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Ministério da Educação - MEC

Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN


Faculdade de Educação Física – FAEF
Departamento de Educação Física - DEF
Curso de Educação Física
Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica -
PARFOR
Disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico

MATERIAL DA DISCIPLINA

Plano de curso

Apostila básica para consulta


(não substitui referencial teórico)

Luís Marcos de Medeiros Guerra

Assu/RN
Maio/2010

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Ministério da Educação - MEC
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN
Faculdade de Educação Física – FAEF
Departamento de Educação Física - DEF
Curso de Educação Física
Plano Nacional de Formação de Professores da Educação
Básica - PARFOR
Disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico

PLANO DE CURSO

Professor: Luís Marcos de Medeiros Guerra


Nome da disciplina: Metodologia do Trabalho Acadêmico
Código da disciplina: 0601105-3
Nível: Graduação Período: 1º Curso: Educação Física
Créditos: 04 Carga horária: 50h + 10h (PCCC)
Período: 14, 15, 21, 22, 28 e 29/05 e 05/06

EMENTA
Estudo da natureza do conhecimento científico, dos princípios básicos, da
investigação e sua interação no ensino. Identificação dos diferentes tipos de
métodos e técnicas aplicadas no desenvolvimento de pesquisa no campo da
Educação Física e do esporte.

OBJETIVO GERAL
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de aplicar os conceitos e
técnicas de metodologia científica na elaboração de suas atividades acadêmicas,
quer seja na elaboração de fichamentos, resumos, papers, resenhas, seminários,
projetos e relatórios de pesquisa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer a importância da ciência e do conhecimento científico;
- Identificar as padronizações básicas na redação dos trabalhos científicos
(ABNT);
- Diferenciar fichamento, resumo (síntese), posicionamento e resenha;
- Conhecer os princípios que norteiam a construção de um seminário;
- Identificar e compreender os tipos e métodos de pesquisa;
- Elaborar os componentes de um projeto (justificativa, problema, hipóteses
e variáveis, objetivos);
- Elaborar a aplicar procedimentos de coleta de dados;
- Descrever os resultados e as conclusões dos trabalhos;
- Manipular instrumentos de busca de dados bibliográficos (web of science,
pubmed, scielo);
- Montar uma biblioteca virtual (END NOTE);
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- UNIDADE I
o Ciência e conhecimento científico
§ Conceitos

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§ Tipos de conhecimento
o Padronizações básicas na redação dos trabalhos científicos
(ABNT);
o Fichamento, resumo (síntese), posicionamento e resenha;
o Construção de seminários;
- UNIDADE II
o Tipos e métodos de pesquisa;
o Componentes de um projeto
§ pré-textuais
§ textuais
• Introdução, problema, hipóteses, variáveis, objetivos
• Metodologia – caracterização da pesquisa (tipos de
pesquisa), população e amostra; material e métodos
§ pós-textuais
o Coleta de dados;
o Resultados (gráficos e tabelas) e discussão;
o Conclusões dos trabalhos;
o Resumos, temas livres, artigos

RECURSOS DIDÁTICOS
Serão realizadas aulas teórico-práticas, correlacionando os conceitos
teóricos da elaboração de atividades científicas com suas respectivas práticas.
Como instrumentos facilitadores serão utilizadas aulas expositivas, com uso de
retroprojetor, transparências, pincéis atômicos, quadro branco, recurso
multimídia, associados a demonstrações praticas de busca na internet.
Analisaremos livros, monografias, dissertações e teses, periódicos e sites
científicos.
Constarão na disciplina atividades de “Práticas como componente
curriculares – PCCC (10h)”, as quais participarão do componente avaliativo da
disciplina.

RECURSOS AVALIATIVOS
Serão utilizados como recursos avaliativos, a assiduidade e pontualidade,
comportamento em sala, critérios na elaboração nas atividades orientadas e nos
seminários, aplicação dos conteúdos dados em sala, discussão e participação em
sala. O cumprimento das atribuições do corpo dicente nas atividades extra-
classe, além de avaliações teóricas e/ou práticas (apresentações do material
elaborado).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
GAYA, A. Ciências do movimento humano - Introdução à metodologia da
pesquisa. Porto Alegre: Artmed. 2008.
SEVERINO, A.J.. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo:
Cortez. 2007.

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THOMAS, J. R.; NELSON, J. K.; SILVERMAN, S. Métodos de pesquisa em
atividade física. 5 ed. Porto alegre: Artmed, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, M.M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 6ª ed. São


Paulo: Atlas, 2003.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 5 ed. (rev. e amp.). São Paulo: Atlas, 2001.
MARCONI, M. A. Técnicas de Pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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OBSERVAÇÃO

O MATERIAL ABAIXO ILUSTRADO CONSTITUI NA COMPILAÇÃO DE


MATERIAIS DE DOMÍNIO PÚBLICO DA INTERNET, BEM COMO DE
REFERÊNCIAS DA BIBLIOGRAFIA CONSTANTE NO PLANO DE CURSO DA
DISCIPLINA. NÃO TEM O PROPÓSITO DE SUBSTITUIR NENHUMA FONTE DE
REFERÊNCIA. TEM APENAS O INTUITO DE ORIENTAR/FACILITAR O ALUNO
NA BUSCA DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O CUMPRIMENTO DE
EXIGÊNCIAS DOS TRABALHOS DE CUNHO ACADÊMICO, NÃO DEVENDO,
PORTANTO, SER USADO COMO REFERÊNCIA DIRETA.

A METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

A metodologia do Trabalho Acadêmico deve ser buscada em todos os


momentos e por todas as disciplinas na Universidade que tenha entre outros
objetivos, os de socialização e produção do conhecimento, profissionalização,
valorização pessoal, aprimoramento, participação social, política e cultural dos
alunos.
A Universidade deve favorecer o desenvolvimento da vida acadêmica,
valorizando e estimulando a formação da postura científica, a leitura crítica da
realidade, o uso de técnicas de estudo, de documentação, de pesquisa e da
relação entre teoria e prática.
A metodologia relaciona-se a vários pontos: técnico, o epistemológico e o
lógico. Nessa sugestão nos referimos aos aspectos técnicos da elaboração de
um trabalho acadêmico, o Relatório.

I - TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS/CIENTÍFICOS


a. Tese de Doutorado ou Livre Docência
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
b. Dissertação de Mestrado
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
c. Artigos Científicos
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
d. Monografia
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
e. Projetos de pesquisa
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
f. Projetos de extensão
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
g. Trabalho de Graduação
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________

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h. Relatórios
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
i. Comunicações Científicas
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
j. Resenhas Bibliográficas
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
k. Fichamentos
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________

II – Característica elementares dos trabalhos acadêmicos

• Senso Comum x Conhecimento Científico


_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
• Metodologia - reprodutibilidade
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
• Citações e referências
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________

III - A LEITURA E A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO


(Adaptado de http://www.ucb.br/uade/normas.htm)

Por mais que nossa memória seja boa, um bom estudo deve não depender
exclusivamente dela, por isso uma das habilidades mais importantes para que o
estudante não se sinta perdido é a sua capacidade de organizar estas
informações, para recuperá-las facilmente sempre que precisar.
Sempre que lemos um texto, participamos de uma aula, assistimos a uma
palestra ou a um filme, estamos trabalhando com informações que nos chegam.
Por isso precisamos técnicas como o esquema, o resumo e o fichário.

ESQUEMA
O esquema é um registro gráfico dos pontos principais de um determinado
conteúdo. Não há normas para elaboração do esquema, ele deve ser um registro

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útil para você, por isso, é você quem deve definir a melhor maneira de fazê-lo.
Um bom esquema, porém, deve:
• evidenciar o esqueleto do texto (ou da aula, do filme, da palestra, etc.)
em questão, apresentando rapidamente a organização lógica das
idéias e a relação entre elas ;
• ser o mais fiel possível ao texto, limitando-se a reproduzir e
compreender o conteúdo esquematizado
Algumas dicas úteis para um esquema, segundo Hühne (2000) são:
• após a leitura do texto, dar títulos e subtítulos às idéias identificadas no
texto, anotando-os as margens;
• colocar estes itens no papel como uma seqüência ordenada por números
(1, 1.1, 1.2, 2, etc.) para indicar suas divisões;
• utilizar símbolos para relacionar as idéias esquematizadas, como setas
para indicar que uma idéia leva à outra, sinais de igual para indicar
semelhança ou cruzes para indicar oposição, etc.;
• é igualmente útil utilizar chaves ({) ou círculos para agrupar idéias
semelhantes
Não importa que códigos você usa no seu esquema, pois ele é de uso
pessoal seu. O importante é que ele seja útil a você, ou seja, lhe permita
recuperar rapidamente o argumento e as idéias de um texto com uma simples
visualização.

