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Ensaio de Flexão

INTRODUÇÃO

Em diversas situações do dia-a-dia nos deparamos com circunstâncias que podem


ser fatais ou até mesmo gerar um gasto financeiro muito grande, circunstâncias que nos
mostram o quanto é importante conhecer o comportamento/reação dos materiais como
quando submetidos aos esforços de flexão e dobramento.

Para que possamos evitar erros ou acidentes, podemos nos valer do ensaio de
flexão para testarmos os corpos. Segundo o documento Relatório Resistência dos
Materiais – Ensaio de Flexão, 1esse ensaio pode ser realizado em materiais frágeis e
resistentes, como também no ferro fundido, alguns aços, ou até mesmo em estruturas de
concreto e outros materiais que em seu uso são submetidos a condições onde o principal
esforço é o de flexão.

Toda essa avaliação é necessária para que antes mesmo de projetar qualquer
objeto, saiba como e quando ele poderá ser utilizado. Uma ponte, antes mesmo de ser
construída, teve seus componentes avaliados para que ao construí-la e consequentemente
ser aberta ao trânsito de diferentes veículos. Isso porque era preciso saber como seria o
comportamento desse corpo quando submetido a grandes esforços, neste caso, os variado
pesos e velocidades dos veículos.

Para entendermos melhor como se dá esse processo. Este trabalho tem como
objetivo explicar cada etapa do Ensaio de flexão em distintos corpos. Segundo V.B.
DIAS:

Diversos parâmetros de processo afetam as propriedades do


material, inclusive o tipo de ensaio de flexão, se a três ou quatro
pontos. Estes são utilizados para caracterizar o material, porém os
valores obtidos por eles de resistência são diferentes. Esse fato
ocorre porque a resistência do cerâmico está relacionada à
distribuição de tamanhos de defeitos e da distribuição de tensões

1
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXTwAJ/relatorio-resistencia-dos-materiais-ensaio-flexao
ao longo do corpo de prova ensaiado (DIAS, V. B.,
Comportamento mecânico de SiC em meios de petróleo e nafta.
Escola Politécnica/UFRJ, Rio de Janeiro, 2014.).

DESENVOLVIMENTO

Figura 1 – Fonte: www.ebah.com.br

Nas figuras acima temos dois corpos sob a ação de uma força F, que age na direção
perpendicular aos eixos dos corpos. Na figura da esquerda, o corpo está apoiado em suas
duas extremidades e a da direita, o corpo está preso de um lado, com a extremidade oposta
livre.

A força F induz uma região dos corpos a se contrair, devido à compressão,


enquanto que outra região se alonga, devido à tração. Entre essas duas regiões permanece
uma linha que mantém sua dimensão inalterada - a chamada linha neutra. Em materiais
homogêneos, costuma-se considerar que a linha neutra fica a igual distância das
superfícies externas, inferior e superior do corpo ensaiado. Observe a figura a seguir:

Figura 2 - Fonte: www.ebah.com.br


Quando ocorre esta força e ela provoca apenas uma deformação elástica no
material, falamos que se trata de um esforço de flexão. Essa flexão está associada à fase
elástica. Em algumas aplicações industriais, envolvendo materiais de alta resistência, se
faz necessário conhecer o comportamento do material quando submetido a esforços de
flexão. Nesses casos, o ensaio é interrompido no final da fase elástica e então se avalia as
propriedades mecânicas dessa fase.
Na apostila da Essel cursos, aula 8, ilustra o ensaio de flexão e afirma que este
utiliza praticamente a mesma montagem que o ensaio de dobramento, adaptada à máquina
universal de ensaios. O esquema de montagem é:
- dois roletes, com diâmetros determinados em função do corpo de prova, que funcionam
como apoios, afastados entre si a uma distância preestabelecida;
- um cutelo semicilíndrico, ajustado à parte superior da máquina de ensaios.
A figura abaixo ilustra estas peças:

