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07/08/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

Módulo 6 – Mediação: Atitudes do Mediador. Aplicabilidade da Mediação.


Procedimento de Mediação.

MEDIAÇÃO (Lei nº 13.140/2015)

1 – Quem é o mediador e qual o objeto da mediação?

Mediador é um gestor de conflitos, que promove o equilíbrio entre os litigantes,


para propiciar condições ao mais fraco de enfrentar as opressões do mais
poderoso.

Possui grande senso de equidade, que lhe propicia deslocar-se com habilidade
entre as imposições da ética, da moral, da justiça e do bem estar dos envolvidos,
em um movimento em que mescla arte, filosofia e técnica.

O mediador respeita a dignidade e o sofrimento do próximo e tem prazer de servir


e atuar com excelência. Isto só é possível pelo seu autoconhecimento, que lhe
proporciona controle sobre as próprias emoções.

Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos disponíveis ou
sobre direitos indisponíveis que admitam transação (Lei 13.140/2015, art. 3º). O
consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis, deve ser
homologado em juízo, exigida a oitiva do Ministério Público (Lei 13.140/2015, art.
3º, § 2º).

2 – Perfil do mediador:

Idade: os litigantes podem sentir-se mais à vontade com mediadores de idade


similar, descontraídas, em sintonia de linguagem, vivência e experiência de
relacionamento interpessoal.

Formação superior: a escolaridade de nível superior representa maior garantia


na interpretação com precisão da linguagem falada e escrita, na elaboração de
metáforas e analogias úteis para estabelecer a comunicação eficaz e fazer a
“ponte” entre os mediandos.

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Competência interpessoal: demonstrada pela maneira objetiva, segura,


persistente e eficaz com que o mediador administra os comportamentos, mesmo
quando tratam-se de emoções negativas (mágoa, desprezo, raiva).

Domínio da língua portuguesa: propicia a compreensão da linguagem escrita e


falada, agilidade da leitura e entendimento de documentos, competência para
redigir os acordos, facilidade para expor as próprias ideias e criar uma distinção
entre sua própria pessoa.

Conhecimento mínimo de direito: é conveniente, não obrigatório, para permitir


avaliar a inexistência de decisões versando sobre bens ou direitos indisponíveis ou
objetos ilícitos e se os efeitos legais decorrentes da decisão das partes serão
factíveis.

Conhecimentos e competências a respeito de mediação e suas técnicas:


constituem conhecimentos e competências indispensáveis.

Sintonia cultural: competência para imergir no universo do conflito e contatar


com a realidade dos mediandos.

Imagem pública: credibilidade do mediador deve ser inatacável.

Resistência física: capacidade de permanecer alerta na atuação em várias


sessões consecutivas durante o período exigido.

Resistência ao estresse emocional: o mediador poderá tornar-se alvo de


pessoas perversas, de mau caráter, mal intencionadas, e não poderá deixar-se
afetar ao constatar sofrimento e danos recebidos por uma das pessoas.

Paciência: deve perseverar na metodologia e resistir à vontade de decidir pelos


mediandos e/ou praticar justiça.

Autoconfiança: incentivador e aberto a diálogo, mantém o olhar firme, a fala


pausada e direta, estimula o questionamento, demonstra equilíbrio e ponderação,
combina ousadia e prudência e reconhece os próprios erros, aperfeiçoa-se
continuamente.

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Imparcialidade: aplicam-se as mesmas hipóteses legais de impedimento e


suspeição do juiz (Lei 13.140/2015, art. 5º; NCPC, arts. 144 e 145).

3 - Objetivos do mediador:

Apaziguar: atenuar a confrontação para possibilitar o início e a manutenção da


comunicação entre os mediandos.

Estabelecer a comunicação: que deve ser objetiva, prática e conclusiva, voltada


para os aspectos substanciais das questões, e que conduza à compreensão do
problema e formulação de alternativas.

Estabelecer a cooperação: obter dos mediandos a disposição para a recepção e


análise, construtiva, das novas ideias e tentativas de solução, e assim, promover a
harmonia futura e cumprimento do acordo ( o que significa restabelecer a
amizade, reatar laços, etc.).

Equilibrar a mesa de negociação: equilíbrio refere-se à neutralidade,


imparcialidade e equidistância do mediador das partes.

4 – Postura do mediador:

Liderança: o mediador lidera combinando carisma e perícia, transmitindo aos


mediandos:

Sentimentos de confiança;
Honestidade;
Serenidade e harmonia;
Espírito de cooperação;
Respeito por si mesmo e pelo outro;
Não violência.

