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Cálculo Diferencial

e Integral
Material Teórico
Integrais

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Esp. Clovis Jose Serra Damiano

Revisão Textual:
Prof. Ms.Claudio Brites
Integrais

• Primitivas

• Valor inicial e Equações Diferenciais

• Diferencial de uma função

• Integração

Nesta unidade, vamos trabalhar a segunda das duas grandes


ideias do cálculo: a integração, que é o processo de recuperar
uma função a partir de sua taxa de variação. Estudaremos ainda
a motivação geométrica da área e como fazer o cálculo de uma
área abaixo de uma curva.
Desenvolveremos técnicas para calcular integrais e
aprenderemos a fazer a distinção entre uma integral definida
e uma integral indefinida.

Ao término desse estudo, esperamos que você seja capaz de interpretar e conceituar uma
integral, aplicar os métodos de integração para resolver problemas, saber distinguir uma
integral definida de uma integral indefinida e interpretar a motivação geométrica no cálculo
de uma integral.
Para ajudá-lo, realize a leitura dos textos indicados, acompanhe e refaça os exemplos
resolvidos, além de treinar com as atividades práticas disponíveis, que apresentam suas
resoluções ao final do conteúdo.
Não deixe de assistir, também, a apresentação narrada do conteúdo e de fazer os
exercícios resolvidos.
Finalmente, e o mais importante, fique atento às atividades avaliativas propostas e aos prazos
de realização e envio.

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Unidade: Integrais

Contextualização

Custo Marginal e Variação no Custo Total


Se C(q) representa o custo de produção de q itens, a derivada de C´(q) representa o seu
custo marginal. Então, podemos concluir que o custo marginal é a taxa de variação da função
custo (C) em relação à quantidade.
Pelo Teorema Fundamental do Cálculo, temos:
b

∫C ′ ( q ) dq
a

A integral acima representa a variação total da função custo entre as quantidades a e b, ou


seja, qual é o custo do aumento de produção de a para b unidades. Para produzir zero unidades,
é igual ao custo fixo C(0). A área da região sob uma curva do custo marginal entre zero e b é o
aumento de uma produção nula para uma produção de b unidades, e é chamada custo variável
total. Somando-se a isso o custo fixo, obtêm-se o custo total de produção de b unidades.
Resumindo:

C ′ ( q ) → Custo Marginal

C ( 0) → Custo Fixo
O custo total de produção de “b” unidades é igual ao custo fixo mais o custo variável total.
Portanto, o custo total de produção de b unidades CT (b) é:
b

CT ( b ) = C ( 0) + ∫C ′ ( q ) .dq
a

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Primitivas

Até agora, tratamos do “problema das tangentes”. Dada uma curva, achar o coeficiente
angular de sua tangente; ou, de modo equivalente, dada uma função, achar sua derivada.
Newton e Leibniz descobriram que muitos problemas de Geometria e Física dependem de
“derivação para trás” ou “antiderivação”. Esse é, às vezes, chamado problema inverso das
tangentes: dada a derivada de uma função, achar a própria função. De agora em diante,
trabalharemos com as mesmas regras de derivação; no entanto, aqui, essas regras são usadas
no sentido contrário e levam em consideração a “integração” de polinômios.
Primitivação ou antiderivação é o processo de recuperar uma função por meio de sua
derivada (taxa e variação instantâneas).
Uma função F cuja derivada (F’) é a função f chama-se primitiva de f.
Qual é a primitiva de f(x) = 2x?
Qual é a função que ao ser derivada dá 2x?
Mentalmente conseguimos resolver: a função que ao ser derivada dá f(x)=2x é a função F(x)= x2.

Para Pensar
Será que x2 é a única primitiva de 2x?
Observe as primitivas das funções a seguir:
F(x)=x2 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 1 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 2 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 3 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 4 é a primitiva de f(x)=2x.

Se F é uma primitiva de f em um intervalo I, então a primitiva mais geral de f em I é:

F(x)+ C
C = constante de integração ou constante arbitrária.

Ideias-chave
Ao calcular a primitiva de uma função f(x), o resultado será uma família de funções que diferem umas
das outras por uma constante arbitrária “C”. Observe x2, x2 + 1.x2 + 2…, elas são das primitivas de 2x.

