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C O N C U R S O S ^
Curso de Teoria e Questões
Prof. Fábio Dutra- Aula 09
S U M Á R IO P Á G IN A
Observações sobre a aula 01
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 02
Extinção do Crédito Tributário 22
Exclusão do Crédito Tributário 69
Lista das Questões Comentadas em Aula 80
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 92
É com muita satisfação que chegamos até aqui! Nosso curso já está
praticamente na reta final! Posso afirmar que se você chegou até aqui, é um
grande vencedor! Muitas pessoas desistem e não chegam até o final do curso.
Embora não pareça tão complicado para você, e esse é o nosso grande
desafio como professor, o conteúdo estudado neste curso é extremamente
complexo e muito ricos em detalhes, os quais devem ser memorizados!
Vamos começar!
I - moratória;
Ademais, também deve ser destacado que o par. único do art. 151
assevera que a suspensão do crédito não implica dispensa de cumprimento das
obrigações acessórias. Logo, ainda que não seja exigida do contribuinte a
obrigação tributária principal, deve continuar cumprindo com as obrigações
acessórias estabelecidas na legislação tributária.
Guarde assim:
MOR MORatória
PAR PARcelamento
MORDER e LIMPAR
Vamos lá!
1.1 - Moratória
Uma leitura do art. 152 do CTN permite inferir que há dois tipos de
moratória: individual e geral. Em qualquer caso, é necessária a edição de
lei.
Um dos motivos que podem ter levado à União não conceder a moratória
heterônoma é a forte restrição contida no art. 152, I, b, o qual estabelece que
se tal benefício for criado, deve ser concedido simultaneamente:
PRESTE
O mais importante é guardar as duas exigências
atenção que foram feitas à União.
Cumpre-nos destacar, ainda, que o CTN trouxe uma regra que, de certa
forma, restringe os créditos que serão abrangidos pela moratória. Vejamos:
Em suma, o que se quis dizer no caput do art. 154 foi que a moratória
somente abrange os créditos tributários constituídos (após o lançamento)
e aqueles que já estão em fase de lançamento, mas ainda não concluídos. E
claro que, como está estampado no referido dispositivo, tudo isso ocorre
"salvo disposição de lei em contrário".
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
1.2 - Parcelamento
institutos, faz muito sentido o legislador não repetir tudo o que disse em
relação à moratória. Lembre-se do mnemônico MARIPA!
Desse modo, cada ente terá duas leis específicas, uma versando sobre
as regras genéricas do parcelamento, e outra definindo regras especiais para o
parcelamento da dívida tributária das empresas em recuperação judicial.
Ocorre que em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada
alguma medida contra o ato praticado pela autoridade fiscal, para que
suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então,
concedida a medida liminar no mandado de segurança.
"E se o contribuinte perder o prazo, por exemplo, o que deve fazer para
impugnar judicialmente o ato ilegal?"
reste
y / citencão 0 depósito deve ser do valor exigido pela Fazenda.
Até aí, tudo bem. Mas o que ocorre posteriormente, no final da decisão
judicial?
Comentário: De fato, o que consta no art. 151, VI, incluído no CTN pela LC
104/2001, é que o parcelamento, e não o seu simples requerimento, suspende
a exigibilidade do crédito tributário. Questão correta.
Questão 03 - FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada
Questão 05 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 06 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 11 - ESAF/TRF/2000
Questão 12 - ESAF/TRF/2003
Questão 13 - ESAF/AFTE-RN/2005
Questão 15 - ESAF/TRF/2002
Questão 20 - ESAF/SEFAZ-RN/2005
Questão 21 - ESAF/TRF/2003
Questão 22 - CESPE/DPE-RO/2012
Questão 23 - CESPE/DPE-RO/2012
Vamos esquematizar:
CRITÉRIO PRIORIDADE + -
Pessoal Contribuinte/Responsável
V in c u la ç ã o d o F a to G e r a d o r Contribuição de Melhoria/Taxas/Impostos
P re s c r iç ã o Prazo mais curto/mais longo
V a lo r d o C r é d ito Valor maior/Valor menor
No que se refere aos juros de mora, o par. único do art. 167 estabelece
que eles incidem sobre o valor da restituição, a partir do trânsito em julgado
da decisão definitiva que determinar a restituição:
Embora possa parecer complexo, saiba que, nas provas da área fiscal,
o assunto costuma ser cobrado pela literalidade do art. 169, o que torna a
resolução das questões muito simples.
2.2 - Compensação
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa,
autorizar a compensação de créditos tributários com créditos
líquidos e certos > vencidos ou vincendos, do sujeito passivo
contra a Fazenda pública. (Vide Decreto n° 7.212, de 2010)
2.3 - Transação
tí
Diferentemente do Direito Civil, no Direito Tributário, a
\ jP à tenção transação é terminativa (guarde essa palavra), ou seja,
só existe diante de um litígio.