RESUMO
Resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva um certo
conteúdo. Isto significa reduzir a termos breves e precisos a parte essencial de
um tema. Saber fazer um bom resumo é fundamental no percurso acadêmico de
um estudante em especial por lhe permitir recuperar rapidamente idéias,
conceitos e informações com as quais ele terá de lidar ao longo de seu curso.
Em geral um bom resumo deve ser:
• Breve e conciso: devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor,
detalhes e dados secundários
• Pessoal: deve ser feito com suas próprias palavras.
• Logicamente estruturado: não é apenas um apanhado de frases soltas,
deve trazer as idéias centrais (o argumento), em ordem lógica, com uma
relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível.
O resumo tem várias utilizações. Isto significa também que existem vários
tipos de resumo. Você irá encontrar resumos como parte de uma monografia,
antes de um artigo, em catálogos de editoras, em revistas especializadas, em
boletins bibliográficos, etc. Por isso, antes de fazer um resumo você deve saber a
que ele se destina, para saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais,
costuma-se dizer que há 3 tipos usuais de resumo: o resumo indicativo, o resumo
informativo e o resumo crítico (ou resenha).
Tipos de resumo:
Resumo indicativo ou descritivo
Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de
resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos
como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos, etc.
Ex.: sinopses de filmes publicadas nos jornais

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Resumo informativo ou analítico
Também conhecido, em inglês, como summary, este tipo de resumo
informa o leitor sobre outras características do texto. Se o texto é o relatório de
uma pesquisa, por exemplo, um resumo informativo não diz apenas do que trata
a pesquisa (como seria o resumo indicativo), mas informa as finalidades da
pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos.
Ex.: resumos de artigos, anais de congressos
Obs.: resumo expandido
Resumo Crítico, Recensão ou Resenha
O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a
importância de uma obra científica ou literária. Quando é escrito para ser
publicado em revistas especializadas, é chamado de Resenha. Ocorre que, por
costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado
pelos estudantes como exercício didático. A rigor, você só escreverá uma
resenha no dia em que seu resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o
que você faz é um resumo crítico.
Mas não deixam de estar certos os professores que dizem que resenha
não é resumo. A resenha (ou resumo crítico) não é apenas uma resumo
informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de
interpretação de texto. Você só fará uma boa resenha se tiver lido um texto ao
menos até a quarta etapa de leitura, na classificação sugerida por Antônio
Severino.
Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se
certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:
1. qual o tema tratado pelo autor?
2. qual o problema que ele coloca?
3. qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema?
4. quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para
defender sua posição?
Uma vez tendo identificado todos estes pontos, que devem estar
retratados no seu esquema do texto, você já tem material para escrever metade
do seu resumo crítico. Este material já é suficiente para fazer um resumo
informativo, mas, para um resumo crítico, falta a crítica, ou seja, a sua análise
sobre o texto. E o que é esta análise? A análise é, em síntese, a capacidade de
relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e idéias sobre o
tema em questão, contextualizando o texto que está sendo analisado. Para fazer
a análise, portanto, certifique-se de ter:
- informações sobre o autor, suas outras obras e sua relação com outros
autores
- elementos para contribuir para um debate acerca do tema em questão
- condições de escrever um texto coerente e com organicidade
A partir daí você pode escrever um texto que, em linhas gerais, deve
apresentar:
- nos parágrafos iniciais, uma introdução à obra resenhada, apresentando
- o assunto/ tema
- o problema elaborado pelo autor
- e a posição do autor diante deste problema
- no desenvolvimento, a apresentação do conteúdo da obra, enfatizando:
- as idéias centrais do texto

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- os argumentos e idéias secundárias
- por fim, uma conclusão apresentado sua crítica pessoal, ou seja:
- uma avaliação das idéias do autor frente a outros textos e autores
- uma avaliação da qualidade do texto, quanto à sua coerência, validade,
originalidade, profundidade, alcance, etc.

É bom lembrar que estes passos não são uma norma rígida. Esta é a estrutura
usual de resenhas, mas como a resenha é um texto escrito para publicação em
revistas especializadas, cada revista cria suas próprias regras. Questões como
onde escrever o nome do resenhista (se abaixo do título, no final, a quantos
centímetros da margem), quantos parágrafos utilizar, o número mínimo e máximo
de linhas, a utilização de tópicos e subtítulos, etc., tudo isso é definido pela
revista que for publicar a resenha. Por isso, sempre que um professor pedir para
você fazer uma “resenha” (um resumo crítico, já que não será publicado) você
deve pedir que ele lhe dê este parâmetros. Se o professor não se pronunciar,
sinta-se livre para decidir como apresentar a resenha, desde que respeitando a
estrutura geral apresentada aqui e as normas de bom senso para redação de
trabalhos acadêmicos.
Resumidamente, seguem os passo para a elaboração de uma resenha:
1o Passo - Leitura total da obra a ser resenhada;
2o Passo - leitura pormenorizada, fazendo os destaques da partes mais
significativas, que servirão de fio condutor para elaboração do texto da
resenha;
3o Passo - elaboração de um esquema com as principais etapas a serem
desenvolvidas pela resenha;
4o Passo - construção do texto propriamente dito;
o
5 Passo - revisão do texto, correção e aprimoramento.

FICHAMENTO

FICHAMENTO é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de


fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema.
Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a
execução do trabalho. Não só, mas é também uma forma de estudar / assimilar
criticamente os melhores texto / temas de sua formação acadêmico-profissional.
Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:

1) Indicação bibliográfica — mostrando a fonte da leitura.


2) Resumo — sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho
que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma
pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
3) Citações — apresentando as transcrições significativas
da obra.
4) Comentários — expressando a compreensão crítica do
texto, baseando-se ou não em outros autores e outras
obras.
5) Ideação — colocando em destaque as novas idéias que
surgiram durante a leitura reflexiva.

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MODELO DE FICHAMENTO

Indicação bibliográfica (conforme as normas da ABNT)


1ª parte: apresentação objetiva das idéias do autor
1 – Resumo (baseado no esquema)
2 – Pequenas citações (entre aspas e páginas)
2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura
1 – Comentários (parecer e crítica)
2 – Ideação (novas perspectivas)
Extraído de: HUHNE, L.M. Metodologia científica. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir,
2000. pp.64-65.

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O SÍNTESE DE TRABALHOS ACADÊMICOS - Adaptado de Medeiros (2000)

POSICIONAMENTO
AMENTO RESUMO (POSITION PAPER, RESENHA
OU SÍNTESE PAPER, ENSAIO)
ção que auxilia Apresentação concisa de “Síntese de pensamentos Apresentação minuciosa do
nização de pontos relevantes de um aplicados a um tema conteúdo de uma obra ou
e informações texto, visando oferecer uma específico” de suas partes
vantes. idéia completa do seu (Medeiros, 2000, p.192). constitutivas, envolvendo
conteúdo. descrição, narração e
dissertação
fontes (obras) - Dá uma visão geral e - Baseia-se em pesquisa - Busca conhecer
assuntos e ordenada das idéias do bibliográfica e em previamente o valor da
de estudo autor descobertas pessoais obra, texto, artigo,
es e de fácil - Destaca as idéias centrais - Apresenta avaliação ou auxiliando na decisão da
nuseio e de maior importância no interpretação do assunto, leitura
rientação para texto com uma tomada de - É uma análise completa
sas futuras - Abrevia o tempo dos posição da obra: descreve as suas
sentar citações pesquisadores e influencia - Originalidade de idéias características; identifica o
varia segundo no interesse/necessidade - Desenvolve o espírito autor; resume o conteúdo;
de ficha da leitura completa do texto crítico e a capacidade de apresenta aspectos
- Não deve apresentar juízo interpretação técnicos- metodológicos
de valor ou crítico - Tamanho depende da adotados; expõe quadro de
complexidade do tema e da referências do autor;
motivação do autor interpreta e avalia a obra
- Contribui para
desenvolver a capacidade
científica (de síntese,
interpretação e crítica)

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o (completos ou - Livros (completos ou - Livros, artigos científicos, - Livros, capítulos de livros,
os), artigos capítulos), artigos textos especializados ou artigos científicos, revistas
palestras, científicos ou informativos, reportagens e especializadas, literatura
s, filmes, etc. especializados, textos em notícias em geral, filmes, em geral, etc.
geral casos, etc.
ico, temático, - Indicativo ou descritivo; - No meio acadêmico é - Informativa, crítica e
verino, 2000) informativo ou analítico; adotado no sentido crítico informativa
s, de conteúdo, informativo/indicativo; genérico: comunicação Obs: a resenha tem como
mo, analítico crítico ou recensão (NBR científica; texto para característica principal a
Lakatos, 2001) 6028-ABNT)1 simpósios; artigo científico; recomendação da obra ou
scrição, de - Científico: apresentado ou como estratégia para texto analisado,
e comentário em documentos científicos estimular o envolvendo juízos de valor.
ros, 2000) (abstracts) desenvolvimento da É também chamada de
capacidade analítica, crítica recensão bibliográfica.
e científica do aluno

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III – A PESQUISA COMO APROFUNDAMENTO E CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO (Adaptado de http://www.ucb.br/uade/normas.htm)

Principais tipos de pesquisa


- bibliográfica (base de dados), documental, histórica, filosófica
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Obs.: Pesquisa bibliográfica - É por meio dela que buscamos, com o auxílio de
bases de dados, todo tipo de documento que se adapta ao tema que você
busca. Quer seja para preparar um seminário, elaborar um trabalho de fim de
curso ou montar projetos.

