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RE/860631 j

4639 - DIREITO CIVIL OBRIGAÇÕES I 'ESPÉCIES DE CONTRA'I'OS I SISTEMA FINANCEIRO DA


HABITAÇÃO
9163 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL. E DO TRABALHO I LIOUIDAÇÃO / CmJIPRIMENTO / EXECUÇÃO DE
SENTENÇA I CONSTRIÇÃO / PENHORA / AVALIAÇÃO / INDISPONIBILIDADE DE BENS
10646 - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO I CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE I INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL
Lei Federal n" 9.514, de 1997

Supremo Tribunal Federal

CONVERTIDO EM
ELETRÔNICO

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[ RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 860631 i
PROCEDo : SÃO PAULO DISTRIBUIÇÃO EM 05/01/2015 I
ORIGEM. : PROC-200961040126163-TRIBUNAL REGIONAL FEDEPAL DA 3' REGIAO
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RELATOR (A) : MIN. LUIZ FUX
RECTE. (S) JosÉ CARLOS SANTANA FILHO
ADV. (A/S) MÁRCIO BERNARDES
RECDO. (A/S) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV. (A/S) MILENE NETINHO .JUSTO E OUTRO (A/S)

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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no
endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776
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CíVEL
IMPUGJ VArOR [CAUSA OFls._
RECURSO 'ADESIVO OFls. ____
JUli(A) IMPEDllJO (A) (VERSO) O Fls. o - - Supremo Tribunal Federal
AGRAVO flETIDO O Fls. RE 0880831 ·29/12/2014 15'39
JUSTiÇA GRATUITA Fls. ffi ']E
PENHORA faOSTO I AUTOS Fls._ Ll 1111111/111/1111 11111 11111 I1I11 11111/11111 1I11I 11111111/11111111(1111111111
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PODER JUDICIÁRlu------------..-J
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SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULP


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CI...f.·:S~;;E :: ~:~<y .... PF:OC:/::J) I I'IENTO CII:;.:D I N(.:\I:': I o
i ASSUN"'O : SUSTACAO/AL.·'·ERACAO DE L.EII...AO - SISTEMA FINANCEIRO
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(~"..JTOF,: .......... :: ,.'.'fUriE C(:·:·IF:I...u~::; '3t'1,·-.rr (:-d···\t1 F II...HO
Advog: SP242633 - MAReIO BERNARDES
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I TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL


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012616-9T. 2009-~ 4.0:1: ---.s-p-\fO-C-:r- --AOr~29. lL 2010 \
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C 1573266 - I

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APELAÇÃO CiVEL
·JOSE CARLOS SANTANA FILHO J' Y~ 1
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MARCIO BERNARDES
Call<8 Economi ca FedE'r'al
MILENE NETINHO JUSTO
~ CEF ( t C4)
otações: JUST.GRAT.
STAÇ~O/ALTERAçaO CONTRATO/OBRIGAÇõES/CIVIL
LErLÃO/SFH!ESP~CIE5
STR. POR EM 29.11.2010
DEPEND~NCIA/PREVENÇiO


LATOR: DES.FED. COTRIM GUIMARÃES - SEGUNDA TURMA
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REPERCUSSÃO
GER.Al
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AG.RA."VO I
26/08
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SETOR DE PROTOCOLO 1"ICIAl


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\ 09/12/2009 14:02 h
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2009.61.04012616-3 1.261/1
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado
no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776 " I J
(RQM)

TERMO DE AUTUACAO

Em Santos, 09 de Dezembro de 2009 , nesta Secretaria


da 1.A Vara, autuo os documentos adiante, em folhas, com
apensos, na seguinte conformidade:

PROCESSO 2009.61.04.012616~3
CLASSE 00029 PROCEDIMENTO ORDINARIO
ASSUNTO
02.09.05-SUSTACAO/ALTERACAO DE LEILAO - SISTEMA FINANCEIRO DE
HABITACAO - CIVIL

ANTECIPACAO PARCIAL DE TUTELA


- ,
~'
' DISTR. AUTOMATICA EM 09/12/2009

AUTOR :

JOSE CARLOS SANTANA FILHO

REU :

CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF

Volume(s): 1

Para constar, lavro o presente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTiÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
Seção Judiciária do Estado de São Paulo

SUMÁRIO DE PEÇAS E ATOS PROCESSUAIS


PROCESSO cíVEL
,
Fls. Fls.

1 Despacho Inicial/ Concessão de Liminar 7 Apelação

2 Juntada de Mandado 8 Contra-razões

3 Contestação / Informações 9 Remessa ao TRF

4 Réplica / Parecer do M. P. 10 Pedido de Execução

5 Sentença 11 Arquivo
«.
U
6 12 Despacho p/subida dos Autos
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Embargos de Declaração (Decisão)
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a.

Fls. Fls.

1 Parecer do Ministério Público 9 Embargos de Declaração

2 Inclusão em Pauta 10 Embargos Infringentes (Acórdão )

3 Minuta(s) de Julgamento 11 Recurso Extraordinário

4 Relatório 12 Recurso Especial

5 Voto 13 Recurso Regimental

6 Voto(s) Vista 14 Agravo (M. 557 - CPC)


1
7 Declaração de Voto 15 Sobrestamento
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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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MARCIO BERNARDES

EXCELENTíSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE FEDERAL DA _0 VARA cíVEL


DA SEÇÃO JUDIC~ARIA DE SANTOS-SP.

Supremo Tribunal Federal


RE 0880831 ·29/12/2014 15:39 JfSP - FORu~ SANTOb
S[yo~ li, .~OIOCOLO l~iCr~l
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~~a9 6104612616-3

JOSE CARLOS SANTANA FILHO, brasileiro,


casado, autonomo, portador da cédula de identidade RG n° 18.939.726-
3 e inscrito no CPF/MF sob nO 084.649.498-12 residente e domiciliado na
Rua João Mendes Junior n° 571 - Praia Grande - Sp, por seus advogados
infra-assinados (Anexos 01), vêm, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, propor a presente

;;·.::A~~t2··~~~:~.~~;~lAD~;~.ti.~.~~,RÃÓ·~~AT.9S;~~'~(~~q)g$/pqM:,~:~DI&O,~[)Ee!\~
I~·••.. · .•. \:f:·~,.,;.. v,···i.:··;i.i\A~T·~CIPAÇAO:PARGIALDE:TUTELA,.,,..···· .,:::", .. ,;'.".·.;.:~i

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, com sede na Alameda Santos, 1773 - São


Paulo - S.P., inscrita no CNP J sobnoOO.360.305/2200-66, nas pessoas de
\ seus representantes legais, com fulcro nos artigos 796 , 797, 800 e 804 do
\ Código de Processo Civil, Lei n.o 8.078/90, além da Constituição Federal,
segundo as razões de fato e de Direito a seguir expostas e, para os fins,
ao final requeridos:
,
I

\ 1
! Rua Apucarana nO 326 - Sala 32 - Tatuapé - SP
Fone: (11) 2293-4574

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MARClO BERNARDES

DOS FATOS

o Autor pactuou com a Ré, a compra do


imóvel situado na Rua João Mendes nO 571 - Praia Grande - SP.

Por meio do Contrato por Instrumento


Particular de Compra e Venda de Unidade Isolada e Mutuo com
Obrigações e Alienação Fiduciária - Carta de Crédito Individual - FGTS,
datado de 31 de agosto de 2005, observa-se que o preço foi desde o
início certo e determinado em R$ 66.000,00 dos quais R$ 9.700,00 foram
pago a vista pelo Autor, sendo financiado junto a Ré, a quantia de R$
56.300,00, por meio de 239 (duzentos e trinta e nove) prestações mensais
e consecutivas, do valor inicial de R$ 687,38 (seiscentos e oitenta e sete
reais e trint? e oito centavos).

Pactuõ-se por força da celebração do


contrato, que as prestações seriam acrescidas de juros de 8,4722 ao
ano, calculados ~pelo Sistema de Amortização Constante - SAC, sistema
esse que capitaliza juros.

A Ré cedeu seu crédito ao Autor, em favor


de quem foi instituída garantia sob a modalidade de alienação
fiduciária.

No decorrer do financiamento, tantas


foram as dificuldades do Autor, visto que a Ré não obedeceu a
legislação em vigor que restou baldadas suas tentativas em continuar
pagando as prestações, ficando assim inadimplentes.

Quando da criação do B.N.H. pelo


Governo Federal, o principal objetivo sempre foi atender ao clamor
popular por uma saída alternativa para a questão habitacional, pois
praticamente inexistiam meios de camadas menos favorecidas da
população "realizarem o sonho da casa própria", ou seja, era destinado
a favorecer a aquisição e a construção de moradia, com a desativação
do B.N.H., as Instituições Financeiras, implementaram uma pOlítica de

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MARClO BERNARDES
.
massacre, abandonando de vez o caráter social inerente a questão.
Nesse sentido é o comentário do eminente Prot. Arthur Rios:

"Os desacertos financeiros dos mutuários do "Sistema


. Financeiro Habitacional" nos levam a ter cautela com
suas problemáticas.
A fixação da pessoa na casa própria é uma questão
social. No lar, temos a família, a célula maior da
sociedade, deve-se dar apoio da estruturas financeira
habitacional para a família, por meio de fim, direito
.e que lhe dê proteção.
O comprometimento da renda com o pagamento da
prestação, não pode supera 30% . Acima há direito
de revisão." .

...
( )
O Direito Habitacional tem princípios próprios,
constitucionais e de direito ordinário, que muitas vezes
. divergem do direito civil.

Um contrato de compra e segue as regras do direito


privado. Um contrato da casa própria envolv~
princípio pétreo na Carta Magna, que é direito de
todo cidadão ao viver digno.
A clandestinidade revelada na invasões é um sintoma
da ruptura do equilíbrio no sistema social.

Evitemos isso, protegendo e incentivando o direito à


casa própria, para todas as formas defendê-lo."

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, .." Fone: (11)2293:.4574

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MARClO BERNARDES

Com fulcro nesse racioClnlo, necessano


lembrar e transcrever o disposto no artigo 5° da Lei de Introdução ao
Código Civil:

"Na aplicação da lei, o Juiz atenderá aos fins sociais a


que ela se dirige ~ às exigências do bem comum."

Prova incontroversa dessa falta de respeito


com a Mutuária, reside no fato de que, a Instituição Financeira não
respeita nem mesmo os princípios da ampla defesa e do contraditório,
elencados na Carta Magna, senão vejamos:

Ocorre que, baseando-se a Ré na


inadimplência do Autor executou o mesmo pela arbitrária legislação -
Lei 9514/97, impossibilitando ao Autor de exercer o direito da ampla
defesa e do contraditório.

É sabido que o Autor vem a juízo discorrer


quanto a inaplicabilidade e a possibilidade da Instituição Financeira se
utilizar da inusitada Lei 9.514/97, prevista no contrato ora discutido, que
permite ao crêdor uma execução extrajudicial da dívida, não
oferecendo ao devedor o sagrado direito da ampla defesa, chocando-
se com o imperativo constitucional do CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
princípios assegurados em nossa carta pOlítica de 1988 no artigo, 5°,
inciso LV.

Insta-se frisar que, o Autor é proprietário do


imóvel, objeto do litígio, que foi dado em garantia hipotecária, ou seja,
não tem apenas o direito de uso da casa-própria; na hipoteca o imóvel
pertence ao Mutuário, podendo, ser retomado na hipótese de
inadimplência somente .por processo Judicial, tendo em vista as
garantias constitucionais asseguradas a todos os cidadãos!!!

DO DIREITO

,Rua Apucarana nO 326 - Sala 32 ....Tatuapé - SP 4


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A execução especial de que trata a Lei


9.514/97, é uma forma violenta de cobrança extrajudicial, incompatível
com os princípios do Juiz natural, do contraditório e do devido processo
legal, que permite seja o devedor desapossado do imóvel financiado,
antes que possa exercitar qualquer defesa eficaz, ressaltando que
referida medida executória contraria frontalmente nossa Lei Maior, pois,
não observa e não aplica os referidos princípios consagrados no artigo
5°, XXXV, LlU, LlV e LV, senão vejamos:

A nova ordem constitucional, inaugurada


com a promulgação da Constituição de 1988, trouxe em s.eu elenco de
direitos e garantias fundamentais, expressamente, a necessária
observância do ~'devido processo legal" (artigo 5°, inciso LlV: Ninguém
será privado da liberdade. ou ~e seus bens sem o devido processo
legal).

o princípio (ou garantia) contida apenas


de modo implícito na antiga órdem constitucional, ganhou agora
"status" de norma constitucional, imune até mesmo a supressão por
meio de Emenda à Constituição.

Diante dessa ordem jurídica, que veio


prestigiar o "due process. of law", alçando-o à condição de "cerne
imutável" da Constituição, será o Decreto-Lei compatível com esta nova
ee ordem, ao permitir a excussão patrimonial de imóvel adquirido com
garantia hipotecária?

Ora Nobre Julgador, com efeito, a


cláusula de garantia do "devido processo legal" não pode ser
entendida nos estreitos limites com que a Ré utiliza-se para do
procedimento para efetivação da retirada do imóvel, único patrimônio
do Autor.

. A cláusula de garantia na verdade


reclama o entendimento e a cOf"!1preensão de que venha a ser o
processo a que ela se reporta.

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MARCIO BeRNARDES

Sabe-se que o Estado de Direito


contempla o sistema de resolução dos conflitos por meio da jurisdição,
afastada a possibilidade de autotutela; o sistema de resolução de
conflitos nos sistemas jurídicos que propugnam pela prevalência do
Estado de Direito é informado pelo trinômio jurisdição, ação e processo,
tendo este último uma função bem precisa dentro do sistema, como
ensina MOACIR AMARAL SANTOS: "Compor a lide é função d jurisdição.
Processo, assim, é o meio de que se vale o Estado para exercer sua
função jurisdicional, isto é, para resolução das lides e, em conseqüência,
das prete6sões. PROCESSO É O INSTRUMENTO DA JURISDIÇÃO" ("in"
Primeiras Linhas de Direito Processua(Civil, Saraiva, 1997, p.270)

. .. É neste sentido que deve ser entendido o


substantivo processo previsto na cláusula de garantia em questão.

A propósito desse entendimento não


discrepa JOSÉ AFONSO DA SILVA, quando ao interpretar o p'receito
constitucional ora enfocado, reportando-se ao ensinamento de
FREDERICO MARQUES que leciona: "Garante-se o processoi e quando se
fala em processo, e não em simples procedimento, alude-se, sem
dúvida, as formas instrumentais adequadas, a fim de que a prestação
jurisdicional, quando entregue pelo Estado, dê a cada um o que ,é seu,
segundo os imperativos da ordem júrídica. E isto envolve a garantia do
ee contraditório, a plenitude do direito de defesa, a isonomia processual e
a bilateralidade· dos atos procedimentais". ("in" Curso de Direito
Constitucional Positivo, RT, 5° Ed., p.373).

Vê-se resumidamente dessas lições que a


garantia do devido processo reclama, para a privação da liberdade ou
da propriedade, da necessária participação do Estado-juiz, do
inafastável consórcio do Poder Judiciário na composição da lide,
garantia que é também expressa. como fundamental pela Constituição,
ao prever a "intangibilidade do Poder Judiciário" (Pontes de Miranda),
nos seguintes termos: "A lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiéiário lesão ou ameaça a direito"(art.5°, inciso XXXV).

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.~, ..:, Fone: (11) 2293.;45.74

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MARClO BERNARDES

Assim, tanto a participacão do Poder


Judiciário é inafastável na hipótese de procedimento que implique na
privacão de bens, como também é indispensável a resolucão do
conflito por meio do processo, instrumento da Jurisdicão.

É com este sentido que o processo deve


ser entendido: como instrumento da Jurisdição, e esta é monopólio do
Poder Judiciário, em toda a sua plenitude, quando o objeto da
pretensão tem por escopo a privação da liberdade ou da propriedade.

NELSON NERY JÚNIOR, ao reportar-se ao


significado da cláusula diz que "genericamente o princípio do duo
process of law caracteriza-se pelo trinômio V/DA-L1BERDADE-
PROPRIEDADE, vale dizer, tem-se que o direito de tutela daqueles bens
da vida em seu sentido mais amplo e genérico. Tudo o que disser
respeito à tutela da vida, liberdade ou propriedade está sob a proteção
do duo processe c/ouse." ("in" Princípios do Processo Civil na
Constituição Federal, RT, 1992, p.28).

No Caso concreto o bem jurídico que se


encontra em jogo é exatamente a propriedade: imóvel adquirido com
recursos do SISTEMA FINANCEIRO IMOBILlARIO, com garantia hipotecária,
do qual o Autor foi privado pela atuação extrajudicial.

. Mas o exemplo mais significativo sobre a


cláusula de garantia ora considerada vem da Jurisprudência da
Suprema Corte dos Estados Unidos da América, que a caracterizou de
forma bipartida: como cláusula do substantive due process, que tem em
linha de conta a projeção do princípio no campo do direito material e o
procedural due process, já com o sentido mais restrito, voltado para a
garantia no campo processual. O entendimento dado pela Suprema
Corte Americana à cláusula proCedural due process pode ser
sintetizada nos seguintes princípios, segundo NELSON NERY JÚINIOR:

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"No direito processual americano, a
cláusula (procedural due process) significa o dever de propiciar-se ao
litigante: a) a comunicação adequada sobre a recomendação ou base
da ação governamental; b) um juiz imparcial; c) oportunidade de
deduzir defesa oral perante o juiz; d) a oportunidade de apresentar
provas ao Juiz; e) a chance de reperguntar as testemunhas e de
contrariar provas que forem utilizadas contra o litigante; f) o direito de ter
um defensor no processo perante o juiz ou tribunal; g) uma decisão
fundamentada, com base no que consta dos autos". Não deixando de
traçar um paralelo com a Jurisprudência nacional, onde
"especificamente quanto ao 'processo civil, já se afirmou ser
manifestação do due process of law: a) a igualdade das partes; b) a
garantia do jus actionis: c) respeito ao direito de defesa; d)
contraditório". (ob.cit .os.36/37)

No caso concreto percebe-se claramente


que várias das garantias ínsitas à cláusula do devido processo não são
atendidas pelo procedimento de execução extrajudicial disciplinado na
Lei 9.514/97.
I.
Em primeiro lugar, ao afastar a
participação do Poder Judiciário, e submeter a direção e supervisão do
procedimento .de excussão patrimonial ao preposto do credor, é
evidente que não se está na presença de órgão imparcial; a
parcialidade compromete a igualdade das partes, o respeito ao direito
de defesa, e em sentido mais amplo o contraditório, postulados de
significativa importância no ordenamento jurídico nacional, hoje
elevado a cláusula de garantia intangível (art.5°, incisos 1- igualdade - ,
XXXVII- tribunal de exceção-, IV - cQntraditório e ampla defesa).

Há se registrar ainda que a situação dós


Autores não deve ser confundida com as hipóteses em que a lei admite
o exerclclo excepcional dos "equivalentes jurisdicionais" ou
"equivalentes do processo civil"(CARNELUTII).

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<,. Fone: (11) 2293-4574

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MAROlO BERNARDES

E para demonstrar que a Lei que institui a


alienação fiduciária de coisa imóvel, não pode ser considerado como
equivalente da jurisdição ou do processo civil é que a jurista ADA
PELLEGRINI"GRINOVER leciona que "não se pode falar em 'equivalentes
jurisdicionais' diante de situações· de fato, que só aparentemente
solucionam as controvérsias, estimulando em contrapartida a
litigiosidade socíal"("in" Deformalização do processo e deformalização
das controvérsias, RP, 46, p.62), onde ela deixa bem nítido o
entendimento acerca da necessária observação das "garantias
constitucionais, mesmo quando se busca um processo mais simples
(deformalização do processo) ou se busca "equivalentes jurisdicionais
como vias alternativas ao processo e capazes de evitá-
lo"(deformalização das controvérsias), isto não implica em não
observância do "devido processo legal", e isto porque o acesso à justiça
não se confunde, nem se esgota (la possibilidade de todos levarem suas
pretensões aos tribunais, mas significa a oportunidade de efetiva e
concreta proteção judiciária, mediante o justo processo, entendido
como conjunto de garantias que permita efetivamente às partes a
sustentação de suas razões, a produção de suas provas, a possibilidade
de influir sobre a formação do convsncimento do juiz".

Excelência, ao tratar do tema. em


questão, demonstrado está que a execução extrajudicial no Sistema
Financeiro Imobiliário, prevista na Lei 9.514/97, e na Lei 5.741/71,
representa "UMA DISTORÇÃO NO ORDENAMENTO BRASILEIRO", porque
"a malsinada execução extrajudicial consagra uma forma de
autotutela, repudiada no Estado de Direito, salvo casos excepcionais:
infringe o princípio constitucional da inafastabilidade da apreciação
judiciária e fere os institutos da un;dade da jurisdição e da atribuição da
função jurisdicional ao juiz constitucional, além de violar os postulados
que garantem o direito de defesa, o contraditório, a produção das
próprias razões sem os quais não pode caracterizar-se o "devido
processo legal".

Desta forma, não há que se falar na


possibilidade de uma pessoa diversa do Estado-juiz EXECUTAR e por
conseqüência excutir do patrimônio de qualquer indivíduo, a
propriedade de seus bens. Registre-se que mesmo os defensores da
flexibilização do monopólio da· atuação jurisdicional, a exemplo do

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. " . Fone: (11) 2293:'.4574

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F -...... -... ,
";!
MARClO BERNARDES

professor CARLOS ALBERTO CARMONA, um dos relatores do anteprojeto


de lei sobre arbitragem no Brasil, t"toje convertido na Lei 9.307, de 23 de
setembro de 1996, reconhece os limites desse importante equivalente
jurisdicional da atividade do árbitro, que, à semelhança do juiz togado,
declara o direito e estabelece a certeza jurídica sobre a lide,
terminando aí sua função Jurisdicional que não incluiria a execução"
("in"A Arbitragem no Processo Civil Bfasileiro, Malheiros, 1993, p.36).

Posicionamento, aliás, que a doutrina


estrangeira tal1]pém defende ao reconhecer "que la arbitral constityye
verdadeira jurisdi~ión", por contar com cinco "elementos 'que
componen el poder de los jueces: r] a tia, vocatio, coertio, indicium y
executio" e que "de tales elementos, la 'jurisdicción arbitral' solamente
tiene los dos primeros y el cuarto ... " (Adolfo Armando Rivas, "EI arbitraje
según el derecho argentino" - RP.~5/72).

Nobre Excelência, necessário levar em


consideração a violação de priocípios e garantias constitucionais
consagrados' pela nova Carta, particularmente os incisos XXXV , LV e LlX,
do artigo 5° da Constituição de 1988..

Já com relação ao princípio do


contraditório, muito embora existisse o entendimento de sua extensão
ao processo civil, "e não apenas da instrução criminal, como está dito
no § 16 do artigo 153"(DINAMARCO, 'Ônus de contestar e o efeito da
revelia', RP. 41/187), existia também expressiva corrente doutrinária
entendendo que aquela garantia" constitucional, implícita no artigo 153,
§ 15 e explícita no artigo 153, § 16, ~'é a defesa em que há acusado,
portanto, a defesa em processo penal, ou em processo fiscal-penal ou
adminsitratLvo, ou policial"e que o princípio nada tem como o início do
processo civil, onde há réus s~m direito à defesa, antes da
condenação."(PONTES DE MIRANDA, Comentários à Constituição de
1967, Forense, Tomo V, p.235); na verdade, no ordenamento de
antanho, ao comentar"'-se o artigo 153, e §§ 15 e 16, da Constituição, via-

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. :i:";;(Fbne: (1 t) 2293-4574 . .

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se apenas o processo penal (MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO,


Comentários à Constituição Brasileira, Saraiva, 6° Ed., 1986, os.599 /601).

DA COBRANÇA ILEGAL DE JUROS CAPITALIZADOS

Por tratar-se de financiamento para casa


própria, há que ~e iniciar falando acerca da "finalidade social" a que se
destinam os financiamentos imobiliários, sejam eles, por Instituições
Financeiras, sejam eles pactuados por quem se valha.

A Ré, desde o contratado, vem aplicando


o SAC - Sistema de Amortização Constante ao financiamento do imóvel,
todavia, esse sistema de amortização, faz com que os juros sejam
cobrados de forma composta, Que terminantemente é proibida em
nosso ordenamento jurídico.

Este é o motivo pelo qual o saldo devedor


nunca zera com o pagamento de~todas as prestações, fazendo com
que os mutuários paguem no mínimo duas vezes o que efetivamente
financiou.

ee Ocorre que, a legislação vigente em nosso


país, em especial o Decreto n. 22.626/33, proíbe terminantemente a
capitalização composta de juros, orientação que consta da Súmula 121
do STF: É vedada a capitalização de juros. ainda que expressamente
convencionada.

Portanto, o que é evidente, e qualquer


profissional da área financeira sabe, até porque aprendeu nos bancos
da faculdade, é que o SAC - Sistema Amortização Constante é o sistema
de amortização que incorpora, por excelência, os juros compostos (juros
sobre juros, juros capitalizados, de forma composta ou juros
exponenciaIs). .
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Acrescente-se a isso que a capitalização


simples constitui modalidade menos gravosa ao devedor. O QUE SEM
DÚVIDAS NÃO APLICA-SE AO CASO EM TELA.

SENDO QUE ACERCADO TEMA TEM-SE QUE:

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - DIREITO PRIVADO. JUROS.


ANATOCISMO. VEDAÇÃO INCIDENTE TAMBÉM SOBRE
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, EXEGESE DO ENUNCIADO N.121,
. EM FACE DO N.596, AMBOS DA SÚMULA STF. PRECEDENTES
DA EXCELSA CORTE.

ee A Capitalização de juros (juros sobre juros) é vedada pelo


nosso direito, mesmo quando expressamente
convencionada, não tendo sido revogada a regra do art. 4°
do Decreto n.22.626133 pela Lei 4.595164. O anatocismo,
repudiado pelo verbete n.121 da súmula do Supremo
Tribunal Federal, não guarda relação com o enunciado
n.596 da mesma súmula. Relator: Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira. Recorrentes: Banco Itaú SIA. Recurso
Especialn. 1.285. Quarta Câmara

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'~IJ, t. . l
P,$. - SiUPEIUOR l'IUBUNa DE .JUHtÇl

~ ~ fi.. 1 ... 285 ... CO (89~om.:1Gt-o)


RELATOR : a SR .. JIIlO:moRO tALHO De' ~lR:DO
RE>COD:RIEI1'i'1E
'aM4(:Q l'I'A.Q SI A-~O COKLI D~ INVESl"IME~ li: M: CRi
DI'l'O mOBILIÁR.TO
amORRlOO t eLVOR.J\DOMATERIAliS [;lI:; cONsmuçXo 1.,']'1)/1
Afi1/W~O:S :: DA: .. F;L.CIO'CUFtAiJO B,ROM E (ill,JTROS
IlR. AJllLSON R'1lmJ~
I::JlElft'A
.1Ut'ei t<o P:r1,vatkl ~ J·Ul·O@. AtUltoel RIO.. VOOSiÇãe. t neidnnte tlMlltlãm
sobre 1n~titulçõei;a. tlna.nc.:lr-aS4 E:;t~Ães!l!l do en'tl!l:'fló1àdo f,j,1I 121.
alm t'Q~d{) lFIil i596i. Nl'!bQa da silll'lú.ll ~ STF .!:>1;"!l';!~.d!érl't'\1fª, dO. ~Kce!
as. OQrt-:li.

- A(!a:p1t~11~~io de juros (jUl'Q$ <bt jl1]'1()'l) ~ Wáada 'Pelo no,!