Agente de transformação: deve utilizar a técnica de perguntar para


esclarecer e fazer com que os mediandos compreendam o que ocorre e como
está sendo feito na sessão, bem como desenvolvam a capacidade de
multiplicar os conhecimentos adquiridos no processo para futuros e
inevitáveis conflitos da vida.

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Facilitador do processo:

Atua na comunicação e ajuda as partes a se expressar;


Evita o mal entendido, clarifica os problemas e as alternativas de solução;
Explora o problema e amplia o contexto;
Serve de agente da realidade;
Presta-se a ser “bode expiatório” em momentos de angústia e exacerbação
de emoções;
Identifica bloqueios e remove obstáculos.

5 – Funções do mediador:

Acolher: recepção boa das partes no local e assegura o funcionamento de


todos os itens e serviços de apoio disponíveis (condições de conforto,
acústica, climatização, etc.).

Organizar: todas as providências para a realização de anotações e registros


necessários, dispor de facilidades operacionais, coletar as informações acerca
do caso e outras afins.

Informar e esclarecer: comunicar de forma clara, objetiva, precisa e


correta os procedimentos e objetivos da mediação, certificando-se de que
todos compreenderam o que foi transmitido.

Administrar as participações: obter a efetiva participação de cada


mediando, com pleno respeito à integridade física e emocional. Deve
proporcionar idêntica oportunidade de manifestação.

Ampliar a compreensão do problema: aprofundar e ampliar as ideias que


cercam os problemas.

Estabelecer a sintonia emocional: esta aproxima mediador e mediandos,


para possibilitar:

Identificar aspectos emocionais de cada mediando;


Permanecer atento ao fato que gera emoções de ambos os lados;
Reconhecer a existência de emoções que devem ser explicitadas e ter sua
legitimidade reconhecida;

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Liberar as partes da carga psíquica das emoções reprimidas (capital


emocional negativo), proporcionando às pessoas a oportunidade de
empenhar maior energia (capital emocional positivo) no problema.

Desenvolver soluções de forma cooperada: procedimentos destinados a:

Revelar os interesses de cada parte;


Criar opções compreendidas e aceitas por elas;
Desenvolver nos mediandos novas aptidões para lidar com os problemas;
Estabelecer comunicação efetiva em torno das opções identificadas e
obtenção de acordo.

Favorecer acordos satisfatórios: o sucesso da mediação mede-se pelo


desenvolvimento dos mediandos.

6 – Etapas da mediação

Escuta ativa: compreensão do conteúdo global da comunicação e o


significado das palavras e expressões empregadas pelos mediandos.

Identificação dos conteúdos não verbais da comunicação: são os


utentes da língua: tom de voz, altura, velocidade, sinais corporais,
movimento do corpo, das mãos e da face, e manifestações somáticas (rubor
e sudorese, etc.).

Ordenação dos pensamentos: o mediador ordena os pensamentos antes


de falar e consegue que os mediandos também o façam. Por exemplo – uma
coisa de cada vez: “quem leva a criança para escola”, “horário de visita” e
“valor da pensão”.

Orientação da fala das partes: conduzir as partes a falar apenas a respeito


de si mesmas, concentrando-se nos seus próprios sentimentos, sem procurar
adivinhar ou inferir o que a outra parte pensa a respeito do que quer que
seja.

Manutenção do roteiro previsto: os mediadores devem conduzir a


manutenção dos roteiro através da boa administração do diálogo entre as
partes.

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Insistência em argumentos lógicos: o mediador deve estar atento às


generalizações, deduções e inferências, que originam inúmeros mal
entendidos.

Gratuidade: assegurada aos necessitados.

7 – Procedimentos - Sessão de mediação (Lei 13.140/2015, arts. 14


e ss):

Abertura: atividades preliminares e acolhimento dos mediandos.

As atividades preliminares são realizadas sem a presença dos mediandos


e consiste na obtenção de conhecimentos relacionados com o caso e a
preparação do local onde será realizada a sessão.

O acolhimento, após os cumprimentos do mediador e dos participantes,


aquele conduz estes à sala de mediação, efetua a distribuição dos mesmos
nos lugares, certifica-se de que todos se conhecem e não há necessidade de
apresentações, firma contrato psicológico (participantes se comprometem a
envidar esforços para o bom andamento dos trabalhos e acatar as
orientações do mediador), esclarece os objetivos da mediação e a leitura de
informações.