- descritiva, estudo de caso, ex-pos-facto (quantitativa x qualitativa,


comparativa...)
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
- experimental
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Obs.: quase-experimetal

PROJETO E RELATÓRIO DE PESQUISA - BIBLIOGRÁFICA

ANTES DEPOIS
PROJETO BIBLIOGRÁFICA
CAPA (SIMPLES= Instituição, (ENCADERNADA =
título, Instituição, título, nome ,
nome , cidade,ano) cidade,ano)
FOLHAS PRE- -------------- Folha de Rosto
TEXTUAIS Folha de Aprovação
Dedicatória
Agradecimentos
Sumário
Lista de Quadros, Figuras
Lista de Anexos
Resumo
Abstract
1 – INTRODUÇÃO 1 – INTRODUÇÃO
1.1 –O Problema 1.1 –O Problema

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1.2 – Objetivos: 1.2 – Objetivos:
FOLHAS TEXTUAIS 1.2.1 Geral 1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos 1.2.2 Específicos
1.3 - Justificativa 1.3 - Justificativa
2 – REVISÃO DE 2 - DESENVOLVIMENTO
LITERATURA
3 - CRONOGRAMA 3 – CONCLUSÕES E
SUGESTÕES
REFERENCIAS REFERENCIAS
FOLHAS PÓS- BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTUAIS Anexos Anexos

PROJETO E RELATÓRIO DE PESQUISA - DESCRITIVA

ANTES DEPOIS
PROJETO BIBLIOGRÁFICA
CAPA (SIMPLES= Instituição, (ENCADERNADA = Instituição,
título, nome, cidade, ano) título, nome, cidade, ano)
FOLHAS PRE- -------------- Folha de Rosto
TEXTUAIS Folha de Aprovação
Dedicatória
Agradecimentos
Sumário
Lista de Quadros, Figuras e/ou
gráficos
Lista de Anexos
Resumo
Abstract
1 – INTRODUÇÃO 1 – INTRODUÇÃO
1.1 –O Problema 1.1 –O Problema
1.2 – Objetivos: 1.2 – Objetivos:
FOLHAS 1.2.1 Geral 1.2.1 Geral
TEXTUAIS 1.2.2 Específicos 1.2.2 Específicos
1.3 - Justificativa 1.3 - Justificativa
2 – REVISÃO DE 2 – REVISÃO DE
LITERATURA LITERATURA
3 – METODOLOGIA 3 – METODOLOGIA
3.1 – Caracterização da 3.1 – Caracterização da Pesquisa
Pesquisa 3.2 – População e Amostra
3.2 – População e 3.2.1 – População
Amostra 3.2.2 – Amostra
3.2.1 – População 3.3 – Instrumentos de Medida
3.2.2 – Amostra 3.4 - Procedimentos
3.3 – Instrumentos de 4 - RESULTADOS
Medida
3.4 - Procedimentos
3 - CRONOGRAMA 3 – CONCLUSÕES E
SUGESTÕES

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REFERENCIAS REFERENCIAS
FOLHAS PÓS- BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTUAIS Anexos Anexos

PROJETO E RELATÓRIO DE PESQUISA EXPERIMENTAL

ANTES DEPOIS
PROJETO BIBLIOGRÁFICA
CAPA (SIMPLES= Instituição, (ENCADERNADA = Instituição, título,
título, nome, cidade, ano) nome, cidade, ano)
FOLHAS PRE- -------------- Folha de Rosto
TEXTUAIS Folha de Aprovação
Dedicatória
Agradecimentos
Sumário
Lista de Quadros, Figuras e/ou gráficos
Lista de Anexos
Resumo
Abstract
1 – INTRODUÇÃO 1 – INTRODUÇÃO
1.1 –O Problema 1.1 –O Problema
1.2 – Objetivos: 1.2 – Objetivos:
FOLHAS 1.2.1 Geral 1.2.1 Geral
TEXTUAIS 1.2.2 Específicos 1.2.2 Específicos
1.3 - Justificativa 1.3 – Justificativa
1.4 – Hipóteses e Variáveis
2 – REVISÃO DE 2 – REVISÃO DE
LITERATURA LITERATURA
3 – METODOLOGIA 3 – METODOLOGIA
3.1 – Caracterização da 3.1 – Caracterização da Pesquisa
Pesquisa 3.2 – População e Amostra
3.2 – População e Amostra 3.2.1 – População
3.2.1 – População 3.2.2 – Amostra
3.2.2 – Amostra 3.3 – Instrumentos de Medida e
3.3 – Instrumentos de protocolos
Medida 3.4 – Design Experimental
3.4 - Procedimentos 4 - RESULTADOS
3 - CRONOGRAMA 3 – CONCLUSÕES E
SUGESTÕES
REFERENCIAS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOLHAS PÓS- BIBLIOGRÁFICAS
TEXTUAIS Anexos Anexos

Partes elementares de um projeto de pesquisa


A construção de um projeto de pesquisa deve envolver:
• uma proposta teórica prévia , formulada a respeito de determinado
assunto;

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• a previsão de todas as etapas da pesquisa.
• responder às questões: O quê? Por que? Para quê? Para quem? Onde?
Como? Com quê? quando? Quem? Com quantos?

Elementos de um projeto:

1. DELIMITAÇÃO DO TEMA: escolha sobre o que versará o trabalho


• Clareza a respeito do campo do conhecimento a que pertence o assunto;
• Determina o lugar que ocupa no tempo e no espaço.
2. JUSTIFICATIVA: pretensão do trabalho e seu valor nos seguintes
aspectos:
• RELEVÂNCIA CIENTÍFICA: O que essa pesquisa pode acrescentar à
ciência?
• RELEVÂNCIA SOCIAL: Que benefício pode trazer à comunidade?
• INTERESSE: O que levou à escolha do tema?
• VIABILIDADE: Quais as possibilidades concretas desta pesquisa?
3. DELIMITAÇÃO E ENUNCIADO DO PROBLEMA
• Situá-lo no tempo e no espaço, localizando as fontes de origem;
• O problema deve ser formulado de forma interrogativa;
• O problema deve ser claro e preciso.;
• O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável
4. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE
• H0 X H1
• Idéia geral a ser comprovada no decorrer da pesquisa;
• São respostas provisórias, anteriores à pesquisa
• Deve ser fundada em conhecimento prévio;
• Deve ser verificável;
• É formulada por uma afirmação;
5. ELABORAÇÃO DOS OBJETIVOS

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• Os objetivos representam o ponto de chegada em relação ao teste da
hipótese e indicam o que é pretendido com o desenvolvimento da
pesquisa.
• Objetivo geral: significa traçar as principais metas que nortearão a
pesquisa;
• Objetivos específicos: cada objetivo específico atinge um ponto de vista
do tema, um ângulo a ser pesquisado.
6. DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA: Representa a descrição formal dos
métodos e técnicas a serem utilizados na pesquisa. Define os seguintes
aspectos:
• O caminho a ser percorrido: métodos de abordagem e método de
procedimentos; (contatos, documentos enviados e recebidos, termo de
consentimento livre e esclarecido, comitê de ética...)
• Os instrumentos de pesquisa a serem utilizados; (marca, fabricante,
protocolo, questionários validados, validação de questionários, ...)
• Forma da coleta (próprio avaliador, avaliador cego, erro inter x intra-
avaliador)
• Projeto piloto;
• Delimitação do universo da pesquisa; (população que seja alcançável
através de uma amostra)
• Delimitação e seleção da amostra (critérios de inclusão e exclusão –
homogeneidade, representatividades; intencional “não probabilística” x não
intencional “probabilística” – alteatório simples, estratificado,
conglomerado”...)
• Tratamento dos dados (procedimentos estatísticos, softwares, ...)
7. REFERÊNCIAS TEÓRICAS:
• Exige capacidade de elaboração própria e espírito crítico;
• Contribui com informações inovadoras , acrescentando algo novo ao
conhecimento já existente;
• Requer um levantamento bibliográfico cuidadoso, para analisar as
contribuições já expressas acerca do assunto, capazes de esclarecer o
fenômeno investigado.
8. CRONOGRAMA:
- É a previsão do ritmo de desenvolvimento da pesquisa, esclarecendo
acerca do tempo necessário para cada uma das fases
9. PREVISÃO DE RECURSOS:
- Levantar e arrolar os recursos materiais e humanos indicando a
proveniência dos mesmos
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. ANEXOS
Obs.: Para a redação final de uma pesquisa devemos acrescentar: resultados e
discussão / conclusões e sugestões.

