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LUANDA, 2013
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FICHA TÉCNICA
Selecção/Compilaçãodos textos
IFAL
Execução Gráfica
1ª edição – Luanda,Angola
2
PREFÁCIO
A actual direcção do IFAL, passou a adoptar uma nova estratégia de formação que
passa dentre outras medidas em ir ao encontro dos formandos nas suas respectivas
províncias e municípios. Fruto desta estratégia, evidenciou-se a necessidade de
haver manuais que facilitassem o acesso ao conhecimentos, práticas e experiencias
que se pretende transmitir ao servidores da Administração Local.
Neste contexto, a surgiu então no seio da direcção a ideia inovadora de conceber kits
formativos – compostos por Planos de Sessão para os cursos de curta duração,
dentre os quais se insere o actual manual, que foi concebido por pares de formadores
com experiência e bom conhecimento do conteúdo temático dos cursos a ministrar.
Pelo que temos a certeza que este instrumento servirá plenamente a intenção de
facilitar o processo de ensino-aprendizagem na actividade formação e actualização
técnico-profissional do pessoal da administração Local.
O Director Geral
Ismael Mateus
3
ÍNDICE
PREFÁCIO...................................................................................................................................... 5
1.INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………. 7
CAPITULO I
CAPITULO II
4
CAPÍTULO IV
Treinamento…………………………………………………………………………………… 53
Processo de treinamento……………………………………………………………………… 54
CONCLUS ÃO ………………………………………………………………………………………….… 68
5
1. INTRODUÇÃO
Pensamos que a sua leitura se revelará útil também para os técnicos que lidam com
processos de gestão de pessoal, podendo eventualmente ser útil até mesmo para
os gestores de recursos humanos da área empresarial.
Assim, ao longo das várias sessões deste manual serão abordados temas que se
situam em diferentes níveis de análise no estudo das técnicas de gestão de
recursos humanos, salientando-se, alternadamente, variáveis de natureza
institucional e organizacional.
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Considerando a interdisciplinaridade do órgão de Recursos Humanos, os assuntos
tratados neste curso permitirão ao participante uma ampla visão, abordando cenários,
tendências, dimensão humana das organizações, a função do profissional de
Recursos Humanos na gestão de pessoas com ferramentas apropriadas.
O segundo capítulo engloba dois sub-temas. Faz-se uma breve análise da evolução
da Administração pública em Angola desde o período pós-independência até
actualidade, e uma referência as reformas implementadas e em curso e aos
princípios éticos.
O quarto capítulo, que compreende seis sub -temas, destina-se ao estudo das
políticas e práticas de gestão de recursos humanos. São analisadas as principais
técnicas utilizadas na gestão do pessoal.
7
1.2. O QUE É GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA QUE SERVE.
A gestão enquanto ciência / arte abrange diversas áreas do saber no seio de uma
organização, daí que existe diversos ramos de gestão como exemplo: Gestão
Financeira; Gestão Patrimonial, Gestão de Projectos, etc…
As organizações estão cada vez mais se conscializar-se que seu grande tesouro são
as pessoas que nelas trabalham e não o lucro. São os indivíduos que precisam de
conhecimentos, técnicas para desenvolver atitudes e comportamentos adequados à
nova realidade.
8
As organizações devem investir em treinamento dando a seus funcionários a
oportunidade de reciclar-se, actualizar-se, mudar conceitos, ter novas visões,
motivação e valorização, pois neste processo ganham as empresas e empregados.
Para enfrentar estas turbulências, que a cada dia vêm ocorrendo com maior
frequência, as organizações necessitam fortalecer-se internamente, precisam de estar
adequadas a uma nova realidade global e seus dirigentes devem ter uma visão
moderna, investir pesado no seu capital intelectual e em tecnologia, permitir uma
estrutura hierárquica mais flexível, envolver todos, independentemente do nível
funcional, na participação da missão.
Concluíndo, gerir recursos humanos é exercer qualquer actividade que tenha como
finalidade recrutar, selecionar, orientar, promover, reter e controlar os colaboradores
na direcção dos objetivos e metas da organização. Isto é, é ocupar-se da função de
adquirir, desenvolver, usar e reter e contrlaros trabalhadores da organização para
que com a conjugação dos seus esforços se atinjam os melhores resultados com o
mínimo de recursos possíveis.
