a matriz procurada A-1 . 1)   ⋅ X  2)   ⋅ X 
3 1 5 − 4 − 6 1 3 − 4 − 2
−1
Isto é: A =   ab b2 
5 2 E. Sabendo-se que A =  2  , calcule A2.
Verificação: A . A-1 = A-1 . A =I2 − a − ab 

Faça os cálculos
QUESTÕES DE VESTIBULARES
Agora, atenção para o que segue:
1 0
A matriz A =   não é inversível, apesar de ser quadrada. 2 4  2 
0 0 1. (FAAP) Sendo A =   e C =   , calcular X, tal que AX
1 3  1
Vejamos o porquê disso: = C.
−1 x y  2  1 3
Seja: A =  a) X =   b) X =   c) X =  
z w  0 0 0
0 1
Efetuando o produto A . A-1 obtemos: d) X =   e) X =  
0 1
 x y   2 − 1 1 0
 ⋅ = 
 z w  − 5 3  0 1 1 x  1 x 
−1 A In
2. (UFSC) 0 produto  ⋅  é a matriz:
A 0 0 0 0 

Matemática 111 A Opção Certa Para a Sua Realização


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0 1 1 0 1 x  9. (MAUÁ) Dadas as matrizes A = ( α ij ); i, j = 1, 2 e sendo
a)   c)  2  e)  
 1 0 x 0 0 0 2i − 3 j  1 0
αij = , B =   determinar a matriz X, tal que
1 0 1 x2  i  − 1 1
b)   d)   B2 + X = 2A.
0 1 0 0 
3 8 - 8 - 3 - 3 - 8
3. (UFPA) A matriz A = (ajj)33 é definida de tal modo que a)   c )   e)  
(- 1) , se i ≠ j
i+ j 3 3  3 3   3 - 3
aij =  . Então, A é igual: - 3 - 8 - 3 - 3
0, se i = j b)   d)  
- 8 - 3  - 3 - 3 
0 -1 1 0 1 - 1 0 - 1 - 1
     
a) - 1 0 - 1 c)  1 0 - 1 e) 1 0 - 1  1 2  2  x
 1 - 1 0   1 1 0  1 1 0  10. (FEI) Se A =   B=   e X =   , determine X, tal
0 1   1  y
 1 0 0 - 1 0 0 que AX=B.
    0 0 0  1 0
b)  0 - 1 0 d)  0 1 0
a)   b)   c )   d)   e)  
- 1 1 0  0 0 - 1  1  2 3  2  1

4. (FEI) Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 e At sua 11. (UFPI) Seja A uma matriz de ordem m X n e B uma matriz de
transposta, determine A, tal que A = 2At. ordem r X s. Para que o produto A X B exista é necessário que :
0 0  - 1 - 1 a) m = r b) n = r c) m = s d) n = s e m = r
 - 2 - 2
a)   c )   e )  
 0 0   - 1 - 1   - 2 - 2 Respostas (atividades)
1 1  2 2  2 - 14 - 2
b)   d)   36 3
1 1  2 2  
A. 1)   2)  4 - 22 12 
3 1 0  64 5 36 42 20 
5. (MACK) A matriz  1 a2

− 3 é inversível. Então:
 - 12 18 
− 2 0 3  3)   4) [24]
1 1 1 - 15 28 
a) a ≠ ea≠- d) a = ±
3 3 3
4 2 3 5
b) a ≠ 0 e) a pode ser um número
5) [-2 6 12]
 
real qualquer. 6)  1 6 5 7
c ) a ≠ -1 2 8 1 0
 4 3 4 2 3 5
6. (Cesgranrio) A inversa da matriz   é :
8) [9 -18 7]
 
 1 1 7)  1 6 5 7
1 1  1 1 2 8 1 0

a)  4 3
 c)  4 
3  e) não existe
1 1 2 - 2
 1   1
 − 1  
9) 4 0 - 6 10) AB ≠ BA
 1 - 3  4 3
b)   d)   0 8 6 
- 1 4   1 1
2 3  12 18 
AB =   BA =  
a b  11 9  4 5  20 29 
7. (UFBA) Sendo K =   e L =   , então K x L =
 c d  − 8 − 2 B. 1) (F) 2) (F) 3)(V) 4) (F) 5) (V)
 11 9 
  se a, b, c e d valem, respectivamente:
 − 2 12   2 - 1 1 - 1  1 0
C. 1)   2)   3)  
1 - 5 3  2 3  0 1
a) 0, 0, 4 e 6 c)1, 1, 4 e –6 e) 1, 1, e -6
4
b) 1, 0, 2 e 3 d)1, 2, 0 e 3 4) não admite inversa
2   2 1
D. 1)   2)  
a b  − 1 1  0 0 4 - 2 - 1
8. (UFPI) Se   − 2  =   os valores de
 c 1  − 2 − d   0 0  0 0
a, b, C e d, nessa ordem, são : E.  
0 0
1 Respostas de Questões de Vestibulares
a) -1, 1, -2 e c) -2, 2, -4 e -2
2 1) b 2) e 3) a 4) a 5) e 6) b 7) b
1 8) b 9) e 10) a 11) b
b) -2, 2, -4 e - d) 2, -2, 4 e –2
2

Matemática 112 A Opção Certa Para a Sua Realização


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DETERMINANTES.
a11 . a22 - a21 . a12 é o determinante da matriz de segunda ordem.
NOÇÕES BÁSICAS E PROPRIEDADES
Conclusões:
a) a22 é o menor complementar do elemento a11
Introdução
b) a12 é o menor complementar do elemento a21 .
A Teoria dos Determinantes surgiu simultaneamente em lugares
c) O determinante de segunda ordem é o número que obtemos ao
diferentes, com os trabalhos dos matemáticos G. W. Leibniz, na Alemanha
efetuarmos a diferença entre o produto dos elementos da diagonal
(1646-1716), e Seki Kowa, no Japão (1642-1708), ao tratarem de
principal (a11 e a22) e o produto dos elementos da diagonal secundária
problemas relacionados com equações lineares.
(a21 e a12).
O termo determinante foi introduzido por Gauss (1777-1855),
Técnica de cálculo do determinante da matriz de Segunda ordem.
matemático e astrônomo alemão.
Exemplo:
A partir do século XVIII, a Teoria dos Determinantes foi amplamente − 3 2
A= 
desenvolvida por outros matemáticos. − 4 7
Definição de determinante  − 3 2 
det(A)=   = (-3) . (+7) - (-4) . (+2) =
A toda matriz A = (ajj) de ordem n, podemos associar um único número,  − 4 7 
denominado determinante dessa matriz A, o qual simbolizamos pela
-21 + 8 =-13
notação :
a11 a12 ... a1n  Atividades
  Determinantes de segunda ordem
a21 a 22 ... a2n 
 . . ... . 
det(A) ou   −5 4
A. Com relação à matriz determine o menor
 . . ... .  7 −2
 . . ... . 
  complementar de cada um dos elementos seguintes:
an1 an2 ... ann  1) a11 3) a21
det(A) = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 -...
O determinante associado a uma matriz pode ser obtido da seguinte ...- a13a22a31 - a11a23a32 - a12a21a33
forma:
2) a12 4) a22
a) Se n = 1, então A = [a11 ] e det(A) = la11l = a11
B. Calcule os determinantes de segunda ordem escritos abaixo:
a11 e o determinante da matriz de primeira ordem
3 - 1 3 4 0 1
1)   2)   3)  
Exemplos: 4 1  2 7 2 3
A=[-5] det(A)= [-5] = - 5
2 3  4 3 - 3 - 4
4)   5)   6)  
B = [4] det(B) = [4] = 4 5 - 1 2 1 - 2 - 1

b) Se n > 1, define-se det(A) pela fórmula de recorrência : C. Resolva as equações seguintes:


 x 4 3 2 
Det (A) = (-1)1+1 . a11 . D11 + (-1)2+1 .a21 . D21 + ...+(-1)n+1 . an1 . 1)  =5 6)  =0
3 2 5x x + 4
 x 2 x + 3 4 
O determinante Dij (D11, D21, ... , Dn1) denomina-se menor 2)   = −4 7)  =0
complementar do elemento ajj (a11 , a21 , ... , an1) da matriz A. 2 x   4 x - 3

Obtemos o menor complementar de um elemento a 3  2x 4x + 5


3)  =3 8)   = 11
aij, suprimindo a linha i e a coluna j. 2 a   x - 2 3x - 1 
a + 1 2   x 3x + 2
4)  =0 9)  =0
Exemplo:  - 5 a - 1 1 2x 
a a12  a - 2 3  a + 1 a + 5 
A =  11  5)  =0 10)  =0
a
 21 a 22   4 a + 2  - 3a 2a - 3
a11 a12 Regra de Sarrus
det (A) = = (-1)1+1 . a11 D11 + (-1)2+1 .a21 D21 O cálculo do determinante de uma matriz de terceira ordem (o mais u-
a21 a 22 sado ), ou de ordem 4, etc ..., é por demais exaustivo através da fórmula de
recorrência; por isso, utilizaremos regras práticas, como, por exemplo, a
Regra de Sarrus.
a11 a12 a11 a12
Mas, D11 = = a22 e D21 = = a12 Regra de Sarrus é a técnica usual que empregamos para o cálculo de
a21 a 22 a21 a 22 determinantes de terceira ordem.
Veja como se aplica essa regra:
Donde: a11 a12 a13 
det(A) = (-1)1+1 . a11 . a22 + (-1)2+1 .a21 . a12  
Dada a matriz A = a21 a22 a23  ⇒ det(A) = ?
det(A) = (-1)2 . a11 . a22 + (-1)3 .a21 . a12
det(A) = a11 . a22 - a21 . a12 a31 a32 a33 

Matemática 113 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Regra de Sarrus: Atividades:
Regra de Sarrus
1 − 2 3 
 
A. Com relação à matriz 0 4 − 1 Determine o menor
2 − 3 4 
a) repetem-se, à direita da matriz A, as duas primeiras colunas; complementar de cada um dos elementos seguintes:
b) adicionam-se o produto dos elementos da diagonal principal e das 1) a23 2) a31 3) a11 4) a22
diagonais paralelas que tenham três elementos (+ ,+ ,+);
c) subtraem-se o produto dos elementos da diagonal secundária e B. Dadas as matrizes:
das diagonais paralelas que tenham três elementos (- , - , -); 3 1 1 
 1 2 − 3 2  
d) reduzem-se os termos semelhantes. A= , B=  eC=  1 2 − 2
3 4   4 5 5 5 0 
Aplicações da regra de Sarrus
3 4 2  Calcule:
  1) det(A) 3) det(B) 5) det(C)
a) M = 1 5 1 ⇒ det(M) = ? 2) det(At) 4) det(Bt) 6) det(Ct)
2 3 4 C. Resolva os determinantes seguintes:
Resolução: 1 1 0
 sen x cos x   
1)   6) 0 1 0
- cos x sen x  0 1 1
- 3 1 7 
sen 60° cos 30°  
2)   7)  2 1 - 3
= + (3 . 5 . 4) + (4 . 1 . 2) + (2 . 1 . 3) - (2 . 5 . 2) - sen 30° cos 60°  5 4 2 
- (3 . 1 . 3) - (4 . 1 . 4) = 60 + 8 + 6 - 20 - 9 - 16 = 29
3 2 1
det(M) = 29 1 + 2 2 − 3  
3)   8 )  4 3 2
2 + 3 1 − 2  0 - 1 2
b) Resolver a equação:
1 4 3 - a a a  1 2 7
     
2 x 6  = 0 4 ) - a a x  9 ) - 3 - 2 0 
4 0 x  - a - a x   4 5 - 2
 x y x + y  0 a c
Resolução:    
5)  y x+y x  10) - c 0 b 
1 4 31 4
 x + y x y   a b 0
2 x 6 2 x = 0 ⇒ » x2+96 + 0 -12x –0 -8x= 0
4 0 x4 0 D. Resolva as equações seguintes:
x = 8
'  x 3 2  1 3 2
x2 - 20x + 96 = 0     
1) 8 6 4 = 0 2)  2 6 x  = 0
x '' = 12
5 12 x  - 3 4 6
V = { 8, 12}
4x 5 - 3  2 3 - 2
c) Determinar o menor complementar do elemento a32 pertencente à    
3)  0 1 - 1 = 1 4 ) 0 1 x  = 2
matriz:
3x 1 0  2 x - 3
−1 2 −3 4
5 −7 8 1
- 2x 1 3 0 3 -1 
0 6 9 2  
5)  - 1 4 0 = 0  
6)  1 - 1 2x - 5 = 0
4 5 1 −5
 0 x - 1 1 - 2 x + 2 2 
Resolução:
−1 2 −3 4 Propriedades dos determinantes
− 1 − 3 4  O cálculo do determinante de uma matriz de quarta ordem, ou de or-
5 −7 8 1   dem ainda maior, torna-se menos trabalhoso quando aplicamos as proprie-
D= =5 8 1  = −154
0 6 9 2 dades dos determinantes. Dentre as inúmeras propriedades existentes,
4 1 − 5 estudaremos apenas as mais adequadas ao programa do colegial, que são
4 5 1 −5  as seguintes:

D32=-154 Propriedades de nulidade


O determinante de uma matriz quadrada é igual a zero, quando
A título de exercício, confirme esse resultado, por meio da Regra de apresenta algumas destas características:
Sarrus. P1: Uma fila nula.

Matemática 114 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2 0 4 1 4 3 B. Sem utilizar a Regra de Sarrus, empregando simplesmente as
propriedades de nulidade, resolva as equações seguintes:
1 0 5 =0 0 0 0 =0
3 1 2 7 1 0
3 0 6 2 5 7
1) 3 0 2 = 2 4) x 4 5 =0
Fila de uma matriz quadrada tanto pode ser uma linha como uma x 4 2 6 8 10
coluna. 4 5 3 x + 1 12 1
P2 : Duas filas paralelas iguais. 2) 0 0 x = 0 5) 2 6 0 =0
1 4 3 4 1 6 8 1 3 2
2 2 2
0 4 2 4 4 x 1 2 6 8
0 1 3 =0 =0
6 4 7 4 3) 3 2 4 = 0 6) x - 2 5 5 = 0
2 2 2
8 4 9 4 7 8 5 2 7 9
Filas paralelas é o nome que damos às linhas ou colunas,
separadamente. Propriedades que alteram o determinante
P3 : Duas filas paralelas proporcionais. P5 : Multiplicando-se ou dividindo-se todos os elementos de uma fila
por um número, o determinante fica multiplicado ou dividido por esse
número.
Quando os elementos de uma fila de um determinante tem um fator
comum, este fator comum deve ser posto em evidência. Veja:
1 2 0 2 3 4 a) Tomemos Como referência
2 4 5 =0 3 =0 5 2
1 2 = 5.3-7.2=1
3 6 7 6 9 12 7 3

1 2 3 2 3 4 Multipliquemos por 4 a 1.ª linha:


= = = =
2 4 6 6 9 12 5⋅4 2⋅4 20 8
=
7 3 7 3
P4 : A soma ou subtração de filas paralelas der como resultado uma
outra fila também paralela.
e calculemos este novo determinante:
2 4 5
20 8
1 3 0 =0 = 20 ⋅ 3 − 8 ⋅ 7 = 4
7 3
3 7 5
1.ª linha + 2.ª linha = 3.ª linha ou Consequentemente, podemos escrever:
3.ª linha – 2.ª linha = 1.ª linha
5 2 20 8 5 2 20 8
4⋅ = , pois =1 e =4
ATIVIDADES 7 3 7 3 7 3 7 3
Propriedades de nulidade
A. Aplicando as propriedades de nulidade, assinale com um X as Analisemos, agora, a igualdade deste modo:
matrizes que apresentem determinante igual a zero:
20 8 5 2
a 2 a = 4⋅
  2 5 7 3 7 3
1) a 3 a 2)  
a 7 a - 2 - 5 
Os elementos 20 e 8 da 1ª linha são múltiplos de 4; então, devemos
colocar 4 em evidência, ficando a tal linha dividida por 4.
3 2 5 3
 1 1 0  
  -3 2 - 5 3 b) Reduzir à unidade todos os elementos da 1ª coluna do
3 )  3 - 1 2 4)  determinante:
0 0 0 0
4 0 2   2 6 7
4 2 1 1
−4 0 8
1 3 5 0 0 2
    3 5 9
5) 2 1 6 6) 0 2 0
4 7 1 2 0 0
Resolução:
1 3 
2 2

4
  1 0 0 Basta dividir a 1.ª linha por 2, a 2.ª linha por - 4 e a 3.ª linha por 3. Des-
3   te modo, o determinante fica dividido por 2 . (-4) . 3 = -24; então, -24 vai em
7)  1 4 8 ) 0 1 0 
 2  evidência, resultando:
0 0 1 0 0 1 7
  2 6 7 1 3
  2
− 4 0 8 = (− 24 )1 0 −2
0 3 4 5
  3 5 9 1 3
9)  1 0 2 3
3 0 5 

Matemática 115 A Opção Certa Para a Sua Realização


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c) Reduzir a números inteiros o determinante: Cofator
1 1 Damos o nome de cofator ou complemento algébrico de um elemento
1 aij de uma matriz quadrada de ordem n ao produto do menor complementar
4 2 Dij do elemento aij por (- 1) i + J.
2 1
2
3 6 O cofator de aij indicamos por Aij .
3 1
3
5 10 Aij = ( -1)i + j , Dij
Resolução: i linha
Multipliquemos a 1.ª linha por 4, a 2.ª linha por 6 e a 3.ª linha por 10 ; j coluna
resulta um determinante 240 vezes maior. Então, devemos dividi-lo por 240 i+j soma das ordens da linha e da coluna
a fim de que a igualdade permaneça. Logo: Exemplo:
1 1 Determinar o cofator do elemento a22 e do elemento a21, ambos
1 pertencentes à matriz:
4 2 1 4 2
2 1 1  1 2 3
2 = 4 1 12  
3 6 240 4 5 6
3 1 30 6 1
3 7 8 9
5 10
Resolução:
P6: Um determinante muda de sinal quando trocamos os elementos de a) Cofator do elemento a22 (o número 5):
duas filas paralelos, conservando-se a ordem de seus elementos. 1 2 3
3 5 2 7 7 2   1 3
=− =+ 4 5 6  ⇒ D 22 = ⇒
7 9
2 7 3 5 5 3  7 8 9 
−4 2 1 1 2 −4
⇒ D 22 = 1 ⋅ 9 − 7 ⋅ 3 = − 12
3 −5 7 = −7 −5 3
A22 = (-1)2 + 2 . D22 = (-1)4 . (-12) = -12
−1 6 8 8 6 −1
A21 = -12 O cofator de 5 é -12
A cada troca de filas paralelas, o determinante fica
b) Cofator do elemento a21 (o número 4):
multiplicado por –1, relativamente ao anterior.
1 2 3
  2 3
4 5 6  ⇒ D 21 = ⇒
Atividades  7
8 9
8 9 
Propriedades que alteram o determinante
A. Ponha o(s) fator(es) em evidência, isto é, fatore pelo caso do fator
comum os determinantes seguintes: ⇒ D 21 = 2 ⋅ 9 - 8 ⋅ 3 = - 6
15 5 8 1 6 4 A21 = (-1)2 + 1 . D21 = (-1)3 . (-6) = 6
1) 2) 3)
7 2 4 3 8 2 A21 = 6 O cofator de 4 é 6
2 4 6 -3 1 5 6 4 10
4) - 1 1 3 5) 6 2 - 1 6) 8 4 12 Teorema de Laplace (caso particular)
O determinante de uma matriz quadrada A= (aij) de ordem n é a soma
5 7 1 9 7 3 1 3 5 dos produtos dos elementos de uma fila qualquer da matriz pelos respecti-
vos cofatores.
B. Reduza à unidade todos os elementos da 2ª coluna do Exemplos:
determinante: −2 1 2 0
8 2 10 a) Calcular o determinante D = 0 2 3 1
0 1 2 2
12 4 20 sem que o mesmo se altere.
3 1 1 0
30 6 18 (ordem 4) desenvolvendo-o segundo os elementos de sua 1.ª coluna.
Resolução:
C. Torne unitários todos os elementos da 2.ª linha do determinante: 1.º) Cálculo do produto dos elementos -2, 0, 0, 3 da 1.ª coluna pelos
1 10 7 seus respectivos cofatores:
3 5 2 sem alterá-lo. 2 3 1
9 2 2 (− 2)⋅ (− 1)1+1 ⋅ 1 2 2 = (- 2)⋅ (− 1)2 ⋅ 1 =
1 1 0
D. Reduza a números inteiros os determinantes seguintes, sem 1
alterá-los:

= (- 2)⋅ 1⋅ 1 = −2
3 cofator
2 4 1 2 0
1 2 4
2 3 3 0 ⋅ (- 1) 2 +1
⋅ 1 2 2 = 0 ⋅ (- 1)3 ⋅ 2 = 0 ⋅ (- 1)⋅ 2 = 0
1) 2) 1 3
1 7 2 1 1 0
4 5 1 5 2
1
3 6
cofator

Matemática 116 A Opção Certa Para a Sua Realização


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QUESTÕES DE VESTIBULARES
1 2 0
0 ⋅ (- 1) ⋅ 2 3 1 = 0 ⋅ (- 1) ⋅ 1 = 0 ⋅ 1 ⋅ 1 = 0
3 +1 4
1. (F. C. Chagas) 0 determinante da matriz A=(aij), de ordem 3, onde
1 1 0 0 se i ≠ j
aij = 
1 3i - j se i = j
cofator a) 0 b) 12 c) 24 d) 36 e) 48

2. (UFPI) Para multiplicar o determinante de uma matriz por um


= 3 ⋅ (- 1) ⋅ (- 2 ) =
1 2 0 5 número K ≠ 0, multiplica-se :
3 ⋅ (- 1)
4 +1
⋅2 3 1
= 3 ⋅ (- 1) ⋅ (- 2) = 6
a) uma linha da matriz por K
1 2 2 b) uma linha e uma coluna da matriz por K
c) todas as linhas da matriz por K
−2 d) a matriz por K

cofator 3. (Sta. Casa-SP) Considere uma matriz A, de ordem 3, tal que det
A = 6 e a matriz B =
Note que:  2 1 4
• Houve uma transformação de determinante da matriz de ordem 4  
para determinante da matriz de ordem 3.  − 1 0 2  Então, sendo C = AB, podemos afirmar que det C
• O cálculo de um determinante é bem mais fácil quando  0 1 6
 
escolhemos a fila com maior número de zeros.
vale:
• Poderíamos ter escolhido também a 4+ coluna. De um modo
Obs.: det = determinante
geral, o desenvolvimento de um determinante pode ser feito por
a) –12 b) 12 c) –24 d) 24
qualquer fila.
e) n.d.a.
2.º) Valor numérico do determinante D: x 0 1
D =- 2+ 0 + 0 + 6 4) (OSEC) O determinante 0 x 0 :
D =4
1 0 1
Você deve ter notado que, além do conhecimento do valor numérico de a) só é positivo para x > 0
D, podemos concluir: b) é positivo para x ∈ R
c) é positivo para {x ∈ R, 0 < x < 1}
É possível abaixar a ordem de um determinante de uma matriz do
caso particular do Teorema de Laplace d) é positivo para {x ∈ R, x < 0} ∪ {x ∈ R, x > 1}
e) n.d.a.
0 0 3
2 2 2 2
b) D = 4 5 6 5. (F. C. Chagas) 0 valor do determinante 0 1 1 1 é:
7 8 9 0 0 −2 3
Resolução: 0 0 0 −1
a) –4 b) –2 c) 0 d) 2 e) 4
4 5
D = 3 ⋅ (- 1)1+ 3 ⋅ = 3 ⋅ (- 1)4 ⋅ (− 3) = −9
7 8 0 0 2 0
−3 2
6. (F. C. Chagas) 0 maior valor real de x tal que x 0 x 0
Portanto: 1 x log x 8
D =- 0 8 1 x
= 0 é:
Atividades: a) –8 b) 0 c) 1 d) 8 c) 16
Caso particular do Teorema de Laplace
Calcule os determinantes seguintes, aplicando o caso particular do 7. (MACK) U valor de um determinante é 42. Se dividirmos a primei-
Teorema de Laplace: ra linha por 7 e multiplicarmos a primeira coluna por 3, o valor do
2 3 4 6 novo determinante será:
3 2 1 a) 2 b) 14 c) 18 d) 21 e) 42
1 0 2 0
1) 4 3 2 4)
3 -2 6 -1 2 3 5
0 -1 2
5 7 2 1 8. (UDF) Calcular o valor de ∆ = 1 2 3 :
3 0 -2 4 4 0 6
1 2 7
0 5 -1 3 a) 2 b) 3 c) 4 d) 10
2) - 3 - 2 0 5)
2 0 2 4
4 5 -2 8 7 4 8 7 4
5 3 0 -1
9. (UFBA) Se X = 10 1 5 e Y = 0 20 1 então:
0 0 1 0 0 2 3 0
1 2 3 4 3 2 0 4 0 20 1 10 1 5
3) 6)
-1 2 3 -2 -5 1 3 2 a) X = Y ≠ 0 c) X = 2Y e) X + Y = 0
3 4 -1 5 4 -4 1 0 b) X = Y = 0 d) 2X=Y

Matemática 117 A Opção Certa Para a Sua Realização


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10. (Sta. (Casa-SP) Dadas as matrizes A e B, tais que : e) por nenhum número real
1 5 -1 3  - 1 0 0 0
    Respostas
0 2 -2 4 3 -4 0 0
A =  e B =  Determinantes de segunda ordem
0 0 3 - 1 1 2 1 0 A. 1) –2 2) 7 3) 4 4) –5
    B. 1) 7 2) 13 3) –2 4) –17 5) –5 6) –5
0 0 0 4 2 1 3 2
17
o valor do determinante de A . B é : C. 1) x = 2) x = 0 3) a’ = 3 ou a” = -3
2
a) – 192 b) 32 c) – 16 d) 0 e) n.d.a. 4) ∃ solução ∈ R 5) a’ = 4 ou a”= -4
1 -2 2 12
11. (PUC-SP) A solução da equação 2x - 3 - 1 0 = 0 é: 6) x = 7) x’ = 5 ou x” = -5
7
4 1 -3 1
8) x’ = 1 ou x” = -2 9) x’ = 2 ou x” = -
1 1 5
a) –2 b) - c) 0 d)
2 2 1
e) 2 10) a’ = -3 ou a” =
5
x−y x
12. Resolvendo = 0 obtém-se: Regra de Sarrus
y−x y A. 1) –8 2) –10 3) 13 4) 2
a) x + y = 0 c) x – y = 0 B. 1) –2 2) –2 3) –23 4) –23 5) 15 6) 15
e) n.d.a.
b) x = y ou x = -y d) x = y = 0 C. 1) 1 2) 0 3) –2 4) 2a2(a – x)
5) –2(x3+y3) 6) 1 7) –40 8) –8 9) -47
13. (ITA) Sem desenvolver, dizer qual o valor do determinante 10) a2b –c2b + a2c
2 4 1 1
D. 1) x = 8 ou x = 4 2) x = 4 3) x = -
3 6 2: 2
4 8 3 4 24
4) x =2 ou x = 1 5) 6)
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) zero 11 13

14. (ITA) Sem desenvolver, dizer qual o valor do determinante Propriedades de nulidade
1 0 0 A. 1) (P2) 2) (P3) 3) (P4) 4) (P1) 5) (P3)
: B. 1) x = 3 2) x = 0 3) x = 6 4) x = 3 5) x= 3
a 2 0
b c −3 6) x = 2
a) –6 b) -4 c) 5 d) zero e) n.d.a.
Propriedades que alteram o determinante
0 c b  3 1 2 1
A. 1)   2) 4
15. (UFES) Calculando o determinante A = c 0 a obtém-se:
7 2  1 3
b a 0 1 2 3
a) A= abc c) A=2ab e) A=2ac 3 2
3) 4 4) 2 - 1 1 3
b) A=2abc d) A=2bc 4 1
5 7 1
x m −1
16. (UFPA) Dada a equação , determinar os valores -1 1 5 3 2 5
−1 2 1 =0
−2 3 x 5) 3 2 2 - 1 6) 8 2 1 3
de m para os quais as raízes são reais: 3 7 3 1 3 5
a) m ≥ -5 -2 2 7
4 1 5 4 2
b) m≤2 2 -5 2
B. 48 3 1 5 C. 30 3 1 5
c) -5-2 2 ≤ m ≤ 2 2 −5 2
5 1 3 5 1
d) m ≤ - 5 - 2 2 ou m ≥ 2 2 − 5 5
e) n.d.a.
8 3 16
6 2
17. (ESAN) Os valores de x, y e z, nesta ordem, para que a matriz D. 1) 2) 2 3 6
1 x 2 5 7
2 6 5
A = 7 2 4 seja simétrica, são respectivamente:
y z 5
Caso Particular
1) 4 2) –63 3) –24 4)-552 5)-72 6) 460
a) 7, 2, 4 b) 4, 2, 7 c) 2, 4, 7 d) 2, 7, 4 e) n.d.a.
Questões de Vestibulares
1 2 1 1) c 7) e 13) e 19) c 25) b
18. (MACK) O determinante 1 4 3 é divisível: 2) d 8) e 14) b 20) d 26) c
1 6 5 3) b 9) e 15) e 21) d 27) d
4) a 10) d 16) c 22) c
a) somente por 11
5) a 11) d 17) c 23) d
b) por qualquer número positivo
6) c 12) a 18) a 24) d
c) somente por 7
d) somente por zero

Matemática 118 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
SISTEMAS LINEARES. 3) 4x - 7y + 2z + 5w = 3 é uma equação linear com incógnitas x, y, z
ew
4) -7x + 2y = 3 é uma equação linear com incógnitas x e y cujos
GENERALIDADES
coeficientes são -7 e 2, e o termo independente é 3
EQUAÇÃO LINEAR
5) (0, 2) é solução da equação linear 5x+2y = 2
Uma equação é dita linear quando for de primeiro grau em relação às
6) (3, 2) é solução da equação linear 2x - 5y = -4
suas variáveis. Genericamente, representamo-la assim:
7) (3, -3) é solução da equação linear 3x + 2y = 7
8) 2x + 3y = 7 é uma equação que tem infinitas
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = b
Soluções
X1, x2, x3, ..., xn são as variáveis.
9) (2, -4) é solução da equação linear 4x + 2y = 0
a1 , a2, a3, ..., an são os coeficientes.
b é o termo independente.
Sistema linear
Exemplos:
2 ⋅ 3 + 1 ⋅ 0 −1 ⋅ 1 = 5 É um conjunto de m (m ≥ 1) equações lineares a n incógnitas.
6 0a1 = 21

 2 3
a = Veja como se representa um sistema linear:
 a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1
a) 2x1 + 3x2 - x3 - 4x4 = -5 a3 = −1 a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2
a = −4 . . ... . .
 4 . . ... . .
b = −5 . . ... . .
a1 = 3 am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bm

a 2 = 2 Solução de um sistema linear
 Chama-se solução de um sistema linear ao conjunto ordenado ou
b) 3x + 2y – z + 5w = 8 a3 = −1
a = 5 ênupla que, por sua vez, é a solução de todas as equações desse sistema,
 4 simultaneamente.
b = 8
Exemplo:
 2x - 3y + 4z = 8

Equação linear homogênea O sistema linear 5x - 4y + 2z = 3
Equação linear homogênea é a equação linear onde o termo x + y - z = 0
independente é nulo, isto é: 
admite como solução a ênupla: (1, 2, 3) Faça a verificação.
b = 0
Classificação dos sistemas lineares quanto ao número de
Genericamente, representamo-la deste modo : soluções
determinado
possível (uma única solução)
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = 0
(ou compatível) indeterminado
(mais de uma solução)
Exemplos: Sistema Linear
a) 4x1 + 2x2 - 3x3 = 0 impossível
b) 5x - 3y + 7z = 0 (ou incompatível) nenhuma solução

Exemplos:
Sistema normal é o nome que damos a um sistema de n equações a n
incógnitas, cujo determinante é diferente de zero. (D ≠ 0) 2x1 + x 2 = 8
a) 
 x1 − x 2 = 1
Énupla ou conjunto ordenado
sistema possível e determinado (única solução: x1 = 3 e x2 = 2)
Énupla ou conjunto ordenado é o nome que recebe a solução de uma
equação linear a n incógnitas.
Faça a verificação, substituindo x1 e x2 pelos seus respectivos valores.
b) { 2x1 + x 2 = 5
Exemplo:
Consideremos a equação : 2x1 + x2 – x3 = 5, onde a1i = 2, a2 = 1 e a3 = -
1.
 x1 = 3 sistema possível e indeterminado (mais de uma solução)
É fácil verificar que ela é verdadeira para x = 0 pois Faça a verificação, atribuindo a x2 valores numéricos diferentes:
 2
x = 1 5 − x2
 3 2x1 = 5 − x 2 ⇒ x1 =
Dizemos, então, que a solução (3, 0, 1) é uma ênupla ou conjunto 2
ordenado da equação 2x1 + x2 – x3 = 5.  x 2 + x1 = 7
Mas essa solução não é única; (5, 3, 8), (2, 1, 0), etc ... são c) 
também énuplas dessa mesma equação. 2x 2 + 2x1 = 6
sistema impossível (nenhuma solução)
Observe: (5, 3, 8) ⇒ 2 . 5 + 1. 3 - 1. 8 = 5
10 3 8
(2,1,0) ⇒ 2 . 2 + 1. 1 - 1. 0 = 5 Faça a verificação, simplificando a segunda equação.
4 1 0
Sistema linear homogêneo
Atividades É o sistema em que o termo independente de todas as equações é
Noções acerca de equações lineares igual a zero,
Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações: isto é:
1) 2x + 3x = 4 é uma equação linear com incógnitas x e y
2) 4x2 - 5y = 5 é uma equação linear com incógnitas x e y b1 = b2 = b3 = ... = bm = 0

Matemática 119 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Matrizes de um sistema linear 8 −3 4 2 8 4
São duas as matrizes de um sistema linear: uma incompleta e outra
completa. Dx = 3 − 4 2 = 19 Dy = 5 3 2 = 38
0 1 −1 1 0 −1
Exemplo:
 3 4  2 −3 8
A =   (matriz incompleta )
3x + 4y = 5  6 − 7  Dz = 5 − 4 3 = 57
⇒
6 x - 7y = 8 B = 3 4 5 (matriz completa) 1 1 0
  
 6 - 7 8 
c) Valores das incógnitas:
Determinante do sistema Dx 19 Dy 38
Quando o número de equações de um sistema linear é igual ao número x= = =1 y= = =2
D 19 D 19
de incógnitas, então a matriz incompleta é quadrada; consequentemente,
existe um determinante D = det(A), denominado determinante do sistema. Dz 57
z= = =3
Simbolicamente: D 19
Se m = n e D = det(A) ≠ 0, o sistema recebe o nome de Portanto, a solução do sistema é: (1, 2, 3)
sistema normal
Atividades:
Regra de Cramer
Resolução de sistemas normais Resolva os sistemas seguintes por Cramer:
Na resolução de sistemas normais, empregaremos uma regra prática
 x - y+ z= 2
conhecida pelo nome de Regra de Cramer, que permite encontrar  x + 2y = 10 
facilmente a solução. 1)  4) 2x + 3y - 4z = - 4
 x - 3y = 10 4x - 2y + 2z = 6

m = n ⇒ ∃ D = det(A)  x+ y+ z=4
- x + y = 3 
2)  5) 2x + y - z = 4
 2x + 5y = 1  x + 2y - 3z = 7
Regra de Cramer 
O valor de cada incógnita (xi) é obtido da seguinte maneira:  x+ y=3 3x + 2y - 5z = - 11
 
Dx j 3)  x + z = 4 6) 2x + 7y + z = - 3
xi =  y+ z=5 5x - y + 10z = 0
D  
xi x, y, z,... Discussão de um sistema linear de n equações e n incógnitas
Dxi Dx, Dy, Dz, ...
• Para D ≠ 0, o sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única
solução.
D - é o determinante formado pelos coeficientes das incógnitas.
• Para D = 0 e todos os Dxi nulos, o sistema é possível, indeterminado, isto é,
admite infinitas soluções.
Dxi - é o determinante que se obtém substituindo-se a coluna dos
coeficientes da incógnita procurada pelos termos (independentes) • Para D = 0 e pelo menos um Dxi diferente de zero, o sistema é impossível, isto
conhecidos b1, b2, ..., bn. é, não admite nenhuma solução.
Exemplo: Exemplos:
Qual a solução do seguinte sistema? a) 2x + 3y = 14

 2x - 3y + 4z = 8 5x - 6y = 8

 5x - 4y + 2z = 3 ⇒ D=
2 3
= - 27 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0
 x+y -z=0 5 -6

Resolução:
a) Cálculo do determinante D, relativo aos coeficientes das D≠0
incógnitas:
2 −3 4 O sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única solução.
D = 5 − 4 2 = 19 ≠ 0 ⇒ D ≠ 0 b) 4x + 6y = 10
1 −1 1 2x + 3y = 5
4 6
⇒ D= =0 ⇒ D= 0
Todo sistema linear homogêneo é compatível, pois a ênupla (0, 0, 0, 2 3
..., 0) é solução do sistema.
D=0
Dado um sistema de n equações lineares com n incógnitas, se o de- o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível ;
terminante dos coeficientes das incógnitas não for nulo, então o sistema é dependerá de Dx e Dy.
possível e determinado (uma única solução). (Teorema de Cramer) Determinemos Dx e Dy:
Portanto, o sistema dado tem uma única solução. 10 6
Dx = =0 ⇒ Dx = 0
b) Cálculo dos determinantes Dx, Dy e Dz: 5 3
x y z b 4 10
Dy = =0 ⇒ Dy = 0
2 −3 4 8 2 5
5 −4 2 3
D = 0 , Dx = 0 e Dy = 0
1 1 −1 0

Matemática 120 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O sistema é possível e indeterminado, isto é, admite infinitas soluções. 4 -8
 2x - 8y = 9 D= = 0 ⇒ - 48 + 16n = 0 ⇒ 16n = 48
c)  2n - 12
 3x - 12y = 13 n=3 ⇒
2 -8 m -8
⇒ D= =0⇒D= 0 Dx = = 0 ⇒ - 12m + 192 = 0 ⇒ - 12m = 192
2 - 12 24 - 12
⇒ m = 16
D=0
4 m
o sistema poderá ser possível e indeterminado ou impossível;
Dy = =0 ⇒ 96 - 2mn = 0
2n 24
dependerá de Dx e Dy.