Início dos trabalhos:

No início da primeira reunião de mediação, o mediador destaca a dinâmica da


sessão e alerta as partes acerca das regras de confidencialidade aplicáveis ao
procedimento.

A requerimento das partes e com a anuência das mesmas poderão ser


admitidos outros mediadores para funcionarem no mesmo procedimento,
devido a complexidade do conflito

Entendimento a respeito da reclamação apresentada, através da exposição


de motivos pelas partes, o que possibilita compreender a diferença entre as
posições.

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É cabível mesmo que em curso processo arbitral ou judicial, mediante


suspensão do processo arbitral ou judicial, respectivo. É irrecorrível a decisão
que suspende o processo nos termos requeridos de comum acordo pelas
partes. A suspensão não obsta a concessão de medidas de urgência pelo juiz
ou pelo árbitro.

Enquanto transcorrer o procedimento de mediação, fica suspenso o prazo


prescricional (Lei 13.140/2015, art. 17, § ú).

Narrativa: as partes narram suas histórias. São objetivos específicos das


narrativas:

Alinhar as percepções: fazer com que todos enxerguem a história do


problema da mesma maneira.

Treinar os mediandos para ouvir o outro: deve acontecer antes dos


conflitos se instalar.

Conhecer detalhes da história do conflito: devem ser úteis para


identificar os interesses e construir opções para o acordo.

Narrativa dos mediandos: o que aconteceu, como aconteceu, quem fez e


para quem, quando foi feito, por quê, onde, em que ambiente ou lugar os
fatos se sucederam, os valores envolvidos, e se já tentaram resolver o
conflito de outras formas.

Redesenho das narrativas: realiza uma análise dos acontecimentos,


separa as diferentes causas apontadas, clarifica os fatos, detalha percepções
suas e dos mediandos e explica os conteúdos essenciais.

Convocação de perito: poderá ser necessária a convocação de perito em


função da narrativa e da análise da documentação, para auxiliar nos
trabalhos. As partes devem concordar com a convocação de perito, a ser
indicado pela Câmara de Mediação ou pelos próprios mediandos, em comum
acordo. Eles mesmos farão a aceitação ou consideração de laudos desses
profissionais. O laudo será realizado mediante análise de documentos
fornecidos pelo mediador ao perito.

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Levantamento de dados e informações: das partes e perito, se


necessário. O mediador pode reunir-se com as partes, em conjunto ou
separadamente, bem como solicitar das partes as informações que entender
necessárias para facilitar o entendimento entre aquelas (Lei 13.140/2015,
art. 19).

Identificação de opções:

Mediador separa posições de interesse, aumenta o conhecimento de cada um


a respeito dos interesses próprios e do outro.

Mediador estimula os mediandos ao pensamento criativo, do qual se constrói


a lista de opções.

Avaliação e escolha da melhor opção: o mediador conduz os mediandos a


uma análise criteriosa das opções, em que se consideram os seus efeitos e o
grau de satisfação que cada uma lhes proporcionará. Minimiza o capital
emocional negativo e maximiza o positivo.

Negociação/conciliação: escolha da opção mais adequada entre os


mediandos, com ou sem apoio de advogados. O mediador deve cuidar:

Orientar e supervisionar: sem interferir diretamente no resultado da


negociação.

Equilibrar a negociação: o mediador pode intervir para equilibrar, se


suspeitar que a negociação conduz ou pode conduzir ao desequilíbrio.

Negociação com a presença de advogado:

Mediação entre pessoas físicas não se admite prepostos.

Mediação de conflitos em que pelo menos uma das partes é pessoa


jurídica se fará representar por profissional devidamente qualificado
para tanto, comprovando essa condição por documento.

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Normalmente, as partes fazem-se acompanhar de advogados. Os


advogados negociam entre si e depois orientam seus clientes-
mediandos. A sessão pode ser interrompida para negociação, se
necessitar, em outro ambiente.

Celebração do acordo: resultado do acordo decorre da elaboração de


lista de necessidades de cada parte, que as comparam, visando que
fiquem claras as responsabilidades e compromissos mútuos a assumir
para que o acordo funcione e seja cumprido.

Encerramento:

Redação do acordo, as partes, mediador e advogados, se houver, devem


assiná-lo, ou lavratura do temo final, quando não se justificarem novos
esforços para a obtenção de consenso.

Os acordos podem ser total ou parcial.

O documento de acordo constitui título executivo extrajudicial e quando


homologado judicialmente, constitui título executivo judicial (Lei
13.140/2015, art. 20, §único).