9
CAPITULO I
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CAPÍTULO I - HISTORIAL DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
COMO CIÊNCIA
Resumo:
O presente capítulo visa apresentar uma história da evolução da administração de
recursos; desde que a actividade de administratar pessoas era meramente uma
actividade burocrática até a sua evolução como ciência; as fases e suas
características, os precausos bem como os elementos históricos que determinaram a
sua evolução até ao momento.
Palavras-chave:
Administração, recursos humanos, pessoal, industrialização, evolução,
organização.
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CAPÍTULO I - HISTORIAL DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
COMO CIÊNCIA
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Este novo paradigma trouxe a necessidade de se ter um profissional capaz de
gerenciar as novas situações que surgiam dentro das organizações como fruto
dessas mudanças. Assim, as grandes empresas começaram a criar departamentos
de Relações Industriais, surgindo com isso o conceito de Administração de Recursos
Humanos, com a figura do Gerente de Relações Industriais.
Durante a década de 1980, com o progresso tecnológico cada vez mais acentuado,
começaram a difundir as novas teorias e técnicas gerenciais, como por exemplo:
gestão participativa, planeamento estratégico, círculos de controle de qualidade, etc,
exigindo do profissional de Recursos Humanos novas habilidades.
13
ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS
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CAPITULO II
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CAPITULO II - OS NOVOS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Resumo:
O presente capítulo visa abordar o contexto em que vive/viveu a Administração
Pública Angolana, bem como espelhar as grandes linhas orientadoras do Programa
de Reforma Administrativa (PREA).
Palavras-chave:
Administração Pública, Deontologia, Ética, Função Pública, Reforma Administrativa,
Reconversão Profissional, Serviço público.
16
O CONTEXTO ACTUAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA
17
1.REFORMA MODERNIZAÇÃO E INOVAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
18
Público;
19
1.1.1. O Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SINGERH)
20
administrativas relacionadas com a gestão corrente.
Importa realçar que este sistema ainda não está operacional, não obstante os ensaios
técnicos efectuados em 2007-2008, além de várias outras funcionalidades, mudança
de plataforma e inovações, serão ou estão sendo desenvolvidas e que o SINGERH,
tarde ou cedo, estará a funcionar complemetando o SIGFE – Sistema Integrado de
Gestão Financeira do Estado – e eventualmente outros sistemas informáticos
estatais.1
Este programa destinou-se apenas aos funcionários integrados nas carreiras não
técnicas, administrativos, auxiliares e operários a fim de reduzir até 20% dos
funcionários nessas carreiras num período de 3 anos.
Observando o requisito da idade,carreira e avaliação de desempenho, cabia aos
titulares dos respectivos organismos públicos identificarem os visados e aplicaram as
medidas de reforma profissional com autonomia, isenção e imparcialidade.
21
Este programa contribuiu para a qualificação da Administração e a racionalização dos
recursos da Função Pública nos seguintes aspectos:
22
Nacional de Administração (ENAD)
Fonte: MAPESS,2008
23
O Plano de Formação tinha dentre outros os seguintes objectivos:
24
Ademais, os cidadãos e as empresas esperam que os serviços públicos que estão a
financiar através dos seus impostos alcancem os objectivos para os quais foram
criados numa lógica de máxima qualidade a menor custo.
Interesse Público;
Legalidade;
Neutralidade;
Integridade e Responsabilidade;
Probidade;
Competência;
Dedicação e Zelo.
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necessidades do Estado; melhorar a qualificação dos quadros da função
pública; melhorar a alocação dos recursos humanos ao nível dos serviços
públicos e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Reforma administrativa: é um conjunto de medidas de melhoria dos
serviços na busca de uma administração voltada para a eficiência;
Serviço público: actividades de interesse geral assumidas de uma forma ou
Reflexão:
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ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS:
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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CAPITULO III
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CAPITULO III - O MODELO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Palavras-chave:
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Definição das palavras chaves:
A Função Pública e a sua gestão são apenas uma parte das questões gerais que se
colocam no domínio da gestão pública. Muito importante ou até a mais importante
porque respeita a pessoas, porque envolve custos muito significativos para os
orçamentos e com peso significativo na economia dos países, e porque respeita a
uma fatia muito alargada do emprego nos diversos países.
