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9 POLÍTICA USUAL

9.1 Do Revolucionário Bem-Sucedido ao Cidadão Comum

A Constituição é entendida por Ackerman como fruto de revolucionários bem-sucedidos


onde a vida política é a ideal. “Entretanto, para os estadunidenses contemporâneos, a vida
política é apenas uma espécie, dentro do gênero de diversos tipos de vida, em que a virtude
pode ser encontrada. [...] A esfera política simplesmente não domina nossa consciência
moral da maneira como ocorria na geração da Revolução”. (p. 322)

Ackerman faz um contraste do cidadão comum com outros dois estereótipos


políticos: o cidadão público e o perfect privatist.

9.2 Um terceiro tipo


Ackerman dispõe de uma série de críticas desses outros estereótipos frente ao
cidadão comum. “A primeira crítica [do cidadão público] é proveniente de tipos exaltados
que se rebelam aos compromissos inumeráveis que o cidadão comum assume na sua
atribuição de exercer o governo por conta própria”, ou seja, aquele cidadão que diz ser
um sacrifício participar da vida pública. Contudo, o autor dispõe que ainda existem muitos
cidadãos engajados na vida pública que desempenham papeis cruciais na política
constitucional do nosso futuro.

Os perfect privatist, por sua vez, criticam o cidadão comum por pensar o que seria
bom para a nação como o que seria bom para ele. “Uma consideração sensata dos
interesses nacionais pode indicar que os interesses pessoais e privados devem ser
sacrificados em prol do bem comum”. (p. 327)
O cidadão comum gera três problemas para uma política democrática: 1) apatia
política; 2) ignorância das decisões políticas; e 3) egoísmo na conquista de direitos e
interesses da comunidade.

9.3 A Democracia Coercitiva


O antidoto desses três problemas é a democracia coercitiva, “se a maioria das
pessoas não leva a política nacional a sério, simplesmente devemos força-las a prestar
atenção”. (p. 328)

9.4 Votação Usual


Ackerman diz que há um suprimento limitado de cidadania na rotina da política
usual e objetiva com isso dizer que os representantes do povo não podem agir como se
fossem a próprio povo, mas apenas como porta-vozes do povo.
9.4.1 O Voto como um Ato da Cidadania Comum
Ackerman dispõe do cidadão comum em confronto com o cidadão engajado na
política pública. Ao primeiro, antes deconvence-lo da obrigação de votar deve ser
explicado a importância do voto, que segundo Ackerman, três fatores tornam o voto
importante: 1) o caráter temporário e limitado da votação; 2) mecanismo estratégico para
o funcionamento do sistema como um todo e; 3) o ato de votar deve ser feito em conjunto
pelos cidadãos.

9.4.2 O Voto Flexível


As eleições são tidas como acontecimentos distantes da vida dos cidadãos, ou seja,
não há mudança profunda no curso de suas vidas de modo que outras questão são
priorizadas, isso faz com que o indivíduo se dirija à urna e contribua com o voto
“flexível”. Trata-se de um voto onde há uma visão superficial do seu ato, o cidadão não
reflete muito sobre seu voto quanto refletiria caso estivesse que escolher um novo
emprego (por exemplo).

9.5 Recursos da Política Usual: Um inventário

Ackerman lança então uma questão: “como elaboraríamos um sistema que tiraria
o melhor da virtude política existente em um mundo dominado, principalmente, por
cidadãos comuns, políticos e estadistas?”. (p. 341)

A primeira forma apresentada por Ackerman é através de grupos de interesse


privados que dispõem de recursos organizacionais e geram pressões no curso da política.
Outro tipo de pressão organizacional são os Interesses Burocráticos provenientes do setor
público, “grupos que lutarão para manter os benefícios pessoais que recebem dos
programas públicos, independentemente do interesse público geral”. (p. 345)
Uma terceira organização política são os Grupos de Interesse Público, formados por
cidadãos engajados na política pública. “Devido ao tamanho da população estadunidense,
um grupo composto pela aliança de algumas centenas ou milhares de cidadãos pode ser
considerado insignificante. Porém, dependendo da sua localização geográfica, um ou
outro grupo ativista pode influir no resultado final de uma eleição, por exemplo”. (p. 347)

Ackerman ainda fala dos partidos políticos como maneira de adquirir um apoio
eleitoral ao auxiliar os cidadãos sua relação com o governo.

