Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Pirajuí/2018
Elevação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Pirajuí à Dignidade
de Santuário Diocesano
Pirajuí/2018
Sumário
Introdução .......................................................................................................................... 1
1. Breve Histórico ........................................................................................................... 1
1.1 Criação das igrejas em Pirajuí .......................................................................................... 1
1.2 Divisão da Paróquia ......................................................................................................... 3
2. Diferenças entre Paróquia e Santuário .................................................................... 3
2.1 A Configuração da Paróquia no cenário da Igreja ................................................................. 3
2.2 A Configuração de Santuário no Cenário da Igreja ............................................................... 4
2.3 Diferenças entre uma Paróquia e um Santuário ..................................................................... 4
3. Elevação....................................................................................................................... 5
4. Considerações Finais .................................................................................................. 7
5. Referências Bibliográficas ......................................................................................... 8
ANEXO I – Fotos da construção ...................................................................................... 9
ANEXO II – Decreto de Elevação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Pirajuí
a Santuário Diocesano ..................................................................................................... 10
ANEXO III – Brasão do Santuário de Pirajuí .............................................................. 12
ANEXO IV – Placa de inauguração............................................................................... 12
ANEXO V – Fotos atuais ................................................................................................ 13
ANEXO VI – Presentes na Solenidade de Elevação ..................................................... 15
Introdução
1. Breve Histórico
1
Em 1916, após a criação da Diocese de Botucatu, acontecida em 1908, o Distrito
de Paz de São Sebastião do Pouso Alegre foi elevado a Capellania de Pirajuhy. Nesta nova
jurisdição eclesiástica, passaram a fazer parte desta capelania as Capelas de Pirajuí, como
sede, Presidente Alves, São Benedito da Corredeira e São José do Sucury. Como Capelão
de Pirajuí foi nomeado o Reverendo Padre Arnaldo Geerts, MSC.
A primeira Visita Pastoral a Capelania de Pirajuí ocorreu nos dias 12 a 16 de março
de 1917, pelo Bispo Dom Lúcio Antunes de Sousa e nesta oportunidade foi criada uma
comissão para a construção de uma nova igreja para se tornar a Igreja Matriz de São
Sebastião.
Elevada a Paróquia em 31 de maio de 1925, ao fim do ano de 1931, estavam
subordinadas a sua jurisdição as capelas São Benedito da Corredeira, São José do Sucury
e Capela São João Batista de Balbinos, que ficaram sob os cuidados do Vigário de Pirajuí,
o então Padre José Willing, MSC.
Com o retorno do Vigário Padre José Willing, MSC, da Alemanha em 20 de abril
de 1933, foi em 28 de agosto de 1933 que começaram os preparativos para a construção da
Igreja Nossa Senhora Aparecida na chamada Vila Batista. Naquela época, havia a
preocupação em trazer o povo distante da Igreja Matriz de São Sebastião para as
celebrações eucarísticas e também uma forma de interromper o crescimento do
protestantismo e o espiritismo, já alertado pelo Bispo Dom Áttico a todas as paróquias
através de ofício circular em 26 de novembro de 1931.
Apesar das dificuldades financeiras, coube às irmandades o levantamento de fundos
e a escolha do padroeiro na nova igreja. Em uma votação realizada na casa paroquial, por
856 votos, Nossa Senhora Aparecida foi a escolhida, ficando São Benedito com 546 votos.
A pedra fundamental foi abençoada pelo Bispo Dom Áttico no dia 04 de novembro
de 1934 e as comemorações a Padroeira seria realizada em 08 de dezembro.
Em 08 de dezembro de 1936, é inaugurado o Santuário Nossa Senhora Aparecida
com missa solene de inauguração presidida pelo Padre José Willing, MSC, vindo de
Itajubá, e com a presença do Bispo Dom Henrique Cesar Fernandes Mourão. Também
participaram como “padrinhos” os benfeitores Antônio Santarosa, Fábio Junqueira
Meirelles e Candido Junqueira Andrade.
2
1.2 Divisão da Paróquia
3
2.2 A Configuração de Santuário no Cenário da Igreja
4
solicitadas pelo ordinário local. Acolhe os peregrinos e romeiros de longe e de perto, que
via de regra, são itinerantes no local.
3. Elevação
5
entregando a chave da porta principal da Igreja; Paróquia ou Santuário, o Bispo bate o
Báculo na porta dedicando o presente local a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do
Brasil. Nesse caso.
Nessa cerimônia de elevação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida à dignidade de
Santuário Mariano Diocesano, ocorreu à benção da água, ela como fórmula química H2O,
é elemento fundamental para a vida humana, a humanidade precisa do uso diário da água
para sua subsistência. Conforme na Sagrada Escritura, a água é considerada símbolo de
purificação (cf. Sal 51,4; Jo 13,8) e de vida (cf. Jo 3,5; Gal 3,27), no Ritual Romano da
celebração recordamos Cristo, que é a Água Viva, e o sacramento do batismo, que nos fez
renascer pela água e pelo Espírito Santo. O sentido da água benta é um sinal concreto e
efetivo utilizado com fé e piedade pelo povo de Deus, evocando o mistério de Cristo, em
plenitude de bênção divina. Desta forma o Bispo, presidente da cerimônia aspergiu o povo,
a igreja e o altar que é um solo sagrado e protegido, enquanto isso a orações e cânticos
fortalece a presente ocasião. A água benta serve para atrair a presença do Espírito Santo,
para o bem de nossa alma, de nosso corpo e do nosso templo, elevado à Santuário.
