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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

DISCIPLINA DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS II

NATACYA FONTES DANTAS

YANNE BRUNA

Trocador de calor

Imperatriz

2018
Introdução

Transferência de calor é a energia térmica em trânsito devido a uma


diferença de temperaturas no meio. Os modos de transferência de calor são a
condução, a convecção e a radiação térmica (BIRD, 2004).
A condução ocorre quando há uma diferença de temperatura em um meio
estacionário, que pode ser sólido ou fluido, ocorrendo, então, a transferência de
energia das partículas com mais energia para as demais. Já a convecção, se
refere à transferência de calor que ocorre entre uma superfície e um fluido em
movimento, quando eles possuem diferentes temperaturas. E, a radiação
térmica é a emissão de energia pela matéria que se encontra a uma temperatura
diferente de zero, estando essa matéria no estado sólido, líquido ou gasoso
(INCROPERA, 2008).

Trocadores de calor

O processo de troca de calor entre dois fluidos que estão a diferentes


temperaturas e se encontram separados por um meio sólido ocorre em muitas
aplicações de engenharia. O equipamento utilizado para executar essa
operação é denominado trocador de calor, e possui vastas aplicações que vão
desde o aquecimento de ambientes e no condicionamento de ar, até o
processamento químico (INCROPERA, 2008).

O trocador de calor do tipo de placas é dotado de uma série de placas


corrugadas, formado por duas passagens, uma com meio frio e outra com meio
quente, passando um de cada lado das placas, um em oposição ao outro. Esse
tipo de trocador não suporta altas pressões e temperaturas, porém possui uma
grande capacidade de transmissão de calor, além de não ocupar grandes
espaços físicos, permitindo pequenas vazões e grandes variações de
temperaturas, radiadores de automóveis são exemplos de trocadores de calor
de placas (TAJES, 2015).

O trocador de calor do tipo de placas tem como vantagens a limpeza, o


rendimento térmico, a economia, a flexibilidade, a turbulência (que reduz as
incrustações) e a prevenção de vazamentos. Porém, como desvantagem, não
aguenta altas pressões e temperaturas, a perda de carga por atrito é alta, não
são recomendados para gases e vapores e a dificuldade de dimensionamento
(TAJES, 2015).

Figura 1. Trocador de calor a placas.

Uma etapa essencial, e frequentemente mais imprecisa, de qualquer


análise de trocadores de calor é a determinação do coeficiente global de
transferência de calor (U). Esse coeficiente é definido em função da resistência
térmica total à transferência de calor entre dois fluidos (INCROPERA, 2008).

Para projetar o desempenho de um trocador de calor é necessário


relacionar a taxa total de transferência de calor a grandezas como as
temperaturas de entrada e de saída dos fluidos, o coeficiente global de
transferência de calor e a área superficial total disponível para a transferência
de calor (INCROPERA, 2008). Para tal, se faz o uso da equação abaixo no
cálculo do coeficiente global (U) requerido.

q = U A ΔTm

onde q é o calor transferido, A é a área superficial de transferência de calor e


ΔTm é uma média apropriada de diferenças de temperatura (também conhecida
como MLDT, Média Log das Diferenças de Temperaturas).

Objetivo

Determinar a partir de dados experimentais o coeficiente global de


transferência de calor (U) para um trocador de calor do tipo placas.
Material e método

Os materiais utilizados na prática foram:


• Balança;
• Béquer;
• Cronômetro;
• Termômetro;
• Régua;
• Equipamento representado na Figura 1.

Figura 2. Aparato experimental do trocador de calor de placas,


do Laboratório de Engenharia de alimentos da UFMA

Metodologia

A priori, a caldeira (1) (Figura 3) foi programada a operar com vapor úmido
e foi aberta a válvula que ligava o reservatório de alimentação da caldeira (5) a
fim de que houvesse água suficiente na caldeira para impedir a elevação de
pressão. Foi acionada a bomba e confirmada a abertura das válvulas de controle
da água que seguia pela tubulação azul.
O by-pass, que é a linha em branco que sai da alimentação (no caso, a
caldeira) com vapor a fim de enriquecer o prosseguimento da tubulação com
vapor, também foi acionado. A vazão do fluido a ser aquecido foi medida de
forma direta por meio do rotâmetro (6) e a do fluido quente foi medida por meio
da cronometragem até que o recipiente (3) fosse completo pela saída do fluido.
As medidas de temperatura foram feitas após observar uma estabilidade
no sistema e estas foram coletadas na entrada e saída dos fluidos frio e quente.
A pressão de entrada do vapor no sistema também foi observada por meio de
um manômetro.

