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e Integral
Material Teórico
Integrais
Revisão Textual:
Prof. Ms.Claudio Brites
Integrais
• Primitivas
• Integração
Ao término desse estudo, esperamos que você seja capaz de interpretar e conceituar uma
integral, aplicar os métodos de integração para resolver problemas, saber distinguir uma
integral definida de uma integral indefinida e interpretar a motivação geométrica no cálculo
de uma integral.
Para ajudá-lo, realize a leitura dos textos indicados, acompanhe e refaça os exemplos
resolvidos, além de treinar com as atividades práticas disponíveis, que apresentam suas
resoluções ao final do conteúdo.
Não deixe de assistir, também, a apresentação narrada do conteúdo e de fazer os
exercícios resolvidos.
Finalmente, e o mais importante, fique atento às atividades avaliativas propostas e aos prazos
de realização e envio.
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Unidade: Integrais
Contextualização
∫C ′ ( q ) dq
a
C ′ ( q ) → Custo Marginal
C ( 0) → Custo Fixo
O custo total de produção de “b” unidades é igual ao custo fixo mais o custo variável total.
Portanto, o custo total de produção de b unidades CT (b) é:
b
CT ( b ) = C ( 0) + ∫C ′ ( q ) .dq
a
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Primitivas
Até agora, tratamos do “problema das tangentes”. Dada uma curva, achar o coeficiente
angular de sua tangente; ou, de modo equivalente, dada uma função, achar sua derivada.
Newton e Leibniz descobriram que muitos problemas de Geometria e Física dependem de
“derivação para trás” ou “antiderivação”. Esse é, às vezes, chamado problema inverso das
tangentes: dada a derivada de uma função, achar a própria função. De agora em diante,
trabalharemos com as mesmas regras de derivação; no entanto, aqui, essas regras são usadas
no sentido contrário e levam em consideração a “integração” de polinômios.
Primitivação ou antiderivação é o processo de recuperar uma função por meio de sua
derivada (taxa e variação instantâneas).
Uma função F cuja derivada (F’) é a função f chama-se primitiva de f.
Qual é a primitiva de f(x) = 2x?
Qual é a função que ao ser derivada dá 2x?
Mentalmente conseguimos resolver: a função que ao ser derivada dá f(x)=2x é a função F(x)= x2.
Para Pensar
Será que x2 é a única primitiva de 2x?
Observe as primitivas das funções a seguir:
F(x)=x2 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 1 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 2 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 3 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)=x2 + 4 é a primitiva de f(x)=2x.
F(x)+ C
C = constante de integração ou constante arbitrária.
Ideias-chave
Ao calcular a primitiva de uma função f(x), o resultado será uma família de funções que diferem umas
das outras por uma constante arbitrária “C”. Observe x2, x2 + 1.x2 + 2…, elas são das primitivas de 2x.
7
Unidade: Integrais
Ao calcular uma primitiva, encontraremos uma família de funções cujos gráficos são
translações verticais uns dos outros.
Exemplo:
F(x)=x3+C
O valor C é o local em que a função (linha colorida) corta o eixo do y. Na verde, C é igual a -2;
na branca, é igual a -1; na amarela, é igual a zero; na vermelha, é igual a 1; e na azul, é igual a 2.
Exemplo:
x3+1
f ( x) =
x → F ( x) = + C
3
3 +1
x4
F ( x=
) +C
4
8
Se você quiser saber se o cálculo de uma primitiva está correto, basta você derivar a
primitiva: se o resultado for a função original, a primitiva encontrada estará correta.
Vamos analisar o nosso exemplo:
x4
Temos que F ( x=
) + C é a primitiva de f(x) = x3.
4
A derivada de F(x) tem que dar f(x) para estar correto. Então:
x4
F ( x=
) +C
4
4 x3
F ′ (=
x) +0
4
Observe que podemos cancelar o 4 do numerador com o 4 do denominador. A
letra C representa uma constante (um número) e, como aprendemos na unidade
anterior, a derivada de uma constante é zero, portanto:
F’ (X)=x3=f(x)
Conclusão, a derivada está correta.
Assim, a primitiva mais geral de F é uma família de funções que diferem por uma constante
arbitrária. É possível selecionar nessa família de funções uma primitiva específica, atribuindo um
valor à constante arbitrária C.