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IV. COMO OBTER REFERÊNCIAS PARA A PESQUISA

Etapa importante para Fundamentação Teórica que referenciará a prática.


Os textos consultados deverão ser resumidos preferencialmente com as palavras
do próprio aluno. Sempre que for necessária a transcrição literal de uma parte do
texto a referência deverá ser explicitada (o mesmo deverá ocorrer na reprodução
de ilustrações: gráficos, tabelas, quadros); isto poderá ser feito colocando-se o
texto transcrito literalmente entre aspas e em seguida a indicação do autor, o ano
e a página entre parênteses ou o número da bibliografia com a respectiva página.
A pesquisa bibliográfica não deverá ficar restrita a um livro ou texto; deve
ser a mais atualizada possível, através de pesquisas de novas publicações (livros
ou revistas técnicas) e de palavras-chave, tanto em bibliotecas como pela
Internet.
Pela Internet, o trabalho poderá ser facilitado utilizando-se máquinas de
busca (Search Engines) que são sites que indexam milhões de páginas da rede
mundial. A utilização destes recursos de busca é facilitado, pois normalmente os
servidores de acesso à Internet disponibilizam links para facilitar a procura (tanto
servidores comerciais como de instituições públicas).
Normalmente as regras são especificadas nos endereços dos programas
de busca, sendo utilizadas internacionalmente as seguintes:
- procura palavras com mesmo radical (ex.: esc* = escolar,
escolaridade, etc).
- “entre aspas”- procura uma expressão específica (ex.:
“educação física escolar”).
AND (ou+) - procura qualquer das palavras especificadas (ex.:
obesidade AND educação - procura todos os endereços onde
aparecem as palavras obesidade e/ou educação).
AND NOT (ou-) - procura com exclusão da(s) palavra(s)
especificada(s) (ex.: “educação física” AND NOT rendimento procura
todos os endereços onde aparece a expressão “educação física” e
que não tenha a palavra rendimento).

V – AS CITAÇÕES – EVITANDO O PLÁGIO


Ao elaborar a ficha de leitura, você resumiu vários pontos do/a autor/a que
lhe interessavam: isto é, fez paráfrases e repetiu com suas próprias palavras o
pensamento do autor. E também reproduziu trechos inteiros entre aspas.
Ao passar para a redação da tese, já não terá sob os olhos o texto, e
provavelmente copiará longos trechos das fichas. Aqui, é preciso certificar-se de
que os trechos que copiou são realmente paráfrases e não citações sem aspas.
Do contrário, terá cometido um plágio.
Essa forma de plágio é assaz comum nas teses. O estudante fica com a
consciência tranqüila porque informa, antes ou depois, em nota de rodapé, que
está se referindo àquele autor. Mas o leitor que, por acaso, percebe na página
não uma paráfrase do texto original, mas uma verdadeira cópia sem aspas, pode
tirar dai uma péssima impressão. E isto não diz respeito apenas ao orientador,
mas a quem quer que posteriormente estude a sua tese, para publicá-la ou para
avaliar sua competência.

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CITAÇÔES

} Diretas
se referem à transcrição literal
} Indiretas
redigidas pelo(s) autor(es) do trabalho a partir das idéias e
contribuições de outro autor

FONTES

} Direta - primária: quando é a obra do próprio autor que é objeto de estudo


ou pesquisa;
} Indireta - secundárias: quando trata-se da obra de alguém que estuda o
pensamento de outro autor ou faz referência a ele.

CITAÇÔES LITERAIS

Devem ser copiadas ao pé da letra e colocada entre aspas. Se houver


erros tipográficos ou do autor, deve-se colocar o termo sic em minúsculo e entre
colchetes.
Caso de trechos do autor entre aspas, transforma-se estas em apóstrofe
ou aspas simples.
Caso não interesse uma transcrição completa do autor, ou seja, excluindo
seu inicio, meio ou término, devem-se colocar reticências no seu início, meio ou
término de acordo com a parte retirada e entre colchetes.
Caso de ultrapassar três linhas na citação, deve-se colocá-la em um
parágrafo especial, com a margem esquerda a 4cm de recuo e as demais linhas
alinhadas à primeira, o espaçamento entre as linhas deve ser simples, a letra
utilizada deve ser menor que a utilizada no corpo do texto e não há necessidade
de aspas.

CITAÇÕES NÃO LITERAIS

Quando não é literal porém expressa a síntese da idéia, o texto é escrito


normalmente, não esquecendo a indicação da fonte.

CITAÇÃO DE CITAÇÃO

A citação é diretamente da obra consultada. Ex.: na obra do autor X ele


cita um autor Y.Neste caso, deve-se colocar da seguinte forma: Y apud X

QUANTO AO AUTOR

Quando não consta do texto, deve ser colocado entre parênteses; logo
depois do nome do autor (em letra maiúscula ), coloca-se vírgula e ano da
publicação; no caso de citação literal, coloca-se o número da página. Ex. (BRAZ,
1998, p.15).

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Quando o nome do autor aparece no texto, não se coloca o nome entre
parênteses e este é colocado em maiúsculo e minúsculo, porém o ano e página
(em caso de citação literal) permanecem entre parênteses. Ex. Para Braz (1998,
p.15) a natação é uma atividade essencial para o ser humano.
Quando o autor pertence à parte da obra citada, deve -se colocar o termo (
In ) seguido de dois pontos. Ex ( VIEIRA In: BRAZ, 1998, p.15).
Quando forem dois ou três autores, os sobrenomes são separados por ( & ).
Ex ( VIEIRA & BRAZ, 1998, p.15).
Quando forem quatro autores ou mais, cita-se o sobrenome do primeiro autor
seguido da expressão ( et al ). Ex ( BRAZ et al, 1998, p.15).
Quando for autor com mais de uma obra, cita-se o sobrenome e datas em
ordem cronológica crescente separadas por vírgula. Ex Para Braz (1995,1998) a
natação é um esporte completo.
Quando forem mais autores com a mesma afirmação, cita-se o sobrenome
dos dois com a ordem cronológica crescente das publicações e separados entre
si por ponto e vírgula. Ex. “[...] nadar melhora a qualidade de vida” ( BRAZ,
1995; VIEIRA, 1998 ).

QUANTO AO(S) NUMERO(S) DE PÁGINA(S)

Quando o trecho citado está em duas ou mais páginas consecutivas, colocam-


se as duas ou mais separadas com hífen. Ex ( BRAZ,1998, p.15-16).
Quando o trecho citado está em duas páginas não consecutivas, estas são
separadas pelo ( e ). Ex. ( BRAZ, 1998, p. 15 e 20 ).
Quando a idéia citada está em várias páginas, acrescenta-se depois da
primeira página o termo ( e seg ). Ex. ( BRAZ, 1998, p.15 e seg ).
Quando a obra citada tem dois ou mais volumes, a indicação do volume, em
número romano, vem antes da página. Ex. ( VIERA, 1995, II, p.15 ).
Em todas as citações literais, deve constar o número de página; no caso de
citações não literais, este procedimento é opcional, no entanto é necessário
seguir um critério, ou seja, utilização ou não.