Determinemos Dx e Dy: Como n = 3 e m = 16, então:


96 – 2 . 16 . 3 = 0 ⇒ 96 – 96 = 0 ⇒
9 -8 0=0
Dx = = −4 ⇒ Dx ≠ 0
13 - 12 Conclusão:
O sistema será possível e indeterminado para n = 3 e m = 16.
2 9
Dy = =9 ⇒ Dy ≠ 0
3 13 Atividades
Discussão de sistemas lineares n x n
A. Discutir os sistemas seguintes:
D = 0 , Dx ≠ 0 e Dy ≠ 0
4x + 2z = 16 - 3y
2x + y = 8 
o sistema é impossível, isto é, não admite nenhuma solução. 1)  5) 3x + 4y = 33 - 5z
3x - 4y = 10  x + y+z=7

Aplicações da discussão
a) Determinar o valor de m de modo que o sistema seguinte seja x y 7  x + 3y - 6z - 2 = 0
possível, determinado (solução única):  2 + 4 = 4 
mx + 6y = 5 2)  6) - 2x - y + 2z - 1 = 0
x
 + = y 11 3x + 2y - 4z + 1 = 0
 
2x + 3y = 7  5 2 10
Condição resolutiva: 3x y + z = 4  x + y+ z=0
D≠0 S.P.d.
 
Donde: 3)  x + 2y z = 2 7) 3x + 2y + 2z = 3
m 6  x - 5y + 3z = 0 2x + 3y + 3z = - 1
D= ≠ 0 ⇒ 3m - 12 ≠ 0 ⇒ 3m ≠ 12 ⇒  
2 3 3x + 2y + 4z = 1  x + y - z =1
m≠4  
4)  x + y + 2z = 2 8) 2x + 2y - z = 0
Conclusão:
4x + 3y - 2z = 3  x+ y =4
O sistema será possível e determinado, para m ≠ 4.  
b) Determinar n de modo que o sistema seguinte seja impossível
(não admita nenhuma solução): B. Determine m e n de modo que sejam indeterminados os sistemas
nx + 3y = 2 seguintes:

8x + 6y = 1  3
mx + my = 6  x - my =
1)  2)  2
Condição resolutiva: 2x + 6y = 4 nx - 6y = 3

D = 0 e ∃ Dxi ≠ 0⇒ S.I. 4x + (m + 3)y = 6
3) 
2x + 5y = n + 2
Logo:
n 3 24 C. Determine m de modo que sejam impossíveis os sistemas
D= = 0 ⇒ 6n - 24 = 0 ⇒ 6n = 24 ⇒ n = ⇒
8 6 6 seguintes:
⇒ n=4 x +1 y + 2
 - 2x - my = 4  2 − 3 = 0
Faça a verificação: ∃ Dx i ≠ 0 
1)  15 2) 
 5x - 2 y = 6  mx + y + 1 = 5
Conclusão:   3 2 6
O sistema será impossível para n = 4.
c) Determinar m e n de modo que o sistema seguinte seja possível e D. Determine m de modo que sejam determinados os sistemas
indeterminado (infinitas soluções): seguintes:
- 6mx = 10y x + 2 mx + 4 y
 4x - 8y = m 1)  2)  3
− =2
 2
2nx - 12y = 24 12x + 4y = 1 
 3 (x + y ) + 1 = 3
 4 2
Condição resolutiva: E. Assinale a alternativa correta:
D = 0 e ∀ Dxi, Dxi = 0⇒ S.P.i mx + y = 4
a)  é um sistema:
8x - 2y = 10
Portanto:

Matemática 121 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1) determinado para ∀ m ∈ R kx + y = 3k
2) determinado ⇒ m = -4 5. (FMU/FIAM) 0 sistema  tem para solução o par (1,
3) determinado ⇒ m ≠ -4 x + 2by = 5k
4) sempre indeterminado 2). Então podemos concluir que:
a) k = 1 e b = 1 c) k = -1 e b = 1 e) k =1 e b = 2
rx + 2y = 4 b) k = 1 e b = -1 d) k = 2 e b = 1
b)  é um sistema:
8x + ry = 20 6. (Fuvest) 0 sistema linear 
x + y = 0
é indeterminado para
1) impossível para r ≠ +4 x + z = 0
 y + mz = 0
2) indeterminado para r ≠ +4 
3) determinado para r ≠ +4 a) todo m real c) m =1 e) m = 0
4) determinado para r ≠ +16 b) nenhum m real d) m = -I

Discussão de um sistema linear homogêneo 7. (Sta. Casa-SP) Seja a matriz quadrada A = (a;j) de ordem 2, tal que
Sistema linear homogêneo é aquele em que o termo independente de  π
todas as equações é igual a zero, isto é: cos 2i − j se i = j
 0 determinante de A é igual a:
aij = 
b1 = b2 = b3 = ... = bn = 0 sen π se i ≠ j
 i+ j
Lembrete: 3 1 1 3
Então, para analisar um sistema linear e homogêneo, é suficiente o a) b) c) 0 d) - e) -
estudo do determinante dos coeficientes: 4 4 4 4
a) se o determinante dos coeficientes for diferente de zero, o sistema
será determinado, pois admitirá uma única solução, a solução x + ky = 1
trivial; 8. (PUC-SP) Para que o sistema  seja impossível, o
b) se o determinante dos coeficientes for igual a zero, o sistema será 4x + 5y = 2
indeterminado, admitirá infinitas soluções. valor de k deve ser:
1 1 1 4 5
a) b) c) d) e)
ATIVIDADES 5 4 3 5 4
Discussão de sistemas lineares homogéneos
Discutir os sistemas homogêneos seguintes:
 ax + 4ay = 0
3x - 2y + z = 0 2x + 3y - z = 0 9. (UFPA) 0 valor de a para que o sistema  seja

1) x + 2y - 2z = 0

3) x + 2y + 4z = 0 x + 2ay = 1
2x - y + 2z = 0 x - 14z = 0 indeterminado é
  a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 6
- x + y - z = 0
x + 3y - 2z = 0  2x + y + z = 1
2)  4) 3x + 2y 12z = 0 10. (UFPA) Dado o sistema 
x + 2y - z = 5
temos que x + y + z é igual a:
2x - y + z = 0 2x - 3y + 5z = 0 x + y + 2z = - 2
 
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
QUESTÕES DE VESTIBULARES
11. (ITA) Para que valores reais de a e b o seguinte sistema não admite
solução?
x + 2y - z = 2 3x + ay + 4z = 0
 
1. (UFSC) 0 valor de m para que o sistema 2x + y + mz = 4
x + y + 3z = - 5
3x - 2y - 3z = 6 2x - 3y + z = b
 
seja indeterminado. a) a = -2 e b = 5 c) a = -2 e b ≠ 5 e) n.d.a.
1 1 b) a > -2 e b ≠ 4 d) a = b = 1
a) 1 b) − c) d) 2 e) –2
2 2
2. (Cesgranrio) 0 valor de m para que o sistema 12. (ITA) Se um sistema homogêneo de equações lineares tiver o
determinante igual a zero, então :
x 2 + y 2 + x + m = 0 a) o sistema é indeterminado.
 2 tenha uma única solução é : b) sistema tem solução única.
x + y 2 + mx + 1 = 0 c) o sistema não tem solução
a) 1 b) 0 c) – 1 d) –2 e) – 3 7x + y - 3z = 10
13. (UFPR) O sistema de equações x + y + z = 6 é:
4x + y + Pz = Q
3. (UFBA) 0 sistema ( m + 1) x + 7 y = 10 é impossível se m valer: 
4 x + ( m − 2 ) y = 0 a) impossível, se P ≠ -1 e Q ≠ 8
a) 0 ou 1 b) -1 ou 2 c) 6 ou -5 d) 7 ou 4 e) 9 ou 2 b) indeterminado, se P ≠ -1 e Q ≠ 8
c) indeterminado, se P ≠ -1 e Q = 8
d) impossível, se P ≠ -1 e Q ≠ 8
e) impossível, se P ≠ -1 e Q = 8
 ax + by = 1
4. (FMU/FIAM) o sistema  4x + 5y = 0
bx + ay = 1 14. (ITA) O sistema de equações 
 5
a) é determinado se a = 2 e b = -2 x - 4 y = 0

b) é indeterminado se a = 5 e b = 2 a) tem infinitas soluções.
c) é impossível se a = -b b) não pode ser resolvido com auxílio da Regra de Cramer.
d) é impossível para todo a, b ∈ IR c) tem uma única solução.
e) é determinado para todo a, b ∈ IR

Matemática 122 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 1 Triângulo de Pascal:
 + =0
15. (Politécnica) O sistema de equações x y Chama-se triângulo de Pascal á seguinte disposição de números
 2 3 binomiais:
 + =0
x y p
1 2 4
 − + =0 n 0 1 2 3 4 5 ...
 x y z
a) é impossível 0
b) é indeterminado
0  
c) é possível e determinado 0
d) só admite a solução nula 1  1
1    
Respostas 0 1
Noções acerca de equações lineares 2 2 2
1) ( F ) 2) ( F ) 3) ( V ) 4) ( V ) 5) ( F )
2      
6) ( V ) 7) ( F ) 8) ( V ) 9) ( V )
0 1  2
3 3 3 3
Regra de Cramer
3        
1) x = 0 e y = 0 2) x = - 2 e y = 1
0 1  2 3
3) x = 2, y = 5 e z = 2 4) x = 1, y = 2 e z = 3  4  4  4  4  4
4          
2 25 1 0  1  2 3   4
5) x = , y = ez= 6) x = -2, y = 0 e z = 1
7 7 7 5 5 5 5 5  5
5            
Discussão de sistemas lineares n x n 0 1  2 3  4 5
A. 1) S.P.d 2) S.P.d 3) S.P. i 4) S.P.d . . . . . . .
5) S.P.i 6) S.I. 7) S.I. 8) S.I. . . . . . . .
B. 1) m = 0 2) m = 3 e n = 2 3) m = 7 e n = 1 . . . . . . .
p
9
C. 1) m = -3 2) m = -
4 n 0 1 2 3 4 5 ...
42
D. 1) m ≠ 5 2) m ≠ 0 1
9
E. a) 3 b) 3 1 1 1
Discussão de sistemas lineares homogêneos
2 1 2 1
1) S.P.d. 2) S.P.i. 3) S.P.i. 4) S.P.i.
3 1 3 3 1
Questões de vestibulares
1) e 4) c 7) e 10) a 13) d 4 1 4 6 4 1
2) d 5) a 8) e 11) c 14) c
3) c 6) d 9) a 12) a 15) a 5 1 5 10 10 5 1
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .
BINÔMIO DE NEWTON.
Dessa disposição podemos concluir as seguintes propriedades:
Definição: n  n 
Chama-se número binomial de classe p do número n ao numero natural   =  
n! , isto é ao número de combinações simples dos n elementos p n − p
p ! ( n - p )! Assim:
n 5 5  4  4 10  10 
tomados p a p. Indica-se por     =  ,   =  ,   =   etc
p    2 3 1   3   2  8 
Assim:
Relação de Stifel
n n!
  = ( { p, n } ⊂ IN, p ≤ n)
p p ! ( n - p )!  n   n   n + 1
 + 
 Assim:  =  
 p   p + 1  p + 1
EXEMPLOS:
5 5!
 ´= = 10 5 5  6  4  4 5
2 2 ! 3!   +   =  ,   +   =   etc
 
2 3 3 1   2   2 
5 5!
 ´= = 10
3 3 ! 2 ! n n 
  =   ⇔ p = q ou p+q= n
n  n! p   q
  = =1
0
  0 !n!
n p=2
n!
  = =n 5 5
1
  1! ( n - 1) !   =  
n n!  2 p 
  = =1
n n! 0! 2+p = 5 ⇒ p = 3

Matemática 123 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Aplicações 10  10   
1) Obter x, tal que C10,x + 1= C10,2x. c)   +   =  
 2    3
Solução:
Temos do enunciado que: 4) Resolva em x a equação:
 10  10  n  n 
  =   ⇒   =   ⋅ x (n ∈ lN, n ≥ 3)
 x + 1   2x   2 3
14   14 
2x = x + 1 ∴ x = 1 (convém) ou 5) Os valores de x na equação   =   são:
2x + x + 1 = 10 ∴ x = 3 (convém)  x   2 x − 1
a) x = 3 ou x = 4 b) x = 2 ou x = 6
2) Sendo A = {a, b, c, d, e}, calcular: c) x = 1 ou x = 5 d) x = 7 ou x =13
a) o número de subconjuntos de três elementos, sem o elemento a; e) x =2 ou x = 5
b) o número de subconjuntos de três elementos, com o elemenlo a;
c) o número total de subconjuntos de três elementos. 8 8
6) Com base na relação de Stifel podemos afirmar que   +  
Solução 3 4    
a) Como a não participa, devemos escolher 3 elementos entre {b, c, d, é igual a:
e}. Assim : 9 8 8
n! a)   c)   e)  
C 4,3 = = 4 modos 3
  6
  7
3 ! 1!
8 9 
b)   d)  
b)Como a já foi escolhido, resta escolher 2 elementos entre {b,c,d,e} 5  4
.Assim:
4!
C 4,2 = = 6 modos m
2 ! 2! 7) Sabendo que   = 21, temos:
2 
c) O número total é: a) m = 6 b) m = 7 e) m = 5
4! c) m = 8 d) m = 9
C5,3 = = 10 subconjunt os
2 ! 3!
 n   n 
8) O valor de n que satisfaz a condição   +   = 10 é:
OBSERVAÇÃO: C4,2 + C4,3 = C5,3 ou
 n - 1  n - 2 
 4  4 5 a) 3 b) 5 c) 4 d) 10 e) n.d.a.
  +   =   é relação de Stifel
2 3  3
9) O conjunto de todos os inteiros n que verificam a igualdade
 x + 1  x   4   n   n − 1  n − 1
 =   +     =   +   é:
3) Resolver a equação 
 2  1   2  3  3   2 
a) {3}
Solução:
b) {3, 5}
Comparando com a relação de Stifel:
c) {3, 4, 5}
 n   n   n + 1 d) lN
  +   =   vem:
 p   p + 1  p + 1 e) {n ∈ lN | n > 3 }
10) Sendo C10, p - 3 = C10, p + 3, então p é igual a:
 4  4 5 a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
x = 4, pois   +   =  
1   2   2 
 m − 1  m − 1
 = 10 e 
S = {4} m 
11) Se 
p − 1  = 55 e, então   é igual
   - p
m  p 
Exercícios
1) Resolva a equação C8, 2x + 5 = C8, 3x -2. a:

2) Complete: a) 40 b) 45 c) 50 d) 55 e) 60
1
2
 m 
 = 6 e m > 2, então  m + 0 ! é igual a:
1 1
12) Se 
 (m - 2)
1 2 1
1 3 3 1  m - 1 
1 4 6 4 1 5 25 17 1 1
a) b) c) d) e)
1 5 10 10 5 1 2 16 16 2 16
- - - - - - -
- - - - - - - -
m   m + 1
13)   + 
m
 p   p + 1 +  p + 2 
- - - - - - - - - é igual a:
     
3) Complete:
5 5   m + 2 m + 2
a)  m  c) 
 p + 1 
e) 
a)   +   =   p   p + 2 
 2 3 3      
7   8
b)   +   =   b)  m + 1 d)  m + 2 
3  4   p + 1   p 
   

Matemática 124 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

a + b = 4
BINÔMIO DE NEWTON
a + b = 4
 ∴ +
Fórmula do binômio de Newton: (a − b ) = 32 a − b = 2
5
(x + a)0 = 1
(x + a)1 = 1x + 1a 2a =6 ∴ a=3
(x + a)2 = 1x2 + 2xa + 1a2
(x + a)3 = 1x3 + 3x2a + 3xa2 + 1a3 Substituindo, vem: 3 + b = 4 ⇒ b = 1

Observe que os coeficientes de (x+a)N constituem os elementos da li- 4) Demonstrar que:


nha de numerador n do triângulo de Pascal. Assim: n  n n  n
  +   +   + ... +   = 2n, n ∈ lN
0  0  1   2  n
(x + a)0 =  
0
 
Solução:
1  1
(x + a)1 =   x1 a0 +   x 0a1 1.º membro:
0 1 n  n n  n
  +   +   + ... +   =
 2  2  2 0 1
      2 n
(x + a)2 =   x 2a0 +   x1a1 +   x 0a2
0
  1
   2  n  n 0  n  n−1 1  n  n − 2 2 n
 1 ⋅ 1 +  1 ⋅ 1 +  1 ⋅ 1 + ... +  10 ⋅ 1n =
3 3 3 3 0 1   2 n
( x +a)3=   x 3a0 +   x 2a1 +   x1a 2 +   x 0a3
0 1   2 3 2.º membro
4
(x+a) = = ( 1 +1)n = 2n : c.q.d.
 4 4 0  4 3 1  4 2 2  4 1 3  4 0 4
  x a +   x a +   x a +   x a +   x a
0  1  2 3  4 EXERCÍCIOS
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1) Desenvolva:
Generalizando: a) (x + 2)4 e) ( x – 2 )4
b) (2x + 3y)3 f) (2x - 3y)3
Para todo n ∈ lN : 3 3
 1  1
c)  x 2 +  g)  x 2 − 
(x + a) =  xna0 +  xn−1a1 +  xn−2a2 + ... +  x0an
n n n n n
Aplicações  0   x  x
   
1  
2 n
d) ( x + 1 )5 h) ( x - 1 )5
1) Desenvolver (2x + y)3.
2) Sabendo-se que:
Solução: 5 5 5 5
a +  a 4b +  a3b2 +  a2b3 +  ab 4 + b5 = 1024
5
(2x + y )3 = 1
  2
  3
   4
3 3 3 3 calcule (a + b)2 .
 (2x )3 y 0 +  (2x )2 y1 +  (2x )1y 2 +  (2x )0 y 3 =
0 1  2 3 3) Dê a soma dos coeficientes de desenvolvimento do binômio (5x2y
3 2 2 3 - 3a)5. Sugestão: fazer x = y = a = 1.
8x + 12x y + 6xy + y
4)
Obtenha a soma dos coeficientes de desenvolvimento de (5x - 6y
2) Desenvolver (x - a)4. + 2)20.
Solução: 5) Sendo:
(x − 4)4 = [x + (− a)]4 = 
4 4  4
 x (− a )0 +   x 3 (− a )1 +  20   20   20   20   20 
S =   +  2 +  22 + ... +  219 +  220 , tem-
0  1   0  1  2  19   20 
 4 4  4 se que:
+   x 2 (− a )2 +   x1(− a )3 +   x 0 (− a )4 = a) S = 240 c) S = 2022e) S = 20!
2 3   4 b) S =910 d) S = 2020
x 4 − 4 x 3a + 6 x 2a 2 − 4 xa3 + a 4 6) A soma dos coeficientes do desenvolvimento de (a + b)n é 1024.
O valor de n é:
3) Obter a e b, reais, no sistema: a) 8 c) 10 e) 12
Solução: b) 9 d) 11
a + b = 4 18  18  18  18 
 7) A soma 1 −   +   −   + ... +   :
 5 5 4 5 3 2 5 2 3 5  1 4 5
a − 1 a b +  2 a b −  3 a b +  4 a b − b = 32 1   2   3  18 
         a) zero d) é um número ímpar
Temos: b) 218 e) é um número negativo
 c) 1

a + b = 4 TERMO GERAL
 5  Observe que no desenvolvimento:
 5 0 5 4 5  3 2 5 2 3 5  1 4
 a b −  a b +  a b −  a b +  a b −
(x + a)n = 
0 1  2 3 4 n  n 0  n  n −1 1  n  n − 2 2
     x a +   x a +   x a + ...
 5 0 1   2
−  a0b5 = 32
 
  5  n n
... +   xn −pap + ... +   x 0an
p n

Matemática 125 A Opção Certa Para a Sua Realização


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sendo p e n números naturais, todos os termos são do tipo: 5
6) No desenvolvimento de  x + 1 , feito segundo expoentes
n 2 
T =  x n −pap (0 ≤ p ≤ n) decrescentes para x, calcule o 4.º termo.
p
7) Desenvolvendo (2x + y)6 e ordenando segundo expoente
Aplicações crescente de x, qual o valor do termo médio?
1) Obter o termo em x4 no desenvolvimento de (x + 2)7 .
Solução: 8) Obtenha o termo independente de x no desenvolvimento de
6 6
Todo termo dessa desenvolvimento é da forma  1  1
x +  ⋅x −  .
7  x  x
T =  x 7 −p 2p 6 6 6
p  Sugestão:  x + 1  ⋅  x − 1  =  x 2 − 1 
 2
Como é pedido o termo em x4, temos: 7 - p = 4 ⇒ p = 3  x   x   x 
9) O termo médio do desenvolvimento de(x - 2)6 é;
Assim o termo vale T =  7 x 4 23 = 7 ! ⋅ 8 ⋅ x 4 = 280x4
3 3! 4! a) - 160x3 c)-80x3 e) n.d.a.
 
b) 8x2 d) 160x3
2) Dar o coeficiente do termo em x5 no desenvolvimento de ( 3 – x ) 10) o coeficiente de x6 no desenvolvimento de (x + 2)10 é:
8.

Solução: ( 3 – x )8 = [ 3 +( - x )]8 10  6 10  4 10  5


a)  2 c)  2 e)  2
o termo geral fica: T = 838−p(− x)p = 838−p(−1)p xp 6  2  5 
   
p p 10  4 10  5
b)  2 d)  2
Para se obter o termo em x5, p = 5; o coeficiente desse termo vale: 4  4 
 8  8 −5
 3 (− 1)5 = 8! ⋅ 33 ⋅ (− 1) = −1512 11) Um dos termos do desenvolvimento de(x + 3a)5 é 360x3. Sabendo
5 5!3! que a não depende de x, o valor de a é;
a) ± 1 c) ± 3 e) ± 5
3) Obter o termo independente de x no desenvolvimento de b) ± 2 d) ± 4
6
 1
 2x +  12) O 4º termo do desenvolvimento de (x + a)m será 160 ⋅ x3 se :
 x
27
Solução:
p 3
6 1  6 6 a) m = 6 e a = d) m = 6 e a = 3
T =  (2x )6 −p   =  26 −p x 6 −p x −p =  26 −p x 6 − 2p 2
p  x p  p  2 3
Para se obter o termo independente de x, devemos igualar o expoente b) m = 6 e a = e) m = 3 e a =
de x a zero. Assim : 3 2
6 - 2p = 0 ⇒ p = 3 c) m = 6 e a = 2
 6 6!
Então : T =  23 = ⋅ 8 = 160 RESPOSTAS
3 3!3! Números binomiais
1) S ={1}
4) Desenvolvendo o binômio (2x – 1)10 segundo potências de 2) 1 6 15 20
expoentes decrescentes de x, obter o 5° termo. 15 6 1
Solução: 1 7 21 35
10  35 21 7 1
T =  (2x )10 −p (− 1)p 1 8 28 56
p  70 56 28 8
o primeiro termo tem p = 0 1
o segundo termo tem p = 1
5 5  6
observe que: ................................ 3) a)   +   =  
o quinto termo tem p = 4  2 3 3 
7 7 8
Assim:  10
T = 

 (2 x )6 (− 1 )4 =
10 !
⋅ 64 ⋅ x 6 = 13440 x 6 b)   +   =  
4  6!4! 3  4  4
10  10  11
Exercícios c)   +   =  
1) Obtenha o termo em x6 no desenvolvimento de (3x + 1)8. 2  3  3 
7
2) Obtenha o termo em x-4 no desenvolvimento de  2 + 1   3 
4) S=  , n ∈ lN, n ≥ 3
 x N − 2 
6
3) Dê o coeficiente do termo x2 no desenvolvimento de 2  5) c
 − 3x 
x  6) d
4) Obtenha o termo independente de x no desenvolvimento de 7) b
 1
8 8) c
x +  . 9) e
 x
10) a
5) Ache o termo independente de x no desenvolvimento de 11) b
8 12) b
 5 
 3x −  13) e
 x3 

Matemática 126 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Binômio de Newton 8) –20
 4 4 0  4 3 1  4 2 2  4 1 3 9) a
  x a +   x a +   x a +   x a + 10) b
a) 0  1  2 3  11) b
4 12) b
+  x 0a 4 = x 4 8x 3 + 24 x 2 32 x + 16
4
3 3 3
 (2x )2 (3 y )0 +  (2x )2 (3 y )1 +  (2x )1(3 y )2 + JUROS E TAXAS DE JUROS, JURO EXATO E JURO
0
  1
   2 COMERCIAL, SISTEMAS DE CAPITALIZAÇÃO,
b)
3 DESCONTOS SIMPLES, DESCONTO RACIONAL,
+  (2x )0 (3 y )3 = 8 x 3 + 36 x 2 y + 54 xy 2 + 27 y 3
3 DESCONTO BANCÁRIO. TAXA EFETIVA, EQUIVALÊNCIA
DE CAPITAIS.
( )  1x  ( )  1x  +  32 (x )  1x 
0 1 2
3 2 3 3 2 21
  x +   x 2 +
c) 0 1    Por definição, juro simples é aquele pago unicamente sobre o capital i-
nicial, ou principal, sendo diretamente proporcional a esse capital e ao
( )
3
3 0 1  1 tempo em que este é aplicado. Pelo regime de capitalização simples o fator
+   x 2   = x 6 + x 3 + 3 +
3
3
   x  x de proporcionalidade é a taxa de juros por período, i.
5 5 0 5 4 1 5 3 2 5 2 3
  x 1 +   x 1 +   x 1 +   x 1 + JURO SIMPLES ORDINÁRIO
d) 0 1   2 3 Como o período financeiro mais comum é o ano, e pelo costume vigen-
5 5 te, as operações com prazos superiores a um ano são, na maior parte das
+   x114 +   x 015 = x5 vezes, avaliadas pelo regime de capitalização composta, resulta que a
4
  5 fórmula do juro simples:
 4 4  4  4 J = C . i . n (1)
  x (− 2)0 +   x 3 (− 2)1 + +  x 2 (− 2)2 +
0 1 Onde C = capital inicial ou principal;
    2
i = taxa de juros do período e
 4  4
e) +   x1(− 2)3 +   x0 (− 2)4 = n = prazo de aplicação (é a mais utilizada para períodos n menores do que
3
   4 um ano)
Nessa hipótese, deve-se observar duas normas financeiras comuns:
x 4 − 8 x 3 + 24 x 2 − 36 x + 16
O ANO CIVIL - considera-se o ano civil como base de cálculo, isto é, o ano
3 3
 (2x )2 (3y )0 +  (2x )2 (− 3y )1 + com 365 dias ou 366 dias, conforme seja bissexto ou não. Desse modo, um dia
equivale, conforme o caso, à fração 1/365 ou 1/366 do ano.
0 1 
O ANO COMERCIAL - considera-se o ano comercial como base de cálculo,
3 3
+  (2x )1(− 3y )2 +  (2x )0 (− 3y )3 =
isto é, o ano de 360 dias, subdividido em 12 meses de 30 dias cada. Assim, um
f) dia equivale à fração 1/360 do ano e um mês equivale à fração 1/ 12 do ano.
 2 3
= 8 x3 + 36 x 2 y + 54 xy2 + 27y 3 JURO SIMPLES EXATO
Considerando-se o ano civil para o cálculo do juro, deve-se contar o tempo
( )  − 1x  ( )  − 1x 
0 1
3 2 3 3 2 em seu número exato de dias.
  x +   x 2 + Exemplo: O juro de um capital aplicado de 17.3.19XI a 25.6.19XI, é calcula-
0 1  do sobre 100 dias, número exato de dias decorridos entre as duas datas.

( ) ( )
2 3 Sendo n o número exato de dias durante os quais um capital C é colocado
3 1 1  3 0 1 
g) +   x 2  −  +   x 2  −  = a juros simples, à taxa i, obtém-se o juro calculando n/365, na fórmula (1) : J = C
 2  x 3  x . i . n/365 ou J = C . i . n/366.
1 O juro assim calculado, é chamado de juro simples exato.
= x 6 − 3x3 − 3 −
x3 JURO SIMPLES COMERCIAL
5 5 5 5 5
  x (− 1)0 +   x 4 (− 1)1 +   x 3 (− 1)2 +   x 2 (− 1)3 +
Adotando-se a convenção do ano comercial, deve-se computar o prazo de
acordo com a mesma convenção, isto e, considerando-se cada mês como tendo
0 1   2 3 30 dias. Assim, por exemplo, de 17.3.Xl a 25.6.Xl deve-se contar 98 dias, da
5  4 5 seguinte maneira:
h) +   x1(− 1) +   x 0 (− 1) =
5
De 17.3 a 17.6 ...... 90 dias (3 meses)
 4 5 De 17.6 a 25.6 ...... 8 dias
x 5 − 5 x 4 + 10 x 3 − 10 x 2 + 5 x − 1 98 dias
1) 16 Representando por n o número de dias de corridos entre as duas datas
2) 32 e, calculando pelo processo acima temos que, um capital C aplicado à taxa
3) 1 i durante esse prazo, é obtido calculando n/360 na fórmula (1), resultando
4) b em J = C . i . n/360 (2)
5) c Denominaremos o juro, assim calculado, de juro simples ordinário ou usual.
6) a Como há tabelas que fornecem diretamente o número exato de dias decor-
ridos entre duas datas, na prática bancária, onde as operações, raramente, são
Termo Geral realiza das a prazo superior a 120 dias, usa-se, frequentemente, a fórmula (2),
1) 20 412 x 6 tomando-se, contudo, para n, o número exato de dias.
2) 280x-4
3) 4 860 Fórmulas Derivadas
4) 70 Considerando a fórmula básica (1) para o cálculo do juro em regime simples
5) 510 300 de capitalização, podemos, por simples transformação algébrica, encontrar o
quarto termo ou valor da fórmula, desde que sejam dados os outros três, assim:
5 2 a) Para calcular o capital inicial: C=J/i.n
6) x
2 b) Para calcular a taxa de juros: i = J/C . n
7) 160 x 3 y 3 c) Para calcular o prazo: n = J/C . i

Matemática 127 A Opção Certa Para a Sua Realização


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OBSERVAÇÕES: Exemplo 2 - Aproveitando os mesmos dados do Exemplo 1 vamos
Supõe-se que o juro e o principal são devidos apenas no fim do prazo de demonstrar como se calcula as taxas efetivas decorrentes das taxas nominais:
aplicação, a não ser que haja mudança de convenção. • 6% a.a., capitalizados trimestralmente, significa uma taxa efetiva de:
O prazo de aplicação (n) deve estar expresso na mesma unidade de tempo, • 6% a.a./4 trimestres =1,5% a.t.
na fórmula, a que se refere a taxa (i) considerada. • 30% a.a., capitalizados mensalmente, significa uma taxa efetiva de:
Exemplo 1 - Caso uma aplicação seja por 2 anos mas, a taxa de juros seja • 30% a.a./12 meses = 2,5 a.m.
expressa em semestre, devemos converter o prazo para semestres. • 18% a.a., capitalizados semestralmente, significa uma taxa efetiva de:
18% a.a./2 semestres = 9% a.s.
2. Taxa Percentual e Taxa Unitária
FORMA PERCENTUAL - Neste caso, a taxa diz-se aplicada a centos do Uma vez encontradas as taxas efetivas, devemos abandonar as taxas no-
capital, ou seja, ao que se obtém após dividir-se o capital por 100. A fórmula (1) minais e efetuar todos os cálculos com as taxas efetivas correspondentes, ou
tomaria, então, as seguintes formas: seja, 1,5% a.t., 2,5% a.m. e 9% a.s.
J = C . i/100.n ou
J = C/100 . i . n ou Devemos ter em mente que a obtenção da taxa efetiva contida na taxa no-
J = C . i . n/100 ou minal é feita no regime de juros simples, e que, neste regime, as taxas nominais
o que é o mesmo que: serão sempre taxas efetivas. Ainda, por convenção, a taxa efetiva, que é aquela
J = C . i . n/100 (3) a ser considerada na aplicação de fórmulas, correspondente a uma dada taxa
a partir da qual chega-se à expressão do montante ou valor futuro, como nominal é a taxa que, relativa ao período de capitalização mencionado, lhe seja
soma do capital e juros: proporcional.

M = C + C . i . n/100 Concluíndo, podemos definir taxa efetiva ou real como sendo aquela em
que a unidade de referência de seu tempo coincide com a unidade de tempo
Exemplo 1 - Calcular o juro que rende um capital de $10.000 aplicado por dos períodos de capitalização. Considerando o exemplo 2 , dizemos 1,5% a,t.,
um ano à taxa de juros de 10% a.a. simplesmente, ao invés de dizermos, 1,5% a.t., capitalizados trimestraImente .
Resolução: Utilizando a fórmula (3), temos:
10.000 x10 x1 4. Taxas Proporcionais
J= = $1.000 Pelo regime de juros simples, duas ou mais taxas de juros são
100
consideradas proporcionais quando, ao serem aplicadas a um mesmo capital
b) FORMA UNITÀRIA inicial, durante um mesmo prazo, produzirem um mesmo montante acumulado,
Agora a taxa refere-se à unidade do capital, isto é, calcula-se o que rende a ao final daquele período. Donde se conclui que, o conceito de taxas
aplicação de uma unidade de capital no intervalo de tempo a uma dada taxa. proporcionais, está estritamente vinculado ao regime de juros simples.