7
Unidade: Integrais

Ao calcular uma primitiva, encontraremos uma família de funções cujos gráficos são
translações verticais uns dos outros.
Exemplo:
F(x)=x3+C

O valor C é o local em que a função (linha colorida) corta o eixo do y. Na verde, C é igual a -2;
na branca, é igual a -1; na amarela, é igual a zero; na vermelha, é igual a 1; e na azul, é igual a 2.

Fórmula para o cálculo de primitivas:


x n +1
n
x
= +C
n+ 1

Exemplo:

x3+1
f ( x) =
x → F ( x) = + C
3

3 +1

x4
F ( x=
) +C
4

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Se você quiser saber se o cálculo de uma primitiva está correto, basta você derivar a
primitiva: se o resultado for a função original, a primitiva encontrada estará correta.
Vamos analisar o nosso exemplo:
x4
Temos que F ( x=
) + C é a primitiva de f(x) = x3.
4
A derivada de F(x) tem que dar f(x) para estar correto. Então:
x4
F ( x=
) +C
4

4 x3
F ′ (=
x) +0
4
Observe que podemos cancelar o 4 do numerador com o 4 do denominador. A
letra C representa uma constante (um número) e, como aprendemos na unidade
anterior, a derivada de uma constante é zero, portanto:
F’ (X)=x3=f(x)
Conclusão, a derivada está correta.

Assim, a primitiva mais geral de F é uma família de funções que diferem por uma constante
arbitrária. É possível selecionar nessa família de funções uma primitiva específica, atribuindo um
valor à constante arbitrária C.

Exemplo:
Determine uma primitiva de f(x)=2x que satisfaça a condição F(0)=1.

Como já vimos anteriormente, a primitiva mais geral de f(x) é:


F(x)=x2+C, que fornece todas as primitivas de f(x). Quando foi especificada uma condição,
F(0)=1, está sendo determinado um valor específico para C, substituindo o F(0) na função, isto
é, quando o x for zero, o F(x) = 1, é possível calcular o valor de C.
F(x)=x2+C

Fazendo a substituição:
1=02+C
C=1

A primitiva de f(x) = 2x que atende a condição F(0)=1 é:


F(x)=2x+1

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Unidade: Integrais

Tabela de primitivas imediatas, sendo k uma constante diferente de zero:

Nº Função Primitiva Geral

x n +1
1 xn +C
n +1

2 sen x -cos x+C

3 cos x sen x+C

4 ex ex

1 kx
5 ekx e +C
k
1
6 ln|x|+C,x≠0
x
1
7 akx a kx + C, a > 0 e a ≠ 1
k ln a

Determinando primitivas com o auxílio da tabela:


Exemplo 1: f(x)=x4
x n +1
Vamos usar a fórmula 1: +C
n +1
x 4+1
( x)
F= +C
4 +1

x5
F ( x=
) +C
5

Usa-se a letra maiúscula para representar a primitiva de uma função.


Exemplo:
A função f(x) tem primitiva F(x).
A função g(x) tem primitiva G(x).
A função h(x) tem primitiva H(x).
E assim por diante.

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Exemplo 2:
1
g ( x) =
x
n +1
x
Vamos usar a fórmula 1: + C , contudo, teremos que fazer alguns ajustes para usar
1
n + 1
essa regra: 2
x=x .
Se passarmos o denominador para o numerador, o expoente ficará negativo, portanto:

1

g ( x) = x 2

1
− +1
x 2
G ( x)
= +C
1
− +1
2

1
x2 2
G ( x) = +C = x +C
1 1
2

( x) 2 x + C
G=

Exemplo 3:
h ( x ) = sen x

Vamos usar a fórmula 2: -cos x+C


H(x)= -cos x+C

Exemplo 4:
i ( x ) = cos x

Vamos usar a fórmula 3: sen x+C


I(x)= sen x+C

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Unidade: Integrais

Exemplo 5:
j ( x ) = e −4 x

1 kx
Vamos usar a fórmula: e +C
k
1 −4 x
J ( x)
= e +C
−4

1
− e −4 x + C
J ( x) =
4

Exemplo 6:
k ( x ) = 3x

1
Vamos usar a fórmula: a kx + C, a > 0 e a ≠ 1
k ln a

 1  x
K ( x) 
= 3 +C
 ln 3 

Valor inicial e Equações Diferenciais

Achar a primitiva para uma função f(x) é o mesmo que encontrar uma função y(x) que
satisfaça a equação:
dy
= f ( x)
dx
Essa equação é chamada de equação diferencial e envolve uma função desconhecida “y”
que está sendo derivada (diferenciada). Para resolver essa equação, precisamos de uma função
y(x) que a satisfaça, ou seja, achar uma função que ao ser derivada seja igual a f(x). Esse
problema é resolvido achando a primitiva de f(x). Para fixar o valor da constante arbitrária “C”
que compõe a fórmula da primitiva, é preciso especificar uma condição inicial que nos permita
calcular o valor de C: y(x0 ) = y0.

Exemplo:
Determine a curva cujo coeficiente angular no ponto (x,y) é 3x2, sabendo que ela deve
passar pelo ponto (1,-1).

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Temos aqui um exemplo que pode ser resolvido utilizando o problema do valor inicial. Os
passos a seguir são:
1) Achar a primitiva da função;
2) Substituir na primitiva os valores da condição inicial para achar o valor da constante
arbitrária;
3) Escrever a função da curva.

f ( x ) = 3x 2

3 x 2+1 3x3
F ( x) = +C = + C → F ( x ) = x3 + C ( Passo1)
2 +1 3

F ( x ) = x3 + C → −1 = (1) + C → −1 − 1 = C → C = −2 ( Passo 2)
3

F ( x) =
x3 − 2 ( Passo 3) → é a resposta

A primitiva mais geral F(x) + C fornece a solução geral da equação diferencial


dy
= f ( x) . A solução geral dá todas as soluções da equação diferencial, pois há
dx
infinitas soluções, uma para cada valor de C. Portanto, primeiro achamos a solução
geral e depois a solução particular que satisfaça a condição inicial: y(x0)=y0.

O conjunto de todas as primitivas de f é a integral indefinida da função f em relação à variável


x. A notação de integral indefinida é:

∫ f ( x ) .dx
x ) .dx da integral
∫éf o( simbolo
f(x) é a função que está sendo integrada
dx indica a variável de integração

Calcular ou determinar a integral indefinida de uma função f(x) é achar a primitiva dessa
função utilizando as regras descritas na tabela das primitivas imediatas.

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Unidade: Integrais

Importante
Regras de linearidade para integrais indefinidas (primitivas)

Regra Função Primitiva Geral

∫kf ( x ) .dx k ∫ f ( x ) .dx


Regra da multiplicação por
constante

Regra da soma/subtração ∫ ( f ( x ) ± g ( x )) .dx ∫ f ( x ) .dx ± ∫g ( x ) .dx

Regra da multiplicação por uma constante


Se houver uma constante multiplicando uma função, é possível tirar a constante “para fora”
do sinal de integração, achar a integral definida e multiplicar o resultado pela constante.
Exemplo:
∫ .dx
2
7 x
O número 7 é uma constante que está multiplicando x2, portanto, é possível tirar a constante
para fora e integrar a função usando a regra de integração:

x 2+1 x3
7∫ x= 2
.dx 7( )+C →7 +C
2 +1 3

Regra da soma/subtração
A integral de uma soma (ou de uma diferença) é igual à soma (ou à diferença) de suas integrais.
Exemplo:
∫ + x − 3)dx
2
( x
Temos a integral de um polinômio, a regra em questão permite que façamos a integral de
forma direta ou separando os termos.
Fazendo de forma direta:

x1+1
F ( x )= − 3x + C
1+1

x3 x 2
F ( x) = + − 3x + C
3 2
14
Ideias-chave
Para resolver a integral, observe:
1. Quando se integra a função, o símbolo “∫“ some;
2. A função a ser integrada tinha uma constante, o número 3. Quando se integra uma constante,
deve-se acrescentar a ela a variável de integração, nesse caso, a variável x.