30
Porém, uma boa gestão pública exige:
- Bons sistemas;
31
O sistema de carreira - rege-se por um estatuto específico, especialmente
desenhado e aplicado à função pública, normalmente regido pelo direito
público e que garante quase sempre um emprego vitalício. O recrutamento faz-
se em regra, na base da carreira, progredindo nela segundo regras regidas,
fixadas na Lei assentes no desempenho e na igualdade.
Os Decretos nº 25/91 e 24/91 ambos de 29 de Junho, que respectivamente
regulam sobre a constituição, modificação e extinção da relação jurídica de
emprego público e sobre os princípios de estruturação das carreiras na função
pública, são os documentos que disciplinam a base em que assenta a relação
jurídico-laboral na Função Pública.
• Profissionalização I precariedade
O sistema de carreiras garante maior profissionalização da função pública,
maior estabilidade no exercício das funções e, com esta garantia, maior
capacidade de independência perante os interesses ocasionalmente
dominantes.
Por sua vez, o sistema de emprego é mais aberto à Sociedade, mais flexível
nas relações laborais e menos apto a encarnar o espírito do serviço público.
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A contratualiz ação e a estaturização de emprego público
Por sua vez, no sistema de emprego o recrutamento é feito para qualquer posto de
trabalho, tendo como critérios fundamentais as habilitações profissionais e a
experiência, sem prejuízo, naturalmente, de adequadas qualificações académicas
(apreciadas de forma mais flexível e efectiva).
Neste sistema não há uma regra de promoção propriamente dita como acontece no
sistema de carreira. Os trabalhadores são promovidos de acordo com critérios
Gestionário, havendo condições para o desempenho ser aqui mais facilmente
Valorizável.
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Mobilidade (Público I Privado)
Sistema remuneratório
No sistema de carreira, a remuneração é fixada por Lei com base no principio de que
a uma mesma função e antiguidade corresponde a mesma remuneração,
independentemente do serviço a que se pertence, a nível central e local do estado.
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Quanto ao sistema de emprego, dada a grande flexibilidade, a fixação das condições
salariais orienta-se por critérios preços de mercado, permitindo-lhe ser competitivo
onde e quando tal seja necessário.
Pessoal de direcção e chefia entende-se por conjunto dos cargos a que compete
dirigir, gerir, coordenar e controlar os serviços e organismos da Administração
Pública.
35
Os cargos de direcção e chefia
Formação
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Organização, liderança e desenvolvimento estratégicos;
Gestão de recursos humanos, financeiros e tecnológicos;
Enquadramento legal, jurídico e institucional, nacional;
Informação e conhecimento;
Qualidade, inovação e modernização;
Reflexão:
Julga ser oportuno e actual olhar para algumas experiências do modelo do emprego
e adoptá-las no regime de carreira?
A conclusão:
A conclusão que se impõe em torno deste tema é a de que o Estado,
independentemente do modelo que adopte para configurar o sistema de emprego na
sua Administração Pública, deve ser e agir sempre como um empregador modelo.
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ACTIVIDADES PEDAGÓGICAS:
38
CAPÍTULO IV
39
CAPÍTULO IV - AS POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA
Resumo:
O recrutamento e selecção;
As carreiras profissionais;
A formação e desenvolvimento de competências;
Avaliação de desempenho e
O sistema de retribuição e protecção social;
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Trata ainda de definir alguns conceitos básicos referentes a temática em causa, entre
os quais o de recrutamento, selecção, formação, carreira profissional, sistema
retributivo.
Palavras-chave:
41
1. RECRUTAMENTO E SELECÇÃO: PROCESSOS, MÉTODOS E TÉCNICAS
Por exemplo, num período de 20 anos o Estado Angolano já aprovou duas leis que
regulam os princípios a observar no recrutamento e selecção dos candidatos para os
quadros da Administração Pública, a saber: o Decreto nº 22/91, de 22 de Junho –
Revogado – e o Decreto Presidencial nº 102/11, de 23 de Maio.