9.6 A Crítica Parlamentarista


Woodrow Wilson foi presidentes dos Estados Unidos de 1912 a 1921, desde sua
época, a ciência política tem admirado o modelo parlamentarista britânico com um
modelo superior ao invés de observar o legado federalista dos Estados Unidos. Desse
ponto, Ackerman dispõe de três criticas: 1) responsabilidade; 2) transparência e; 3) poder
de decisão.

A responsabilidade: No modelo britânico, o Primeiro Ministro detém a


responsabilidade sobre o fracasso ou triunfo em organizar a opinião pública. “Em
contrapartida, o sistema norte-americano dá margem para a possível transferência das
responsabilizes [...]. Como ninguém é imputável, todos reivindicam o crédito pelo êxito
e culpam a todos os outros pelos insucessos”. (p. 353-354)
A transparência: “Com o jogo de atribuição de culpa entre os governantes, torna-
se extremamente difícil para o cidadão comum saber quem é o verdadeiro responsável
por um assunto específico. [...] Em contrapartida, a estrutura centralizada do governo
britânico é transparente. Como não há uma separação de poderes entre o Executivo e o
Legislativo, a única maneira que um eleitor pode expressar sua preferência pelo Primeiro-
Ministro é votando no parlamentar que concorre em seu nome no distrito”. (p. 354-355)
Poder de Decisão: O Primeiro Ministro tem o apoio da Câmara em seus projetos de lei
sem a pressão de exceções e de tratamento especial. Pela via dos norte-americanos,
“mesmo quando um projeto de lei presidencial surge dos comitês congressionais, ele
perde parte do seu conteúdo programático, sendo rebatido por congressistas que
demandam concessões ad hoc para seus interesses e idiossincrasias ideológicas”. (p. 355)

9.7 Uma resposta neofederalista?


Os neofederalistas contrapõem-se ao sistema britânico quando este diz que o povo
lhe concedeu o mandato legítimo para tomar qualquer medida, por outro lado, somente a
Constituição americana impulsiona esta problemática da vida política usual, “ela se
recusa a conceder a qualquer governante o monopólio sobre o processo de criação da lei
tal como ocorre com a figura de um Primeiro Ministro vitorioso”. (p. 358)

9.8 A Economia da Virtude


Ackerman diz que a dimensão e a heterogeneidade do território americano não
permitem um sistema com um Primeiro Ministro com total apoio do Congresso, alguns
presidentes dos Estados Unidos dependeram apenas de elites regionais e não de nacionais
para se fortalecerem.
“Em comparação com a Inglaterra, há uma chance menor de que o chefe do
Executivo aqui seja um estadista nacional experiente que aproveite a oportunidade para
tomar rapidamente decisões que beneficiem amplamente a nação por um longo prazo; em
vez disso, sempre teremos políticos regionais que utilizam o seu poder com base em
mandatos nacionais de menos rigidez”. (p. 361)
9.9 Além de Publius: a moderna separação de Poderes
A separação de Poderes aqui posta por Ackerman diz respeito à Câmara, ao
Senado e a Presidência. Todos estes poderes procuram – equivocadamente – falar em
nome do povo, ao passo que eles são apenas mandatários de uma massa de cidadãos que
se encontra ocupada demais para se engajar na política pública.

“Mobilizados ou não, os cidadãos comuns confrontam problemas graves dentro e


fora do país. Seus representantes foram conscientemente investidos para deliberar
conjuntamente e encontrar soluções legais para problemas emergentes”. (p. 365)

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