Vamos verificar agora se a soma das integrais dará o mesmo resultado e assim confirmar
a propriedade:

∫(x ∫x .dx + ∫x.dx − ∫3.dx


2 2
+ x − 3)=
dx

Vamos resolver cada integral isoladamente:

x 2+1 x3
∫x .dx = 2 + 1 + C = 3 + C
2

x1+1 x2
∫x.dx = 1 + 1 + C = 2 + C

∫3.dx= 3x + C

Somando as três integrais, grifadas em amarelo, teremos:

x3 x2
F ( x) = + C + + C − 3x − C
3 2
É possível cancelar um C, portanto o resultado dará exatamente igual à integração do
polinômio sem separar os termos:

x3 x 2
F ( x) = + − 3x + C
3 2

Atenção
Ao se integrar uma função, podemos integrar cada parcela e deixar para acrescentar a
constante arbitrária “C” apenas no final, que o resultado não se alterará.

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Unidade: Integrais

Diferencial de uma função

Se y = f(x) é uma função derivável, define-se como diferencial de y = f(x) como: dy=f´(x).∆x
dy = diferencial de y, ou seja, a variação de y.
∆x= acréscimo da variável independente, que indicamos por dx.

dy
Na notação de Leibniz, a derivada de y em relação a x é indicada por:
dx
Definição:
Seja y = f(x) uma função derivável, a diferencial dx é uma variável independente e a
diferencial dy (variável dependente) é: dy=f’ (x).dx

Observe:
dy é a variável dependente (depende de x e de dx).
dx é uma variável independente.
Se atribuirmos um número do domínio de f a x, um valor específico para dx, dy estará
determinado.

Exemplo 1:
Determine dy se y = x5 + 37x
dy=f’ (x).dx
dy=(5x4+37).dx

Exemplo 2:
Determine dy quando x = 1 e dx = 0,2.
dy=(5x4+37).dx
dy=(5.(1)4+37)0,2=8,4

Chamam-se primitivas imediatas aquelas funções que conseguimos integrar diretamente


com o auxílio da tabela que nos dá as fórmulas básicas de integração. Quando as funções
ficam mais complexas, temos algumas técnicas para integrar essas funções e são alguns desses
métodos que iremos aprender agora.

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Integração

Integração por substituição de variável


Usa-se a regra da cadeia de forma invertida.
Se u = g(x) é uma função derivável cuja imagem é um intervalo I e f, é contínua em I, então:

∫ f ( g ( x )) .g ′ ( x ) .dx = ∫ f ( u ) .du

Quando se busca uma integral indefinida, sempre temos que incluir uma constante
arbitrária “C”. Distinção entre as integrais:
b

Integral definida ∫ f ( x ) .dx ==número.


número.
a

Integral indefinida ∫ f ( x ) .dx =função +uma constante arbitrária “C” .

Exemplo 1:

∫ 2 x.cos ( x )
2
+ 1 dx

Observe que existem duas funções sendo multiplicadas e é falso dizer que a solução se obtém
integrando as funções isoladamente e multiplicando os resultados. A técnica para resolver esse
tipo de integral é colocar outra variável, fazendo uma substituição de forma conveniente.
1) A função cos(x2+1) tem como variável x^2+1.
2) Vamos chamar x2+1 de u.
3) Vamos achar o diferencial de u: u=x2+1
du=2x.dx

Notem que, ao achar o diferencial de “u”, encontramos uma função idêntica na função que
queremos integrar, o que permitirá a substituição da variável. Eis a função que queremos integrar:

∫ 2 x.cos ( x )
2
+ 1 dx

Podemos substituir x2 + 1 por u e 2x.dx por du.

17
Unidade: Integrais

Vamos reescrever a função na ordem em que faremos as substituições:

∫cos ( x )
2
+ 1 .2 x.dx

Fazendo as substituições:

∫cosu.du
A integral que temos agora é imediata, ou seja, conseguimos calcular com o auxílio da tabela.