Exemplo 2 - Se tivermos uma taxa de 0,24% a.a., então a aplicação de Exemplo 1- Calcular o montante acumulado (VF), no final de três anos,
$1,00 por ano, gera um juro de $0,24. considerando um capital inicial (VP) de $1.000,00, pelo regime de juros simples,
para cada uma das seguintes taxas de juros: a) 36% ano ano; b) 18% ao
Exemplo 3 - No exemplo 1, com a taxa na forma unitária (0,10% a.a.). semestre; c) 9% ao trimestre; d) 3% ao mês; e, e ) 0,1% ao dia.
Resolução: J = 10.000 x 0,10 x 1 =
J = $1.000,00 Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n)
Pode-se observar que para transformar a forma percentual em unitária, bas- a) VP= $1.000,00; ia = 0,36; n= 3 anos; VF = ?
ta dividir a taxa expressa na forma percentual por 100. E, o inverso, transformar VF= 1.000 (1 + 0,36 x 3) = 1.000(1 + 1,08) =
a forma unitária em percentual, basta apenas multiplicar a forma unitária por VF= 1.000 (2,08) = 2.080
100.
b) VP= $1.000; is= 0,18; n= 6 semestres; VF=
OBSERVAÇÃO: VF= 1.000(1 + 0,18 x 6) = 1.000(1 + 1,08) =
A fim de diferenciar, simbolicamente, a taxa de juro percentual da taxa de ju- VF= 1.000(2,08) = 2.080
ro decimal ou unitária, podemos convencionar que:
A notação r signifique a taxa de juros efetiva em cada período de capitaliza- c) VP= $1.000,00; it= 0,09; n= 12 trimestres; VF = ?
ção, dada em porcentagem, e sempre mencionando a unidade de tempo consi- VF= 1.000(1 + 0,09 x 12) = 1.000(1+1,08) =
derada. Exemplo: r = 15% ao ano. VF= 1.000(2,08) = 2.080
A notação i signifique a taxa de juros efetiva em cada período, dada em fra- d) VP= $1.000,00; im= 0,03; n= 36 meses; VF=?
ção decimal. Exemplo: VF= 1.000(1 + 0,03 x 36) = 1.000(1+1,08) =
i = r/100 = 0,15 a.a. VF= 1.000(2,08) = 2.080

A taxa i será usada no desenvolvimento de todas as fórmulas, enquanto, r e) VP= $1.000,00;id= 0,001; n= 1.080 dias
será usada na fixação os juros. VF= 1.000(1 + 0,001 x 1.080) =
VF= 1.000(1 + 1,08) - 1.000(2,08) = 2.080
3. Taxa Nominal e Taxa Efetiva
Por definição, a taxa nominal é aquela cujo período de capitalização não Podemos concluir que, as taxas 36% a.a.;18%a.s.; 9% a.t.; 3% a.m.; e,
coincide com aquele a que ela se refere, ou seja, é aquela em que a unidade de 0,1% a.d., são proporcionais, porque aplicadas sobre um mesmo capital inicial e
referência de seu tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de um mesmo prazo total, resultaram em um mesmo montante acumulado.
capitalização. A taxa nominal, normalmente, é dada em termos anuais, e os
períodos de capitalização podem ser diários, mensais, trimestrais, ou Se considerarmos o ano comercial, ou seja, o ano com 360 dias, as
semestrais. fórmulas, a seguir, conduzem ao cálculo dessas taxas proporcionais:
Exemplo 1 - São exemplos de taxas nominais: ia = is ⋅ 2 = it ⋅ 4 = im ⋅ 12 = id ⋅ 360
a) 6% a.a. capitalizados trimestralmente;
b) 30% a.a. capitalizados mensalmente; 5. Taxas Equivalentes
c) 18% a.a. capitalizados semestralmente. Pelo regime de juros simples, duas taxas são consideradas equivalentes
No mercado financeiro, encontramos a taxa nominal sendo muito utilizada quando, ao serem aplicadas a um mesmo capital inicial, durante um mesmo
como referência, mas não sendo usada nos cálculos, por não representar uma prazo, ambas gerarem o mesmo montante acumulado no final daquele prazo.
taxa efetiva. Esta, por estar embutida na taxa nominal, é a taxa que realmente
interessa, pois ela é que será efetivamente aplicada em cada período de capita- Exemplo 1 - Seja um capital inicial de $20.000,00 que pode ser aplicado,
lização. alternativamente, à taxa de 3% a.m. ou de 36% a.a.
Matemática 128 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Considerando um prazo de aplicação de 3 anos, certificar se as taxas são OBSERVAÇÃO:
equivalentes. Quando os capitais forem iguais, deve-se tomar, como pesos, as taxas
Resolução: Utilizando a fórmula VF = VP (1 + i . n), temos: dadas, vindo pois:
a) VP= $ 20 .000; ia = 0,36 ao ano; n= 3 anos; i n + i n + i n +...
VF = ? PMe = 1 1 2 2 3 3
i1 + i 2 + i 3 +...
VF= 20.000(1 + 0,36 x 3) = 20.000(2,08) =
VF= 41.600 b) JUROS DE DIVERSOS CAPITAIS
CASO 1 - TAXA ÚNICA
b) VP= $20.000,00; im= 0,03 ao mês; n= 36 meses; VF = ? Quando vários capitais são empregados em tempos diferentes e todos a
VF= 20.000(1 + 0,03 x 36) = 20.000(2,08) = uma só taxa, o total dos juros produzidos é dado, a partir da fórmula: J = C . i . n,
VF= 41.600 pela soma;
Juros Totais = C1in1 + C2in2 + C3in3 + ... na qual i é a taxa única, C1 , C2, C3 .
Através desse exemplo, certificamos que, o montante acumulado (VF) é . . os capitais dados e n1, n2, n3 ... os tempos correspondentes.
igual nas duas hipóteses e, dessa maneira, constatamos que a taxa de 3% a.m.
é equivalente à taxa de 36% a.a. Exemplo: A Sra. Pancrácia da Silva deve os seguintes capitais, a 12% a.a.;
Podemos, então, concluir que, pelo regime de juros simples, as taxas pro- $1.500 em 30 d; $5.000 em 90 d; $2.400 em 60 d. Calcular o total dos juros
porcionais de juros são igualmente equivalentes, e que tanto faz, falarmos que devidos.
duas taxas de juros são proporcionais ou são equivalentes.
Resolução:
6. Prazo, Taxa e Capital Médios Exprimindo-se os tempos em frações do ano comercial, tem-se, de acordo
Quando os prazos de diversos capitais não são os mesmos e as taxas de com a fórmula acima:
juros diferem entre si, recorremos ao expediente de calcular a média para cada JT = 0,12[(1.500x30/360)+(5.000x90/360)+ (2.400x60/360)]
caso. Vamos utilizar exemplos ilustrativos como a forma mais objetiva de expor JT = $ 213,00
os conceitos:
c) TAXA MÉDIA
PRAZO MÉDIO DE VENCIMENTO DE DIVERSOS CAPITAIS É a operação que tem por objetivo determinar uma taxa de juros capaz de
CASO 1 - TAXAS IGUAIS substituir várias outras relativas a capitais empregados. É uma aplicação da
Pode-se determinar o prazo médio de vencimento de diversos capitais em- média ponderada.
pregados a tempos diferentes. O critério é considerar os capitais como pesos. A
fórmula será, pois, chamando n1, n2, n3 :. os tempos dados, supostas as taxas CASO 1 - TEMPOS IGUAIS
iguais: Para a dedução da fórmula, consideremos os capitais C1, C2, C3,
...colocados respectivamente, às taxas i1, i2, i3, ...anuais e todos pelo mesmo
prazo. Tomando-se os capitas como pesos, pode-se escrever:
C1n1 + C2n2 + C3n3 +...
Prazo médio (PMe) =
C1 + C2 + C 3 +... Taxa Média =
i + C2i2 + C3i3 ...
C11
TMe =
Exemplo: O Sr. Elesbão deve a um terceiro, os seguintes capitais a 10% C + C + C ...
a.a.; $2.000 a 45dias; $5.000 a 60 dias e $1.000 a 30 dias. Quando poderá
pagar tudo de uma só vez, de modo que desta unificação de vencimentos não Exemplo: Um comerciante deve os seguintes capitais: $1.500 a 10% a.a.; e,
advenha prejuízo nem para o devedor nem para o credor? $5.000 a 12% a.a. Calcular a taxa média de juros anuais.
Resolução:
Aplicando a fórmula acima, temos: Resolução:

PMe =
(2.000 x45) + (5.000 x60) + (1000
. x30)
Multiplicando-se os capitais pelas respectivas taxas e dividindo a soma dos
produtos pela soma dos capitais, obtém-se:
2.000 + 5.000 + 1000
.
TMe =
(1500
. x0,10) + ( 5.000 x0,12)
= 0,115
420.000 + 5.000
PMe = = 52,5 dias 1500
.
8.000 ou seja, na base percentual, 11,5%

Ao fim deste prazo, a contar da data da operação, pode ser feito o OBSERVAÇÃO: Se os capitais fossem iguais, a solução do problema
pagamento integral dos capitais devidos, disso não resultando, prejuízo algum, recairia sobre o princípio da média aritmética simples, bastando que se
nem para o devedor nem para o credor. calculasse a média das taxas.

CASO 2 - TAXAS DIFERENTES CASO 2 - TEMPOS DIFERENTES


Quando isto acontece, o critério a adotar-se é o mesmo do caso dos, O método a ser adotado é o da média ponderada, porém, funcionando co-
tempos diferentes para a taxa média, escrevendo-se mo pesos, os produtos dos capitais pelos respectivos tempos. Temos assim:
C 1i1n1 + C 2 i 2 n 2 + C 3 i 3 n 3 +. . . i n1 + C2i2n2 + C3i3n3 ...
C11
PMe = TMe =
C 1i1 + C 2 i 2 + C 3 i 3 +. . . C1n1 + C2n2 + C3n3 ...
funcionando agora, como pesos, os produtos dos capitais pelas respectivas Exemplo: Sinfrônio e sua noiva contraíram as seguintes dívidas para pode-
taxas. rem realizar o casamento deles: $ 2.000 a 12% a.a. por 2 meses;
Exemplo: Calcular o prazo médio de vencimento, para pagamento de uma $ 5.000 a 8% a.a. por 3 meses; e,
só vez dos seguintes capitais: $ 20.000 por 6 meses a 6% a.a. e $ 50.000 por 4 $10.000 a 10% a.a. por 1 mês.
meses a 12% a.a. Calcular a taxa média anual.

Resolução: utilizando a fórmula acima, temos: Resolução:


Utilizando a fórmula anterior, temos:
(2 0 .0 0 0 )(6 ) 162  + (5 0 .0 0 0 )(1 2 ) 142  
 2 .0 0 0 x 0 ,1 2 x
2 
 +

 5 .0 0 0 x 0 ,0 8 x
3  
 +  1 0 .0 0 0 x 0 ,1x
1 

PM e =  12   12   12 
Tm e =
( 2 0 .0 0 0 )( 6 ) + (5 0 .0 0 0 )(1 2 ) 
 2 .0 0 0 x
2 


+  5 .0 0 0 x
3  
 +  1 0 .0 0 0 x
1 

 12   12   12 
260.000
PMe = = 0,36 do ano ou 4 meses e 9 dias. 223,33
720.000 TMe = = 0,092 ou 9,2 a.a.
2.416,66

Matemática 129 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7. Equivalência de Capitais Exemplo 1 - Um investidor aplica a prazo fixo, em um banco, a quantia de
A necessidade de antecipar ou de prorrogar títulos nas operações $500.000,00 à taxa de 48,0% a.a. capitalizável mensalmente. Qual será o
financeiras, é muito frequente. Às vezes, precisamos substituir um título por montante acumulado em 2 anos?
outro ou um título por vários. Podemos, também, ter vários títulos que Resolução: M = C ( 1 + i ) n
precisamos substituir por um único. Tais situações dizem respeito, geralmente, à
equivalência de valores distintos relacionadas com datas distintas. Como já observamos, o período de cálculo deve ser o mesmo para i e para
Dois capitais são equivalentes numa certa época, se, nessa época seus va- n. Assim, para calcular a taxa de juros mensal, divide-se a taxa anual entre a
lores presentes são iguais. O problema de equivalência de capitais diferidos frequência de conversão:
aplica-se quando existe a substituição de um título por outro(s), com data(s) i =
taxa de juros anual
=
18
= 0,04 ou i = 4,0 % a. m.
diferente ( s ) . frequencia de conversao 12

Seja VN o valor nominal de um título para n dias. O problema consiste em Para determinar n, multiplica-se o lapso em anos pela frequência de
encontrar um valor VN' de um outro título, equivalente ao primeiro, com venci- conversão:
mento para n' dias.
n = 2 (12) = 24 assim M = 500.000 ( 1 + 0,04 )24 ou M = 500.000 ( FVFPU )
VN ⋅ n
D = Obs.: VN = VF = valor do Resgate do Título Fator de Valor Futuro de Pagamento Único (FVFPU )
∆ FVFPU = (1 + 0,04)24
Neste momento surge a pergunta: como calcular? Existem quatro
Seja VP o valor presente do 1.º título e VP' o do 2.º; temos: alternativas :
VF ⋅ n VF '⋅n' Utilizar papel e lápis e realizar a operação 24 vezes.
VP = VF − e VP' = VF '−
∆ ∆ Resolver a equação utilizando logaritmos.
Utilizar de tabelas financeiras existentes nos livros de finanças.
VF ⋅ n VF '⋅n'
Como VP = VP', vem: VF = = VF '−
∆ ∆ Empregar calculadoras financeiras. Este é o meio mais prático.
VF( ∆ − n)
∆VF − VF ⋅ n = ∆VF '⋅n' ⇒ VF( ∆ − n) = VF' ( ∆ − n') ∴ VF ' = FVFPU = (1, 04)24 = 2,5633
∆−n
M = 500.000 ( 2,5633 ) = 1.281.650
Exemplo 1 - Um Comerciante deseja trocar um título de $10.000, vencível
Em dois anos, a aplicação de $500.000 transformar-se-á em um montante
em 3 meses, por outro com vencimento de 5 meses. Considerando a taxa de
de $1.281.650,00 pela geração de um juro composto de $781.650,00.
juros contratada de 3% a.m. para esta transação, calcular o valor nominal do
novo titulo.
Exemplo 2 - Um indivíduo obtém um empréstimo bancário de $1.500.000 a
ser pago dentro de um ano e com juros de 52,0% conversível trimestralmente.
Resolução:
Qual é o montante que deverá ser liquidado?
VF = 10.000; n = 90 dias; n'= 150 dias;
36.000 Resolução:
∆ = = 1000
.
36 Primeiramente, determina-se a taxa de juros por período de conversão: 1 =
.54/2 = .13
Utilizando a fórmula anterior, temos: n = 12 / 3 = 4
10.000(1000
. − 90) M = C ( 1 + i )n = 1.500.000 ( 1,13 )4 =
VF' = = $10.705,80 M = 1.500.000 ( 1,6305 ) = 2.445.750
1000
. − 150
A quantia a ser liquidada será de 52.445.750
O valor nominal do 2.º título ($10.705,80) é equivalente ao valor nominal do
1.º ($10.000). 8. Valor Atual, Valor Presente ou Principal
O valor atual, presente ou principal de um pagamento simples, ou
8. Montante único, é o valor de um mon tante a ser pago ou recebido daqui a n anos,
O montante composto é o resultado que se obtém ao incrementar o capital descontado a uma taxa que determine o seu valor hoje, no momento zero.
inicial com o valor dos juros compostos. Se se dispõe de um capital C e aplica-
se em um banco e deseja-se saber o montante M do qual se disporá ao final de Para calcula-lo, vamos utilizar a fórmula do montante ou valor futuro:
um período n, basta apenas agregar-lhe o juros J ganho. Assim: M=C(1+i)n
M = C + J, porém J = C . i . t, quando t = 1, Como C indica o capital no momento zero, temos:
J = C . i, assim M = C + C . i que fatorando:
 
M −n
= M ( 1 + i)
M = C (1 + i) 1
C = = M   = M ( FVAPU )
(1 + i )n 
 ( 1 + i) 
n
Como pode-se ver, o montante de um capital ao final de um período se
obtém multiplicando este pelo fator ( 1 + i ) . Desta maneira, ao final do segundo
FVAPU = Fator de Valor Atual de Pagamento Único
período, temos:
Generalizando, podemos dizer que conhecendo 3 das 4 variáveis
M = C ( 1 + i ) ( 1 + i ) = C ( 1 + i )2
envolvidas: M, C, n, i, podemos calcular a quarta.
Ao final do terceiro período, temos:
Exemplo 1 – Quanto se deve depositar em um banco se desejar obter
M = C ( 1 + i )2 ( 1 + i ) = C ( 1 + i )3
um montante de $ 5.000.00 dentro de 3 anos a uma taxa de juros de
e assim sucessivamente. Esta sucessão de montantes forma uma
20,0% a.a., capitalizável semestralmente?
progressão geométrica cujo n-ésimo termo é igual a:
Resolução:
M=C(1+i)n Pela fórmula: M = C ( 1 + i ) n , temos: M = 5.000.000; i = 10.0% a.s.;
n = 6 semestres
Esta equação é conhecida como a fórmula do montante pelo regime de
juros compostos. Calculando o FVAPU = 1/(1,10)6 = 1 / 1,7716

Matemática 130 A Opção Certa Para a Sua Realização


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C = 5.000.000 / (1,10)6 =
5.000.000 / 1,7716 = C = 2.822.307,52 ECx2 200.000.000
VPECx 2 = ECx1 100.000.000
= = 97.804.294,*
Deve-se depositar $2.822,307,52 VPECx1 =
( )
=
n ( 1,431 )2 = 69.930.070,*
Exemplo 2 - José Elesbão deseja adquirir uma casa pelo valor de (1 + i)
1 +n i
( 1,43 )
$15.000.000,00. O vendedor pediu-lhe 50,0% de entrada e 50,0% em um ECx 2 300.000.000
ano e meio, quando do término da construção da casa e entrega do imóvel. VPECx 3 = = = 102.591.916 *
Quanto Elesbão deve depositar num banco hoje para poder garantir a (1 + i ) n
( 1,43 ) 3
liquidação de sua dívida, se a taxa de juros vigente é de 7,0% a.m.? * (centavos arredondados)
Resolução:
José Elesbão paga neste momento $7.500.000,00 (50.0% na operação ∑ VPECx = somatório das ECx descontadas =
e, deve pagar outro tanto daqui a 18 meses). VPECx1 + VPECx2 + VPECx3
Para calcular a quantidade de dinheiro que deve depositar hoje, vamos
a fórmula do valor atual :
M=C(1+i)n ∑ VPECx = 69.930.070 + 97.804.294, + 102.591.916, = VPECx =
  270.326.280,
1  1 
7.500.000   = 7.500.000   = 2.218.979,37
 ( 1,07 ) 18   3,3799 
Observamos que, o total do valor presente das entradas de caixa
A fim de garantir o pagamento de sua dívida, Elesbão deve depositar ($270.326.280) é menor que o investimento inicial necessário para sua
$2.218.979,37 já para ter os $7.500.000,00 restantes daqui a um ano e exploração ($350.000.000,). Portanto, a companhia não deve explorar a
meio. jazida, a menos que o preço do metal se eleve e com ele, elevem-se as
Como se pode ver nestes exemplos, C é o valor presente, atual ou entradas de caixa.
principal de M. Isto é, pode-se considerar que o capital C e o montante M
são dois valores equivalentes de uma determinada taxa de juros i e um 9. Desconto Racional Composto
período determinado n. É o desconto obtido pela diferença entre o VALOR NOMINAL e o
Exemplo 3 - A Cia de Modas Messeder, planeja realizar um VALOR PRESENTE de um compromisso que seja saldado n períodos
investimento de $2.000.000,00 para produzir um artigo de moda do qual antes do vencimento, calculando o valor presente à taxa de desconto.
espera uma receita total de $5.000.000 dentro de dois anos. Considerando Sendo :
uma inflação média anual de 50,0%, e que os juros real i, seja igual a 5.0% • N = valor nominal ou montante do compromisso em sua data de
a.a., convém à C.M.M, investir? vencimento.
• n = número de períodos compreendido entre a data de desconto e
Resolução: a data de vencimento.
Comparam-se os $2.000.000,00 que se devem investir no momento • i = taxa de juros utilizada na operação.
zero com $5.000.000,00 que se espera receber em 2 anos. Para fazer essa • Dr= desconto racional composto
comparação, é necessário que ambas as quantidades de dinheiro sejam • Vr= valor descontado racional composto na data de desconto,
equivalentes. calculado à taxa de desconto.

Em primeiro lugar, devemos calcular a taxa nominal de juros: i = taxa A fórmula utilizada, é:
nominal; r = taxa real de juros; d = taxa de inflação.
i= (1+r) (i + d) -1  
i = ( 1,05 ) ( 1,50 ) - 1 = 0,575 ou 57,5% a.a. 1
Vr = N  
 n
   ( 1 + i) 
C = M
1  = 5.000.000  1 
 =

 ( 1,575) 
2  2,4806 
Podemos reparar que, essa fórmula do valor descontado, é a mesma
C = 2.015.641,38 do valor presente calculado no regime de juros compostos, onde:
Conforme apuramos, $2.015.641,38 é maior que $2.000.000,00. Vr = C e N =M
Portanto, a C.M.M, deve investir, por que além de descontar a inflação de
50,0% a.a., a empresa será remunerada à taxa de 5,0% a.a., que é a taxa O desconto é obtido pela diferença entre o valor nominal e o valor
de mercado e, ainda vão sobrar $ 15.641,38 descontado:
Exemplo 4 - Uma companhia de mineração descobriu uma jazida de  
N 1
manganês e deve decidir sobre a conveniência ou não de sua exploração. Dr = N - Vr = N - = N 1 - 
 n
A fim de poder beneficiar o mineral, é necessário realizar uma inversão de (1 + i) n
 ( 1 + i ) 
$350.000.000,00 Seus analistas financeiros estimam que a jazida tem
minério suficiente para 3 anos de exploração e, de acordo com os preços
Exemplo 2 - Um título no valor de $100.000,00 foi saldado seis meses
vigentes do metal, as entradas de caixa seriam os seguintes:
antes do vencimento. O possuidor do título obteve uma taxa de desconto de
Ano 1 = $100.000.000,00;
2,0% a.m. Calcular o desconto racional e a quantia recebida.
Ano 2 = $200.000.000,00;
Resolução:
Ano 3 = $300.000.000,00;
N = 100.000; i = 2,0% a.m.; n = 6 meses
Utilizando a fórmula, temos:
Estimando que a taxa de inflação, em média, seja de 30.0% a.a. e que
 1 
= 100.000 [1 - 0,8879]
a taxa de juros real desejada pela empresa seja de 10,0% a.a., deve a
Dr = 100.000 1 -
companhia aprovar o projeto?  1,1262 
Resolução:
C = $350.000.000,00    
1  1
Entradas de Caixa = Ecx1 = $100.000.000,00 Dr = N 1 - = 100.000 1 - 
 (1+ i)  ( 1,02 ) 
= Ecx2 = $200.000.000,00  n  6

= Ecx3 = $300.000.000,00
d = 30,0% a. a. ; r =10,0% a.a.; i=? Dr = 100.000 [0,1121] = 11.210
i = (1 + d) (1 + r) - 1 = (1,3) (1,1) - 1 =
i = 1,43 - 1 = 0,43 = 43,0% a.a. E a quantia recebida:
Vr = N – Dr = 100.000 - 11.210 = 88.790
Valor Presente das Entradas de Caixa = VPECx

Matemática 131 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observe que, se aplicarmos o valor descontado (Vr) por 6 meses à taxa 1 − 0,128558 = ( 1,035 ) −n
1 1
= 0,871442 = = = 1035
, n 
0,871442  
de juros compostos de 2,0% a.m., obteremos: ( 1,035) n
N = C6; Vr = C0 ⇒ C6 = C0 ( 1 + i )6 =
N = 88.790 (1,02)6 = 88.790 ( 1,1262 ) ≅ 100.000 1,147524 = ( 1,035 ) n
E os juros devidos são dados por: As opções para encontrar n são três:
J6 = C6 − C0 = 100.000 - 88.790 = 11.210 ∴ J6 = Dr 1) utilizar uma máquina calculadora de boa qualidade;
2) procurar em tabelas financeiras para i = 3,5%; e
Fica evidenciado que o desconto racional composto é igual ao juro 3) empregar logaritmos.
devido no período de antecipação, desde que seja calculado à taxa de Vamos utilizar a opção prática de demonstrar os cálculos, que é
desconto. através de logaritmos:
log 1,147524 = n log 1,035
Exemplo 3 - Um título de valor nominal de $ 30.000,00 foi resgatado 4 procurando na tabela de logaritmos, encontramos:
0,059762
meses antes do seu vencimento, à taxa de 5,0% a.m. Calcule o desconto 0,059762 = n ( 0,1494) ∴ n = = 4 meses
racional concedido. 0,01494
Exemplo 6 - Caso a antecipação seja de 8 meses, o valor de um
Resolução: compromisso é de 5 vezes o desconto racional. Qual é o seu valor nominal,
Para simplificar a notação, passaremos a indicar: sabendo-se que o valor líquido (valor de resgate) é de $1.740,00?
1 por ( 1 + i )-n, assim a fórmula fica: Resolução:
( 1 + i )n Vr = 1.740; n = 8; N = 5Dr
Sendo N = 5 Dr , temos: N / Dr = 5 e
Dr / N = 1/ 5 = 0,20
Dr = N [ 1 - (1 + i)-n ] N = 30.000; 1 = 5.0% a.m.; n = 4 meses; Dr =?
Dr = 30.000 [1- (1,05)4 ] =30.000 ( 1-0,8227 )
Utilizando a fórmula Dr = N [ 1 - ( i + 1 )-n ], vem:
Dr = 30.000 (0,1773) ≅ 5.319
Dr N = 1 - ( 1 + i ) −n = 0,20 = 1 − ( 1 + i ) −8
Exemplo 4 - A Financeira Desconta Tudo informou, ao descontar uma
Nota Promissória no valor de $10.000,00 que, sua taxa de desconto 1 - 0,20 = ( 1 + i ) −8 = 0,80 = ( 1 + i ) −8
racional era de 36,0% a.a.. Se o desconto fosse realizado 3 meses antes do
vencimento, qual se ria o valor do resgate (valor líquido) a ser recebido pelo
1 0,80 = ( 1 + i ) 8 = 1,25 = ( 1 + i ) 8
possuidor do título? i = 0,028286 ou i ≅ 2,83 a. m.
Resolução:
N = 10.000; i = 36.0% a.a.; n = 3 meses; Vr = ? substituindo a taxa encontrada na fórmula:
Vr = N (1+ 1)-n = 10.000 [ ( 1,36 )1 / 12 ] -3 = N = Vr ( 1 + i )n, vem: N = 1.740 (1,028286)8
Vr = 10.000 [ 1,0259 ]-3 = 10.000 [ 0,9262 ] = N = 1.740 ( 1,25 ) ∴ N = $ 2,175
Vr = $ 9.261,58
CAPITAIS EQUIVALENTES
Exemplo 4 - O Sr. Leôncio Armando, numa operação de desconto
recebeu $ 10.000,00 como valor de resgate. Sabendo-se que a antecipação Como já foi visto neste trabalho, o dinheiro tem um valor diferente no
fora de 6 meses e o desconto de $ 1.401,75, calcule a taxa de juros anual tempo; não é a mesma coisa ter $1.000,00 neste momento e dentro de um
utilizada na operação. ano depois, dependendo da taxa de inflação vigente, este verá reduzido
Resolução: seu valor em maior ou menor grau.
Vr = 10.000; Dr = 1.401,75; n = 6 meses; i= ?
Conceitualmente, dois ou mais valores nominais, referentes a datas de
Vendo Vr = N - Dr deduzimos que, N = Vr + Dr vencimentos determinadas, se dizem equivalentes quando seus valores,
∴ N = 10.000 + 1.401,75 = 11.401,75 descontados para uma mesma data, à mesma taxa em condições idênticas,
produzirem valores iguais. Isto pode ser demonstrado de forma simbólica,
Utilizando a fórmula, vem: assim:
Vr = N ( i + 1 )-n ou N = Vr ( i + 1 )n
Os capitais C1, C2, C3..., Cn’ , com vencimentos nas datas t1, t2, t3,...,tn’,
Substituindo os termos, temos: respectivamente, considerados a partir da data de referência t0, são ditos
equivalentes se os seus respectivos valores presentes na data focal t0,
10.000 = 11.401,75 (1+i)-6 / 12 (considerando-se i anual) considerada a taxa de juros i, forem iguais; ou seja, esses capitais serão
11.401,75
( 1 + i)
6 12
=
10.000,00
= (i + 1)
12
= 1,140175 equivalentes se:
C1 C2 C3 Cn
= = = . . . =
2 ( )
t
1 + i 1 (1 + i ) t2
(1 + i ) t3
(1 + i )n
( ) 
 1 + i 1 2 =

( 1,140175 )2 = 1 + i = 1,30 ∴

i = 0,30 ou 30,0 % a. a. em que 1 é a taxa periódica de juros (mensal, trimestral, anual) e t é


prazo (em meses, trimestres, anos) .
Exemplo 5 - O Sr. Cristiano José descontou um título no valor nominal
de $6.500,00 e o desconto concedido foi de $835,63. Considerando que a Exemplo 1- Dados dois capitais $ 33.335,22 vencível de hoje a 6
taxa de juros de mercado era de 3,5%a.m. Calcular o prazo de antecipação. meses e $ 39.702,75 vencível daqui a 9 meses, verificar se são equivalen-
Resolução: tes, na data de hoje, à taxa de juros de 6.0% a.m.
N = 6.500; Dr= 835,63;
i = 3,5% a,m.; n=? Resolução:
Esses dois capitais serão equivalentes se: 33.335,22
Utilizando a fórmula: Dr = N [ 1 - (1 + i)-n ] , temos: ( 1 + i )6
835,63 = 6.500 [ 1 - (1,035) ] -n
39.702,75
835,63
6.500
= 1 - ( 1,035 ) − n ∴ 0,128558 = 1 - ( 1,035 ) − n ( 1 + i )9

Matemática 132 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Efetuando os cálculos, temos: C5 10.200 10.200
V '3 = = = = $ 8.992,92
33.335,22
= 23.500 (1 + i )2 ( 1,065 ) 2 1.13423
168948
,
39.702,75 Constatamos que V3’ = C3 = $ 8.992,92
= 23.500
168948
.
Portanto, esses dois capitais são equivalentes. c) Data focal cinco:
Depois de haver demonstrado que, dois ou mais capitais são 8.992,92 10.200
equivalentes em determinada data focal, para determinada taxa, esses
mesmos capitais, serão equivalentes em qualquer data tomada como focal, 0 3 5
à mesma taxa de juros ou de desconto racional composto. Porém, se
considerarmos qualquer outra taxa, a equivalência não se verificará.
Exemplo 2 - A fim de comprovar o que foi afirmado acima vamos 6,5% a,m.
desenvolver, com os dados acima, os cálculos do valor dos dois capitais no
final de 12 meses, a partir de hoje.
Resolução:
V5 ' = C 3 (1 )2 = 8.992,92 ( 1,065 )2 =
+i
Para determinar o valor do capital de $ 33.335,22, no final de 12 V5 ' = 8.992,92 ( 1,1423 ) = $ 10.200,00
meses, basta capitalizá-lo por mais 6 meses, a uma taxa de 6% a.m. E para
o capital de $ 39.702,75, capitaliza-lo por mais 3 meses, à mesma taxa.
Exemplo 4 - A Casa Kreira Ltda lançou uma campanha promocional
Aplicando a fórmula do valor futuro:
vendendo tudo a prazo, em três vezes sem acréscimo. Sendo o preço a vis-
M = C ( 1 + i )n, temos:
ta dividido por 3 e a primeira parcela é dada como entrada. Considerando
33.335,22 (1,06)6 =33.335,22 (1,41852) = 47.286,68
que a taxa da loja é de 11,5% a.m., calcule o desconto sobre o preço a
39.702,75 (1,06)3 = 39.702,75 (1,19102) =47.386,61
vista de uma mercadoria que é de $600,00.
23.500,00 (1,06)12 = 23.500,00 (2,01220) = 47.286,62
Primeiramente, vamos calcular o valor das parcelas: $600,00 / 3 =
Nos cálculos acima, incluímos o capital inicial de $23.500,00, para
$200,00
ratificarmos o que foi dito sobre equivalência de capital.
A seguir, devemos esboçar o diagrama do tempo e dinheiro:
x
Exemplo 3 - O Sr. João das Bottas trocou um título com o valor nominal
de $10.200,00, com vencimento para 5 meses, por outro de $ 8.992,92,
0 1 2 m.
com vencimento para 3 meses. Sabendo-se que a taxa de juros do
mercado é de 6,5 % a.m., houve vantagem?
Resolução:
A nossa tarefa é comparar esses dois capitais para verificar se são
200 200 200
equivalentes ou não. A equivalência será feita através da taxa de juros.

8.992,92 10.200

0 3 5
A terceira etapa é encontrar X = preço a vista da mercadoria, ou seja, o
valor presente das parcelas, ou ainda, o preço com desconto:
6,5% a,m.
200 200
X = 200 + +
Como os capitais encontram-se em momentos diferentes de tempo,
devemos compara-los numa mesma data focal.
( 1,115 ) 124323
,
A fim de reforçar as características que conduzem à equivalência, 200 200
X = 200 + +
vamos considerar três datas focais: zero, três e cinco. ( 1,115 ) ( 1,115 ) 2
a) Data focal zero:
X = 200 + 179,37 + 160,87

X = $ 540,24
8.992,92 10.200

0 3 5 TAXAS

TAXA DO JURO E TAXA DO DESCONTO


6,5% a,m.
Se, por exemplo, o capital de 100 unidades monetárias for emprestado
C3 8.992,92 10.200 a uma taxa de 2% ao mês, por 5 meses, o montante será de 110, se,
V3 = = = = $ 7.444,79
(1 + i )3 ( 1,065 ) 3 1,20795 entretanto, o credor do título recebido pelo em préstimo o descontar imedia-
tamente, à mesma taxa, o valor atual do título será igual a 99 unidades
C5 10.200 10.200 monetárias, conforme os cálculos abaixo.
V5 = = = = $ 7.444,79
(1 + i ) 2
( 1,065 ) 5 1.37009 Cn=C(1+i.n)
C5 = 100 ( 1 + 0,02 x 5 ) = 110
A5 = N ( 1 - i . n )
Como V3 = V5 = $ 7.444,79, constatamos que não houve vantagem A5 = 110 ( 1 - 0,02 x 5 ) = 99
alguma na troca dos títulos.
a) Data focal três: Através desse exemplo, verifica-se que o capital emprestado e o valor
8.992,92 10.200 atual do título recebido como garantia não são iguais, pois uma pessoa está
emprestando 100 e recebendo em troca um título que vale 99. Isso ocorre
0 3 5 porque as taxas do juro e do desconto são iguais, mas calculadas sobre
valores diferentes - o juro é calculado sobre o capital inicial (100) e o des-
conto, sobre o valor nominal do título (110).
6,5% a,m.

Matemática 133 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Obviamente, o desconto é maior do que o juro quando emprega a Uma alternativa de investimento é considerada, vantajosa quando a
mesma taxa para esse tipo de operação. Para que haja igualdade entre o taxa de retorno é maior que a taxa mínima de atratividade.
capital emprestado e o valor atual do título é necessário que a taxa do juro
seja maior que a taxa do desconto. Pode-se então estabelecer uma relação 10 CÁLCULO DE PROBABILIDADE.
de correspondência entre a taxa do juro e a taxa do desconto comercial que
satisfaça essa condição.
ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO
Suponha que em uma urna existam cinco bolas vermelhas e uma bola
TAXAS PROPORCIONAIS
branca. Extraindo-se, ao acaso, uma das bolas, é mais provável que esta seja
Quando entre duas taxas existe a mesma relação dos períodos de
vermelha. Isto irão significa que não saia a bola branca, mas que é mais fácil
tempo a que se referem, elas são proporcionais.
a extração de uma vermelha. Os casos possíveis seu seis:
TAXAS EQUIVALENTES
Duas taxas são equivalentes quando, referindo-se a períodos de tempo
diferentes, fazem com que um capital produza o mesmo montante, em
mesmo intervalo de tempo.
Cinco são favoráveis á extração da bola vermelha. Dizemos que a pro-
Por exemplo, a taxa de 1,39% ao mês é equivalente à taxa de 18% ao 5 1
ano, pois um capital colocado a 1,39% ao mês produz o mesmo montante babilidade da extração de uma bola vermelha é e a da bola branca, .
que produz quando colocado a 18% ao ano. 6 6

Se as bolas da urna fossem todas vermelhas, a extração de uma ver-


TAXA NOMINAL E TAXA EFETIVA melha seria certa e de probabilidade igual a 1. Consequentemente, a extração
Quando uma taxa de juros anual é paga em parcelas proporcionais, os de uma bola branca seria impossível e de probabilidade igual a zero.
juros obtidos no fim de um ano são maiores do que a taxa oferecida.
Espaço amostral:
Por exemplo, se um capital de 100 for colocado a 20% a.a. capitalizado Dado um fenômeno aleatório, isto é, sujeito ás leis do acaso, chamamos
semestralmente por um ano, temos: espaço amostral ao conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrerem.
Vamos indica-lo pela letra E.
100 110 121
EXEMPLOS:
10% 10% Lançamento de um dado e observação da face voltada para cima:
0 1 2 sem E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

J = 10 J = 11 Lançamento de uma moeda e observação da face voltada para cima :


E = {C, R}, onde C indica cara e R coroa.
Assim, os juros realmente pagos no ano são de 21%. A taxa de 20%
a.a. é denominada nominal e a de 21% é a taxa efetiva dos juros. Lançamento de duas moedas diferentes e observação das faces voltadas
para cima:
E = { (C, C), (C, R), (R, C), (R, R) }
TAXA INSTANTÂNEA
A taxa anual cujos juros são capitalizados continuamente é Evento:
denominada taxa instantânea. Chama-se evento a qualquer subconjunto do espaço amostral. Tome-
mos, por exemplo, o lançamento de um dado :
• ocorrência do resultado 3: {3}
TAXA DE DESCONTO REAL E BANCÁRIO • ocorrência do resultado par: {2, 4, 6}
Comparando os fatores de atualização de um capital: • ocorrência de resultado 1 até 6: E (evento certo)
• ocorrência de resultado maior que 6 : φ (evento impossível)
( 1 + i )n e ( 1 – i )n
Como evento é um conjunto, podemos aplicar-lhe as operações entre
com os descontos real e bancário, verifica-se que, para um de-
conjuntos apresentadas a seguir.
terminado valor de i e de n, a expressão (i + 1)n é maior que ( i - 1 )n,
e, portanto, o desconto real é menor que o bancário. Para que os descontos • União de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se união
real e bancário de um título para n períodos sejam iguais é necessário que de A e B ao evento formado pelos resultados de A ou de B, indica-
as taxas sejam diferentes (taxa do desconto real maior que a taxa do des- se por A ∪ B.
conto bancário) .