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Igualdade de condições e de oportunidade para todos os candidatos;
Liberdade de candidatura,
Divulgação dos métodos de provas a utilizar e dos respectivos programas e
sistemas de classificação;
Aplicação de métodos e de critério objectivo de avaliação;
Neutralidade na composição do júri;
Direito ao recurso.
A informação deve ser divulgada de maneira efectiva em todos os lugares onde exista
potenciais candidatos, assegurando que não se perde nenhum candidato por falta de
informação.
Ou seja:
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Enquantto o recrutamento consiste num conjunto de operações que têm por
objectivo por a disposição de uma organização candidatos qualificados para
preencherem as suas necessidades de pessoal, a selecção enquadra-se o processo
de recrutamento e consiste em métodos e técnicas adequadas que visam avaliar e
apurar as capacidades dos candidadtos para o exercício de determinda função.
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Em síntese podemos identificar as etapas a percorrer na tomada de decisão de
preenchimento de uma vaga na figura seguinte:
DECISÃO DE
LUGAR PROCESSO DE
VAGO PREENCHIMENTO RECRUTAMENTO
Não
RECRUTAMENTO
INTERNO
Sim
RECRUTAMENTO
EXTERNO
REDISTRIBUIÇÃO DE CUSTO
TAREFAS
ELIMINAÇÃO DA
FUNÇÃO
REOGANIZAÇÃO
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Trabalho mais rápido;
Promove a manutenção de bons
funcionários.
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Ser mais dispendioso e mais demorados
que o recrutamento interno;
Importar maior risco de inadaptação para
a organização;
Custar as expectativas dos recursos
humanos existentes na organização.
Processo de recrutamento
3 - Avaliação de candidatos;
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Concursos quanto a natureza das vagas:
2. AS CARREIRAS PROFISSIONAIS
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É, hoje, geralmente, reconhecido que só dando aos funcionários uma perspectiva de
desenvolvimento pessoal e profissional é que uma organização pode aspirar a reter
os seus melhores profissionais. Se os planos de carreiras não forem ao encontro dos
desejos e aspirações dos funcionários, em especial, daqueles que revelem maior
potencial, há forte possibilidade destes abandonarem a organização e/ou
desmotivarem, comprometendo assim as metas estabelecidas.
Para além destes factores, haverá que analisar uma série de dados adicionais, tais
como os funcionários que se prevê que possam vir a ser aposentados neste período
ou que possam mudar de função e qual a previsão para internamente os substituir.
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2.2. DISFUNÇÕES E SOLUÇÕES DO ACTUAL SISTEMA DE CARREIRAS NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLANA
50
3. FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
Objectivos da Formação.
a) Gerais:
2. Incentivo motivacional;
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b) Específicos:
2. Especialização profissional;
3. Reciclagem
a) Aumento da produtividade;
e) Mudança comportamental.
52
Tipos de Formação
TREINAMENTO
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objectivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a
produtividade dos indivíduos nos seus cargos influenciando os seus
comportamentos.
Quase sempre o treinamento tem sido entendido como o processo pelo qual a pessoa
é preparada para desempenhar de maneira excelente as tarefas específicas do cargo
que deve ocupar. Modernamente, o treinamento é considerado meio de desenvolver
competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas, criativas e
inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objectivos organizacionais e se tornar
cada vez mais valiosas.
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focalizando o cargo actual e buscando melhorar aquelas habilidades e capacidades
relacionadas com o desempenho imediato do cargo.
Outros visam ao desenvolvimento de novos hábitos e atitudes para lidar com clientes
internos e externos, com o próprio trabalho e com a organização. Por fim, outros
programas estão preocupados em desenvolver conceitos e elevar o nível de
abstracção das pessoas para que elas possam pensar e agir em termos mais amplos.
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PROCESSO DE TREINAMENTO
O treinamento não deve ser confundido com uma simples questão de realizar cursos
e proporcionar informação. Significa atingir o nível de desempenho almejado pela
organização através do desenvolvimento contínuo das pessoas que nela trabalham.
Contudo, o processo de treinamento deve ser visualizado com cuidado.
Na verdade, ele pode ser uni círculo vicioso no sentido de zerar carências de
treinamento e voltar ao estágio inicial, pois foi imaginado para os tempos de
permanência da Era Industrial. Em tempos de mudança e inovação, na nova onda da
Era da Informação ele precisa ser acrescido de novas habilidades e competências
para garantir a sobrevivência e a competitividade da organização para o futuro. Não
basta repor. É preciso agregar valores continuamente.