SQ di re;l to. me~11lO qW!tndo eXll,N!~~wn~iIl t.e .:,::(tf,l.V'onc lonada. oi., ton
do ,U,,!1o r<l;VQgs.da a t"él)."-EIi do' flt't,. 4 i2 do Decreto n'* 22.626/3.3
ee pela lA,. ta." 4 .. 5915.1 4>4.. O anatoe l~4ííõ. repudiadç. p@l>o V'I';!:r'bt: tê n lf
1:21 'ªªliuÂmula do, i$u:pr~m:o Tr:i1xmalf'edel'sl t Ilio guarda, ~l.-;;ão
com o e"unel.ado n S·5913 g,iá lll@i18Tltlil. !J~ula.
"CORDAo
'11'::t9tC~ e ;f'111a.tsdQ~ Qf;;l.\utÕ>lh em ~w são P/!u"tet?J as B1:d,'nUA lni.ll
cad~ª.
l)eei4e- .,. Quarte. 't1,n~rt)'tIi do SuperiQr T'rUnmal de Just194 t POl' una
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n.tmidade, Me:ar- P·!'QV1liêlmtó ao :reourso, nOé terflliOif dó rslat,(J:riQ
. . "" e -
notafJ taqQ,ilrát'lcaa ct)tlif,?tM:tttS dO'Q. ii"tOtli. qUe tlCWD fax.eruio I!)rlJf'W
intégl'ante 40 presente jlllg~do.
Cua:tu _ ~mn.o de lei ..
!.N:l6:1l;itl<. l~ de r)~mt>ro de 19&9. {Qlll,ta do jU1SüCntQ)

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MAROlO BERNARDES

o Autor tentou por diversas vezes rever os valores,


pois as prestações ultrapassaram sue renda, não sendo possível suportar
o "quantum" até mesmo para sua subsistência, assim inúmeras vezes
procurou a Ré pera sanar as irregularidades, contudo, não obteve êxito,
tornando-se infrutíferas as tentativas nos balcões da Agência, pois
limitam-se aos prepostos da Ré, a afirmar que os valores estão corretos.

DA ANTECIPAÇÃO PARCIAL DA TUTELA

_e Por tudo õ quanto foi exposto; acredita o Autor


ser vítima de excesso praticado pela Ré, culminando com os leilões
efetivados de forma arbitrária, ilegal e imoral; desnaturando, assim, todo
o espírito dQ Sistema Judiciário e a finalidade social. .

Decididamente, a ação da Ré não tinha


justificação legal, pelo que se torna necessário a concessão da tutela
antecipada para que a Ré se abstenha de alienar a terceiro o imóvel
que ela já arrematou.

Necessário ressaltar que o direito do Autor


deverá ser resguardado, vez que a sentença ao final sendo confirmada,
de nada lhes adiantará, sendo o pedido totalmente ineficaz, pois terão
perdido sua única moradia; frise-se que a medida extrajudicial não
possibilita qualquer defesa ao Mutuário.

Face a nova redação dada ao artigo 273 do


Código de.Processo Civil, especificamente o inciso I:

_ UArtig~ 273. O Juiz poderá, a requerimento da parte,


antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela
. pretendida no pedido inicial, desde que, inexistindo
prova inequívoca, se convença da verossimilhança
da alegação e:

I - haja fundado receio de dano irreparável ou de


difícil reparação, ou... "

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,. :,:; • • •""0'4'" ;
MARClO BERNARDES

o Autor requer antecipação parcial da tutela


pretendida: no sentido de que a Ré se abstenha de alienar a terceiros o
imóvel e que seja mantidos na pôsse do imóvel "sub judice", até o
julgamento final da presente, pois resta claro, existir o fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação, visto que poderão o autor
perdeu definitivamente sua única moradia.

E quanto a execução extrajudicial amparada pela


Lei 9.514/97, mister transcrever trecho da decisão do
MM. Juiz de Direito da 29° Vara do Foro Central da
Capital, Dr. MANOEL JUSTINO BEZERRA FILHO:

UCOM EFEITO, O PARÁGRAFO 2° DO ARTIGO 27 DA LEI


9.514/97, AO PREVER A POSSIBILIDADE DE SER ACEITO
OMAOIR LANÇO, DESDE QUE IGUAL OU SUPERIOR AO
VALOR DA DíVIDA - OU DE SER SIMPLESMENTE
CONSIDERADA QUITADA A DíVIDA E TOMADO O
IMÓVEL -, ISSO TUDO, REPITA-SE, EM LEILÃO
. EXTRAJUDICIAL, SEM A . GARANTIA . DO
CONTRADITÓRIO, ESTÁ ABRINDO CAMINHO PARA QUE
OCORRA COM IMÓVEIS QUE SERVEM DE RESIDÊNCIA
PARA SEUS ADQUIRENTES O QUE JÁ OCORRE HÁ
DEZENAS DE ANOS COM VEíCULOS EM GERAL, OU
SEJA: A VENDA POR QUALQUER PREÇO EM LEILÃO
EXTRAJUDICIAL, DO QUAL SÓ TOMAM
CONHECIMENTO AQUELES QUE SE ENCONTRAM
PRÓXIMOS DO CíRCULO DOMINANTE DE PODER
DESTES CAPITAIS ENVOLVIDOS".

(Cadernos Jurídicos, São Paulo, ano 4, n016, p.29-34, julho-


agosto /2003)

No que tange as execução extrajudicial, nossos


Tribunais tem se manifestado positivamente, senão vejamos:

MEDIDA CAUTELAR

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"Suspensão da Praça em procedimento


administrativo extrajudicial, exarado sobre a égide
do Decreto-Lêi n070/66, pertinente ao acerto de
prestações devidas ao Sistema Financeiro da
Habitação. Alegação de Inconstitucionalidade à luz
da Constituição Federal de 1.988 e da interpretação
outorgada pela Súmula 39 desta corte, que conclui
serem inconstitucionais os artigos 30, parte final e 31
. a 38 do decreto-lei enfocado. Admissibilidade.
Caracterização do "fumus boni iuris" para a
suspensão do ato. Recurso provido para reformar a r.


dec;isão, concedendo-se a liminar, suspendendo-se
a praça".
(Decreto - Lei n070/66, arts.30, parte final, r 31 r 38, l°
Tribunal de Alçada Civil - Súmula 39 - Agravo de
Instrumento n0731.191-3 - São Paulo - 6Q Câmara -, j.
11/03/97, relator juiz Oscarlino Moeller, v.u.)

DO PEDIDO

_ Pelos motivos acima expostos e, com


fundamento nos artigos 282 e seguintes combinados com 273 todos do
Código de Processo Civil, artigos 368 e 876 do Código Civil, Lei 8.078/90,
além da Constituição Federal, requerem o autor, mui respeitosamente à
Vossa Excelência:

- O autor requer o deferimento dos benefícios da


Justiça Gratuita, nos termos da Lei 1060/50;

a) a concessão do MANDADO LIMINAR - sem


justificação previa e "INAUDITA ALTERA PARTE", para que a Ré se
abstenha de alienar o imóvel a terceiros até final decisão, mantendo o
autor na pôsse do imóvel, até sentença transitada em julgado:

b) que até o julgamento final do presente feito


transitado em julgado se abstenha de qualquer ato prejudicial ao nome
do autor, como por exemplo levar o mesmo aos cadastros negativo do
CADIN', SÊ~ASA ou SPC, ,sob pena de cominatória no valor de R$ 500,00
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MARCIO BERNARDES

(quinhentes reais) ao. dia em que permanecer e neme de Auter


negativade, nes termes des artiges 644 e 645 de Código. de Precesse
Civil.

c) seja procedida a citação. da Ré pelo correio,


nes termes des artiges 221, inciso. I e 222, tedes de Código. de Precesse
Civil, na pessea de seu representante legal para, querendo. centestar a
medida e acempanhar até decisão. final, acestande desde já, a centra-
fé, para instruir mandado. citatóries;

d) cendenar a Ré, determinande-se a anulação.


de precesse de execução. extrajudicial e, censeqüentemente, de todes
es seus ates e efeites a partir da Netificaçãe Extrajudicial, es leilões
levades a efeito., a expedição. da carta de arrematação. e registre desta
por averbação. no. Cartório. de Registre de Imóveis cempetente;

e) cendenaçãe da Ré às custas e heneráries


advecatícies, que forem arbitrades per Vessa Excelência, nes termes de
Código. de Precesse Civil, bem ceme a supertar eutres encarges
decorrentes da sucumbência.

Pretesta prevar e alegado., per tedos os meios


de prova admitidos em juízo, não só pelos decumentos acostados aos
autos, mas' ainda por eutrosque poderão juntar ao processo, inclusive
por a oitiva de testemunhas que s€rão arroladas na oportunidade e
posterior juntada das custas processuais.

Dá-se a causa e valor de R$ 56.300,00


(cinquenta e seis mil trezentos reais).

Termos em que,
Pede Deferimento;

São Paulo, 30 de novembro de 2009.

I~~N~ES
OAB/SP - 242.633

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PROCURAÇÃO "AO JUOICIA"

Outorgante: Jose Carlos Santana Filho


Nacionalidade: Brasileiro Est. Civil: Casado
Profissão: Autonomo
Endereço: Rua: João Mendes Junior, N 571
Identid1ide (R.G.): 189397263 CPF.: 084.649.498-12

Outorgados: O advogado, doutor, MARCIO BERNAROES, brasileiro, casado, inscrito


na OAB/SP n.o 242.633 com escritório situado na Praça João Mendes, n.52 - Conj. 501
- João Mendes - São Paulo/SP, CEP: 01501-000 onde deverão receber as intimações.

Poderes: O Outorgante nomeia e constitui seus bastante procuradores os


Outorgados, conferindo-lhes poderes inerentes à cláusula "ad judicia", para agir no
foro em geral, em qualquer Instância, Juízo ou Tribunal, ou fora dele, podendo, para
tanto, propor ações em seu nome, defendê-lo (a) nas contrárias, ainda, conferindo-
lhes poderes especiais para, transigir, confessar, concordar, discordar, receber e dar
quitação, fazer e levantar depósitos judiciais ou extrajudiciais em seu nome, desistir de
ações \,IU procedimento propostos contra si, recorrerem em qualquer esfera judicial,
representá-lo (a) em quaisquer repartições ou empresas públicas, inclusive autarquias,
podendo, enfim, praticar todos os atos que se fizerem necessário para o fiel
cumprimento do presente mandato, podendo, ainda, substabelecê-lo no todo ou em
parte, com ou sem reserva de iguais poderes, agindo em conjunto ou separadamente,
dando tudo por bom, firroe~ valioso, em especial para ingressarem, em Juízo em face
a ~~ .

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c~_nldaf.XA
CAIXA H:O':H!·K)M!CA fEDERAL
CON1rR.,c~TO PiOR INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMPRA E VEN DE UNIDADE ISOLADA
E MÚTUO COM OBRIGAÇÕES E ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - CART E CRÉDITO INDIVIDUAL -
f-GTS

8.0301.0037712-8

Por este imi,trumento particular, com caráter de escritura pública, na forma do artigo 61 e seus
parágrafos, da Lei nO 4.380, de 21 de agosto de 1964, alterada pela Lei nO 5.049, de 29 de junho de
1966, as partes adiante mencionadas e qualificadas têm, entre si, justo e contratado a presente
operaçião cir:! mútuo com obrigações e alienação fiduciária em garantia, mediante cláusulas, termos e
condiç~~~~~~~~~i~lintes'
A - Ql1AlllfllC: AÇAO DAS PARTES
VENDEDOI:;t(E S): MARIA OLlVIA, SOUZA PRUDENCIO, brasileira, divorciado, nascido em
17/03/195'1, professora, portador da carteira de identidade n° 5.637.258-9, expedida por SSP-SP,
CPF nO.041.6 98-87, residente e domiciliado a R Cunha Moreira, 83, em Santos/SP.

COMPIFMnQI~ (ES) E DEVEDOR(ES}/FIDUCIANTE(S}: JOSE CARLOS SANTANA FILHO,


brasileiro, se!1 t1eiro, nascido em 08/03/1968, autônomo, portador da carteira de identidade n°

..
18.93!~.726<3, expedida por SSP-SP, CPF 084.649.498-12, residente e domiciliado a R Rio de
Janeir~~~~~Cl~ ~to 11, em São Vicente/SP.
, CREDOH~, FIDUelARIA - CAIXA ECONOMICA FEDERAL - Instituição financeira sob a forma de
empresa plibl ica, unipessoal, vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pelo Decreto-Lei nO 759,
de 12.08. H/l3~I, alterado pelo Decreto-Lei nO 1259 de 19.02.1973, regendo-se pelo Estatuto vigente
na data da presente contratação, com sede no Setor Bancário Sul, Quadra 4, lotes 3/4, em
Brasília-DF, C:NPJ/MF n° 00.360.305/0001-04, representada por seu Escritório de Negócios na
forma m9ilGiollada no final deste instrumento, doravante designada CEF.
COM F'ÕSi"Ç;ÃI::l' DE RENDA INICIAL PARA PAGAMENTO DO ENCARGO MENSAL
DEVEDOR tE:!))/I =mucIANTE(S) I COMPROVADA R$ I ::0 COMPROVADA

JOSE CARLO~; ~ ;ANTANA FILHO 2.400,00 0,00


COMF'OS i"~~f~ :> DE RENDA PARA FINS DE INDENIZAÇAO SECURITARIA
DEVEDOR (1::5)/1 =nDucIANTE(S) o- PERCENTUAL
o-
JOSE --_ .... '5 SANTANA FILHO
CAHtO 100,00
B - "AUOI~t CI,~i" COMPRA E VENDA E FORMA DE PAGAMENTO
~._-

O valor ela c' Jmpra e venda é de R$ 66.000,00 (sessenta e seis mil reais), sendo composto
mediante a in tegralização das parcelas abaixo, e será pago em conformidade com o disposto na
Cláusl.1181 ()U/~HTA deste instrumento:
Recursos pró! )Irios já pagos em moeda corrente: R$ 9.700,00
Financian lt3 ntt) concedido pela CREDORA: R$ 56.300,00

ESGATElPRESTAÇOES/DATAS/DEMAIS VALORES/CONDIÇOES
1- ,do~s Recursos:
Ori~lem 2 - Norma Regulamentadora:
FGTS HH SUHAB/GECRI-000327
f - - - - - - -....---
3 - Valor dí:1 Operação: 4 - Desconto: 5 - Valor da Dívida:
R$ 56.300,00 R$ Q,OO R$ 56.300,00
6 - Valor d;:1 Garantia Fiduciária: 7 - Sistema de Amortização:
R$ 65 .I~_~!!!i?º. SAC - Sistema de Amortiz~ão Constante
-
8 - Prazos, E~nI meses 9 - Taxa Anual de Juros (%):
de amorti;~t=!t(~ã o: I
~e renegociação: Nominal: Efetiva: I
239 8,1600 8,4722
.
10 -- Encar!;IO Inicial-
Prestaç:ão la+ j):
R$ 61l!~~!f _____ _
J
Seguros:
R$44,23
Taxa de
R$ 24,75
I
Administração TOTAL:
R$ 687,38
I
11 - Vencinl'sr ltO do Primeiro Encargo Mensal: 12 - Época de Recálculo dos ~ncargos:
30/09/2iQlti ~I DE ACORDO COM A CLAUSULA DÉCIMA
PRIMEIRA

\\ ;

\,W
Anexo ::<1\1/ \ / ...fI
< ,
Documento assinado digitalmente conforme MP \
" "n°... 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser
acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776
SI:"i~~UQ!
ClÁ.u:;iQJU' PRIMEIRA - COMPRA E VENDA - O(S) VEND
-, R(ES) declara(m)-se senhor(es) e
2

legítimo(s) possuidor(es) do imóvel no final descrito e ca erizado, livre e desembaraçado dg


qualquer ônus, e, assim, o vende(m) pelo preço constante tra "B" deste contrato, Gujo pagamento
é satisf'í!!ilto na forma igualmente referida na letra "B". sim, satisfeito o preço da venda, o(s)
VENlDEDOR(ES) dá(dão) ao(s) COMPRADOR(ES) pie e irrevogável quitação e, por força deste
instrumento e da cláusula constituti, transmite(m) ao(s) COMPRADOR(ES) toda posse, domrnio.
direito I: :a!ç:~o sobre o imóvel ora vendido, obrigando-se por si, seus herdeiros e sucessores, a fazer a
preSemt;l venda sempre firme, boa e valiosa e, ainda, a responder pela evicção de direito, O{s}
"COMPI<:,,:l,DOR(ES) declara(m) aceitar a presente compra e venda nos termos em que é efetivada.
cLÁu~;IJILJ~ SEGUNDA - FINANCIAMENTO - O(s) COMPRADOR(ES), doravante denominadO(s}
DEVEDOR,(ES)/FIDUCIANTE(S), declara(r:n) que, necessitando de um financiamento deatinado a
comp!I!1~lr o preço de venda do imóvel, ora adquirido para sua residência, recorreram à CEF @ dela
obtil/el':ãlm !,Im mútuo de dinheiro, segundo as. normas do Conselho Curador do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - CCFGTS e'(ié) Sistema Financeiro da Habitação - SFH, no valor constante no
campo ",3" da letra "C" deste instrumento, que corresponde ao somatório dos valores constantes dos
camlpo::. 4 El 5 da mesma Letra "C" deste contrato.
PAFtÁGI11:Ã.FO ÚNICO - O valor constante do campo 4 citado no caput desta Cláusula, calculado em
conforrrlirclade com as regras estabelecidas pelo Conselho Curador do FGTS, incide sobre o valor do
financiamento solicitado e será integralmente suportado pelo Fundo de Garantia do Tempo de
Sen/iço.
CLÁUSUL,t\ TERCEIRA - CONFISSÃO DA DíVIDA - Os DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S)
confes5a(l1l) dever à CEF a importância referida no campo "S" da letra "C" deste contrato, e
aut(~riza(rn) a mesma CEF a efetuar o pagamento desse valor diretamente ao{s) VENDEDOR(ES).
CLAUlHJL~ QUARTA - LEVANTAMENTO DO CAPITAL MUTUADO E DOS DEMAIS VALORES
DA O~lt::;l=t:il\.ÇÃO - Os valores constantes dos campos 4 e S da letra ·C", bem como, se houver, o
valor correspondente ao FGTS do{s) COMPRADOR(ES) citado na letra "B", serão pagos ao(s)
VE~ml:DOR(ES), nesta data, mediante crédito em conta corrente em Agência da CEF, ficando o
levantarnento respectivo condicionado à apresentação do presente contrato devidamente registrado
no GOrnpHtI~nte Registro de Imóveis e ao cumprimento das demais exigências nele estabelecidas.
ClAW;iI,JLA QUINTA - CONDiÇÕES DO FINANCIAMENTO - Os prazos de amortização e de
reneQlnci~(ção, bem como as taxas de juros, a data de vencimento do primeiro encargo mensal,
a táp()(:;,~ de recalculo dos encargos e~ o sistema de amortização para o saldo devedor,
COIrllvEirtciolnados para o presente financiam.ento, são os constantes da letra "C" deste contrato.
JUlflltaJlll!Ii1Jlrlte com as prestações mensais' 0(5) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) pagará(ão) os
acess':II"io!i, também descritos na· letra "C", quais sejam, a taxa de administração e os prêmios
de :se!)l.Iwo, no valor e nas condições previstas nas cláusulas da apólice de seguro, estipulada
pela CEF. .
ClÁIJ.Sm.A SEXTA - FORMA E LOCAL DE PAGAMENTO DOS ENCARGOS MENSAIS - As
am ll)l'1t.i:t:.B,ç,ões do financiamento serão feitas por meio de pagamento de encargos mensais e
sucessiilvos, vencendo-se o primeiro no mês subsequente, no mesmo dia correspondente ao
dlo contralto.
PAIRÁGnJ\FO PRIMEIRO - O pagamento dos encargos mensais será realizado até a data de seu
venciml~Hrto, independentemente de qualquer aviso ou notificação, na forma indicada pela CEF,
poderil[llo ser efetuado mediante débito em conta de depósitos titulada pelo(s)
DEVE:[)iOFt(ES)/FIDUCIANTE(S} e mantida na CEF. ')('
PAIRAGf~AFO SEGUNDO - No caso de débito em conta de depósitos, da qual seja(m) titular(es), ( "\
o(s) 1C'~:Ve:DOR(ES)/FIDUCIANTE(S) autoriza(m} a CEF, outorgando-lhe, por este instrumento, - '\
manO,,31t<) para as providências necessárias à efetivação do procedimento, se obrigando a
mall1t~!rr :S541ldlo disponível suficiente para o pagamento dos encargos mensais, admitindo-se
pau'a I:!!!tta finalidade, a utilização de qualquer recurso disponível em favor do(s)
DEVEDOFt(ES)/FIDUCIANTE(S) na referida conta, com preferência, inclusive, para a efetivação
do détriito.
PAR~.::nRAfO TERCEIRO - O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) fica(m) obrigado(s) a
comunii<:ar, em tempo não inferior aos 10(dez) dias que antecederem ao próximo vencimento,
qualqu~~r alteração nas características da conta de depósitos indicada para a finalidade de
debitar n) ·encargo mensal.
PARP.It:ãl~AFO QUARTO - Inexistindo recursos suficientes na conta de depósitos indicada para
o dét,iil:c, dlo encargo mensal, o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) será(ão) considerado(s) em

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3

mora, incidindo, neste caso, todas as cominações le s e contratuais aplicáveis à etiôpé(;ie,


inclusive o vencimento antecipado da dívida, conform estipulado neste instrumento.
PARÁGRAFO QUINTO - Durante a vigência do praz de amortização previsto no CamJllo ;11 dliBI
Letra "C", poderá ocorrer alteração da data de vencimento dos encargos mensais, por ,ílc:'f.wdIJ
entre as partes, a partir de requerimento específico do(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S)"
PARÁGRAFO SEXTO- Na hipótese de alteração da data de vencimento de que trata o Pal;á~III'(slfo
anterior, o saldo devedor do mútuo será atualizado até a data do avento, pelo critério defil1l,jdlo
no Parágrafo Primeiro da Cláusula NONA. No caso de postecipação da data de venc.immnto,
I> será exigido do(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S), o pagamento do valor relativo à atuaIf4~;r.I~;ãlO

pro rata, bem como dos juros diários apurados sobre o saldo devedor atualizado pro rafA:i" dtO
período compreendido entre o dia correspondente ao da assinatura do contrato, no mi~!!i dlo
evento, inclusive, e a nova d~ta de venci'mento do encargo, exclusive.
PARÁGRAFO SÉTIMO- A partir da alteração da data de vencimento dos encargos mem:iai:i:i, as,
atualizações do saldo devedor e de outros valores vinculados a este contrato, bem como as
atualizações do valor da garantia, de que tratam as Cláusulas NONA e DÉCIMA S~::XTt~,
respectivamente, serão feitas na nova data de vencimento definida.
CLÁUSULA SÉTIMA - ALIENAÇÃO DE IMÓVEL DE PROPRIEDADE DA CEF - Em se
tratando de compra e venda de imóvel de propriedade da CEF, I:I{S)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m)-se cientes de que estão adquirindo o imóvel no
estado de conservação em que se encontra, eximindo-se a CEF de qUê3lq'.,IE!/·
responsabilidade, presente ou futura, quanto a sua recuperação/reforma, ficando téHr1bérn
de responsabilidade dos mesmo(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) as providêncials de
desocupação do imóvel quando ocupado por terceiros.
PARAGRAFO ÚNICO - O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m) que, na hipótHse
de ter(em) sido ele(s) o(s) último(s) ocupante(s) do imóvel objeto desde contrato, s;eníl dE!
sua responsabilidade o pagamento relativo a IPTU, condomlnio e foro, se for o caso, E!
demais taxas vencidas até a data da contratação. ~
CLÁUSULA OITAVA - JUROS REMUNERATÓRIOS - Sobre a quantia mutuada, até a soluç;áci final
da dívida, incidirão juros remuneratórios às taxas fixadas na letra "C" deste contrato.
PARÁGRAFO ÚNICO - Sobre as importâncias despendidas pela CEF para a preservação dE! !WIJS
direitos decorrentes do presente contrato, Jais como pagamento de taxas e impostos, prêmios de
seguro, débitos condominiais e cartorários, despesa com execução e as necessáriás à manutI3nt;(:~IO E~
realização da garantia, incidirão, também, juros à taxa referida no caput desta cláusula.
CLÁUSULA NONA - ATUALIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR - O saldo devedor do financiarrbl!l1tcD
será atualizado mensalmente, no dia correspondente ao da assinatura deste contrato" 1:()1l'8
base no coeficiente de atualização aplicável às contas vinculadas do Fundo de Gall'anltit:ll do
Tempo de Serviço - FGTS.
PARÁGRAFO PRIMEIRO· Na apuração do saldo devedor, para qualquer evento, será apl1icc:lda a
atualização proporcional, com base no critério de ajuste pro rata dia útil, utilizando-se os índj,c~el::l ~IUiE~
serviram de base para a atualização das contas vinculadas do FGTS, no período compreendido entre
a data da assinatura do contrato ou da última atualização contratual do saldo devedor, se já ocorrida,
e a data do evento.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Outros valores vinculados a este contrato, não previstos em Çlé3IJBula ~
própria, que vierem a ser apurados até o cancelamento do registro da propriedade fiduciária, :~:Nãl() , '.
atualizados na forma prevista no caput desta cláusula.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Caso as contas vinculadas do FGTS deixem de ser atui3lizadas
mensalmente, a atualização de que trata o caput desta CláUsUla operar-se-á, mensalmimtl3,
mediante a aplicação dos índices mensais oficiais que servirem de base para a fixação do índi,,;e a
ser aplicado na atualização monetária das aludidas contas.
CLÁUSULA DÉCIMA - ENCARGOS MENSAIS INCIDENTES SOBRE O FINANCIAMENTIC:1 - 1\ -
quantia mutuada será restitulda pelo(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) à CEF, por me!io ele
pagamento de enGêlrgos mensais e sucessivos, compreendendo, nesta data, a prestação CC>"'iP'(}S't::t
di!! p;;lrc81;;1 d8 ;;Imortização e juros, calculada pelo Sistema de amortização descrito na Letra"C", e em
acessórios, quais sejam, a Taxa de Administração, se houver, e os Prêmios de Seguro, estipulados
n;;l apólice habitacional, também descritos na Letra ·C" deste instrumento.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Calculada a prestação, dela os juros remuneratórios serão apropriildos
em primeiro lugar e o restante imputado na amortização do saldo devedor do financiamento.

