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Escola Politécnica de Pernambuco – UPE/POLI

Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil – PEC

Importância da Gestão, Desempenho e Inovação Tecnológica na


Construção Civil

Prof. Romilde Almeida de Oliveira

DANIEL BRUNO PINTO DA SILVA

GEORGE DA MOTA PASSOS NETO

WRIAS ELMOM FIRMINO LINO

PATOLOGIA E REFORÇO DE VIGAS

RECIFE

15/05/2018
1. INTRODUÇÃO

Uma viga é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é, geralmente,


usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos da laje
para o pilar ou para transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar.
Pode ser composta de madeira, ferro ou concreto. A viga tem como função transferir o
peso das lajes e dos demais elementos às colunas.

Segundo Ribeiro (2017), a patologia das construções é o ramo da engenharia que estuda
os sintomas, os mecanismos, as causas, as origens e as consequências das deficiências
das construções. As manifestações patológicas em uma estrutura tendem a agravar-se
com o tempo, fazendo-se necessária a realização do diagnóstico o quanto antes para se
recomendar a terapia necessária e se dar ao início o processo de recuperação. O
diagnóstico é feito através do mapeamento dos sintomas, análise dos dados, estudos
primários e realização de ensaios. Associado ao tratamento das anomalias, deve-se
sempre recomendar um plano de manutenção preventivo.

O crescimento acelerado da construção civil provocou a necessidade de inovações que


trouxeram novos riscos às construções. Com estes riscos, dentro de certos limites, o
progresso do desenvolvimento tecnológico aconteceu naturalmente e, com ele, o
aumento do conhecimento sobre estruturas e materiais, em particular através do estudo e
análise dos erros acontecidos, que têm resultado em deterioração precoce ou em
acidentes (SOUZA; RIPPER, 1998).

Frequentemente após a construção, com a entrada em serviço e durante toda a vida útil
da edificação, aparecem os sintomas e respectivos danos físicos característicos.
Conhecer os mecanismos e formas de deterioração do concreto, possibilita a promoção
de um dos passos fundamentais para a realização de uma avaliação real das condições
das estruturas danificadas e implementar soluções (SOUZA; RIPPER, 1998).

Gonçalves (2015) menciona as causas mais comuns de patologias em obras de


edificações, que são: falhas na concepção do projeto; má qualidade dos materiais; erros
na execução; utilização para fins diferentes dos calculados em projeto; e falta de
manutenção no decorrer do tempo.
2. PATOLOGIAS EM VIGAS

O envelhecimento e a degradação das estruturas de concreto são um processo natural e


inevitável. O grande problema não é a degeneração propriamente dita, mas sim, como
este processo se desenvolve e quais condicionantes determinam sua evolução (FIB,
1999). Dadas as causas mais comuns de patologias nas obras de edificações, seguem
alguns exemplos de patologias encontradas especificamente nas vigas:

 Corrosão de armadura em viga: Viga apresentando manchas superficiais de cor


marrom-avermelhadas, com seção da armadura reduzida, além do deslocamento
do concreto. As causas prováveis dessa corrosão podem estar ligadas ao
cobrimento em desacordo com o projeto, falta de homogeneidade do concreto,
alta permeabilidade do concreto e pode também está associado à insuficiência de
argamassa para o envolvimento total dos agregados.

 Variações da seção: As irregularidades geométricas também podem ser


identificadas em vigas, fazendo com que a mesma possua variações na sua
seção, isso pode estar atribuído ao mau posicionamento ou nivelamento das
formas que não garantiram a geometria dos elementos estruturais projetados
dentro das tolerâncias previamente estabelecidas. São ocasionadas
principalmente por problemas de execução.

 Fissuração: De acordo com Souza e Ripper (1998), a caracterização da


fissuração como deficiência estrutural dependerá sempre da origem, intensidade
e magnitude do quadro de fissuração existente, posto que o concreto, por ser
material com baixa resistência à tração, fissurará por natureza, sempre que as
tensões trativas, que podem ser instaladas pelos mais diversos motivos,
superarem a sua resistência última à tração.