Exemplo:
Determine uma primitiva de f(x)=2x que satisfaça a condição F(0)=1.
Fazendo a substituição:
1=02+C
C=1
9
Unidade: Integrais
x n +1
1 xn +C
n +1
4 ex ex
1 kx
5 ekx e +C
k
1
6 ln|x|+C,x≠0
x
1
7 akx a kx + C, a > 0 e a ≠ 1
k ln a
x5
F ( x=
) +C
5
10
Exemplo 2:
1
g ( x) =
x
n +1
x
Vamos usar a fórmula 1: + C , contudo, teremos que fazer alguns ajustes para usar
1
n + 1
essa regra: 2
x=x .
Se passarmos o denominador para o numerador, o expoente ficará negativo, portanto:
1
−
g ( x) = x 2
1
− +1
x 2
G ( x)
= +C
1
− +1
2
1
x2 2
G ( x) = +C = x +C
1 1
2
( x) 2 x + C
G=
Exemplo 3:
h ( x ) = sen x
Exemplo 4:
i ( x ) = cos x
11
Unidade: Integrais
Exemplo 5:
j ( x ) = e −4 x
1 kx
Vamos usar a fórmula: e +C
k
1 −4 x
J ( x)
= e +C
−4
1
− e −4 x + C
J ( x) =
4
Exemplo 6:
k ( x ) = 3x
1
Vamos usar a fórmula: a kx + C, a > 0 e a ≠ 1
k ln a
1 x
K ( x)
= 3 +C
ln 3
Achar a primitiva para uma função f(x) é o mesmo que encontrar uma função y(x) que
satisfaça a equação:
dy
= f ( x)
dx
Essa equação é chamada de equação diferencial e envolve uma função desconhecida “y”
que está sendo derivada (diferenciada). Para resolver essa equação, precisamos de uma função
y(x) que a satisfaça, ou seja, achar uma função que ao ser derivada seja igual a f(x). Esse
problema é resolvido achando a primitiva de f(x). Para fixar o valor da constante arbitrária “C”
que compõe a fórmula da primitiva, é preciso especificar uma condição inicial que nos permita
calcular o valor de C: y(x0 ) = y0.
Exemplo:
Determine a curva cujo coeficiente angular no ponto (x,y) é 3x2, sabendo que ela deve
passar pelo ponto (1,-1).
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Temos aqui um exemplo que pode ser resolvido utilizando o problema do valor inicial. Os
passos a seguir são:
1) Achar a primitiva da função;
2) Substituir na primitiva os valores da condição inicial para achar o valor da constante
arbitrária;
3) Escrever a função da curva.
f ( x ) = 3x 2
3 x 2+1 3x3
F ( x) = +C = + C → F ( x ) = x3 + C ( Passo1)
2 +1 3
F ( x ) = x3 + C → −1 = (1) + C → −1 − 1 = C → C = −2 ( Passo 2)
3
F ( x) =
x3 − 2 ( Passo 3) → é a resposta
∫ f ( x ) .dx
x ) .dx da integral
∫éf o( simbolo
f(x) é a função que está sendo integrada
dx indica a variável de integração
Calcular ou determinar a integral indefinida de uma função f(x) é achar a primitiva dessa
função utilizando as regras descritas na tabela das primitivas imediatas.
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Unidade: Integrais
Importante
Regras de linearidade para integrais indefinidas (primitivas)
x 2+1 x3
7∫ x= 2
.dx 7( )+C →7 +C
2 +1 3
Regra da soma/subtração
A integral de uma soma (ou de uma diferença) é igual à soma (ou à diferença) de suas integrais.
Exemplo:
∫ + x − 3)dx
2
( x
Temos a integral de um polinômio, a regra em questão permite que façamos a integral de
forma direta ou separando os termos.
Fazendo de forma direta:
x1+1
F ( x )= − 3x + C
1+1
x3 x 2
F ( x) = + − 3x + C
3 2
14
Ideias-chave
Para resolver a integral, observe:
1. Quando se integra a função, o símbolo “∫“ some;
2. A função a ser integrada tinha uma constante, o número 3. Quando se integra uma constante,
deve-se acrescentar a ela a variável de integração, nesse caso, a variável x.