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realmente sabe e faz. Significam um descompasso entre o que deveria ser e o que
realmente é.
Existem vários métodos para determinar quais as que devem ser focalizadas para
estabelecer a estratégia de treinamento. Um dos métodos é avaliar o processo
produtivo dentro da organização, localizando factores como produtos rejeitados,
barreiras, pontos fracos relacionados com o desempenho de pessoas, custos laborais
elevados, etc.
57
1. Análise organizacional. A partir do diagnóstico de toda a organização, para
verificar os aspectos da missão, da visão e dos objectivos estratégicos que o
treinamento deve atender.
58
Se a resposta a estas questões for positiva, o programa de treinamento foi bem-
sucedido. Se for negativa, o programa de treinamento não atingiu seus objectivos e o
seu esforço ficou inválido e sem efeito.
Internamente:
5. Qualidade e produtividade e
Externamente:
Aperfeiçoamento Profissional
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No mundo actual, a tão falada globalização e o aparecimento de novas tecnologias,
transformam diariamente o ambiente de trabalho, tornando imprescindível que os
profissionais busquem não só o estudo e a formação, como estar antenados e
constantemente actualizados com sua carreira e com o mercado de trabalho em
geral.
Uma das opções para quem já tem uma formação e busca aperfeiçoamento
específico, são os cursos de curta duração, que normalmente tratam de assuntos
actuais e trazem profissionais actuantes ao mercado para aplicá-los.
Esses cursos normalmente são procurados por quem busca actualização constante e
com especialistas que falem a mesma língua do profissional.
60
3.1. AVALI AÇÃO DE DES EMPENHO :
PORQUÊ?
Promover a auto-avaliação;
E PARA QUE?
QUEM AV ALIA?
______________
3.O artigo 2º do Decreto 24/91, de 1 de Julho, que institui o sistema de classificação dos funcionários
públicos e gentes administrativos, exclui os titulares de cargos de direcção e chefia de serem
avaliados. Entretanto, é hoje entendimento geral que os mesmos deverão s er avaliados, assim como
as próprias organizações, através de um sistema integrado.
61
AVALI AR COMO?
62
5. SISTEMAS DE RETRIBUIÇÃO E MODELOS DE BENEFÍCIO SOCIAL
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Os sistemas retributivos possuem tradicionalmente factores ou princípios
estruturantes, a saber:
A justiça social ;
A competitividade externa e
Equidade interna.
Um sistema retributivo que se preze deve deve basear -se, primeiro, na Justiça
social, o que no caso da Administração Pública, comporta duas perspectivas:
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Os sistemas de retribuição variam de país para país, mas em regra, integram diversos
ementos constitutivos que podem ser agregados em:
Remuneração base;
Suplementos e
Subsídios de natureza social
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6.SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, E
OS INDICADORES DE GESTÃO
e-RH
66
formem bancos de informações e bases para o conhecimento, para a decisão e para
o gerenciamento efectivo das pessoas que participam no negócio em geral.
Em Angola, estes sistemas ganham cada vez mais corpo no seio da Administração
Pública. Foi com os sucessos obtidos com a implementação do SIGFE – Sistema
Integrado de Gestão Financeiro do Estado – que o Estado Angolano despontou para
as vantagens da aplicação das tecnologias à gestão do capital humano no Sector
Público Administrativo, pois este sistema que agrega muitos elementos essenciais a
gestão de RH, como é o cadastramento e processamento dos salários dos efctivos da
Função Pública.
67
CONCLUSÃO
Assim, o profissional de RH tem que ter em mente que dentro de seu Departamento
ou Repartição existem talentos inatos capazes de ajudar a transformar os serviços da
organização positivamente.
Que o grande desafio do gestor de RH é saber lidar, ouvir e liderar pessoas, ter a
facilidade para trabalho em equipa e possuir uma excelente capacidade de
comunicação e ser, ao mesmo tempo planeador e operador, dentro da visão
estratégica da organização.
