Sunteți pe pagina 1din 6

INQUÉRITO POLICIAL

1. Procedimento administrativo destinado a colheita de provas. Peça


informativa.

2. Características:

a. Escrito: tudo é reduzido a termo;

b. Inquisitivo: não tem contraditório, nem ampla defesa. Art. 5º,


CF: LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;

c. Sigiloso: Art. 20, CPP - A autoridade assegurará no inquérito


o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo
interesse da sociedade.

i. Autoridade = autoridade policial (delegado);

ii. IPL não é sigiloso para juiz. Juiz é o maior fiscal da


regularidade do IPL.

iii. IPL não é sigiloso para MP. MP é o maior interessado


no IPL.

iv. IPL não é sigiloso para advogado. Art. 7º, Estatuto da


OAB, assegura ao advogado acesso aos autos do IPL e
acesso ao preso. Se acesso ao preso for negado,
advogado deve impetrar mandado de segurança. Se
acesso aos autos for negado, advogado deve fazer
reclamação endereçada ao STF: Súmula Vinculante
14/STF: É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de prova
que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia
judiciária, digam respeito ao exercício do direito de
defesa.

d. Dispensável: para iniciar ação penal, provas são


indispensáveis. Ninguém pode ser processado sem provas.
Se alguém for processado sem provas, deve ser impetrado HC
para trancar ação penal.

3. Início do IPL:

a. Ação Penal Privada: requerimento do ofendido.

b. Ação Penal Pública Condicionada: representação do ofendido,


no prazo de 6 meses a contar do conhecimento da autoria
(prazo decadencial. Extinção da punibilidade.)

c. Ação Penal Pública Incondicionada:

i. Portaria;

ii. Requisição MP ou juiz;

iii. Requerimento do ofendido.

d. Para todos os tipos de ação penal: auto de prisão em flagrante.

4. Efeitos dos vícios no IPL:

a. Não há nulidade no IPL. IPL não é processo;


b. Diminuição do valor probatório;

c. Relaxamento da prisão em flagrante, em alguns casos.

5. Não pode mais ser declarada incomunicabilidade do preso. Art. 21


CPP não foi recepcionado pela CF/88. (Obs.: não é ponto pacífico
esse entendimento).

6. Prazo para conclusão do IPL:

a. Indiciado preso: 10 dias. Prazo não pode ser prorrogado.


Estouro do prazo: relaxamento da prisão.

b. Indicado solto: 30 dias. Prazo pode ser prorrogado pelo juiz.


Pode ser prorrogado desde que haja novas provas e de que o
crime não esteja prescrito.

c. Há prazos diferentes em leis especiais:

i. Lei de Drogas (L. 11.343/06): 30 dias se indiciado


preso. 90 dias, se solto. Juiz pode dobrar o prazo se
houver requerimento do delegado.

7. Indiciamento: conjunto de fatos que mostram que o investigado é o


maior suspeito da prática da infração. Através do indiciamento,
pode-se recolher identificação criminal do indiciado.
8. IPL termina com o relatório. Relatório não vincula MP. MP pode ter
entendimento diferente do apresentado no relatório.

9. O que o MP pode fazer ao final do IPL:

a. Oferecer denúncia. Juiz tem duas opções:

i. Recebe denúncia;

ii. Rejeita denúncia.

b. Pedir arquivamento. MP não arquiva IPL. Só juiz pode


arquivar IPL. Juiz tem duas opções:

i. Concorda com arquivamento: IPL é arquivado.

ii. Discorda do arquivamento: juiz remete autos ao


Procurador-Geral.

c. Solicitar novas diligências: MP acha que provas são


insuficientes. Manda retornar a polícia. Juiz não pode
discordar do pedido.

10.IPL arquivado pode ser reaberto quando surgirem novas provas.

11.Principais características da CPI:

a. Investigação feita pelos parlamentares.

b. Para ser instaurada precisa da assinatura de 1/3 dos


parlamentares.
c. CPI investiga fato certo por prazo determinado. Não pode
investigar fatos abstratos, genéricos ou imprecisos. Prazo pode
ser prorrogado.

d. CPI tem poderes instrutórios de juiz. Pode fazer provas como


um juiz.

e. CPI não pode determinar:

i. interceptação telefônica;

ii. busca domiciliar;

f. Abusos praticados por uma CPI podem ser coibidos por HC.

12. Regime disciplinar diferenciado (RDD) é uma punição disciplinar


imposta ao preso (provisório ou condenado).

a. Características:

i. Celas individuais.

ii. Duas visitas semanais (exceto cxrianças).

iii. Duas horas de banho de sol por dia.

b. RDD poderá durar até 360 dias. Prazo pode ser prorrogado até
o máximo de 1/6 da pena, no caso de cometimento de falta
grave.

c. Só o juiz pode decretar o RDD.

d. Quando decretar RDD:

i. No caso de preso perigoso, que é aquele que causa risco


ao presídio ou a sociedade.
ii. Quando houver a pratica de crime doloso dentro da
prisão.

iii. Indícios de que o preso participe do crime organizado.

13.Uso de algemas:

a. Risco de fuga;

b. Resistência a prisão;

c. Risco para a incolumidade do preso ou de terceiros.

14.Uso inadequado da algema. Consequencias:

a. Punição disciplinar, civil e penal.

b. Nulidade da prisão e do ato processual ao qual ela se refere.

c. Responsabilidade civil do Estado.

S-ar putea să vă placă și