Documento assinado digitalmente conformeAnoxoXIV J


MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser

I
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~X!~,~c~4
4

PAnf..Ir:;ilRI~FO SEGUNDO - Se o valor da prestação for insufic' te para apropriação dos juros
remllíl,nratórios, o excedente será incorporado ao saldo devedor manciamento.
cU'U!!Hn..1\ DÉCIMA PRIMEIRA - RECÁLCULO DO EN RGO MENSAL - Nos 02 (doiS)
primeirr'Cls anos de vigência do prazo de amortização de contrato, os valores da prestação
de amortüzação e juros e dos Prêmios de Seguro, se - recalculados a cada período de 12
(doze) IMeses, no dia correspondente ao da assinatura do contrato. A Taxa de Administração é
reajwi\ta,(118i anualmente no dia correspondente à assinatura deste instrumento, pelo mesmo
índiiC(} apOlcado ao saldo devedor conforme previsto na Cláusula NONA.
"PJl\,I~AC~R,M~:O PRIMEIRO - Os recálculos da prestação de amortização e juros, serão efetuados com
base no saldo devedor atualizado na forma da Cláusula NONA, mantidos a taxa de juros, o sistema
~e ,mlmti:i:ação e o prazo remanescente deste contrato.
I?A1RJ\Xi;f\~AFO SEGUNDO -.Os'recãlculos dos Prêmios de Seguro serão efetuado5 com
lbi!lS'€ no!s valores do saldo devedor e da garantia, atualizados na forma da Clãusula
INON,fI, ,& DECIMA SEXTA, aplicados aos referidos valores os coeficientes relativos às
taJCiUl de prêmios vigentes na data do recálculo da prestação.
PAI~,i\GRA.FO TERCEIRO - A partir do terceiro ano de vigência do prazo de amortização, os
vaI4ll'(71!:; da prestação de amortização e juros e dos Prêmios de Seguro , poderãci ser
ll'e4:,alr;~.uilaldCts trimestralmente, no dia correspondente ao da assinatura do contrato, caso venha
a OlC(~IIr!!"o~r 10 desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
PAIR.i\GRA,FO QUARTO - O recálculo do valor do encargo mensal previsto neste instrumento,
TlIiCI 1'~Sitá vinculado ao salãrio ou vencimento da categoria profissional do(s)
DEVre!DOIR~ES)/FIDUCIANTE(S), tampouco a Planos de Equivalência Salarial.
ClÁILJSllJlLA DÉCIMA SEGUNDA - SALDO RESIDUAL - Na eventual ocorrência de saldo residual ao
término do prazo de amortização, o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) se obriga(m) a pagá-lo, com
recursos próprios, de uma só vez, na data de vencimento da última prestação prevista para este
contrato, independentemente de qualquer aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial.
PA!RAGRAFO ÚNICO - Será admitida a renegociação do saldo residual, no prazo máximo constante
da letra "C" deste contrato, desde que observado para o encargo mensal, o valor mínimo equivalente
ao valor d,() último encargo mensal vigente no prazo de amortização.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - IMPONTUALIDADE - Ocorrendo impontualidade na satisfação
de qualquer obrigação de pagamento, a quantia a ser paga será atualizada monetariamente desde a
datél,jl,:l visncimento até a data do efetivo pagamento com base no critério pro rata dia, aplicando-se o
índicH utilizado para a atualização dos saldos dos depósitos em caderneta de poupança, desde a
data do '11sncimento, inclusive, até a data do pagamento, exclusive.
PJml~It:~iR:AfO PRIMEIRO - Sobre.o valor da obrigação em atraso, atualizada conforme previsto no
capui d~~5>ta cláusula, incidirão juros remuneratórios, calculados pelo método de juros compostos, com
capitalijzação mensal, à mesma taxa·de juros prevista no item 9 do quadro "C" deste instrumento.
PAR~\113il'l:AfO SEGUNDO - Sobre o valor da obrigação em atraso atualizada monetariamente, de
acordo com o previsto no caput desta cláusula, incidirão juros moratórios à razão de 0,033% (trinta e
tr~lS milésimos por cento) por dia de atraso.
PARJ~11t3i~~AFO TERCEIRO - No pagamento das prestações em atraso atualizadas monetariamente,
con;fcwrne caput desta cláusula, será cobrada multa moratória de 2% (dois por cento), nos termos da
legisl~19ã() vigente.
IPAJt~~q~ilRtAFO QUARTO - Para fins de cálculo da atualização monetária, juros remuneratórios e juros
moratórios, considera-se como data de vencimento do saldo residual, a data de vencimento da última
prE!~taq,ã() previ~ta para a presente operação. _ .
CLAUSULA DECIMA QUARTA - ALlENAÇAO FIDUCIARIA EM GARANTIA - Em garantia do
pa!~arl"lEmto da dívida decorrente do financiamento, bem como do fiel cumprimento de todas as
obrigé!l:;õHs contratuais e legais, o(s) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES) alienam à CEF, em c:aráter
fiduci;~trI!o, o imóvel objeto deste financiamento, ao final descrito e caracterizado, nos termos e para os
efeHos Idos artigos 22 e seguintes da Lei 9.514/97.
PARjí,GFtAFO PRIMEIRO - Mediante o registro do contrato, ora celebrado no competente Registro de
Imóvnis, ora celebrado, estará constituída a propriedade fiduciária em nome da CEF, efetivando-se o
desdobramento da posse, tornando o{s) DEVEDORlFIDUCIANTE{ES) possuidores diretos e a CEF
po~)sLliclora indireta do imóvel objeto da garantia fiduciária.
PA,R;i,GFLAFO SEGUNDO - Enquanto permanecerem adimplentes com as obrigações ora
pactlJi!ldas, aO(5) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) fica assegurada a livre utilização, por sua conta e
risco, (jo i vel objeto deste contrato.

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PARÁGRAI=O TERCEIRO - A garantia fiduciária, ora contratada, abr ge o imóvel identificado no


final cles,t,e! instrumento e todas as acessões, benfeitorias, melhoram os, construções e instalações
que lhe forem acrescidas e vigorará pelo prazo necessário à reposi o integral do capital financiado e
seus respectivos encargos, inclusive reajuste monetário, per anecendo integra até que o(s}
DEVEOOf?JFIDUCIANTE(ES) cumpra(m) integralmente todas s obrigações contratuais e legais
vinculadel~i ao presente negócio, oportunidade em que se resolve, nos termos do previsto no artigo :25
da Lei n" H;.514/97.
CLÁUSI,Il,J!\ DÉCIMA QUINTA - BENFEITORIAS - Qualquer acessão ou benfeitorias (úteis,
voluptuérÍi,s ou necessárias) que o(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) deseje(m} efetuar, às suas
expenS:3~,:, deverá ser notificada à CEF, obrigando-se o(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) a obter as
licenças administrativas necessárias, a CND/INSS e a promover as necessárias averbações junto ào
Registro de Imóveis respectivo, sen,do que,em qualquer hipóteses, integrarão o imóvel e seu valor
para fins c1e realização de leilãoêxtrajudicial. .'
PARÁ(;II~~J~fO PRIMEIRO - NOS.termos do disposto nos parágrafos 4º e 5° do artigo 27 da Lei nO
9.514/9I, jamais haverá direito de retenção por benfeitorias, mesmo que estas sejam autorizadas
pela CEJ!.
PARÁGI~:~~FI) PRIMEIRO - Nos termos do disposto nos parágrafos 4º e 5° do artigo 27 da Lei nO 9.514/97,
jamais MVEmí direito de retenção por benfeitorias, mesmo que estas sejam autorizadas pela CEF.
PARi\C3'1r.I:AFO SEGUNDO - Na hipótese de a propriedade do imóvel dado em garantia se consolidar
em nClm~:! da CEF, não se dará a indenização por benfeitorias enquanto não ocorrer a venda do
imóvel.
CLÁlISUL.A DÉCIMA SEXTA - VALOR DA GARANTIA FIDUCIÁRIA - Concordam as partes em que
o valor cio imóvel ora dado em garantia fiduciária, para fins do disposto no inciso VI do artigo 24 da
Lei n° H.5'14/97, é o expresso em moeda corrente nacional, assinalado no campo 6 da letra "C" deste
contrato. sujeito à atualização monetária pelo mesmo índice utilizado mensalmente na atualização da
CadernE!ta de poupança do dia de assinatura deste instrumento, reservando-se à CEF o direito de
pedir novai avaliação a qualquer tempo.
PARÁG;IRJlI.fO ÚNICO - Na hipótese de extinção do índice de atualização dos depósitos em
caderne'ta de poupança, os valores passarão a ser atualizados pelo índice que vier a substituí-lo ou
que for dl~terminado em legislação especifica.
CLÁUSUl.A DÉCIMA SÉTIMA - LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA É facultada ao(s)
DEVEDOH(ES)/FIDUCIANTE(S) a liquidação,antecipada da divida, sendo esta composta pelo saldo
devedor e eventuais débitos em atraso. '
PARÁc;,IRJ!j.~:O ÚNICO - Nesse caso, a dívida.será atualizada de forma proporcional, com base no
critério d~:! a.iuste pro rata definido em legislação específica, vigente à época do evento, referente ao
período compreendido entre a data da assinatura do contrato ou da última atualização contratual, se
já OC'OITid<3, e a data do evento. .
CLÁIlJSlflLA. DÉCIMA OITAVA - TRANSFERÊNCIA DE DiVIDA - É facultada ao(s)
DEVEDOH(ES)/FIDUCIANTE(S) a transferência de dívida a terceiros, sendo esta composta pelo
saldo dovEldor atualizado de forma proporcional, com base no critério de ajuste pro rata definido em
legislaç:;lo específica, vigente à época do evento, referente ao periodo compreendido entre a data da
assinatllra do contrato ou da última atualização contratual, se já ocorrida, e a data do evento.
ClÁIUISUiL.A, DÉCIMA NONA - SEGUROS - Durante a vigência deste contrato de financiamento são
obrigatóriliJ<s os seguros contra morte, invalidez permanente e danos fisicos do imóvel, previstos na
Apólice de! Seguro Habitacional Compreensivo para Operações de Financiamento com recursos do
FGTS, os quais serão processados por intermédio da CEF, obrigando-se o(s)
DEVEDOH(ES}/FIDUCIANTE(S) a pagar os respectivos prêmios.
PARÁGFl:J'FO PRIMEIRO - O(s) DEV-EDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m) estar ciente(s) de que
não contarão com a cobertura de invalidez permanente resultante de acidente ocorrido ou doença
compro'lél.damente existente antes da data de assinatura do contrato de financiamento. Em virtude de
o risco dE~ morte resultar agravado, o prêmio cobrado destinar-se-á, nesta hipótese, apenas à
cobertura desse risco.
PARÁGI:UU:O SEGUNDO - O(s} DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m), ainda, estar ciente(s)
de que, IrlCI$ 12 (doze) primeiros meses de vigência deste contrato, contados a partir da sua data de
assinatura, não contarão com a cobertura do seguro por morte, quando tal sinistro resultar de
acident~: ocorrido ou doença comprovadamente existente em data anterior à assinatura deste
instrumEmto.
PARÁGHJ\FtO TERCEIRO - O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m) que receberam,
juntamun1:e com o presente instrumento, devidamente rubricadas pelas partes, cópia das

Anexo ;(IV /

j
/
,í'
- -- -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira ---
ICP-Brasil. O- - - -pode
documento --ser - - - -
acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776
J
- 6
CA
CAIXA. ecoNOMlCA. FEDERAL
condições especiais da apólice de seguro estipulada pe CEF, tomando ciência de todíil5i as
condições pactuadas, especialmente a que estabele e os parâmetros de reçálcu~o dos
prêmios de seguro, com o conseqüente enquadrame o na tabela de faixa etária contidíil nas
condições especiais da apólice, e as exclusões de cobertura.
PARÁGRAFO QUARTO - O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m), ainda, estar ciente(s) de
que não contarão com a cobertura de danos materiais, quando estes resultarem, comprovadamente,
de vício construtivo, de responsabilidade do construtor do imóvel, conforme previsão das condições
especiais da apólice de seguro .
.. CLÁUSULA VIGÉSIMA - SINISTRO - Em caso de sinistro de qualquer natureza, fica a CEF
autorizada a receber diretamente da companhia seguradora o valor da indenização, aplicando··o na
solução ou na amortização da divida e colocando o saldo, se houver, à disposição do(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S). '
PARÁGRAFO ÚNICO - COMPOSiÇÃO DA RENDA FAMILIAR - Acorda(m) o(s)
DEVEDOR(ES)JFIDUCIANTE(S), desde já, em conformidade com a legislação pertinente, qwa a
indenização do seguro que vier a ser devida, no caso de morte ou invalidez permanente, será

.-
calculada proporcionalmente à composição de renda, cuja alteração só será considerada, para Elíl"eitos
indenizatórios, se expressamente obedecidos os requisitos estabelecidos na apólice de se!?uro
habitacional, observados os referentes a nomes, valores e percentuais, indicados na letra "A" d<E!ste
instrumento e constantes da ficha de cadastro, integrante do processo de financiamento respElctivo, a
qual faz parte complementar deste contrato.
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA COMUNICAÇÃO DO SINISTRO O(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m) estar ciente(s) e, desde já, se comprometem a informar a
seus beneficiários que, em caso de ocorrência de sinistro de morte, os mesmos beneficiários deverão
comunicar o evento à CEF, por escrito e imediatamente. O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTIE(S)
declara(m) estar ciente(s), ainda, de que deverão comunicar à CEF a ocorrência de sua invalidez
permanente ou danos ffsicos no imóvel objeto deste contrato.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ENCARGOS FISCAIS - Todos os impostos, taxas, DTIUltíaiS e
demais encargos ou contribuições, inclusive tributáriás que recaem ou vierem a recair s(,lbna o
imóvel alienado, que sejam inerentes à garantia, ou , ainda que recaem ou vierem a recair
sobre a operação objeto deste contrato, tais como Imposto Predial e Territorial Urbano _. IIPTU
e contribuições devidas ao condomínio, à associação de moradores, dentre outras, EiiE'rão
pagos pelo(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIA~E(S), nas épocas próprias, reservando-se à ClEiF o
direito de, a qualquer tempo, exigir a respectiva comprovação.
PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese de atraso do(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTIE,(5ill, 11110
cumprimento dessas obrigações. e caso não prefira a CEF consideraI!' vencida a dívida, filcrn .. IR1le
reservado o direito de efetuar o pagamento de qualquer dos encargos referidos nesta cl!álUlsula,
obrigando-se, neste caso, o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S), a reembolsá-Ia de t<Oldai.s as
quantias assim despendidas, atualizadas monetariamente, e acrescidas dos juros estillulaldos
neste contrato.
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA CONSERVAÇÃO E OBRAS Ficam o(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) obrigado(s) a manter o imóvel alienado em perfeito estado de
conservação, segurança e habitabilidade, fazendo os reparos necessários, bem como as obms que
forem solicitadas pela CEF para preservação da garantia, vedada, entretanto, a realização ele obras
de demolição, alteração ou acréscimo, sem prévio e expresso consentimento da GEf. Para
constatação do exato cumprimento desta cláusula, fica assegurada à CEF a faculdade dE:!, em
qualquer tempo, vistoriar o imóvel alienado.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA COMUNICAÇÕE~ .. I E DECLARAÇÕES DE
RESPONSABILIDADE DOS DEVEDOR(E;S)/FIDUCIANTE(S) O(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) assume(m) a obrigação de comunicar à CEF ENEH'l'tuais
impugnações feitas a este contrato de financiamento, bem como quaisquer ocorrências que pmsarn, _
direta ou indiretamente, afetar o imóvel alienado, notadamente a mudança de sua numera~:~I() ou
identificaçêo, durante a vigência do presente contrato de financiamento, declarando também:
a) a inexistência, a seu encargo, de responsabilidade oriunda de tutela, curatela ou
testamentária, e que não respondem pessoalmente a quaisquer ações reais, pEissoais,
reiperseeutórias, possessórias, reivindicatórias, arrestos, embargos, depósitos,
seqoestros, protestos, falências, concordatas e/ou concursos de credores, dívidas
fiscais, penhoras ou execuções, nada existindo que possa comprometer o imóvel objeto
da presente transação e garantia fiduciária constitufda em favor da CEF.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser
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~_ .. - --_ _-
... .~----_._-

b) a autenticidade das indicações ivil, nacionalidade, profissão €!


identificação;
c) a autenticidade das declarações que consubst nciaram as condições prévias ~~
assinatura deste instrumento, dos comprovantes e/ou informações de renda e despeséls:
apresentados no ato da proposta;
d) o regular pagamento de todos os tributos e encargos incidentes nesta operação.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Declara(m) ainda, não estar(em) vinculado(s} à Previdência Social, quer
':;omo contribuinte(s) na qualidade de empregador(es), quer como produtor(es) rural(is), caso
coptrário, será apresentada, no ato de registro deste instrumento junto ao Registro de Imóveis, EI
Certidão Negativa de Débito - CND
~ARÁGRAFO SEGUNDO - No tocante aos débitos de natureza fiscal ou condominial a que se refere
a Cláusula VIGÉSIMA SEXTA, 0(5.) DEVEDOR(ES}/FIDUCIANTE(S} declara(m}-se subsidiariamente
responsável(eis} pelo pagamento de quaisquer débitos apurados, assumindo, perante a CEF, ai
responsabilidade pelo pagamento, caso o(s} VENDEDOR(ES) não cumpra(m} com a obrigação ele
pagar diretamente conforme estipulado neste instrumento, ressalvando o seu direito de cobrança em
regresso, observando-se, sempre, o que a respeito dispõe o presente instrumento contratual.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DECLARAÇÕES DO(S) VENDEDOR(ES) - O{!5)
\/IENDEDOR(ES) declara(m) solenemente, sob as penas da lei, que até o presente momento:
a) inexiste em seu(s) nome(s), com referência ao imóvel transacionado, quaisquer õnus judiciais ou
extrajudiciais e de qualquer débito de natureza fiscal ou condominial, bem como impostos, taxas
e tributos, assumindo, em caráter irretratável, a responsabilidade exclusiva por eventuais débttcls
de tal natureza que possam ser devidos até a presente data.
b) inexiste a seu encargo responsabilidade decorrente de tutela, curatela ou testamentária, e que
não responde(m) pessoalmente a ações reais, pessoais, reipersecutórias, possessórias,
reivindicatórias, arrestos, embargos, depósitos, seqüestros, protestós, falências, concordatas e/ou
concursos de credores, dividas fiscais, penhoras ou execuções, que possam comprometer ()
imóvel objeto da presente transação e garantia fiduciária constituída em favor da CEF.
G) não estar(em} vinculado(s} à Previdência Social, quer cornt> contribuinte(s} pessoa(a} física(s) na
qualidade de empregador(es} e/ou produtor(es} rural(is}, caso contrário, ou no caso de
VENDEDOR(ES) pessoa(s} jurídica(s), será apresentada, no ato de registro deste instrumento
junto ao Registro de Imóveis, a Certidão Negativa de Débito - CND.
cI) não possuir débitos decorrentes de tribtJtos e contribuições federais. .
PARÁGRAFO ÚNICO - O vendedor, no caso de pessoa jurídica que exerce atividade de cornpra e
venda de imóveis,locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou
construção de prédios destinados à venda, declara solenemente sob as penas da lei, que o imóvel
objeto da presente transação não faz, nem nunca fez, parte integrante do seu ativo permanentE!,
estando, pois, enquadrado na dispensa da apresentação da Certidão de Quitação de Tributos '6:
Contribuições Federais e da CND do INSS.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - TITULARIDADE DE FINANCIAMENTO E QUALIDADE IDI~
PIFtOPRIETÁRIO - O(s} DEVEDOR(ES} declara(m} não ser(em} titulares de financiamento ativo m>
âmbito do Sistema Financeiro da Habitação - SFH em qualquer município do território nacional.
Declaram, ainda, não ser(em} proprietário(s), cessionário(s} ou promitente(s) comprador(es) dl3
irrlóvel residencial, sem financiamento ou já quitado, localizado no atual local de domicílio e nem niJ
municlpio do imóvel objeto deste contrato.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - No caso de utilização dos recursos da Conta Vinculada do FGTS, além
do previsto no caput desta Cláusula, o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m) não sere",
promitente(s) comprador(es} ou proprietários de imóvel residencial conçluJdo ou em construção no
município em que exercem sua ocupação principal, nos. municípios limrtrofes e na regiã()
metropolitana, e nem no atual município de residência.
P'ARAGRAFO SEGUNDO· Na hipótese de não ser verídica a declaração mencionada no caput e n~)
Ftlri!lgrafo Primeiro desta Cláusula, o fato implicará perda da cobertura dos seguros relativos é3
segunda aquisição e devolução dos recursos, devidamente atualizados, à Conta Vinculada do FGTS,
sem prejuízo da aplicação do disposto na Cláusula VIG~SIMA SÉTIMA.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - VENCIMENTO ANTECIPADO DA DIVIDA • A dívida sel·ií
considerada antecipadamente vencida, independentemente de qualquer notificação judicial ou
extrajudicial, ensejando a execução deste contrato, para efeito de ser exigida de imediato ma
:5i!Jitll totalidade, com todos os seus acessórios, atualizados conforme Parágrafo PRIMEIRO du
Clátusula NONA, por quaisquer dos motivos previstos em lei, e, ainda:

Documento assinado digitalmente conforme/l!\nexo XIV ,


MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado
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C.A
CAIXA. ECONOMICA FEDERAl.
:A
I SE OS DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S):
u

a) faltarem ao pagamento de três encargos mensais nsecutivos ou não ou de qualClluer


outra importância prevista neste instrumento;
b) cederem ou transferirem a terceiros, no todo ou e parte, os seus direitos e obrigaç()ilJs,
venderem ou prometerem à venda o imóvel alienado, sem prévio e expresso
consentimento da CEF;
c) não mantiverem o imóvel alienado em perfeito estado de conservação, segurança e
habitabilidade, ou realizarem no imóvel, sem prévio e expresso consentimento dia c: r:::r.: ,
obras de demolição, alteração ou acréscimo de modo a comprometer a manutenção ou
" realização da garantia dada;
d) constituírem sobre o imóvel oferecido em garantia, no todo ou em parte, novas alienaçé;E!l1;,
hipotecas ou outros ônus reélis, sem <> consentimento prévio e expresso da CEF; .
e} deixarem de apresentar,"quando solicitado pela CEF, os recibos de impostos, taxas (OU
tributos, bem como dos encargos previdenciários e securitários que incidam ou VenhêUl!l a
incidir sobre o imóvel alienado e que sejam de sua responsabilidade;
11 - NA OCORRÊNCIA DE QUAISQUER DAS SEGUINTES HIPÓTESES:
a) quando vier a ser comprovada a falsidade de qualquer declaração feita pe!()(tii)
DEVEDOR(ES}/FIDUCIANTE(S) na ficha de cadastro constante do processo de
financiamento ou no contrato;
b) quando desfaftcada a garantia, em virtude de depreciação ou deterioraçã.o, ()(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) não a reforçarem, depois de devidamente notificados;
c) quando contra o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) for movida qualquer ação ou elCeclJIção
ou decretada qualquer medida judicial ou administrativa que, de algum modo, afetoS; o
imóvel dado em garantia, no todo ou em parte;
d} quando for desapropriado o imóvel dado em garantia;
e) quando for verificado que, a qualquer tempo, o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S), CIO'1l10
solicitantes deste financiamento para residência própria, eram, na data deste contri~to,
proprietários de imóvel residencial financiado nas ~condições do SFH, ou, mesmo 5iE~m
financiamento, localizado no município de situação do imóvel ora financiado;
f) quando for constatado por qualquer forma que o(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S} Ste
furtam à finalidade estritamente social e assistencial a que este financiamento objeti'lH:~u,
dando ao imóvel alienado outra destinação que não seja para sua residência e de St~U$
familiares; .
g) no caso de insolvência do(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S);
h) se houver infração de qualquer cláusula do presente contrato de financiamento;
ti) quando não for providenciado o registro deste contrato no prazo estipulado ne!st~
instrumento.
CLÁUSULA VIGÉGIMA OITAVA - DO PRAZO DE CARÊNCIA PARA EXPEDiÇÃO DA
liNTIMAÇÃO - Para os fins previsto no § 2°, Art. 26, da Lei nO 9.514/97, fica estabelecido lO prazo de l

60 (s~ssenta) dias, contados da data de vencimento do primeiro encargo mensal vencido e não pago.
PARAGRAFO PRIMEIRO - DA MORA E INADIMPLEMENTO - Decorrida a carência de 60
(sessenta) dias, de que trata o caput desta cláusula, a CEF ou seu cessionário, poderá iniciar o
procedimento de intimação e, mesmo que não concretizada, o{s) DEVEDORlIFIDUCIANTE(ES) que
pretenderem purgar a mora deverá(ão) fazê-lo mediante o pagamento dos encargos mensi!lis
vencidos e não pagos e os que se vencerem no curso da intimação, que incluem juros remuneratólilOS
contratados, juros de mora e multa moratória, os demais encargos e despesas de intimação, inclusivl2
tributos, contribuições condominiais e associativas, apurados consoante disposições contidas !la
cléusula DÉCIMA TERCEIRA e Parágrafos, deste instrumento, '. I'

PARÁGRAFO SEGUNDO - Qualquer tolerância que venha admitir atrasos maiores cio qUI~ ()
pactuado neste instrumento, será mera opção da CEF, e não se constituirá em fato gerador de:
direitos aO(5) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES).
PARÁGRAFO TERCEIRO - A mora do{s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) será ratificada mediante
intimação com prazo de 15 (quinze) dias para sua purgação.
PARÁGRAFO QUARTO - O simples pagamento dos encargos, sem os demais acréscimos
moratórios, não exonerará o(s) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES) da responsabilidade de liquidar tais
obrigações. continuando em mora para todos efeitos legais e contratuais.
PARÁGRAFO QUINTO - O procedimento de intimação obedecerá aos seguintes requisitos:
I. a intimação será requerida pela CEF, ou seu cessionário, ao Oficial Delegado do Serviço de
Registr de Imóveis, indicando o valor vencido e não pago e penalidades moratórias;

\
AneXOXIV(
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11.
-
a diligência de intimação será realizada pelo Oficial Delegado Serviço de Registro de Imóveis
da circunscrição imobiliária onde se localizar o imóvel, poden a ser
0, a critério desse Oficial, vir
realizada por meio do Serviço de Registro de Títulos e Do mentos da Comarca da situação do
imóvel, ou do domicílio de quem deva recebê-Ia, ou ainda, pelo Correio, com aviso de
rembimento a ser firmado pessoalmente pelo(s) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES) ou por Quem
deva receber a intimação;
111. a intimação será feita pessoalmente ao(s) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES}, ou a seu representante
le~I:~1 ou a procurador regularmente constituído;
D IV. IV :)e o destinatário da intimação encontrar-se em local incerto e não sabido, certificado pelo
Ofreial Delegado do Serviço de Registro de Imóveis ou pelo de Títulos e Documentos, competirá
20 primeiro promover sua intimação, por edital com prazo de 15 (quinze) dias. contados da
primeira divulgação, publicado por três dias, ao menos, em um dos jornais de maior circulaçao
no 10e;;1I do imóvel ou noutro de comarca de fácil acesso, se, no local do im6vel, não houver
imprensa com circulação di~liia.
V. se ocorrer recusa dos destinatários em dar-se por regularmente intimados, em função da não
~!ceitação da intimação, ou por se furtarem a ser encontrados, ou ainda, por se recusarem a
assinar a intimação, fica autorizado o Oficial do Registro de Im6veis correspondente, ap6s
een:ificação da não consecução da intimação pessoal, a fazer a publicação de editais, conforme
pn~visto no Parágrafo 4 do Artigo 26, da Lei nO 9.514/97.
0

PARÁGRAFO SEXTO - Purgada a mora, convalescerá o contrato de alienação fiduciária, cabendo


ao(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) o pagamento das despesas de cobrança e de intimação.
PARÂGRAIFO SÉTIMO - Eventual diferença entre o valor objeto da purgação da mora e o devido no
dia ela purgação deverá ser paga pelo(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) juntamente com a primeiro ou
com o s(:lgundo encargo que se vencer após a purgação da mora no Serviço de Registro de Imóveis.
I?AR!Í\GRAFO OITAVO - O(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) não poderá(ão) pag'ar qualquer encargo
mensal do financiamento enquanto não tiverem sido pagos e quitados aqueles vencidos
anteriormente, Se ,tal fato ocorrer, o pagamento será imputado na liquidação ou amortização do
primeiro encargo vencido e não pago.
I?ARÁGRAFO NONO - O recibo de pagamento da última prestação vencida não presume quitação da
anterior.
I?ARAC;RAFO DÉCIMO - Havendo mais de um encargo em atraso somente será permitida a purga
da mora caso ocorra, simultaneamente, 'O pagamento de todos os encargos em atraso, salvo
delibera,ção da CEF em autorizar o pagamento parcelado.
I?ARÁGRAFODÉCIMO PRIMEIRO - Se a CEF vier a pagar algum dos encargos inerentes ao imóvel
ou à Qéuantia, o(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) deverá(ão) reembolsá-Ia dentro de 30 (trinta) dias,
contados do recebimento de sua comunicação, sendo aplicáveis, a essa hipótese, as mesmas
penalidades para casos de inadimplemento.
PARÁ(;RAFO DÉCIMO SEGUNDO - Na hipótese de o(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) deixar(em)

