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Flávia Pereira
Simone Kimura
Flávia Pereira, Simone Kimura
Flávia Pereira
Simone Kimura
Resumo
Abstract
This research consists in a discussion about the methodology to be adopted in the process
of elaboration of the Architectonical Urbanistic Program at the Museological Plans in Brazilian
museums, considering that the Statute of Museums (Federal Law Nº. 11.904, of January 14, 2009)
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O programa arquitetônico urbanístico nos planos museológicos dos museus brasileiros
points out the requirement for preparing this instrument for all those institutions. According to the
Decree that regulates the Statute of Museums (Nº 8.124, of October 17, 2013), the Architectonical
Urbanistic Program shall cover the identification, conservation and the adequacy of free and built
spaces, as well as the surrounding areas of the institution, containing description of spaces and
facilities, and report on aspects of accessibility, environmental comfort, circulation, visual identity
and expansion possibilities.
O presente trabalho tem como objetivo geral sugerir uma metodologia para a
elaboração do Programa Arquitetônico Urbanístico nos Planos Museológicos dos museus
brasileiros; e como objetivos específicos ampliar o entendimento sobre o citado programa e
possibilitar a coleta de informações e reflexões para a elaboração de planos de ação para os
museus, além da cooperação entre as equipes técnicas das instituições museológicas e do
Ibram (Instituto Brasileiro de Museus).
1. Abrangência
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O Estatuto da Cidade aponta diretrizes para a política urbana e dispõe sobre instrumentos
para concretização da função social da propriedade. Enfatiza que o desenvolvimento das cidades
deve ser planejado, com a oferta de equipamentos urbanos e comunitários de forma ordenada,
com controle do uso do solo. Por exemplo, a instalação de um museu, dependendo de seu porte,
poderá funcionar como polo gerador de tráfego. Isso demanda um estudo prévio, denominado
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), com o objetivo de prever a infraestrutura correspondente e
os investimentos necessários para que o novo museu atenda a sua função social e não se
configure em transtorno.
2. Atividades preliminares
2.1. Legislação Municipal
Como exemplo, têm-se os imóveis históricos, quando são tombados em zonas com
potencial construtivo mais elevado (em áreas da cidade onde se podem construir edifícios, por
exemplo). Para que o prejuízo possa ser ressarcido, há a possibilidade do proprietário transferir
(vender), seu direito de construir para terceiros, para ser utilizado em outra área em que a limitação
não exista ou seja menor. Desta forma, os proprietários de imóveis históricos são compensados e
os imóveis atingidos por restrições de caráter preservacionista não perdem seu valor.
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O programa arquitetônico urbanístico nos planos museológicos dos museus brasileiros
Em São Paulo, por exemplo, uma lei municipal de 1984 institucionalizou a transferência do
Potencial Construtivo, admitindo a transferência de 100% do potencial concedido pelo zoneamento
se o imóvel preservado for destinado à instalação das atividades que permitem a fruição do
público. Em Curitiba, no caso de imóveis particulares a serem preservados, o proprietário deve
restaurar o imóvel como condição para receber o potencial de transferência. Muitas vezes, a
operação de restauro é feita em parceria, na qual o proprietário se associa a um empreendedor
interessado em receber o potencial. Em relação aos museus, sua instalação em imóvel tombado
localizado em área com elevado potencial construtivo pode gerar a possibilidade de venda do
potencial adicional, resultando em recursos para aplicação nas próprias instituições.
No intuito de esclarecer um pouco melhor essa abordagem, basta lembrar que a etapa do
Diagnóstico deve tratar das seguintes questões:
Número de funcionários;
Acervo;
Exposição permanente;
Exposições temporárias;
Arquitetura (plantas, descrição das condições do prédio em museu já existente);
Público;
Ações educativas e culturais.
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O programa arquitetônico urbanístico nos planos museológicos dos museus brasileiros
Tanto para museus existentes quanto para aqueles a serem criados, o programa
arquitetônico-urbanístico deve funcionar como uma ampliação do diagnóstico e instrumento de
planejamento.
4. Metodologia
4.1. Programa Arquitetônico Urbanístico nos Planos Museológicos de museus
existentes
4.1.1. O museu que queremos.
Nesta etapa sugerem-se, de início, perguntas orientadoras que irão guiar o processo,
quais sejam:
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O programa arquitetônico urbanístico nos planos museológicos dos museus brasileiros
3. Etapas de implantação
5. Considerações
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Referências Bibliográficas
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Legislação Sobre Museus. Biblioteca Digital da Câmara dos
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