Vamos verificar agora se a soma das integrais dará o mesmo resultado e assim confirmar
a propriedade:
x 2+1 x3
∫x .dx = 2 + 1 + C = 3 + C
2
x1+1 x2
∫x.dx = 1 + 1 + C = 2 + C
∫3.dx= 3x + C
x3 x2
F ( x) = + C + + C − 3x − C
3 2
É possível cancelar um C, portanto o resultado dará exatamente igual à integração do
polinômio sem separar os termos:
x3 x 2
F ( x) = + − 3x + C
3 2
Atenção
Ao se integrar uma função, podemos integrar cada parcela e deixar para acrescentar a
constante arbitrária “C” apenas no final, que o resultado não se alterará.
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Unidade: Integrais
Se y = f(x) é uma função derivável, define-se como diferencial de y = f(x) como: dy=f´(x).∆x
dy = diferencial de y, ou seja, a variação de y.
∆x= acréscimo da variável independente, que indicamos por dx.
dy
Na notação de Leibniz, a derivada de y em relação a x é indicada por:
dx
Definição:
Seja y = f(x) uma função derivável, a diferencial dx é uma variável independente e a
diferencial dy (variável dependente) é: dy=f’ (x).dx
Observe:
dy é a variável dependente (depende de x e de dx).
dx é uma variável independente.
Se atribuirmos um número do domínio de f a x, um valor específico para dx, dy estará
determinado.
Exemplo 1:
Determine dy se y = x5 + 37x
dy=f’ (x).dx
dy=(5x4+37).dx
Exemplo 2:
Determine dy quando x = 1 e dx = 0,2.
dy=(5x4+37).dx
dy=(5.(1)4+37)0,2=8,4
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Integração
∫ f ( g ( x )) .g ′ ( x ) .dx = ∫ f ( u ) .du
Quando se busca uma integral indefinida, sempre temos que incluir uma constante
arbitrária “C”. Distinção entre as integrais:
b
Exemplo 1:
∫ 2 x.cos ( x )
2
+ 1 dx
Observe que existem duas funções sendo multiplicadas e é falso dizer que a solução se obtém
integrando as funções isoladamente e multiplicando os resultados. A técnica para resolver esse
tipo de integral é colocar outra variável, fazendo uma substituição de forma conveniente.
1) A função cos(x2+1) tem como variável x^2+1.
2) Vamos chamar x2+1 de u.
3) Vamos achar o diferencial de u: u=x2+1
du=2x.dx
Notem que, ao achar o diferencial de “u”, encontramos uma função idêntica na função que
queremos integrar, o que permitirá a substituição da variável. Eis a função que queremos integrar:
∫ 2 x.cos ( x )
2
+ 1 dx
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Unidade: Integrais
∫cos ( x )
2
+ 1 .2 x.dx
Fazendo as substituições:
∫cosu.du
A integral que temos agora é imediata, ou seja, conseguimos calcular com o auxílio da tabela.
( x ) senu + C
F=
(
( x ) sen x 2 + 1 + C
F= )
Exemplo 2:
x
Calcule ∫ 2
.dx
x +1
u = x 2 + 1 → du = 2 x.dx
Observe que é preciso substituir x.dx (grifado em amarelo). Ao calcular o diferencial,
encontramos 2x.dx. Então, é preciso isolar o x.dx:
du
= xdx
2
Agora podemos fazer as substituições adequadas:
1 1 du 1 1
∫x 2
=
+1
.xdx ∫=
u 2 ∫u 2
. . .du
1 1
2∫u
du
1
F ( x)
= ln u + C
2
18
Substituímos o valor de “u”:
1
( x)
F= ln x 2 + 1 + C
2
∫u.dv
= u.v − ∫v.du
Essa escolha deve ser feita de modo conveniente, para que essa manipulação recaia em uma
integral mais simples, que nos permita fazer o cálculo. Sugerimos um critério para a escolha de
u e v que foi publicado em uma antiga revista, American Mathematical Monthly. Considere o
seguinte esquema de funções elementares:
L I A T E
Inversas de
Logarítmicas Algébricas Trigonométricas Exponenciais
Trigonométricas
No esquema acima, as letras do anagrama LIATE são iniciais de diferentes tipos de funções.