Como ter certeza de que uma paráfrase não é um plágio ? Antes de tudo,
se for muito mais curta do que o original, é claro. Mas há casos em que o autor
diz coisas de grande conteúdo numa frase ou período curtíssimo, de sorte que a
paráfrase deve ser muito mais longa do que o trecho original. Neste caso, não se
deve preocupar doentiamente em nunca colocar as mesmas palavras, pois às
vezes é inevitável ou mesmo útil que certos termos permaneçam imutáveis. A
prova mais cabal é dada quando conseguimos parafrasear o texto sem tê-lo
diante dos olhos, significando que não só não o copiamos como o entendemos.

VI – AS REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS – COMO ESCREVÊ-LAS

As referências bibliográficas (bibliografias) constituem a relação das


obras contidas no trabalho na forma de citação.
Devem ser listadas de preferência em ordem alfabética por sobrenome do
autor.

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A indicação exata, de acordo com a normalização é fundamental. Os
elementos fundamentais ou essenciais são: autor; título; edição; local de
publicação; editora e ano de publicação.

a- Livros e folhetos
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação:
Editora, ano da publicação.
b- Congressos, conferências e encontros científicos.
NOME DO CONGRESSO, número do congresso, ano, cidade de
realização. Título... subtítulo da publicação. Cidade de publicação: Editora,
ano de publicação.
c- Dissertações e teses.
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Cidade: Instituição, ano de
apresentação. Tese (Doutorado) / Dissertação (Mestrado)
d- Trabalhos apresentados em congresso.
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO,
número do congresso, ano, cidade de realização. Editora, data. Páginas
inicial e final.

e- Artigos de publicações periódicas


SOBRENOME, Nome Título do artigo. Título do periódico, cidade de
publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial-final,
mês e ano.
f- Artigo de jornal
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do Jornal, cidade, data.
Número ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
g- Fascículos, suplementos, números especiais de publicações
periódicas
TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo ou suplemento (se houver).
Cidade: Editora, volume, número, data.

Trabalhos de fontes eletrônicas


a. Via Internet anotar o endereço eletrônico do autor ou o endereço URL
(site) e a data de acesso.
SOBRENOME, Nome / EDITOR. (Ano). Título do trabalho (Edição), Tipo
de mídia. Produtor (opcional). Disponível em www.xxxxxxxxxx, Acesso em
01.01.2010.
b. Para mensagem obtida via Internet - e-mail
AUTOR DA MENSAGEM (endereço do remetente). Assunto da mensagem.
Dia, mês e ano. E-mail para nome do destinatário (endereço do
destinatário).

Observações:
a- O nome do autor deve ser iniciado pelo seu último sobrenome (exceto para
sobrenomes compostos como por ex.: LIMA SOBRINHO, CASTELO
BRANCO e SILVA JÚNIOR) em letras maiúsculas, seguido dos prenomes,
exatamente como na publicação.

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b- Publicação elaborada por até três autores: mencionam-se os nomes de
todos os autores na mesma ordem da publicação separados por ponto e
vírgula.
c- Publicação elaborada por mais de três autores: indica-se o primeiro ou o
organizador ou coordenador seguindo-se da expressão et al.
d- O título pode ser em itálico, negrito, sublinhado ou entre aspas.
e- Abreviações: p. para página (s), v. para volume(s), ed. para edição, (a
primeira edição não é colocada).
f- Após um ponto usar dois espaços (exceções: após o ponto usado para
abreviação do nome do autor não usar espaço e usar um espaço após
outras abreviações).
g- Os subtítulos podem ser suprimidos, a não ser que forneçam informação
essencial sobre o conteúdo do documento.

VII – SEMINÁRIOS
O objetivo fundamental de um seminário é a apresentação para debate de
um estudo aprofundado de uma questão (Hühne, 2000). Para isso deve
contemplar:
} estudo aprofundado que não se restrinja às características de um
fichamento;
} com vistas à comunicação e discussão;
} estudo que só pode ser bem debatido se partir de um texto-roteiro,
preferencialmente entregue aos demais participantes

Organização das tarefas


Tarefas em grupo:
• problematização do tema (geralmente introduzido pelo professor)
• cronograma que preveja:
o analisar a lista bibliográfica (levantamento e seleção de livros)
o discussão da problemática à luz das fichas de leitura dos
integrantes do grupo (todos já devem ter lido e fichado os textos)
o elaboração de um texto-roteiro para o seminário (que deve ser
distribuído depois aos estudantes da turma)
o operacionalizar a apresentação do seminário (recursos áudio-
visuais, técnicas de grupo, etc.)
Tarefas individuais:
} elucidação do tema ou do texto, como o que você está aprofundando
interage com seus colegas
} leitura e fichamentos
} repassar seu aprofundamento para aprorpiação do grupo

O material gráfico
• Clareza na visualização do material (fonte, tamanho, cores,
figuras,...)
• Uso do meio áudio-visual
• Fonte (referência) explícita
• Objetivo
• Metodologia
• Conclusões

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VIII - RELATÓRIOS

Tipos de Relatórios: técnico- científico, de estágios, de visitas, de viagens,


institucionais, de auditoria, especiais, entre outros.
• Relatório Técnico- Científico: é o mais utilizado na universidade
principalmente para relatar resultados de experiências e investigações
realizadas.
• Elementos que compõem um Relatório
o Pré-Textuais - Capa, Página ou Folha de rosto, Sumário e Resumo,
Lista de Tabelas e Gráficos ( se houver), Resumo (elaborar após a
conclusão do trabalho).
o Textuais - o assunto é apresentado e desenvolvido
a) Introdução - objetivos, hipótese ou tese, metodologia, o
tema na Bibliografia ou Fundamentação Teórica.
b) Procedimento Experimental - métodos, materiais,
instrumentos utilizados - descrição da prática.
c) Apresentação dos resultados: demonstração dos
dados, discussão e análise dos dados, comparação com o
referencial teórico e ilustrações (tabelas, gráficos e
figuras).
d) Conclusão - o que se verificou resumidamente no
experimento ou atividade; contribuições, críticas e
sugestões.
• Pós-textuais – Bibliografia ou Referências Bibliográficas,
Anexos (tabelas, gráficos entre outros) e Capa Final.

IX – Os pré-textuais

Constituem elementos que apresentam o trabalho de maneira organizada,


podendo ennvolver capa, contra-capa, folha de rosto, folha de aprovação,
dedicatória, agradecimentos, sumário, lista de figuras, tabelas e gráficos,
resumo. São numerados de maneira diferenciada do trabahlo, utilizando-se
de números romanos.

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a. Modelo de Capa

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


FACULDADE DE EDUCAÇAO FÍSICA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
(DISCIPLINA DE )

JOAQUI JOSÉ DA SILVA XAVIER

PROPOSTA DE MODELO: RELATÓRIO PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

MOSSORÓ/RN
ABRIL/2010

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b. Modelo de Folha de Rosto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE


FACULDADE DE EDUCAÇAO FÍSICA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
(DISCIPLINA DE )

JOAQUI JOSÉ DA SILVA XAVIER

PROPOSTA DE MODELO: RELATÓRIO PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

Relatório apresentado a disciplina


do Prof. XX XX XX, referente a
segunda nota. XX XX XX.

MOSSORÓ/RN
ABRIL/2010

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c. Modelo de sumário

Consta esquema das principais divisões do trabalho e respectivas


páginas. Os títulos principais devem vir em letras maísculas e os títulos devem vir
apenas com as iniciais maísculas.

Utilizar o sistemas dos números pontuais: numerais romanos para as


partes principais e para as subdivisões utilizar numerais até três digitos, e se
necessário letras.
Ex.:

I.
1.1.
1.1.1.
a-
b-
c-

Observações

a) No texto todos os títulos principais devem iniciar página nova, em letras


maísculas e digitadas junto à margem esquerda.
b) O espaço de digitação: 8 cm, aproximadamente, para iniciar um novo capítulo
ou um novo item; 3 linhas entre os títulos e texto e 1,5 linhas entre-linhas.
c) Tipo de fonte: Arial OU TIMES New Roman (preferencialemte)
d) Tamanho da fonte: 14 somente para o título do trabalho na capa e na folha de
rosto, e 12 para Universidade, lugar e dizeres e para o texto também.
e) Paginação: iniciar a contagem a partir da folha de rosto, porém numerar a
partir da introdução; colocar o número no canto superior direito.
f) Parágrafo: 1 Tab.
g) Ilustrações: devem ser numeradas e ter título e fonte ( quando for necessário);
figuras: gráficos, fotos.
h) Destaques gráficos: de preferência usar o negrito. Negritar: todos os
elementos da capa, da folha de rosto, do sumário e todos os itens e subitens
do trabalho.