Por meio da fala do Bispo Dom Francisco Carlos:
6
4. Considerações Finais
7
5. Referências Bibliográficas
LIMA, Rafael Zagatto. Paróquia de São Sebastião: Uma Realidade No Início do Século
XX. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em filosofia) - Centro de Estudos
da Arquidiocese de Ribeirão Preto.
Acesso à Internet:
http://paroquiavirtualfreiivo.blogspot.com/2010/08/diferenca-entre-paroquia-e-
santuario.html Acesso em: 04/06/2018
http://www.mitranh.org.br/s1/index.php/liturgia/555-missa-parte-por-parte-da-procissao-
de-entrada-a-saudacao Acesso em: 04/06/2018
https://formacao.cancaonova.com/liturgia/catequese-liturgica/agua-benta-e-seu-sentido-na-
vida-crista/ Acesso em: 04/06/2018
https://www.portalcatolico.org.br/single-post/2016/10/12/OS-300-ANOS-DA-
DEVO%C3%87%C3%83O-A-NOSSA-SENHORA-APARECIDA Acesso em:
04/06/2018
8
ANEXO I – Fotos da construção
9
ANEXO II – Decreto de Elevação da Paróquia Nossa Senhora
Aos que este DECRETO virem ou ouvirem, saudação, paz e bênçãos no Senhor.
Em previsão da comemoração dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa
Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil, a Diocese de Lins comemorando
os 90 anos de sua criação e, tendo em vista a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora
da Conceição Aparecida, trazida em caravana do Santuário Nacional de Aparecida, no dia
6 de setembro do corrente ano e, realizada visita em todas as Paróquias da Diocese. Assim,
no dia 27 de novembro próspero passado, com a presença da Imagem Peregrina, celebrou-
se em nossa Catedral, Abertura do Ano Mariano Nacional em nível Diocesano, culminando
também com a comemoração do primeiro ano da tomada de posse de Dom Francisco Carlos
da Silva, como 8º Bispo Diocesano.
Para o bem, felicidade e paz nos corações dos fiéis diocesanos e de quantos
peregrinarem ao novo Santuário Mariano de Nossa Senhora da Conceição Aparecida que
erijo em conformidade com o Cânon 1.234 §§ 1 e 2do Código de Direito Canônico que
orienta: “Nos Santuários, ofereçam-se aos fiéis meios de salvação mais abundantes,
anunciando com diligência a Palavra de Deus, incentivando adequadamente a vida
litúrgica, principalmente com a Eucaristia e a Celebração da Penitência, e cultivando as
formas aprovadas de piedade popular. Os documentos votivos da arte popular e da piedade
sejam conservados em lugar visível no Santuário ou em locais adjacentes, e sejam
guardados com segurança”.
10
Eis porque neste dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição e 80 anos
da inauguração desta Igreja, agora dedicada e elevada à dignidade de Santuário Mariano
Diocesano, na presença do clero, seminaristas, religiosos (as) e fiéis leigos, instalamos
solenemente o marco jubilar da Diocese de Lins rumo aos 300 anos, na acolhedora cidade
de Pirajuí.
Neste ensejo comunicamos que a Penitenciaria Apostólica (Protocolo n°
1015/16/1), a mando de sua Santidade, o Papa Francisco, de boa vontade confirma o Ano
Jubilar Mariano no Brasil e concede um Ano Mariano com indulgência plenária anexa a
ser alcançada sob as condições habituais, ou seja, confissão sacramental, comunhão
eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice, aos fiéis que verdadeiramente
penitentes e impulsionados pela caridade, se em forma de peregrinação visitarem o novo
Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida em Pirajuí.
Por este Decreto reconhecemos e confirmamos a Elevação da Paróquia Nossa
Senhora Aparecida de Pirajuí à dignidade de Santuário Diocesano e nomeamos o
Reverendíssimo Pe. Mauro Sírico dos Santos como primeiro Reitor-Pároco e como
cooperadores os vigários paroquiais.
Dado e passado na Sé Episcopal de Lins, aos oito dias do mês de dezembro,
Solenidade da Imaculada Conceição, do ano de dois mil e dezesseis do nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo.
E eu, Padre Washington Lair Urbano Alves, Chanceler do Bispado o subscrevi.
11
ANEXO III – Brasão do Santuário de Pirajuí
12
ANEXO V – Fotos atuais
13
14
ANEXO VI – Presentes na Solenidade de Elevação
08.12.2016 - Elevação à condição de Santuário a Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Pirajuí E/D 1ª
Fileira: Dom Caetano Ferrari, OFM, Bispo de Bauru, Pe. Marcelo Bezerra, Pe. Antonio Tadeu, Pe. Ademir
Ferreira, Pe. Francisco Arcanjo, Pe. Joaquim Brito, Pe. Mauro Sirico, Dom Francisco Carlos, Pe. Antônio
de Carvalho, Pe. Paulo Sérgio Ferraz, Pe. Teddy Willian e Pe. Edvaldo Rodrigues.
E/D 2ª Fileira: Pe. Sidnei Rigobelo, Fábio Donizetti (seminarista), Pe. João Geraldo Carinhena, Pe. Mauro
André, Pe. Marcos Garcia, Lenon Rodrigues (diácono), Pe. Bráz Venâncio, Diác. Perm. Angelino Ceneviva
e Rodrigo Morialli (Seminarista).
E/D 3ª Fileira: Acólito Pedro Panício, Pe. Syriac, Pe. Renato Leite e os Acólitos João Quine e Gabriel
Moraes.
15