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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Tratados
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TRATADOS

HIERARQUIA DAS NORMAS DE DIREITO INTERNACIONAL

IUS DISPOSITIVUM
• Normas obrigatórias;
• Fundamento: pacta sunt servanda;
• Efeitos: inter pars;
• Manifestação: qualquer fonte.

IUS COGENS
• Normas obrigatórias;
• Fundamento: reconhecimento da sociedade;
• Efeitos: erga omnes;
• Manifestação: qualquer fonte;
• Hierarquia superior às demais normas.

No ius cogens há algumas características do Direito Internacional, as normas


de caráter erga omnes, as que são válidas para todos, as que são obrigatória,
independentes da vontade. Essas normas não têm um rol taxativo dentro de um
tratado, o seu reconhecimento advém da prática, da jurisprudência que vai iden-
tificando o seu conteúdo.
No caso Barcelona Traction, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) elenca o
conteúdo das normas de ius cogens, entre elas, o respeito à soberania, à prote-
ção dos Direitos Humanos (a proibição da prática de escravidão, por exemplo).
Há um consenso de que o núcleo dos Direitos Humanos é reconhecidamente
norma de ius cogens dada a sua importância e a importância da proteção do
indivíduo na sociedade internacional.

TRATADOS INTERNACIONAIS

“Desde a mais remota Antiguidade, os príncipes e os Estados têm celebrado


tratados internacionais. Nas vicissitudes da guerra e da paz que se revezaram
na trama da história, a própria semântica parece implicar que o estabelecimento
da paz encontra-se vinculado à celebração de pactos.”
Paul Reuter “Introducción al derecho de los tratados”
ANOTAÇÕES

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Hoje os tratados versam sobre uma quantidade enorme de assuntos: comer-


ciais, culturais, políticos, econômicos, turísticos, uma série de matérias em termos
de cooperação que as partes pretendam estabelecer. Dentro da diplomacia par-
lamentar isso se tornou mais intenso a partir da década de 90, a “Década das
Conferências”, quando houve a codificação do Direito Internacional.
O que havia do chamado “direito costumeiro” foi reduzido a escrito. Os trata-
dos que antes versavam sobre o fim das hostilidades de guerra, atualmente têm
uma multiplicidade de funções, o Direito Internacional, hoje, é bem mais codifi-
cado do que foi no passado.

HISTÓRICO

Não se sabe definir qual terá sido o primeiro tratado internacional.


2550 a. C. – Lagash e Umma (Mesopotâmia)
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Os tratados são constituídos de Estado para Estado. No passado isso era


personificado pelo chefe de Estado.

Antigo Contrato Babilônico

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Tratado Pérola

• 1291 a.C.;
• Tratado de assistência reciproca;
• Ramses II (Egito) e Hatusil III (Rei dos Hititas)
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Tratados De Vestfalia (1648)

Poe fim à guerra dos trinta anos

Munster e Osnabruck

FUNDAMENTO DOS TRATADOS

PREÂMBULO DA CONVENÇÃO DE VIENA DE 1969


• Pacta sunt servanda – o pactuado deve ser cumprido;
• Livre consentimento – não se fala de tratado feito à força, o livre consen-
timento é a base dos tratados. No Tratado de Versalhes a Alemanha não
tinha muita escolha. Ao final das hostilidades, alguns tratados são desfavo-
ráveis aos perdedores, atualmente isso é mais raro de acontecer;
• Boa-fé – interpretação;
• Manutenção da justiça – os Estados legislam, produzem seus tratados. O
Direito Internacional é multifacetado. O tratado celebrado traz maior previ-
são e segurança jurídica para as partes envolvidas;
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• Respeito às obrigações do Direito Internacional. Conceito relacionado à


segurança jurídica.

A Convenção de Viena, de 1969, nada mais é do que a codificação do cos-


tume. O Brasil, depois de muito tempo, vinculou-se, ratificou a Convenção de
Viena.

CONCEITO

FRANCISCO REZEK: “acordo formal destinado a produzir efeitos jurídicos”.


É um acordo formal que obedece a uma série de ritos que não são feitos em
vão. São produzidos com a finalidade de produzir direitos e obrigações.
ART. 2º DA CONV. DE VIENA DE 1969: “acordo internacional celebrado por
escrito entre Estados e regido pelo direito internacional, quer conste de um
instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que
seja a sua denominação particular”.
• ACORDO DE VONTADES;
• CELEBRADO;
• POR ESCRITO;
• ENTRE ESTADOS;
• REGIDO PELO DIREITO INTERNACIONAL;
• INSTRUMENTO ÚNICO/CONEXOS;
• DENOMINAÇÃO.

ACORDO INTERNACIONAL

Confluência de duas ou mais vontades

Livre de vícios do consentimento (Art. 48 e ss. C.V. 1969)

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Vícios do consentimento são situações que maculam a emissão da vontade.


Essa vontade não pode ser maculada, ela não pode ter qualquer tipo de pro-
blema porque essa é a base de um tratado.
Essa vontade dá a legitimidade ao tratado internacional. Além da vontade, os
ritos devem ser seguidos.
Os vícios do consentimento podem ocorrer por:
• Erro: é o autoengano sob circunstâncias de fato ou de Direito em relação
a sua vontade de consentir. Esse erro necessita ser essencial, um erro
escusável, uma falsa percepção da realidade. É uma raridade ocorrer no
plano internacional porque há uma série de processos, com muitas pes-
soas envolvidas. Uma parte da doutrina afirma que existe, mas a CIJ não
prosperou quanto a essas alegações. O que é mais comum de ser obser-
vado é o erro de fato e, no Direito Internacional, em relação a tratados que
estabelecem limites.

A tecnologia sempre evolui e pode ocorrer que um determinado tratado, cele-


brado com os conhecimentos científicos da época, seja insuficiente para perce-
ber, de uma forma correta, um dado limite que pode originar um questionamento,
por exemplo, em relação a um erro de fato. O tratado será, então, anulável.

• Dolo: é a má-fé, o engodo, um engano, é induzir terceiros a erro, construir


uma situação em que ele acreditava estar concordando de uma forma e aí
descobre tratar-se de outra. É mais difícil ocorrer no plano internacional,
mas pode ocorrer. Neste caso o tratado será anulável.
• Coação: pode ser física ou moral em relação ao Estado ou ao seu repre-
sentante. A coação moral é mais comum de acontecer com relação ao
representante do Estado. Por exemplo, um determinado país, com inten-
ção de coagir, faz ameaças ao representante, a sua família, ameaça com a
revelação de fatos sobre a vida particular desse representante, que podem
levá-lo a ceder.
O tratado será nulo como é nulo em situações de violação de ius cogens.
• Corrupção: pode ser em espécie ou por uma promessa de cargo. Também
será anulável o tratado.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Blenda.

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