TAXA DE ATRATIVIDADE
A taxa de atratividade de um investimento é a taxa mínima de juros por
que convém o investidor optar em determinado projeto de investimento.

Corresponde, na prática, à taxa oferecida pelo mercado para uma apli- • Intersecção de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se in-
cação de capital, como a caderneta de poupança. Open market, depósitos tersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B.
a prazo fixo etc. Assim, se um investimento propiciar uma rentabilidade Indica-se por A ∩ B.
abaixo do rendimento dessas formas de aplicação de capital, ele não será
atrativo ao investidor.

MÉTODO DA TAXA DE RETORNO


A taxa de retorno de um investimento é a taxa de juros que anula a
diferença entre os valores atuais das receitas e das despesas de seu fluxo
de caixa. Numa análise de investimentos, a escolha recai na alternativa de
maior taxa de retorno. Se A ∩ B = φ , dizemos que os eventos A e B são mutuamente exclusivos,
isto é, a ocorrência de um deles elimina a possibilidade de ocorrência do outro.

Matemática 134 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4) Uma urna contém 7 bolas brancas, 5 vermelhas e 2 azuis. De quan-
tas maneiras podemos retirar 4 bolas dessa urna, não importando a
ordem em que são retiradas, sem recoloca-las?
a) 1 001 d) 6 006
14 !
b) 24 024 e)
7! 5! 2!
c) 14!
• Evento complementar – Chama-se evento complementar do evento A
àquele formado pelos resultados que não são de A. indica-se por A . PROBABILIDADE
Sendo n(A) o número de elementos do evento A, e n(E) o número de
elementos do espaço amostral E ( A ⊂ E), a probabilidade de ocorrência do
evento A, que se indica por P(A), é o número real:

n( A )
P( A )=
n(E )

OBSERVAÇÕES:
Aplicações 1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o
1) Considerar o experimento "registrar as faces voltadas para cima", número de casos possíveis.
em três lançamentos de uma moeda. 2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
a) Quantos elementos tem o espaço amostral? tiverem a mesma probabilidade.
b) Escreva o espaço amostral.
3) A é o complementar do evento A.
Solução:
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento Propriedades:
temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8.
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C,
R, R), (R, R, R) }

2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara no lançamento de


duas moedas". Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos
Solução: cara em ambas?
Cada elemento do evento será representado por um par ordenado. Solução:
Indicando o evento pela letra A, temos: A = {(C,R), (R,C), (C,C)} Espaço amostral:
E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4
3) Obter o número de elementos do evento "soma de pontos maior
que 9 no lançamento de dois dados". Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1
n( A ) 1
Assim: P ( A ) = =
Solução: n(E ) 4
O evento pode ser tomado por pares ordenados com soma 10, soma 11
ou soma 12. Indicando o evento pela letra S, temos:
5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
obter cara pelo menos uma vez?
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒
Solução:
⇒ n(S) = 6 elementos E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C, R,
R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8
4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o número de elementos do A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C,
evento "número par no primeiro lançamento e soma dos pontos i- R, R) ⇒ n(A) = 7
gual a 7".
n( A ) 7
P( A )= ⇒ P(A) =
Solução: n(E ) 8
Indicando o evento pela letra B, temos:
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos 6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com dois apartamentos por
andar, tem apenas três apartamentos ocupados. A probabilidade de
que cada um dos três andares tenha exatamente um apartamento
Exercícios ocupado é:
1) Dois dados são lançados. O número de elementos do evento a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3
"produto ímpar dos pontos obtidos nas faces voltadas para cima" é: b) 3/5 d) 1/3
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30
Solução:
2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''escolher 3 pessoas sen- O número de elementos do espaço amostral é dado por : n(E) = C6,3 =
do que uma determinada esteja sempre presente na comissão". 6!
Qual o número de elementos desse evento? = 20
3! 3!
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28
O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 . 2 . 2 = 8, pois
em cada andar temos duas possibilidades para ocupa-lo. Portanto, a probabi-
3) Lançando três dados, considere o evento "obter pontos distintos". O
lidade pedida é:
número de elementos desse evento é:
n( A ) 8 2
a) 216 b) 210 c) 6 d) 30 e) 36 P( A )= = = (alternativa a)
n ( E ) 20 5

Matemática 135 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7) Numa experiência, existem somente duas possibilidades para o "A probabilidade da união de dois eventos A e B é igual á soma das
1 probabilidades de A e B, menos a probabilidade da intersecção de A com B."
resultado. Se a probabilidade de um resultado é , calcular a
3
probabilidade do outro, sabendo que eles são complementares.

Solução:
1
Indicando por A o evento que tem probabilidade , vamos indicar por
3 Justificativa:
A o outro evento. Se eles são complementares, devemos ter: Sendo n (A ∪ B) e n (A ∩ B) o número de elementos dos eventos A
∪ B e A ∩ B, temos que:
1
P(A) + P( A ) = 1 ⇒ + P( A ) = 1 ∴ n( A ∪ B) = n(A) +n(B) – n(A ∩ B) ⇒
3
n( A ∪ B) n( A ) n(B) n( A ∩ B)
2 ⇒ = + − ∴
P( A ) = n(E) n(E) n(E) n(E)
3 ∴ P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)

8) No lançamento de um dado, qual a probabilidade de obtermos na OBSERVA ÇÃO:


face voltada para cima um número primo? Se A e B são eventos mutuamente exclusivos, isto é: A ∩ B = φ,
então, P(A ∪ B) = P(A) + P(B).
Solução:
Aplicações
Espaço amostral : E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6
1) Uma urna contém 2 bolas brancas, 3 verdes e 4 azuis. Retirando-se
Evento A : A = {2, 3, 5} ⇒ n(A) = 3 uma bola da urna, qual a probabilidade de que ela seja branca ou
verde?
n( A ) 3 1 Solução:
Assim: P ( A ) = = ⇒ P( A ) =
n(E ) 6 2 Número de bolas brancas : n(B) = 2
Número de bolas verdes: n(V) = 3
Número de bolas azuis: n(A) = 4
9) No lançamento de dois dados, qual a probabilidade de se obter
A probabilidade de obtermos uma bola branca ou uma bola verde é dada
soma dos pontos igual a 10?
por:
Solução:
P( B ∪ V) = P(B) + P(V) - P(B ∩ V)
Considere a tabela, a seguir, indicando a soma dos pontos:
Porém, P(B ∩ V) = 0, pois o evento bola branca e o evento bola verde
são mutuamente exclusivos.
A Logo: P(B ∪ V) = P(B) + P(V), ou seja:
B 1 2 3 4 5 6
2 3 5
1 2 3 4 5 6 7 P(B ∪ V) = + ⇒ P(B ∪ V ) =
2 3 4 5 6 7 8 9 9 9
3 4 5 6 7 8 9 2) Jogando-se um dado, qual a probabilidade de se obter o número 4
4 5 6 7 8 9 10 ou um número par?
5 6 7 8 9 10 11 Solução:
6 7 8 9 10 11 12 O número de elementos do evento número 4 é n(A) = 1.
Da tabela: n(E) = 36 e n(A) = 3 O número de elementos do evento número par é n(B) = 3.
n( A ) 3 1 Observando que n(A ∩ B) = 1, temos:
Assim: P ( A ) = = = P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒
n ( E ) 36 12
1 3 1 3 1
⇒ P(A ∪ B) = + − = ∴ P( A ∪ B) =
Exercícios 6 6 6 6 2
1) Jogamos dois dados. A probabilidade de obtermos pontos iguais nos 3) A probabilidade de que a população atual de um pais seja de 110
dois é: milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110 milhões ou
1 1 7 menos é 8%. Calcular a probabilidade de ser 110 milhões.
a) c) e)
3 6 36 Solução:
Temos P(A) = 95% e P(B) = 8%.
5 1 A probabilidade de ser 110 milhões é P(A ∩ B). Observando que P(A ∪ B)
b) d)
36 36 = 100%, temos:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ⇒ 100% = 95% + 8% - P(A ∩ B) ∴
2) A probabilidade de se obter pelo menos duas caras num (A ∩ B) = 3%
lançamento de três moedas é;
3 1 1 Exercícios
a) c) e) 1) (Cescem) Uma urna contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. Seja o
8 4 5
experimento "retirada de uma bola" e considere os eventos;
1 1 A = a bola retirada possui um número múltiplo de 2
b) d)
2 3 B = a bola retirada possui um número múltiplo de 5
Então a probabilidade do evento A ∪ B é:
ADIÇÃO DE PROBABILIDADES 13 7 11
a) c) e)
Sendo A e B eventos do mesmo espaço amostral E, tem-se que: 20 10 20
4 3
P(A ∪ B) = P (A) + P(B) – P(A ∩ B) b) d)
5 5

Matemática 136 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) (Santa casa) Num grupo de 60 pessoas, 10 são torcedoras do São Eventos independentes:
Paulo, 5 são torcedoras do Palmeiras e as demais são torcedoras Dois eventos A e B são independentes se, e somente se: P(A/B) = P(A)
do Corinthians. Escolhido ao acaso um elemento do grupo, a proba- ou P(B/A) = P(B)
bilidade de ele ser torcedor do São Paulo ou do Palmeiras é: Da relação P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A), e se A e B forem independentes,
a) 0,40 c) 0,50 e) n.d.a. temos:
b) 0,25 d) 0,30
P(A ∩ B) = P(A) . P(B)
3) (São Carlos) S é um espaço amostral, A e B eventos quaisquer em Aplicações:
S e P(C) denota a probabilidade associada a um evento genérico C 1) Escolhida uma carta de baralho de 52 cartas e sabendo-se que esta
em S. Assinale a alternativa correta. carta é de ouros, qual a probabilidade de ser dama?
Solução:
P(A ∩ B) = P(A) . Um baralho com 52 cartas tem 13 cartas de ouro, 13 de copas, 13 de
a) P(A ∩ C) = P(A) desde que C contenha A paus e 13 de espadas, tendo uma dama de cada naipe.
b) P(A ∪ B) ≠ P(A) + P(B) – P(A ∩ B) Observe que queremos a probabilidade de a carta ser uma dama de ou-
c) P(A ∩ B) < P(B) ros num novo espaço amostral modificado, que é o das cartas de ouros.
d) P(A) + P(B) ≤ 1 Chamando de:
e) Se P(A) = P(B) então A = B • evento A: cartas de ouros
• evento B: dama
4) (Cescem) Num espaço amostral (A; B), as probabilidades P(A) e • evento A ∩ B : dama de ouros
1 2 Temos:
P(B) valem respectivamente e Assinale qual das alternativas n ( A ∩ B) 1
3 3 P(B / A ) = =
n (A) 13
seguintes não é verdadeira.
a) A ∪ B = S d) A ∪ B = B
b) A ∪ B = φ e) (A ∩ B) ∪ (A ∪ B) = S

c) A ∩ B = A ∩ B
5) (PUC) Num grupo, 50 pessoas pertencem a um clube A, 70 a um
clube B, 30 a um clube C, 20 pertencem aos clubes A e B, 22 aos
clubes A e C, 18 aos clubes B e C e 10 pertencem aos três clubes.
Escolhida ao acaso uma das pessoas presentes, a probabilidade de
ela:
3 11 NÚMEROS COMPLEXOS.
a) Pertencer aos três Clubes é ;
5
b) pertencer somente ao clube C é zero; A FORMA a + bi DOS NÚMEROS COMPLEXOS
c) Pertencer a dois clubes, pelo menos, é 60%;
d) não pertencer ao clube B é 40%; O conjunto dos complexos.
e) n.d.a. Os vários conjuntos numéricos são:
6) (Maringá) Um número é escolhido ao acaso entre os 20 inteiros, de • o conjunto lN dos números naturais: lN = { 0; 1; 2; 3; 4; .. . } ;
1 a 20. A probabilidade de o número escolhido ser primo ou quadra- • o conjunto Z dos números inteiros: Z ={... ; -2, -1; 0; 1; 2;... } ;
do perfeito é: • o conjunto Q dos números racionais:
1 4 3  p 
a) c) e) Q = x = | p, q ∈ Z e q ≠ 0
5 25 5  q 
2 2 • conjunto IR dos números reais:IR = { x | x é racional ou x é
b) d)
25 5 irracional }.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Muitas vezes, o fato de sabermos que certo evento ocorreu modifica a E, além disso, verificamos que: lN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR.
probabilidade que atribuímos a outro evento. Indicaremos por P(B/A) a proba-
bilidade do evento B, tendo ocorrido o evento A (probabilidade condicional de Vamos definir um novo conjunto numérico. Chama-se conjunto dos
B em relação a A). Podemos escrever: números complexos, e se indica com C, ao seguinte conjunto:

P(B / A ) =
n ( A ∩ B) C = { Z = a + bi | a, b ∈ lR e i 2 = - 1}
n (A)
Exemplos de números complexos
Multiplicação de probabilidades: a) z = 2 + 3i, onde a = 2 e b = 3.
A probabilidade da intersecção de dois eventos A e B é igual ao produto b) z = -3 + 4i, onde a = -3 e b = 4.
da probabilidade de um deles pela probabilidade do outro em relação ao c) z = 2 – i , onde a = 2 e b = -1.
primeiro. d) z = -3 - 5i, onde a = -3 e b = -5.
Em símbolos: e) z = 2, onde a = 2 e b = 0.
Justificativa: f) z = 1, onde a = 0 e b = 1.
n ( A ∩ B) n ( A ∩ B) Observação: O exemplo e nos mostra que 2 ∈ C, e o mesmo ocorre
P(B / A ) = ⇒ n(E ) com qualquer outro número real; logo, IR ⊂ C e vale, então, a seguinte
n (A) P(B / A ) = ∴
n (A ) sequência de inclusões
n(E ) N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ lR ⊂ C
P ( A ∩ B)
∴ P(B / A ) = Definição
P (A)
Dado o complexo z = a + bi, chama-se parte real de z o número real a;
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
chama-se parte imaginária de z o número real b.
Analogamente:
Os complexos da forma z = bi (para os quais a = 0 e b ≠ 0) são
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)
chamados de imaginários puros.

Matemática 137 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Exercícios resolvidos 3. Resolver, em C, a equação z2 = -144.
6. Resolver, em C, a equação z2 = -1 4. Resolver, em C, a equação z2 = - 2.
Resolução: 5. Resolver, em C, a equação (z - 1)2 = -121.
Como, por definição, i2 = - 1; então i é uma raiz da equação proposta. 6. Resolver, em C, a equação z2 + 60 = 0.
Observemos ainda que (- i )2 = ( - i ) . (- i) = i2 = -1; logo, - i também é 7. Resolver, em C, a equação z2 - 2z + 5 = 0.
raiz da equação proposta. E então o conjunto-solução da equação será: 8. Resolver, em C, a equação z2 + 2z + 5 = 0.
S ={ i ; - i } 9. Resolver, em C, a equação z2 - z + 1 = 0.
10. Resolver, em C, a equação 3z2 + z + 4 = 0.
7. Resolver, em C, a equação z2 = -100.
Resolução: Respostas:
Observemos inicialmente que z2 = -100 Þ 1. S = { 2i; -2i }
z2 = 100 . (-1) ; logo, z = ±10i, ou seja: 2. S = { 7i ; -7i }
3. S = { 12i ; -12i }
S ={ 10i ; - 10 i } 4. {
S = 2i; - 2i }
5. S = { 1+ 11i; 1- 11i }
S = {2 }
8. Resolver, em C, a equação z2 = -3.
Resolução: 6. 15i ; - 2 15i
Observemos inicialmente que z2 = -3 Þ 7. S = { 1 + 2i ; 1 - 2 i }
z2 = 3 . (-1); logo, z = ± 3 i, ou seja: 8. S = { -1+2i ; -1 –2i}
ìï 1 3 1 3 üï
9. S= í + i; - iý
S ={ 3 i;- 3 i}
îï 2 2 2 2 ïþ

Observação: Para simplificar a linguagem escreveremos: ìï 1 47 1 47 üï


10. S = í- + i; - - iý
z2 = -1 Þ z = ± -1 = ± i ïî 6 6 6 6 ïþ
Z2 = -100 Þ Z = ± - 100 = ± 10i
Igualdade de Complexos
z2 = - 3 Þ z = ± -3 = ± 3i Dois números complexos :
z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i são iguais se, e somente se, a1 = a2 e b1 = b2
9. Resolver, em C, a equação z2 + 13 = 0. :
Resolução: a1 + b1i = a2 + b2i Û a1 = a2 e b1 = b2
z2 +13 = 0 Þ z2 = - 13 Þ
Þ z =± - 13 = ± 13 i , ou seja: Adição de Complexos
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i , sua soma é um
complexo cuja parte real é a soma das partes reais e cuja parte imaginária
S ={ 13 i ; - - 13 i } é a soma das partes imaginárias:

10. Resolver, em C, a equação z2 - 4z + 13 = 0. (a1 + b1i) + (a2 + b2i) = (a1 + a2) + (b1 + b2)i
Resolução
Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau: z = Subtração de Complexos
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, sua diferença é um
- b ± b2 - 4 × c complexo cuja parte real é a diferença das partes reais e cuja parte imagi-
, onde, neste caso: a = 1, b = - 4 e c = 13,
2a nária é a diferença das partes imaginárias.
temos:
(a1 + b1i) - (a2 + b2i) = (a1 - a2) + (b1 - b2)i
- (- 4 ) ± (- 4)2 - 4 × 1× 13 = 4 ± - 36
z= = Multiplicação de Complexos
2 ×1 2
Para multiplicarmos dois complexos, z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, proce-
4 ± 6i demos como se estivéssemos multiplicando dois binômios, (a1 + b1
= 2 ± 3i , ou seja:
2 x) e (a2 + b2x), e levamos em conta que i2 = -1; assim, temos:
S = { 2 + 3i ; 2 – 3i } (a1 + b1i) . (a2 + b2i) =
= a1 a2 + a1 b2 i +a2 b1i + b1 b2 i2 =
11. Resolver, em C, a equação z2 + z + 1 = 0. = a1 a2 + (a1 b2 + a2b1)i - b1 b2i ; ou seja:
Resolução (a1 + b1i) . (a2 + b2i) =
Aplicando a fórmula resolutiva da equação do segundo grau : z = = (a1 a2 - b1 b2) + (a1 b2 + a2 b1 )i

- b ± b2 - 4ac Propriedade Importante


, onde, neste caso: a = 1, b = 1 e c = 1, temos:
2a Como no caso dos números reais, vale também para o produto de
números complexos a seguinte propriedade:
z1 . z2 = 0 Û z1 = 0 ou z2 = 0
- 1 ± 12 - 4 × 1 × 1 - 1 ± - 3 - 1± 3i
z= = = , ou seja:
Exercícios resolvidos
2 ×1 2 2
1. Efetuar as operações
ìï - 1 3 -1 3 üï (4 + 5i) + (7 - 2i) - (2 - 6i).
S= í + i, - iý Resolução:
ïî 2 2 2 2 ïþ
(4 + 5i ) + (7- 2i) - (2 - 6i) =
(4 + 7 - 2) + (5 – 2 + 6)i = 9 + 9i
Exercícios propostos
1. Resolver, em C, a equação z2 = -4. 2. Efetuar as operações
2. Resolver, em C, a equação z2 = -49. 2 (5 - 2i) - 7 (4 + 1) + 3 (2 + 5i).

Matemática 138 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Resolução: 18. (a +bi) (a -bi) = a2- (bi)2 =a2 -b2 i2 = a2+b2, que é real
2 (5 - 2i) -7(4 + i) + 3(2 + 5i) = ì 5 ü
(10 - 4i) - (28 + 7i) + (6 + 15i) = 19. S = í0 ; iý
= (10 – 28 + 6) + (- 4 -7 +15)i = -12 + 4i î 2 þ
20. S = { 1 + i; -1 + i }
3. Efetuar o produto
(3 + 4i) . (5 - 7i). Complexos conjugados
Resolução: Dado um número complexo, z = a + bi, chama-se conjugado de z, e se
(3 + 4i) . (5 - 7i) = 15 - 21i + 20i – 28 i2 = indica com z , o complexo z = a - bi (conserva a parte real e troca o sinal
15 – i + 28 = 43 - i da parte imaginária de z).
4. Efetuar a potência (3 + 4i)2.
Divisão de complexos
Resolução:
Dados os complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ¹ 0, para dividirmos
(3 + 4i)2 = 32 + 2 .3. 4i + (4i)2 = 9 + 24i +16 i2 =
9 + 24i –16 = - 7 + 24i a + b1 i
z1 por z2, ou seja, para encontrarmos 1 , multiplicamos o numera-
a2 + b2i
5. Efetuar o produto (6 + 5i) . (6 - 5i). dor e o denominador desta fração pelo conjugado do denominador e efetu-
Resolução: amos as operações indicadas.
(6 + 5i) . (6 - 5i) = 62 - (5 i)2 = 36 – 25 i2 =
36 + 25 = 61
Exercícios resolvidos
6. Resolver, em C, a equação z2 + 3zi = 0. 8. Determinar os conjugados dos seguintes complexos:
Resolução: a) z1 = 3 + 2i d) z4 = -5 - 2i
z2 + 3zi = 0 Û z (z + 3i) = 0 Û b) z2 = - 2 + 5i e) z5 = 7i
z = 0 ou z + 3i = 0 c) z3 = 4 – i f) z6 =3
z = 0 ou z = -3i, ou seja,
S= { 0; -3i }
Resolução:
7. Resolver, em C, a equação: Aplicando a definição de conjugado temos:
z2 - 16iz - 73 = 0.
Resolução: a) z1 = 3 + 2i Þ z 1 = 3 - 2i
Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau : z b) z2 = - 2 + 5i Þ z 2 = -2 - 5i
2
-b ± b - 4×a×c c) z3 = 4 - i Þ z 3 = 4 + i
= , onde, neste caso: a = 1, b = -16i e c = - 73,
2a d) z4 = -5 - 2i Þ z 4 = -5 + 2i
temos:
e) z5 = 7i Þ z 5 = -7i
16i ± (- 16i)2 - 4 × 1 × (- 73) f) z6 = 3 = 3 + 0i Þ z 6 = 3 - 0i = 3
z= =
2 ×1 Observação: O conjugado de um número real, como no item f, é
sempre o próprio número.
16i ± 256i2 + 292 16i ± 256 + 292
= =
2 2 7 + 2i
15. Efetuar o quociente
16i ± 36 16i ± 6 5 - 3i
= = 8i ± 3 ou seja:
2 2 Resolução:
Multiplicando os dois termos da fração pelo conjugado do
S = (3 + 8i, -3 + 8i ) denominador, temos:
7 + 2i 7 + 2i 5 + 3i 35 + 21i + 10i + 6i2
Exercícios propostos = × = =
11. Efetuar as operações 5 - 3i 5 - 3i 5 + 3i 52 - 32 i2
(6 - 3i) - (4 + 5i) - (2 - i). 35 + 31i - 6 29 + 31i 29 31
12. Efetuar as operações = = + i
25 + 9 34 34 34
5 (2 + i) - 3(7 +4i) + 4(2- 3i).
13. Efetuar o produto (-6 + 2i) . (3 - 5i).
16. Achar o inverso do complexo z = 4 + 5i.
14. Efetuar a potência (2 + 7i)2.
Resolução:
15. Efetuar a potência (2 - 7i)2.
16. Efetuar o produto (8 - 3i) . (8 + 3i). 1
O inverso do complexo z será o complexo
, ou seja:
17. Efetuar o produto (6 + 7i) . (6 - 7i). z
18. Sendo a, b $ IR, mostrar que 1 1 4 - 5i 4 - 5i 4 - 5i
(a + bi) . (a - bi) é real. = × = = =
2
z 4 + 5i 4 - 5i 4 - 5 i 2 2 16 + 25
19. Resolver, em C, a equação 2z2 = 5zi.
20. Resolver, em C, a equação z2 - 2i - 2 = 0. 4 - 5i 4 5
= - i
41 41 41
Respostas:
11. –7i
17. Resolver, em C, a equação:
12. –3 – 19i
(2 + 3i)z + (7 - 2i) = (4 + 5i)
13. –8+36i
14. –45 + 28i
Resolução:
15. –45 – 28i
isolando a variável z, temos:
16. 73
(2 + 3i)z = (4 +5i) – (7 -2i) Û
17. 85
(2 + 3i)z = (4 – 7 ) + ( 5 + 2)i Û

Matemática 139 A Opção Certa Para a Sua Realização


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-3 + 7i 2 - 3i Em ritos cerimoniais era necessário chamar os participantes em cena
(2 + 3i)z = -3 + 7i Û Z= × = segundo uma ordem específica, e talvez a contagem tenha sido inventada
2 + 3i 2 - 3i para resolver este problema.
- 6 + 9 i + 14 i - 21 i2 -6 + 23i + 21 O conceito de sinais para números provavelmente precederam as
= = palavras para números, pois é mais fácil fazer incisões num bastão do que
2 2 2 4+9
2 -3 i estabelecer uma frase para identificar números.
15 + 23i 15 23 A tendência da linguagem se desenvolver do concreto para o abstra-
= + i ou seja:
13 13 13 to pode ser percebida em muitas das medidas de comprimento em uso
atualmente como por exemplo: a altura de em cavalo é medida em palmos
ì15 23 ü
S=í + iý e as palavra pé também derivam de partes do corpo.
î13 13 þ Quanto à origem da geometria, Heródotos e Aristóteles propuseram
duas teorias opostas: o primeiro defendia que a geometria se originava no
Exercícios propostos Egito através da necessidade prática de fazer novas medidas de terra após
21. Determinar os conjugados dos seguintes complexos: cada inundação anual no vale do rio pelos "estiradores de corda", já Aristó-
a) z1 = 6 + i e) z5 = -2i teles defendia que a existência no Egito de uma classe sacerdotal com
b) z2 = -4 + 2i f) z6 = 4 lazeres é que tinha conduzido a tal estudo.
c) z3 = 7 - 3i g) z7 = -3 A numeração hieroglífica egípcia data de cerca de 5.000 anos atrás e
d) z4 = -9 - 4i h) z8 = 0 baseia-se na escala de dez. Um traço vertical representa uma unidade, um
2 + 5i osso de calcanhar invertido indicava 10, um laço como uma letra C maiús-
22. Efetuar o quociente cula valia 100, uma flor de lótus 1.000, um dedo dobrado10.000 e uma
3-i
figura ajoelhado (o deus do Sem fim) 1.000.000.
23. Achar o inverso do complexo z = 3 - 2i.
24. Achar o inverso do complexo z = 1 + i . As inscrições egípcias revelam familiaridade com grandes números
25. Achar o inverso do complexo z = i. desde os tempos remotos.
Um dos documentos mais importantes para que se obtivesse infor-
26. Resolver, em C, a equação: mações a respeito da origem da matemática são os Papiros: de Rhind,
(4 - i) z – (2 + 3i ) = (8 - 5i). Ahmes e o de Moscou.
Respostas: O Papiro de Rhind, escrito na forma hieroglífica, é o mais extenso
21. a) z 1 = 6 – i b) z 2 = -4 –2i c) z 3 =7 + 3i documento matemático do Egito e aborda vários aspectos desta ciência
pura como: numerais, frações, operações aritméticas e problemas algébri-
d) z 4=-9+4i e) z 5 =2i f) z 6 = 4 cos e geométricos.
g) z 7 = -3 h) z 8 = 0 Os homens da idade da pedra não usavam frações, mas durante a
idade do bronze surge a necessidade do uso do conceito fração e de nota-
1 17 ção para frações.
22. + i Já com relação às operações aritméticas sabemos que a adição era
10 10
fundamental no Egito, e nossas operações de multiplicação eram efetuadas
3 2 por sucessivas "duplações".
23. + i
13 13 Os problemas algébricos egípcios não se referiam a objetos concre-
1 1 tos, específicos, como pães e cerveja nem exigem operações com números
24. - i conhecidos. Em vez disso, pedem o que equivale a soluções de equações
2 2 lineares, da forma x+ax= b ou x+ax+bx=c, onde a, b e c são conhecidos e x
25. – i é o desconhecido.
ì 42 2 ü O Papiro de Ahmes apresenta alguns problemas geométricos, um
26. S = í + iý
î 17 17 þ deles mostra que a área de um triângulo isósceles era achada tomando a
metade do que chamaríamos base e multiplicando isso pela altura.
Ahmes justifica seu método sugerindo que o triângulo isósceles po-
de ser pensado como dois triângulos retângulos. Uma deficiência séria em
13 NOÇÕES DE HISTÓRIA DA MATEMÁTICA. tal geometria era a falta de uma distinção claramente estabelecida entre
relações que são exatas e as que são apenas aproximações, a regra egípi-
BOYER, Carl. História da matemática. ca para achar a área do círculo porém, tem sido considerada um dos maio-
2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. res sucessos da época.
No Papiro de Rhind observa-se um especial interesse por trigonome-
A matemática nas civilizações: pré histórica e pré helênicas tria e pela teoria dos triângulos semelhantes, o que pode ser explicado pelo
(Egípcia, Mesopotâmia) hábito de construir pirâmides por tal civilização, uma vez que era essencial
A noção de número surgiu talvez há 300.000 anos partir de uma pro- nas construções ,manter inclinação constante das faces.
priedade abstrata que certos grupos tem em comum as quais foram obser- A civilização babilônica (mesopotâmia) desenvolveu antes do quarto
vadas pelo homem primitivo. milênio a.C. uma forma primitiva de escrita a qual era conhecida como
Tal conceito tornou-se suficientemente amplo e vívido fazendo com cuneiforme, marcas em forma de cunha eram feitas com estilete sobre
que o homem sentisse a necessidade de exprimir tal propriedade de algum tabletas moles que depois eram cozidas em fornos ou ao calor do sol.
modo; inicialmente através da linguagem de sinais, utilizando-se os dedos Porém, apesar da quantidade de documentos disponíveis com relação à
das mãos. civilização babilônica, a escrita hieroglífica egípcia foi decifrada antes da
Quando os dedos humanos eram inadequados utilizava-se monte de cuneiforme, nos tempos modernos.
pedras, amontoando-as em grupos de cinco, uma vez que os quíntuplos lhe Grande parte da matemática babilônia depende das tabelas (table-
eram familiares por observação da mão e pé humanos. tas) as quais substituíam os hieroglífos na civilização da mesopotâmia, e
Algumas vezes montes de pedras eram demasiados efêmeros para são registrados apenas dados específicos sem formulações gerais, entre
conservar informações e o homem pré-histórico registrava um número elas podemos citar as tabletas de Plimptom 322 e as de Susa.
fazendo marcas com bastão ou pedaços de ossos. Milhares destas tabletas (1800 - 1600 a.C.) ilustram um sistema numérico
Supõe-se que a necessidade de contar surgiu em resposta à neces- bem estabelecido, a notação se dava a base de sessenta e não no sistema
sidade prática, tendo conexão direta com os rituais religiosos primitivos e decimal, comum à maioria das civilizações, este sistema teve vida notavelmente
que o aspecto ordinal precedeu o quantitativo.