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Metodologia científica: apontando caminhos a serem
percorridos na construção da pesquisa em Educação
Física
*Licenciada em Educação Física pela UFSM. Especialista
em Ciência do Movimento Humano, Especializanda em
Gestão Educacional pela UFSM; Mestre em Educação pela
UFSM, Professora da rede pública de ensino de Santa
Maria – RS. Integrante do GEPEF/UFSM (Grupo de Estudos
e Pesquisas em Educação Física) Ana Paula da Rosa
**Licenciada em Educação Física pela UFSM, Cristino*
Especializanda em Educação Física Escolar e Gestão apcristino@pop.com.br
Educacional pela UFSM, Mestranda em Educação pela Andressa Aita Ivo**
UFPEL. Integrante do GEPEF/UFSM dessaaita@yahoo.com.br
(Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física) Franciele Roos da Silva
***Licenciada em Educação Física pela UFSM, Ilha***
Especializanda em Educação Física Escolar e Gestão fran.ef@pop.com.br
Educacional pela UFSM, Mestranda em Educação pela Marta Nascimento
UFSM. Integrante do GEPEF/UFSM Marques****
(Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física) martinhanm@yahoo.com.br
****Especialista em Ciência do Movimento Humano na Hugo Norberto Krug*****
UNICRUZ e em Esporte Escolar na UNB – UFSM, hnkrug@bol.com.br
Professora da rede pública de Santa Maria (RS). Integrante (Brasil)
do GEPEF/UFSM
(Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física)
*****Doutor em Educação e Ciência do Movimento Humano
pela UFSM, Coordenador do GEPEF/UFSM
(Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física)
Resumo
Este estudo objetivou refletir à cerca da metodologia científicos a partir do que a
literatura da área vem discutindo nos últimos tempos, principalmente no contexto da Educação
Física. O foco dado a essa área justifica-se pela nossa formação em Educação Física, sendo
que nossos olhares estão constantemente voltados a questões que permeiam esse campo de
estudo, com ênfase na formação, saberes e desenvolvimento profissional desses educadores.
Assim, pode-se perceber que a construção e os caminhos da pesquisa científica primam pela
necessidade de se reavaliar criticamente as relações entre sujeito e objeto do conhecimento,
tendo em vista uma recusa do autoritarismo da verdade, ou seja, a relativização da figura
soberana do sujeito do conhecimento, que determinados métodos evidenciam.
Unitermos: Metodologia científica. Pesquisa. Educação Física.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 123 - Agosto de
2008
1/1
Contextualização do tema
Em decorrência das discussões realizadas no Grupo de Estudos e Pesquisas
em Educação Física emergiram várias dúvidas no que se referem à importância
de se construir conhecimentos em relação à pesquisa científica, além de
entendê-la através de uma nova perspectiva. Anteriormente entendia-se que a
metodologia limitava-se a um mero caminho a ser seguido para desenvolver
determinado estudo. Nesta direção, Oliveira (1998) relata que existe uma

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desatenção nas ciências humanas em estudar essas questões metodológicas, no
entanto seus resultados tendem a serem mais completos e satisfatórios quando
são trabalhados interdisciplinarmente com o meio que estiver inserido.
Assim, percebe-se hoje a importância de desvendar esse amplo contexto que
reside os caminhos metodológicos. Além de descobrir o verdadeiro sentido de se
realizar e desenvolver um problema de pesquisa, este que deve privilegiar o
desvelamento de nossas angústias e inquietações, dando ao mesmo um
significado pessoal e consequentemente profissional.
Dessa forma, este estudo objetivou refletir a cerca da metodologia científica a
partir do que a literatura da área vem discutindo nos últimos tempos,
principalmente no contexto da Educação Física. O foco dado a essa área
justifica-se pela nossa formação em Educação Física, sendo que nossos olhares
estão constantemente voltados a questões que permeiam esse campo de estudo,
com ênfase na formação, saberes e desenvolvimento profissional desses
educadores.
Caminhos metodológicos
O desenvolvimento deste estudo pautou-se numa pesquisa qualitativa do tipo
pesquisa bibliográfica. Os estudos qualitativos surgem em contrapartida ao
domínio da concepção quantitativa nas ciências humanas, como alternativa
metodológica para estudos voltados a Educação. Segundo Triviños (1987), ela
não estabelece separações rígidas entre a coleta de informações e as
interpretações das mesmas, o estudo desenvolve-se como um todo, pois todas as
partes estão relacionadas.
Em relação à pesquisa bibliográfica, Carvalho (1987, p.110) a entende como:
“atividade de localização e consulta de fontes diversas de informações escritas,
para coletar dados gerais e específicos a respeito de determinado tema”.
Pesquisa científica
O método científico
O método foi constituído no contexto de um movimento com origem nos
séculos XVI e XVII, o qual valorizava a capacidade do pensamento racional. Ele
foi criado para ajudar a construir uma representação adequada das questões a
serem estudadas (OLIVEIRA, 1998). A partir do ideal de pensamento racional,
acreditava-se que pelo uso da razão, seria possível ao homem além de conhecer
o mundo, também transformá-lo.
Sendo assim, tratou-se de se criar meios confiáveis para observar, promover
experimentos, além de elaborar hipóteses e princípios. Para operacionalizar o
método, coloca-se em evidência a figura do sujeito do conhecimento, este seria,
portanto, alguém com existência corpórea, desejoso de fazer valer sua formação
científica para elaborar um saber que não só fosse capaz de dar explicações
convincentes sobre determinadas questões sociais, mas que, sobretudo pudesse
ser aplicado para interferir no rumo das coisas. O desenvolvimento metodológico
se torna fundamental, e sendo assim, a produção do saber se consagra como
fonte de poder, surgindo uma união entre conhecimento e política.
Neste período ao mesmo tempo se cultuava a disciplina do corpo e do
pensamento, a mecanização do corpo pela técnica e o adestramento da mente
pelo método, desta forma a classe burguesa teve ascensão política e econômica.
A política e a ciência recebem enfim o reconhecimento generalizado como
instrumentos capazes de promover o domínio da natureza e de disciplinar os
homens a lógica da produtividade e da acumulação. Os homens da ciência

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passam a ser considerados como figuras poderosas e dominadoras. No caso das
ciências humanas surge uma questão, visto que, é do homem que se trata, ele se
torna ao mesmo tempo, sujeito e objeto na investigação científica.
A partir de tal fato, o sujeito do conhecimento é conduzido a olhar a sociedade
como quem a vê de fora, de longe, ostentando olímpica exterioridade. É,
portanto, a mortificação do objeto. Os homens transformam-se em objetos inertes,
e aí se inicia a ilusão de que de um lado há os fatos e de outro a teoria.
O método e a pesquisa científica
Para Lombardi (2000) a pesquisa é um meio de construir conhecimento; uma
investigação para solucionar um problema, sendo que existe uma ordem de
prioridade em que se faz ciência (fim), pela pesquisa (processo) e com
metodologia (caminhos).
Para o autor, em função do método pode-se chegar a resultados diferentes, daí
a importância da coerência entre metodologia e teoria de determinado
paradigma. Oliveira (1998) relata que a noção de método como objeto de estudo
da metodologia, abrange inúmeros conceitos que contemplam ao mesmo tempo
múltiplas acepções. Neste caso, vamos destacar alguns, tais como: um esforço
ou caminho para atingir um fim, uma investigação que segue um modo planejado
para se obter determinado conhecimento, sendo o método um percurso escolhido
dentre outros possíveis.
O autor destaca que ao escolhermos determinado método é importante e
necessário termos um amplo conhecimento de todos os aspectos que envolvem
este seu caminhar, tendo em vista que ele representa um caminho seguro. Caso
contrário, o pesquisador corre certos riscos de não proceder coerentemente com
as premissas teóricas que norteiam seu pensamento. Chauí (2002) relata de
forma simples e clara que o bom método é aquele que permite conhecer
verdadeiramente o maior número de coisas com o menor número de regras.
O artesão intelectual
O sociólogo americano Wright Mills, escreveu em sua obra “A imaginação
sociológica” (1959), sobre alguns aspectos da pesquisa enquanto ato artesanal.
Neste sentido, Oliveira (1998) destaca alguns pontos bem relevantes expostos
pelo autor.
Primeiramente ele expõe acerca da importância da relação entre o tema da
pesquisa e a biografia do pesquisador, pois isso atribui vida ao estudo, retirando
o possível caráter artificial que este pode adquirir em função dos métodos
científicos. No entanto, ele alerta que a experiência pode levar ao conformismo, a
reprodução da mesmice. Por isso, é importante buscar o equilíbrio do
pesquisador confiante e ao mesmo tempo cético, características maduras.
Outro aspecto se trata da importância de coligir anotações em arquivos, pois
pode ajudar-nos a desvendar nexos hoje não percebidos. E também acerca dos
cuidados com o levantamento de dados e a produção de novas fontes. Devemos
manter atitudes éticas em relação às pessoas pesquisadas.
Acerca da atenção com a linguagem, é evidenciada a necessidade de sempre
que possível empregar linguagem clara e simples. Isso não tem nada há ver com
superficialidade, mas ao objetivo de prendermos a atenção dos leitores ao
escrevermos. A reabilitação da pesquisa como prática artesanalmente construída
nos mostra a importância e necessidade de um pesquisador que se assuma como
artesão pertinaz, paciente, atento, sensível, e ao mesmo tempo, despretensioso,