..
de purf:lar a mora no prazo assinalado, o Oficial Delegado do Registro de Imóveis certificará esse fato
e, à viHta da comprovação do pagamento do imposto de Transmissão sobre Bens Imóveis - ITBI,
promovmá, na matrícula do imóvel, o registro da consolidação da propriedade em nome da CEF,
devendo ser o(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) intimados para conhecimento de tal fato.
IPA~J~GRAFO DÉCIMO TERCEIRO - Se o imóvel estiver locado, a locação poderá ser denunciada
com o prazo de trinta dias para desocupação, salvo se tiver havido aquiescência por escrito do
fiduciário, devendo a denúncia ser realizada no prazo de noventa dias a contar da data da
consolidação da propriedade no fiduciário.
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - LEILÃO EXTRAJUDICIAL - Uma vez consolidada a proprie.<lade
em nome da CEF, em virtude da mora não purgada e transformada em inadimplemento absoluto,
deverá () imóvel ser alienado pela CEF a terceiros, com observância dos procedimentos previstos no
artigo 27 na Lei n.o 9.514/97.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A alienação far-se-á sempre por público leilão, extrajudicialmente.
PAIRAGRAFO SEGUNDO - O primeiro público leilão será realizado dentro de 30 (trinta) dias,
contados da data do registro da consolidação da propriedade em nome da CEF, devendo ser ofertado
pelo valor para esse fim estabelecido neste instrumento e indicado no item 6 da letra "C" deste
contrato, atualizado monetariamente conforme Cláusula DÉCIMA SEXTA, reservando-se a CEF o
direito de pedir nova avaliação.
PAIRÁGRAFO TERCEIRO - Não havendo oferta em valor igualou superior ao que as partes
estabele!ceram, conforme parágrafo anterior, o imóvel será ofertado em segundo leilão, a ser

An.XOX~
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realizado dentro de 15 (quinze) dias, contados da data do prim o público leilão, devendo o imóvel
ser ofertado pelo valor da dívida.
PARÁGRJ~FO QUARTO - O público leilão (primeiro e/ou se ndo) será anunciado mediante edital
único com prazo de 10 (dez) dias, contados da primeira di ulgação, publicado por 3 (três) dias, ao
menos, em um dos jornais de maior circulação no local do imóvel ou noutro de comarca de fácil
ac@sso, se, no local do imóvel, não houver imprensa com circulação diária.
PARA(~fU~fO QUINTO - A CEF, já como seu titular de domínio pleno, transmitirá o domínio e a
posse, indireta e/ou direta, do imóvel ao licitante vencedor.
PARÁGRAfO SEXTO - Para fins do leilão extrajudicial, as partes adotam os seguintes conceitos:
1. valor do imóvel é o valor da avaliação constante no item 6 da letra "C" deste contrato,
atualizado monetariamente até à data do leilão na forma da Cláusula DÉCIMA SEXTA,
reservando-se a CEF o ~ir~ito de pedir nova avaliação;
11. valor da divida é o equivalente a soma das seguintes quantias:
. a) valor do saldo devedor apurado na forma citada no Parágrafo Primeiro da Cláusula
NONA;
b) valor (1as prestações e dos prêmios de seguro vencidos e não pagos, acr@scido das
penalidades moratórias
c) comissão do leiloeiro;
d) despesas com intimação does) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES} e editais de publicação;
e) despesas com a consolidação da propriedade em favor da CEF;
f) contribuições devidas ao condomínio (valores vencidos e não pagos à data do leilão), na hipótese
de o imóvel ser unidade autônoma integrante de condominio especial;
g) mensalidades (valores vencidos e não pagos à data do leilão) devidas a associação de
moradores ou entidade assemelhada, se o imóvel integrar empreendimento com tal
característica;
h) despes,3s de água, luz e gás (valores vencidos e não pagos à data do leilão), se for o caso;
i) IPTU e outros tributos ou contribuições eventualmente incidentes (valores vencidos e não pagos
à data cio leilão), se for o caso;
j} taxa de ocupação devida ao mês ou fração, fixada em 1% (um por cento) sobre o valor do imóvel,
atualizado pelo mesmo índice aqui pactuado, reservando-se a CEF o direito de pedir nova
avaliação, e devida desde a data da alien~ação do imóvel em leilão;
k) qualquer outra contribuição social ou tributo incidente sobre qualquer pagamento
efetuado pela CEF em decorrência da intimação e da alienação em leilão extrajudicial e
da entrega de qualquer quantia ao(s} DEVEDORlFIDUCIANTE(ES};
I} custeio dos reparos necessários à reposição do imóvel em idêntico estado de quando foi
entregue ao DEVEDORES/FIDUCIANTES, salvo se ele já o tenha devolvido em tais condições à
CEF ou aos adquirente no leilão extrajudicial;
m} imposto de transmissão e laudêmio que eventualmente tenham sido pagos pela CEF, em
decorrência da consolidação da plena propriedade pelo inadimplemento does}
DEVEDORlFIDUCIANTE(ES}.
PARÁGRAFO SÉTIMO - O valor da dívida apurado conforme PARAGRAFO SEXTO desta Clausula
é atualizado monetariamente, da data da consolidação da dívida até a data do segundo leilão.
PARAGiRAF:O OITAVO - No segundo leilão será aceito o maior lance oferecido, desde que igualou
superior ao valor da dívida apurada na forma do Parágrafo SETIMO desta Cláusula, hipótese em que,
nos 5 (cinco) dias subseqüentes ao integral e efetivo recebimento, a CEF entregará ao(s)
DEVEDORlFIDUCIANTE(ES} a importância que sobejar, como adiante disciplinado.
PARÁGRAFO NONO - No segundo leil'ão, na ausência de lance maior ou igual ao valor da dívida,
será considerada extinta a dívida e exonerada a CEF da obrigação de restituição ao(s)
DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES} de qualquer quantia, a que título for.
PARÁGRAFO DÉCIMO - Também será extinta a dívida se no segundo leilão não houver licitante.
PARÁGRAfO DÉCIMO PRIMEIRO - Extinta a dívida, dentro de cinco 5 (cinco) dias a contar da data
da realização do segundo leilão, a CEF disponibilizará ao(s} DEVEDORlFIDUCIANTE(ES} termo de
extinção da ()brigação.
PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO - Se, em decorrência de primeiro ou segundo leilão, sobejar
importância a ser restituída ao(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES), a CEF colocará a diferença à sua
disposição, QU efetuará depósito em conta does) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES), considerando nela
incluído o valor da indenização pelas benfeitorias, se for o caso.

D\
Anexox~~
-
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PARÁGRAFO DÉCIMO TERCEIRO A anterá, à disposição do(s)


DEVEDORlFIDUCIANTE(ES), a correspondente prestação contas pelo períodO de 12 (doze)
meses, contados da realização do(s) leilão(ões).
PARÁGRAFO DÉCIMO-QUARTO - O(s) DEVEDOR/FI IANTE(ES) deverá(ão) restituir o imóvel,
no dia seguinte ao da consolidação da propriedade em e da CEF, deixando-o livre e desimpedido
de pessoas e coisas, sob pena de pagamento à CE , ou àquele que tiver adquirido o imóvel em
leilão, a título de taxa de ocupação do imóvel, por mês ou fração, o valor correspondente a 1% (um
por cento) do valor do imóvel, atualizado na forma definida neste contrato, sem prejurzo de sua
p responsabilidade pelo pagamento de todas as despesas de condomlnio, tributos, mensalidades

associativas. água. luz e gás incorridas após a data da realização do público leilão, bem como de
todas as despesas necessárias à reposição do imóvel ao estado em que o recebeu.
PARÁGRAFO DéCIMO QUINTO - A taxa de ocupação mencionada no Parágrafo Décimo Quarto
incidirá desde a data da alienação do imóvel,.·perpetuando-se até a data em que a CEF ou seus
, cuee$cores vier{ em) a ser imitida{ Oê) na posse do imóvel.
PARÁGRAFO DÉCIMO SEXTO - Não ocorrendo a desocupação do imóvel no prazo e forma
ajustados, a CEF, seus cessionários ou sucessores, inclusive o adquirente do imóvel, quer tenha
adquirido no leilão ou posteriormente, poderão requerer a reintegração de posse (ou a imissão de
posse, no caso do adquirente), declarando-se o(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) CIENTE(S) de que,
nos termos do art. 30 da Lei nO 9.514/97, a reintegração será concedida liminarmente, por ordem
judicial, para desocupação no· prazo máximo de 60 (sessenta) dias, desde que comprovada, mediante
certidão da matrIcula do imóvel, a consolidação da plena propriedade em nome da CEF, ou o registro
do contrato celebrado em decorrência da venda do imóvel no leilão ou posteriormente ao leilão,
conforme quem seja o autor da ação de reintegração de posse, sem prejuízo da cobrança do valor da
taxa ~iária de ocupação e çemais despesas previstas neste contrato.
PARAGRAFO DECIMO SETIMO - Não se aplica ao imóvel objeto do presente contrato, o direito
de preferêlnlcia em favor do locatário, estabelecido pelo artigo 27 da Lei 8.245/91.
CLÁUSUUIl TRIGÉSIMA - DESAPROPRIAÇÃO - No caso de desapropriação do imóvel dado em
garantia, a CEF receberá do pOder expropriante a indenização correspondente, imputando-a na
solução da dívida e liberando o saldo, se houver, ao(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES).
PARÁGRA,FO PRIMEIRO - Se a indenização de que trata o caput desta Cláusula for inferior ao saldo
da dívida, o(s) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES) suportarão a diferença apurada, sob pena da cobrança
judicial da importância remanescente. -;
PARÁGRA.FO SEGUNDO - O(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) declara(m)-se CIENTE(S) de que
eventual desapropriação do imóvel não gera diréito a qualquer indenização securitária.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - CESSÃO E CAUÇÃO DE DIREITOS - O crédito fiduciário
resultante do presente instrumento poderá ser cedido ou caucionado, no todo ou em parte, pela CEF,
independentemente de notificação ao(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES).
PARÁGRA.FO PRIMEIRO - A CEF poderá ainda, a seu critério, promover a cessão, parcial ou total
do crédit<) aqui constituído, inclusive mediante securitização de créditos imobiliários,
independentemente de anuência ou interveniência do(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES), em
conformidade com o disposto na Lei 9.514, de 20.11.97.
PARÁGRAfO SEGUNDO - Ocorrendo a alienação e a securitização de créditos imobiliários, a CEF
poderá ceder a uma companhia securitizadora os créditos originados do presente contrato.
PARÁGRAfO TERCEIRO - Os créditos imobiliários poderão lastrear a emissão, pela companhia
securitizadora, de um título de crédito, denominado Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI, que
será livremente negociado por meio de sistemas centralizados de custódia e liquidações financeiras
de títulos privados.
PARÁGRAfO QUARTO - Assim, o(s) DEVEDOR/FIDUCIANTE(ES) têm ciência que a operação d~
financiamento imobiliário da qual são tomadores, representa um dos elos de uma corrente . .
negócios ~Llrídicos que se inicia com a captação dos recursos, pela CEF, p~~sse~ue com a conc~ssão· ,
de finanCiamento ao(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES), passa pela secuntlzaçao desses créditos e \ .
pela negociação dos certificados de recebíveis imobiliários - CRI, lastreados em tais créditos.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - NOVAÇÃO Não configurará NOVAÇAO a simples tolerância,
por parte da CEF, à inobservância pelo(s) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) de obrigações legais e/ou
contratuais, assim como as eventuais transigências tendentes a facilitar a regularização de débitos
em atraso.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - REGISTRO - O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S)
apresentarão à CEF, exemplar deste instrumento com o comprovante de seu registro no competente
Registro dE! I óveis, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data de assinatura deste contrato.

!'0~
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Anexo XIV/ \

L.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no
endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776
12

glA~ê
PARÁGRAFO ÚNICO Na hipótese de comprovado pelo(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S), o registro do presente contrato, razo estipulado no caput desta
cláusula, à CEF fica facultado considerar vencida antecipad nte a divida, ou, a seu critério,
promover tal registro imputando ao(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCI E(S) as despesas inerentes ao ato.
CLAuSULA TRIGÉSIMA QUARTA - AQUIESCÊNCIA O CONTEÚDO CONTRATUAL - O(s)
DEVEOOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m), para todos o ins de direito, que tiveram prévio
conhecimento das clâusulas contratuais, por período e modo suficientes para o pleno
conhecimento das estipulações previstas, as quais reputam claras e deaprovidaa de
" ambigüld:ilde, dllbiedade ou contradição, estando ciente(s) dos direitos e das obrigações
previ$tas neste co!'trato. _
CLAUSUl.A TRIGESIMA QUINTA - OUTORGA DE PROCURAÇOES - Havendo dois ou mais
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S},' todos estes declara(m)-se solidariamente responsáveis por todas
~s obrig~çõe$ assumidas perante a CEF e procuradores recíprocos, até o pagamento integral do
~aldo devedor. Gom poderes irrevogáxreis para foro em geral e os especiais para requerer, concordar,
recorrer, transigir, receber e dar quitação, desistir, receber citações, notificações, intimaçOes, inclusive
de penhora. leilão ou praça, embargar, enfim, praticar todos os atos necessários ao bom e fiel
desempenho do presente mandato. .
CLÁUSUL.A TRIGÉSIMA SEXTA - ENGENHARIA DA CEF - Entende-se por Engenharia da CEF.
os profissionais de seu quadro de empregados, ou profissional por ela credenciado, ou ainda
empresa tecnicamente espeCializada ou habilitada em serviços de engenharia, também por ela

•• crQdQnciada .
CLAuSUl.A TRIGIESIMA SÉTIMA. EXTINÇÃO DO COEFICIENTE DE ATUALIZAÇÃO DOS
DEPÓSITOS DAS CONTAS VINCULADAS DO FGTS - Os valores constantes deste contrato,
dependentes das variações do coeficiente de atualização das contas vinculadas do FGTS, na
hipótese da extinção desses coeficientes, passarão a ser atualizados pelos índices que vierem a ser
det~rminados em le9islação especifica. ~
CLAUSULA TRIGESIMA OITAVA - DISPENSA DE CERTIDOES - O(s) COMPRADOR(ES) e
VENDEDOR(ES), em comum acordo, declara(m) que dispensam a apresentação dos documentos
enumerados no Decreto n° 93.240/86, inclusive as certidões fiscais e de feitos ajuizados,
substituindo-as pela Certidão Atualizada de Inteiro Teor da Matrícula, apresentando-se, neste ato, o
comprovante de recolhimento do ITBI-Imposto de Transmissão de Bens Imóveis.
PARÁGRAFO ÚNICO - Quando for expressamente previsto pela Legislação Estadual, as certidões
fiscais e de feitos ajuizados deverão ser apresentadas para o registro, sem prejuízo de outras
exigidas pelo Registro de Imóveis. •
CLÁUSUl.A TRIGÉSIMA NONA -.. QUITAÇÃO DA DíVIDA - - No prazo de 30 (trinta) dias, a contar
da data da liquidação da dívida, a CEF fornecerá o respectivo termo de quitação, sob pena de multa
em favor dO(S) DEVEDORlFIDUCIAN"FE(ES) equivalente a 0,5% (meio por cento) ao mês, ou fração,
sobre o valor do contrato de financiamento.
PARÁGRJ~FO ÚNICO - O(S) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES) deverá(ão) apresentar ao Registro de
Imóveis o termo de quitação para o fim de tornar plena a propriedade em seu favor, estando
CIENTE(S) de que as despesas/emolumentos decorrentes do referido ato serão de sua inteira
responsabilidade. O(S) DEVEDORlFIDUCIANTE(ES), se compromete(m), ainda, a informar o seu
endereço de correspondência atualizado.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FORO - Para dirimir quaisquer questões que decorram direta ou
indiretamente deste contrato, fica eleito o foro correspondente ao da Sede da Seção Judiciária da
Justiça Federal com jurisdição sobre a localidade onde estiver situado o imóvel objeto deste contrato.

IMPOSTOS E DEMAIS ENCARGOS INCIDENTES SOBRE ESTE CONTRATO

'.

Anexo XIV

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13

oeSCRlçAO DO IMOVEL OBJETO DESTE CONTRATO


Imóvel havido conforme R. 6 da Matrícula nO 91.712 do Cartório Registro de Imóveis de Praia
Grande/SP, que assim se descreve:
Um prédio residencial situado à Rua João Mendes Júnior, n 571, no loteamento Terrenos do
Campo - Terceira Gleba, em Praia Grande/SP, e seu respe vo terreno, dévidamente descrito e
caracterizado na referida Matrícula, dispensando-se a sua int ira descriçao nos termos do artigo 29
da Lei 7433/65.
Inscrição Cadastral nO 2.02.04.056.008.0001

INfORMAÇÕES ADICIONAIS/RESSALVAS

Anexo XIV

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Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docum
LA.l...vI. - 1'.l.1'1AL'IC1AJ'Ill;!;NTU HAI::U'l'ACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO "'--Nõ:õõi~õõó-'-- -----, '--, 2i/ÓS/Õg' i2':sí SEQ-, 001
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 0008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO .~03010037712-t
END R . JOAO MENDES JUNIOR 57i TUDE BASTOS PRAIA GRANDL SP 11725060 ~RUPO HABITACIONAL 0999-7
STC 000805' PROD 0952 UNO 03018 UNC 03018 ORR 025 LF 080 TF 002 SIT.ESP:044 063 103 128 234 "
UNDHAB 0,00 FCVS 0,00 SEG.VISTA 44,23 ABERT.CRED. 0,00 IOF 0,00 COD.LEG. 0000
DATA ESCRITURA: 31/08/2005 DATA CADASTRO: 31/08/2005
31/08/2005 TP PED 001 INCLUSAO DE FINANCIAMENTO A PESSOA FISICA APOLICE 68090 TP CREDITO 003
TX EFET 8,4722
DIV. VENC 0,00 RCR 0771 TX INIC 8,1600 CES 0,000 FCVS 0,00
VR.ALTER. 56.300,00 RGE 0557 INCREM 0,0 TCl. 000 PREST 618,40 TAXAS 24,75
DESCONTO 0,00 MP08S FREQUEN 00 TC2. 000 S.MIP 27,98 RAZAO
SD P-RATA 0,00 PRZ 239 TX FI 0,0000 0,0000 S.DFI 16,25 VENCTO 30/09/2005
VL GARANT 65.000,00 PRZ PRO 000 LIM.CONC. 00/0000 S.CRE SD APOS 0,00
TAC A VISTA 0,00 TX.EQ 0,00
------------------------------------------------------------------------------------------------------------ -----------------------~
TAXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO PRESTACAO JUROS AMORTI ZACAO, SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO ': DIF. (VRF) DIF.REAJ.
------------------------------------------------------ ------------------------------------------~----------- ------------------------
31/08/05 DIF PAGAMENTO: 319 27,877:46-'
30/09/05 CORRECAO 1,00346576 195,12 56.495,12
31/08/05 DIF PAGAMENTO: 326 27,87146
TAXAS: :24,75
30/09/05 001 44,23 618,40 384,17 234,23 56.260,89
03/10/05 687,38 14,99 702,37 687,38 0,73407
30/10/05 CORRECAO 1,00263679 148,34 56.409,24
.,

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


TAXAS: 24,75
30/10/05 002 44,23 618,40 383,59 234,81 56.174,43
30/11/05 687,38 27,02 714,40 702,40 0,58494
30/ll/05 CORRECAO 1,00209995 117,96 56.292,39
TAXAS: 24,75
3'O/ll/05 003 44,23 618,40 382,79 235,61 56.056,78
02/01;06 687,38 27,90 715,28 687,38 1,35724
30/12/05 CORRECAO 1,00192872 108/11 56.164,90
TAXAS: 24,75
30/12/05 004 44,23 618,40 381,93 236,47 55.928,43
24/02;06 687,38 38,26 725,64 714,49 0,54015
30/01/06 CORRECAO 1,00226906 126,90 56.055,33
TAXAS: 24,75
30/01/06 005 44,23 618,40 381,18 237,22 55.818,11
31;03;06 687,38 39,30 726,68 715,34 0,54873
28/02/06 CORRECAO 1,00232556 129,80 55.947/92
TAXAS: 24,75
28/02/06 006 44,23 618,40 380/45 237,95 55.709,97
31/05;06 687,38 56,80 744,18 744,18
30/03/06 CORRECAO 1,00072485 40,38 55.750,35
TAXAS: 24,75
30/03/06 007 44,23 618,40 379,11 239,29 55.511,06
31/05/06 INC 687,38 39,67 727,05 35,07911
Emitente: C077155
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ILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000::'_.000) I034741301/V50/C0374 20/05/09 PAG 002
'-""-\-"'~
- FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO NO.OOL.OOO 21/05/09 12:51 SEQ 002
00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TAXAS TA TCA TRC TAO ., TAC TOM
VENCTO FCVS SEGURO PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
30/04/06 CORRECAO 1,00207316 115,08 55.626,15
TAXAS: 24,75
30/04/06 008 44,23 618,40 378,26 240,14 55.386,01
31/05/06 INC 687,38 26,35 713,73 34,43644
30/05/06 CORRECAO 1,00085474 47,34 55.433,35
TAXAS: 24,75
30/05/06 009 44,23 618,40 376,95 241,45 55.191,90
31/05/06 INC 687,38 14,19 701,57 33,84973
31/05/06 CORRECAO 1,00008606 4,75 55.196,64
DATA ESCRITURA: 31/08/2005 DATA CADASTRO: 07/06/2006
DT EVENTO 31/05/2006 TP PED 116 INC.AUT C/ELEV ENC E RES C/P.RATA APOLICE 68090 TP CREDITO 003
TX EFET 8,4722
DIV. VENC 0,00 RCR 0771 TX INIC 8,1600 CES O,OOO~ FCVS 0,00
VR.ALTER. 2.220,37 RGE 0557 INCREM O, O TCl. 000 PREST 640,07 TAXAS 24,75
DESCONTO 0,00 MP08S FREQUEN 00 TC2. 000 S.MIP 28,53 '. RAZAO
SD P-RATA 55.196,65 PRZ 239 TX FI 0,0000 0,0000 S.DFI 16,55 VENCTO 30/06/2006
VL GARANT 66.209,97 PRZ PRO 000 LIM.CONC. 00/0000 S.CRE SD APOS 57.417,02
0,00 TX.EQ 0,00

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


TAC A VISTA
"
31/05/06 DIF PAGAMENTO: 418 107,13012-
30/06/06 CORRECAO 1,00180207 103,46 57.520,49
TAXAS: 24,75
30/06/06 010 45,08 640,07 391,14 248,93 57.271,56
30/11106 709,90 82,36 792,26 792,27 0,00047-
30107/06 CORRECAO 1,00193690 110,92 57.382,49
TAXAS: .24,75
30107/06 011 45,08 640,07 .' 390,21 249,86 57.132,63
30/11106 709,90 68,68 778,58 707,73 3,37996
30108/06 CORRECAO 1,00175052 100,01 57.232,64
TAXAS: 24,75
30/08/06 012 45,08 640,07 3.89,19 250,88 56.981,76
EM ABERTO 709,90
30/09/06 CORRECAO 1,00243600 138,80 57.120,57
TAXAS: 25,34
30/09/06 013 43,10 638,49 388,43 250,06 56.870,51 1,02421
EM ABERTO 706,93
30/10/06 CORRECAO 1,00152072 86,48 56.956,99
TAXAS: 25,34
30/10/06 014 43,10 638,49 387,31 251,18 56.705,81
EM ABERTO 706,93
Emitente: C077155
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docum
ANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V50/C0374 20/05/09 PAG 003
IXA - FINANCIAMENTO HABITACIO~AL FILIAL 21-SAO PAULO NO.001.000 21/05/09 12:51 SEQ 003
SE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
XAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
NCTO NR. BONUS FCVS SEGURO PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
GMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
/11/06 CORRECAO 1,00187487 106,31 56.812,13
XAS: 25,34
/11/06 015 43,10 638,49 386,33 252,16 56.559,97
ABERTO 706,93
/12/06 CORRECAO 1,00128169 72,49 56.632,46
XAS: 25,34
/12/06 016 43,10 638,49 385,11 253,38 56.379,08
ABERTO 706,93
1,00152209 85,81 56.464,89
~§{07 CORRECAO
25,34
/01/07 017 43,10 638,49 383,97 254,52 56.210,38
ABERTO 706,93
/02/07 CORRECAO 1,00218875 123,03 56.333,41
XAS: 25,34

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


/02/07 018 43,10 638,49 383,07 255,42 56.077,99
ABERTO 706,93
03/07 CORRECAO 1,00072096 40,43 56.118,42
~AS:
03/07 019
ABERTO
25,34
43,10
706,93
638,49
1,00187586
381,61
104,78
256,88 55.861,54
55.966,32
/04/07 CORRECAO
XAS: 25,34
/04/07 020 43,10 638,49 380,58 257,91 55.708,41
ABERTO 706,93
/05/07 CORRECAO 1,00127168 70,84 55.779,26
XAS: 25,34 .'
/05/07 021 43,10 638,49 379,30 259,19 55.520,07
ABERTO 706,93
/06/07 CORRECAO 1,00168892 ., 93,76 55.613,84
XAS: 25,34
/06/07 022 43,10 638,49 378,18 260,31 55.353,53
ABERTO 706,93
/07/07 CORRECAO 1,00095389 52,80 55.406,33
XAS: 25,3~
/07/07 023 43,10 638,49 376,77 261,72 55.144,61
ABERTO 706,93
/08/07 CORRECAO 1,00146894 81,00 55.225,61
XAS: 25,34
/08/07 024 43,10 638,49 375,54 262,95 54.962,66
ABERTO 706,93
/09/07 CORRECAO 1,00146584 80,56 55.043,23
XAS: 25,82
/09/07 025 36,15 629,38 374,30 255,08 54.788,15 1,01896
ABERTO 691,35
/10/07 CORRECAO 1,00035155 19,26 54.807,41
XAS: 25,82
/10/07 026 36,15 629,38 372,70 256,68 54.550,73
ABERTO 691,35
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docume
PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V50/C0374 20/05/09 PAG 004
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO NO.001.000 21/05/09 12:51 SEQ 004
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
TAXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
30/11/07 CORRECAO 1,00114221 62,30 54.613,04
TAXAS: 25,82
30/l1/07 027 36,15 629,38 371,37 258,01 54.355,03
EM ABERTO 691,35
30/12/07 CORRECAO 1,00058957 32,04 54.387,08
TAXAS: 25,82
30/12/07 028 36,15 629,38 369,84 259,54 54.127,54
EM ABERTO 691,35
30/01/08 CORRECAO 1,00063991 34,63 54.162,17
TAXAS: 25,82
30/01/08 029 36,15 629,38 368,31 261,07 53.901,10
EM ABERTO 691,35
29/02/08 CORRECAO 1,00101006 54,44 53.955,55
TAXAS: 25,82
29/02/08 030 36,15 629,38 366,90 262,48 53.693,07
EM ABERTO 691,35

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


30/03/08 CORRECAO 1,00024250 13,02 53.706,09
TAXAS: 25,82
30/03/08 031 36,15 629,38 365,21 264,17 53.441,92
EM ABERTO 691,35
30/04/08 CORRECAO 1,00040875 21,84 53.463,76
rAXAS: 25,82
30/04/08 032 36,15 629,38 363,56 265,82 53.197,94
EM ABERTO 691,35
30/05/08 CORRECAO 1,00095490 50,79 53.248,74
rAXAS: 25,82
30/05/08 033 36,15 629,38 .>362,10 267,28 52.981,46
EM ABERTO 691,35
30/06/08 CORRECAO 1,00073617 .> 39,00 53.020,47
rAXAS: 25,,82
30/06/08 034 36,15 629,38 360,54 268,84 52.751,63
EM ABERTO 691,35
30/07/08 CORRECAO l,00l14586 60,44 52.812,07
rAXAS: 25,82
30/07/08 035 36,15 629,38 359,13 270,25 52.541,82
~M ABERTO 691,35
30/08/08 CORRECAO 1,00191354 100,54 52.642,36
rAXAS: 25,82
30/08/08 036 36,15 629,38 357,97 271,41 52.370,95
~M ABERTO 691,35
30/09/08 CORRECAO 1,00157384 . 82,42 52.453,38
rAXAS: 26,10
30/09/08 037 35,28 356,69 257,41 52.195,97 1,01065
~M ABERTO 675,48
30/10/08 CORRECAO 1,00197003 102,82 52.298,79
rAXAS: 26,10
30/10/08 038 35,28 614,10 355,64 258,46 52.040,34
~M ABERTO 675,48
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docum
,..
LANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (10) RPLA 02M (0021000301800) I034741301/V50/C0374 20/05/09 PAG
AIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO 005
NO.001.000 21/05/09 12:51 SEQ 005
OSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
ENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
AGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0/11/08 CORRECAO 1,00250567 130,39 52.170,73
~S: 26,10
. 0/11/08 039 35,28 614,10 354,77
M ABERTO 675,48 259,33 51.911,40
0/12/08 CORRECAO 1,00161819 84,00
1\XAS: 26,10 51.995,40
0/12/08 040 35,28 614,10 353,57 260,53
VI ABERTO 675,48 51. 734,87
J/01/09 CORRECAO 1,00214861 111,15
CUCAS: 26,10 51.846,03
3/01/09 041 35,28 614,10 352,56 261,54
\'f ABERTO 675,48 51.584,49
3/02/09 CORRECAO 1,00183987 94,90
!l.XAS: 26,10 51.679,40
3/02/09 042 35,28 614,10 351,43

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


01 ABERTO 675,48 262,67 51. 416,73
)/03/09 CORRECAO 3,37977
1,00045071 23,17 51.439,91
I.}ÇAS: 26,10
)/03/09 043 35,28 614,10 349,80
~ ABERTO . 675,48 264,30 51.175,61
)~04/09 CORRECAO 1,00143801 73,59
~ AS: 26,10 51.249,20
) 04/09 044 35,28 614,10 348,50
~ ABERTO 675,48 265,60 50.983,60
)~05/09 CORRECAO 1,00045362 23,12
I AS: 26,10. 51.006,72
) 05/09 045 35,28 .'
614,10 346,85 267,25 50.739,47
I ABERTO 675,48
)ntrato em execucao. Processo~ 76613953C Fase: 76
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; LlVRON, ',2\.)\~~GEf:ÍÃt , Registro delmóvei,s~dcptai-~~.n~_:/-,~~

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IMóW.L;,T~,;~nstituÍdo de ~e,~o l~/ ,qu.~, 40' l_enio '-
deOOmínado:~OS DO CAMPO";;,'fER ,', RA GLEBA~ n$a cidade"

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,30,OO~&dã~~~dQ$~.'~~"~;~9$~"",,,,~,,~,~9.é180,OO,, , j-

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',de Sànt~,.'SP; ~ ~ 'xerox<lut~ntiçJldáoo ~ ,d'ejdentifi~ão dõ contribUinte'
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'de"jun~o' ,de 19.Ç.6~ ,em ~àntia.-da;dívida: ~o~épte, dqJJ~~i~tb. oo~díd~'" '.