No caso de descumprimento deste, o acordo deve ser executado perante o


Poder Judiciário, através da propositura da ação executória, fundamentada
no acordo escrito.

8 – Mediação Extrajudicial – Procedimentos:

Início: por meio de convite e deverá conter o escopo proposto para


negociação, data e o local da primeira reunião.

Resposta: convite deve ser respondido no prazo de até 30 dias da data do


recebimento, sob pena de considerar rejeitado.

Previsão contratual de mediação: deve conter prazo mínimo e máximo


para a 1ª reunião, local da 1ª reunião, critérios de escolha do mediador ou
equipe de mediadores, penalidade em caso de não comparecimento da parte
convidade à 1ª reunião.
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Não há previsão contratual completa de mediação - observância dos


seguintes critérios:

Prazo mínimo de 10 dias úteis e prazo máximo de 3 meses, contados do


recebimento do convite, para a realização da 1ª reunião;

Local adequado a reunião que possa envolver informações confidenciais;

Lista com 5 mediadores capacitados para a escolha pela parte convidada.


Caso a parte convidada não se manifeste, considerar-se-á aceito o 1º da
lista;

O não comparecimento da parte convidada à 1ª reunião de mediação


acarretará a assunção por parte desta de 50% das custas e honorários
sucumbenciais caso venha a ser vencedora em procedimento arbitral ou
judicial posterior.

9 – Mediação Judicial – Procedimento:

Realizados nos Centros judiciários de solução consensual de conflitos


(Cejuscs): criados pelos tribunais, que realizarão sessões e audiências de
conciliação e mediação, pré-processual e processuais, e pelo
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a
autocomposição.

Mediadores não estão sujeitos à prévia aceitação das partes.

Partes deverão ser assistidas por advogados ou defensores públicos.

Partes que comprovarem insuficiência de recursos: concessão de


benefício da assistência pela defensoria pública.

Petição inicial deve preencher os requisitos essenciais, se não o


pedido não deve ser caso de improcedência liminar: juiz designa
audiência de mediação.

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Conclusão do procedimento de mediação: até 60 dias, contados da 1ª


sessão, salvo se as partes de comum acordo requererem sua prorrogação.

Acordo: homologado por sentença pelo juiz, lavrado termo final da mediação
e arquivamento do processo.

Solucionado o conflito pela mediação antes da citação do réu: não são


devidas custas judiciais finais.

10 – Autocomposição de conflito em que for parte pessoa jurídica de


direito público

Câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos: criadas


pela União, Estados, DF e Municípios, no âmbito dos respectivos órgãos da
Advocacia Pública, com competência para:

Dirimir conflitos entre órgãos e entidades da administração pública.

Avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por meio


de composição, no caso de controvérsias entre particulares e pessoa
jurídica de direito público.

Promover, quando couber, a celebração de termo de ajustamento de conduta.

Composição e funcionamento das câmaras: estabelecido em


regulamento de cada ente federado.

A submissão do conflito às câmaras é facultativa e cabível somente nos


casos previstos em regulamento.

Acordo: reduzido a termo e constituirá título executivo extrajudicial.

Enquanto não criadas as câmaras: conflitos podem ser dirimidos nos


termos do procedimento de mediação.
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Instauração de procedimento administrativo para resolução consensual de


conflito no âmbito administração pública, por meio de emissão de juízo de
admissibilidade, suspende a prescrição, que retroage à data da
formalização do pedido de resolução consensual do conflito.

11 – Conflitos envolvendo a Administração Pública Federal Direta e


suas Autarquias e Fundações

Transação por adesão: controvérsias jurídicas que envolvam a


administração pública federal direta, suas autarquias e fundações, fundadas
em:

Autorização do advogado-geral da União, com base na jurisprudência


pacífica do STF ou de tribunais superiores, ou

Parecer do advogado-geral da União, aprovado pelo Presidente da


República.

Resolução administrativa: definição dos requisitos e condições da


transação por adesão.

Pedido de adesão: formulado pelo interessado deve juntar prova de


atendimento aos requisitos e às condições dispostas na resolução
administrativa.

Efeitos gerais da resolução administrativa: aplicada aos casos idênticos,


tempestivamente habilitados mediante pedido de adesão, ainda que
solucione parte da controvérsia.

Efeitos da adesão: renúncia do interessado ao direito sobre o qual se


fundamenta a ação ou o recurso, eventualmente pendentes, de natureza
administrativa ou judicial, quanto aos objetos da resolução administrativa.