2.4 - Remissão
Uma observação a ser feita é que não há conflito entre o que está
previsto no art. 108, § 2o, do CTN, com o art. 172, IV. Quando estudamos as
técnicas de integração, vimos que o aplicador da lei não pode utilizar da
equidade como forma de dispensa do pagamento de tributo devido.
Diferentemente disso, o art. 172, IV, permite que o legislador conceda
2.5 - Decadência
É muito importante que você perceba que, muito embora o prazo seja de
5 anos, as regras de contagem podem fazer com que o prazo chegue
praticamente aos 6 anos, se o fato gerador tiver ocorrido no dia 01 de janeiro,
por exemplo.
PRESTE
O prazo decadencial possui regras específicas para os
atenção tributos lançados por homologação.
A rt 173 - (...):
Nós vimos que a regra geral é que o prazo decadencial seja contado a
partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
podería ter sido efetuado, correto?
Observação:
Vício formal: diz respeito aos requisitos burocráticos.
Exemplo: competência da autoridade.
doutrina, e que já foi encampado pelo CESPE. Há quem entenda também que
se trata de novo prazo decadencial, não havendo interrupção.
Observação:
A interrupção de um prazo, seja ele decadencial ou prescricional, indica
que o prazo antigo é abandonado e novo prazo começar a ser contado
novamente. Ou seja, o prazo é integralmente devolvido.
Nos casos em que o sujeito passivo não declara nem paga qualquer
valor até a data do vencimento, aplica-se a regra geral das demais
modalidades de lançamento, ou seja, o prazo de 5 anos é contado a partir
do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento podería ter
sido efetuado (CTN, art. 173, I).
Cabe destacar que o próprio § 4o, do art. 150, do CTN, excetua da regra
dos tributos lançados por homologação quando for comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Diante da inexistência de regra
específica sobre o assunto, aplica-se também nesta situação a regra geral
da decadência, prevista no art. 173, I, do CTN.
DECADÊNCIA - I h
2.6 - Prescrição
Por último, quando o art. 174, IV, mencionou ato do devedor, ainda
que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito, não quis
dizer nada além da conhecida confissão de dívida, que pode ocorrer tanto
na esfera administrativa como na judicial.
PRESTE
A suspensão do prazo prescricional permanecerá até que
atenção o crédito se torne exigível.
Sintetizando:
raticar!
Questão 24 - ESAF/AFRFB/2009
Questão 25 - ESAF/ACE-MDIC/2012
Questão 26 - FGV/CGE-MA/2014
O INSS ingressou com execução fiscal em face do Estado Beta, pela falta de
pagamento da contribuição previdenciária de alguns de seus agentes
administrativos. Está provado nos autos que os créditos remontam aos anos de
1991 a 1994 e não há comprovação de qualquer pagamento.
O lançamento do tributo devido efetivou-se em março de 2001 e a inscrição
em dívida ativa em setembro de 2003. O juiz de I o grau extinguiu o processo
com base na constatação de ter havido a decadência.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) O Juiz errou, já que por se tratar de tributo lançado por homologação são 5
anos para homologar e mais 5 anos para inscrever o crédito tributário.
b) O juiz errou, visto que no caso da contribuição previdenciária deve haver
antecipação do pagamento do tributo, não mais se falando de decadência.
c) O juiz está correto, visto que o prazo decadencial, nesta espécie de tributo,
conta-se da data do fato gerador.
d) O juiz errou, havendo a aplicação, cumulativa e concorrente, dos prazos
previstos no Código Tributário Nacional.
Contando cinco anos a partir do crédito mais recente (1995), percebe-se que
houve decadência (há mais de cinco anos entre 1995 e 2001). Portanto, se o
crédito mais recente decaiu, os demais também tiveram a mesma
consequência. Portanto, não há que se falar em lançamento, nem em inscrição
em dívida ativa e muito menos em execução fiscal.
Questão 27 - FGV/Juiz-TJ-AM/2013
Gabarito: Letra E
Questão 29 - FGV/Consultor-AL-MA/2013
Todos os tributos são restituíveis, sempre que for provado que tenham sido
pagos de forma indevida.
Questão 30 - FGV/Consultor-AL-MA/2013
Questão 31 - FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 32 - FGV/AFRE-RJ/2011-Adaptada
Comentário: O art. 172, II, do CTN, permite que a lei autoriza a autoridade
administrativa a conceder remissão total ou parcial do crédito tributário,
atendendo ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a
matéria de fato. Questão errada.
Questão 33 - FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 34 - FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 35 - FGV/AFRE-RJ/2010
d) Compensação.
e) Pagamento antecipado e homologação do lançamento.
Questão 36 - FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada
Questão 37 - FGV/AFRE-RJ/2008
Questão 38 - ESAF/AFTM-Natal/2001
Questão 39 - ESAF/PGFN/2007
Questão 40 - ESAF/PGDF/2007
Questão 41 - ESAF/PGDF/2007
Questão 43 - CESPE/PROMOTOR-MP-RR/2011
fornecidas pela questão. Veja que foi dito que o crédito tributário já foi
constituído, logo, só pode ser remissão, típica modalidade de extinção do
crédito tributário. A resposta correta é a letra E.