.~ pela.gedoialfiduciárla' ao',devedÓt!~f~~ ~o 'val<>:tde lU .56~:30Q,OO, pag~ve{ .

. ~ ··:ióe~~~~,~;=~"::::=:=\ .
noniinal~, 8:1600% e ',efétiv(f'd~-\$~4.7~%~:·e. .naéteUwàl ocóttêÓcia de saldo
.residual 'aO te ". inQ"·dÓ. pr~zo' ~~ai'rl9~~,.õ'd~vedoiJfiduciant~ 9briga a~· se
pagá-lo' de' U . a ~,'ro,vez,"~ ~ ~'.'.~' v~ncimento ,daúlti~à', prestação.
E.u" ; ~ . . ':.: ,- (-.' ,anil Máti&An1Un~ . Chagas), escrevênfé, conferi,
dlgitel.e '~êre. . '. "'~'.\ ". ":. '~> __ o '. . '. .

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~i'!!~~Á ri~~61é: ;~~. VÁL~~E~:to~e1f~R~~m~:;N~j#~b.QUE:~;~'t1tl~ER4Ç,ÃO QlJ'~~A'4~~;~~,~~E:DJi:~::!':,';;~:


Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no
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co A. CaneUi Of. Reg. ~e I~~;i~:de prot;sto de Letras e Títulos
Mar Civil de Pessoa J,!rid\ca e T 3476-5100 _ Praia Grande - SP
Títulos e Documen~os, _CEF'1170f -160 _TELE-FAX (13)
Rua F urniorywalJ, 335 • Pedido nO 276758

.. R(tcibo de Certidão
:- .
-'~uereote. JOse
~.
. CARLOS s~NTN~ F\LHO . '
, I (s) abaixo identlflcada(s).
d t~rtidão(ões) da(s) matncu_~
Retirei nesta a -
91712

Depósito A receber
Valor1otal
'1 T" Justiça 0,00 -30,28
; ! IPESP ReJ--CiV \ 30,28
1 , Estado 1,00
I
5,38 3,98 1,00
18,92
. d 21 de maio de 2009.
Praia Gran e,

Recebemos o valor supra. ~crivão: 18,92


~stado: é,38
IPESP: 3,98
- Reg. Civil: 1,00
T.Justiça: 1,00
.' c_ ,
.-,;- Total: 30,28

L Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no
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Cc 91.7~· =-c;03i;t:...~~~18 de ~ere' e 2.oos. c'~ O?-;
AV..tl9i91.712 .. ·Pri6~G~Dd~ 18d~~ereir,9'de2.
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. Fica, ç,qnSolida9a:~/{/·:·;·::_:'.;9() imó'Vel objeto da _",~nte matricqla em nome
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purg~o a ~./O~~9;'·$Obte;J.r~lStfli~sl9'i, ~r~·)1fw$. de bens- lJnil)Ve1S fOi

c ,recolhido, v'ç),5~.,W.._.i ,_._~ c c y'C / ' 'Cc

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co A. Canelli Of. Reg., ~e ln::;i~:~de frot;sto de Letras e Títulos
Mar Civil de fessoa J~rldlca e T 3476.5100. Praia Grande· SP
Títulos e Docu~entos~5' CEP'1HÔ1~160 _TELE·FAX (13)
Rua Furnio~al\, 3 . Pedido nO 276758
RêCibO de certidão

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, CARLOS SANTNA FilHO
·.~equerente: JOSE
t... d ta--sertidáo(ões) da(s)
Retirei nesta a -
91712
"
I (5) abaixO identlflcada(S).
matríCU~.

Estado
IPESP "1
Re9-C\\I\ í" Justiça
1,00
Valor Total
30,28
Depósito A receber
0,00 -30,28 J
Esc~i\lão
5,38 3,98 1,00
18,92
, d 21 de maio de 2009.
Praia Gran e,

RecebemoS o valor supra. lCI'Í\Ião: 18,92


Estado: é,38
IPESP: 3,98
Reg. Civil: 1.00
T,Justiça: 1,00
Total: 30,28
-

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Justica Federal de 1.Grau de Santos
Termo de prevencao Global de 09/12/2009
Emissao: 09/12/2009 as 18:41 por RQM

Senhor Juiz Federal da la. Vara

Informo a Vossa Excelencia, para as providencias cabiveis, que o


Processo n. 2009.61.04.012616-3 nao apresentou, ate a presente data,
relacao de provaveis prevencoes tanto nas Varas quanto nos JEF's.

Santos, 09 de Dezembro de 2009.

SETOR DE DIST~- SEDI

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTiÇA FEDERAL

Conclusão
de d·g..z-e-mbro 7 e 2009, faço estes autos
s a MM. Jili a Federal DALDICE MARIA
D LME A.

JosÉ CARLOS SANTANA FILHO, Qualificada


na inicial, propõe esta ação de conhecimento em face da CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL, para anular a consolidação da
propriedade do imóvel situado na Rua João Mendes Júnior n. 571,
Praia GrandejSP, e obter provimento jurisdicional antecipado para
impedir a ré de vender o imóvel a terceiros e de inserir seu nome
nos Órgãos de Proteção ao Crédito, até julgamento definitivo da
lide.

Em síntese, o autor afirma te~ o


imóvel acima descrito, por meio de financiamento pelo Sist
Financeiro da Habitação, pelo Qual se obrigou a pagar
empréstimo correspondente em prestações mensais, ficando o
referido bem gravado com alienação fid uciá ria. En reta nto, alega
ter ficado em situação de inadimplência, o Que(1u minou com a
consolidação da propriedade do referido imóvel efn ~\a or da ré.

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I
PODER JUDICIÁRIO
JUSTiÇA FEDERAL

Sustenta a inconstitucionalidade e a nulidade


da execução especial de que trata a Lei n. 9.514/97, por afronta
aos princípios da ampla defesa e do devido processo legal.

Relatados. Decido.

Pelo documento de fls. 40/45, verifica-se que a


execução especial do imóvel financiado pelo autor, que culminou
com a consolidação da propriedade em favor da ré, ocorreu em
18 de setembro de 2007, ou seja, há mais de 02 (dois) anos, e
somente agora o autor procura tutela jurisdicional para declará-Ia
nula. O lapso temporal transcorrido tem o efeito de afastar o
convencimento acerca da verossimilhança.

Isso posto, indefiro a antecipação dos efeitos


da tutela jurisdicional, por não vislumbrar os requisitos
autorizadores de sua concessão (art. 273 do CPC).

Concedo ao autor os benefícios da assistência


judiciária gratuita.

Cite-se.

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL

Processo 2009.61.04.012616-3

CERTIDÃO DE REGISTRO

Certifico haver registrado a liminar/antecipação de tutela


no livro n.O 0003/2009sob o n.o 00265 às fls. 60.

TECy

~1a.M~
Itr 1450

D A T A

Em 16/12/2009, baixaram à Secretaria


com a decisão retro.

\
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Poder Judiciário
Justiça Federal la Instância

Certifico e dou fé de que o (a) r. despacho/sentença de fls. IrT


foi disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça em 27/01/2010.
Considera-se data da publicação o . útil subseqüente à
data acima mencionada.

Santos, 27 de janeiro de 2010.

Genivaldo D. Nas' o - Téc. Judiciário


RF 8 9

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)O/
PODER JUDICIARIO
JUSTICA FEDERAL /
Processo n. 2009.61.04.012616-3/1

C E R T I D A O

Certifico e dou fe que os presentes autos sairam em carga


com o DR. MARCIO BERNARDES - OAB SP242633 (do AUTOR), nes-
ta data, conforme registro de ha(s) 14785.

Santos, 01/02/2010

Certifico, ainda, que os presentes autos foram devolvidos

em secretaria na data de

""'- ..~...... ............-

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTiÇA FEDERAL
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que expedi o/a:
.~ Mandado de citação.
( ) Mandado de penhora e avaliação.
( ) Mandado de intimação.
( ) Carta de citação.
( ) Carta de Intimação.
( ) Carta Precatória.
( ) Certidão de Objeto e Pé.
( ) Ofício (s).
( ) Ofício Precatório/Requisitório.
( ) Alvará de Levantamento.
( ) ..............................................
SANTOS , - \-~- - -de
" ' - -a
- t - - r - - -de 2010.

Genivaldo D. Nascimento écnico judiciário


R.F. n. 809
JUNTADA
Junto a estes autos cópia doida:
t-\) Mandado de citação.
( ~ Mandado de penhora e avaliação.
( ) Mandado de intimação.
( ) Carta de citação.
( ) Carta de Intimação.
( ) Carta Precatória.
( ) Certidão de Objeto e Pé.
( ) Ofício (s).
( ) Ofício Precatório/Requisitório.
( ) Alvará de Levantamento.
( ) .............................................
SANTos,~de \) de 2010.

Genivaldo D. N ascimen 0/ écnico judiciário


R.F. n. 809
S:\MS-DESPACHOS\certjuntada_data.doc

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L1
Í'^Í1L
Poder Judiciário
7
a


MANDADO DE CITAÇÃO
A
AÇÃO ORDINÁRIA n.2 2009.61.04.012616-3

A DOUTORA DALDICE MARIA SANTANA DE ALMEIDA, Meritíssima


Juíza Federal da 1 Vara Federal em Santos, Seção Judiciária do Estado de São
Paulo, na forma da lei, etc...

M A N D A a qualquer Oficial de Justiça-Avaliador desta Justiça Federal


em Santos, a quem este for apresentado, que, em seu cumprimento e a requerimento
de JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO, C 1 T E a CAIXA ECONOMICA FEDERAL-CEF,
na pessoa de seu Procurador Chefe, com endereço à RUA MARTIN AFONSO, 24 -
TERREO - SANTOS/SP, para os atos e termos da Ação proposta, conforme petição
inicial e decisão, anexos por cópia, que ficam fazendo parte integrante deste.

F 1 C A (M) o(s) réu(s) ciente(s) de que, não contestada a ação, no


prazo legal, presumir-se-ão por ele(s) aceito(s), como verdadeiros os fatos articulados
pela parte autora, nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil.

C U M P R A - S E na forma e sob as penas da lei ntificando o(s)


interessado(s) de que este Juízo "nciono Fór , m da Justiça Fec localizado na
Praça Barão do Rio Branco 30, 5 anda\r C ntro - Santos/SP. PEDIDO
nesta cidade de Santos e 1 de verei o e 2010. Eu,____ II
Nascimento) Técnico Judici rio, digitei. e , / (Carla de Cí lo), Diretora de
Secretaria, conferi e subsc evo, dem da M Juíza Federal de Vara.

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 1a VARA CIVEL DA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTOS - SP.

AUTOS DO PROCESSO DE N° 2009.61.04.012616-3

JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO, já devidamente


qualificados nos autos em epigrafe que move em face de CAIXA ECONOMICA
FEDERAL - CEF, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência por sua
advogada devidamente constituída, em cumprimento ao ARTIGO 526 DO
CODIGO DE PROCESSO CIVIL, informar a interposição do RECURSO
DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, perante o EGREGIO TRIBUNAL REGIONAL
FEDERAL DA 3a REGIÃO - SP, bem como a reconsideração do r.despacho.

Nestes Termos
Pede Deferimento

São Paulo, 09 de fevereiro de 2010.

AB/SP 24 .633

R: APUCARANA, 326 - CONJ. 32" TA TUAPÉ- SP FONE: (1 1) 22934574.

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.MSOCl)f.çJ.o 00$ 9;!vrv;l~os ([YE sflo (j>)1.Vç,o P..J!(f)Jft.CWvCI)IS - )1..~j(

EXCELENTrSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL


REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIÃO- SP.

----~--- ---- ---- -. __ .~---- -- ---

PROTOC~Ú GERAL E INTEGkADO


11141" <'J·';;:/"01~ 1!5. â 54

000181
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éOP'A
JUSTiÇA GRATUITA

AUTOS DE ORIGEM N.o 2009.61.04.012616-3


RITO ORDINÁRIO
01 8 VARA CIVEL DA SECçAO JUOICIARIA DE SANTOS aSP

JOSÉ CARL.OS SANTANA FILHO, já devidamente


qualificados nos autos do processo de número em epígrafe. que movem em face da CAIXA
ECONOMICA FEDERAL - CEF inconformados com o r. Despacho de fls., que Indeferiu o
pedido de liminar manter o ora agravante na posse do Imóvei~ bem como, a ora
agravada se ab.tenha de alienar o Imóvel .. terceiros ate decislo final transitada em
Julgado, abalençAo da agravada de qualquer ato prejudicial a08 nomes do agravante a
Cadastros de Proteção ao Crédito vêm, mui respeitosamente, à presença de V088S
Excelência, por sua advogada lnfra-firmatária. interpor

com fulcro nos artigos 522 , 558 e SS. do Código de Processo Civil, com nova redação dada
pela Lei 9.139 de 30/11/95. o que fazem consubstanciados nas razões de fato e de Direito a
seguir expostas ai para os fins, ao final requeridos:

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Jff
.ftSSOCI)fÇJÍO (j)OS :Mvrrv}iCJljOS (j)p, S;lo P)fVLO P,)f(j)J)f(JÊ/NCI.ftS - )f;MSP)f /
----------~~---------------------------------------------~------

Para os fins do at.s 524, inciso 111 e 525, do CPC, indicam-se:

ADVOGADO DOS AGRAVANTES:

MÁRCIO BERNARDES, inscrito na OAB/SP sob nO 242.633, com escritório na Rua


Apucarana, 326 - 3° andar - conj. 32 - São Paulo - S.P.

Requer-se, ainda, sejam as intimações publicadas exclusivamente, em nome do


patrono acima citado, anotando-se na conta-capa dos autos.

ADVOGADO DO AGRAVADO: relação jurídica incompleta (agravada não foi citada).

PECAS TRASLADADAS

1 - Petição inicial;

2 - Instrumento de procuração dos Agravantes;

3 -Documentos pessoais dos ora agravantes;

4 - Contrato firmado entre as partes;

5 - Certidão de registro de imóveis;

6 - R. despacho deferindo os benefícios da Justiça Gratuita;

7 -Instrumento de mandato da ora agravada;;

8 - Cópia da R. Decisão Agravada;

9 - Copia da Certidão de Intimação;

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' __
SJf._-O_PJf._V_L_O_p._Jf._(j)_iJJf._(]E_A!M_C_IJf.S
__ Jf._9rfS<_p_~
- ___ 7
MINUTA DE AGRAVO

AGRAVANTES: JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO

AGRAVADA: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF

EGRÉGIO TRIBUNAL,

EMÉRITOS JULGADORES.

Inconformados "DATA MAXIMA VENIA", com o respeitável


Despacho de fls., no qual o MM. Juiz "a quo" que indeferiu o pedido de liminar manter os
ora agravantes na posse do imóvel, bem como, que a ora agravada se abstenha de
alienar o imóvel a terceiros ate decisão final transitada em julgado, como também se
abstenha de qualquer ato prejudicial aos nomes dos Agravantes a Cadastros de
Proteção ao Crédito vêm, mui respeitosamente, à presença dessa Egrégia Corte, pleitear
sua reforma integral, com supedâneo fático no artigo 558 do C.P.C., motivos mais que
ensejadores de dano irreparável, tendo como corolário a inadimplência injusta e forçada a
que foram submetidos.

DO EFEITO SUSPENSIVO

Devido aos autos valores cobrados pela agravada, os


autores culminaram em uma situação de INADIMPLÊNCIA INJUSTA E FORÇADA,
Instituição Financeira promoveu execução extrajudicial prevista na lei 9514/97,
ª
execução essa que ofende a Constituição Federal, pois permite uma autotutela
violadora da inafastabilidade da Jurisdição, ao mesmo tempo em que contraria o
disposto nos incisos LlV e LV, ambos do art. 5° da Carta Magna. Tais razões,
reforçadas pelo risco de perda do imóvel após ANOS DE PAGAMENTO SEM
OPORTUNIDADE DE DISCUTIR AS DIVERGENCIAS NA CORREÇÃO DAS
PRESTAÇÕES, apontam a plausibilidade da existência do "fumus boni juris" exigido
para a concessão do efeito suspensivo ao Agravo.

DA LEI 9514/97

Os agravantes buscam a reforma da decisão para terem seu


direito garantido, tendo em vista que a Agravada CEF, utilizou-se de uma forma violenta de
cobrança extrajudicial incompatível com princípios e garantias fundamentais que levaram
anos para serem consolidadas.

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o Sistema Financeiro Imobiliário é uma modalidade nova de


financiamento, o legislador ao elaborar a Lei 9514/97 não se preocupou com a conhecida
resistência do Poder Judiciário, que vem ao longo dos tempos a qualquer tipo de execução
extrajudicial , como a prevista no Decreto lei 70/66, este ultimo de origens duvidosa, pois
editado nos obscuros anos de Ditadura Militar sob o égide do Ato Institucional 2/67.

A Constituição Federal pauta-se por um Estado Democrático e


de Direito , e ainda em seu Preâmbulo pauta-se pela solução pacifica das controvérsias
bem como a igualdade e a Justiça como valores Supremos.

Como podemos falar em Justiça com uma modalidade de


Execução Extrajudicial violenta e abominável que expropria um bem sem qualquer
possibilidade de defesa, pois a mesma fica apenas restrita a purgação da mora, cerceando
qualquer direito de defesa.

Promove-se uma execução extrajudicial ao arrepio do Poder


Judiciário, para após alienar o bem a terceiros.

Pretende-se a alienação do bem imóvel com fulcro em uma


malfada execução .que afastou o Poder Judiciário, este último único a dizer o direito, para
que não sejam cometidos excessos e injustiças.

Percebe-se, no entanto que os direitos garantidos


constitucionalmente como a ampla defesa, o contraditório, a inafastabilidade do Judiciário,
não poderiam ser suprimidos pela Lei 9514/97, por se tratarem de cláusulas pétrease ainda,
mesmo que houvesse reforma da COnstituição Federal, a menos que a Reforma partisse do
Poder Constituinte Originário, o que não é o caso do Congresso Nacional de 1997, com a
edição da Lei supra referida ocorreu , infelizmente uma desconsideração as normas pétreas
da Constituição, avançando o Legislador sobre direitos ante os quais deveria deter-se.

O único e exclusivo direito protegido pela Lei 9514/97 foi o de


preservar a garantia de recebimento do valor devido, em favor das Construtoras, Bancos e
agora as novas Companhias de Securitização, estas ultimas nascidas conjuntamente com o
Sistema Financeiro Imobiliário aos tempos em que o país sofria os capitais meramente
especulativos, na referida lei o devedor fiduciário não tem qualquer direito, nem ao menos o
de se defender.
O Credor Fiduciante quisesse cobrar o seu suposto credito
utiliza-se portanto os meios Judiciais, este sim previsto em nossa Constituição, por sua vez
e execução extrajudicial deveria ser banida do ordenamento pátrio.'

As Constituições anteriores vedavam a privação da liberdade


tão somente, porém hoje, veda-se a privação da liberdade ou dos bens sem que haja o
processo legal.

Tão arraigado está este conceito, que a própria ditadura de


64/79, ousou somente privar milhares de pessoas à liberdade, não nos conta que tenham
chegado a privar tais pessoas de seus bens.

Nobres Julgadores, se nem a própria ditadura, ousou privar


pessoas de seus bens, sem antes dar à elas o direito a ampla defesa e contraditório, como
pode após a Constituição de 1988, Constituição da Liberdade, Igualdade e Justiça, utilizar-
se do lei 9514/97 para privar:~pessoas de seus bens;,,-sem a Tutela Jurisdicional.

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JfSSOC1flÇJIo CJJOS ~Vrrv)Í~IOS CJYE sJIo PflVLO P.flCJJJfl(!Ê7VCIJfS - fl5+{SPfl

A lei 9.514/97 assim como o decreto lei 70/66 impedem de


forma clara e brutal o acesso ao Judiciário, sendo que este procedimento resta demonstrado
que trata-se de norma unilateral e totalmente vantajosa aos Agentes Financeiros e ainda
não permite a ampla defesa, uma vez que esta se restringe apenas a purgação da mora.

Tribunal de Justiça do Estado de São PauI0-22/02/2005


Voto n.13.365
Agravo n.373.425-4/0-00
Comarca: São Paulo
Agte (s): Nise Hitomi Yamagushi
Agdo (s): Brascan Imobiliária Incoporações S/A

" ... Ora, analisando-se os artigos 26 a 32 da Lei 9.514/97, verifica.;se verdadeiro


desrespeito ao princípio· do devido processo legal, insculpido em·· nosso texto
constitucional, eis qUe tais dispositivos instituem forma de execução privada, já que
promovida pelo próprio credor, ressalvado ao devedor apenas o direito de purgar a
mora, se quiser evitar a perda, em leilão particular, do bem hipotecado".

AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO

Os .constitucionalistas brasileiros enfocam o contraditório,


assim como ampla defesa e outros elementos constitutivos deste inciso LV a todos os
litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral.

Portanto, tanto o contraditório quanto a ampla defesa são


garantidos a todos em todos os processos, constitucionalmente.

"Artigo 5°, L V - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em


geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele
inerentes;"

Contraditório

O princípio do contraditório subsume-se no fato de que ambas


as partes devem ser ouvidas antes de decidir-se a propósito da reivindicação de qualquer
delas, posto que não pode o juiz ouvir apenas a vítima, sem ouvir o acusado. Os pólos
principais do litígio devem ser ouvidos em qualquer circunstância~

Nobres Excelências, verdade é que as partes nem se quer


foram ouvidas pelo Juiz, quanto menos ouve qualquer julgamento por parte do mesmo.

Giuseppe Chiovenda ensina que "não se pode dispor sobre


uma demanda sem ouvir ou citar devidamente a parte contra a qual se propôs (princípio do
contraditório): auditur et altera pars, Código de Processo Vicil italizano, art.38". O art.38 a
que se refere o autor italiano vem a ser o art.214 do Código de Processo Civil Brasileiro, que
diz: "para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu".

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;4SS0CljlÇ.ft.O (j)OS :M.VTU;i1{IOS CJYE s.ft.o PjlVLO P,jl(j)Jjl(!ÊJ(CI;4S - jl;MSPJl

o contraditório se insere dentro da ampla defesa. Quase que


com ela se confunde integramente na medidade em que uma defesa hoje em dia não pode
ser senão contraditório. O contraditório é pois a exteriorização da própria defesa. A todo ao
produzido caberá igual direito da outra parte de opor-se-Ihe ou de dar-lhe a versão que lhe
convenha, ou ainda de fornecer uma interpretação jurídica diversa daquela feita pelo autor.

É por isto que o contraditório não se pode limitar ao


oferecimento de oportunidade para produção de provas, posto que o processo caminha
através de contradições a serem finalmente superadas pela atividades sintetizadora do juiz.

Ampla Defesa

"A regra da ampla defesa abrange a regra do contraditório,


completando-se assim os princípios que as informam e qUe se resume no postulado da
liberdade integral do homem", ensina J. Cretella Júnior.

A Nova Ordem Constitucional é muito mais ampla que a


anterior de 1967, posto que litigante em processo judicial poder ser demandante no cível,
trabalhista, eleitoral e militar.

"O direito a ampla defesa ou a cláusula constitucional do due


process of law exige bilateralidade, permitindo o contraditório em todos os procedimentos
(RT 221/340)"

Nobres Julgadores, ninguém pode ser condenado sem ser


ouvido. Nemo inauditus damnari debet.

Preleciona ainda, Celso Bastos que: "Por ampla defesa deve-


se entender o asseguramente que é feito 80 réu de condições que lhe possibilitem trazer
para o processo todos os elementos tendentes a esclarecer a verdade. É por isso que ela
assume múltiplas direções, ora se traduzirá na inquirição de testemunhas, ora na
designação de um defensor dativo, não importando, assim, as diversas modalides, em um
primeiro momento. Por ora basta salientar o direito em pauta como instrumento assegurador
de que o processo não se converterá em uma luta desigual em que ao autor cabe a escolha
do momento e das armas para trava-Ia e aos réu só cabe timidamente esboçar negativas.
Não, forçoso se faz que ao acusado se possibilite a colocação da questão posta em debate
sob um prisma conveniente à evidenciação da sua versão.

É por isto que a defesa ganha um caráter necessariamente contraditório. É pela afirmação e
negação sucessivas que a verdade irá exsurgindo nos autos. Nada poderá ter valor
inquestionável ou irrebatível. A tudo terá de ser assegurado o direito do réu de contraditar,
contradizer, contraproduzir e até mesmo de contra-agir processualmente".

O conteúdo da defesa consiste em o recorrido ter iguais


possibilidades às conferidas ao recorrente para repelir o que é contra ele associado. Essa
igualação não pode ser absoluta porque autor e réu são coisas diferentes. Uma mesma
faculdade conferida a um e a outro poderia redundar em extrema injustiça.
A ampla defesa visa pois a restaurar um princípio de igualdade
entre partes que são essencialmente diferentes.