Matemática 140 A Opção Certa Para a Sua Realização


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longa, pois até hoje restos permanecem: nas unidades de tempo, medidas de Tales de Mileto era considerado um discípulo dos egípcios, apesar
ângulos, apesar da forma fundamental decimal de nossa sociedade. de ter entrado em contato com tabelas e instrumentos astronômico na
A numeração cuneiforme babilônia, para os inteiros menores seguia Babilônia.
as mesmas linhas que a egípcia, com repetições de símbolos para unida- Era tido como um homem de rara inteligência e como o primeiro filó-
des e dezenas, para além do número 59, porém, os sistemas egípcio e sofo. A proposição agora conhecida como teorema de Tales - que um
babilônio divergiam marcadamente. ângulo inscrito num semicírculo é um ângulo reto - pode ter sido aprendida
Os antigos babilônios viram que seus símbolos podiam ter função por Tales durante suas viagens à Babilônia, sendo saudado como primeiro
dupla, tripla, quádrupla ou em qualquer grau simplesmente recebendo matemático verdadeiro, originador da organização dedutiva da geometria
valores que dependessem de suas posições relativas na representação de devido a demonstração deste teorema e de outros quatro: um círculo é
um número. bissectado por um diâmetro; os ângulos da base de um triângulo isósceles
É clara a superioridade da matemática babilônia sobre a egípcia: fo- são iguais, os pares de ângulos opostos formados por duas retas que se
ram hábeis em desenvolver processos algorítimos, entre os quais uma para cortam são iguais, se dois triângulos são tais que dois ângulos e um lado de
extrair raiz quadrada, recorrendo frequentemente às tabelas disponíveis em um são iguais respectivamente a dois ângulos e um lado de outro, então os
toda parte. triângulos são congruentes.
A divisão não era efetuada pelo incômodo processo de duplicação Pitágoras por sua vez viajou para o Egito, Babilônia e India, absor-
dos egípcios, mas por uma fácil multiplicação do dividendo pelo inverso do vendo conhecimentos matemáticos, astronômicos e religiosos. A escola
divisor, usando os ítens apropriados das tabelas. Pitagórica era politicamente conservadora e de conduta rígida.
Entre as tabelas encontram-se aquelas contendo potências sucessi- O teorema a qual o nome de Pitágoras está ligado (Teorema de Pitá-
vas de um dado número, semelhantes às nossas tabelas de logarítmos, ou goras) veio dos babilônios, e a justificativa para chamá-lo assim se deve
mais propriamente, de antilogaritmos e tabelas exponenciais. também a demonstração do mesmo.
Muitos textos de problemas do período babilônio antigo mostram que Proclo, atribui a Pitágoras duas descobertas matemáticas específi-
a solução da equação quadrática completa não constituía dificuldade séria cas: a construção de sólidos regulares e a teoria das proporcionais, os
para os babilônios, uma vez que desenvolveram operações algébricas pitagóricos foram responsáveis em grande parte pela visão abstrata que fez
flexíveis. da matemática uma disciplina intelectual.
A redução de uma equação quadrática da forma ax2+bx=c à forma Misticismo sobre números não é criação dos pitagóricos, o número
normal y2+by=ac pela substituição y=ax mostra o extraordinário grau de sete, era objeto de especial respeito, devido as sete estrelas errantes, ou
flexibilidade de álgebra mesopotâmia. planetas das quais a semana derivou, muitas civilizações primitivas partilha-
ram de vários aspectos da numerologia, mas os pitagóricos levaram ao
Não há registro no Egito da resolução de uma equação cúbica, mas extremo a adoração pelos números, baseando neles sua filosofia e modo
entre os babilônios há muitos exemplos. de viver.
Medidas eram o ponto central de geometria algebrizada do vale me-
sopotâmico, mas um defeito grave como na geometria egípica, era que a
distinção entre medidas aproximadas não era tornada clara. A Idade Heróica
O Teorema de Pitágoras, por exemplo , não aparece em forma algu- Durante a Segunda metade do quinto século surgem vários matemá-
ma nos documentos egípcios encontrados, mas tabelas até o período ticos que evidentemente estavam preocupados com problemas que forma-
babilônio antigo mostram que na Mesopotâmia o teorema era largamente ram a base da maior parte dos desenvolvimentos posteriores na geometria,
usado, não se limitando ao caso do triângulo retângulo isósceles. sendo conhecido como: "Ïdade Heróica da Matemática", pois raramente
antes ou depois, homens com tão poucos recursos atacaram problemas de
Os babilônios antigos conheciam outras importantes relações geo- tal significado matemático, dentre esses homens podemos citar: Hipócrates,
métricas, conheciam o teorema de Tales, apesar de Tales Ter vivido bem Arquitas, Hípias, Hipasus, Zeno e Demócrito.
mais de um milênio depois de os babilônios terem começado a usá-la.
A ciência grega tinha raízes numa curiosidade altamente intelectual
São evidentes muitas deficiências da matemática egípcia e babilônia que é frequentemente contrastada com o utilitarismo imediatista do pensa-
(também chamada pré-helênica): os papiros e tabletas contêm apenas mento pré-helênico; Anaxágoras representava claramente o motivo grego
casos específicos e problemas, sem formulações gerais; ausência de típico - o desejo de saber.
distinção entre resultados exatos e aproximados; questões sobre a resolubi-
lidade oi não de um problema não foram levantadas. É também desta época a origem dos "três problemas famosos (ou
clássicos) da antiguidade": quadratura do círculo, duplicação do cubo,
trissecção do ângulo, mais de 2200 anos depois seria provado que todos os
As origens gregas três são impossíveis de resolver apenas com régua e compasso.
Em 600 a.C colônias gregas podiam ser encontrados ao longo das Hipócrates deduziu a primeira quadratura rigorosa de uma área curvi-
margens do Mar Negro e Mediterrâneo e foi nessas regiões que um novo línea da história da matemática, não sendo estas tão significativas como
impulso se manifestou na matemática. tentativa de quadrar o círculo mas como indicações de nível de matemática
Sabes-se que o alfabeto parece ter se originado entre os mundos na época, demonstrando que os matemáticos atenienses eram hábeis em
babilônios e egípcios, chegando às colônias (gregas, romanas e cartagine- tratar transformações de áreas e proporções.
sas) graças as atividades dos mercadores. No fim do quinto século a.C. surgem Atenas um grupo de mestres
Supõe-se que alguns rudimentos do cálculo viajaram pelas mesmas muito diferentes dos pitagóricos, (os quais não aceitavam pagamento para
rotas, mas as partes mais exóticas da matemática sacerdotal podem ter partilhar seus conhecimentos com outros), os sofistas sustentavam-se
permanecido restritas a seus domínios de origem. Logo porém, mercado- dando aulas a seus concidadãos, dentre essa classe de estudiosos desta-
res, negociantes e estudiosos se dirigiram ao centro de cultura no Egito e ca-se Hípias, a ele devemos a introdução na matemática da primeira curva
Babilônia, entrando em contato com a matemática pré-helência. além do círculo e da reta, Proclo e outros comentadores lhe atribuem a
De modo geral, parecem ter existido dois sistemas principais de nu- curva conhecida depois por trissetriz ou quadratriz de Hípias.
meração na Grécia: o mais antigo é conhecido como notação ática; o outro A seita pitagórica tinha exercido forte influência intelectual em toda a
é chamado sistema jônio. Magna Grécia. Em Crotona os aspectos políticos eram particularmente
Ambos, quanto aos inteiros, são em base de dez, mas o primeiro é observáveis , mas nos centros mais afastados, como Tarento, o impacto
mais primitivo, sendo baseado num simples esquema de iteração como o era sobretudo intelectual.
encontrado na numeração primitiva do Egito e depois nos numerais roma- Arquitas acreditava firmemente na eficácia do número; como gover-
nos. nante da cidade, com poderes autocráticos, era justo e moderado, pois
Não podemos falar de matemática na Grécia ( ou helênica) sem considerava a razão como uma força trabalhando pelo aperfeiçoamento da
mencionar Tales e Pitágoras (e as escolas jônia e pitagórica), porém a sociedade.
história da matemática durante este período depende necessariamente de Este matemático continuou a tradição pitagórica, pondo a aritmética
conjeturas e inferências, uma vez que faltam documentos da época. acima da geometria, mas seu entusiasmo pelo número tinha menos da

Matemática 141 A Opção Certa Para a Sua Realização


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componente religiosa e mística do que se encontrava em Filolau, sendo sua volumosa obra pode-se considerar que contribuiu para o desenvolvimento
contribuição mais notável a solução tridimensional do problema de Delos, da matemática
que pode ser mais facilmente descrita, ainda que anacronisticamente, em
linguagem de geometria analítica, porém sua mais importante contribuição Euclides de Alexandria
à matemática foi sua intervenção junto ao tirano Dionísio para salvar a vida
A morte de Alexandre o Grande, levou a disputas entre generais do
de seu amigo Platão, que permaneceu até o fim de sua vida profundamente
penetrado na veneração pitagórica pelo número e pela geometria. exército grego sendo que Ptolomeu I assumiu o controle da parte egípcia,
criando em Alexandria um instituto conhecido como museu, como professo-
Hipasus de Metadonto era um pitagórico que foi expulso da confraria res ele chamou um grupo de sábios, entre eles: Euclides, autor do texto de
e que assombrou a fé dos pitagóricos nos inteiros, ao afirmar que na pró- matemática mais bem-sucedido de todos os tempos: Os elementos (Stoi-
pria geometria os inteiros e suas razões eram insuficientes para descrever chia), na realidade escreveu cerca de uma dúzia de tratados, que vão
mesmo simples propriedades básicas. desde óptica, astronomia, música e mecânica até uma livro de secções
Os seguimentos são incomensuráveis, não importa quão pequena se cônicas.
torne a unidade de medida. Muitas dessas obras se perderam porém, cinco delas sobrevivem até
Na tentativa de identificar um primeiro princípio para todas as coisas hoje: Os elementos, Os dados, Divisão de figuras, Os fenômenos e Óptica.
vários estudiosos tinham ideias diferentes: O best seller Os elementos é divido em livros ou capítulos, dos quais
Tales julgara achá-lo na água, alguns pensavam no ar no fogo como os seis primeiros são sobre geometria plana elementar e os três seguintes
elemento básico, os pitagóricos postulavam que o número em toda sua sobre teoria dos números.
pluralidade era a matéria básica dos fenômenos, o que foi atacado pelos O livro I contém teoremas familiares sobre congruência de triângulos,
seguidores de Parmênides de Eleia, os quais acreditavam na unidade e sobre construções simples com régua e compasso, desigualdades relativas
permanência do ser, o que contrastava com as ideias pitagóricas de multi- a ângulos e lados de um triângulo, sobre propriedades de retas paralelas e
plicidade e mudança. sobre paralelogramos.
Dentre os discipulos de Parmênides o mais conhecido foi Zeno e O livro II contém apenas quatorze proposições, nenhuma das quais
Eleático. Zeno propôs seus paradoxos dos quais aqueles sobre movimento desempenha qualquer papel em textos modernos, mas nos dias de Eucli-
são citados mais frequentemente, dos quais 4 parecem ter causado maior des esse livro tinha grande significado. Mais adiante (livrosV eVII) achamos
perturbação: Dicotomia, o Aquiles, a Flecha e o Estádio. demonstrações de leis comutativa e associativa da multiplicação.
Os argumentos de Zeno parecem ter influenciado profundamente o Diz-se as vezes que os gregos não possuíam uma álgebra, mas isso
desenvolvimento da matemática grega, influência comparável à descoberta é falso uma vez que tinham o livro II, que é uma álgebra geométrica servin-
dos incomensuráveis, com a que talvez se relacione. do para os mesmos fins que nossa álgebra simbólica.
Considera-se que o elemento dedutivo foi introduzido na matemática Os livros III e IV, tratam de geometria do círculo, não diferindo muito
na Grécia, há várias hipóteses que justificam tal afirmação: alguns sugerem dos teoremas sobre círculos encontrados nos livros de hoje.
que Tales notara discrepâncias na matemática pré-helênica, vendo portanto
a necessidade de um método estritamente racional, outros estudiosos Dos treze livros os mais admirados têm sido o quinto e o décimo -
colocam a forma dedutiva muito mais tarde, após a descoberta do inco- uma sobre a teoria das proporções e o outro sobre os incomensuráveis.
mensurável. Tendo desenvolvido a teoria das proporções no livro V, Euclides ex-
plorou-a no livro VI provando teoremas relativos a razões e proporções que
aparecem triângulos, paralelogramos e outros polígonos que são semelhan-
A Idade de Platão e Aristóteles tes.
Na época de Platão, a dicotomia entre número e grandezas contí- O livro VII começa por uma lista de 22 definições distinguindo vários
nuas exigia um novo método para tratar a álgebra babilônia que os pitagóri- tipos de números: ímpares, pares, primos e compostos, planos e sólidos e
cos tinham herdado. Uma "álgebra geométrica" tomara o lugar da antiga finalmente definindo número perfeito como "aquele que é igual às suas
"álgebra aritmética". partes".
Fazendo ainda parte da Idade Heróica da Matemática temos o mais Os teoremas dos livros VII, VIII e IX tratam da teoria dos números. O
conhecido como filósofo de química: Demócrito de Abdera, sendo conside- livro VII começa com duas proposições que consistem a célebre regra na
rado proponente de uma doutrina materialista atômica. teoria dos números, conhecida como "algorítmo de Euclides", para achar o
Escreveu várias obras as quais não foram preservadas, mas têm-se máximo divisor comum de dois números e com as proposições sobre
os títulos de algumas: Sobre os números, Sobre a geometria, Sobre tan- números em proporções continuadas (progressão geométrica) voltando-se
gências, Sobre representações e Sobre irracionais. depois para propriedades simples de quadrados e cubos, já o livro IX, o
Não podemos deixar de mencionar a Academia de Platão em Ate- último sobre a teoria dos números, contendo vários teoremas interessantes,
nas, que fez com que Platão ficasse conhecido como criador de matemáti- desses o mais célebre é a Proposição 20: "Números primos são mais do
cos. Platão é importante na história da matemática principalmente por seu que qualquer quantidade fixada de números primos", dando prova de que
papel como inspirador e guia de outros, e talvez a ele se deva a distinção há infinitos números primos.
clara se fez na Grécia antiga entre aritmética (no sentido da teoria dos O livro X contém 115 proposições, a maior parte das quais contém
números) e logística (a técnica de computação), discutiu também os fun- equivalentes geométricos de números expressos com radicais quadráticos,
damentos da matemáticas, esclareceu algumas definições e reorganizou o material do livro XI, contém trinta e nove proposições sobre geometria em
hipóteses. três dimensões, Euclides defina sólido como aquilo que tem comprimento,
A definição de reta como comprimento e largura parece originária da largura e espessura" e então nos diz que "uma extremidade de um sólido é
escola de Platão, assim como a ideia de que a reta jaz uniformemente com uma superfície", as quatro últimas definições são de quatro sólidos regula-
seus pontos, na aritmética deu ênfase não só a distinção entre números res.
pares e ímpares como entre as categorias "par vezes par", "ímpar vezes O tetraedro não está entre eles provavelmente por causa de uma de-
par" e "ímpar vezes ímpar". finição anterior de pirâmide como "figura sólida, limitada por planos, cons-
Aristóteles foi discípulo de Platão, sendo antes de tudo um filósofo e truída de um plano para qualquer ponto".
biólogo que estava completamente a par das atividades dos matemáticos. As dezoito proposições do livro XII são todas referentes á medida de
Pode ter tido um papel em uma das principais controvérsias da épo- figuras, usando o método de exaustão. O último livro é inteiramente dedica-
ca, pois foi-lhe atribuído um tratado Sobre retas indivisíveis. do a propriedades dos cinco sólidos regulares, fato que levou alguns histo-
A tese do tratado é que a doutrina dos indivisíveis defendida por Xe- riadores a dizer que Os elementos foram compostos como uma glorificação
nócrates, um sucessor de Platão como chefe da Acadêmia é insustentável. das figuras cósmicas ou platônica.
Escreveu alguns livros dentre eles: uma biografia de pitágoras e a história Os elementos Euclides não só constituem a mais antiga obra mate-
da geometrias os quais foram perdidos, pode ter fundado a lógica e por mática grega importante a chegar até nós, mas o texto mais influente de
suas frequentes alusões a conceitos e teoremas matemáticos em sua todos os tempos. Foi compostos em 300 a.C. aproximadamente e foi copia-
do e recopiado repetidamente depois.

Matemática 142 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Cópias de Os elementos chegaram até nós também em traduções tes de expoentes de miríades, ao passo que Arquimedes usava a dupla
árabes, mais tarde vertidas para o latim no século doze, e finalmente, no miríade como base.
século dezesseis, em vernáculo. Escreveu várias obras perdidas entre elas: Resultado rápido, o qual
A primeira versão impressa deste livro apareceu em Veneza em tratava de processos rápidos de calcular, Dividir em uma razão, Cortar uma
1482, um dos primeiros livros de matemática impressos; calcula-se que área, Sobre secção determinada, Tangências, Inclinações e Lugares pla-
desde então pelo menos mil edições foram publicadas. nos.
Talvez nenhum livro, além da Bíblia, possa se gabar de tantas edi- Seis das obras deste matemático estavam incluídas junto com dois
çÕes, e certamente nenhuma obra matemática teve influência comparável dos tratados mais avançados de Euclides, numa coleção chamada "Tesou-
à de Os elementos de Euclides, sendo conhecido como "o Elementador" ro da análise". Papus descreveu isso como uma coleção especial destinada
aos que depois de adquirir os elementos usuais queriam obter capacidade
Arquimedes de siracusa de resolver problemas envolvendo curvas.
Arquimedes pode ter estudado por algum tempo em Alexandria com O "Tesouro", consistindo em grande parte de obras de Apolônio,
os estudantes de Euclides, e manteve comunicação com o matemáticos de consequentemente deve ter incluído muito do que hoje chamamos de
lá. geometria analítica; foi com razão que Apolônio, não Euclides, mereceu o
nome de "o Grande Geometra".
Durante a Segunda Guerra Púnica inventou engenhosas máquinas
de guerra, catapultas para lançar pedras; cordas, polias e ganchos para Foi também astrônomo célebre; modelo matemático favorito da anti-
levantar e espatifar os navios romanos; invenções para queimar navios, guidade para a representação do movimento dos planetas aparentemente
sendo morto por um soldado romano. deve-se a ele. Enquanto que Eudoxo tinha usado esferas concêntricas,
Apolônio propôs dois sistemas alternativos, um feito de movimentos epicí-
Foi o primeiro a usar alavancas, deduzindo a :"lei da alavanca" de
clicos, outros envolvendo movimentos excêntricos.
um postulado estático, sendo abordada em dois livros, Sobre o equilíbrio de
planos, o qual trata de figuras retilíneas e terminas com centros de gravi- Apesar de sua produtividade científica, só dois dos seus muitos tra-
dade do triângulo e do trapezóide. tados se preservaram: Dividir segundo uma razão e As cônicas, os quais
influenciaram Newton tempos depois.
Pode bem ser chamado de pai da fÍsica e da matemática, não só pe-
lo seu Sobre o equilíbrio de planos, mas também por outro tratado sobre Ao observar a obra as Cônicas têm-se que o livro I há vários que
em dois livros, Sobre corpos flutuantes, sendo autor também do conhecido equivalem a transformações de coordenadas de um sistemas baseado
Livro dos Lemas além do famoso O método, o qual conclui com a determi- numa tangente e um diâmetro por um ponto P da curva para um novo
nação dos volumes de dois sólidos que são os favoritos dos livros atuais de sistema determinado por uma tangente e um diâmetro por um segundo
cálculo - uma cunha cortada de um cilindro circular reto por dois planos e o ponto Q da mesma cônica, junto com a prova de que uma cônica pode ser
volume comum a dois cilindros circulares retos iguais que se cortam em referida a qualquer tal sistema como eixos.
ângulo reto. O livro II continua o estudo de diâmetros conjugados e tangentes,
Entre as primeiras proposições estão duas que exprimem o bem co- Apolônio aparentemente se orgulhava especialmetne do livro III, pois no
nhecido princípio de Arquimedes: "Todo sólido leve que um fluido, se colo- prefácio geral de As cônicas ele escreveu que este livro continha muitos
cado nele, ficará imerso o suficiente para que o peso sólido seja igual ao do teoremas notáveis, úteis para a síntese de lugares sólidos e determinações
fluido deslocado. de limites.
Um sólido mais pesado que um fluido, se colocado nele, descerá até O livro IV é descrito pelo autor como demonstração de “quantos mo-
o fundo do fluido, e o sólido, se pesado dentro do fluido, pesará menos que dos as secções de um cone se encontram”. O prefácio do livro V, relativo a
seu peso real de um tanto igual ao peso do fluido deslocado". retas máximas e mínimas traçadas a uma cônica.
Numa obra chamada Psammites (contador de areia) se gabava de A matemática pura de Apolônio permitiu 1800 anos mais tarde, os
poder escrever um número maior do que o número de grãos de areia Princípios de Newton; esse por sua vez, deu aos cientistas de hoje condi-
necessários para encher o universo. Ao fazer isso ele se referia a uma das ções para que a viagem de ida e volta à lua fosse possível.
mais audaciosas especulações astronômicas da antiguidade. Entre as proposições mais fáceis do livro VI estão as que demonstra-
Ao avaliar a razão da circunferência para o diâmetro de um círculo ram que todas as parábolas são semelhantes e que uma parábola não
novamente provou sua habilidade em computação. pode se assemelhar a uma elipse ou hipérbole enm uma elipse a uma
hipérbole.
Seu método para calcular raízes quadradas, era semelhante aos ba-
bilônios. O resultado do cálculo de Arquimedes sobre o círculo foi uma O livro VII volta ao assunto de diâmetros conjugados e “muitas pro-
aproximação do valor de p melhor que a dos egípcios e a dos babilônios. posições novas relativas a diâmetros de secções e figuras descritas sobre
eles”.
Arquimedes foi atraído pelos três famosos problemas de geometria, e
Conjeturou-se que o livro VIII perdido de as cônicas contivesse pro-
a bem conhecida espiral de Arquimedes forneceu soluções para dois deles,
blemas semelhantes, pois no prefácio do livro VII o autor escreveu que os
em seu estudo utilizando espiral, parece ter achado a tangente a uma curva
teoremas do livro VII eram usados no livro VIII para resolver certos proble-
por considerações cinemáticas aparentadas ao cálculo diferencial.
mas sobre cônicas de modo que o último “é um tipo de apêndice” .
Não conseguiu achar a área de um segmento geral de elipse ou hi-
Os geômetras gregos dividiam as curvas em três categorias: a primeira
pérbole, no entanto em seu importante tratado Sobre conóides e esferóides
conhecida como "dos lugares planos" consistia das retas e círculos; a segun-
achou a área da elipse inteira.
da, conhecida como dos "lugares sólidos" era formada de secções cônicas; a
Provou que a razão dos volumes do cilindro e da esfera é igual a ra- terceira como dos "lugares lineares" reunia todas as restantes curvas.
zão das áreas, isto é três para dois, aparece também como o primeiro a
Apolônio com seus predecessores, obtinha as cônicas a partir de um
provar que a área da esfera é quatro vezes a área de seu círculo máximo e
cone no espaço tridimensional, mas dispensou o cone logo que possível.
que a superfície de qualquer segmento da esfera é igual a de um círculo
cujo raio é igual a uma reta tirada do vértice do segmento à circunferência Do cone ele deduziu uma propriedade plana fundamental para a sec-
do círculo que é base do segmento. ção, e daí por diante continuou com um estudo puramente planimétrico
baseado nessa propriedade.
Depois de Apolônio ter obtido de um estudo estereométrico do cone
Apolônio de Perga
a relação básica entre o que chamaríamos hoje de coordenadas planas de
Durante o primeiro século da Idade Helenística três matemáticos se um ponto da curva, obteve-se outras propriedades a partir das equações no
destacaram dentre eles: Euclides, Arquimedes e Apolônio e devido a obra plano, sem mais referência ao cone.
desses homens o período ficou conhecido também como: "Idade Áurea" da
As cônicas de Apolônio constituem um tratado de amplitude e pro-
matemática grega.
fundidade tão extraordinárias que ficamos surpresos de não encontrar
Apolônio pode Ter-se considerado rival de Arquimedes, pois tratou algumas propriedades que a nós parecem tão evidentemente fundamentais,
de vários assuntos os quais discutimos no tópico anterior. Desenvolveu um além disso os métodos de Apolônio, em muitos pontos são bastante seme-
esquema de "tetradas" para exprimir grandes números, usando equivalen-

Matemática 143 A Opção Certa Para a Sua Realização


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lhantes aos modernos que às vezes se considera seu tratado como uma A fama de Ptolomeu hoje está associada principalmente a um único
geometria analítica, antecipando a de Descartes por 1800 anos. livro, o Almagesto, mas há outras obras dele. Dentre elas: a Geografia, a
A aplicação das retas de referência em geral, e de um diâmetro e qual era considerada uma Bíblia para os geógrafos da época tanto quanto o
uma tangente em sua extremidade em particular, não difere essencialmen- Almagesto para os astrônomos.
te, é claro do sistema de coordenadas, sejam sistemas retangulares, sejam A Geografia de Ptolomeu introduzia o sistema de latitudes e longitu-
oblíquos. des tal como é usado hoje, descrevia métodos de projeção cartográfica, e
catalogava cerca de 8.000 cidades, rios e outros importantes aspectos da
Trigonometria e mensuração na Grécia Terra.
Com os gregos pela primeira vez encontramos um estudo sistemáti- Ptolomeu escreveu também uma Óptica que sobreviveu, imperfeita-
co de relações entre ângulos num círculo e os comprimentos de cordas que mente, em uma tradução latina de uma tradução árabe, a qual trata-se da
os subentendem. física e da psicologia da visão, com a geometria dos espelhos, e contém
uma tentativa de chegar a uma lei de refração.
As propriedades das cordas como medidas de ângulo centrais ou
inscritos em círculos, eram conhecidas dos gregos do tempo de Hipócrates, Heron de Alexandria é conhecido na história da matemática sobretu-
e é provável que Eudoxo tenha usado razões e medidas de ângulos para do pela fórmula que leva seu nome, para a área do triângulo.
determinar o tamanho da Terra e as distâncias relativas do Sol e da Lua. A obra desse matemático nos mostra que nem toda a matemática na
Aristarco, segundo Arquimedes e Plutarco, propôs um sistema helio- Grécia era do tipo clássica. Havia dois níveis no estudo de configurações -
cêntrico, antecipando-se a Copérnico por mais de um milênio e meio; mas o comparáveis à distinção feita em contexto numérico entre aritmética (ou
que quer que ele tenha escrito sobre este assunto se perdeu. Em vez disso teoria dos números) e a logística (ou técnica de computação) – uma era
temos um tratado, talvez escrito antes:Sobre os tamanhos e distância do eminentemente racional, que podia ser chamada geometria e a outra intei-
Sol e da Lua, que assume o universo geocêntrico. ramente prática seria melhor chamada de geodésia.
O que faltava para uma avaliação dos tamanhos do Sol e da Lua era Heron se interessava por mensuração em todas as formas – na ópti-
só uma medida do raio da Terra. Aristóteles tinha mencionado uma estima- ca e na mecânica tanto quanto na geodésia.
tiva de 60.000 quilômetros para a circunferência da Terra e Arquimedes A lei de reflexão da luz já era conhecida por Euclides e Aristóteles;
contava que alguns de seus contemporâneos calculavam que o perímetros mas foi Heron quem demonstrou, por um argumento geométrico simples,
seria de uns 45.000 quilômetros. Um cálculo muito melhor e de longe o numa obra chamada Catóptrica (ou reflexão) que a igualdade dos ângulos
mais célebre deveu-se a Erastóstenes de Cirene, sendo lembrado até os de incidência e reflexão é uma consequência do principio aristotélico que
dias de hoje por suas medidas da Terra. diz que a natureza nada faz de modo mais difícil.
Tendo dado contribuições a vários domínios do conhecimento, Era- É lembrado também pela invenção de algumas máquinas, como um
tóstenes é bem conhecido dos matemáticos pelo “ crivo de Eratóstenes” , tipo primitivo de máquina a vapor, descrita em Pneumática, de um precur-
um método sistemático para isolar os números primos. sor do termômetro e de vários brinquedos e engenhos mecânicos baseados
Durante a segunda metade do segundo século a.C., foi compilada a nas propriedades dos fluidos e em leis de máquinas simples.
primeira tabela trigonométrica pelo astrônomo Hiparco de Niceia, que Ele sugeriu em Mecânica uma lei da máquina simples cujo princípio
ganhou o direito de ser chamado de” o pai da trigonometria”. Arquimedes não conseguira explicar – o plano inclinado. Seu nome também
Não se sabe bem quando penetrou na matemática o uso sistemático está ligado ao “algorítmo de Heron” para achar raízes quadradas, mas esse
do círculo de 3600, mas parece dever-se em grande parte a Hiparco através método de iteração era na verdade devido aos babilônios de 2.000 antes de
de suas tabelas de cordas. seu tempo.
Menelau de Alexandria por sua vez contribuiu para a trigonometria O período de Hiparco a Ptolomeu, cobrindo três séculos, foi uma fa-
esférica, uma geometria ou trigonometria de cordas em um círculo. se em que a matemática aplicada esteve em posição proeminente, e os
livros de Heron parecem notas tomadas de um estudante no equivalente a
O teorema de Menelau desempenhou papel fundamental na trigono-
um instituto de tecnologia em Alexandria.
metria esférica e na astronomia mas de longe a mais influente e significati-
va obra trigonométrica da antiguidade foi a Syntaxis matemática,, obra de De hiparco a Ptolomeu houve progressos na astronomia e geografia,
treze livros escrita por Ptolomeu de Alexandria cerca de meio século óptica e mecânica, mas nenhum desenvolvimento significativo na matemá-
depois de Menelau. tica, é verdade que durantte esses três séculos a trigonometria se desen-
volveu, mas esse tópico era então, na melhor das hipóteses uma aplicação
O Almagesto de Ptolomeu, ao que se supõe, deve muito quanto aos á mensuração de geometria elementar que satisfazia às necessidades da
seus métodos ao Codas num círculo de Hiparco. astronomia, não parte da matemática pura.
Ptolomeu fez uso do catálogo de posições estelares legado por Hi- Alguns atribuem o declínio da matemática grega às deficiências e di-
parco, mas se as tabelas trigonométricas de Ptolomeu derivavam, ou não, ficuldades da álgebra geométrica, outros ao sopro frio vindo de Roma.
em grande parte, de seu reputado predecessor não se pode saber.
De qualquer forma, o período em que a trigonometria e a mensura-
Os gregos, e depois deles os hindus e os árabes usaram linhas tri- ção adquiriram relevo foi caracterizada pela falta de progresso – se não real
gonométricas. Essas a princípio tiveram formas de cordas num círculo e declínio; no entanto foram precisamente esses aspectos da matemática
coube a Ptolomeu associar valores numéricos às cordas. grega que mais atraíram os hindus e os árabes que serviram de ponte para
A divisão de uma circunferência em 360 graus parece ter estado em o mundo moderno.
uso na Grécia desde os dias de Hiparco, embora não se saiba bem como a
convenção surgiu. Não é improvável que a medida de 360 graus tenha sido
tomada da astronomia. O resurgimento e declínio da matemática grega
Tendo fixado seu sistema de medidas, Ptolomeu estava pronto para Vimos que a matemática grega, não era toda de alto nível, pois o pe-
calcular as cordas dos ângulos dentro do sistema. Para posteriormente se ríodo glorioso do terceiro século a.C. seguiu-se em declínio, talvez inter-
dispor a construir uma tabela, sendo esta uma tabela de senos de 1/4o a rompido até certo ponto nos dias de Ptolomeu, mas não realmente cance-
900, por passos de ¼0. A tabela fazia parte do livro I do Almagesto e conti- lado até o século da Idade de Prata, de 250 a 350 D.C. aproximadamente.
nuou a ser instrumento indispensável para os astrônomos por mais de mil No começo deste período, também chamado Segunda Idade Ale-
anos. xandria, encontramos o maior algebrista grego, Diofante de Alexandria, e
Os doze livros restantes do célebre tratado contém, entre outras coi- pelo fim deste operíodo apareceu o último geômetra grego importante,
sas, a teoria desenvolvida dos ciclos e epiciclos para os planetas, conheci- Papus de Alexandria. Nenhuma outra cidade foi o centro da atividade
da como sistema ptolomaico. matemática por tanto tempo quanto Alexandria.
Ptolomeu assim como Arquimedes e Hiparco postulou um universo Diofante é frequentemente chamado de o pai da álgebra, mesmo sua
essencialmente geocêntrico, uma vez que uma terra móvel poderia acarre- obra não sendo a base da álgebra moderna, sua principal obra conhecida
tar dificuldades. é: Aritmética , originalmente composto de treze livros os quais apenas os
seis primeiros se preservaram.

Matemática 144 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A Aritmética de Diofante é uma obra brilhante, digna do período do fica na tradição de Nicômaco e Boécio. Contem resultados teóricos tais
renascimento em que foi escrita, mas, em motivação e conteúdo, está como teorema que diz que todo múltiplo de um número perfeito ou abun-
distante dos tratados magnificamente lógicos do grande triunvirato da dante é abundante e que o divisor de um número perfeito é deficiente
primeira Idade de Alexandria. A álgebra parece mais adequada á resolução Aritmética é significativa especialmente por usar letras em vez de numerais
de problemas do que à exposição dedutiva, e a grande obra de Diofante para denotar numerais para denotar números, o que torna possível enunci-
ficou fora da corrente principal da matemática grega. ar teoremas algébricos gerais.
Papus de Alexandria em 320 aproximadamente compôs uma obra Com a obra de Leonar de depisa, a Europa ocidental veio a rivalizar
com o título Coleções que é importante por várias razões. Em primeiro lugar com as outras civilizações no nível de suas realizações matemáticas; mas
fornece um registro histórico muito valioso de partes da matemática grega isto era uma pequena parte do que estava acontecendo com a cultura latina
que de outros modo não conheceríamos., além disso, conta novas provas e em seu todo. Muitas das universidades famosas – Bolonha, Paris, Oxford e
lemas suplementares para proposições das obras de Euclides, Arquimedes, Cambridge – foram fundadas no fim do século doze ou início do século
Apolônio e Ptolomeu, contendo também descobertas e generalizações treze, e essa foi também o período em que as grandes catedrais góticas
novas, não encontradas em nenhuma obra anterior. Encontra-se nesta obra foram construídas – Chartres, Notre Dame, Wetminster, Reims – foram
também aplicações da matemática à astronomia, à óptica e à mecânica, construídas.
chegando perto do princípio fundamental da geometria analítica. A filosofia e a ciência aristotélicas tinham sido recuperadas e eram
ensinadas nas universidades escolas religiosas.
A Europa na Idade Média O século treze é o período dos grandes eruditos e homens da Igreja
De fato este período pode se considerado como Idade das Trevas da como Alberto Magno, Robert Grosseteste, Tomás de Aquino e Roger
ciênca, mas não se pode considerar que este fato fosse verdade para um Bacon, sustentaram fortemente a importância da matemática no currículo
todo escolar, embora nenhum deles fosse matemático.
Alcuin de York (735-804) foi chamado por Carlos Magno para revita- Foi durante século treze que muitas invenções práticas vieram a ser
lizar a instrução na França, e houve melhoria suficiente para levar alguns conhecidas na Europa – a pólvora e a bússola, ambas talvez vindas da
historiadores a falar de um renascimento carolingiano. China, e os óculos da Itália, os mecânicos vindo um pouco depois.
Alcuin explicou que o ato de criação levara seis dias porque seis era Os físicos do fim do período medieval constituíam um grupo numero-
um número perfeito, mas além de alguma aritmética, geometria e astrono- so, de professores da universidades e homens da Igreja, mas chamamos a
mia que se diz que ele escrevera para iniciantes, pouca matemática houve atenção somente ara dois deles, pois estes foram também matemáticos
na França ou na Inglaterra por mais de dois séculos. importantes.
Gebert (cerca de 940-1003) nasceu na França e estudou na Espanha Thomas Bradwardine é o primeiro deles, um filósofo, teólogo e ma-
e Itália, depois serviu na Alemanha como tutor e conselheiro do Imperador. temático que subiu à posição de arcebispo de Canterbury. O segundo é
Sem ocupava de política, mas tinha tempo para as questões educacionais, Nicole Oresme, sábio parisiense que se tornou bispo de Lisieux.
escrevendo sobre aritmética e geometria. A esses dois homens deve-se uma visão mais ampla da proporciona-
Talvez tenha sido o primeiro a Ter ensinado na Europa os numerais lidade.
indo-arábicos. Bradwardine escreveu várias obras matemáticas abordando tópicos
Diz-se que pelo fim da Idade Média haviam duas espécies de mate- como o ângulo de contato e polígonos estrelados. Os polígonos estrelados,
máticos: os das escolas eos que se ocupavam do comércio, havendo que incluem como casos particulares os polígonos regulares remontam a
rivalidade entre as duas. Certamente ambos os grupos participaram da antiguidade.
difusão dos numerais indo-arábicos Nicole Oresme generalizou a teoria da proporção de Bradwardine de
No século treze várias classes sociais ajudaram a popularizar o algo- modo a incluir qualquer potência de expoente racional e deu regras para
rismo mas três pessoas forma de extrema importância: Alexandre de Ville- combinar proporções que são equivalentes às nossas leis sobre expoentes.
dieu, era um franciscano frânces, John de Halifax conhecido também como Os termos latitude e longitude, que Oresme usou, são equivalentes,
Sacobrosco, era um mestre Inglês e Leonardo de pisa mais conhecido num sentido amplo, às nossas ordenada e abscissa, e sua representação
como Fibonacci. gráfica assemelh-se com nossa geometria analítica.
Fibonacci foi o autor de Liber abaci, o qual não se apresenta como Os matemáticos do Ocidente durante o século quatorze tinham ima-
uma leitura interessante para o leitor moderno, pois, depois de expor os ginação e precisão de pensamento porém faltava-lhes técnica algébrica e
processos usuais algorítmos ou aritm’rticos, inclusive extração de raízes, geométrica; por isso suas contribuições não foram no sentido de estender a
demora-se em problemas sobre transações comerciais, usando um compli- obra clássica mas no de sugerir novos pontos de vista, entre os quais um
cado sistemas de frações para calcular câmbios de moedas. interesse por série infinitas, um tópico essencialmente novo, antecipando
É uma ironia da história que a vantagem principal da notação posici- apenas alguns antigos algoritmos iterativos e pelo cálculo da soma de uma
onal – sua aplicabilidade a frações – escapasse quase que completamente progrssão geométrica infinita por Arquimedes.
aos que usavam numerais indo-arábicos durante os primeiros dois mil anos Ao passo que os gregos tinham horror infiniti, os filósofos escolásti-
de sua existência. cos do fim da Idade Média se referiam frequentemente ao infinito, tanto
Quanto a isso, Fibonacci tem tanta responsabilidade quanto qualquer como potencialidade, quanto como uma realidade.
outro, pois usou três tipos de frações – comuns, sexagésimas, e unitárias – Se observarmos que a Inglaterra e a França, as nações que tinham
mas não frações decimais. assumido a liderança na matemática do século quatorze, foeam além
Quanto a resolução de uma equação cúbica, Fibonacci evidentre- dissodevastadas pelas Guerras do Cem Anos e pela Guerra das Rosas, o
mente usou muitas e variadas fontes. Especialmente interessante pela declínio da cultura será compreensível.
combinação de algorítmo e lógica é o tratamento que deu à equação cúbica As universidades italianas, alemãs e polonesas durante o século
x3+2x2 +10x =20, o sentido autor exibe uma atitude quase moderna ao quinze tormaram a frente na matemática ao escolasticismo decadente de
provar primeiro a impossibilidade da existência da raiz no sentido euclidia- Oxford e Paris.
no, como razão de inteiros .
Para a época isso signmificava que não se podia achar solução exa- Renascimento
ta por meio de algébricos. Fibonacci então tratou de exprimir a raiz positiva A queda de Constantinopla em 1453 representou o colapso do Impé-
aproximadamente como uma fração sexagesimal com meia dúzia de casas. rio Bizantino, e serve como um marco cronológico conveniente na história
– 1;22,7,42,33,4,40. Esse foi um notável sucesso, mas não sabemos como dos acontecimentos políticos.
o conseguiu.
Nicholas Cusa (1401-1464) foi um homem que representou bem os
Jordanus nemoradius escreveu livros de aritmética, geometria e as- pontos fracos de sua época, pois estava na linha fronteiriça entre os tempos
tronomia, além de mecânica. Sua Aritmética, em particular serviu como medievais e o período moderno, defendia qu o conhecimento deve ser
base a comentários muito difundidos na Universidade de Paris, até o século baseado em medidas sendo muito influenciado pela preocupação humanis-
dezesseis não era um livro sobre computação, mas uma obra quase filosó- ta com a antiguidade adotando ideias neoplatônicas.