68
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
69
REFERÊNCIAS LEGISLATIVA
70
Decreto Presidencial nº 102/11, de 23 de Maio – estabelece os princípios gerais
sobre o recrutamento e selecção de candidatos na Administração Pública.
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INSTITUTO DE FORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL
PLANO DE CURSO
Curso: Gestão de Recursos Humanos na administração pública.
Objectivos do Curso:
1. Apresentação do Manual;
1º História da gestão de
6 Horas recursos humanos 2. As fases de evolução da gestão de recursos
humanos
72
4º As politicas e praticas da 4. Sistema de avaliação e desempenho.
6 Horas gestão de recursos 5. Sistema de retribuição e protecção
humanos. social na administração pública.
6. Sistema de informação de gestão de
recursos humanos, e os indicadores de
gestão
Técnicas de elaboração de 1. Exercitação prática
5º testes de admissão de
6 Horas pessoal
ESTRATÉGIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Baptista, Lucinda; Da Silva, Delfina e Almeida, Inês Manual Restrito de Gestão de
Recursos Humanos, INAP, 2000,Luanda-Angola;
73
PLANO DA SESSÃO 1
DURAÇÃO: 6 horas
1. OBJECTIVOS
2. CONTEÚDOS
3. INTRODUÇÃO
Problematização Flipchart
Introdução ao tema e
objectivos da Aula Marcadores
Papel A4
4. DESENVOLVIMENTO
74
5. CONSOLIDAÇÃO
6. AVALIAÇÃO
75
PLANO DA SESSÃO 2
DURAÇÃO: 6 horas
1. OBJECTIVOS
Identificar os constrangimentos actuais na administração pública;
Identificar as medidas legislativas adoptadas no âmbito da reforma
administrativa;
2. CONTEÚDOS
3. INTRODUÇÃO
4. DESENVOLVIMENTO
76
5. CONSOLIDAÇÃO
6. AVALIAÇÃO
7. MATERIAL DE REFERÊNCIA
77
PLANO DA SESSÃO 3
DURAÇÃO: 6 horas
1. OBJECTIVOS
Descrever os objectivos da política de emprego na Administração Pública;
Construir a matriz do modelo de emprego público vigente em Angola;
Estabelecer a diferença entre regime geral e os regimes especiais;
Caracterizar o estatuto dos titulares de cargos de direcção e chefia, as suas
funções e o seu perfil.
2. CONTEÚDOS
3. INTRODUÇÃO
78
4. DESENVOLVIMENTO
Interrogação
5. CONSOLIDAÇÃO
6. AVALIAÇÃO
7. MATERIAL DE REFERÊNCIA
79
PLANO DA SESSÃO 4
TEMA DA SESSÃO:
DURAÇÃO: 6 horas
1. OBJECTIVOS
2. CONTEÚDOS
80
3. INTRODUÇÃO
Introdução ao tema e
objectivos da Aula
4. DESENVOLVIMENTO
Computador/Data-
show
Explicação
Marcadores
As Politicas e as Práticas de Exposição 4 horas
Gestão de Recursos Humanos dialogada Flipchart
Interrogação Marcadores
Slides
5. CONSOLIDAÇÃO
Debater os Flipchart
resultados dos
Apresentação e Discussão Marcadores 1hora
exercícios, fazendo
das respostas dos exercícios os esclarecimentos e 30
necessários
Slides minutos
Fazer uma síntese dos pontos Exposição
Dialogada Computador/Data-
fundamentais da Aula
show
81
6. AVALIAÇÃO
7. MATERIAL DE REFERÊNCIA
82
PLANO DA SESSÃO 5
TEMA DA SESSÃO:
DURAÇÃO: 6 horas
1. OBJECTIVOS
2. CONTEÚDOS
Teste de Entrevista
Teste Psico-Técnico
Teste de conteúdo da área a trabalhar
3. INTRODUÇÃO
83
4. DESENVOLVIMENTO
Explicação Computador/Data-
show
Técnicas Práticas de Elaboração conjunta 3 horas
Elaboração de Testes de Marcadores e 30
Admissão de Pessoal Interrogação minutos
Flipchart
Marcadores
Slides
5. CONSOLIDAÇÃO
6. AVALIAÇÃO
84
7. MATERIAL DE REFERÊNCIA
85
Que apreciação faz deste manual?
86