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AMBIENTAL
Resumo
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Especialista em Auditoria e Gestão Ambiental - UTFPR – Campus Cornélio Procópio. Graduada em Biologia
Plena pela UENP – Campus Jacarezinho. Estudante do Grupo de Pesquisa Criatividade e Ludicidade da UENP –
Campus Jacarezinho. E-mail: dani.moreto@bol.com.br
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Especialista em Tecnologia Educacional – INSEP. Graduada em Pedagogia – UEM. Professora da Educação
Básica - SEED-PR. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Criatividade e Ludicidade na UENP – Campus
Jacarezinho. E-mail: fermcruz@yahoo.com.br.
ISSN 2176-1396
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Introdução
O Brasil contém áreas cuja biodiversidade está entre as mais ricas do planeta, mas,
também, entre as mais ameaçadas de sofrer perdas permanentes. O padrão predominante de
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Meio ambiente
[...] todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Cabe ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações. (BRASIL, 1988)
Educação ambiental
Art. 1. Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
(BRASIL, 1999)
A educação ambiental contribui para que o indivíduo seja parte atuante na sociedade,
aprendendo a agir individual e coletivamente na busca de soluções. Esse papel educacional
tem sido cumprido pela educação formal – nas escolas – e pela educação não-formal,
realizada pelas ONGs, organizações de cidadãos, associações de moradores e trabalhos
voluntários.
Em vista de sua amplitude e por exigir mudanças em profundidade, o projeto
educativo da educação ambiental é certamente de difícil realização. Ele requer o
envolvimento de toda a sociedade educativa: escolas, museus, parques, municipalidades,
organismos comunitários, empresas, etc. (SAUVÉ, 2005). Mas, sobretudo, requer
profissionais com uma dimensão de pesquisa e reflexão em suas intervenções no terreno da
prática capazes de despertar a interação do ser humano com o meio ambiente, práticas
cotidianas que demandam iniciativas e façam sentidos criando campos de ligação para o
exercício de uma educação ambiental.
Para isto, Tristão (2005) ressalta três aspectos fundamentais, que hoje se tornam uma
ponte entre o educador e a sociedade: a solidariedade, a participação e o reencantamento.
Segundo a autora,
Nesta perspectiva, a escola pode ser apreciada como um espaço que apresenta diversos
instrumentos didáticos para elaborações de temáticas e práticas ambientais, abrangendo o
lúdico de forma significativa na formação do individuo, e eficiente na construção de um
aprendizado com características dinâmicas e envolventes.
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Para que o lúdico em educação ambiental se apresente de maneira eficaz, é preciso que
seja aplicado de forma responsável, direcionado com objetivos concretos, porém, sem perder
a espontaneidade do aluno de se divertir.
Partindo da premissa, o papel do educador é fundamental, pois, deverá ser capaz de
respeitar e nutrir o interesse do aluno. Cabe a este profissional desenvolver estratégias dentre
as quais as de natureza lúdica, para favorecer a criatividade dos alunos de maneira prazerosa
enfatizando os cuidados com o meio ambiente.
Se conseguirmos destacar o grau de importância de se envolver em projetos
ambientais com certeza o aluno terá mais prazer em estudar. Caso não consigamos conquistar
o interesse do aluno, jamais ele aprenderá.
A aprendizagem é muito importante, no entanto, “mais importante do que aprender o
conteúdo transmitido pelo professor é o aluno dominar o método de se chegar ao
conhecimento” (VEIGA, 2007, p. 90).
Considerações Finais
uma possibilidade por meio da qual podemos propiciar aos nossos jovens estudantes um
conhecimento mais amplo e satisfatório sobre os problemas referentes ao meio ambiente,
conscientizando de que eles fazem parte do problema, mas que também são eles que
constituem a solução, pois a solução depende de uma atitude positiva dos jovens e da
consequente transmissão destes novos valores para as outras gerações uma real mudança no
cenário ambiental que se agrava diariamente.
REFERÊNCIAS
DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
NOGUEIRA, E. C. et. al. Projeto de educação ambiental: reciclar brincando. In: XII Encontro
Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-
Graduação. Anais... 2008. Disponível em:
<http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG01428_02_A.pdf>.
Acesso em: 20 abr. 2015.
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ROCHA, P.R.D. Aplicação do lúdico em educação ambiental. In: PEDRINI, A.G. (org.).
Metodologias em educação ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 95-125p.
SILVA, R. L. F. O meio ambiente por trás da tela: estudos das concepções de Educação
Ambiental dos filmes da TV Escola. São Paulo, 2007.
VEIGA, I. P. A. Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus Editora, 2007.