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Defendeu a doutrina filosófica da concordância de contrários levou-o Stifel conhecia muito bem as propriedades dos números negativos,
acreditar que máximos e mínimos são relacionados, portanto que o círculo apesar de chama-los: numeri absurd.
deve ser reconsilhável com o triângulo. Ele acreditava que tomando médias Quanto aos números irracionais ele se mostrava um tanto hesitante,
de polígonos inscritos e circunscritos tinha-se chegado á quadratura. dizendo que eles estão escondidos sob uma espécie de nuvem de infinitu-
Entre os que apontaram erro no raciocínio de Cusa estava Regio- de, chamando a atenção para as relações entre progressões aritméticas e
montanus também conhecido como “ homem da renascença”. geométricas.
Na astronomia sua principal contribuição foi completar uma nova ver- A resolução da cúbica como também da quártica tornaram-se conhe-
são latina, começada por seu professor de Viena, George Peuerbach . cimento comum pela publicação da Ars magna de Gerônimo Cardano, tal
Sua obra Epítome do Almagesto de Ptolomeu mercê menção por dar publicação causou tal impacto sobre os algebristas que o ano de 1545
ênfase a partes matemáticas que muitas vezes tinham sido omitidas em frequentemente é tomado como marco do início do período moderno na
comentários que tratavam de astronomia descritiva elementar. De maior matemática.
importância para matemática, no entanto, foi seu De triangulis omnimodis, A sugestão para resolver a cúbica, ele afirma, lhe tinha sido dada por
uma exposição sistemática dos métodos para resolver triângulos que Niccolo Tartaglia, a solução da quártica tinha sido descoberta primeiramen-
marcou o renascimento da trigonometria. te pelo antigo amanuense de Cardano, Ludovico Ferrari.
O primeiro livro de De triangulis, escrito por volta de 1464, começa A resolução das equações cúbica e quártica foi talvez a maior contri-
com noções fundamentais derivadas em grande parte de Euclides, sobre buição á álgebra desde que os babilônios, quase quatro milênios antes,
grandezas e razões; vêm, a seguir, mais de cinquenta proposições sobre a aprenderam a completar o quadrado para equações quadráticas. Nenhuma
resolução de triângulos, usando propriedades dos triângulos retângulos. O outra descoberta constitui um estímulo para o desenvolvimento da álgebra
segundo livro começa com um enunciado claro e uma prova da lei dos comparável a essas reveladas na Ars magna . O mais importante resultado
senos, e depois inclui problemas sobre determinação. das descobertas apresentadas neste livro foi o enorme impulso dado á
A Alemanha e a Itália fornecem a maior parte dos matemáticos do pesquisa em álgebra em várias direções.
início da Renascença mas em 1484 foi composto na França um manuscrito Robert Recorde foi o único matemático de importância na Inglaterra
que em nível e importância foi talvez o mais notável desde o Líber abaci de durante o século dezesseis. Nasceu no País de Gales, estudou e ensinou
Fibonacci, de quase três séculos antes. A obra intitulada Triparty em la matemática tanto em Oxford como em Cambridge, graduando-se em medi-
science dês nombres, foi escrita Nicolas Chuquet, sendo este livro compos- cina. O mais notável desta época foi a grande importância dos médicos no
to de três partes. desenvolvimento da matemática, sendo Chuquet, Cardano e Recorde os
A primeira das três partes diz respeito á operações aritméticas racio- três mais importantes.
nais sobre os números, incluindo uma explicação dos numerais indo- É provável que Recorde fosse o mais influente dos três em seu país
arábicos, a segunda parte trata de raízes de números e a última parte, de pois fundou, praticamente a escola inglesa matemática. A primeira obra de
longe a mais importante diz respeito a regra da incógnita, ou que chamarí- Recorde ainda existente é Grounde of Artes, uma popular aritmética que
amos de álgebra. inclui computação por ábaco e algorismo, com aplicações especiais.
A segunda metade da última parte deste livro trata das resoluções de Quase todos nós hoje pensamos em Nicolau Copérnico como um as-
equações no qual exprime pela primeira vez um número negativo isolado trônomo que revolucionou a visão do mundo ao conseguir colocar a Terra
numa equação algébrica. movendo-se em torno do Sol, mas um astrônomo era quase inevitavelmen-
A Summa, concuída em 1487, teve influência superior á sua origina- te um trigonômetra também, e devemos a Copérnico também serviços à
lidade. É uma notável, compilação de material em quatro cam- matemática.
pos:aritmética, álgebra, geometria euclidiana e contabilidade. Copérnico completou o célebre tratado: De revolutionibus orbium co-
A parte aritmética ocupa muito de processos para multiplicação e ex- elestium, o qual contém secções substanciais sobre trigonometria que
tração de raízes quadradas; a secção sobre álgebra inclui a resolução usual haviam sido publicadas em separado no ano anterior sob o título De lateri-
de equações lineares e quadráticas. bus et angulis triangulorum, o conteúdo é semelhante ao do De triangulis de
Leonardo da Vinci é frequentemente considerado um matemático, Regiomontanus publicado uma década antes.
mas sua mente inquieta não se fixou na aritmética ou na álgebra ou na Deixar de mencionar o teorema de Copérnico que diz que: se um cír-
geometria por tempo suficiente para que fizesse alguma contribuição impor- culo menor rola sem deslizar ao longo do interior de um círculo maior de
tante. Em seus cadernos de notas encontramos quadraturas de lunas, diâmetro duas vezes maior, então o lugar geométrico de um ponto que não
construções de polígonos regulares, ideias sobre centro de gravidade e está sobre a circunferência do círculo menor mas que é fixo com relação
curvas de dupla curvatura; mas é mais conhecido por sua aplicação de No tratado mais elaborado de trigonometria escrito até então – o
matemática à ciência e à teoria da perspectiva. Opus palatinum de triangulis, a trigonometria atinge sua maioridade. O
Na Alemanha os livros sobre álgebra foram tão numerosos que du- autor, Geor Joachim Rheticus abandonou a tradicional consideração de
rante algum tempo a palavra germânica coss para incógnita triunfou em funções relativas ao arco de círculo – em lugar disto concentrou-se nos
outras partes da Europa, e o assunto ficou conhecido como arte cossica. triângulos retângulos.
Além disso, os símbolos germânicos para adição e subtração acabaram Além do fato citado acima, as seis funções trigonométricas agora fo-
substtituindo os p e m italianos. Entre as numerosas obras alemãs está: Die ram completamente utilizadas, pois Rheticus calculou elaboradas tabelas
Coss. de todas. As frações decimais ainda não eram de uso comum; por isso para
A primeira metade do século dezesseis viu surgir uma nuvem de ál- as funções trigonométricas ele usou uma hipotenusa de raio 10.000.000 e
gebras alemãs, entre as mais importantes delas Coss de Christoph Rudolff, para outras quatro funções uma base (ou lado adjacente ou raio)
Rechnung de Peter Apian e a Arithmetica integra de Michel Stifel. 10.000.000 partes, para intervalos de ângulo de 10” .
A primeira é essencialmente importante por ser das mais antigas Começou tabelas de tangentes e secantes com uma base de 1015
obras impressas a usar frações decimais, bem como o símbolo moderno partes; mas não viveu bastante para termina-las e o tratado foi completado
para raízes; a segunda merece menção pelo fato de nela, uma aritmética e editado com adições por seu discípulo Valentin Otho em 1596.
comercial, o chamado “ Triângulo de Pascal. Pierre de La Ramée propôs modificações dos currículos das univer-
A terceira obra foi a a mais importante de todas as álgebras alemãs sidades de modo que a lógica e a matemática recebessem atenção maior;
do século dezesseis, inclui o triângulo de Pascal, mas o aspecto mais sua lógica conquistou grande popularidade nos países protestantes, em
importante foi sem dúvidao tratamento dos números negativos, radicais e parte porque ele morreu como mártir no massacre de S.Bartolomeu.
potências. Não se satisfazendo nem mesmo com Os elementos de Euclides,
Usando coeficientes negativos em equações Stifel pode reduzir a Ramus editou-os com revisões. Porém sua competência em geometria era
multiplicidade de casos de equações quadráticas ao que aparecia como muito limitada, e as modificações matemáticas que sugeriu eram em dire-
uma única forma; mas teve que explicar, por uma regra especial, quando ção oposta às de nosso tempo.
usar + ou - .Ainda mais, até ele recusou admitir números negativos como Ramus tinha mais confiança na matemática elementar prática que na
raízes de uma equação. álgebra e geometria mais avançadas e especulativas; ao passo que olhan-

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do retrospectivamente para sua época parece-nos hoje a preocupação com Desde os dias de Euclides que letras tinham sido utilizadas para re-
os problemas práticos na aritmética era já excessivamente grande, ao presentar grandezas, conhecidas ou desconhecidas, e Jordanus fizera isso
passo que a fraqueza em geometria era mais que evidente. constantemente; mas não havia meios de distinguir grandezas supostas
Johannes Weber fez contribuições significativas para a geometria, conhecidas das quantidades desconhecidas que devem ser achadas.
preocupou-se com a duplicação do cubo, se cncentru na parábola e hipér- Aqui Viéte introduziu uma convenção tão simples quanto fecunda.
bole derivand as equações no plano estereometricamente. Usou uma vogal para representar, em álgebra uma quantidade suposta
Um ponto importante em que a arte renascentista diferia da medie- desconhecida, ou indeterminada, e uma consoante para representar uma
val era o uso da perspectiva na representação plana de objetos do espaço grandeza ou números supostos conhecidos ou dados. Aqui encontramos
tridimensional. Diz-se que arquiteto florentino Filippo Brunelleschi deu muita pela primeira vez, na álgebra, uma distinção clara entre o importante con-
atenção a esse problemas, mas a primeira exposição formal de alguns ceito de parâmetro e a ideia de uma quantidade desconhecida.
problemas foi dada pó Leon Batista Alberti num tratado de 1435 chamado Sua álgebra é fundamentalmente sincopada e não simbólica, pois
Della pictura. embora ele sensatamente adotasse os símbolos germânicos para adição e
Alberti começa com uma discussão geral dos princípios da redução subtração, e ainda mais sensatamente usasse símbolos diferentes para
(em perspectiva), depois escreve um método que tinha inventado para parâmetros e incógnitas, o resto de sua álgebra consistia de palavras e
representar num plano de figura vertical uma coleção de quadrados num abreviações.
plano de terra horizontal. Tendo em vista o tipo de raciocínio tão frequentemente usado na ál-
Outro passo no desenvolvimento da perspectiva foi dado pelo pintor gebra, Viéte denominou o assuntoa arte analítica. Além disso, ele percebia
italiano de afrescos, Piero della Francesca, ao psso que Albertise tinha claramente o largo alcance do assunto, vendo que a quantidade desconhe-
concentrado na representação sobre o plano da pintura de figuras sobre o cida não precisava ser nem número nem segmento de reta.
plano de terra, Piero atacou o problema mais complicado de representar, A álgebra raciocina sobre tipos ou espécies, por isso Viéte estabele-
sobre o plano da pintura, objetos em três dimensões vistos de um ponto de ceu contraste entre logística speciosa e logística numerosa.
vista dado. Viéte sugeriu um novo modo de atacar a resolução das cúbicas,,
Os matemáticos puros contemporâneos de Durer não souberam ava- chegou perto das funções simétricas das raízes na teoria das equações.
liar o futuro das transformações geométricas, mas vários tipos de projeções Observou também uma conexão importante entre suas fórmulas e a resolu-
são essenciais para os cartógrafos. As explorações geográficas tinham ção de equações cúbicas. A trigonometria podia servir de auxiliar para a
ampliado horizontes e criado numa necessidade de melhores mapas, mas álgebra onde esta tinha esbarrado contra um muro que não podia transpor,
nisso o escolasticismo e o humanismo eram pouca ajuda pois as novas isto é, no caso irredutível da cúbica. Isso evidentemente ocorreu a Viéte
descobertas tinham tornado obsoletos os mapas antigos e medievais. Um quando ele observou que o problema da trissecção do ângulo levava a uma
dos mais inovadores foi um matemático e astrônomo alemão, Peter Apian. equação cúbica.
Ele publicou talvez o mais antigo mapa do Velho Mundo e do Novo Mundo Ao aplicar a trigonometria a problemas algébricos e aritméticos Viéte
em que tenha sido utilizado o nome América. ampliava o alcance do assunto. Além disso, suas formas para ângulos
Gerard Mercator, que esteve algum tempo ligado á corte de Carlos V múltiplos deveriam ter revelado a periodicidade das funções goniométricas,
em Bruxelas, rompeu com Ptolomeu em geografia, como Copérnico se mas provavelmente foi sua reticência quanto aos números negativos que o
tinha voltado contra Ptolomeu em astronomia. impediu – como impediu seus contemporâneos – de chegar tão longe.
O primeiro passo na projeção de Mercator consiste em pensar na Havia considerável entusiasmo pela trigonometria no fim do século
Terra como uma esfera inscrita num cilindro circular reto infinitamente longo dezeseis e começo do dezessete, mas tomou forma primariamente de
que a toca ao longo do equador e em projetar sobre o cilindro, a partir do síntese e livros didáticos. Foi durante esse período que o nome trigonome-
centro da Terra, os pontos sobre a superfície da Terra. tria veio a ser dado ao assunto. Foi usado como título de uma exposição
Cortando em seguida io cilindro ao longo de uma geratriz e esten- por Bartholomeus Pitiscus que foi publicada pela primeira vez em 1595
dendo-o num plano, os meridianos e paraleos sobre a Terra se transfor- como suplemento a um livro sobre esféricas e novamente, em separado,
mam num reticulado retangular de retas. 1600, 1606, 1612.
As distâncias entre retas meridianas sucessivas serão iguais, mas as Por coincidência o desenvolvimento dos logarítimos, a partir daí
distâncias entre retas de latitude sucessivas não. Na verdade, essas últi- sempre aliado da trigonometria, estava também tendo lugar durante esses
mas distâncias crescerão tão rapidamente à medida que nos afastamos do anos.
Equador, que ocorrem distorções em forma; porém Mercator descobriu que O conceito de função logarítmica está está implícito na definição de
por meio de uma modificação empiricamente determinada dessas distân- Napier e em toda sua obra sobre logaritmos, mas essa relação não prepon-
cias era possível preservar direções e formas (embora não os tamanhos). derava em seu espírito.
A matemática durante a renascença tinha sido largamente aplicada – Tinha laboriosamente construído seu sistema com objetivo – simplifi-
à contabilidade, mecânica, mensuração de terras, artes, cartografia, óptica cação de computações, especialmente de produtos e quocientes. Além
– havia numerosos livros tratando de artes práticas. No entanto, o interesse disso, que ele tinha em mente as computações trigonométricas fica claro
pelas obras clássicas da antiguidade permanecia forte, como vemos no porque aquilo que nós, por simplicidade de exposição, chamamos logaritmo
caso de Maurolico, padre de origem grega que nasceu, viveu e morreu na de Napier de um número, ele no verdade chamava de logaritmo de um
Sicília. seno.
Maurolico era um geômetra de boa cultura que fez muito no sentido A invenção dos logaritmos veio a ter um tremendo impacto sobre a
de reavivar o interesse pelas obras mais avançadas da antiguidade. estrutura de matemática, mas na época não podia ser comparada em
significado teórico com a obra de Viéte, por exemplo. Os logaritmos foram
Prelúdio à matemática moderna saudados alegremente por Kepler não como contribuição às ideias, mas
porque aumentavam enormemente a capacidade de computação dos
François Viéte era dedicado á matemática, no entanto fez contribui- astrônomos.
ções á aritmética, álgebra, trigonometria e geometria. Houve um período de
quase meia dúzia de anos, antes da ascensão de Henrique IV, em que Viéte não era exatamente uma voz clamando no deserto mas é ver-
Viéte esteve em desfavor, e esses anos ele dedicou em grande parte a dade que a maior parte de seus contemporâneos estavam preocupados
estudos matemáticos. Na aritmética, ele deve ser lembrado por seu apelo principalmente com os aspectos práticos da matemática.
em favor do uso de frações decimais em lugar de sexagesimais. Burgi fazia relógios, Galileu era um físico e astrônomo e Stevim era
Sem dúvida foi à álgebra que Viéte deu suas mais importantes con- engenheiro. Era inevitável que esses homens preferissem as partes da
tribuições, pois foi aqui que chegou mais perto das ideias modernas. matemática que prometiam aplicabilidade a seus problemas.
A matemática é uma forma de raciocínio, e não uma coleção de tru- Burgi e Stevin, por exemplo, ajudaram o desenvolvimento das fra-
ques, como Diofante possuíra, no entanto a álgebra durante o tempo dos ções decimais, e Burgi e Galileu eram rivais na manufatura e venda de um
árabes e o começo do período moderno não tinha ido longe no processo de artifício prático de computação chamado compasso proporcional.
libertação no uso de tratar casos particulares.

Matemática 147 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O chamado Renascimento na ciência, ilustrado pela obra de homens nos antigos métodos infinitesimais que finalmente conduziram ao cálculo, e
como Leonardo da Vinci e Copérnico, era um fermento que em grande Stevin foi o primeiro a sugerir modificações.
parte vinha do contato entre antigas e novas ideias e entre os pontos de Ao passo que Apolônio se inclinara a pensar nas cônicas como sen-
vista dos artesãos e ds eruditos. do três tipos diferentes de curvas – elipses, parábolas e hipérboles – Kepler
Na matemática do século dezesseis há tendências varias e conflitan- preferia pensar em cinco espécies de cônicas, todas pertencentes a uma só
tes; mas podemos perceber nela, os resultados de uma confrontação entre família de genus, Kepler desenvolveu o chamado princípio de continuidade.
ideias estabelecidas e novos conceitos, e entre a visão teórica e as exigên- A ideia de que a parábola tem dois focos, um deles no infinito, deve-
cias de problemas práticos. se a Kepler, como a palavra focus; encontramos essa audaciosa e frutífera
Vimos que a obra de Viéte resultou de dois fatores em particular: especulação sobre pontos no infinito. Em sua Astronomia Nova ele anunci-
-redescoberta de antigos clássicos gregos ou suas duas primeiras leis de astronomia:
-os desenvolvimentos relativamente novos na álgebra medieval e do -os planetas descrevem órbitas elíticas ao redor do Sol, com o Sol
início do período moderno. ocupando um dos focos
Durante todo o século dezesseis tanto os matemáticos teóricos pro- -o raio vetor que une um planeta ao Sol varre áreas iguais em tem-
fissionais quanto os amadores mostraram preocupação com as técnicas, o pos iguais.
que contrastava fortemente com a dicotomia anfatizada dois milênos antes
por Platão. O Tempo de Fermat e Descartes
Viéte, o maior matemático da França então , em 1579 tinha reco- Descartes é considerado o pai da filosofia moderna, acreditava que
mendado insistentemente o uso de frações decimais em vez de sexagesi- tudo era explicado em termos e movimento. O universo todo, lele postulou,
mais. era feito de matéria em movimento incessante em vórtices, e todos os
Em 1585 uma recomendação ainda mais forte em favor da escala fenômenos deveriam ser explicados mecanicamente em termos de forças
decimal para frações tanto como para inteiros foi feita pelo principal mate- exercidas pela matéria contígua.
mático dos países baixo, Simon Stevin de Bruges. A ciência cartesiana gozou de grande popularidade por quase um
Entre o povo em geral, no entanto, e mesmo entre praticantes de ma- século, mas depois necessariamente cedeu lugar ao raciocínio matemático
temática, as frações decimais só se tornaram amplamente conhecidas de Newton.
quand Stevin se dispôs a e explicar o sistema de modo elementar e com- Ironicamente, foi em grande parte a matemática de Descartes que
pleto. Ele queria ensinar a todos como efetuar com facilidade nunca vista, mais tarde possibilitou a derrotada ciência cartesiana.
todas as computações necessárias entre homens por meio de inteiros sem A principal contribuição de Descartes á matemática foi a fundação da
frações. Isto é, estranhamente Stevin se concentrava em seus décimos, geometria analítica, a qual foi motivada por uma tentativa de voltar ao
centésimos, milésimos, e etc. como numeradores inteiros, como fazemos passado.
na medida comum dotempo em minutos e segundos.
La géometrie não foi apresentada como um tratado, mas como um
Quantos dentre nós pensamos em 3 minutos e 4 segundos, digamos dos três apêndices do Discours de la methode, em que ele pensou dar
numa fração? É muito mais provável que pensemos em 3 minutos como ilustrações de seu método filosófico geral, os outros dois apêndices eram:
inteiro em vez de como 3/60 de hora; e essa era exatamente a maneira de La dioptrique, contendo a primeira publicação da lei da refração e Lês
pensar de Stevin. Por isso ele não escrevia suas expressões decimais com météores que continha entre outras coisas a primeira explicação quantitati-
um denominador, como fazia Viéte; em vez disso, num círculo acima ou va satisfatória do arco-iris.
depois de cada dígito ele escrevia a potência de dez assumida como divi-
sor. Os sucessores de Descartes tiveram dificuldades para perceber co-
mo três apêndices se relacionavam em seu método geral.
Galileu Galilei inicialmente tinha tido a intenção de se graduar em
medicina, mas seu gosto pelas obras de Euclides e Arquimedes levou-o a Geometria cartesiana agora é sinônimo de geometria analítica, mas o
tornar-se professor de matemática, primeiro em Pisa depois em Pádua. objetivo fundamental de Descartes era muito difernte daquele dos textos
modernos. O tema é estabelecido na primeira frase:
Seu interesse por técnicas de computação levou em 1597 a construir
“Todo problema de geometria pode facilmente ser reduzido a termos
e vender um instrumento que ele chamou seu compasso geométrico e
militar, o qual era capaz de efetuar uma variedade de computações rapida- tais que o conhecimento dos comprimentos de certos segmentos basta
mente sem pena, papel ou ábaco. para a construção.”
Galileu escreveu dois famosos tratados, um de Astronomia e outro Esta afirmação indica, o objetivo é geralmente uma construção geo-
de Física: Os dois principais sistemas (1632) e As duas novas ciências métrica, e não necessariamente a redução da geometria à álgebra.
(1638), o primeiro era uma discussão sobre os méritos relativos dos siste- A obra de Descares é com demasiada frequência descrita simples-
mas de Ptolomeu e Copérnico para o universo entre três homens: Salviati, mente como aplicação da álgebra à geometria, ao passo que na verdade
Segredo e Simplicius. Galileu deixava poucas dúvidas quanto às suas poderia bem ser caracterizada como sendo a tradu~ção de operações
preferências, e as consequências foram seu julgamento e prisão. algébricas em linguagem geométrica.
Durante os anos de sua detenção ele no entanto preparou As duas O título Discours do qual a geometria era um apêndice, Descartes ti-
novas ciências, uma discussão sobre a dinâmica e a resistência dos mate- nha discutido os méritos relativos da álgebra e da geometria, sem mostrar
riais entre os mesmos três personagens. Embora nenhum dos dois gran- parcialidade por nenhuma delas. O objetivo de seu método, portanto era
des tratados de Galileu fosse estritamente matemático, em ambos há duplo:
muitos pontos em que se faz apelo á matemática, frequentemente às -por processos algébricos libertar a geometria de diagramas
propriedades dos infinitamente grande e infinitamente pequeno. -dar significados as operações de álgebra por meio de interpretações
Viéte calculou p corretamente a dez algarismos significativos, apa- geométricas.
rentemente sem conhecer a aproximação ainda melhor de al-Kashi. A mais Seguindo Papus, Descartes insistia em que na solução geométrica
impressionante realização nessa linha foi a de Ludolph van Ceulen. Primei- de uma equação deviam apenas ser usados os meios mais simples apro-
ro ele publicou em 1596 um valor com vinte casas, obtido a partir de um priados ao grau da equação.
polígono de quinze lados e dobrando o número de lados trinta e sete vezes. Para equações quadráticas, retas e círculos bastam; para cúbicas e
Usando um número de lados ainda maior ele finalmente conseguiu uma quárticas, secções cônicas.
aproximação com trinta e cinco casas, que sua viúva fez gravar sobre sua
Descartes não estabelecia um sistema de coordenadas a fim de loca-
pedra tumular. Esse feito de computação impressionou tanto seus sucesso-
lizar os pontos como um medidor de terás ou um geógrafo poderiam fazer,
res que p frequentemente foi chamado a constante de Ludolph. Foi Viéte a
nem pensava em suas coordenadas como pares de números. Quanto a
dar a primeira expressão numérica para p teoricamente precisa.
isso, a frase produto cartesiano, tão frequentemente usadas hoje é um
Stevin, Kepler e Galileu necessitavam métodos de Arquimedes, co- anacronismo.
mo homens práticos que eram, mas desejavam evitar os rigores do método
La géometrie em seu tempo foi tanto um triunfo da teoria não-prática
de exaustão. Em grande parte foram as modificações por isso introduzidas
quanto As cônicas de Apolônio na antiguidade, apesar do papel extraordi-

Matemática 148 A Opção Certa Para a Sua Realização


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nariamente útil que elas viriam a desempenhar. Além disso, o uso das moderna notação de função, mas é ele que se deve a palavra “função” ,
coordenadas oblíquas era quase o mesmo nas duas obras, confirmando praticamente no mesmo sentido a qual é usada hoje.
assim que a origem da geometria analítica moderna está na antiguidade Deixou contribuição significativa no campo da lógica, esperava por
mais que na latitude de formas medieval. ordem em todas as coisas; reduzir as discussões lógicas a forma sistemáti-
Fermat se propôs a reconstruir o Lugares planos de Apolônio sendo ca, desejava desenvolver uma característica universal que servisse como
um subproduto desse esforço a descoberta do princípio fundamental da uma espécie de álgebra lógica.
geometria analítica: Desenvolveu juntamente com Huygens a noção de energia cinética,
“ Sempre que uma equação final encontram-se duas quantidades in- o que no século dezenove se tornou parte do conceito mais amplo de
cógnitas, temos um lugar, a extremidade de uma delas descrevendo uma energia em geral.
linha, reta ou curva.”
Fermat escreveu um tratado chamado Método para achar máximos e A Era Bernoulli e a Idade de Euler
mínimos, além de propor um método para achar tangente de curvas da Nenhuma família na história da matemática produziu tantos matemá-
forma y=xm mas também, algum tempodepois de 1629, chegou a um ticos célebres quanto a família Bernoulli, que assustada com a fúria espa-
teorema que Cavalieri publicou em 1635 e 1647. Para achar a área Fermat nhola em 1576, fugiram para Basileia, vinda dos países baixos espanhóis
a princípio parece ter usado fórmulas para as somas das potências dos católicos, em 1583.
inteiros. Além disso a este matemático se deve a teoria dos números.
Cerca de uma dúzia de membros da família consegui distinguir-se na
Pascal foi o responsável pelo estudo das probabilidades com triângu- matemática e na física e quatro deles forma eleitos como sócios estrangei-
lo aritmético. ros da Académic dês Sciences.
Jacques Bernoulli ficou fascinado pela série dos recíprocos dos nú-
Newton e Leibniz meros figurados e embora soubesse que a série dos recóprocos dos qua-
Pelo fim de 1664 Newton parece ter atingido as fronteiras do conhe- drados perfeitos é convergente, não conseguiu achar sua soma.
cimento matemático e estava pronto para fazer contribuições próprias. Suas No campo das equações diferenciais Jacques e Jean Bernoulli con-
primeiras descobertas, datando dos primeiros meses de 1665, resultaram d tribuíram com o estudo da equação de Bernoulli.
saber exprimir funções em termos de séries infinitas. Começou a pensar, Em certo feito Jean achara uma prova incorreta de que a curva é
em 1665, na taxa de variação, ou fluxo, de quantidades variáveis continua- uma ciclóide, e desafiou o irmão a descobrir a curva requerida, depois que
mente, ou fluentes – tais como comprimentos, áreas, volumes, distãncias, Jacques provou corretamente que curva é uma ciclóide, Jean tentou substi-
temperaturas. Então Newton chamou esses dois problemas – das séries tutir sua prova pelo irmão.
infinitas e das taxas de variação – como “ meu método”.
Jacques tinha fascinação por curvas e pelo cálculo e uma curva tem
Durante boa parte de 1665-1666 ficou em casa para viver e pensar, seu nome – lemniscata de Bernoulli, Jacques provou que esta curva tem
como ele mesmo afirmava, onde mais tarde anunciou mais quatro desco- várias propriedades notáveis não observadas antes, contribuiu também
bertas sendo este considerado o período mais produtivo de sua vida. Essas com a probabilidade e com séries infinitas.
descobertas estão citadas abaixo:
Jean foi responsável pela regra de L´hospital, além de contribuir sig-
-teorema binominal nificativamente com o cálculo exponencial e para os logaritmos de números
-o cálculo negativos.
-lei da gravitação Euler contribuiu com um jorro de artigos de matemática (mais de
-natureza das cores 500), o acadêmico francês François Arago disse que Euler podia calcular
Temos ainda como suas principais obras: Principia, Métodos dos flu- sem qualquer esforço aparente como os homens respiram ou como as
xos e Opticks., sendo que, Principia é composto por três livros os quais se águias se sustentam no ar.
intitulam: Escrevia na linguagem e notação que usamos hoje, pois nenhum ou-
I-O movimento dos corpos, tro indivíduo foi tão grandemente responsável pela forma da matemática de
II-O movimento dos corpos e nível universitário de hoje quanto Euler, o construtor de notação mais bem-
sucedido em todos os tempos.
III-O sistema do mundo,
Deixou contribuições significativas em álgebra, geometria, trigonome-
Principia, contém muito mais do que o Cálculo, as leis de movimento tria e análise.
e a lei da gravitação, contém, em ciências coisas como os movimentos dos
corpos em meios resistentes e a prova de que, pra vibrações isotérmicas, a Euler tomou o cálculo diferencial e o método dos fluxos e tornou-se
velocidade do som deveria ser a velocidade com que um corpo chegaria a parte do ramo mais geral da matemática que a partir daí é chamado análise
Terra se caísse sem resistência de uma altura que é metade da de uma – o estudo dos processos infinitos.
atmosfera uniforme, tendo a densidade do ar na superfície da Terra e Sua principal obra foi Introductio in analysin infinitorum a qual define
exercendo a mesma pressão. função de uma quantidade variável como qualquer expressão analítica
Anunciou também que a luz branca era simplesmente uma combina- formada daquela quantidade variável e de números ou quantidades cons-
ção de raios de diferentes cores, cada cor contendo seu índice característi- tantes.
co de refração. Isto é, quando um spectrum é formado pela passagem da O primeiro volume do livro acima versa de principio a fim sobre pro-
luz branca por um prisma o papel do prisma é simplesmente separar os cessos infinitos – produtos infinitos e frações contínuas, bem como inúme-
raios de acordo com os vários graus de refrangibilidade. ras séries infinitas.
Fez importante contribuição à geometria analítica com sua obra: Apesar de sua audácia por manipulação de séries infinitas, Euler ob-
.Enumeratio teve resultados que tinham fugido de seus predecessores, entre esses está
Leibniz por sua vez estudou séries infinitas e o triângulo harmônico, a somação dos recíprocos dos quadrados perfeitos.
se voltando para o estudo das obras de Pascal sobre ciclóide e outros O tratamento imaginativo que Euler deu as séries levou-o a algumas
aspectos da análise infinitesimal, sendo sua grande contribuição à matemá- notáveis relações entre a análise e a teoria dos números. Mostrou com
tica : o cálculo, mas outros aspectos de sua obra merecem atenção como é prova relativamente simples, que a divergência da série harmÔnica implica
o caso da generalização do teorema binomial. o teorema de Euclides sobre a existência de infinitos primos.
Foi o primeiro matemático proeminente a usar sistematicamente o
ponto para a multiplicação e a escrever proporções nas formas a:b = c:d. O Matemáticos da Revolução Francesa
uso de : para divisão é ainda comum. Além disso foi em grande parte Na matemática seis homens iriam indicar os novos caminhos para a
graças a Newtom e Leibniz que o sinal = de Recorde triunfou. matemática, são eles: Monge, Lagrange, Laplace, Legendre, Carnot e
No entanto, os símbolos de Leibniz para diferenciação e integração Condorcet.
são seus maiores triunfos no campo da notação, ele não é responsável pela Foi durante a revolução francesa que houve a reforma do sistema de
pesos e medidas, dando um claro exemplo da maneira pela qual os mate-

Matemática 149 A Opção Certa Para a Sua Realização


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máticos perseveraram em seus esforços apesar da confusão e das dificul- Conheceu alguns fabricantes de equipamentos da época e desenvol-
dades políticas. veu um estudo sobre os instrumentos levando-o a resultados significativo
Lagrange escreveu A Mécanique ew primariamente a ele devemos, na teoria dos erros.
embora expressas diferentementes, formas compactas para a área do Desenvolveu um novo ramo da geometria, a chamada geometria di-
triângulo e para o volume do tetraedro. ferencial.
Sua maior contribuição foi o cálculo de variações, sendo também in-
ventor do método da variação de parâmetros na resolução de equações Aspectos do século vinte
diferenciais lineares não-homogêneas. A principal característica da matemática do século vinte é a interação
Condorcet publicara livros sobre probabilidades e cálculo integral. É crescente entre matemáticos de diferentes partes do mundo.
lembrado cmo o pioneiro da matemática social especialmente pela aplica- Apesar das grandes diferenças políticas e econômicas, a maioria dos
ção de probabilidades e estatística aproblemas sociais. matemáticos do século vinte teve melhor percepção do trabalho de seus
Foi-lhe atribuído um papel na reforma dos pesos e medidas decidida colegas em outros continentes do que seus precursores tiveram de resulta-
pela Assembleia Constituinte em 1790. dos obtidos em províncias vizinhas.
Monge era membro ativo da comissão de obras públicas, encarrega- Pelo fim do século dezenove a ênfase no rigor levou numerosos ma-
da de estabelecer uma instituição apropriadas, a escola foi a famosa Ecole temáticos à produção de exemplos de funções chamadas de patológicas
Polytechnique, atuou tanto como administrador quanto como professor. que devido a alguma propriedade incomum violavam um teorema que antes
Deu aula de dois assuntos sendo um deles chamado estereotomia, se supunha válido em geral.
hoje geometria descritiva, além do estudo da sombra, perspectiva e topo- Henri Lebesgue (1875-1941) tivera o tipo usual de treinamento ma-
grafia dava atenção a propriedades de superfícies incluindo retas normais e temático embora tivesse mostrado excepcional irreverência ao questionar
planos tangentes e a teoria das máquinas. informações feitas por seus professores; mas sua dissertação, aceita em
A geometria descritiva não foi a única contribuição de Monge á geo- Nancy em 1902, era inusitada uma vez que refazia a teoria da integração.
metria, ele ministrou também um curso sobre aplicação da análise á geo- As novas teorias de integração estavam relacionadas de perto com
metria, assim como como o título abreviado geometria analítica não estava outra característica acentuada do século vinte, o rápido crescimento da
ainda em uso geral, também não havia geometria diferencial. topologia geral.
Aqui a geometria analítica de três dimensões realmente tomou forma. Maurice Frechet na Universidade de Paris, em sua tese de doutora-
Escreveu inúmeros livros didáticos. mento de 1906 mostrou claramente que a teoria das funções já não podia
Lacroix mantinha que a álgebra e a geometria deveriam ser tratadas passar sem uma visão muito geral da teoria dos conjuntos.
separadamente, tão longe quanto possível uma da outra, e que os resulta- Durante esta chamada idade áurea da topologia, alguns matemáticos
dos em ambas deveriam servir para mútua iluminação. americanos tem contribuído significativamente. Foi dito que a topologia
Carnot se interessava grandemente pelo ensino em todos os níveis, começou com muita geometria e pouca álgebra, mas agora é uma álgebra
embora aparentemente nunca tenha dado aula. e pouca geometria.
O livro Refléxions teve popularidade aparecendo em muitas línguas e Ao passo que outrora a geometria podia ser descrita como geometria
edições, já o Géometrié de position é um clássico da geometria pura, sem medida, hoje a topologia algébrica ameaça dominar o campo, mudan-
contendo também contribuições significativas à análise. ça que resultou em grande parte de liderança dos Estados Unidos.
A geometria de Legendre influenciou a educação na América, uma Um alto grau de abstração formal que se introduziu na análise, geo-
vez que muitos de seus textos foram utilizados nas escolas americanas. metria e topologia no começo do século vinte não podia deixar de invadir a
Com o livro Mémoires contem uma das alternativas de Legendre de álgebra.
provar o postulado das paralelas O resultado foi um novo tipo de álgebra, ás vezes inadequadamente
A teoria das probabilidades deve muito á Laplace que a qualquer ou- descrito como álgebra moderna, produto em grande parte do segundo terço
tro matemático. do século. É de fato verdade que um processo gradual de generalização na
álgebra tenha sido desenvolvido no século dezenove, mas no século vinte o
É típico seu estudo das condições de equilíbrio de uma massa fluida grau de abstração deu uma virada brusca para cima.
em rotação, assunto que ele considerou em conexão com a hipótese da
origem do sistema solar. De acordo com sua teoria o sistema originou de A geometria diferencial do começo do século vinte proporcionaria um
um gás incandescente girando em torno de um eixo. Ao esfriar, o gás se campo interessante para exame do impacto de forças externas na mudança
contraiu, causando rotação cada vez mais rápida, de acordo com a conser- d atitude quanto ao ramo da matemática. Os artigos conjuntos de Ricci e
vação de momento angular até sucessivos anéis se desprenderem da Levi Civita sobre o cálculo absoluto de Ricci forneceram um adequado
camada externa condensando-se e formando planetas. resumo das realizações do fim do século dezenove na geometria diferenci-
al.
O assunto tinha atingido um certo nível; os que aí trabalhavam fazi-
O Tempo de Gauss am contribuições menores, alternativas interessantes eram formuladas, e
Havia mais de 2.000 que se sabia construir, com régua e compasso, complexos resultados computacionais eram modificados e simplificados,
o triângulo equilátero e o pentágono regular, mas nenhum outro polígono mas no geral parecia um campo condenado a ser de interesse só para o
com número de lados primo. Gauss mostrou que também o polígono regu- especialista.
lar de dezessete lados pode ser construído com régua e compasso., ainda Isto mudou dramaticamente depois do anúncio de Albert Einstein de
em sua época de estudante, ele descobriu o método dos mínimos quadra- sua teoria da relatividade geral.
dos, a prova da lei da reciprocidade quadrática na teoria dos números.
Em 1915 ele apresentou as descoberta de suas equações gravitaci-
Com sua tese de doutorado acentuou a importância de demonstrar a onais observando que constituíam um verdadeiro triunfo dos métodos do
existência de pelo menos uma raiz ao provar o teorema em questão. cálculo diferencial geral fundado por Gauss, Riemann, Christoffel, Ricci.
Após dois anos de seu doutoramento ele publicou uma importante O interesse pela teoria geral da relatividade levou a numerosa publi-
obra em teorias dos números intitulada: Disquisitiones arithmeticae, a qual cações objetivando esclarecer ou expandir tanto a teoria da relatividade
consiste em um dos grandes clássicos da literatura matemática. Consiste quanto a geometria diferencial.
em sete seções culminando com duas provas da lei da reciprocidade qua-
drática. A ascensão de Hitler e do Partido Nacional Socialista ao poder na
Alemanha desencadeou uma catástrofr que logo afetou instituições mate-
Foi na astronomia que este deixou sua maior contribuição, calculou a máticas em todo o mundo.
partir de poucas observações registradas, a órbita na qual um planeta se
movia. Para o cálculo utilizou um esquema conhecido pelo nome de método Na primavera de 1933 numerosos professores foram despedidos de
de Gauss, que ainda é usado para acompanhar satélites. O resultado foi universidades alemãs. Isto e ações subsequentes mais graves contra o
um estrondoso sucesso. indivíduos de origem judaica ou que tivessem opinião políticas opostas