( x ) senu + C
F=

Para concluir, basta substituir o valor de u:

(
( x ) sen x 2 + 1 + C
F= )

Exemplo 2:
x
Calcule ∫ 2
.dx
x +1

Para “enxergar” melhor, vamos reescrever a função:


1
∫x 2
+1
.xdx

u = x 2 + 1 → du = 2 x.dx
Observe que é preciso substituir x.dx (grifado em amarelo). Ao calcular o diferencial,
encontramos 2x.dx. Então, é preciso isolar o x.dx:
du
= xdx
2
Agora podemos fazer as substituições adequadas:
1 1 du 1 1
∫x 2
=
+1
.xdx ∫=
u 2 ∫u 2
. . .du

1 1
2∫u
du

1
F ( x)
= ln u + C
2
18
Substituímos o valor de “u”:

1
( x)
F= ln x 2 + 1 + C
2

Integrais: método de integração por partes


O método de integração por partes resolve o problema da integração de um produto
quando o método da substituição (u/du) não funciona. A integral de um produto é diferente
do produto das integrais.
Para calcular a integral de um produto, vamos aplicar a fórmula da integração por partes:

∫u.dv
= u.v − ∫v.du

Estratégia para integração por partes


Integrar por partes é transferir o cálculo de uma integral ∫u.dv para o cálculo de uma integral
∫v.du, que espera-se saber calcular. Ao integrar um produto f(x).g(x), ou seja, ∫[f(x).g(x)]dx,
devemos escolher entre as duas funções:

• Uma delas como o fator u;

• E a outra como parte de uma diferencial dv.

Essa escolha deve ser feita de modo conveniente, para que essa manipulação recaia em uma
integral mais simples, que nos permita fazer o cálculo. Sugerimos um critério para a escolha de
u e v que foi publicado em uma antiga revista, American Mathematical Monthly. Considere o
seguinte esquema de funções elementares:

L I A T E
Inversas de
Logarítmicas Algébricas Trigonométricas Exponenciais
Trigonométricas

No esquema acima, as letras do anagrama LIATE são iniciais de diferentes tipos de funções.
Uma estratégia que funciona na maioria dos casos é:

• Escolher como função u a função que se posiciona mais à esquerda no anagrama;

• Escolher como dv a função que se posiciona mais à direita do anagrama.

19
Unidade: Integrais

Exemplo 1:

∫ .x.dx
x
e
Temos a multiplicação de duas funções:
• Uma função exponencial (grifada em amarelo);
• Uma função algébrica (grifada em azul).

Usando o anagrama LIATE, verificamos que a função algébrica posiciona-se antes da função
exponencial, portanto, vamos fazer as seguintes escolhas:
u=x
dv=ex.dx

Nossa ação agora será:


Achar o diferencial de u: u=x  du=dx
Integrar dv: ∫ex . dx  ex

Agora é só aplicar a fórmula:


∫u . dv = u . v - ∫v . du

∫x . ex . dx = xex - ∫ex dx

∫x . ex . dx = xex - ex + C

Exemplo 2:
∫x lnx.dx

x  algébrica

lnx - logarítimica

No diagrama LIATE, a função logarítmica vem antes da função algébrica, portanto:

1
u = lnx → du = dx
x

x2 x2
dv = x.dx → ∫ x.dx = → v=
2 2

20
Substituir na fórmula da integração por partes:

∫u.dv
= u.v − ∫v.du

x2 x2 1
∫lnx=
x.dx lnx − ∫ . .dx
2 2 x

x2 1 x2
∫lnx=
x.dx lnx − ∫ . .dx
2 2 x

x2 1
∫lnx=
x.dx lnx − ∫ x.dx
2 2

x2 1 x2
∫lnx x.dx = lnx 2 − 2 . 2 + C
x2 x2
∫lnx x.dx= lnx 2 − 4 + C

Ideias-chave
Após escolher quem será “u” (usando o diagrama LIATE), o que resta será o “dv”. O próximo passo
é achar o diferencial de “u” e integrar ”dv”. Feito isso, basta substituir na fórmula de integração por
partes para resolver o problema. Deixe para acrescentar “C” apenas no final da operação.