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zelador da união da teoria e prática, reservando exemplos probantes a cada
reflexão.
Além de o método representar um conjunto de técnicas, ele se refere a
fundamentos e processos, que exigem uma reflexão. Todo o processo que
envolve a escolha e a aplicação do método proporciona ao pesquisador um
aprendizado, desde que ele se comprometa com o contexto que estará inserido.
Sendo que, muitas vezes situações inesperadas surgem e requer do pesquisador
uma atitude coerente com seu método. Desta forma, o estudo de metodologia em
ciências humanas, deve ser cuidadoso e zelar para que os homens concretos,
sujeitos e objetos de suas indagações, não sejam mutilados.
Pesquisa científica na universidade
O graduando ao ingressar na universidade depara-se com duas situações: ser
acadêmico e ter que fazer ciência (LOMBARDI, 2000). Sendo que, o
conhecimento nesta instituição não pode ficar restrito ao senso comum, pois para
tudo que fazemos é necessário determinado método, e em se tratando de ciência
esse método deve ser científico (BONIN, 2006).
Lombardi (2000) diz que se não exercitarmos a pesquisa científica na
universidade, corremos o risco de não termos contato com esta ao longo de
nossa vida. Uma questão complicada é o resultado de três aspectos relevantes
que abordam esse contexto: a concepção de que uma “certa ciência” é a dona da
verdade; de que a pesquisa é tida como algo a par do contexto do currículo e das
disciplinas e; a concepção equivocada de que metodologia é um mero caminho
técnico para ser seguido em uma investigação.
Dessa forma, segue o autor, entende-se a ciência como o resultado do
processo de elaboração do conhecimento científico exercido pelo ser humano,
podendo estar marcada de riquezas e precariedades inerentes ao seu
pesquisador. Ela constitui um mundo a construir, parte de uma realidade e de um
questionamento.
No seu artigo do livro Metodologias de pesquisa em comunicação: olhares,
trilhas e processos, a autora BONIN (2006) relata algumas questões relacionadas
com projetos de pesquisa. Pois, ela tem observado a partir dos escritos de seus
orientandos, algumas falhas e dificuldades mais comuns encontradas nos
trabalhos, tais como: ausência de uma articulação e seguimento na construção
dos projetos; o problema de pesquisa apresenta-se mal resolvido e de difícil
compreensão; um quadro teórico limitado a resenhas de obras de autores;
técnicas de pesquisa pouco pensadas e incoerentes com o problema de pesquisa
e; uma bibliografia restrita.
Dessa forma, percebe-se a necessidade de desconstruir a noção de um projeto
acabado e abandonar as certezas, configurando um trabalho coeso. A partir
desses pressupostos, a autora propõe, observa e explica algumas linhas do
desenho metodológico.
A construção do problema de pesquisa surge de diversas maneiras, de modo a
dar sustentação a determinados questionamentos, sendo que estes se
fundamentam em uma problematização teórica, constituindo-se de um diálogo
com outros autores conhecedores da temática escolhida. Por isso, para
adentrarmos no texto com nosso problema é necessário realizar uma
contextualização do assunto a ser tratado, de modo a situar o leitor sobre o que
ele vai encontrar a seguir. Nesse sentido, é importante que nosso problema
represente uma dúvida que ultrapasse o senso comum, justificando-se assim pela

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necessidade de uma pesquisa científica. Ainda neste início de construção do
projeto de pesquisa tem-se outra etapa de fundamental importância, a formulação
dos objetivos (geral e específico) articulados e interligados com o problema de
pesquisa, com a metodologia, enfim com todo projeto.
A justificativa representa o nosso compromisso, enquanto pesquisadores do
campo científico em que estamos inseridos, no avanço do conhecimento neste
âmbito. Sobre a problematização teórica, deve-se compreender que ela
representa segundo BONIN (2006, p. 27) “um trabalho alentado de localização de
conceitos e de proposições pertinentes para a compreensão do problema/objeto”.
De forma, a embasar o estudo com obras de autores que abordam o tema,
desenvolvendo um olhar crítico sobre estas.
Nos caminhos metodológicos a serem percorridos é importante realizar uma
pesquisa exploratória, caracterizada pela aproximação empírica ao fenômeno
estudado. Também devemos ser criteriosos no que se refere à amostra do estudo
e as técnicas da coleta de dados, utilizando critérios pertinentes ao
problema/objeto de pesquisa.
Pesquisa científica na Educação Física
Gamboa (1994) em seu artigo “Pesquisa em Educação Física: as inter-relações
necessárias” realiza algumas considerações no que se refere aos novos campos
de conhecimentos epistemológicos.
O autor relata que a Educação Física, juntamente com outras áreas do
conhecimento, estão se desenvolvendo no mesmo patamar que definem seus
campos epistemológicos no âmbito científico. Sendo que, todas elas são
reconhecidas pela Academia e tiveram seu desenvolvimento próprio de acordo
com seu contexto, adquirindo assim, sua independência. O reconhecimento
destas ciências efetivou-se através das necessidades e prioridades que o
desenvolvimento das sociedades solicita, tendo como pressuposto para serem
reconhecidas, a pesquisa científica, a reflexão crítica e a vigilância
epistemológica sobre seus procedimentos e resultados.
Atualmente há uma preocupação com a definição dos pressupostos
epistemológicos da Educação Física (BRACHT, 1992 apud GAMBOA, 1994).
Neste momento o autor destaca três questões básicas a serem analisadas:
1. A flutuação do predomínio do enfoque da Educação Física, ora nas
ciências naturais, ora nas ciências humanas: a preocupação de se realizar
um diagnóstico sobre as perspectivas da Educação Física demonstra o
avanço da área na passagem de questões instrumentais, técnicas e
metodológicas para as teóricas e epistemológicas. Pois, pesquisar sobre
Educação Física é ir além da utilização de instrumentos, e da realização
de procedimentos, mas sim, elaborar referenciais teóricos específicos à
área estudada, na busca de desvelar a sua identidade epistemológica;
2. A classificação das ciências nos campos epistemológicos: os novos
campos epistemológicos abrangem a ação e a prática como ponto de
partida e de chegada para a produção do conhecimento, dessa forma,
seus estatutos científicos pode ser mais bem entendido como ciências
práticas ou da ação. No caso, a Educação Física, ao possuir seu objeto
próprio como sendo a motricidade humana, tem relativa especificidade,
apesar disso é possível à superação da visão tradicional das ciências
aplicadas através da criação de uma nova categoria para as ciências; e,