Matemática 150 A Opção Certa Para a Sua Realização


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resultaram em grandes migrações de estudiosos da Alemanha ou países 14 AVALIAÇÃO E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA:
ocupados pela Alemnaha, bem como na morte de muitos que ficaram.
FORMAS E INSTRUMENTOS.
A recolocação de tantos matemáticos resultou na infusão de novas
ideias em muitos centros matemáticos.Também os novos problemas que ESCOLA TRADICIONAL E ESCOLA RENOVADA
confrontam na Segunda Guerra foram desafios para os matemáticos.
A escola tradicional enfatiza os conteúdos de cada disciplina e as
Especialmente importante nesta época foi a necessidade em matemática
técnicas de aplicação, separando os objetivos que atinge a construção do
aplicada.
conhecimento.
Cálculo de tabelas e a metodologia da pesquisa operacional são só A principio, a maioria dos professores de Matemática ensina o
dois exemplos de áreas que reorientaram a atenção de muitos matemáticos conteúdo da matéria que inclui as técnicas de contas, os problemas de
provindos de outras áreas. divisão, entre outros e, posteriormente aplica problemas de fixação, listas
Se a matemática mudou de forma entre as guerras, é igualmente de exercícios repetitivos que desanimam o aluno, provocam desinteresse,
verdade que muito da matemática em seguida á Segunda Guerra Mundial acomodações e falta de participação, ação dentro e fora da sala de aula. O
representou algo radicalmente novo, anunciando uma nova era. ensino da Matemática baseado em decorar formulas e técnicas utilizadas
para solucionar os exercícios propostos pelo professor, não e adequado
A teoria dos conjuntos e a teoria da medida durante o século vinte in- para o aprendizado do aluno que, muitas vezes, não entende sua relação
vadiram uma parte sempre maior da matemática, e poucos ramos foram tão com o seu cotidiano.
completamente influenciados por essa tendência quanto a teoria das pro-
A assimilação de uma informação e um processo de ensino-
babilidades.
aprendizagem que há o crescimento cognitivo. No ambiente escolar e
O primeiro ano do novo século foi auspicioso para as probabilidades, relevante avaliar o desenvolvimento, o aprendizado do aluno, por meio do
tanto na física quanto na genética, pois em 1901 Gibbs publicou seus acompanhamento das atividades individuais ou em grupos, de pesquisa ou
Elementary Principles in Statistical Mechanics, e no mesmo ano a Biometri- treinamento, na escola ou fora.
ka foi fundada por Karl Pearson. A preparação do aluno para realizar provas (avaliação escolar mais
Na teoria cinética dos gases e em muitos fenômenos biológicos e so- comum) e insipiente e baseada em decorar formulas e conteúdos
ciais a probabilidade de um evento depende muitas vezes de resultados considerados importantes sem criar uma conexão da ciência com a
precedentes, e especialmente desde os meados do século vinte as cadeias realidade.
de Markov de probabilidades interligadas tem sido amplamente estudadas. A avaliação deve ser um processo continuo, no qual o professor busca
A função delta de Dirac da física atômica tinha mostrado que as fun- conhecer o grau de desenvolvimento de cada aluno e proporcionar métodos
ções patológicas que por tanto tempo tinha ocupado os matemáticos eram mais consistentes de avaliar seus conhecimentos.
úteis também na ciência.
Nos casos mais difíceis, porém, perde-se a diferenciabilidade, o que 15 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA: USO DE
causa problemas na resolução de equações diferenciais um dos principais MATERIAL CONCRETO E APLICATIVOS DIGITAIS
elos de ligação entre a matemática e a física especialmente quando estão
envolvidas soluções singulares. ROSA, Ernesto. Didática da Matemática. 11.ed. São Paulo: Ática, 2001

Os conceitos fundamentais da álgebra moderna , topologia e espa- A MATEMÁTICA EM NOSSO AMBIENTE


ços vetoriais foram estabelecidos em 1920 e 1940, mas a vintena de anos A Matemática sofreu um longo caminho de reformas, para conseguir
seguinte viu uma verdadeira revolução nos métodos de topologia algébrica seu grau de abstração, elaboração e acabamento conhecido nos dias de
que se estendeu à álgebra e à análise. hoje. O conhecimento da matemática inicia-se na infância, por meio de uma
cultura direcionada a essa idade e construída pelo homem para transformar
O resultado foi uma nova disciplina chamada álgebra homológica, o ambiente em que vive. Para a criança se adaptar ao ambiente presente e
sobre a qual apareceu , em 1955, o primeiro livro de Henri Cartan e Samuel atuar nele com clareza e determinação e preciso conhecer as etapas de
Einlenberg, sendo seguidos por vários anos por várias dúzias de monogra- construção da matemática e suas funções. Dessa forma, da para
fias. estabelecer um paralelo entre a historia da Matemática e o
É uma das ironias da história que, enquanto Bourbaki e muitos outros desenvolvimento da criança, em uma sequência que mostra as etapas da
matemáticos puros perseguiram o objetivo de substituir cálculos por ideias, construção dessa ciência:
engenheiros e matemáticos aplicados desenvolveram um instrumento que A matemática do Período Paleolítico esta associada à fabricação de
fez reviver o interesse por técnicas numéricas e algoritmos e afetou forte- objetos utilizados, também, para a representação de símbolos – sugere sua
mente a composição de muitos departamentos de matemáticas: o compu- aplicação em atividades para criança da pré-escola.
tador. · No Neolítico foram construídas praticas de atividades do
cotidiano – sugerem atividades de operações concretas para
Na primeira metade do século a história das máquinas de computa- crianças de primeira a quarta serie.
ção envolveu mais estatísticos, engenheiros elétricos, físicos que matemá- · A Geometria – sugere atividades para alunos da quinta serie em
ticos. diante.
Máquinas de calcular de mesa e sistemas de cartões perfurados · A Álgebra – passa a ser operada a partir da sétima serie.
eram indispensáveis para negócios, bancos e ciência sociais. · Os símbolos operáveis do renascimento – começa no segundo
grau.
Embora a maior parte do esforço viesse dos físicos e engenheiros, · O Calculo Diferencial e Integral – estuda-se nas faculdades de
numerosos matemáticos desempenharam importante papel no desenvolvi- Ciências Exatas
mento do computador eletrônico. · A reordenação lógica moderna – estuda-se nas faculdades de
Alguns dos matemáticos pioneiros permaneceram no campo da Matemática.
computação, outros foram para campos novos relacionados mais de perto A historia da construção da Matemática pode ser um referencial para o
com a nova tecnologia, alguns se voltaram para matemática aplicada; uns professor ter noção dos estágios do desenvolvimento cognitivo do aluno.
poucos para se voltaram para suas áreas anteriores.
PRIMEIRAS NOÇÕES MATEMÁTICAS
A maior parte desse matemáticos estava iniciando suas carreiras CONJUNTOS
quando se envolveram com computadores, muitos tendo obtidos seus Na Pré-Historia o homem construiu a função simbólica que envolve a
Ph.D. na década de 1930 – 40, dentre os matemáticos que tiveram impor- noção de conjuntos e classificações. A palavra tartaruga, por exemplo, e
tantes contribuições no campo de computação foram: John von Neumann , um símbolo e se relaciona a um conjunto de animais que não são
Norbert Wiener, e Alan Turing. cachorros, macacos, lebres e outros.

Matemática 151 A Opção Certa Para a Sua Realização


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As atividades seriais e de previsão são importantes para a formação de dos alunos, mas sim se posicionar quanto ao conhecimento. Para entender
conjuntos, como colocar quatro bananas e mais cinco bananas em uma o posicionamento do professor em relação ao aluno, partiremos de três
cesta sem restrição de ordenação das mesmas, mas com objetivo de obter posições epistemológicas: empirismo, inatismo e interacionismo.
a quantidade total. Este exemplo pode ser mostrado as crianças, para que O empirismo e uma doutrina na qual todo conhecimento vem do
por meio da simbologia elas aprendem a matemática com facilidade e domínio sensorial, da experiência, da realidade organizada para um cérebro
gosto. receptivo, que passa a absorver as informações progressivamente na
ordem natural. Para ele o conhecimento tem a direção do objeto para o
Quantidades sujeito.
As noções de mais-menos, maior-menor e o reconhecimento de De acordo com Neto (1998), “os planos de ensino empirista envolvem
objetos pela sua forma e algo primitivo e fácil de distinguir. O homem técnicas de descoberta ou transmissão de coisas prontas, imitação de
relacionava os objetos com sua forma, exemplo tem seis laranjas no cesto modelos, repetição, fixação, etc. Considerando o aluno como sendo
e elas são redondas, retiraram duas laranjas e sobraram quatro. Essas receptivo-passivo em relação em relação a um conhecimento já pronto e
noções foram desenvolvidas no Paleolítico e o homem usava com exterior”.
agilidade. Em oposição ao empirista esta o inatista, que valoriza as estruturas
inatas, transmitidas hereditariamente. Acredita-se que as crianças que
Criação de números possuem estruturas inatas, algum dom, predestinação ou vocação, devem
O numero e uma criação humana necessária para distinguir a receber um treinamento para desenvolver essas aptidões. Segundo o
quantidade de objetos, pessoas, animais, etc. Com a necessidade de inatismo, primeiro o aluno e treinado para depois aplicar seus
contar, a noção de números vai sendo construída, a partir da comparação conhecimentos. Para o inatista o conhecimento tem a direção do sujeito
entre conjuntos, como a conceito de par que contem abstrações: uma para o objeto, com novos conhecimentos surgindo por invenção e sendo
quantidade (dois), uma qualidade (objetos, animais) e uma relação levado a pratica.
(semelhança). O mesmo ocorre com os números seguintes três, quatro, No interacionismo o conhecimento e construído pelo próprio sujeito a
cinco, etc., dando inicio a contagem. partir de sua interação com o ambiente. Existem pessoas com aptidões,
A principio a demonstração de quantidade era feita através do gosto por algum instrumento musical, o que facilita o seu aprendizado, mas
pictograma, onde os povos ancestrais se comunicavam aliando os em qualquer situação poderá construir um novo conhecimento. O
desenhos aos riscos. interacionista procura conhecer algo por meio de uma construção mental,
uma relação com a ação vivenciada.
Uma escola deve se posicionar epistemologicamente, definindo os
métodos didáticos correspondentes, pois descoberta, invenção e
construção possuem métodos diferentes.
êêê Três sapos
Concreto e Abstrato
Aos poucos, o homem criou os números naturais, o conjunto dos O conceito de um objeto e formado por nos a partir da ação sobre ele,
números inteiros e as frações para resolver os problemas de medidas. O na qual construímos atributos e relações, depois elaboramos composições.
conjunto dos números racionais origina do conjunto de números Entre os objetos distinguimos a diferença de cores, formas, funções,
fracionários e dos números inteiros. através do cérebro que os identifica. Essa analise e uma operação mental
Q = {1/2, -3/7, 4/2, 9/3,...}. que coloca qualidades nos objetos e cada qualidade se chama
conhecimento físico que e observável e, observar e construir.
Todo numero racional pode ser escrito em forma decimal, dividindo o O objeto e concreto, em exemplo o cavalo, e uma montagem mental do
numerador pelo denominador. Por exemplo: que vemos, e a ocorrência das formas dinâmicas, o objeto do pensamento.
Se definirmos a cor desse cavalo como branco, o seu conceito e abstrato.
12 ¸3 = 4 Para formar o conceito, a imagem de cavalo branco, fazemos varias
14 ¸ 9 = 1,55555 ... abstrações relacionando as informações que conhecemos. A criança
constrói seus conceitos: cachorro, gato, arvore, chuva, etc. Mas e preciso
Alguns números racionais possuem decimais finitas como 12 ¸3 = 4 e relacionar esses conceitos para haver sentido a sua interpretação. Quando
outros decimais infinitas como no exemplo acima. Há números que não tem comparamos a altura de um cavalo com a de um cachorro, obviamente o
dizimas periódicas, então chamadas dizimas não periódicas. Veja alguns primeiro e maior que o segundo, sendo estabelecida uma relação entre os
exemplos: dois. O conhecimento lógico-matematico constitui de relações como igual,
a) p = 3,141 592 653 5... maior, menor, contido, perpendicular, etc. Não são conhecimentos apenas
b) 0,121 122 120... observáveis, mas sim relações entre conceitos.
Piaget classifica o conhecimento em três tipos:
A geratriz e uma denominação de fração que por divisão gera a a) conhecimento físico, que são atributos ou qualidades observáveis;
decimal infinita e, estes números do exemplo acima não podem ser obtidos b) conhecimento lógico-matematico: relações que envolvem conceitos
pela divisão de dois números inteiros, sendo assim são números que não diferentes;
possuem geratrizes. c) Conhecimento social: convenções como nomenclaturas, regras,
Chamamos de números reais o conjunto dos números racionais e dos leis, ética e moral.
números irracionais (números com dizimas não periódicas).
Todo conhecimento e social, são esquemas voltados para a ação e,
Formas estão relacionados para a resolução de problemas. O chamado esquema
O ambiente artificial esta representado pela associação de formas e de ação e uma estrutura mental, um plano de ação necessário para formar
objetos, onde o homem constrói a partir do desenvolvimento de conceitos e o conhecimento. Há a existência de outros tipos de estruturas cognitivas
habilidades que desenvolvem uma interação dialética. A construção de que se apresentam como: esquemas de percepção, motores, etc. Os
propriedades e representadas por retas, circunferências, triângulos, esquemas estão ligados a estruturas inatas, no entanto eles mudam com a
quadriláteros e também, por objetos simétricos, paralelos que possuem maturidade, ficando mais completo e contendo mais abstrações.
utilidades distintas. Desse modo, o homem construiu a Geometria para A maioria das escolas insiste em transmitir conteúdos isolados e
coordenar os vários esquemas de ações que visam a construção de seu memorizados, dificultando a relação entre um conhecimento anterior e outro
ambiente. novo. O aprendizado deve sistêmico e interativo com o ambiente e,
construído pela própria pessoa.
O Construtivismo
E relevante o professor atuar junto ao aluno com interatividade, no Símbolos e Signos
intuito de formar o conhecimento de uma disciplina como a matemática. Ao Os símbolos são sinais que sugerem fortemente o significado, como
trabalhar a criança ou o jovem o professor não precisa conhecer o cérebro exemplo: I I I I representa a classe de conjuntos de quatro elementos. Os

Matemática 152 A Opção Certa Para a Sua Realização


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símbolos podem ser usados para dar informações sobre o tipo de esquema Compreensão
de ação que esta sendo representado. Os signos são conhecimentos Compreender e entender a totalidade de caracteres abrangidos em
sociais e convencionais como 4, IV e etc, pois exigem um trabalho especial uma ideia geral. Na escola o aluno tem que apreender, entendendo o
para o aprendizado de sua construção. Assim, a escola deve partir do processo histórico e sistemático que gerou os diversos tipos de
símbolo para o signo para facilitar o aprendizado das crianças. conhecimento e não ter acesso apenas aos mecanismos visualizando a
repetição. Assim, o aluno terá capacidade para fazer a sistematização
Desenvolvimento Psicogenético lógica, uma dedução que contextualiza o conhecimento sistematizado.
A construção do conhecimento esta relacionada com o
desenvolvimento psicogenético de cada individuo. Esses indivíduos iniciam Problemas
suas vidas desenvolvendo funções a partir de atividades que contribui de Há momentos que o professor cria situações novas com problemas em
forma significativa para o crescimento físico e desenvolvimento lógico da que o aluno deve resolver. Os problemas sempre contem novidades, sendo
criança. considerado uma tarefa desafiadora, para o aluno poder aplicar técnicas de
Segundo Piaget há quatro estágios no desenvolvimento lógico: resolução que tem conhecimento, criar quando não existem técnicas ou não
Estagio sensório-motor: vai desde o nascimento ate cerca de 24 resolve-los por ausência de conhecimentos.
meses. Nesse período, a criança passa de atividades puramente reflexas a
formação dos primeiros hábitos, coordenação entre visão e preensão, Analise
intencionalidade de atos, diferenciação de esquemas de ação e a resolução Analisar e investigar, decompor um todo em suas partes constituintes.
de problemas. Analisar um problema e destacar varias premissas, em cujos
Estagio pré-operatório: vai dos dois anos, aproximadamente, ate cerca desdobramentos esta a solução.
de sete anos. Esta fase começa com o aprendizado da linguagem, sendo
uma função simbólica. Inicia as perguntas (como? Porque?) e aparece o Síntese
pensamento intuitivo a partir das organizações representativas. A síntese e um método que reúne os elementos simples para formar o
Estágio das operações concretas: vai dos sete aos onze anos, composto, que parte de um principio e consequências, um resumo, uma
aproximadamente, e o que mais interessa ao primeiro grau. Nessa etapa do resenha literária ou cientifica.
desenvolvimento a criança e capaz de passar da ação para a operação,
com pensamento estruturado e fundamentado na manipulação de objetos. O professor muitas vezes ensina ao aluno problemas e teorias com
Inicia também, a capacidade de transformações reversíveis, isto e, que conclusões prontas, prejudicando assim o desenvolvimento da habilidade
podem ser invertidas voltando ao ponto de partida. de analisar e deduzir um texto, um problema.
Estagio das operações formais: vai dos onze anos ou doze ate os
quinze anos. E a fase que aparece o raciocínio lógico: a criança já e capaz Ponderação
de pensar usando abstrações e condicionais. A escola deve criar momentos decisão, para que um adolescente em
Estes estágios são um referencial para pesquisar as sequências de desenvolvimento normal, passa a ponderar, medir e avaliar uma situação
construções dos alunos. Uma sequência e histórica, outra e lógica, a outra antes de tomar uma atitude.
e pratica, assim, cada uma delas possui uma variante.
O desenvolvimento do aprendizado da criança não e linear e nem
quantitativo, há rupturas no modo de pensar e as mensagens são Laboratório de Matematica
interpretadas de modos diferentes em cada uma das etapas. São atividades direcionadas aos alunos e professores, em que os
O professor precisa conhecer seus alunos para favorecer a evolução primeiros aprenderão manuseando diversos utensílios elaborados por eles
do aprendizado com atividades oportunas. As atividades devem ser próprios. Essas atividades são fundamentadas no construtivismo que
adequadas para a cada etapa em que a criança se encontra, sem forçar o pressupõe o interacionismo como gênese do conhecimento. Essas são
seu desenvolvimento psicogenético. Cada individuo tem um ritmo para oportunas apresentam sequências que pressupõe etapas de
aprender e não há um amadurecimento equiparado entre as outras desenvolvimento que motivam o aluno.
pessoas.
A escola deve se preocupar com os alunos em três níveis: Construção de conjuntos
· Cognitivo: Conhecimento; Blocos lógicos
· Afetivo: gostar do que faz, fazer com interesse; Os blocos lógicos podem ser confeccionados em cartolina, são 48
· Psicomotor: desenvolvimento de habilidades motoras. pecas nas formas de quadrado, triangulo, retângulo e círculos, nas cores de
Os alunos devem desenvolver integralmente esses três níveis. Os amarelo, vermelho e azul, com tamanho grande e pequeno, com espessura
níveis afetivos e psicomotor não são especialidades do professor, mas este grossa e fina. Com uma linguagem própria para criança esses blocos
deve proporcionar atividades que estimule seus alunos. lógicos são usados no estudo da lógica e na formação de conjuntos.
O nível cognitivo e especialidade do professor e se distribui em sete
objetivos que vale para todas as disciplinas. Os objetivos cognitivos são de Compreensão da Aritmética
responsabilidade do professor e da escola em relação ao aluno. São Cavalu – Cartaz Valor do Lugar
conhecimentos e comportamentos desejáveis no aluno e devem ser O cavalu e e uma representação simbólica, manuseável e de fácil
desenvolvidos durante o período do curso. compreensão pelos alunos e importante na operação de números, na
alfabetização matemática quanto ao problema de elevação
Conteúdo (reagrupamento).
O conteúdo de disciplina uma e formado por informações, regras e Para confeccionar o cartaz são necessárias uma cartolina e uma folha
símbolos. Em cada matéria existem símbolos que e preciso conhecer para de papel, neste ultimo fazer quatro pregas. Grampear ou colar ao redor
saber usa-los corretamente. para fixar o papel com dobras na cartolina, e fazer mais duas costuras
G*% @P^! 0]~A82& verticais dividindo o cavalu em três colunas, ficando com doze bolsas.
Os nomes são signos e fazem parte da simbologia. Recortar três fichas de cartolina e escrever 100,10,1, que mais tarde serão
substituídas por centena, dezena, unidade. Preparar fichas compridas de
Arvore, pato, verbo, flor. cartolina ou palitos de picolé cortados em tamanhos convenientes e iguais.
No conteúdo há também formulas, teorias e regras. No cavalu temos na primeira linha as fichas: centena, dezena, unidade
(Neto,1998). Na segunda linha deve ser colocado o numeral que for
Aplicação escolhido, exemplo 33, são três palitos de picolé debaixo da palavra dezena
O aluno deve aprender técnicas de aplicação de regras, formulas e e mais três embaixo da palavra unidade. Se for usado como exemplo o
métodos para ter condições de resolucionar os problemas vivenciados no numeral 456, deve-se colocar quatro palitos na centena, cinco na dezena e
cotidiano. Com conhecimento destas técnicas e da construção dos seis na unidade. Os palitos diferenciam as ordens e o valor do lugar.
conhecimentos o aluno pode atuar sozinho em determinadas situações,
como também participar da sociedade em busca de transformação.

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Compreensão das Frações os números e a álgebra como sistemas de códigos, a geometria na leitura e
Os problemas do dia-a-dia colocam como necessidade o entendimento interpretação do espaço, a estatística e a probabilidade na compreensão de
sobre frações que vão muito alem das palavras meio e metade. Há muito fenômenos em universos finitos são sub-áreas da Matemática
tipo de material de fração: por comprimento, por área, por volume, por especialmente ligadas às aplicações.
ângulo. Como exemplo citaremos por comprimento, o facterial um jogo de
Contudo, a Matemática no Ensino Médio não possui apenas o
60 pecas que possuem comprimentos com boa precisão.
caráter formativo ou instrumental, mas também deve ser vista como ciência,
As pecas são ripas de madeiras cortadas em tamanhos e cores com suas características estruturais específicas. É importante que o aluno
distintas. A branca deve ter 36 cm (peca inteira). As outras vão sendo perceba que as definições, demonstrações e encadeamentos conceituais e
divididas de acordo com as medidas ½, 1/3, ¼ e assim, por diante. As lógicos têm a função de construir novos conceitos e estruturas a partir de
pecas não devem ser pintadas nos cortes e apenas embaixo, em cima e outros e que servem para validar intuições e dar sentido às técnicas
nas duas laterais. aplicadas.
Com este jogo, podem ser trabalhadas a comparação, a equivalência,
a adição, a subtração, a multiplicação e a divisão de cada atividade A essas concepções da Matemática no Ensino Médio se junta a ideia
proposta. de que, no Ensino Fundamental, os alunos devem ter se aproximado de
vários campos do conhecimento matemático e agora estão em condições
Compreensão da Álgebra de utilizá-los e ampliá-los e desenvolver de modo mais amplo capacidades
Para entender a álgebra os alunos podem utilizar uma balança de tão importantes quanto as de abstração, raciocínio em todas as suas
pratos simples e artesanal. São necessários cerca de doze pesos iguais vertentes, resolução de problemas de qualquer tipo, investigação, análise e
que representarão 1kg e ainda alguns pacotes, todos aparentemente iguais, compreensão de fatos matemáticos e de interpretação da própria realidade.
porem de 1kg, 2kg e 3kg. Colocar areia e pesar para obter esses pacotes. Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o
Quando um deles e colocado na balança, o aluno não sabe o seu peso e o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que
problema e justamente calcula-lo (Neto,1998). De um modo simplificado e seja possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição
lúdico o aluno pode aprender a somar e subtrair resolvendo os problemas básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida. Sem dúvida,
propostos. cabe a todas as áreas do Ensino Médio auxiliar no desenvolvimento da
autonomia e da capacidade de pesquisa, para que cada aluno possa
CONHECIMENTOS DE MATEMÁTICA confiar em seu próprio conhecimento.
À medida que vamos nos integrando ao que se denomina uma É preciso ainda uma rápida reflexão sobre a relação entre
sociedade da informação crescentemente globalizada, é importante que a Matemática e tecnologia. Embora seja comum, quando nos referimos às
Educação se volte para o desenvolvimento das capacidades de tecnologias ligadas à Matemática, tomarmos por base a informática e o uso
comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer de calculadoras, estes instrumentos, não obstante sua importância, de
inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar maneira alguma constituem o centro da questão.
cooperativamente.
O impacto da tecnologia na vida de cada indivíduo vai exigir
Ao se estabelecer um primeiro conjunto de parâmetros para a competências que vão além do simples lidar com as máquinas. A
organização do ensino de Matemática no Ensino Médio, pretende-se velocidade do surgimento e renovação de saberes e de formas de fazer em
contemplar a necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e todas as atividades humanas tornarão rapidamente ultrapassadas a maior
promoção de alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades, parte das competências adquiridas por uma pessoa ao início de sua vida
criando condições para a sua inserção num mundo em mudança e profissional.
contribuindo para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em
sua vida social e profissional. Em um mundo onde as necessidades sociais, O trabalho ganha então uma nova exigência, que é a de aprender
culturais e profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem continuamente em um processo não mais solitário. O indivíduo, imerso em
alguma competência em Matemática e a possibilidade de compreender um mar de informações, se liga a outras pessoas, que, juntas,
conceitos e procedimentos matemáticos é necessária tanto para tirar complementar-se-ão em um exercício coletivo de memória, imaginação,
conclusões e fazer argumentações, quanto para o cidadão agir como percepção, raciocínios e competências para a produção e transmissão de
consumidor prudente ou tomar decisões em sua vida pessoal e profissional. conhecimentos.
A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a Esse impacto da tecnologia, cujo instrumento mais relevante é hoje o
estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também computador, exigirá do ensino de Matemática um redirecionamento sob
desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para uma perspectiva curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades
a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as e procedimentos com os quais o indivíduo possa se reconhecer e se
atividades humanas. orientar nesse mundo do conhecimento em constante movimento.
Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o Para isso, habilidades como selecionar informações, analisar as
desenvolvimento de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, informações obtidas e, a partir disso, tomar decisões exigirão linguagem,
cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da própria Matemática, procedimentos e formas de pensar matemáticos que devem ser
podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos, desenvolvidos ao longo do Ensino Médio, bem como a capacidade de
gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e avaliar limites, possibilidades e adequação das tecnologias em diferentes
desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a situações.
formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da
Assim, as funções da Matemática descritas anteriormente e a
beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras
presença da tecnologia nos permitem afirmar que aprender Matemática no
capacidades pessoais.
Ensino Médio deve ser mais do que memorizar resultados dessa ciência e
No que diz respeito ao caráter instrumental da Matemática no Ensino que a aquisição do conhecimento matemático deve estar vinculada ao
Médio, ela deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e domínio de um saber fazer Matemática e de um saber pensar matemático.
estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim
Esse domínio passa por um processo lento, trabalhoso, cujo começo
como para a atividade profissional. Não se trata de os alunos possuírem
deve ser uma prolongada atividade sobre resolução de problemas de
muitas e sofisticadas estratégias, mas sim de desenvolverem a iniciativa e a
diversos tipos, com o objetivo de elaborar conjecturas, de estimular a busca
segurança para adaptá-las a diferentes contextos, usando-as
de regularidades, a generalização de padrões, a capacidade de
adequadamente no momento oportuno.
argumentação, elementos fundamentais para o processo de formalização
Nesse sentido, é preciso que o aluno perceba a Matemática como do conhecimento matemático e para o desenvolvimento de habilidades
um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de essenciais à leitura e interpretação da realidade e de outras áreas do
comunicação de ideias e permite modelar a realidade e interpretá-la. Assim, conhecimento.