2 1

6
4
3 5

Figura 3. Sistema de trocador de calor de placas utilizado.

Tabela 1A. Dados experimentais para o trocador de calor de placas.

Trocador de calor
Variáveis medidas
de placas

Temperatura de entrada da água, t1 30 °C


Temperatura de saída da água, t2 80 °C
Temperatura de entrada do vapor, T1 102 °C
Temperatura de saída do vapor condensado, T2 90 °C
Massa de água fria, Mw 0,395 kg

Tempo de coleta da água, tw 229 s

Vazão volumétrica da água no rotâmetro, 2,8 GPM


Número de placas do trocador, Np 3
Área de uma placa do trocador, Ap 0,3 m2

Resultados
• Vazão mássica de água para a água fria
A vazão da água foi calculada de acordo com a equação 1, :
mw1 = 𝛾. 𝜌 (1)
onde é a densidade da água, igual a 985,46 kg/m 3, logo sabendo que 2,8 GPM
𝑚³
equivale á 1,76x10-5 𝑠

Sendo assim,
𝑚³ 𝑘𝑔 𝑘𝑔⁄
mw 1 = 1,76x10-5 x 985,46 𝑚³ = 0,174 𝑠
𝑠

Calculou-se também a vazão de água resfriada a partir da massa coletada


em um béquer em um tempo cronometrado, de acordo com a equação 2:
M
mw2 = (2)
𝑡

Substituindo os valores conhecidos presentes na Tabela 1A


encontramos:
0,395 𝑘𝑔 𝑘𝑔⁄
mw2 = = 1,72𝑥10− ³ 𝑠
224 𝑠

Calor recebido pela água


O calor recebido pela água é calculado de acordo com a equação 4:

(4)
𝑘𝑔 𝑗
Qw1 = 0,174 𝑥 4180,4 𝑥 ( 80 − 30)℃ = 36369 𝑤
𝑠 𝑘𝑔 ℃

Calor cedido
𝑘𝑔 𝑗
Qw2 = 1,72𝑥10−3 𝑥 4207,64 𝑥 ( 102 − 90)℃ = 82,44 𝑤
𝑠 𝑘𝑔 ℃

Calor latente de vaporização

Coeficiente global de transferência de calor


O coeficiente global de transferência de calor, U, é dado pela equação 5:

(5)

onde é a área total de troca de calor:

(6)
sendo a área de uma placa e é o número de placas. Portanto

A = ( 3 – 2 ) x 0.3 = 0,3m²
Média Logarítmica da Diferença de Temperatura, MLDT, é dada por:

(7)
onde, para o escoamento em contracorrente:
∆t1 = T1 – t2 = 90 – 30 = 60 °C (8)
∆t2 = T2 – t1 = 102 – 80 = 22 °C (9)
Substituindo os valores encontrados em 8 e 9 na equação 7:
60−22
MLDT = 60 = 37,38 °C
ln(22 )

Substituindo os valores conhecidos na equação 5:


36369,5 𝑤
𝑈= = 3201,2 w/m²k
0,3𝑚2 𝑥 37,87 𝑘

O coeficiente global de transferência de calor foi calculado para o trocador de


placas, sendo seu valor igual a 3201,2 w/m²k.
Utilizou-se o fluido frio porque sua efetividade foi maior, pois a transferência de
calor a partir do fluido quente não foi totalmente para o fluido frio devido a
presença de incrustações no equipamento usado.

Conclusão
Mediante aos dados experimentais foi possível calcular o coeficiente global de
transferência de calor para um trocador de calor do tipo placas

REFERÊNCIAS

BIRD, R. B.; STEWART, W. E; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de Transporte.


2ª edição, Rio de Janeiro: LTC, 2004. 838 p.

INCROPERA, F.P.; DEWITT, D.P.; BERGMAN, T.L.; LAVINE, A.S.


Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6ª edição, Rio de
Janeiro: LTC, 2008. 698 p.

TAJES, N. Trocadores de calor tipo placas. Beta EQ, 2015. Disponível em:
https://betaeq.com.br/index.php/2015/09/08/trocadores-de-calor-do-tipo-
placas/>. Acesso em 23 de abr de 2018.

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