A dita ampla defesa só estará plenamente assegurada, quando


uma verdade tiver iguais ,possibilidades de conveAcimento do magistrado, quer seja ela

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alegada pelo autor, quer pelo réu, por isso há que haver um esforço constante no sentido de
superar as desigualdades formais, em sacrifício da geração de uma igualdade real.

PROCESSO E SENTENÇA SOMENTE POR AUTORIDADE COMPETENTE

Nobres Julgadores, a lei 9514/97 faz com que se afaste da


Tutela Jurisdicional as lides pertinentes aos financiamentos de imóveis, posto que, trata-se
de legislação que prevê a execução extrajudicial, sem portanto, levar ao conhecimento da
autoridade competente, o problema entre as partes.

Mais uma vez, reportamo-nos a Constituição Federal, que


prevê:

"artigo 5°, L111- ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente;

Busca esta garantia a existência do juiz natural, aquele que


existe em razão da jurisdição.

A garantia da existência do juiz natural, foi ferida, posto que, a


sentença é o ponto alto da vida judicial, pois é nela que se encontra a manifestação do
Estado, através da autoridade competente.
I
, Será competente quando a função e sua existência estiverem
previstas na Constituição Federal e obviamente o poder de julgar, pois julgamento por juiz
incompetente nulifica a sentença. Somente julgada pelo juiz competente é que a sentença
entra no mundo jurídico.

Portanto, o processo é a garantia constitucional de ter do.


Estado a pretensão buscada, na forma de sentença dada pelo Juiz.

DIREITO DE PROPRIEDADE

Como já mencionado, o Decreto-Lei 70/66, fere


descaradamente o direito de propriedade resguardado pela Constituição Federal.

Se a Constituição que é a Nossa Lei Maior, protege a


propriedade, posto que diz que ninguém será privado de seus bens sem o devido processo
legal, como pode um Decreto-Lei ferir de morte esta garantia???

Diante das arbitrariedades, o Judiciário deve manter a decisão


do Jui "a quo" para que mais pessoas não sejam lesadas pelo Recorrido, como até aqui tem
sido feito.

DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO NA


PRÁTICA

Nobres Julgadores, a Constituição Federal, não pode de forma


alguma ser lesada, posto qUe se a mesma garante a ampla defesa e o contraditório, deixar

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MSOCIJlç;lO q)OS :MVTlJ)ÍIJijOS CJYE S;4.0 PJlVLO fEJlq)JJl0Ê1VCIM -Jl:MSPJl

de atender estas garantias é como colocá-Ia de lado visando simplesmente a vontade de


uma parte, diga-se, os Agentes Financeiros.

Não podemos concordar com agressão as garantias da


Constituição sob pena de lesar o patrimônio, a honrar e a liberdade da pessoa humana.
Encerramos com os dizeres do Professor Renan Miguel
Saad acerca da Lei 9514/97:

"Questão interessante a ser discutida, mas em outra oportunidade, é a


da inconstitucionalidade de tais dispositivos legais que, em síntese,
aplicam ao fiduciante a pena de perdimento do bem (direito real à
aquisição), sem que o devido processo legal, pois não há procedimento
que confira ao fiduciante a ampla defesa e contraditório na discussão da
exatidão do valor da dívida cobrada, sendo o débito exigível aquele
infirmado pelo fiduciário, em que pese à Lei facultar às partes a
utilização da arbitragem".

E também mister transcrever trecho da decisão do MM. Juiz de


Direito da 29a Vara do Foro Central da Capital, Dr. MANOEL JUSTINO BEZERRA FILHO:

"COM EFEITO, O PARÁGRAFO 20 DO ARTIGO 27 DA LEI 9.514/97,


AO PREVER A POSSIBILIDADE DE SER ACEITO O MAOIR
LANÇO, DESDE QUE IGUAL OU SUPERIOR AO VALOR DA
DíVIDA - OU DE SER SIMPLESMENTE CONSIDERADA QUITADA
A DíVIDA E TOMADO O IMÓVEL -, ISSO TUDO, REPITA-SE, EM
LEILÃO EXTRAJUDICIAL, SEM A GARANTIA DO
CONTRADITÓRIO, ESTÁ ABRINDO CAMINHO PARA QUE
OCORRA COM IMÓVEIS QUE SERVEM DE RESIDÊNCIA PARA
SEUS ADQUIRENTES O QUE JÁ OCORRE HÁ DEZENAS DE
ANOS COM VEíCULOS EM GERAL, OU SEJA: A VENDA POR
QUALQUER PREÇO EM LEILÃO EXTRAJUDICIAL, DO QUAL SÓ
TOMAM CONHECIMENTO AQUELES QUE SE ENCONTRAM
PRÓXIMOS. DO CíRCULO DOMINANTE DE PODER DESTES
CAPITAIS ENVOLVIDOS".

(Cadernos Jurídicos, São Paulo, ano 4, n016, p.29-34, julho-


agosto/2003)

Mesmo que irreversível fosse, está a Agravada amplamente


respaldada face à garantia do imóvel que lhe estava hipotecado, foi arrematado por
esta e não sofreria prejuízo algum com a suspensão da venda, posto que em caso de
decisão favorável evitaria prejuízos aos Agravantes! bem como a terceiros.

A Agravada impôs os seus cálculos, os quais, desde a primeira


prestação, vêm sendo efetuados erroneamente e, no decorrer do contrato, outros elementos
foram acrescentados para tornar os valores a serem pagos pelos Agravantes totalmente
equivocados, especialmente porque a Agravada vem aplicando leis e atos normativos não
condizentes com o mesmo;

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, •
o
procedimento adotado pelos. Agravantes, qual seja, a
instauração da ação def::anulação de ato jurídico, no qual se discutirá o procedimento
adotado pela AgravaÇla;':qúe:fere os pFinCípios sagrados do CONTRADITÓRIO E AMPLA
DEFESA, é a faculdáâ'e;'éOrifer'ida pelo nosso Estatuto Processual Civil, visando proteger o
direito da parte lesada ou ameaçada de lesão, sofrendo· fundado receio de danos
irreparáveis.

Ademais, o equívoco vem desde a primeIra prestação,


majorando todas as. demais, impossibilitando, de forma extrema, a adimplência
contratual, causandoJlhes desequilíbrio financeiro e total prejuízo, condenando-lhes à
inadimplência que tanto procuraram evitar; as tentativas de conciliação junto ao Banco,
restaram todas infrutíferas, culminando na execução administrativa, tão célere que, outra
alternativa não restou a não ser a procura do Poder Judiciário, na tentativa e anular o
ato, tanto que HÁ AINDA POSSIBILIDADE DE REESTABELECER O "STATUS QUO
ANTE!~, não havendo, pois, julgado o MM Juízo "a quo" com o costumeiro acerto ao
fundamentar que: " ... o direito não socorre quem dorme... ".

E ainda, o flagrante o desrespeito em sua prolação ao direito de


DEFESA, ferindo o preceito contido na Carta Magna, ao permitir a venda a terceiros o
imóvel sub judice, em total desacordo com os princípios constitucionais. Inadmissível
impedir o exercício do direito de propriedade, sem dar aos Agravantes, parte
economicamente menos favorecida, ao impedir o direito de ampla defesa e o princípio do
contraditório, sem o qual não haverá qualquer possibilidade de um acentuado exame
das condições do contrato de financiamento da casa própria.

Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes

LlV - ninguém será privado da liberdade ou de seus


bens sem o devido processo legal;

LV - aos litigantes, em processo judicial ou


administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

A Agravada aproveitando-se de uma legislação arbitrária,


inconstitucional e arcaiqa,' resquício de um período de Ditadura, como no caso os artigos 28
a 31 do Decreto-Lei nO 70/66, promoveu Execução Extrajudicial, execução essa onde os
devedores não têm direito à defesa, ARREMATANDO O IMÓVEL INJUSTAMENTE, na
execuçãtpextráj~di'êjál 'rÜió existe previsão processual para a defesa, nadâ'obstando possa
fazê-lo' pel~i;via judicial.

A execução extrajudicial em comento trata-se de medida totalmente


arbitrária:r,;':;Re..squí.~ip~daf.9it~purai onde não se vislumbra, em momento algum, os princípios
do contrádifório, ar:ópla-{jefesa
... e, por conseguinte, do devido processo legal

. O art.5.,LV, da Constituição Federal, reza:

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"LV - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e


aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"
7
Segundo o que nos ensina José Cretella Jr., em sua obra Comentários
à Constituição de 1.988, "DEVIDO PROCESSO LEGAL é aquele e que todas as
formalidades são observadas, em que a autoridade competente ouve o réu e lhe
permite a ampla defesa, incluindo-se o contraditório e a produção de todo o tipo de
prova desde que obtida por meio lícito prova que entenda seu advogado dever
produzir, em juizo. Sem processo e sem sentença, ou prolatada esta por magistrado
incompetente, ninguém será privado da liberdade ou de seus bens." (grifos nossos -
obra e autor citados, 2a. edição, 1.990, ed. Forense Universitária, pago 530)

Sabe-se que o Estado de Direito contempla o sistema de resolução


dos conflitos por meio da jurisdição, afastada a possibilidade de autotutela; o sistema de
resolução de conflitos nos sistemas jurídicos que propugnam pela prevalência do Estado de
Direito é informado pelo trinômio jurisdição, ação e processo, tendo este último uma
função bem precisa dentro do sistema, como ensina MOACIR AMARAL SANTOS: "Compor
a lide é função d jurisdição. Processo, assim, é o meio de que se vale o Estado para exercer
sua função jurisdicional, isto é, para resolução das lides e, em conseqüência, das
pretensões. PROCESSO É O INSTRUMENTO DA JURISDIÇÃO" ("in" Primeiras Linhas de
Direito Processual Civil, Saraiva, 1997, p.270)

A propósito desse entendimento não discrepa JOSÉ AFONSO DA


SILVA, quando ao interpretar o preceito constitucional ora enfocado, reportando-se ao
ensinamento de FREDERICO MARQUES que leciona: "Garante-se o processo, e quando se
fala em processo, e não em simples procedimento, alude-se, sem dúvida, as formas
instrumentais adequadas, a fim de que a prestação jurisdicional, quando entregue pelo
Estado, dê a cada um o que é seu, segundo os imperativos da ordem jurídica. E isto envolve
a garantia do contraditório, a plenitude do direito de defesa, a isonomia processual e a
bilateralidade dos atos procedimentais". ("in" Curso de Direito Constitucional Positivo, RT, 5a
Ed., p.373).

Vê-se resumidamente dessas lições que a garantia do devido


processo reclama, para a privação da liberdade ou da propriedade, da necessária
participação do Estado-juiz, do inafastável consórcio do Poder Judiciário na composição
da lide, garantia que é também expressa como fundamental pela Constituição, ao prever a
"intangibilidade do Poder Judiciário" (Pontes de Miranda), nos seguintes termos: "A lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito"(art.5°, inciso
XXXV).

_ Assim. tanto a participação do Poder Judiciário é inafastável na


hipótese de procedimento que implique na privação de bens, como também é
indispensável a resolução do conflito por meio do processo, instrumento da
Jurisdição.

NELSON NERY JÚNIOR, ao reportar-se ao significado da cláusula


diz que "genericamente o princípio do duo process of law caracteriza-se pelo trinômia VIDA-
LIBERDADE-PROPRIEDADE, vale dizer, tem-se que o direito de tutela daqueles bens da
vida em seu sentido mais amplo e genérico. Tudo o que disser respeito à tutelél da vida,
liberdade ou propriedade está sob a proteção do duo processe clause. 11 ('in'~"Princípios
do Processo Civil na Constitúição Federal, RT, 1992, p.28).

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Mas o exemplo mais significativo sobre a cláusula de garantia ora
considerada vem da Jurisprudência da Suprema Corte dos Estados Unidos da América, que
a caracterizou de forma bipartida: como cláusula do substantive due process, que tem em
linha de conta a projeção do princípio no campo do direito material e o procedural due
process, já com o sentido mais restrito, voltado para a garantia no campo processual. O
entendimento dado pela Suprema Corte Americana à cláusula procedural due process pode
ser sintetizada nos seguintes princípios, segundo NELSON NERY JÚINIOR:

"No direito processual americano, a cláusula (procedural due


process) significa o dever de propiciar-se ao litigante: a) a
comunicação adequada sobre a recomendação ou base da ação
governamental; b) um juiz imparcial; c) oportunidade de deduzir
defesa oral perante o juiz; d) a oportunidade de apresentar
provas ao juiz; e) a chance de reperguntar as testemunhas e de
contrariar provas que forem utilizadas contra o litigante; f) o
direito de ter um defensor no processo perante o juiz ou tribunal;
. g) uma decisão fundamentada, com base· no que consta dos
autos". Não deixando de traçar um paralelo com a Jurisprudência
nacional, onde "especificamente quanto ao processo civil, já se
afirmou ser manifestação do due process of law; a) a igualdade
das partes; b) a garantia do jus actionis; c) respeito ao direito de
defesa; d) contraditório". (ob.cit.os.36/37)

E para demonstrar que o Decreto-Lei 70/66 não pode ser


considerado como equivalente da jurisdição ou do processo civil é que a jurista ADA
PELLEGRINI GRINOVER leciona que "não se pode falar em 'equivalentes
jurisdicionais' diante de situações de fato, que só aparentemente solucionam as
controvérsias, estimulando em contrapartida a litigiosidade social"("in" Deformalização
do processo e deformalização das controvérsias, RP, 46, p.62), onde ela deixá bem nítido o
entendimento acerca da necessária observação das "garantias constitucionais, mesmo
quando se busca um processo mais simples (deformalização do processo) ou se busca
"equivalentes jurisdicionais como vias alternativas ao processo e capazes de evitá-
lo"(deformalização das controvérsias), isto não implica em não observância do "devido
processo legal", e isto porque o acesso à justiça não se confunde, nem se esgota na
possibilidade de todos levarem suas pretensões aos tribunais, mas significa a oportunidade
de efetiva e concreta proteção judiciária, mediante o justo processo, entendido como
conjunto de garantias que permita efetivamente às partes a sustentação de suas razões, a
produção de suas provas, a possibilidade de influir sobre a formação do convencimento do
juiz".

Excelência, ao tratar do tema em questão, demonstrado está que a


execução extrajudicial no Sistema Financeiro de Habitação, prevista no Decreto-Lei 70/66, e
na Lei 5.741/71, representa "UMA DISTORÇÃO NO ORDENAMENTO BRASILEIRO",
porque "a, malsinada execução extrajudicial consagra uma forma de autotutela,
repudiada no Estado de Direito, salvo casos excepcionais: infringe o princípio
constitucional da inafastabilidade da apreciação judiciária e fere os institutos da
unidade da jurisdição e da atribuição da função jurisdicional ao juiz constitucional,
além de violar os postulados que garantem o direito de defesa, o contraditório, a
produção das próprias razões sem os quais não pode caracterizar-se o "devido
processo legal".

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_ _ _JfSS_O_C_'l)f.----=---ÇJf_- ty
Posicionamento, aliás, que a doutrina estrangeira também defen7.'
ao reconhecer "que la arbitral constituye verdadeira jurisdición", por contar com cinco
"elementos que componen el poder de los jueces: natia, vaca tio, coertio, indicium y executio"
e que "de ta/es e/ementas, /a jurisdicción arbitral' so/amente tiene los dos primeras y e/
cuarto... "(Adolfo Armando Rivas, "EI arbitraje según el derecho argentino" - RP.45/72).

Percebe-se desses posicionamentos que sequer os defensores da


natureza jurisdicional, da atividade dos árbitros (hoje positiva da no artigo 2°, "caput", da Lei
9.307/96), aventuram-se a permitir-lhes a execução das próprias decisões, vedação que
foi contemplada, acertadamente e em respeito aos ditames constitucionais, na Lei de
Arbitragem (arts.22, §§2° e 4° e 31).

Diante de todo o exposto, e presentes todos os requisitosensejadores


da concessão do efeito suspensivo, os Agravantes esperam seja dado PROVIMENTO ao
presente recurso, reformando-se o respeitável Despacho de fls., concedendo a liminar para
que não ocorra a venda do imóvel a terceiros, bem como, que o ora agravante seja mantido
na posse do imóvel até final decisão, e que a agravada de abstenha de incluir o nome do
ora agravante em cadastros de inadimplentes, pois assim decidindo estará a Colenda
Câmara, mais uma vez, cultuando o direito e realizando a costumeira

JUSTiÇA!

São Paulo, 08 de fevereiro de 2010.

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JUNTADA
ruO] bb.loRF:
Poder Judiciário

1ª VARA DA JUSTiÇA FEDERAL EM SANTOS - SECÃO JUDICIÁRIA DO


ESTADO DE SÃO PAULO - ""',- ".."----~'"~
.,i~FCEf:JjDO HO~

MANDADO DE CITACÃO
;
ACÃO ORDINÁRIA n.2 2009.61.04.012616-3

IUF r:J' - SidHOS r.r


A DOUTORA DALDICE MARIA SANTANA DE ALMEIDÀ,' M(úiÜssjma-'-'~~
Juíza Federal da 1ª Vara Federal em Santos, Seção Judiciária do Estado de São
Paulo, na forma da lei, etc ...

M A N D A a qualquer Oficial de Justiça-Av~liador desta Justiça Federal


em Santos, a quem este for apresentado, que, em seu cumprimento e a requerimento
de JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO, C I T E a CAIXA ECONOMICA FEDERAL-CEF,
na pessoa de seu Procurador Chefe, comer.9~re,çq.à RUA MARTIN AFONSO, 24 -
.... c· ~ •

TERREO - SANTOS/SP, para os atos e termgs da· Ação proposta, conforme petição
inicial e decisão, anexos por cópia, que ficam fazendo parte integrante deste.

F I C A (M) o(s) réu(s) ciente(s) de que, não contestada a ação, no


prazo legal, presumir-se-ão por ele(s) aceito(s), como verdadeiros os fatos articulados
pela parte autora, nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil.

Peh C41XA, dente "esta data .

•' """~, "",r"


Documento
Ari /Ogadoassinado
"OAB/SI'digitalmente
73.809 conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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CERTIDÃO - --,- .- .. _--~.--~.- -".

CERTIFICO E DOU FÉ,EU OFICIAL DE JUSnçAAVAUADOR


ABAIXO ASSINADO QUE ME DIRIGI AO ENDEREÇO RETRO
E A CITEI/INTIMEI A CAiXA ECONÓMiCA FEDERAL
NA PESSOA DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, DO iNTEIRO
CONTE (!DG CO ~4ANDADO. ACEITANDO ACONTRAFÉ QUE LHE
VI" ;:lit::\,:i. EXARANDO SEU CiENTE
I

~:ANTOsrz>3 I 2>.) I/ O

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PODER JUDICIARIO SECA0 JUDICIARIA DO ESTADO DE SAO PAULO
la VARA FEDERAL

I JUSTICA I
CONCLUSAO I FEDERAL I
IFlS.~
Nesta data, faca estes aut s conclusos
alo) M.M. (a) Juiz(a),Sr. (a) I
DALDICE MARIA SANTANA DE AL EIDA. I I
Santos, 09 de marco de 201 I I
I I

Processo 9.403.6104

ho a decisão atacada por seus


próprios e jurídicos fundam ntos.
2- Aguarde-se a co testação da CEF.
Int.

Santos,

DALDICE
Ju'za e eral

D A T A f
Em data de 15
, baixaram este
\, -
r. despacho s

CERTIDAO
CERTIFICO que o despacho
disponibil~~dO no DIARIO ELETRONICO
(pag ~ )))0 referido verda
Santos, LL de ------Y-,I--------,R-

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 01 a VARA FEDERAL DA
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTOS/SP

Processo nO 2009.61.04.012616-3
Autor (es) JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO
Ré CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, instituição financeira sob


a forma de empresa pública, criada nos termos do Decreto-lei nO 759/69, alterado
pelo Decreto-lei nO 1.259/73, regida atualmente pelo Estatuto aprovado pelo Decreto
nO 6.473/08, devidamente inscrita no CNPJ sob nO 00.360.305/0001-04, com sede em
Brasília/DF, e Departamento Jurídico em Santos/SP, à Rua Martin Afonso, 24 - Térreo
- CEP 11010-912,
E

EMGEA - EMPRESA GESTORA DE ATIVOS, empresa


pública federal, criada nos termos da Medida Provisória nO 2.196-1, de 28/06/01,
vinculada ao Ministério da Fazenda, regendo-se pelo seu Estatuto aprovado pelo
Decreto n. O 3.848 de 27/06/01, com sede no Setor Bancário Sul, Quadra 04, Lotes 3 e
4, 30 andar, Brasília/DF, neste ato representada pela Caixa Econômica Federal, onde
receberá as intimações e publicações, dando-se por citada para os termos da
ação, vêm por meio da advogada infra-assinada (instrumentos de mandato em
anexo), nos autos em epígrafe, apresentar sua

com base nas razões de fato e de direito a seguir expostas:

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"

DO OBJETO DA PRESENTE AÇÃO E DOS FATOS

.- Trata-se de ação judicial por meio da qual o autor requer


a anulação do procedimento extrajudicial de execução de sua dívida, que teria
culminado com a consolidação da propriedade em nome da CEF do imóvel sito à RUA
JOÃO MENDES JUNIOR, nO 571, Tude Bastos, Praia Grande/SP, objeto de
financiamento entre as partes.

Fundamenta o autor seu pedido em suposta


inconstitucionalidade da execução extrajudicial da dívida garantida pela alienação
fiduciária.

Todavia, não lhe assiste qualquer razão.

Trata-se de contrato de financiamento habitacional


celebrado em 31/08/2005, pelo Sistema Financeiro Imobiliário - SFI (Lei 9.514/97),
por meio de alienação fiduciária em garantia, com sistema de amortização SAC e
taxa de juros de 8,16% ao ano.

No ato da contratação, o mutuário assumiu a obrigação de


pagar 239 prestações, que se iniciaram no valor de R$ 687,38 (seiscentos e oitenta e
sete reais e trinta e oito centavos) e decresceram no decorrer da evolução contratual.

Em 31/05/2006, a pedido dos mutuários-autores, a CEF se


dispôs a renegociar os termos do contrato, incorporando, automaticamente, ao saldo
devedor as prestações de 30/03/2006 à 30/05/2006, ocorrendo elevação do encargo
mensal pro rata.

Ainda após a RENEGOCIAÇÃO mencionada, os mutuários


pagaram apenas 02 prestações das 228 devidas, restando inadimplentes desde
30/09/2006.

Diante de tal circunstância e esgotadas as tentativas de


negociação, não restou alternativa à CEF senão dar início aos atos de execução
extrajudicial, previstos no contrato e amparados pelo ordenamento pátrio.

Por parte da CEF, todos os ditames contratuais bem como


legais foram fielmente cumpridos.

É o caso de julgamento antecipado da lide.

Senão vejamos.

DO SISTEMA DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO - SFI

1. CONCEITO

o Sistema de Financiamento Imobiliário SFI,


instituído pela Lei nº- 9.514, de 20.11.97, tem por objetivo principal estruturar
um sistema de financiamento imobiliário simplificado e ágil, e criar condições
básicas para o funcionamento de um mercado secundário de títulos de crédito ,
no qual os Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI possam ser facilmente
negociados, possibilitando, dessa forma, a aproximação entre os investidores e

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tomadores de recursos e conseqüente geração de uma fonte de recursos auto-
sustentável para o desenvolvimento da indústria da construção civil e do
comércio de imóveis, o que redundará, por certo, na redução progressiva da
utilização de recursos públicos e dos instrumentos tradicionais de captação de
-- recursos destinados ao setor, como a Caderneta de Poupança e o FGTS.

2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO NOVO SISTEMA

SISTEMA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO:


Sistema de Financiamento Imobiliári9.-SFI (Lei nO 9.514/97)

PLANO DE REAJUSTE DAS PRESTACÕES:


Livremente negociado entre as partes

GARÂNTIA:
Alienação fiduciária do imóvel objeto da operação

PROPRIEDADE DO IMÓVEL:
Propriedade Fiduciária em nome da CAIXA

FORMAS DE COBRANÇA DA DÍVIDA:


Mediante notificações e cientincações, via oficial de Cartórios de Registro de
Imóveis/Títulos e Documentos

FORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE DA GARANTIA:


Pagamento do ITBI;
Registro da propriedade em nome da CAIXA

FORMAS DE REALIZAÇÃO DA GARANTIA:


Após consolidada a propriedade em nome do CREDOR FIDUCIÁRIO, através de:
10 leilão, pelo valor da garantia atualizada;
- _ 20 leilão, pelo saldo devedor;
Licitação, se não for vendido no 1° e ~2° leilão.

3. GARANTIAS PREVISTAS

Para as contratações firmadas no âmbito do SFI, a lei


permite a utilização das garantias abaixo registradas:

~ hipoteca, em sua forma já tradicionalmente praticada nas operações do SFH -


Sistema Financeiro da Habitação;

~. a alienação fiduciária de coi.sa imóvel em garantia, que se constitui na


grande novidade introduzida pela Lei 9.514/97.

~ a cessão fiduciária de direitos creditórios decorrentes dos contratos de alienação


de imóveis;

~ a caução de direitos creditórios ou aquisitivos decorrentes de contratos de venda


ou promessa de venda de imóveis.

4. DÁ ALIENACÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA

A alienação fiduciária de imóvel em garantia é


espécie do gênero negócio fiduciário. Pela definição dada pela lei de regência,

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a alienação fiduciária de coisa imóvel em garantia é um negócio jurídico pelo
qual o devedor/fiduciante com o escopo de garantia, contrata a transferência
ao credor/fiduciário da propriedade resolúvel de coisa imóvel (art. 22).

Constituindo-se a propriedade fiduciária, ocorrerá o


desdobramento da posse, tornando-se o devedor/fiduciante possuidor direto e
o credor/fiduciário, possuidor indireto da coisa imóvel (parágrafo único do
artigo 23).

Assim, a propriedade fiduciária é uma nova espécie


de propriedade posto tratar-se de propriedade limitada e resolúvel, c~m a
finalidade de atender um fim que é a garantia para a qual foi criada. E um
direito acessório já que se destina a assegurar a satisfação do crédito, que é o
principal. Extinto o crédito, extingue-se a propriedade fiduciária; cedido o
crédito, cede-se, igualmente,a propriedade fiduciária (art. 29); anulado o
crédito, igual sorte alcançará a propriedade fiduciária.

A alienação fiduciária de imóvel em garantia poderá


ser contratada tanto por pessoas físicas ou jurídicas, sendo que estas
últimas podem atuar como tomadores de última instância e/ou como
produtores/incorporadores de imóveis residenciais ou comerciais e se
constituirá mediante registro no Cartório Imobiliário respectivo, que
possibilitará o desdobrame,nto da posse, tornando o fiduciante (devedor)
possuidor direto e o fiduciário (credor) possuidor indireto da coisa imóvel.

5. INSTRUMENTO CONTRATUAL

o artigo 38 da Lei nO 9.514/97 autorizou a celebração de


contratos particulares quando a operação se der com beneficiário pessoa física, porém
não equiparou esses contratos à escritura pública como foi feito com relação aos
contratos do SFH (Lei nO 4.380/64 e Decreto nO 93.240/86).

Assim, estando garantida pela Lei nO 9.514/97 a opção do


mutuário pelo contrato particular, não poderá o agente financeiro impor-lhe a
utilização de forma contratual mais onerosa e, de outro lado, não poderão, os
cartórios, furtar ao cumprimento da legislação.

6. REALIZAÇÃO DA GARANTIA

Em decorrência das disposições contidas no inciso I do


artigo 39 da Lei 9.514/97, que veda qualquer vinculação dos contratos do SFI com a
Lei nO 4.380/64 e demais regulamentações do SFH, na fixação do prazo de carência,
para fins de car~cterização dél., inadimplência do DEVEDOR/FIDUCIANTE, não está o
CREDOR/FIDUCIARIO sujeito ao cumprimento dos prazos previstos no artigo 21 da Lei
nO 8.004/90.