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Feitas as considerações sobre a importância da Matemática no fragmentada, mesmo que de forma completa e aprofundada, nada garante
Ensino Médio, devemos agora estabelecer os objetivos para que o ensino que o aluno estabeleça alguma significação para as ideias isoladas e
dessa disciplina possa resultar em aprendizagem real e significativa para os desconectadas umas das outras. Acredita-se que o aluno sozinho seja
alunos. capaz de construir as múltiplas relações entre os conceitos e formas de
raciocínio envolvidas nos diversos conteúdos; no entanto, o fracasso
As finalidades do ensino de Matemática no nível médio indicam escolar e as dificuldades dos alunos frente à Matemática mostram
como objetivos levar o aluno a: claramente que isso não é verdade.
• compreender os conceitos, procedimentos e estratégias ma-
temáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores Também por isso, o currículo a ser elaborado deve corresponder a
e adquirir uma formação científica geral; uma boa seleção, deve contemplar aspectos dos conteúdos e práticas que
precisam ser enfatizados. Outros aspectos merecem menor ênfase e
• aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas,
devem mesmo ser abandonados por parte dos organizadores de currículos
utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnoló- e professores. Essa organização terá de cuidar dos conteúdos mínimos da
gica e nas atividades cotidianas;
Base Nacional Comum, assim como fazer algumas indicações sobre
• analisar e valorizar informações provenientes de diferentes possíveis temas que podem compor a parte do currículo flexível, a ser
fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma organizado em cada unidade escolar, podendo ser de aprofundamento ou
opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente so- direcionar-se para as necessidades e interesses da escola e da
bre problemas da Matemática, das outras áreas do conheci- comunidade em que ela está inserida.
mento e da atualidade;
Sem dúvida, os elementos essenciais de um núcleo comum devem
• desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de pro-
compor uma série de temas ou tópicos em Matemática escolhidos a partir
blemas, de comunicação, bem como o espírito crítico e criati-
de critérios que visam ao desenvolvimento das atitudes e habilidades
vo;
descritas anteriormente.
• utilizar com confiança procedimentos de resolução de proble-
mas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemá- O critério central é o da contextualização e da interdisciplinaridade,
ticos; ou seja, é o potencial de um tema permitir conexões entre diversos
conceitos matemáticos e entre diferentes formas de pensamento
• expressar-se oral, escrita e graficamente em situações mate-
matemático, ou, ainda, a relevância cultural do tema, tanto no que diz
máticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstra-
respeito às suas aplicações dentro ou fora da Matemática, como à sua
ções em Matemática;
importância histórica no desenvolvimento da própria ciência.
• estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e
entre esses temas e o conhecimento de outras áreas do currí- Um primeiro exemplo disso pode ser observado com relação às
culo; funções. O ensino isolado desse tema não permite a exploração do caráter
integrador que ele possui. Devemos observar que uma parte importante da
• reconhecer representações equivalentes de um mesmo con-
Trigonometria diz respeito às funções trigonométricas e seus gráficos. As
ceito, relacionando procedimentos associados às diferentes
representações; sequências, em especial progressões aritméticas e progressões
geométricas, nada mais são que particulares funções. As propriedades de
• promover a realização pessoal mediante o sentimento de se- retas e parábolas estudadas em Geometria Analítica são propriedades dos
gurança em relação às suas capacidades matemáticas, o de- gráficos das funções correspondentes. Aspectos do estudo de polinômios e
senvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação. equações algébricas podem ser incluídos no estudo de funções polinomiais,
Essencial é a atenção que devemos dar ao desenvolvimento de enriquecendo o enfoque algébrico que é feito tradicionalmente.
valores, habilidades e atitudes desses alunos em relação ao conhecimento Além das conexões internas à própria Matemática, o conceito de
e às relações entre colegas e professores. A preocupação com esses função desempenha também papel importante para descrever e estudar
aspectos da formação dos indivíduos estabelece uma característica através da leitura, interpretação e construção de gráficos, o comportamento
distintiva desta proposta, pois valores, habilidades e atitudes são, a um só de certos fenômenos tanto do cotidiano, como de outras áreas do
tempo, objetivos centrais da educação e também são elas que permitem ou conhecimento, como a Física, Geografia ou Economia. Cabe, portanto, ao
impossibilitam a aprendizagem, quaisquer que sejam os conteúdos e as ensino de Matemática garantir que o aluno adquira certa flexibilidade para
metodologias de trabalho. Descuidar do trabalho com a formação geral do lidar com o conceito de função em situações diversas e, nesse sentido,
indivíduo impede o desenvolvimento do pensamento científico, pois o pano através de uma variedade de situações problema de Matemática e de
de fundo das salas de aula se constitui dos preconceitos e concepções outras áreas, o aluno pode ser incentivado a buscar a solução, ajustando
errôneas que esses alunos trazem sobre o que é aprender, sobre o seus conhecimentos sobre funções para construir um modelo para
significado das atividades matemáticas e a natureza da própria ciência. interpretação e investigação em Matemática.
Como vimos, a Matemática, integrando a área das Ciências da Outro tema que exemplifica a relação da aprendizagem de
Natureza e Tecnologia do Ensino Médio, tem caráter instrumental mais Matemática com o desenvolvimento de habilidades e competências é a
amplo, além de sua dimensão própria, de investigação e invenção. Trigonometria, desde que seu estudo esteja ligado às aplicações, evitando-
Certamente, ela se situa como linguagem, instrumento portanto de se o investimento excessivo no cálculo algébrico das identidades e
expressão e raciocínio, estabelecendo-se também como espaço de equações para enfatizar os aspectos importantes das funções
elaboração e compreensão de ideias que se desenvolvem em estreita trigonométricas e da análise de seus gráficos. Especialmente para o
relação com o todo social e cultural, portanto ela possui também uma indivíduo que não prosseguirá seus estudos nas carreiras ditas exatas, o
dimensão histórica. Por isso, o conjunto de competências e habilidades que que deve ser assegurado são as aplicações da Trigonometria na resolução
o trabalho de Matemática deve auxiliar a desenvolver pode ser descrito de problemas que envolvem medições, em especial o cálculo de distâncias
tendo em vista este relacionamento com as demais áreas do saber, cada inacessíveis, e na construção de modelos que correspondem a fenômenos
uma delas aglutinadora de área correspondente no Ensino Médio, o que periódicos. Nesse sentido, um projeto envolvendo também a Física pode
consta do quadro resumo das competências e habilidades gerais da área. ser uma grande oportunidade de aprendizagem significativa.
Para que essa etapa da escolaridade possa complementar a O currículo do Ensino Médio deve garantir também espaço para que
formação iniciada na escola básica e permitir o desenvolvimento das os alunos possam estender e aprofundar seus conhecimentos sobre
capacidades que são os objetivos do ensino de Matemática, é preciso rever números e álgebra, mas não isoladamente de outros conceitos, nem em
e redimensionar alguns dos temas tradicionalmente ensinados. separado dos problemas e da perspectiva sócio-histórica que está na
De fato, não basta revermos a forma ou metodologia de ensino, se origem desses temas. Estes conteúdos estão diretamente relacionados ao
mantivermos o conhecimento matemático restrito à informação, com as desenvolvimento de habilidades que dizem respeito à resolução de
definições e os exemplos, assim como a exercitação, ou seja, exercícios de problemas, à apropriação da linguagem simbólica, à validação de
aplicação ou fixação. Pois, se os conceitos são apresentados de forma

Matemática 155 A Opção Certa Para a Sua Realização


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argumentos, à descrição de modelos e à capacidade de utilizar a • Produzir textos matemáticos adequados.
Matemática na interpretação e intervenção no real. • Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como ins-
O trabalho com números pode também permitir que os alunos se trumentos de produção e de comunicação.
apropriem da capacidade de estimativa, para que possam ter controle sobre • Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
a ordem de grandeza de resultados de cálculo ou medições e tratar com
valores numéricos aproximados de acordo com a situação e o instrumental INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO
disponível. • Identificar o problema (compreender enunciados, formular
Numa outra direção, as habilidades de visualização, desenho, questões etc).
argumentação lógica e de aplicação na busca de soluções para problemas • Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao pro-
podem ser desenvolvidas com um trabalho adequado de Geometria, para blema.
que o aluno possa usar as formas e propriedades geométricas na • Formular hipóteses e prever resultados.
representação e visualização de partes do mundo que o cerca.
• Selecionar estratégias de resolução de problemas.
Essas competências são importantes na compreensão e ampliação
da percepção de espaço e construção de modelos para interpretar • Interpretar e criticar resultados numa situação concreta.
questões da Matemática e de outras áreas do conhecimento. De fato, • Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
perceber as relações entre as representações planas nos desenhos, mapas • Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a
e na tela do computador com os objetos que lhes deram origem, conceber modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
novas formas planas ou espaciais e suas propriedades a partir dessas • Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.
representações são essenciais para a leitura do mundo através dos olhos
das outras ciências, em especial a Física. CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL
As habilidades de descrever e analisar um grande número de dados, • Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpre-
realizar inferências e fazer predições com base numa amostra de tação e intervenção no real.
população, aplicar as ideias de probabilidade e combinatória a fenômenos • Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações
naturais e do cotidiano são aplicações da Matemática em questões do reais, em especial em outras áreas do conhecimento.
mundo real que tiveram um crescimento muito grande e se tornaram
bastante complexas. Técnicas e raciocínios estatísticos e probabilísticos • Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução
são, sem dúvida, instrumentos tanto das Ciências da Natureza quanto das da humanidade.
Ciências Humanas. Isto mostra como será importante uma cuidadosa • Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhe-
abordagem dos conteúdos de contagem, estatística e probabilidade no cendo suas limitações e potencialidades.
Ensino Médio, ampliando a interface entre o aprendizado da Matemática e
das demais ciências e áreas. RUMOS E DESAFIOS
Os conceitos matemáticos que dizem respeito a conjuntos finitos de A educação em geral e o ensino das Ciências da Natureza,
dados ganham também papel de destaque para as Ciências Humanas e Matemática e das Tecnologias não se estabelecem como imediata
para o cidadão comum, que se vê imerso numa enorme quantidade de realização de definições legais ou como simples expressão de convicções
informações de natureza estatística ou probabilística. No tratamento desses teóricas. Mais do que isso, refletem também as condições políticas, sociais
temas, a mídia, as calculadoras e o computadores adquirem importância e econômicas de cada período e região, assim como são diretamente
natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com relevantes para o desenvolvimento cultural e produtivo. As ideias
dados reais e requerem habilidades de seleção e análise de informações. dominantes ou hegemônicas em cada época sobre a educação e a ciência,
Não são suficientes metas e princípios que norteiem a seleção de seja entre os teóricos da educação, seja entre as instâncias de decisão
temas e conceitos, mas são também essenciais escolhas de natureza política, raramente coincidem com a educação efetivamente praticada no
metodológica e didática, para compor o par indissociável conteúdo e forma. sistema escolar, que reflete uma situação real nem sempre considerada,
onde as condições escolares são muito distintas das idealizadas.
Algumas diretrizes para se alcançar esse equilíbrio estão sintetizadas no
terceiro item desse documento de área, entre elas algumas de particular Por isso, na elaboração de propostas educacionais, além de se
importância para o aprendizado matemático. considerarem as variáveis regionais, de sentido cultural e sócio-econômico,
Integrando o currículo, com o mesmo peso que os conceitos e os tão significativas em um país de dimensões e de contrastes sociais como o
procedimentos, o desenvolvimento de valores e atitudes são fundamentais Brasil, é preciso ter clareza de que as propostas, oficiais ou não, na melhor
para que o aluno aprenda a aprender. Omitir ou descuidar do trabalho com da hipóteses são o início de um processo de transformação, de
esse aspecto da formação pode impedir a aprendizagem inclusive da reacomodação e de readequação. Os rumos desse processo dependem
própria Matemática. Dentre esses valores e atitudes, podemos destacar não só do mérito da proposta, que condicionará as reações a ela, mas
que ter iniciativa na busca de informações, demonstrar responsabilidade, também da história pregressa e dos meios empregados. Isto foi verdade
ter confiança em suas formas de pensar, fundamentar suas ideias e para iniciativas anteriores e, com certeza, será verdade para a atual.
argumentações são essenciais para que o aluno possa aprender, se Quando foi promulgada a LDB 4024/61, o cenário escolar era
comunicar, perceber o valor da Matemática como bem cultural de leitura e dominado pelo ensino tradicional, ainda que esforços de renovação
interpretação da realidade e possa estar melhor preparado para sua estivessem em processo. As propostas para o ensino de ciências debatidas
inserção no mundo do conhecimento e do trabalho. para a confecção daquela lei orientavam-se pela necessidade de o currículo
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES responder ao avanço do conhecimento científico e às novas concepções
A SEREM DESENVOLVIDAS EM MATEMÁTICA educacionais, deslocando o eixo da questão pedagógica, dos aspectos
REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO puramente lógicos para aspectos psicológicos, valorizando a participação
ativa do aluno no processo de aprendizagem.
• Ler e interpretar textos de Matemática.
• Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, No período subsequente, o Brasil buscou novos rumos para o ensino
gráficos, expressões etc). de Biologia, Física, Matemática e Química, no seguimento de linha de ação
dos países centrais do chamado “bloco ocidental”, que patrocinaram a
• Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente produção de projetos como o BSCS – Biological Sciences Curriculum Study
para linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, – para Biologia, PSSC – Physical Sciences Study Committee – para Física,
fórmulas, tabelas etc.) e vice-versa. Chem Study e o Chemical Bound Approach para a Química. Também nesse
• Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, período surge a Matemática moderna, que aproxima o ensino básico
como na linguagem matemática, usando a terminologia corre- escolar de uma particular reformulação acadêmica do conhecimento
ta. matemático, com ênfase na teoria de conjuntos e estruturas algébricas. A

Matemática 156 A Opção Certa Para a Sua Realização


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formação e expansão de centros de Ciências e de Matemática, em vários Esta afirmação pode ser feita acerca de todo aprendizado escolar de
Estados, teve a finalidade de preparar professores para o desenvolvimento Ciências, desde a alfabetização científico-tecnológica das primeiras séries
de ensino proposto nos projetos traduzidos e em produções próprias que do Ensino Fundamental. O significado dessas deficiências se agrava,
tiveram grande influência na década seguinte. contudo, na escola média, etapa final da Educação Básica, nessa época
caracterizada pelo ritmo vertiginoso de mudanças econômicas e culturais,
Nesta década de 70, já se propunha uma democratização do aceleradas por uma revolução científico-tecnológica mal acompanhada pelo
conhecimento científico, reconhecendo-se a importância da vivência desenvolvimento na educação.
científica não apenas para eventuais futuros cientistas, mas também para o
cidadão comum, paralelamente a um crescimento da parcela da população Não se deve pretender, aliás, depositar a esperança desse
atendida pela rede escolar. Esse crescimento, especialmente no tocante ao acompanhamento simplesmente numa exigência maior sobre a cultura
Ensino Médio, não foi acompanhado pela necessária formação docente, científica do professor que, afinal, não deve ser pensado como detentor de
resultando assim em acentuada carência de professores qualificados, todo o saber da ciência contemporânea. Vale insistir que a atualização
carência que só tem se agravado até a atualidade. Sem pretender curricular não deve significar complementação de ementas, ao se
subestimar a importância das discussões ocorridas naquele período para a acrescentarem tópicos a uma lista de assuntos. Ao contrário, é preciso
mudança de mentalidade do professor, que começa a assimilar, mesmo que superar a visão enciclopédica do currículo, que é um obstáculo à verdadeira
num plano teórico, novos objetivos para o ensino, é preciso saber que a atualização do ensino, porque estabelece uma ordem tão artificial quanto
aplicação efetiva dos projetos em sala de aula acabou se dando apenas em arbitrária, em que pré-requisitos fechados proíbem o aprendizado de
alguns estabelecimentos de ensino de grandes centros. aspectos modernos antes de se completar o aprendizado clássico e em que
os aspectos “aplicados” ou tecnológicos só teriam lugar após a ciência
Ainda nessa época, o modelo de industrialização acelerada impôs, “pura” ter sido extensivamente dominada. Tal visão dificulta tanto a
em todo o mundo, custos sociais e ambientais altos, de forma que, organização dos conteúdos escolares quanto a formação dos professores.
particularmente no Ensino Fundamental, os problemas relativos ao meio
ambiente e à saúde humana começaram a estar presentes em currículos É claro que se demanda um preparo adequado dos professores de
de ciências. Discutiam-se implicações políticas e sociais da produção e Biologia, Física, Química e Matemática, para que a modernidade de seu
aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos, com algum reflexo conhecimento não tenha como contrapartida a superficialidade ou o
nas salas de aula. Foi nesse momento que se inaugurou a ideia de que empobrecimento cognitivo. Além disso, um desenvolvimento mais eficaz,
tecnologia é integrante efetiva dos conteúdos educacionais, lado a lado científico e pedagógico exige também mudanças na própria escola, de
com as ciências. Não se deve confundir essa ideia, contudo, com a real ou forma a promover novas atitudes nos alunos e na comunidade. É preciso
pretensa introdução, em todo o Ensino Médio, de disciplinas técnicas mudar convicções equivocadas, culturalmente difundidas em toda a
separadas das disciplinas científicas, como preconizado pela já sociedade, de que os alunos são os pacientes, de que os agentes são os
mencionada Lei 5692/71, cuja perspectiva era a de formar profissionais de professores e de que a escola estabelece simplesmente o cenário do
nível médio, e que teve resultados frustrantes. processo de ensino. Quando o aprendizado das Ciências e da Matemática,
além de promover competências como o domínio de conceitos e a
No âmbito da pedagogia geral, naquele período, aprofundaram-se
capacidade de utilizar fórmulas, pretende desenvolver atitudes e valores,
discussões sobre as relações entre educação e sociedade, determinantes através de atividades dos educandos, como discussões, leituras,
para o surgimento de tendências cujo traço comum era atribuir particular observações, experimentações e projetos, toda a escola deve ter uma nova
importância a conteúdos socialmente relevantes e aos processos de postura metodológica difícil de implementar, pois exige a alteração de
discussão em grupo. Na mesma época, e pouco depois, estabeleceu-se um hábitos de ensino há muito consolidados.
núcleo conceitual teórico de diferentes correntes denominadas
construtivistas, cujo pressuposto básico é tomar a aprendizagem como Especialmente nas ciências, aprendizado ativo é, às vezes,
resultado da construção do conhecimento pelo aluno, processo em que se equivocadamente confundido com algum tipo de experimentalismo puro e
respeitam as ideias dos alunos prévias ao processo de aprendizagem. simples, que não é praticável nem sequer recomendável, pois a atividade
deve envolver muitas outras dimensões, além da observação e das
Esta proposta de condução do aprendizado tem sido aperfeiçoada medidas, como o diálogo ou a participação em discussões coletivas e a
no sentido de se levar em conta que a construção de conhecimento leitura autônoma. Não basta, no entanto, que tais atividades sejam
científico envolve valores humanos, relaciona-se com a tecnologia e, mais recomendadas. É preciso que elas se revelem necessárias e sejam
em geral, com toda a vida em sociedade, de se enfatizar a organicidade propiciadas e viabilizadas como partes integrantes do projeto pedagógico.
conceitual das teorias científicas, de se explicitar a função essencial do Isso depende da escola, não só do professor. Para a Matemática, em
diálogo e da interação social na produção coletiva. Tais redirecionamentos particular, dado seu caráter de linguagem e de instrumental universal, os
têm sido relevantes para a educação científica e matemática e, certamente, desvios no aprendizado influenciam muito duramente o aprendizado das
suas ideias influenciam o presente esforço de revisão de conteúdos e demais ciências.
métodos para a educação científica. Será preciso, além disso, procurar
suprir a carência de propostas interdisciplinares para o aprendizado, que Pode-se perceber, por exemplo, quão significativa teria de ser a
tem contribuído para uma educação científica excessivamente reformulação de postura pedagógica na maioria de nossas escolas para
compartimentada, especialmente no Ensino Médio, fazendo uso, por que assumissem, como parte regular da promoção da educação científico-
exemplo, de instrumentos com natural interdisciplinaridade, como os tecnológica, a concepção e a condução de projetos de trabalho coletivo,
modelos moleculares, os conceitos evolutivos e as leis de conservação. interdisciplinares. Entre outras coisas, a comunidade escolar deveria estar
envolvida na concepção do projeto pedagógico e, em muitas situações, um
Felizmente, pelo menos no plano das leis e das diretrizes, a apoio científico e educacional das universidades ou de outros centros
definição para o Ensino Médio estabelecida na LDB/96, assim como seu formadores pode ser necessário. Por um lado, a complexidade dos temas
detalhamento e encaminhamento pela Resolução CNE/98, apontam para pode tornar indispensável tal apoio; por outro, os programas de formação
uma revisão e uma atualização na direção correta. Vários dos artigos inicial e continuada de professores da área de Ciências da Natureza,
daquela Resolução são dedicados a orientar o aprendizado para uma maior Matemática e Tecnologia, conduzidos por esses centros ou universidades,
contextualização, uma efetiva interdisciplinaridade e uma formação humana seriam mais eficazes se conduzidos em função das necessidades
mais ampla, não só técnica, já recomendando uma maior relação entre identificadas na prática docente.
teoria e prática no próprio processo de aprendizado.
Nessa área, que mais tradicionalmente seria a das Ciências e da
Entre os maiores desafios para a atualização pretendida no
Matemática, é tão difícil promover uma nova postura didática quanto
aprendizado de Ciência e Tecnologia, no Ensino Médio, está a formação introduzir novos e mais significativos conteúdos. A simples menção de
adequada de professores, a elaboração de materiais instrucionais “tecnologia” ao lado da “ciência” não promove a nova postura e os novos
apropriados e até mesmo a modificação do posicionamento e da estrutura conteúdos. Usualmente, não se costuma passar do discurso geral e
da própria escola, relativamente ao aprendizado individual e coletivo e a abstrato, ao se conceituar tecnologia, sem mesmo se explicitar de que
sua avaliação.
forma ela demanda conhecimento e, portanto, educação científica, e por
que processos ela fomenta desenvolvimento científico.

Matemática 157 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Com o advento do que se denomina sociedade pós-industrial, a verdade que, frequentemente, o ensino de Ciências tem estado na
disseminação das tecnologias da informação nos produtos e nos serviços, a vanguarda desses movimentos, especialmente nos últimos cinquenta anos,
crescente complexidade dos equipamentos individuais e coletivos e a
necessidade de conhecimentos cada vez mais elaborados para a vida Sem pretender estabelecer qualquer hierarquia de prioridades,
social e produtiva, as tecnologias precisam encontrar espaço próprio no rapidamente descreveremos alguns aspectos, conceitos ou instrumentos
aprendizado escolar regular, de forma semelhante ao que aconteceu com didáticos partilhados no ensino de todas as ciências e no da Matemática,
as ciências, muitas décadas antes, devendo ser vistas também como começando por considerações sobre o papel do professor, que,
processo, e não simplesmente como produto. A tecnologia no aprendizado conhecendo os conteúdos de sua disciplina e estando convicto da
escolar deve constituir-se também em instrumento da cidadania, para a importância e da possibilidade de seu aprendizado por todos os seus
vida social e para o trabalho. No Ensino Médio, a familiarização com as alunos, é quem seleciona conteúdos instrucionais compatíveis com os
modernas técnicas de edição, de uso democratizado pelos computadores objetivos definidos no projeto pedagógico; problematiza tais conteúdos,
pessoais, é só um exemplo das vivências reais que é preciso garantir, promove e media o diálogo educativo; favorece o surgimento de condições
ultrapassando-se assim o “discurso sobre as tecnologias” de utilidade para que os alunos assumam o centro da atividade educativa, tornando-se
questionável. É preciso identificar na Matemática, nas Ciências Naturais, agentes do aprendizado; articula abstrato e concreto, assim como teoria e
Ciências Humanas, Comunicações e nas Artes, os elementos de tecnologia prática; cuida da contínua adequação da linguagem, com a crescente
que lhes são essenciais e desenvolvê-los como conteúdos vivos, como capacidade do aluno, evitando a fala e os símbolos incompreensíveis,
objetivos da educação e, ao mesmo tempo, como meios para tanto. assim como as repetições desnecessárias e desmotivantes.

A incorporação de tais elementos às práticas escolares, alguns O conhecimento prévio dos alunos, tema que tem mobilizado
imediatamente, é mais realizável do que se pode imaginar. Até por já se educadores, especialmente nas últimas duas décadas, é particularmente
constituirem em objetos de consumo relativamente triviais, câmeras de relevante para o aprendizado científico e matemático. Os alunos chegam à
vídeo e computadores estão hoje se tornando mais baratos do que escola já trazendo conceitos próprios para as coisas que observam e
microscópios e outros equipamentos experimentais convencionais, com modelos elaborados autonomamente para explicar sua realidade vivida,
tendência a se tornarem cada vez mais acessíveis. Isso eliminará, em muito inclusive para os fatos de interesse científico. É importante levar em conta
pouco tempo, os obstáculos à incorporação desses instrumentos do tais conhecimentos, no processo pedagógico, porque o efetivo diálogo
processo de aprendizado, seja como meio indireto, na utilização de textos e pedagógico só se verifica quando há uma confrontação verdadeira de
vídeos didáticos apropriados a cada momento e local, seja como meio visões e opiniões; o aprendizado da ciência é um processo de transição da
direto e objeto de aprendizado, usado pelos alunos na produção de textos e visão intuitiva, de senso comum ou de auto-elaboração, pela visão de
vídeos, aprendizado prático, portanto. caráter científico construída pelo aluno, como produto do embate de visões.

O desenvolvimento de projetos, conduzidos por grupos de alunos Se há uma unanimidade, pelo menos no plano dos conceitos entre
com a supervisão de professores, pode dar oportunidade de utilização educadores para as Ciências e a Matemática, é quanto à necessidade de
dessas e de outras tecnologias, especialmente no Ensino Médio. Isso, é se adotarem métodos de aprendizado ativo e interativo. Os alunos
claro, não ocorre espontaneamente, mas sim como uma das iniciativas alcançam o aprendizado em um processo complexo, de elaboração
integrantes do projeto pedagógico de cada unidade escolar, projeto que pessoal, para o qual o professor e a escola contribuem permitindo ao aluno
pode mesmo ser estimulado pelas redes educacionais. Para a elaboração se comunicar, situar-se em seu grupo, debater sua compreensão, aprender
de tal projeto, pode-se conceber, com vantagem, uma nucleação prévia de a respeitar e a fazer-se respeitar; dando ao aluno oportunidade de construir
disciplinas de uma área, como a Matemática e Ciências da Natureza, modelos explicativos, linhas de argumentação e instrumentos de verificação
articulando-se em seguida com as demais áreas. de contradições; criando situações em que o aluno é instigado ou desafiado
a participar e questionar; valorizando as atividades coletivas que propiciem
Modificações como essas, no aprendizado, vão demandar e induzir a discussão e a elaboração conjunta de ideias e de práticas; desenvolvendo
novos conceitos de avaliação. Isso tem aspectos específicos para a área de atividades lúdicas, nos quais o aluno deve se sentir desafiado pelo jogo do
Ciência e Tecnologia, mas tem validade mais ampla, para todas as áreas e conhecimento e não somente pelos outros participantes.
disciplinas. Há aspectos bastante particulares da avaliação que deverão ser
tratados em cada disciplina, no contexto de suas didáticas específicas, mas Não somente em Matemática, mas até particularmente nessa
há aspectos gerais que podem ser desde já enunciados. É imprópria a disciplina, a resolução de problemas é uma importante estratégia de ensino.
avaliação que só se realiza numa prova isolada, pois deve ser um processo Os alunos, confrontados com situações-problema, novas mas compatíveis
contínuo que sirva à permanente orientação da prática docente. Como com os instrumentos que já possuem ou que possam adquirir no processo,
parte do processo de aprendizado, precisa incluir registros e comentários aprendem a desenvolver estratégia de enfrentamento, planejando etapas,
da produção coletiva e individual do conhecimento e, por isso mesmo, não estabelecendo relações, verificando regularidades, fazendo uso dos
deve ser um procedimento aplicado nos alunos, mas um processo que próprios erros cometidos para buscar novas alternativas; adquirem espírito
conte com a participação deles. É pobre a avaliação que se constitua em de pesquisa, aprendendo a consultar, a experimentar, a organizar dados, a
cobrança da repetição do que foi ensinado, pois deveria apresentar sistematizar resultados, a validar soluções; desenvolvem sua capacidade
situações em que os alunos utilizem e vejam que realmente podem utilizar de raciocínio, adquirem auto-confiança e sentido de responsabilidade; e,
os conhecimentos, valores e habilidades que desenvolveram. finalmente, ampliam sua autonomia e capacidade de comunicação e de
argumentação.
Esses e outros recursos e instrumentos educacionais têm validade
praticamente universal, ainda que se apresentem com característica e O aprendizado que tem seu ponto de partida no universo vivencial
ênfases específicas, no processo de ensino-aprendizagem das Ciências e comum entre os alunos e os professores, que investiga ativamente o meio
da Matemática. Por isso, é justo que tratemos de, pelo menos, arrolar ou natural ou social real, ou que faz uso do conhecimento prático de
elencar seu conjunto, ilustrando como eles podem ser utilizados pelas especialistas e outros profissionais, desenvolve com vantagem o
várias disciplinas. aprendizado significativo, criando condições para um diálogo efetivo, de
caráter interdisciplinar, em oposição ao discurso abstrato do saber,
Há características comuns, entre as várias ciências, a Matemática e prerrogativa do professor. Além disso, aproxima a escola do mundo real,
as tecnologias, pelo tipo de rigor que pressupõem, pelo tipo de entrando em contato com a realidade natural, social, cultural e produtiva,
correspondência entre suas formulações e os fatos observáveis ou pelo tipo em visitas de campo, entrevistas, visitas industriais, excursões ambientais.
de sentido prático que frequentemente ostentam, que é também comum Tal sistema de aprendizado também atribui sentido imediato ao
parte significativa das didáticas utilizadas em seu ensino, ainda que com conhecimento, fundamentando sua subsequente ampliação de caráter
distintas ênfases adotadas pelas diferentes disciplinas dessa área. Em abstrato.
parte, isso já pode ser percebido a partir do histórico da evolução do ensino
Para o aprendizado científico, matemático e tecnológico, a
dessas disciplinas, feito há pouco, mostrando que elas viveram as mesmas
fases e tendências, mais ou menos na mesma época. Se é fato que isso, experimentação, seja ela de demonstração, seja de observação e
de certa forma, reflete movimentos gerais da educação, não é menos manipulação de situações e equipamentos do cotidiano do aluno e até
mesmo a laboratorial, propriamente dita, é distinta daquela conduzida para
a descoberta científica e é particularmente importante quando permite ao

Matemática 158 A Opção Certa Para a Sua Realização


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estudante diferentes e concomitantes formas de percepção qualitativa e Os projetos coletivos são particularmente apropriados para esse
quantitativa, de manuseio, observação, confronto, dúvida e de construção propósito educacional, envolvendo turmas de alunos em projetos de
conceitual. A experimentação permite ainda ao aluno a tomada de dados produção e de difusão do conhecimento, em torno de temas amplos, como
significativos, com as quais possa verificar ou propor hipóteses explicativas edificações e habitação ou veículos e transporte, ou ambiente, saneamento
e, preferencialmente, fazer previsões sobre outras experiências não e poluição, ou ainda produção, distribuição e uso social da energia, temas
realizadas. geralmente interdisciplinares.
As ciências e as tecnologias, assim como seu aprendizado, podem A compreensão da relação entre o aprendizado científico,
fazer uso de uma grande variedade de linguagens e recursos, de meios e matemático e das tecnologias e as questões de alcance social são a um só
de formas de expressão, a exemplo dos mais tradicionais, os textos e as tempo meio para o ensino e objetivo da educação. Isso pode ser
aulas expositivas em sala de aula. Os textos nem sempre são essenciais, desenvolvido em atividades como os projetos acima sugeridos, ou se
mas podem ser utilizados com vantagem, uma vez verificada sua analisando historicamente o processo de desenvolvimento das Ciências e
adequação, como introdução ao estudo de um dado conteúdo, síntese do da Matemática. Nessa medida, a história das Ciências é um importante
conteúdo desenvolvido ou leitura complementar. Um texto apresenta recurso. A importância da história das Ciências e da Matemática, contudo,
concepções filosóficas, visões de mundo, e deve-se estimular o aluno a ler tem uma relevância para o aprendizado que transcende a relação social,
além das palavras, aprender, avaliar e mesmo se contrapor ao que lê. A pois ilustra também o desenvolvimento e a evolução dos conceitos a serem
leitura de um texto deve ser sempre um dos recursos e não o essencial da aprendidos.
aula. Assim, cabe ao professor problematizar o texto e oferecer novas
informações que caminhem para a compreensão do conceito pretendido. A confluência entre os meios utilizados para o aprendizado e os
objetivos pretendidos para a educação deve ser observada com especial
Quanto às aulas expositivas, é comum que sejam o único meio atenção, como algo a ser cultivado no projeto pedagógico de cada escola,
utilizado, ao mesmo tempo em que deixam a ideia de que correspondem a em todos os aspectos do processo educacional. Quando, por exemplo, são
uma técnica pedagógica sempre cansativa e desinteressante. Não precisa propostas atividades coletivas, de cooperação entre estudantes e de
ser assim. A aula expositiva é só um dos muitos meios e deve ser o elaboração de projetos conjuntos, quer se tornar o aprendizado das
momento do diálogo, do exercício da criatividade e do trabalho coletivo de Ciências e da Matemática mais eficaz, mas, ao mesmo tempo, quer se
elaboração do conhecimento. Através dessa técnica podemos, por promover o aprendizado do trabalho coletivo e cooperativo, como
exemplo, fornecer informações preparatórias para um debate, jogo ou outra competência humana. Aliás, são absolutamente raros os trabalhos
atividade em classe, análise e interpretação dos dados coletados nos demandados na vida real que não exijam precisamente atividades
estudo do meio e laboratório. conjuntas e cooperativas.
Aulas e livros, contudo, em nenhuma hipótese resumem a enorme Quando, noutro exemplo, se propõem métodos de aprendizado
diversidade de recursos didáticos, meios e estratégias que podem ser ativo, em que os alunos se tornem protagonistas do processo educacional,
utilizados no ensino das Ciências e da Matemática. O uso dessa não pacientes deste, quer se ter a certeza de que o conhecimento foi de
diversidade é de fundamental importância para o aprendizado porque fato apropriado pelos alunos, ou mesmo elaborado por eles. Mas o que
tabelas, gráficos, desenhos, fotos, vídeos, câmeras, computadores e outros também se pretende é educar para a iniciativa, pois a cidadania que se
equipamentos não são só meios. Dominar seu manuseio é também um dos quer construir implica participação e não se realiza na passividade.
objetivos do próprio ensino das Ciências, Matemática e suas Tecnologias.
Determinados aspectos exigem imagens e, mais vantajosamente, imagens Cada um dos elementos pedagógicos da sequência acima, que
dinâmicas; outros necessitam de cálculos ou de tabelas de gráfico; outros sequer tem a pretensão de ser completa, pode ser visto como meio e fim,
podem demandar expressões analíticas, sendo sempre vantajosa a como processo e como produto da educação, devendo ser promovido,
redundância de meios para garantir confiabilidade de registro e/ou reforço portanto, com o cuidado de se estar lidando com algo necessário, não
no aprendizado. como eventual expediente de que se lança mão, na falta de outro. Mesmo
computadores, câmeras e outros recursos, aos quais se fez tão breve
Outro aspecto metodológico a ser considerado, no ensino das menção, devem ser percebidos como algo mais do que instrumentos do
ciências em geral, com possível destaque para a Química e a Física, diz aprendizado, pois, quando for possível aprender a usá-los como ferramenta
respeito às abordagens quantitativas e às qualitativas. Deve-se iniciar o de trabalho, de vida e de formação permanente, se estará complementando
estudo sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir tratamento as metas da Educação Básica.
quantitativo. Este deve ser feito de tal maneira que os alunos percebam as Concluindo essas considerações sobre fins e meios da educação, é
relações quantitativas sem a necessidade de utilização de algoritmos. Os justo se acrescentarem alguns ingredientes frequentemente esquecidos,
alunos, a partir do entendimento do assunto, poderão construir seus quando se fala do ensino das Ciências, da Matemática e suas Tecnologias,
próprios algoritmos que são o apreço pela cultura e a alegria do aprendizado. Quando a escola
A própria avaliação deve ser também tratada como estratégia de promove uma condição de aprendizado em que há entusiasmo nos fazeres,
ensino, de promoção do aprendizado das Ciências e da Matemática. A paixão nos desafios, cooperação entre os partícipes, ética nos procedimen-
avaliação pode assumir um caráter eminentemente formativo, favorecedor tos, esta construindo a cidadania em sua prática, dando as condições para
do progresso pessoal e da autonomia do aluno, integrada ao processo a formação dos valores humanos fundamentais, que são centrais entre os
ensino-aprendizagem, para permitir ao aluno consciência de seu próprio objetivos da educação.
caminhar em relação ao conhecimento e permitir ao professor controlar e
melhorar a sua prática pedagógica. Uma vez que os conteúdos de
aprendizagem abrangem os domínios dos conceitos, das capacidades e TESTES
das atitudes, é objeto da avaliação o progresso do aluno em todos estes
domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve
01. A matemática e considerada um fato social que vem sendo
dar informação sobre o conhecimento e compreensão de conceitos e
procedimentos; a capacidade para aplicar conhecimentos na resolução de desenvolvida por:
problemas do cotidiano; a capacidade para utilizar as linguagens das a) grupo de cientistas;
Ciências, da Matemática e suas Tecnologias para comunicar ideias; e as b) acadêmicos matemáticos;
habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir. c) toda a humanidade;
d) grupo de filósofos.
O aprendizado das Ciências, da Matemática e suas Tecnologias
pode ser conduzido de forma a estimular a efetiva participação e
02. No Paleolítico Superior houve um avanço da matemática com:
responsabilidade social dos alunos, discutindo possíveis ações na realidade
a) escrita ideográfica e calendário;
em que vivem, desde a difusão de conhecimento a ações de controle
b) escrita fonética;
ambiental ou intervenções significativas no bairro ou localidade, de forma a
c) escrita pictográfica e contagem;
que os alunos sintam-se de fato detentores de um saber significativo.
d) fala e escrita.

Matemática 159 A Opção Certa Para a Sua Realização


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03. A historia da construção do conhecimento da matemática e ___________________________________
determinado pela:
a) necessidade do homem em resolver seus problemas cotidianos. ___________________________________
b) necessidade em expandir a caca e a coleta no Período ___________________________________
Paleolítico;
c) mudança na condição do primitivo de predador-nomade para ___________________________________
produtor-sedentario; ___________________________________
d) conquista de territórios;
_______________________________________________________
04. Ao estabelecer um paralelo entre as etapas da construção da
matemática e o desenvolvimento do aluno pode-se afirmar que:
_______________________________________________________
a) o aprendizado das crianças da pré-escola esta estruturado na _______________________________________________________
formalização de Viete;
b) a reordenação lógica moderna esta direcionada para os alunos _______________________________________________________
do ensino fundamental; _______________________________________________________
c) a matemática construída nos objetos e estudado nas faculdades
de Arquitetura; _______________________________________________________
d) a Álgebra pode ser operada a partir dos alunos da sétima serie.
_______________________________________________________
05. O conhecimento quando tem a direção do sujeito para o objeto e _______________________________________________________
considerado:
a) Inatismo; b) Empirismo; _______________________________________________________
c) Interacionismo; d) Cognitivo. _______________________________________________________
06. A classificação das estruturas cognitivas se relaciona com: _______________________________________________________
a) desenvolvimento emocional; _______________________________________________________
b) desenvolvimento lógico;
c) desenvolvimento social; _______________________________________________________
d) desenvolvimento genético.
_______________________________________________________
07. O conhecimento lógico-matematico pode ser considerado: _______________________________________________________
a) atributos ou qualidades observáveis;
b) convenções como nomeclaturas ou regras; _______________________________________________________
c) conhecimentos não observáveis envolvendo relações entre _______________________________________________________
conceitos;
d) conhecimentos superficiais de imagens. _______________________________________________________
_______________________________________________________
08. A transformação da escola tradicional para a escola renovada
pressupõe: _______________________________________________________
a) utilizar métodos de fixação através de exercícios repetitivos;
b) a ênfase na transmissão e aplicação de conteúdos; _______________________________________________________
c) trabalhar separadamente os objetivos afetivos, cognitivos e _______________________________________________________
psicomotor;
d) aliar o construtivismo ao interacionismo; _______________________________________________________
_______________________________________________________
09. A avaliação escolar realizada por meio de provas e:
a) a boa forma de conhecer o aluno; _______________________________________________________
b) uma distorção do ensino;
c) o modo do aluno expressar todo seu conhecimento;
_______________________________________________________
d) a representação de todo conteúdo ensinado pelo professor. _______________________________________________________

10. O desenvolvimento psicogenético esta relacionado diretamente _______________________________________________________


com: _______________________________________________________
a) a situação de decisão;
b) a maturidade da criança; _______________________________________________________
c) a linguagem simbólica;
_______________________________________________________
d) a noção de quantidade e qualidade.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Gabarito
_______________________________________________________
1–C _______________________________________________________
2–C
3–A _______________________________________________________
4–D _______________________________________________________
5–A
6–B _______________________________________________________
7–C
8–D _______________________________________________________
9–B _______________________________________________________
10 - B
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Matemática 160 A Opção Certa Para a Sua Realização


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