Figura 3 - Fonte: www.ebah.com.br

Podemos fazer estes ensaios em corpos de prova ou em produtos, preparados de


acordo com normas técnicas específicas. Espera-se com este estudo observar o
comportamento de um corpo de prova onde será simulado uma viga bi-apoiada, por meio
de um ensaio de flexão em 3 pontos.
Desta forma, poderemos determinar a tensão e a deformação máxima da viga no
regime elástico, flecha real e teórica para essa carga na região elástica, rigidez e
flexibilidade da viga, energia de deformação armazenada pela viga e os raios de
curvaturas da viga (plano longitudinal e transversal). Em seguida, chegaremos ao gráfico
da força-deflexão real e teórico e o gráfico momento fletor por deflexão e momento fletor
por deformação.
Como já mencionamos em nossa introdução, o ensaio de flexão é feito tanto em
materiais frágeis quanto em materiais resistentes, como o ferro fundido, alguns aços,
estruturas de concreto e outros materiais que em seu uso são submetidos a condições onde
o principal esforço é o de flexão. A montagem do corpo de prova para o ensaio de flexão
é semelhante à do ensaio de dobramento.
O que se tem de novo é que se põe um extensômetro no centro e embaixo do corpo
de prova para fornecer a medida da deformação que chamamos de flexa, correspondente
à posição de flexão. Como na imagem abaixo:

Figura 4

Quando os materiais são frágeis, as flexas medidas são muito pequenas.


Consequentemente, para definir a tensão de flexão, empregamos a carga que provoca a
fratura do corpo de prova.

Propriedades mecânicas avaliadas


O ensaio de flexão provê informações que permitem avaliar diferentes
propriedades mecânicas dos materiais. Uma dessas propriedades é a tensão de flexão.
Mas, para compreender como é calculada a tensão de flexão, é necessário saber o que
vem a ser momento fletor.
Imagine uma barra apoiada em dois pontos. Se aplicarmos um esforço próximo a
um dos apoios, a flexão da barra será pequena. Porém, se aplicarmos o mesmo esforço no
ponto central da barra, a flexão será máxima. Observe a figura abaixo:
Figura 5

Logo, constatamos que a flexão da barra não depende só da força, mas também da
distância entre o ponto onde a força é aplicada e o ponto de apoio. O produto da força
pela distância do ponto de aplicação da força ao ponto de apoio origina o que titulamos
de momento, que no caso da flexão é o momento fletor (Mf).
Segundo ainda a Essel, nos ensaios de flexão, a força é sempre aplicada na região
média do corpo de prova e se distribui de maneira uniforme pelo corpo. Na fórmula para
calcular o momento fletor, considera-se a metade do valor da força e a metade do
comprimento útil do corpo de prova. A fórmula matemática para calcular o momento

fletor é:
Mas vale ressaltar que é preciso conhecer o momento de inércia (J) da seção
transversal. Ele é calculado pelas fórmulas matemáticas abaixo:

• momento de inércia para corpos de seção circular:

• momento de inércia para corpos de seção retangular:

Temos também outro elemento que é o módulo de resistência da seção transversal,


representado convencionalmente pela letra W. É uma medida de resistência em relação a
um momento. Este módulo representa para a flexão o mesmo que a área da seção
transversal representa para a tração.
Para se obter o valor deste módulo, divide-se o valor do momento de inércia (J)
pela distância da linha neutra à superfície do corpo de prova (c).
Em linguagem matemática:
Nos corpos de prova de seção circular, de materiais homogêneos, a distância c
equivale à metade do diâmetro. Em corpos de seção retangular ou quadrada, considera-se
a metade do valor da altura.
Estudados estes pontos, agora podemos apresentar a fórmula para o cálculo da

tensão de flexão (TF):


Efetivado o ensaio, calcula-se a tensão de flexão. Esse cálculo é realizado por
meio da substituição das variáveis da fórmula pelos valores conhecidos. A combinação
das fórmulas anteriores consente trabalhar diretamente com esses valores.
O valor da carga obtido no ensaio varia conforme o material seja dúctil ou frágil.
Nos materiais dúcteis, avalia-se a força obtida no limite de elasticidade. Já nos materiais
frágeis, avalia-se a força registrada no limite de ruptura.
Podem ser avaliadas também no ensaio de flexão a flexa máxima e o módulo de
elasticidade. Pode-se medir a flexa máxima diretamente pelo extensômetro, ou calculá-la
por meio de fórmula. O ensaio à flexão tem uma resposta trativa e outra compressiva aos
esforços aplicados.
Já em corpos de cerâmica, caracteriza-se sua resistência mecânica por meio de
tensões compressivas. O ensaio de flexão é utilizado para chegar ao resultado da
resistência à flexão ou MOR (sigla na língua inglesa para module of rupture). De acordo
com Silva, tal resistência recebe a definição de resistência máxima a fratura. Neste ensaio,
o corpo de prova necessário tem geometria simples, o ensaio é rápido e sem complicações,
logo o processo se torna com menor custo (SILVA, 2008).