Composição extrajudicial de conflitos: resolução de controvérsia entre

Órgãos ou entidades de direito público da administração pública federal;


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Órgãos ou entidades de direito público da administração pública federal e


Estados, DF e Municípios, suas autarquias e fundações púlbicas, bem como
empresas públicas e sociedades de economia mista federais.

Exercício 1:

Qual não é perfil do mediador?

A)

Idade compatível com a das partes.

B)

Formação de nível superior e domínio da língua portuguesa.

C)

Conhecimentos e competências a respeito de medição e suas técnicas.

D)

Conhecimento específico de direito.

E)

Sintonia cultural é a competência para imergir no universo do conflito e contatar


com a realidade dos mediandos.

Comentários:

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Exercício 2:

O que são a escuta ativa, identificação dos conteúdos não verbais da comunicação, ordenação dos
pensamentos, orientação da fala das partes, manutenção do roteiro previsto e insistência em argumentos
lógicos?

A)
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Perfil do mediador.

B)

Etapas da mediação.

C)

Procedimento da conciliação.

D)

Procedimento da arbitragem.

E)

Postura do mediador.

Comentários:

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Exercício 3:

Qual não é objetivo do mediador?

A)

Apaziguar: atenuar a confrontação para possibilitar o início e a manutenção da


comunicação entre os mediandos.

B)

Estabelecer a comunicação: que deve ser objetiva, prática e conclusiva, voltada


para os aspectos substanciais das questões, e que conduza à compreensão do
problema e formulação de alternativas.

C)

Estabelecer a cooperação: obter dos mediandos a disposição para a recepção e análise, construtiva, das
novas ideias e tentativas de solução, e assim, promover a harmonia futura e cumprimento do acordo (o
que significa restabelecer a amizade, reatar laços, etc.).

D)

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Equilibrar a mesa de negociação: equilíbrio refere-se à neutralidade,


imparcialidade e equidistância do mediador das partes.

E)

Encerrar a discussão sobre o conflito, insistindo em uma solução do problema.

Comentários:

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Exercício 4:

Assinalar qual não é função do mediador?

A)

Estabelecer a sintonia emocional, de modo a aproximar mediador e mediandos.

B)

Desenvolver soluções de forma individualizada e particularizada, ao atendimento


de um dos conflitantes.

C)

Acolhimento e recepção das partes no local; organizar: todas as providências para


a realização de anotações e registros; informar e esclarecer os procedimentos e
objetivos da mediação, certificando-se de que todos compreenderam o que foi
transmitido.

D)

Administrar as participações, para obter a efetiva participação de cada mediando,


com pleno respeito à integridade física e emocional. Deve proporcionar idêntica
oportunidade de manifestação.

E)

Ampliar a compreensão do problema, de modo a aprofundar e ampliar as ideias


que cercam os problemas.

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Exercício 5:

Assinalar as etapas da mediação abaixo:

A)

Estabelecer a sintonia emocional, desenvolver soluções de forma individualizada e


particularizada.

B)

Acolhimento e recepção das partes no local; organizar: todas as providências para a realização de
anotações e registros; informar e esclarecer os procedimentos e objetivos da mediação.

C)

Escuta ativa, identificação dos conteúdos não verbais da comunicação, ordenação


dos pensamentos, orientação da fala das partes, manutenção do roteiro previsto,
insistência em argumentos lógicos e gratuidade, assegurada aos necessitados.

D)

Liderança, acolhimento das partes e neutralidade.

E)

Administrar as participações, para obter a efetiva participação de cada mediando


e Ampliar a compreensão do problema.

Comentários:

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Exercício 6:

No tocante ao ao procedimento da mediação judicial, analise as proposições e


assinale a alternativa correta abaixo:

I - Realizados nos Centros judiciários de solução consensual de conflitos


(Cejuscs): criados pelos tribunais, que realizarão sessões e audiências de
conciliação e mediação, pré-processual e processuais, e pelo desenvolvimento de
programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.

II – Os mediadores não estão sujeitos à prévia aceitação das partes.

III – As partes deverão ser assistidas por advogados ou defensores públicos.

IV – As partes que comprovarem insuficiência de recursos, haverá a concessão de


benefício da assistência pela defensoria pública.
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A)

Somente as proposições I e IV estão corretas.

B)

Somente as proposições II e III estão corretas.

C)

Apenas a proposição II está correta.

D)

Todas as proposições estão corretas.

E)

Todas as proposições estão incorretas.

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