Transcorrido o prazo de carência, o CREDOR/FIDUCIARIO


requererá ao oficial do competente Registro de Imóveis para que este proceda à
intimação ao DEVEDOR/FIDUCIANTE instando-o a quitar os encargos em atraso no
prazo máximo de 15 dias contados a partir da notificação.

Caso o DEVEDOR/FIDUCIANTE se encontre em local


incerto e não sabido, a intimação dar-se-á por edital, publicado por pelo menos por
três dias.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776 4/14
Transcorrido o prazo de 15 dias da intimação, do
DEVEDOR/FIDUCIANTE sem o pagamento do valor reclamado, o CREDOR/FIDUCIARIO
'poder:á consolidar a propriedade em seu nome, conforme previsto no caput do artigo
26 da Lei nO 9.514/97.

Consolidada a propriedade em nome do


CREDOR/FIDUCIÁRIO, considBrando que no caso .da alienação fiduciária não é
permitida a incorporação imediata do bem ao seu patrimônio, deverão ser adotadas as
providências para venda (leilão) do imóvel, observando-se os seguintes prazos
contados a partir do registro da consolidação:

• Em até 30 dias - promover público leilão, ofertando o imóvel pelo valor da


avaliação previsto em contrato.

• Em até 15 dias após o 1° leilão e em não se obtendo êxito na venda do imóvel,


ocorrerá o 2° público leilão, agora pelo valor do saldo devedor e acrescidos.

É CLARO QUE, se o valor de venda suplantar o débito e


acrescidos, a diferença deverá ser colocada à disposição do DEVEDOR/FIDUCIANTE,
dando-se plena quitação da dívida.

Após transcorridos 60 dias da consolidação da propriedade


poderá ser expedida em juízo liminar para imissão de posse em favor da credora.

Em que pese as peculiaridades que envolvem a


propriedade na alienação fiduciária, o financiamento imobiliário permanece sendo uma
operação de crédito e, como tal, deve ser tratada.

No caso da alienação fiduciária em garantia, a propriedade


indireta/fiduciária do imóvel fica em poder do CREDOR/FIDUCIÁRIO e a direta, com o
QEVEDOR/FIDUCIANTE. A propriedade plena em favor do DEVEDOR/FIDUCIANTE
somente se consumará mediante a integral liquidação da dívida, diferentemente dos
casos de garantia hipotecária (nos quais o DEVEDOR tem a propriedade plena do bem)
cuja realização dependerá de processo moroso e complexo de cobrança e execução.

Há simplificação, também, dos procedimentos


regulamentares de cobrança, haja vista que, não estando vinculado à legislação do
SFH, não há a obrigatoriedade de remessa de avisos de cobrança (no mínimo 02,
como ocorre no SFH), sendo esse procedimento suprido pela notificação expedida pelo
oficial do CRI.

Inexiste qualquer vício nos procedimentos adotados pela


Caixa Econômica Federal, agente financeiro do Sistema Financeiro Imobiliário - SFI.

O fato incontroverso é que existente uma dívida


inadimplida, que ensejou a execução rios termos da lei e do contrato. Impedir a
credora de prosseguir com a execução imp-lica em violação ao ato jurídico perfeito.

DA CONSTITUCIONALIDADE DA LEI 9.514/97

As regras permissivas de execução extrajudicial de dívida


hipotecária, vem sendo questioliadas desde suas edições, especificamente quanto ao
Decreto-lei 70/66, restando o assunto pacificado pelos Tribunais Superiores, inclusive
pelo Supremo Tribunal Federal, que, chamado a se manifestar, decidiu no sentido de
que o mesmo não infringe qualquer preceito da Constituição.

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Aqueles que sustentam a sua inconstitucionalidade o
fazem ao argumento de que tais permissivos violariam os princípios (art. 5°) do
monopólio estatal da jurisdição (inciso XXXVII), do juiz natural (inciso LIII), o da
inafastabilidade de jurisdição (inciso XXXV), do devido processo legal (inciso LIV) e do
contraditório e ampla defesa (inciso LV).

Uma simples análise de cada uma destes princípios pode


denotar que os argumentos não procedem.

Não existe na Constituição Federal dispositivo


assegurando ao Poder Judiciário ó monopólio da jurisdição e tampouco o inciso XXXVII
do art. 50 autoriza esta conClusao. Ao contrário, a Constituição, em várias passagens,
confere a outros poderes e a outros órgãos a competência para apreciar e julgar
conflitos.

o art. 52, em seu inciso I, por exemplo, outorga ao


Senado Federal a competêricia, inclusive privativa, para processar e julgar o
Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os
Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; o mesmo
dispositivo constitucional confere também ao Senado Federal a competência privativa
para processar e julgar os Ministros do STF, o Procurador-Geral da República e o
Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade.

o próprio Tribunal do Júri, também previsto na


Constituição (art. 50, inciso XXXVIII) é outra exceção ao conclamado monopólio da
jurisdição do Poder Judiciário, onde pessoas leigas são investidas na condição de
julgadores com a competência para julgar os crimes dolosos contra a vida (alínea "d").

Argumenta-se ainda que a solução de conflitos fora do


Poder Judiciário não é exclusivida,de do .Decreto-lei 70/66 e, mais recentemente, da
Lei 9.514/97, e esta tendência deve se ampliar cada vez mais. O mesmo pode se
observar, por exemplo, na Lei de Arbitragem. Embora haja discussão no âmbito do
STF quanto a sua recepção pela CF/88,' esta discussão se refere aos artigos que
possib,ilitam a substituição da vontade (<f.lrts. 60, caput e § único, e 7°), não sendo,
portanto, questionada a utilização da arbitragem como forma de resolver conflitos e,
por conseqüência, não se colocando em dúvida a recepção pela CF/88 da referida lei
em face do princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário.

Nãú há também infringência ao principio do juiz natural,


pqrque a Lei 9.514-97, assim. como o Decreto-lei 70/66, estabelece uma forma
permanente e orgânica de cobrança aplicável aos casos de inadimplência nos
pagamentos das prestações do mútuo habitacional, não se tratando de procedimento
aplicável a certos casos concretos. Aliás, a própria formalização do contrato
habitacional é superveniente à edição da lei, ou seja, o mutuário já firma o contrato
ciente de que não pagando as prestações em dia poderá ser executado na forma
estabelecida.

Se o mutuário está ciente desde a contratação que, em


caso de inadimplência no pagamento das prestações, será executado
extrajudicialmente - seja pelas normas descritas no Decreto-lei 70/66 ou na Lei
9.514/97, não se pode falar em· Juízo de exceção, que dá idéia de criação para julgar
casos já ocorridos e muito menos processamento por autoridade incompetente.

A Constituição ao estabelecer que ninguém será


processado senão pela autoridade competente (art. 50, inciso LIII) não asseverou que
esta autoridade seria apenas do Poder"",Judiciário, dando a entender, assim, que
autoridade processante é aquela estabelecida na lei. No caso, existe uma lei

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conferindo competência ao Agente Fiduciário para promover a execução, o que afasta
qualquer alegação no sentido de que haveria afronta ao princípio do juízo natural.

O princípio dainafastabilidade do controle jurisdicional


também não foi violado pelo Decreto-lei 70/66, assim como pela Lei 9.514/97. Em
nenhum momento estabeleceu-se que o mutuário estaria impedido de se socorrer
junto ao Poder Judiciário. Houve, apenas, um deslocamento desta intervenção que, de
regra, verificar-se-á no ato de imissão de posse, quando o mutuário poderá argüir
toda e qualquer matéria de defesa.

Antes, porém, de se concretizar a arrematação ou


adjudicação, o mutuário pode questionar a regularidade do procedimento, após as
cientificações e notificações recebidas.

Tendo havido pagamento ou consignação do valor cQbrado


ou existindo irregularidade no· processo, o mutuário não precisará aguardar a
conclusão do procedimento executivo para obter um pronunciamento judicial visando
por fim à execução extrajudicial. Nestes casos caberá, inclusive, a concessão de tutela
antecipada para suspender a execução até decisão do processo.

A Lei 9.514/97, a exemplo do Decreto-lei 70/66,


outrossim, não viola o princípio do devido processo legal. No particular, os
discordantes da recepção pela CF/88 fazem uma pequena confusão conceitual. O
Texto, Maior fala em devido processo legal, que não pode ser confundido com devido
processo judicial.

A Constituição dispõe que ninguém será privado de seus


bens sem o devido processo legal e não sem o devido processo judicial.

A Lei 9.514/97, e o Decreto-lei 70/66 estabelecem forma


legal de excutir o bem do devedor inadimplente, logo não há que se falar em ausência
de lei prevendo o devido processo legal, pois o que a Constituição Federal está a
garantir é que só haverá perda de bens através do devido processo legal, ou seja,
mediante a existência de um processo previsto em lei, seja este judicial ou
extrajudicial.

Quando a Constituição fala em devido processo legal, não


está excluindo os processQsextrajudiciais destinados à execução hipotecária, mas está
se referindo tanto ao processo judicial como ao processo administrativo, bastando que
haja previsão legal.

A venda de coisas em hasta pública fora do Poder


Judiciário não é nova e nem principiou com o Decreto-lei 70/66. O Código Civil
Brasileiro, ao disciplinar o contrato de penhor, também admite esta faculdade (art.
1.436, V).

Da mesma forma, o penhor civil (art. 17, do Decreto


22.626/33), cujo monopólio é da Caixa Econômica Federal (art. 2°, do Decreto-lei
759/69), também possibilita a venda da coisa empenhada para pagamento do débito
inadimplente, col.ocando-se o saldo remanescente do leilão, se houver, à disposição do
mutuário que teve seu bem excutido em leilão público administrativo.

No mesmo sentido dispõe o art. 26 da Lei 492/37, que


regula o penhor rural e a cédula pignoratícia.

Não há que se falar também na violação aos princípios do


contraditório e da ampla defesa, os quais não foram afastados, mas apenas

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deslocados, por força de lei, par2 o momento da retomada do imóvel, quando o Poder
Judiciário é chamado a Intervir. '

Lembre-se, ainda, que a defesa do devedor no processo


executivo perante o Poder Judiciário é realizada, através de embargos, após a
penhora, e no processo executivo extrajudicial é realizada, através de contestação,
após a arrematação ou adjudicação. Ninguém duvida da recepção pela CF/88 do art.
737 do CPC, que não admite, desde logo, a defesa do executado, impondo-lhe um
momento certo dentro do processo executivo. Por que, então, seria inconstitucional o
Decreto-lei 70/66, que fixa prazo para a defesa após a arrematação, mas antes da
entrega do imóvel?

A discussão dos diplomas permissIvos da execução


extrajudicial não está apenas no campo jurídico, mas também passa pelo campo
político e prático.

Ao se concentrar a discussão no campo puramente


jurídico, afasta-se do mérito da questão que é a caracterização da inadimplência e da
regularidade do processo.

Se todos os requisitos previstos em lei estiverem


presentes, nenhuma utilidade jurídica terá o processo que busca pôr fim a execução
extrajudicial, ao mero argumento de ser inconstitucional.

A utilidade seria apenas de, após travada a discussão e


barrado o processo, ingressar com nova execução, desta vez perante o Poder
Judiciário, que chegaria à mesma situação do processo anterior, qual seja, a retomada
do imóvel em virtude da inadimptência.

É sabido que o magistrado deve buscar a utilidade do


processo e de sua própria decisão. Se existe a inadimplência e foram observados os
requisitos para a cobrança, nenhuma utilidade terá a decisão que barrar a cobrança
extrajudicial, ao simples argumento de ser inconstitucional, pois a mesma poderá ser
repetida através da ação executiva judicial (execução de título extrajudicial).

Há, também, o aspecto político. O Poder Judiciário Ja


exerce uma carga imensa de atribuições e estaria avocando mais atribuições, quando
a própria lei, nestes casos, não exige a sua intervenção de imediato, deslocando-a
para o momento da imissão de posse.

Muito se tem criticado a estrutura do Poder Judiciário


Brasileiro ao argumento de que a nação não tem condições de suportar um encargo
financeiro de forma a dar um número compatível de juízes a toda população. Se no
momento não há como diminuir o número de processos que tramitam no Judiciário,
não há porque levar ao Judiciário toda a cobrança de mútuo habitacional se este não
tem condições de dar uma solução no tempo eficaz.

, Se os recursos aplicados no SFH e SFI não são


recuperados em tempo hábil, não há, por conseqüência lógica, como reaplicá-Ios. O
equilíb,rio financeiro para toda a coletividade deve se sobrepor ao interesse individual
do mutuário inadimplente.

No julgado RE 223.075-DF - Acórdão publicado no DJU de


06~11.98 - pág. 22, dentre inúmeros outros, o E. STF asseverou que o Decreto-lei
70/6f? não vulnera os princípios- acima referidos, citando, dentre outros, que na venda
efetuada pelo agente financeiro, na forma prevista em lei, e no contrato, como um
meio imprescindível à manutenção do indispensável fluxo circulatório dos recursos
destinados à execução do programa da casa própria, justamente porque provenientes,

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na quase totalidade, como se sabe, do Fundo de garantia do tempo de Serviço (FGTS)
é, portanto, por isso, longe de configurar uma ruptura no monopólio do Poder
Judiciário FI.

Este mesmo entendimento aplica-se à Lei 9.514/97.

Concluindo, evidencia-se que a Constituição não garante o


monopólio absoluto da jurisdição pelo Poder Judiciário e nem a execução extrajudicial
exclui a apreciação do Poder Judiciário ou impede o contraditório e a ampla defe~a.

Assim, o pedido de afastamento de incidência das regras


permissivas da execução extrajudicial da dívida, em especial por meio da Lei
9.514/97, não merece qualquer amparo judicial.

DO ANATOCISMO E DA CAPITALIZAÇÃO DE JUROS

ANATOCISMO

Na verdade, o uso desse termo aqui é indevido. Nos


valhamos do conceito extraído do conhecido Dicionário Jurídico de Humberto Piragibe
e Magalhães e Christovão Piragipe Tostes Malta, vol. 1, 2 a . ed., que assim preceitua:

"Anatocismo. Cobrança de juros sobre juros."

Acontece que os Autores, alheios ao que está escrito no


contrato, conforme cláusula de ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, não se deram conta de
que nas prestações que pagam - ou deveriam pagar - já estão incluídas as parcelas
relativas à remuneração do capital mutuado, ou seja, dos JUROS. Onde está, assim,
o tão-somente alegado anatocismo, se os juros não são incorporados ao principal
e sim pagos com o encargo mensal, à vista? Ora, se não há incorporação dos jur.os no
capital, inexiste cobrança de juro sobre juro, funcionando a TR como verdadeiro
indexador.

As partes ao assinarem o contrato estabeleceram o


COEFICIENTE de reajustamento da 'poupança como fator de atualização da
quantia emprestada, alheias a qualquer metodologia ou nomen iuris. Se amanhã o
Governo vier a instituir um outro coeficiente monetário de reajustamento da
poupança, mediante uma nova metodologia, é evidente que esse deverá ser o
coefici;ente monetário de atualização do saldo devedor do imóvel, por força do que
fora convencionado.

A Lei 8.177, de 01 de março de 1991, que estabeleceu


regras para a desindexação da economia, prescreve no seu
artigo 12 e respectivos incisos a seguir reproduzidos:

"Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos de


poupança serão remunerados:

I - como remuneração básica, por


taxa. correspondente à acumulação das TRD, no período
transcorrido entre o dia do último crédito de rendimento,
inclusive, e o dia do crédito de rendimento, exclusive;

1I- como adicional, por juros de


meio por cento ao mês.

( .. .). " h

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Com efeito, o índice eleito livremente pelos litigantes para
atualização do saldo devedor: do financiamento de que ora se cuida foi exatamente
aquele aplicado aos depósitos '2m cadernetas de poupança.

Por que a CEF dever.ia usar então o INPC - ou qualquer


outro indexador - se este não foi o índice previsto no instrumento contratual?
Imagina-se que irregularidade haveria tão-somente se a Lei determinasse o uso de
indexador estranho à fonte de recursos (poupança), como por exemplo a taxa SELIC,
TBAN, a UFIR etc.

A TR não passa de um coeficiente monetário, fruto de uma


arrojada fórmula que tem servido para atualizar vários ativos financeiros, em especial
os depósitos de poupança.

Logo, a discussão sobre a TR não passa de mero pretexto


para reduzir a prestação a valores ínfimos, trazendo-a para patamares abaixo do
ridículo, insuficiente até mesmo para assegurar o retorno nominal do capital aplicado,
sob uma falsa alegação de anatocismo.

CAPITALIZAÇÃO

Os Autores, neste feito, alegam que é indevida a


capitalização de juros nos contratos habitacionais.

Consoante d.emonstrado anteriormente, esta Instituição


Financeira Pública não pratica na cobrança dos encargos mensais o anatocismo.

Entretanto, ainda que fosse verdadeira essa alegação da


parte autora, mesmo assim melhor sorte não a socorreria, posto que inexistiria
qualquer irregularidade nesta conduta da Ré. Vejamos:

A capitalização de juros é uma consequencia lógica da


opção pelo Sistema Francês de Amortização - SFA (designativo técnico da
popularmente conhecida "TABELA PRICE"), eleito no momento da contratação.

Ademais, isto decorre também da necessária paridade


entre as operações ativas epa$sivas do SFH e do SBPE, que impõe que os juros
aplicáveis aos contratos do SFH, sejam calculados da mesma forma que os juros
aplicáveis às cadernetas de poupança e às contas do FGTS - que são fontes de
captação de recursos do Sistema Financeiro da Habitação - e naquelas contas também
ocorre a capitalização mensal.

A aplicação desta sistemática resulta, inclusive, das


normas reguladoras sobre os empréstimos do SFH, vigentes.

Foi 8 que se previu no item VII, alínea "d", da Resolução


1.446, de 05 de janeiro de 1995, do Conselho Monetário Nacional, que estabeleceu
como uma das condições para os financiamentos o seguinte:

"d) remuneração efetiva máxima, compreendendo juros,


comissões e outros encargos, limitada à taxa anual
equivalente à capitalização mensal das taxas anuais
máximas fixadas no item XII desta Resolução;"

Ora, o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, como será


detidamente demonstrado em seguida, tem competência normativa para tanto,
estabelecida em Lei Complementar, sendo as regras estatuídas por aquele Órgão a

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respeito do disciplinamento das' nperações do SFH de observância obrigatória para o
Agente Financeiro e para o Autor.

A Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, que veio regular


o Sistema Financeiro Nacional, atribuiu ao Conselho Monetário Nacional competência
para "disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações financeiras
em todas as suas formas" (art. 40, - VI), bem como para "regulamentar, fixando
limites, prazos e outras condições, as operações de redesconto e de empréstimo,
efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas" (art. 4°, - XVII).

Esta Lei foi recepcionada pela novel Constituição da


República de 1988 como a Lei Complementar reguladora do Sistema Financeiro
Nacional, adquirindo, assim, tal status de hierarquia legislativa.

Desta forma, além de ser uma lei posterior ao Decreto


22.626/33, com força de revogar as disposições conflitantes contidas naquele decreto,
ao assumir o status de Lei Complementar à Constituição, ela também afasta a
aplicabilidade de disposições legais em contrário, ainda que editadas posteriormente à
sua entrada em vigor.

Nesse contexto, releva salientar a disposição contida no §


70., do mesmo art. 40., da Lei 4.595/64 que estipulou que ao Conselho Monetário
Nacional caberia orientar ,e coordenar a política habitacional do País em conjunto com
o BNH, "revogando-se as dispos'ijções em contrário."

Com a extinção do BNH, determinada pelo Decreto-lei


2.291/86, o Conselho Monetário Nacional ficou incumbido ainda de "disciplinar e
controlar o Sistema Financeiro da Habitação", conforme disposto no art. 7°.,
daquele diploma legal.

Para superar qualquer argumento contrário do mutuário


mais renitente, basta acrescentar que isto ainda ficou expressamente registrado na
Medida Provisória n. o . 1.768, c;ujo texto original, até junho de 1999, fora reeditado
pela 35 a. vez, que em seu artigo 28 proclamou:

"Art. 28. Compete ao CMN dispor sobre a aplicação dos


recursos provenientes da captação dos depósitos de
poupança pelas entidades integrantes do SBPE, nos
termos da Lei4.380, de 21 de agosto de 1964.

Parágrafo Único. Ficam convalidados todos os atos do CMN


que dispuseram sobre a aplicação dos recursos de que
trata o caput." [Sublinhamos].

Logo, as normas baixadas pelo CMN sobre a sistemática


de operacionalização dqs :empréstimos efetuados sobre a égide do SFH - concedidos
através da aplicação de recursos captados pelas Instituições Financeiras vinculadas ao
SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), provenientes dos depósitos em
c(jderQeta de poupança -;- são de observância obrigatória pelos Agentes Financeiros, e
afastarj1, sem sombra de dúvida, quaisquer questionamentos sobre a regularidade de
suas determinações, como ocorre em relação à Resolução 1.446, de 1988, incidente
sobre as contratações no âmbito do SFH.

AsSi0l, não se aplica ao contrato em comento as regras do


Decre~o 22.626/3.3. Aliás, tais mandamentos não incidem sobre quaisquer operações,
reaJizadas junto das Instituições Financeiras reguladas pelo Conselho Monetário.

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Isto, inclusive, já está de há muito pacificado no Pretório
-. Excelso, cuja posição uníssona nesta direção culminou com a edição da sua Súmula
596, verbis:

"As disposições do Decreto 22.626 de 1933 não se


aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados
nas operações realizadas por instituições públicas ou
privadas, que integram o sistema financeiro nacional: "

Com~feito, a citação de jurisprudências de outros


Tribunais logicamente se mostraria inócua, em vista de que ficaram desguarnecidas de
. força diant~ da existência de súmula do Egrégio Supremo Tribunal Federal, pondo um
ponto}inal sobre a matéria.' ..'

Vê-se, por conseguinte, que o Autor não passou do


campo das meras conjeturas, razão pela qual não pode prosperar esse seu
pedido consubstanciado na petição inicial.

DA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA TUTELA


ANTECIPADA

A tutela antecipada diz respeito aos efeitos do mérito, cujo


objetivo é conceder, de forma antecipada, o próprio provimento jurisdicional pleiteado
ou seus efeitos. Em razão disso, a lei exige que o autor apresente prova inequívoca
de suas alegações.

"A decisão que antecipar a tutela haverá de mostrar que,


além de presente um dos requisitos dos itens I e II do art.
273 do CPC, havia razões suficientes, baseados em prova
inequívoca, capazes de convencer da verossimilhança da
alegação: O não atendimento a essa exigência conduz à
nulidade". (STJ - 3 a Turma - Resp 162.700-MT, reI. Min.
Eduardo Ribeiro, j. 2.4.98, deram provimento, v.u., DJU
3.8.998, p. 235). Apud THEOTONIO NEGRÃO, "CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL e Legislação Processual em Vigor",
30 a Ed., Saraiva, jan/99, pág. 336, art. 273, nota 9a.

No caso' concreto, conforme se demonstrará, tais


requisitos não se acham presentes.

DA INEXISTÊNCIA DE, PROVA INEOUÍVOCA A CONDUZIR AO


CONVENCIMENTO DE VEROSSIMILHANCA DA ALEGAÇÃO

A parte autora celebrou com a ré, empresa pública de


reconhecido cunho social, livre de qualquer vício de vontade, o contrato de
financiamento habitacional ora objeto da presente demanda, datado de 31/08/2005.

Foi previamente cientificada da importância pecuniária


objeto do mútuo, que nunca deve ser confundida com o valor do imóvel adquirido
através dele, bem como do prazo de pagamento, juros, forma de amortização do
saldo devedor, sistema de reajuste das prestações e todos os demais dados atinentes
ao contrato.

Das 239 prestações que espontaneamente assumiu


junto a esta requerida, pagou apenas 11, tornando-se inadimplente quanto às
prestações vencidas a partir de agosto de{-;006.

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Tais prestações se IniCiaram no valor de R$ 687,38
(seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e oito centavos) e, no decorre da evolução
contratual, decresceram, sendo a última prestação cobrada no valor de R$ 679,65
(seiscentos e setenta e nove r<2ais e sessenta e cinco centavos), tudo conforme consta
da Planilha de Evolução do Contrato e do Parecer Técnico, anexos à presente.

Em 31/05/2006, a p~dido dos mutuários-autores, a CEF se


dispôs a renegociar os termos do contrato, incorporando automaticamente ao saldo
devedor, as prestações de 30/03/2006 à 30/05/2006, ocorrendo elevação do encargo
mensal pro rata.

Ainda assim, alegam os Autores supostas irregularidades


nos valores das prestações e a inconstitucionalidade da Lei 9.514/97, como
fundamento de seu pretenso direito de não mais efetuarem os pagamentos devidos e,
mesmo assim, não serem executados.

Fica claro, Excelência, que as alegações feitas não têm


qualquer resquício de verossimilhança, que dirá prova a ampará-Ias.

o que é veraz, sim, é que existe uma dívida que, se


inadimplida, enseja a execução judicial ou extrajudicial, nos termos da lei e do
contrato. Impedir a CEF de executá-Ia implica em violação ao ato jurídico perfeito e
em violação a expressas disposições de leis federais, em especial ao § 1°, do artigo
585, do Código de Processo. Civil, bem como ao artigo 75 do Código Civil, Lei
9.514/97, e inciso lI, do artigo 5°, da Constituição Federal.

A tutela cautelar exige a identificação do chamado "bom


direito". Se o direito alegado não está respaldado em lei ou em convenção contratual,
como no caso destes autos, não se poderá admitir que expediente meramente
protelatório seja acatado pelo Poder Judiciário, a despeito das gritantes evidências.

Oportuno observar que o direito de ação dos Autores


não pode se sobrepor ao direito inversamente equivalente da Ré.

Dessa forma, tentativa dos Autores de não mais efetuar os


pagamentos mensais a que se encontram contratualmente obrigados não pode ser
agasalhada e alimentada na via jurisdicional. Do contrário, estar-se-ia incentivando
que os demais devedores, maliciosamente, deixassem de efetuar os pagamentos
ajustados, sob qualquer pretexto, ingressando, concomitantemente, com qualquer
fantasiosa ação, oferecendo qualquer desbaratado argumento.

Vale, a propósito, lembrar a advertência feita pelo grande


ÇALMON DE PASSOS, citado por JOSE DE ABREU, a respeito das medidas cautelares:

JOSÉ DE ABREU, in "Os Procedimentos Cautelares no Novo


Código de Processo Civil.", 2 a edição,Forense, Rio de Janeiro, 1986, pág.13:

"Sequndo o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda o


vocápulo cautela significa 'cuidado para evitar um ma!',
'precaução'. Por seu turno o adjetivo cautelar traduz uma
atitude que acautela,' que previne, que resguarda, que
protege.
Como teremos oportunidade de acentuar, o significado
Jurídico não é divergente. Tem objetivos similares a
função cautelar, uma vez que ela se destina a prevenir
possíveis malefícios, a precatar, a resguardar e a proteger
um direito provável. Como bem adverte Calmon de

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Passos, ao prefaciar este trabalho, em sua primeira
edição:
"as medidas cautelares desafiam o magistrado como um
técnico reclamando-lhe saber jurídico; mas elas
principalmente lhe exigem sabedoria - que é do conhecer
do homem reto. Pensadas para tutelar os direitos
prováveis, diante da perspectiva de virem a sofrer lesão
irreparável, as medidas cautelares, quando manejadas por
mãos apressadas ou inteligências descuidadas, quase
sempre· redundam no oposto daquilo que deveriam
traduzir. Não protegem - esbulham. Não resguardam -
violentam. Inspiradas pelo arbítrio, são a imagem viva do
, antiprocesso, da antitutela, do antidireito".

