Os modernistas de São Paulo e a (re) descoberta do Barraco – Arte Sacra
Colonial
KHOURI, Omar. “Os modernistas de São Paulo e a (re)descoberta do barroco”.
Em: TIRAPELI, Percival (org.). Arte sacra colonial: barroco memória viva. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo - UNESP, 2 ed., 2005.
O encantamento dos modernistas frente a herança barroca de Minas
Gerais chamou a atenção dos próprios mineiros; O barroco foi por muito tempo desvalorizado e até considerado uma “arte menor”; Modernistas iniciam o processo de valorização e reconhecimento do barroco mineiro/brasileiro; Chegada do neoclassicismo no Brasil - missão artística francesa: trazem o academicismo na arte e o reconhecimento do artista; Modernistas - busca de produção nacional passada anterior ao neoclássico: barroco na produção colonial; 1924: modernistas paulistas recebem o poeta suíço-francês Blaise Cendrars; Tarsila se sente deslumbrada com as decorações populares que encontra em Minas: decorações de murais; forros de salas; pinturas de igrejas; (SIMPLES E COMOVENTES) (ARTISTAS ANONIMOS). Retorno à tradição, à simplicidade; Tarsila encontrou em Minas as cores que adorava quando criança; Seus mestres diziam que tais cores era “frias e caipiras”; Vingou-se desta opressão usando essas cores em suas telas (azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante); Pintura limpa, sem medo de cânones convencionais; Produção acompanha a produção de Oswald de Andrade (obra de Tarsila remete a de Oswald e vice-versa); Fanopéia: poema em que as palavras remetem à uma imagem; Dá inicio a fase Pau-Brasil; Os modernistas foram os grandes responsáveis pela onda de revalorização do barroco mineiro.