Uma estratégia que funciona na maioria dos casos é:
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Unidade: Integrais
Exemplo 1:
∫ .x.dx
x
e
Temos a multiplicação de duas funções:
• Uma função exponencial (grifada em amarelo);
• Uma função algébrica (grifada em azul).
Usando o anagrama LIATE, verificamos que a função algébrica posiciona-se antes da função
exponencial, portanto, vamos fazer as seguintes escolhas:
u=x
dv=ex.dx
∫x . ex . dx = xex - ∫ex dx
∫x . ex . dx = xex - ex + C
Exemplo 2:
∫x lnx.dx
x algébrica
lnx - logarítimica
1
u = lnx → du = dx
x
x2 x2
dv = x.dx → ∫ x.dx = → v=
2 2
20
Substituir na fórmula da integração por partes:
∫u.dv
= u.v − ∫v.du
x2 x2 1
∫lnx=
x.dx lnx − ∫ . .dx
2 2 x
x2 1 x2
∫lnx=
x.dx lnx − ∫ . .dx
2 2 x
x2 1
∫lnx=
x.dx lnx − ∫ x.dx
2 2
x2 1 x2
∫lnx x.dx = lnx 2 − 2 . 2 + C
x2 x2
∫lnx x.dx= lnx 2 − 4 + C
Ideias-chave
Após escolher quem será “u” (usando o diagrama LIATE), o que resta será o “dv”. O próximo passo
é achar o diferencial de “u” e integrar ”dv”. Feito isso, basta substituir na fórmula de integração por
partes para resolver o problema. Deixe para acrescentar “C” apenas no final da operação.
Integral Definida
Na Geometria clássica, o grande avanço foi à obtenção de fórmulas para determinar a área
e o volume de triângulos, esferas e cones. O método que iremos estudar, a integração, serve
para calcular a área e o volume dessas formas e de outras; mas vai além disso, pois também
nos permite calcular quantidades que vão desde probabilidades e médias até, por exemplo, o
consumo de energia e força atuantes contra as comportas de uma represa. A ideia básica da
integração é que muitas quantidades podem ser quebradas em pedaços pequenos e depois se
soma a contribuição que cada uma dessas partes dá. Integrais e derivadas estão intimamente
relacionadas: a integral é a operação inversa da derivada. Em termos de área, a integral de uma
função determina a área sob a curva dessa função no plano cartesiano.
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Unidade: Integrais
Definição:
Seja f uma função contínua em um intervalo [a,b]. Dividiremos esse intervalo em n partes
iguais de largura ∆x, sendo que ∆x =
( b − a ) . Vamos chamar de x_j um número pertencente
n
ao j-ésimo intervalo, para j = 1,2,3 ...n. Nesse caso, a integral definida de f em [a,b], que é
b
denotada por ∫ f ( x ) .dx , é dada por:
a
b
n
∫a f ( x ) .dx = lim
n →+ ∞
∑ f ( x j ) ∆x
j =1
Se esse limite existir, se uma função é contínua em um intervalo, então ela é integrável
nesse intervalo.
A soma das áreas dos n retângulos construídos é dada pelo somatório das áreas de cada um deles.
n
Aretâmgulos ∑ f ( x j ) ∆x
=
j =1
22
Intuitivamente é possível admitir que à medida que n cresce o ∆x diminui, e o somatório
anterior vai convergindo para a área da região limitada pelo gráfico de f no intervalo [a,b],
portanto, a área A dessa região é dada por:
n
=A lim ∑ f ( x j ) ∆x
n →+ ∞
j =1
Perceba que esse limite é igual ao da definição de integral definida, ou seja, observa-se que a
integral definida de uma função contínua e positiva, para x variando de a até b, fornece a área
da região limitada pelo gráfico de f , pelo eixo x e pelas retas x = a e x = b.
Na definição de integral definida, uma função contínua qualquer pode assumir valores
negativos. Nesse caso, o produto de f(xj)∆x representa o negativo da área do retângulo. Se f(x) <
0 para x ϵ [a,b], a área da região limitada pelo gráfico de f (pelo eixo x e x=a e x=b) é dada por:
− ∫ f ( x ) .dx
a
Calcular uma integral definida por meio da definição em alguns casos é muito complexo ou,
dependendo da função, até mesmo inviável. Para calcular as integrais definidas, utiliza-se um
teorema que é considerado um dos mais importantes de cálculo.