Quando há deformação na flexão


Ao observarmos a figura abaixo, podemos perceber a deformação na flexão:

Figura 6
Na figura temos o alongamento longitudinal das fibras que no elemento tracionado
é acompanhado por uma contração lateral, e a contração das fibras do elemento
comprimido é seguida por uma distensão lateral. Logo, a deformação ocasionada na
secção transversal é verificada por:

Onde:
ε z - deformação transversal
v - coeficiente de Poisson
ε x - deformação longitudinal

Onde:
y - distância da fibra estudada à superfície neutra [mm; .................]
r - raio de curvatura do eixo da peça [mm; ..................]

De acordo com o professor Carlos Baptista, para se realizar o ensaio de flexão,


deve-se observar algumas normas da ASTM. Segue abaixo tais normas:

-Metais: E 812, E 855


-Concreto: C 78, C 293
-Cerâmicas: C 158, C 674
-Fibras e Compósitos: C 393
-Plásticos e Material para Isolamento Elétrico: D 790
“Methods applicable to rigid and semirigid materials. Flexural strength cannot be
determined for those materials that do not break”

•Modalidades mais comuns:


-Flexão a 3 pontos
-Flexão a 4 pontos

•Método:
-Aplica-se carga P crescente numa barra padronizada
Observe a imagem abaixo:

Figura 7

O professor ressalta ainda que o erro ocorre quando os campos de tensões são em
vigas prismáticas e os dispositivos otimizados para minimização de erros experimentais.
“O ensaio de flexão a 4 pontos, por minimizar o efeito das tensões de contato e expor
maior região ao momento fletor máximo, deve ser preferido em relação ao ensaio a 3
pontos”.
Ou seja, para que haja a deformação longitudinal de qualquer artefato no interior
de uma viga depende de sua localização y na seção transversal e do raio de curvatura do
eixo longitudinal da viga no ponto. Observe na figura a seguir uma vista esquemática do
ensaio ENF :

Figura 8
CONCLUSÃO

Neste trabalho buscou-se conhecer mais profundamente o Ensaio de flexão e os


materiais a que se submetem a este ensaio. Buscou-se também avaliar as deformações
que ocorrem nos corpos neste ensaio.
Percebe-se que o Ensaio de tensão é primordial mesmo antes de se fazer o projeto.
É de suma importância saber como o corpo irá se comportar se submetido a grandes
esforços. Cada tipo de material pede um Ensaio específico e assim, sua aplicabilidade
será determinada.
Este ensaio é utilizado como meio de segurança, de qualidade e habilidade.
Verifica-se desde um trampolim de piscina a um projeto de uma ponte. A indústria dispõe
de uma listagem de máquinas que realizam o ensaio de flexão. Dentre esta lista podemos
citar a máquina de ensaio universal / de compressão / de tensão / de flexão, da Tensilon
RTF Series – Características: Tipo de teste- de compressão, universal, de tensão, de
flexão, de alívio de tensões de tração, de fluência.
Tem-se também a máquina de ensaio universal / de flexão / de cisalhamento / de
tração-compressão 5942, 5944. Características: Tipo de teste - universal, de flexão, de
cisalhamento, de tração-compressão, de descasque. Produto testado: para cabo, para filme
plástico, para papel, para elastômeros, para têxteis. Outras características: estática, de
laboratório, eletromecânica, de precisão, robusta.
Logo, o mercado oferece uma gama de máquinas para cada finalidade. Feitas essas
observações, o projeto não sofrerá danos e o custo benefício é realmente de baixo custo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DIAS, V. B., Comportamento mecânico de SiC em meios de petróleo e nafta.


Escola Politécnica/UFRJ, Rio de Janeiro, 2014.
2. SILVA, C. E. R. da, Processamento do Carbeto de Silício Ligado por Reação.
Tese de D.Sc, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 2008.
3. SENAI. SC. Resistência dos Materiais. Florianópolis: SENAI/SC, 2004. 108p.
Resistência dos Materiais. 2. Sistema Internacional de Unidades. Torção. 4.
Flexão. I. Título.
4. http://www.cefetrj.br/attachments/article/2943/Ensaio%20Flex%C3%A3o%20e
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5. http://www.directindustry.com/pt/prod/d-company-limited/product-54946-
1441031.html
6. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXTwAJ/relatorio-resistencia-dos-
materiais-ensaio-flexao
7. http://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioMateriais/ensa08.pdf
8. https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/471420/LOM3011/EM_cap4_Flex
ao.pdf

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