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3. A natureza da Educação Física: sua natureza se fundamenta num tipo
específico de Educação, pois se situa mais próxima da articulação
existente entre as atividades e processos que desenvolvem a natureza
bio-física e humana.
Tendo como base às discussões anteriores, pode-se pensar em alguns
desdobramentos da pesquisa na área da Educação Física. Partindo da premissa
básica de que a pesquisa e a produção do conhecimento atrelam-se a algumas
categorias, uma delas refere-se às abordagens, que se diferem umas das outras
de acordo com suas concepções de homem.
Silva (1990 apud GAMBOA, 1994) analisa a produção científica em cursos de
Pós-Graduação em Educação Física, e percebe uma predominância em estudos
vinculados aos paradigmas empírico-analíticos. Nessa perspectiva, o homem é
tomado como um indivíduo isolado, sendo assim a Educação Física é reduzida a
efeitos anátomo-fisiológicos.
No entanto, esta é entendida ainda como um meio de Educação, pois integra o
sistema Educativo brasileiro, na medida em que assume a responsabilidade do
desenvolvimento harmônico do indivíduo. Concepções de esportes associadas à
técnica, rendimento, e à saúde e sua melhora e/ou manutenção também se
inserem no âmbito da Educação Física.
Santin (1987 apud GAMBOA, 1994) propõe uma abordagem filosófica de
corporeidade ao relatar que o homem é corporeidade, é movimento, é
expressividade, neste espaço está a Educação Física. Percebendo que o corpo
está vinculado a muitas áreas do saber humano.
Outra tendência é a abordagem crítico-dialética que possui sua matriz no
materialismo histórico e a filosofia da práxis. Sua compreensão de homem é
entendida como este sendo um sujeito social transformador da natureza e da sua
própria natureza, construtor de seu destino, movido por interesses
emancipatórios da luta por melhores níveis de vida e de liberdade, é práxico.
Com a criação de cursos de Pós-Graduação em Educação Física no Brasil
(Mestrado e Doutorado) na década de 80, a produção científica da área avançou.
Neste período, predominavam estudos de ordem empírico-analíticas, tendo em
vista que, na década de 90 houve a inserção de diferentes discursos
pedagógicos, filosóficos e sociais, onde o momento era propício para ocorrerem
mudanças no âmbito científico ao encontro de estudos com abordagem
qualitativa (LÜDORF, 2001).
A predominância de pesquisas no paradigma citado anteriormente se justifica,
de certa forma, pelas bases epistemológicas da Educação Física. Esta que
evidenciava aspectos relacionados com a saúde, militarismo e esporte de
rendimento. No entanto, sabe-se que a área abarca bem mais, como por
exemplo, questões pedagógicas, culturais, antropológicas, filosóficas e sociais.
A autora se fundamenta em diversos teóricos para embasar a importância da
pesquisa para o desenvolvimento profissional dos professores, considerando
esta como essencial para o enriquecimento do trabalho docente. Lüdorf (2001)
em seu estudo sobre panorama de pesquisas em Educação Física na década de
1990 utiliza a classificação idealizada por Faria Jr. (1992) que se baseia em
Gamboa (1989), definindo os seguintes tipos de pesquisa: abordagens empírico-
analíticas, fenomenológico-hermenêutica e crítico-dialéticas. Para a análise dos
resultados foi realizada a classificação dos resumos de dissertações e teses em
função das principais características relacionadas aos tipos de pesquisa.

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A partir desta constatou-se que, as abordagens empírico-analíticas ainda
prevalecem nas produções científicas da Educação Física, contudo, de forma
menos absoluta em comparação aos resultados de estudos anteriores. Sendo
verificado um significativo crescimento das abordagens fenomenológico-
hermenêuticas, representando uma nova tendência de desenvolvimento das
pesquisas de caráter qualitativo. No entanto, a linha crítico-dialética ainda não
está sendo incorporada de forma equivalente com as outras duas abordagens.
Dessa forma, pode-se concluir que apesar da mudança não representar uma
transformação nos enfoques de pesquisa, já remetem para um avanço ao
encontro de novas propostas metodológicas de pesquisa qualitativa. Nesta
direção, Tauchen; Furtado; Lucatelli (2006, p.1) destacam a importância da
pesquisa no contexto acadêmico, quando falam que “o ambiente de
aprendizagem, articulado por meio da pesquisa, reclama dos participantes
atitudes de colaboração, argumentação, iniciativa, interpretações do ponto de
vista dos colegas e o confronto com teorias com vistas a interpretar, argumentar e
redigir a própria formação”.
Tani (1999) contribui ao dizer que: "a iniciação científica é um processo
indispensável para a integração da graduação com a pós-graduação, com
enorme potencial para contribuir na formação do pesquisador que ensina de que
tanto a Educação Física precisa" (p.55). No entanto, é importante destacar que o
objetivo da pesquisa não deve ater somente no almejo a pós-graduação, já que
essa prática contribui e muito com a reflexão da própria atuação docente do
profissional - pesquisador. Nessa linha de pensamento, Both; Malavasi (2006)
relatam o desafio que representa utilizar a pesquisa como embasamento teórico-
prático para o ensino na graduação em Educação Física.
Considerações finais
Através dessa breve reflexão sobre a construção e os caminhos da pesquisa
científica, percebe-se a necessidade de se reavaliar criticamente as relações
entre sujeito e objeto do conhecimento, tendo em vista uma recusa do
autoritarismo da verdade, ou seja, a relativização da figura soberana do sujeito
do conhecimento, que determinados métodos evidenciam.
É fundamental o trabalho de reconstruir com nossa imaginação o caminho de
construção do pensamento do outro, sem desconfigurá-lo, para, assim, poder
respeitar a integridade do todo e evitar procedimentos de fugir e prejular a
verdade inerente ao texto. A capacidade de conhecer distintamente aparece
quando existe clareza das diferenciações, quando se mostra capacidade de
praticar uma leitura que respeite a interioridade do texto. E, com isso, ser leitor
ativo e aplicado. Além disso, é importante acompanhar, de forma atenta, as
construções teórico-metodológicas dos textos, mergulhando em sua dinâmica
interior, para não vir a elaborar comentários que distorçam ou traiam o significado
original do texto. Textos sempre trazem “tesouros”, que devem ser desvendados
no exercício de um trabalho atento, perseverante, engenhoso.
O pesquisador ao escolher um método para utilizar em seu estudo, deve
procurar entendê-lo para além do senso comum deste procedimento, precisando
adquirir uma atitude científica para melhor desenvolvê-lo ao longo do processo
científico. Imbricados num constante desenvolvimento profissional, entende-se a
importância de exercitar a imaginação criadora e iniciar o processo de escrever
sem objetivos pré-definidos. Esses são pontos enfocados por autores como
Marques (2001) e Oliveira (1998). Para o último, isso é que separa o técnico do

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pesquisador, ou seja, precisamos aprimorar a percepção, refinar a sensibilidade
e ampliar os horizontes de compreensão.
Com a ênfase dada ao contexto da pesquisa em Educação Física, percebe-se
que esta ainda abarca muitos desafios, os quais implicam a abrangência de
perspectivas e metodologias na área. Já que, mais especificamente a Educação
Física Escolar fundamenta e assenta seus estudos no campo qualitativo e
necessita de pesquisas imbricadas em questões humanas, educativas, políticas e
sociais, que realmente façam avançar o conhecimento que se tem de Educação
Física e seu desenvolvimento no meio escolar.
Referências
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experenciada nos fazeres e nas processualidades de construção de um
projeto. In: Metodologias de pesquisa em comunicação: olhares, trilhas e
processos. Porto Alegre: Editora Sulina, 2006.
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Física: algumas considerações. Revista Digital Lecturas: Educación Física
y Deportes, Buenos Aires – A.11, n.102, Noviembre, 2006. Disponível em:
http://www.efdeportes.com//. Acesso: 04/04/08.
• CARVALHO, A. de S. Metodologia da entrevista: uma abordagem
fenomenológica. Rio de Janeiro: Agir, 1987.
• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
• FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 45. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2007.
• GAMBOA, S.S. Pesquisa em Educação Física: as inter-relações
necessárias. PUCCAMP; UNICAMP, 2004.
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LOMBARDI, J.C. (Org.). Pesquisa em educação: história, filosofia e temas
transversais. 2. ed. Campinas: Autores Associados/ Caçador:
HISTERDBR-UnC, p.95-104, 2000.
• GONÇALVES, J.A.M. A carreira das professoras do ensino primário. In:
NÓVOA, A. (Org.). Vida de professores. Porto (Portugal): Editora Porto,
p.141-168, 1992.
• LUDORF, S.M.A. Panorama da pesquisa em Educação Física da década
de 90: análise dos resumos de dissertações e teses. In: CONBRACE, XII,
2001. Anais, Caxambu, 2001.
• MARQUES, M.O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 4. ed. Ijuí: Ed
Unijuí, 2001.
• OLIVEIRA, P.S. Caminhos de construção da pesquisa em ciência
humanas. In: OLIVEIRA, P.S. (Org.). Metodologia das ciências humanas.
São Paulo: Hucitec/UNESP, 1998.
• TANI, G. Pós-Graduação e iniciação científica. In: CONGRESSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE DOS PAÍSES DE
LÍNGUA PORTUGUESA, 7, 1999. Florianópolis. Anais. UFSC -
Universidade Federal de Santa Catarina; UDESC - Universidade do
Estado de Santa Catarina, 1999. p.46-56.
• TAUCHEN, G.; FURTADO, A.S.; LUCATELLI, L.C. Pesquisa e formação
inicial de professores. In: ENCONTRO SOBRE INVESTIGAÇÃO NA
ESCOLA, VI, 2006. Anais, 2006.

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