∫ f ( x=
a
) .dx ( x) F ( b) − F ( a )
F=
Ideias-chave
Notação: ∫ab f (x) dx
∫ símbolo da integral
a limite inferior de integração
b limite superior de integração
f(x) é o integrando
dx ”x “ é a variável de integração
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Unidade: Integrais
b b b
2) ∫ f ( x ) ± g ( x )=
a
.dx ∫ f ( x ) .dx ± ∫g ( x) .dx;
a a
b
3) f ( x ) ≥ 0, ∀x ∈ [ a, b ] ∫ f ( x ) .dx ≥ 0 ;
a
Exemplo 1:
Calcule a integral definida de f(x) = 2x + 1 no intervalo [1,2].
Vamos entender o problema:
1. O integrando é a função f(x);
2. Os limites de integração são dados pelo intervalo [1,2], respectivamente limite inferior e
limite superior de integração.
∫ ( 2 x + 1) .dx
1
Para calcular essa integral definida, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo, que
consiste em achar a primitiva dessa função [F(x)] e, em seguida, achar F(2) – F(1).
2x2
F ( x=
) + x+C
2
F(x)=x2+x+C
24
Próximo passo:
F(2) - F(1)
6 + C - (2+C)
6+C-2-C
4
∫12 (2x+1). dx = 4
Trocando Ideias
Ao calcular uma integral definida, não é preciso preocupar-se com o valor da constante arbitrária,
pois, ao fazermos F(b)-F(a), ela vai se cancelar.
Exemplo 2:
Calcule a área abaixo da curva de f(x) = -x2+4, no intervalo: [-1,1].
∫−x
2
+ 4.dx
x3
F ( x) =− + 4x
3
F (1) =−
(1)
3
1
+ 4 (1) =− + 4 =
11
3 3 3
F ( −1) =−
( −1)
3
1
+ 4 (1) =+ − 4 =−
11
3 3 3
11 11 22
F (1) − F ( −1) = −− =
3 3 3
Exemplo 3:
Calcule:
3
∫(x
2
− 4 x)dx
1
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Unidade: Integrais
3
x 4 x2
F ( x=
) −
3 2
x3
F ( x=
) − 2x2
3
F ( 3)
( 3)
3
= −2 ( 3) 2 =−
9 18 =−9
3
(1)
3
1
F (1) = − 2 (1) = − 2 =−
2 5
3 3 3
5 5 22
F ( 3) − F (1) =−9 − − =−9 + =−
3 3 3
Lembre-se que uma função definida abaixo do eixo x assume valores negativos e, nesses
casos, encontraremos o “negativo” da área. Para saber o valor da área, basta multiplicar por -1.
3
22 22
∫(x
2
− 4 x)dx =−1 − =
1
3 3
A área grifada da figura a seguir mostra a área (integral definida) que foi calculada.
1 3
x
26
Material Complementar
• https://www.youtube.com/watch?v=CdEUV9mcEJ8
• https://www.youtube.com/watch?v=TPRt6MpP7R0
• https://www.youtube.com/watch?v=DFP20IRQ3mI
• https://www.youtube.com/watch?v=Covl8sgci7E
• https://www.youtube.com/watch?v=Covl8sgci7E
• https://www.youtube.com/watch?v=066aewMA338&list=PLD785E767CD25501A&src_
vid=myXmrEAq-NY&feature=iv&annotation_id=annotation_509607
Outra indicação
• É o capítulo 5 do livro Cálculo, de George B. Thomas Jr., volume 1, páginas de 355 até 407.
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Unidade: Integrais
Referências
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001/2002.
HUGHES-HALLET [et al.]. Cálculo a uma e a várias variáveis, volume I. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.
THOMAS JR., George B Et Al. Cálculo (de) george b. thomas jr. 12. ed. São Paulo: Addison-
Wesley, 2003.
28
Anotações
29
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
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CEP 01506-000
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Tel: (55 11) 3385-3000