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DESENVOLVIMENTO
RONALDO BICALHO
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Enviado por Ronaldo Bicalho
Do Instituto Ilumina
Esse é o típico exemplo de que, enquanto o país fica distraído com a polarização
“fake” ou “fato”, análises parciais jogam a verdade no lixo.
Enquanto o mundo percebe que grande parte da energia solar pode ser
transformada em eletricidade com significativos benefícios para o consumidor e
para o planeta, o Brasil já começa a deixar tudo indefinido e ao sabor de interesses
empresariais.
As curvas abaixo mostram a evolução do consumo total de energia elétrica em
vários dias de semana de todos os meses de 2016 (Dados do ONS). Nós já
tínhamos mostrado outras incoerências antes ao comentar que, ao contrário do
que as pessoas pensam, o pico de consumo do sistema está ocorrendo às 15 hs e
não mais às 20hs.
Mas, aqui, o foco é outro. Imaginem que uma parte significativa de telhados sejam
cobertos com fotovoltaicas. Além de “refrescarem” os quentes tetos, para o
sistema, é como se a consumo passasse a se comportar seguindo a linha azul ao
invés da vermelha durante a exposição solar (figura abaixo).
Portanto, a área azul corresponde a uma quantidade de energia economizada do
sistema de geração.
No caso brasileiro, essa energia não fornecida pelo conjunto de usinas pode gerar
duas consequências, que podem ocorrer separadamente ou em conjunto:
Só quem não entende o sistema brasileiro é que não percebe que esse é um
benefício sistêmico, ou seja, dividido com todos os consumidores. Isso quer dizer
que um consumidor com fotovoltaicas no atual cenário brasileiro alivia custos
para outros consumidores que não têm telhado!
A celeuma descrita abaixo chega a ser totalmente incoerente com outras políticas
setoriais, como, por exemplo, as bandeiras tarifárias. Se elas foram criadas como
um sinal econômico para os consumidores economizar energia, como um telhado
que economiza energia do sistema pode causar algum malefício?
Quando se faz uma matéria sem aprofundamento, fica parecendo que os que
instalam fotovoltaicas não pagam o uso da distribuição. Falso!
Quando se faz uma matéria sem aprofundamento, fica parecendo que os que
instalam fotovoltaicas não pagam consumos mínimos. Falso! A Light, por exemplo,
vai cobrar 100 kWh mesmo que não tenha consumido.
Quando se faz uma matéria sem aprofundamento, fica parecendo que a instalação
do sistema é fácil e livre de uma burocracia da distribuidora. Falso! Instalações do
novo medidor chegam a demorar 4 meses! (...) continua no Instituto Ilumina
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