Integral Definida
Na Geometria clássica, o grande avanço foi à obtenção de fórmulas para determinar a área
e o volume de triângulos, esferas e cones. O método que iremos estudar, a integração, serve
para calcular a área e o volume dessas formas e de outras; mas vai além disso, pois também
nos permite calcular quantidades que vão desde probabilidades e médias até, por exemplo, o
consumo de energia e força atuantes contra as comportas de uma represa. A ideia básica da
integração é que muitas quantidades podem ser quebradas em pedaços pequenos e depois se
soma a contribuição que cada uma dessas partes dá. Integrais e derivadas estão intimamente
relacionadas: a integral é a operação inversa da derivada. Em termos de área, a integral de uma
função determina a área sob a curva dessa função no plano cartesiano.

21
Unidade: Integrais

Definição:
Seja f uma função contínua em um intervalo [a,b]. Dividiremos esse intervalo em n partes
iguais de largura ∆x, sendo que ∆x =
( b − a ) . Vamos chamar de x_j um número pertencente
n
ao j-ésimo intervalo, para j = 1,2,3 ...n. Nesse caso, a integral definida de f em [a,b], que é
b
denotada por ∫ f ( x ) .dx , é dada por:
a

b
 n 
∫a f ( x ) .dx = lim
n →+ ∞
 ∑ f ( x j )  ∆x
 j =1 
Se esse limite existir, se uma função é contínua em um intervalo, então ela é integrável
nesse intervalo.

Interpretação geométrica da integral


Seja y = f(x) contínua e positiva em um intervalo [a,b]. Dividiremos esses intervalos em n
 (b − a) (b − a) 
subintervalos de comprimentos iguais=
 ∆x =  de modo que a = a0 < a1 < a2 < ...
 n n
< an = b. Seja xj um ponto qualquer no subintervalo [ ak-1, ak ], k = 1,2,3 ...n. Constrói-se em
cada um desses subintervalos retângulos com base ∆x e altura f(xj).

A soma das áreas dos n retângulos construídos é dada pelo somatório das áreas de cada um deles.
 n 
Aretâmgulos  ∑ f ( x j )  ∆x
=
 j =1 
22
Intuitivamente é possível admitir que à medida que n cresce o ∆x diminui, e o somatório
anterior vai convergindo para a área da região limitada pelo gráfico de f no intervalo [a,b],
portanto, a área A dessa região é dada por:

 n 
=A lim  ∑ f ( x j )  ∆x
n →+ ∞
 j =1 
Perceba que esse limite é igual ao da definição de integral definida, ou seja, observa-se que a
integral definida de uma função contínua e positiva, para x variando de a até b, fornece a área
da região limitada pelo gráfico de f , pelo eixo x e pelas retas x = a e x = b.
Na definição de integral definida, uma função contínua qualquer pode assumir valores
negativos. Nesse caso, o produto de f(xj)∆x representa o negativo da área do retângulo. Se f(x) <
0 para x ϵ [a,b], a área da região limitada pelo gráfico de f (pelo eixo x e x=a e x=b) é dada por:

− ∫ f ( x ) .dx
a

Calcular uma integral definida por meio da definição em alguns casos é muito complexo ou,
dependendo da função, até mesmo inviável. Para calcular as integrais definidas, utiliza-se um
teorema que é considerado um dos mais importantes de cálculo.

Teorema Fundamental do Cálculo


Se y = f(x) é uma função contínua no intervalo [a,b] e F’(x) = f(x), isto é, F(x) é uma primitiva
ou antiderivada de f(x), então:
a

∫ f ( x=
a
) .dx ( x) F ( b) − F ( a )
F=

Ideias-chave
Notação: ∫ab f (x) dx
∫  símbolo da integral
a  limite inferior de integração
b  limite superior de integração
f(x)  é o integrando
dx  ”x “ é a variável de integração

23
Unidade: Integrais

Propriedades das integrais definidas


Se f e g são funções contínuas no intervalo [a, b], então:
b b
1)
∫c f ( x ) .dx = c ∫ f ( x) .dx,,em
a a
em que
que cc éé uma
uma constante
constante;
;

b b b
2) ∫  f ( x ) ± g ( x )=
a
 .dx ∫ f ( x ) .dx ± ∫g ( x) .dx;
a a

b
3) f ( x ) ≥ 0, ∀x ∈ [ a, b ]  ∫ f ( x ) .dx ≥ 0 ;
a

4) f ( x ) ≥ g ( x), ∀x ∈ [ a, b ]  ∫ f ( x ) .dx ≥ g ( x ) .dx


a

Exemplo 1:
Calcule a integral definida de f(x) = 2x + 1 no intervalo [1,2].
Vamos entender o problema:
1. O integrando é a função f(x);
2. Os limites de integração são dados pelo intervalo [1,2], respectivamente limite inferior e
limite superior de integração.