 Manchas: Manchas escuras podem ser causadas pelos seguintes fatores:


deficiência dos dispositivos de drenagem, levando a ocorrência de infiltração e
umidade, estimulando para que microrganismos se proliferem nos mesmos,
implicando no surgimento de bolor, sendo agravado, principalmente, pela falta
de manutenção nas estruturas. As manchas na superfície do concreto alteram a
sua textura e uniformidade de coloração causando prejuízos estéticos, podendo
ainda, gerar o desenvolvimento de problemas patológicos mais sérios. Manchas
brancas na superfície do concreto das vigas e a formação de estalactites são
definidas como eflorescências e lixiviação, respectivamente; e essas alteram a
uniformidade de coloração do concreto e sua textura, causando prejuízos
estéticos, podendo ocasionar posteriormente na instalação de manifestações
patológicas mais sérias. As principais causas que provocaram as eflorescências
no concreto são devido à migração e posterior evaporação de soluções aquosas
salinizadas. Os depósitos acontecem quando os sais solúveis nos componentes
da edificação são transportados pela água utilizada na construção, na limpeza ou
vinda de infiltrações. Esses sais em contato com o ar se solidificam, causando
depósitos, e então, originam as manchas esbranquiçadas (VITÓRIO, 2003). O
processo de lixiviação ocorre na presença de água quando o concreto for mal
adensado, e/ou estiver, por algum motivo, fissurado ou apresentar juntas mal
executadas, permitindo a penetração da água.

3. REFORÇO DE VIGAS

O reforço caracteriza-se como uma atividade em que se deseja elevar o desempenho de


uma estrutura, dotando-a de uma maior resistência e/ou rigidez (BEBER, 2003). A
seguir, encontram-se alguns tipos de reforços comumente utilizados em vigas:

 Reparação de Vigas: Apresenta-se o seguinte procedimento no reparo das vigas:


Inicialmente, realiza-se na zona afetada o apicoamento da região manualmente
deixando as armaduras expostas, retirando todo o material solto ou deteriorado
para conseguir a aderência entre os materiais de reparo; retira-se a ferrugem das
armaduras manualmente com uma escova ou com jato de areia deixando as
superfícies rugosas para melhorar a aderência, então, coloca-se um revestimento
anticorrosivo sobre as armaduras à base de cimento com resina epóxi, o próximo
passo é realizar o preenchimento dos vazios com uma argamassa à base de
cimento e resinas que fornecem grande resistência mecânica e aumentam a
aderência. Por fim, executa-se uma pintura de proteção deixando uma superfície
impermeável e que impede a carbonatação do concreto.

 Encamisamento: Consiste em aumentar a seção de elementos de concreto


armado (geralmente pilares e vigas) com o fim de poder suportar cargas
superiores às previstas no projeto original. Este sistema apresenta a vantagem de
uma grande compatibilidade entre o material original e o de reforço, bem como
uma ampla superfície de contato entre ambos, que possibilita a necessária
transferência de esforços.

 Reforço de estruturas com perfis metálicos: Consiste em unir um ou vários perfis


metálicos ao elemento original de concreto armado, de jeito que se transforme
em um elemento misto. É o caso de alguns tipos de reforço amplamente
utilizados, como o reforço de vigas ou lajes mediante o encostado inferior de
perfis em seções duplo T. Como o encamisamento com concreto armado, trata-
se de um sistema de reforço muito eficaz estruturalmente, que permite
acrescentar consideravelmente a rigidez e a resistência do elemento original.

 Reforço com fibras de carbono: Em 1995 começou-se a utilizar este tipo de


sistemas de uma maneira sistemática. Começaram-se a comercializar os
primeiros sistemas de reforço por parte de distintas empresas, principalmente na
Suíça e na Alemanha. Campo de aplicação: Reforço a flexão, reforço com
confinamento, reforço à cortante, reforço de muros.
REFERÊNCIAS

BEBER, A. J. Comportamento Estrutural de Vigas de Concreto Armado


Reforçadas com Compósitos de Fibra de Carbono. Porto Alegre: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. 2003.

FIB - FÉDÉRATION INTERNATIONALE DU BETÓN. Structural Concrete:


Textbook on behaviour, design and performance. Lausanne, 1999 (Bulletions 1,2,3)

GONÇALVES, E. A. B. Universidade Federal Do Rio de Janeiro. Estudo de Patologia


e Suas Causas nas Estruturas de Concreto Armado de Obras de Edificações. Tcc.
Rio De Janeiro 2015. 157 P.

RIBEIRO, L. B.. Universidade Federal de Minas Gerais. Estudo de caso: análise das
manifestações patológicas e metodologias de intervenções empregadas na
recuperação do Estádio Governador Magalhães Pinto. Tcc. Minas Gerais 2017.

SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e


reforço de estruturas de concreto. São Paulo: PINI, 1998. 262 p.

VITÓRIO, A. Fundamentos da patologia das estruturas nas perícias de engenharia.


Instituto Pernambucano de Avaliação e Perícias de Engenharia. Recife, 2003

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