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depreciações do ativo fixo ou mesmo dos impostos (ICMS/IPI) das notas fiscais. Normalmente eles são contabilizados
de forma resumida e nem possuem ‘livro auxiliar’ que demonstre esse valores. Há algum problema em se continuar a
escriturar desta forma?”
Resposta
Esta é uma questão que merece a investigação detalhada. Há margem para duas interpretações:
1) Bastaria entregar o Livro Diário Geral eletrônico (livro “G”) e manter o detalhamento dos fatos contábeis em livros
auxiliares em papel. Por exemplo relatórios de folha de pagamentos.
2) O contribuinte deveria entregar o Livro Diário com Escrituração Resumida (livro “R”), além do Livro Diário Auxiliar
ao Diário com Escrituração Resumida (livro “A”) e/ou Razão Auxiliar (“Z” – Livro Contábil Auxiliar conforme leiaute
definido pelo titular da escrituração). Por exemplo, detalhanto os dados de folha de pagamentos no livro “Z”.
Os argumentos de quem defende a primeira hipótese estão baseados na prática contábil cotidiana das empresas. Os
relatórios com detalhes de folha de pagamentos, por exemplo, não são autenticados e somente são entregues às
autoridades fiscais quando expressamente solicitados.
Para os defensores da segunda hipótese, o fato da Escrituração Contábil Digital fornecer um leiaute parametrizável já
é, por si só, uma solicitação para envio dos detalhes que deram origem à movimentação contábil resumida.
Tentarei esclarecer o tema conforme alguns pontos de vista de especialistas que consultei.
Contudo, há que se ter em mente que o SPED não modifica o Código Civil, a legislação comercial, muito menos as
normas contábeis.
I) Primeiramente é preciso observar as premissas fundamentais do projeto SPED:
Enviei uma consulta ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), contudo ainda não obtive resposta.