Vamos indicar a operação:

∫ ( 2 x + 1) .dx
1

Para calcular essa integral definida, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo, que
consiste em achar a primitiva dessa função [F(x)] e, em seguida, achar F(2) – F(1).

2x2
F ( x=
) + x+C
2
F(x)=x2+x+C

Achamos a primitiva da função, agora vamos calcular:

F(2) = (2)2+2+C = 6+C

F(1) = (1)2+1+C = 2+C

24
Próximo passo:

F(2) - F(1)
6 + C - (2+C)
6+C-2-C
4
∫12 (2x+1). dx = 4

Trocando Ideias
Ao calcular uma integral definida, não é preciso preocupar-se com o valor da constante arbitrária,
pois, ao fazermos F(b)-F(a), ela vai se cancelar.

Exemplo 2:
Calcule a área abaixo da curva de f(x) = -x2+4, no intervalo: [-1,1].

∫−x
2
+ 4.dx

x3
F ( x) =− + 4x
3

F (1) =−
(1)
3
1
+ 4 (1) =− + 4 =
11
3 3 3

F ( −1) =−
( −1)
3
1
+ 4 (1) =+ − 4 =−
11
3 3 3

11  11 22
F (1) − F ( −1) = −−  =
3  3 3

Exemplo 3:
Calcule:
3

∫(x
2
− 4 x)dx
1

25
Unidade: Integrais

3
x 4 x2
F ( x=
) −
3 2

x3
F ( x=
) − 2x2
3

F ( 3)
( 3)
3

= −2 ( 3) 2 =−
9 18 =−9
3

(1)
3
1
F (1) = − 2 (1) = − 2 =−
2 5
3 3 3

 5 5 22
F ( 3) − F (1) =−9 −  −  =−9 + =−
 3 3 3

Lembre-se que uma função definida abaixo do eixo x assume valores negativos e, nesses
casos, encontraremos o “negativo” da área. Para saber o valor da área, basta multiplicar por -1.

3
 22  22
∫(x
2
− 4 x)dx =−1  −  =
1
 3 3

A área grifada da figura a seguir mostra a área (integral definida) que foi calculada.

1 3
x

26
Material Complementar

Para aprofundar seus estudos sobre os limites, consulte os sites e as


referências a seguir:
• https://www.youtube.com/watch?v=0QeSkTuo2aE

• https://www.youtube.com/watch?v=CdEUV9mcEJ8

• https://www.youtube.com/watch?v=TPRt6MpP7R0

• https://www.youtube.com/watch?v=DFP20IRQ3mI

• https://www.youtube.com/watch?v=Covl8sgci7E

• https://www.youtube.com/watch?v=Covl8sgci7E

• https://www.youtube.com/watch?v=066aewMA338&list=PLD785E767CD25501A&src_
vid=myXmrEAq-NY&feature=iv&annotation_id=annotation_509607

Outra indicação
• É o capítulo 5 do livro Cálculo, de George B. Thomas Jr., volume 1, páginas de 355 até 407.

27
Unidade: Integrais

Referências

FLEMMING, Diva Marília; GONCALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite,


derivação, integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001/2002.

HUGHES-HALLET [et al.]. Cálculo a uma e a várias variáveis, volume I. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.

LAPA, Nilton. Matemática Aplicada. São Paulo Saraiva, 2012.

STEWART, James. Cálculo 6. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

THOMAS JR., George B Et Al. Cálculo (de) george b. thomas jr. 12. ed. São Paulo: Addison-
Wesley, 2003.

28
Anotações

29
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil
Tel: (55 11) 3385-3000

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