Questão 53 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Somente nos casos previstos no CTN pode ser modificado ou extinto o crédito
tributário regularmente constituído.
Questão 54 - ESAF/TRF/2002
Questão 55 - ESAF/Procurador-Fortaleza/2002
A rt 150 - (...):
3.1 - Isenção
No entanto, com base no art. 176, caput, do CTN e no art. 150, § 6o, da
CF/88, a isenção deve ser concedida por lei. Nesse sentido, ainda que seja
celebrado contrato, para o Direito Tributário a isenção deve estar prevista
em lei.
A restrição do art. 177, II, do CTN, tem por objetivo evitar que a isenção
se estenda a tributos que ainda não foram instituídos (não houve exercício da
competência tributária). No entanto, cabe ressaltar que o dispositivo também é
aplicável, salvo disposição de lei em contrário.
Vamos, então, relembrar como funciona: você deve saber que a isenção
individual não gera direito adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que
o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles alcançados pela
isenção. Em outros, no entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar que
continua sendo alcançado pela lei, ou seja, continua isento.
Por fim, vamos entender o que diz a texto do art. 178 do CTN, abaixo
citado:
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
HORA DE
raticar!
Questão 62 - ESAF/ATRFB/2009
Questão 63 - ESAF/ATRFB/2009
Comentário: A anistia só pode ser criada depois de ter surgido o fato violador,
abrangendo apenas infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a
concede. Questão correta.
Questão 64 - ESAF/AFRFB/2009
Questão 72 - ESAF/AFTM-Recife/2003
Questão 01 - ESAF/ACE-MDIC/2012
Questão 03 - FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada
Questão 05 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 06 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 15 - ESAF/TRF/2002
Questão 16 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Questão 17 - CESPE/DPE-RO/2012
Questão 18 - ESAF/SEFAZ-CE/2007
Questão 19 - ESAF/SEFAZ-MG/2005
Questão 20 - ESAF/SEFAZ-RN/2005
Questão 21 - ESAF/TRF/2003
Questão 30 - FGV/Consultor-AL-MA/2013
Questão 32 - FGV/AFRE-RJ/2011-Adaptada
Questão 33 - FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 34 - FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 35 - FGV/AFRE-RJ/2010
c) Transação.
d) Compensação.
e) Pagamento antecipado e homologação do lançamento.
Questão 36 - FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada
Questão 37 - FGV/AFRE-RJ/2008
Questão 38 - ESAF/AFTM-Natal/2001
Questão 39 - ESAF/PGFN/2007
Questão 40 - ESAF/PGDF/2007
Questão 41 - ESAF/PGDF/2007
Questão 43 - CESPE/PROMOTOR-MP-RR/2011
Questão 44 - ESAF/AFRFB/2009
Questão 45 - ESAF/AFRFB/2009
Questão 47 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 48 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 49 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 50 - CESPE/DPE-TO/2013
Questão 53 - CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Somente nos casos previstos no CTN pode ser modificado ou extinto o crédito
tributário regularmente constituído.
Questão 54 - ESAF/TRF/2002
Uma lei que crie determinada anistia tributária atenderá ao que dispõe o CTN
se, expressamente, anistiar A infrações resultantes de conluio.
Questão 69 - CESPE/PROMOTOR-MP-SE/2010
Questão 71 - CESPE/AGU/2012
Questão 72 - ESAF/AFTM-Recife/2003
1 LETRA D 38 ERRADA
2 CORRETA 39 CORRETA
3 CORRETA 40 ERRADA
4 CORRETA 41 ERRADA
5 ERRADA 42 ERRADA
6 ERRADA 43 ERRADA
7 ERRADA 44 ERRADA
8 ERRADA 45 ERRADA
9 ERRADA 46 CORRETA
10 ERRADA 47 CORRETA
11 ERRADA 48 ERRADA
12 ERRADA 49 ERRADA
13 ERRADA 50 ERRADA
14 ERRADA 51 LETRA E
15 CORRETA 52 LETRA B
16 ERRADA 53 CORRETA
17 ERRADA 54 CORRETA
18 CORRETA 55 ERRADA
19 ERRADA 56 ERRADA
20 ERRADA 57 ERRADA
21 ERRADA 58 ERRADA
22 CORRETA 59 ERRADA
23 ERRADA 60 CORRETA
24 ERRADA 61 ERRADA
25 ERRADA 62 ERRADA
26 LETRA E 63 CORRETA
27 LETRA D 64 ERRADA
28 LETRA D 65 ERRADA
29 LETRA E 66 LETRA C
30 ERRADA 67 ERRADA
31 ERRADA 68 CORRETA
32 ERRADA 69 CORRETA
33 ERRADA 70 ERRADA
34 ERRADA 71 ERRADA
35 LETRA A 72 ERRADA
36 CORRETA 73 ERRADA
37 LETRA E - -