Nãó ba,stasse tudo quanto já restou dito, a Lei 10.931/04,


que regula a situação, prevê, em seu artigo 50, parágrafo 2°, in verbis:

"Art. 50. Nas ações judiciais que tenham por objeto


obrigação decorrente de empréstimo, financiamento ou
alienação imobiliários, o autor deverá discriminar na
petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas
que pretende controverter, quantificando o valor
incontroverso, sob pena de inépcia.
§ lQ O valor incontroverso deverá continuar sendo
pago no tempo e modo contratados.
§ 20 A exigibilidade do valor controvertido
poderá, ser suspensa mediante depósito do
montante correspondente, no tempo e modo
contratados.
(. ..)
§ 5Q',. É vedada a suspensão liminar da
exigibilidade da obrigação principal sob a alegação
de compensação com valores pagos a maior, sem o
depósito do valor integral desta."

Assim, além de inexistir prova inequívoca que tenha


o condão de convencer no sentido de haver verossimilhança na alegação dos
autores, o que nem poderia existir, na medida em que nem de longe se pode
vislumbrar tal verossimilhança, não estão presentes os pressupostos
específicos, previstos na Lei 10.931/04, para a suspensão da exigibilidade
dos valores devidos pelos autores.

DA NÃO CONFIGURACÃO DO PERICULUM IN MORA

Se os Autores deixarem de cumprir sua contraprestação


contratual junto à ré, assumida livremente por eles quando da contratação, não têm
direito de não serem executados nos moldes ajustados, não havendo que se lalar
receio de lesão a quaisquer direitos seus.

Buscando a tutela jurisdicional apenas como modo de


protelÇlr o prosseguimento da execução de sua dívida, esquecem-se os Autores da
efetiva lesão patrimonial que estão imprirp)ndo a CEF, credora hipotecária, lesão essa
que, inclusive, não atinge apenas a CEF.

Com ~feito, tratam-se de recursos do Sistema Financeiro


da Habitação, oriundos da poupança popular e do FGTS, aplicados para a consecução
do programa habitacional brasiJeiro, sendo que a regular amortização mensal dos

, .

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empréstimos concedidos enseJa a oportunidade de novos financiamentos da mesma
natureza para o restante da sociedade. A recus.a ao pagamento mensal nos moldes
exigidos pela CEF extrapola, portanto, o caráter individual do contrato, repercutindo
em todo o Sistema Financeiro da Habitação.

Cabe ressaltar que a própria execução extrajudicial da


dívida não configura lesão ao direito do mutuário inadimplente, posto que este, sem
adimplir suas obrigações, não possui, por sua vez, direito juridicamente assegurado de
tolher a credora de executá-lo, dentro das condições contratuais e legais.

Inquestionável, portanto, que não pode configurar


"periculum in mora" a adoção dos procedimentos de execução da dívida, previstos no
contrato e na legislação aplicáv~là matéria, tampouco a inscrição do nome dos
mutuários inadimplentes nos órg.ãos de proteção ao crédito, diante de uma dívida
comprovadamente inadimplida.

Em face, portanto, da ausência dos requisitos essenciais à


concessão da antecipação de tutela reclamada, impõe-se seu INDEFERIMENTO, bem
como a decretação da total improcedência da presente ação.

CONCLUSÃO

Diante de todo o exposto, requer:

a) Seja mantida a r. decisão de indeferimento da tutela cautelar requerida ante a


ausência dos requisitos necessários à sua concessão;

b) Seja a presente ação julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE, impondo-se à


parte Autora a condenação nas despesas processuais, nos termos do parágrafo
20 do artigo 20 do Código de Processo Civil, nos honorários advocatícios, nos
termos do artigo 18 do supracitado diploma legal.

Requer, finalmente, que nas publicações a serem feitas


pela imprensa referent!=s a este ,processo constem o nome dos advogados MILENE
NETINHO JUSTO, OAB/SP 209,960, e UGO MARIA SUPINO, OAB/SP 233.948,
como procuradores da CEF.

Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos


em Direito, especialmente pela' posterior juntada de outros documentos
correspondentes aos atos. execucão da dívida, que comprovarão, ainda mais,
a regularidade de todo o procedimento.

Ten:'10s em que,
Pede Deferimento.
. '
Santos, 18 de março de 2010.

/la1zr /. ./.
~(07~á;n~~
CAIXA ECONÔMICA FEDRAL
MAIRA CORA BONTEMPO
OAB/SP 171.303-E

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2° TABELIAO
, ,
D~ ,NOTAS--E
(-,
PROíl'ESTO .

. BRAS:BJ;. ,J~l DIS1(lUTO FEDERAL .


, T1BELoNATO BORGES TEIXELRA .
.. DR. GOIÂNIO BORGES TE.IX~M DR. ~ILD SIMÕES CORrd
TABElJi,Q .. SUBSTTnJi)2·
SRTV I SUl.· Q . 701 • CONJ. L· BL 01· LOJA 24· ANDAlI TÉRREO. CENlRO EHI'RESAR1AL ASSIS EAUBR ....r<O.
fONE:. (61)3225.2760. FAX.: (G lj J.ZZ5·7222/32?.J 4115 - E-maU: ortcio2df@Uolc.om.br.CE?70340-906 .. ti"''''''u"" L>t!.
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PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V55/C0384 03/03/10 PAG
NO.001.000 04/03/10 14:07 SEQ
001
001
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
END R JOAO MENDES JUNIOR 571 TUDE BASTOS PRAIA GRANDE SP 11725060 GRUPO HABITACIONAL 0999-7
STC 000805 PROD 0952 UNO 03018 UNC 03018 ORR 025 LF 080 TF 002 SIT.ESP:044 063 103 128 234
FUNDHAB 0,00 FCVS 0,00 SEG.VISTA 44,23 ABERT.CRED. 0,00 IOF 0,00 COD.I.EG.OOOO
DATA ESCRITURA: 31/08/2005 DATA CADASTRO: 31/08/2005
DT EVENTO 31/08/2005 TP PED 001 INCLUSAO DE FINANCIAMENTO A PESSOA FISICA APOLICE 68090 TP CREDITO 003
TX EFET 8,4722 0,00
DIV. VENC 0,00 RCR 0771 TX INIC 8,1600 CES 0,000 FCVS
RGE 0557 INCREM 0,0 TCl. 000 PREST 618,40 TAXAS 24,75
VR.ALTER. 56.300,00
DESCONTO 0,00 MP08S FREQUEN 00 TC2. 000 S.MIP 27,98 RAZAO
0,00 PRZ 239 TX FI 0,0000 0,0000 S.DFI 16,25 VENCTO 30/09/2005
SD P-RATA SD APOS 0,00
VI. GARANT 65.000,00 PRZ PRO 000 LIM.CONC. 00/0000 S.CRE
0,00 TX.EQ 0,00
TAC A VISTA
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------
TA TCA TRC TAO TAC TOM
TAXAS SALDO DEVEDOR INDICE TP
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO/FGHAB PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO
FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
PhGMTO MSG PAR
--,----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
31/08/05 DIF PAGAMENTO: 319 27,87746-
1,00346576 195,12 56.495,12
30/09/05 CORRECAO
31/08/05 DIF PAGAMENTO: 326 27,87746

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TAXAS: 24,75 56.260,89
30/09/05 001 44,23 618,40 384,17 234,23
03/10/05 687,38 14,99 702,37 687,38 0,73407
148,34 56.409,24
30/10/05 CORRECAO 1,00263679
TAXAS: 24,75 56.174,43
30/10/05 002 44,23 618,40 383,59 234,81
30/11/05 687,38 27,02 714,40 702,40 0,58494
1,00209995 117,96 56.292,39
30/11/05 CORRECAO
TAXAS: 24,75 56.056,78
30/11/05 003 44,23 618,40 382,79 235,61
02/01/06 687,38 27,90 715,28 687,38 1,35724
108,11 56.16 '1.90
30/12/05 CORRECAO 1,00192872
TAXAS: 24,75 55.928,43
30/12/05 004 44,23 618,40 381,93 236,47
24/02/06 687,38 38,26 725,64 714,49 0,54015
1,00226906 126,90 56.055,33
30/01/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 55.818,11
30/01/06 005 44,23 618,40 381,18 237,22
31/03/06 687,38 39,30 726,68 715,34 0,54873
1,00232556 129,80 55.947,92
28/02/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 55.709,97
28/02/06 006 44,23 618,40 380,45 237,95
31/05/06 687,38 56,80 744,18 744,18
1,00072485 40,38 55.750,35
30/03/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 55.511,06
30/03/06 007 44,23 618,40 379,11 239,29
31/05/06 INC 687,38 39,67 727,05 35,07911
Emitente:.C0820~7 (GCI CAIXA - Habitação)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docum
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~ PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M
FILIAL 21-SAO PAULO
(0021000301800)I034741301/V55/C0384 03/03/10 PAG
NO.001.000 04/03/10 14:07 SEQ
002
002
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL
00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
JOSE CARLO? SANTANA FILHO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------'--- -~-----------------------
TA TCA TRC TAO TAC TOM
TAXAS SALDO DEVEDOR INDICE TP
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO/FGHAB PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO
FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
PAGMTO MSG PAR ---------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1,00207316 ll5,08 55.626,15
30/04/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 55.386,01
30/04/06 008 44,23 618,40 378,26 240,14
31/05/06 INC 687,38 26,35 7l3,73 34,43644
1,00085474 47,34 55.433,35
30/05/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 55.191,90
30/05/06 009 44,23 618,40 376,95 241,45
31/05/06 INC 687,38 14,19 701,57 33,84973
1,00008606 4,75 55.196,64
31/05/06 CORRECAO
DATA ESCRITURA: 31/08/2005 DATA CADASTRO: 07/06/2006
DT EVENTO 31/05/2006 TP PED ll6 INC.AUT C/ELEV ENC E RES C/P.RATA APOLICE 68090 TP CREDITO 003
TX EFET 8,4722 0,00
DIV. VENC 0,00 RCR 0771 TX INIC 8,1600 CES 0,000 FCVS
2.22.0,37 RGE 0557 INCREM 0,0 TCl. 000 PREST 640,07 TAXAS 24,75
VR.ALTER. RAZAO
DESCONTO 0,00 MP08S FREQUEN 00 TC2. 000 S.MIP 28,53
55.196,65 PRZ 239 TX FI 0,0000 0,0000 S.DFI 16,55 VENCTO 30/06/2006
SD P-RATA SD APOS 57.417,02
S.CRE

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VL GARANT 66.209,97 PRZ PRO 000 LIM.CONC. 00/0000 0,00
TAC A VISTA 0,00 TX.EQ
31/05/06 DIF PAGAMENTO: 418 107, l3012-
1,00180207 103,46 57.520,49
30106/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 57.271,56
30/06/06 010 45,08 640,07 391,14 248,93
30/11/06 709,90 82,36 792,26 792,27 0,00047-
1,00193690 llO,92 57.382,49
30/07/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 57.132,63
30/07/06 Oll 45,08 640,07, 390,21 249,86
30/11/06 709,90 68,68 778,58 707,73 3,37996
1,00175052 100,01 57.232,64
30108/06 CORRECAO
TAXAS: 24,75 56.981,76
30/08/06 012 45,08 640,07 389,19 250,88
EM ABERTO 709,90 57.120,57
30/09/06 CORRECAO 1,00243600 138,80
TAXAS: 25,34 56.870,51 1,02421
30/09/06 013 43,10 638,49 388,43 250,06
EM ABERTO 706,93 56.956,99
30/10/06 CORRECAO 1,00152072 86,48
TAXAS: 25,34 56.705,81
30/10/06 014 43,10 638,49 387,31 251,18
EM ABERTO 706,93
Emitente:.C0820~7 (GCI CAIXA - Habitação)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docume
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PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V55/C0384 03/03/10 PAG 003
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO NO.001.000 04/03/10 14:07 SEQ 003
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TAXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO/FGHAB PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
30/11/06 CORRECAO 1,00187487 106,31 56.812,13
TAXAS: 25,34
30/11/06 015 43,10 638,49 386,33 252,16 56.559,97
EM ABERTO 706,93
30/12/06 CORRECAO 1,00128169 72,49 56.632,46
TAXAS: 25,34
30/12/06 016 43,10 638,49 385,11 253,38 56.379,08
EM ABERTO 706,93
30/01/07 CORRECAO 1,00152209 85,81 56.464,89
TAXAS: 25,34
30/01/07 017 43,10 638,49 383,97 254,52 56.210,38
EM ABERTO 706,93
28/02/07 CORRECAO 1,00218875 123,03 56.333,41
TAXAS: 25,34
28/02/07 018 43,10 638,49 383,07 255,42 56.077,99
EM ABERTO 706,93
30/03/07 CORRECAO 1,00072096 40,43 56.118,42
TAXAS: 25,34
30/03/07 019 43,10 638,49 381,61 256,88 55.861,54
EM ABERTO 706,93

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


30/04/07 CORRECAO 1,00187586 104,78 55.966,32
TAXAS: 25,34
30/04/07 020 43,10 638,49 380,58 257,91 55.708,cLl
EM ABERTO 706,93
30/05/07 CORRECAO 1,00127168 70,84 55.779,26
TAXAS: 25,34
30/05/07 02+ 43,10 638,49 379,30 259,19 55.520,07
EM ABERTO 706,93
30/06/07 CORRECAO 1,00168892 93,76 55.613,84
TAXAS: 25,34
30/06/07 022 43,10 638,49 378,18 260,31 55.353,53
EM ABERTO 706,93
30/07/07 CORRECAO 1,00095389 52,80 55.406,33
TAXAS: 25,34
30/07/07 023 43,10 638,49 376,77 261,72 55.144,61
EM ABERTO 706,93
30/08/07 CORRECAO 1,00146894 81,00 55.225,61
TAXAS: 25,34
30/08/07 024 43,10 638,49 375,54 262,95 54.962,66
EM ABERTO 706,93
30/09/07 CORRECAO 1,00146584 80,56 55.043,23
TAXAS: 25,82
30/09/07 025 36,15 629,38 374,30 255,08 54.788,15 1,01896
EM ABERTO 691,35
30/10/07 CORRECAO 1,00035155 19,26 54.807,41
TAXAS: 25,82
30/10/07 026 36,15 629,38 372,70 256,68 54.550,73
EM ABERTO 691,35
Emitente:~C0820~7 (GCI CAIXA - Habitação)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docum
~
PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V55/C0384 03/03/10 PAG 004
FILIAL 21-SAO PAULO NO.00l.000 04/03/10 14:07 SEQ 004
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
-------------------------~----------------------------------------------------------------------------------------------------------
TAXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO/FGHAB PRESTACAO JUROS· AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1,00114221 62,30 54.613,04
30/11/07 CORRECAO
TAXAS: 25,82
30/11/07 027 36,15 629,38 371,37 258,01 54.355,03
EM ABERTO 691,35 54.387,08
30/12/07 CORRECAO 1,00058957 32,04
TAXAS: 25,82
30/12/07 028 36,15 629,38 369,84 259,54 54.127,54
EM ABERTO 691,35 54.162,17
30/01/08 CORRECAO 1,00063991 34,63
TAXAS: 25,82
30/01/08 029 36,15 629,38 368,31 261,07 53.901,10
EM ABERTO 691,35 53.955,55
29/02/08 CORRECAO 1,00101006 54,44
TAXAS: 25,82
29/02/08 030 36,15 629,38 366,90 262,48 53.693,07
EM ABERTO 691,35 53.706,09
30/03/08 CORRECAO 1,00024250 13,02
TAXAS: 25,82
30/03/08 031 36,15 629,38 365,21 264,17 53.441,92
691,35

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


EM ABERTO :53.-163,76
30/04/08 CORRECAO 1,00040875 21,84
TAXAS: 25,82
30/04/08 032 36,15 629,38 363,56 265,82 53.197,94
EM ABERTO 691,35 53.248,74
30/05/08 CORRECAO 1,00095490 50,79
TAXAS: 25,82
30/05/08 033 36,15 629,38 362,10 267,28 52.981,46
EM ABERTO 691,35 53.020,47
30/06/08 CORRECAO 1,00073617 39,00
TAXAS: 25,82
30/06/08 034 36,15 629,38 360,54 268,84 52.751,63
EM ABERTO 691,35 52.812,07
30/07/08 CORRECAO 1,00114586 60,44
TAXAS: 25,82
30/07/08 035 36,15 629,38 359,13 270,25 52.541,82
EM ABERTO 691,35 52.642,36
30/08/08 CORRECAO 1,00191354 100,54
TAXAS: 25,82
30/08/08 036 36,15 629,38 357,97 271,41 52.370,95
EM ABERTO 691,35 52.453,38
30/09/08 CORRECAO 1,00157384 82,42
TAXAS: 26,10 1,01065
30/09/08 037 35,28 614,10 356,69 257,41 52.195,97
EM ABERTO 675,48 52.298,79
30/10/08 CORRECAO 1,00197003 102,82
TAXAS: 26,10
30/10/08 038 35,28 614,10 355,64 258,46 52.040,34
EM ABERTO 675,48
Emitente: .C0820~7 (GCI CAIXA - Habitação)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O docum
(ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V55/C0384 03/03/10 PAG 005
PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI 005
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO NO.001.000 04/03/10 14:07 SEQ
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
----------------------------~---------------------------------------------------------------------------~---------~-----------------
TAXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO/FGHAB PRESTACAO JUROS AMORTIZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------
1,00250567 130,39 52.170,73
30/11/08 CORRECAO
TAXAS: 26,10 5J..911,40
30/11/08 039 35,28 614,10 354,77 259,33
EM ABERTO 675,48 51. 995,40
30/12/08 CORRECAO 1,00161819 84,00
TAXAS: 26,10
30/12/08 040 35,28 614,10 353,57 260,53 51. 734,87
EM ABERTO 675,48 51.846,03
30/01/09 CORRECAO 1,00214861 111,15
TAXAS: 26,10 51.584,49
30/01/09 041 35,28 614,10 352,56 261,54
EM ABERTO 675,48 51. 679,40
28/02/09 CORRECAO 1,00183987 94,90
TAXAS: 26,10 51.416,73
28/02/09 042 35,28 614,10 351,43 262,67
EM ABERTO 675,48 3,37977
l,0004507l 23,17 51.439,91
30/03/09 CORRECAO
TAXAS: 26,10 51.175,61
30/03/09 043 35,28 614,10 349,80 264,30

http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 14180776


EM ABERTO 675,48 51.249,20
30/04/09 CORRECAO 1,00143801 73,59
TAXAS: 26,10 50.983,60
30/04/09 044 35,28 614,10 348,50 265,60
EM ABERTO 675,48 51. 006,72
30/05/09 CORRECAO 1,00045362 23,12
TAXAS: 26,10 50.739,47
30/05/09 045 35,28 614,10 346,85 267,25
EM ABERTO 675,48 50.762,25
30/06/09 CORRECAO 1,00044877 22,77
TAXAS: 26,10 50.493,34
30/06/09 046 35,28 614,10 345,19 268,91
EM ABERTO 675,48 50.526,46
30/07/09 CORRECAO 1,00065610 33,12
TAXAS: 26,10 50.255,95
30/07/09 047 35,28 614,10 343,59 270,51
EM ABERTO 675,48 50.308,75
30/08/09 CORRECAO 1,00105057 52,79
TAXAS: 26,10 50.036,75
30/08/09 048 35,28 614,10 342,10 272,00
EM ABERTO 675,48 50.046,61
30/09/09 CORRECAO 1,00019709 9,86
TAXAS: 23,87 49.784,71 1,01627
30/09/09 049 53,56 602,22 340,32 261,90
EM ABERTO 679,65
TAXAS: 23,87
30/10/09 050 53,56 602,22 338,54 263,68 49.521,03
EM ABERTO 679,65
Emiten~e:.C0820~7 (GCI CAIXA - Habitação)
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PLANILHA DE EVOLUCAO DO FINANCIAMENTO - SI (ID) RPLA 02M (0021000301800)I034741301/V55/C0384 03/03/10 PAG 006
CAIXA - FINANCIAMENTO HABITACIONAL FILIAL 21-SAO PAULO No.001.000 04/03/10 14:07 SEQ 006
JOSE CARLOS SANTANA FILHO 00008464949812 % PACTo 100,00 RENDA 2.400,00 C.PES 01 CONTRATO 803010037712-8
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TAXAS TA TCA TRC TAO TAC TOM
VENCTO NR. BONUS FCVS SEGURO/FGHAB PRESTACAO JUROS AIvIORT I ZACAO SALDO DEVEDOR INDICE TP
PAGMTO MSG PAR FGTS LIQUIDO MORA TOTAL DEVIDO VALOR PAGO DIF. (VRF) DIF.REAJ.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TAXAS: 23,87
30/11/09 051 53,56 602,22 336,75 265,47 49.255,55
EM ABERTO 679,65
TAXAS: 23,87
30/12/09 052 53,56 602,22 334,94 267,28 48.988,27
EM ABERTO 679,65 49.014,39
30/01/10 CORRECAO 1,00053307 26,11
TAXAS: 23,87
30/01/10 053 53,56 602,22 333,30 268,92 48.745,47
EM ABERTO 679,65
TAXAS: 23,87
28/02/10 054 53,56 602,22 331,47 270,75 48.474,71
EM ABERTO 679,65
TAXAS: 23,87
30/03/10 055 53,56 602,22 329,63 272,59 48.202,12
EM ABERTO 679,65
Contrato em execucao. Processo: 76613953C Fase: 76

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Emitente: .C0820~7 (GCI CAIXA - Habitação)
PODER JUDICIARIO SECA0 JUDICIARIA DO ESTADO DE SAO PAULO
la VARA FEDERAL

I JUSTICA I
I FEDERAL I
Nesta data, faco estes aIOS conclusos I 'I
a(o) M.M. (a) Juiz(a),Sr. (a) IF1S.~
DALDICE MARIA SANTANA E ALMEIDA. I I
Santos, 20 de abril de ~O O I I
~dljiatlo
r~1~ ,
I I
, / 1'
Tecnlco Ana 1 J

Processo No. 001 ~9.1-õ'


. I

Manifeste- no prazo le-


galo
Int.

Santos, 22 de abril e 20JO

DALDICE ALMEIDA

DATA
Em data de 22
baixaram estes autos a com o
r. despacho supra

CERT:IDAO
CERTIFICO
disponibilizado no
supra Avoi
O dd diaU~
,...
/Jb N__~ __
n
(pag ....,..,.. )(,\:\lO referido e i\7! ade e dJú\fe.
Santos, ~ de ~ __~ de \J

,
Tecnlco/Ana l'lsta J. d'lc~arlo ~f~~

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J
/
J rJii~~--..-.",.~q~
Jl~"TADA
De "COMUNICACAO ELETRONICA" <comunicacaoeletronica@trf3.jus.b t~
Para: <santos_vara01_sec@jfsp.jus.br> 1.-_'J..
Q-
CC: "COMUNICACAO ELETRONICA" <comunicacaoeletronica@trf3.jus.br>··'" ~
.. ,··~·~~th,~~!!~~~~ __ J
Data 513/20104:47 pm
Assunto: Comunicação Eletrônica - UTU2 - Proc. N.: 2010.03.00.003485-2
Anexos: 201003000034852_64908O.doc

MM. Senhor(a) Juiz(a) Federal,

Nos termos da Ordem de Serviço n. 18, de 29/05/2009, e da Resolução n. 293, de 13/09/2007,


ambas do TRF 3" Região, transmitimos a Vossa Excelência, para as providências que se fizerem
necessárias, o inteiro teor da decisãoljulgamento proferido pelo órgão julgador em epígrafe.

Observação:

Não responder à presente mensagem. Havendo dúvida, favor contatar o órgão julgador.

-...•

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.'

Q
AGRAVO DE INSTRUNiENTO N 0003485-37.2010A.03.0000íSP
2010.0300.003485-2/SP
RELATOR Desembargador Federal COTRIM GUITvíARÃES
AGRAVANTE JOSE C~KLOS SANTANA FILHO
ADVOGlillO M..!\RCIO BER1~.!<\'1U)ES e outro
AGRAVADO Caixa Economica Federal - CEF
ADVOGAIJO SILVIO TR~ VAGLI e outro
ORIGEM llJlZ9-FEDERAL DA _A DE SA.l'JTOS Sec Jud SP
",.~"""---
NO.ORlG. 00126169120094036104 1 V: SP.~~TOS/SP

------------.------------
DECISÁO

Decisão agravada: pwferida nos autos de ação de conhecimento, com pedido de


tutela antecipada, ajuizada por JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO em face de
Caixa Econômica Federal- CEF, indeferiu o pedido de tutela antecipada,
consistente em impedir a alienação do imóvel objeto de contrato de mútuo
firmado entre as partes e exclusão do nome do mutuário dos cadastros de
inadimplentes.

Agravante: mutuário pugna pela reforma da decisão, requerendo a concessão de


tutela antecipada, ao fimdamento de que: a) a Lei 9.514/97, assim como o
Decreto-lei rI" 70/66 i.mpedern de fonna clara e brutal o acesso ao judiciário, por
se tratar de norma unilateral e totaimente vantajosa aos agentes financeiros e
ainda não permite a ampla defesa, uma vez que esta se restringe apenas à
purgação da mora; o} foram violadas várias garantias constitucionais, a saber, o
direito ao contraditório e à ampla defesa, o direito de propriedade, além da
garantia de que "r1illguéln ..f.;erá jJrocess{7d() TlelJ! ser!terlCltlil0 Sêilão pela
autoridade competente fi.

Relatados.

DECIDO.

O feito comporta julgamento nos termos do art. 557, caput, do Código de


Processo Civil, posto que a matéria já foi amplamente discutida tanto no âmbito
desta E. Corte.

Não vislumbro presentes os pressupostos autorizaclores da cautela pretendida.

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°
Primeiramente, ressalto que contrato foi firmado por meio do Contrato por
Instrumento Particular de Compra e Venda de Unidade Isolada e Mútuo com
Obrigações e Alienação Fiduciária - Cm1a de Crédito Individuai - FGTS, em 31
de agosto de 2005, com cláusula de alienação ±1duciária em garantia, na forma
da Lei nO 9.514/97, constituindo-se a propriedade fiduciária em nome da CEF e
tomando o mutuário em possuidor direto.

Não vislumbro presente o fumus boni iuris.

Com efeito, o autor traz à baila somente alegações vagas e imprecisas na medida
em que alega a violação de várias garantias constitucionais, sem, contudo,
apontar e apresentar documentos que comprove alguma irregularidade na
adjudicação do imóvel.

Ademais, como bem asseverou o IVllvl. Juízo a quo em sua r. decisão,


"... verifica-se que a execução e.\pecial da propriedade em favor W.l ré, ocorreu
em 18 de setelnbro de 2007, ou seja, há mais de 02 (dois) anos, e somente agora
o autor procura tutela jurisdicional para declará-la nula. O lapso temporal
transcorrido tem o efeito de afastar o convencimento acerca da
verossimilhança. fi

Assim, entendo ser inadmissível obstar o direito da credora de promover atos


expropriatórios ou de venda, permitindo ao agravante a permanência em imóvel
que não mais lhe pertence, sob pena de ofender ao disposto nos artigos 26 e 27,
da Lei nO 9.514/97, uma vez que com a consolidação da propriedade, o bem se
incorporou ao patrimônio da Caixa Econômica Federal.

Na esteira desse entendimento, trago à colação ° seguinte julgado:

"PROCESSUAL l7V7L. AGRAVO DE lNSTRUlvlENTO SISTElviA


FINANCEIRO hVfOBILIAmo. ALIENAÇAo JllDUCIAwA . INADI1VfPLb7vCIA.
1\ TREI' Tn D I:' A r "(' 71. T00' r rn Á , . J(" .. r. n /:0' rr T E' li T TO Tl n " (''R) L''DO' D
J.,jJ\Id'1Lo. C~ /l'h; L1LII:l'Vfl /jj"'JJJ~:i /FE-L "Vif'/jV
T T:'
jjJJ
Á
1\L/lI ,u.:... 'J\.

Il\.1PROVIMENTo. 1. O contrato firmado entre as partes no presente caso é


regido pelas normas do Sistema de Financiamento Imobiliário, não se
aplicando as normas do Sistema Financeiro da Haóitação, conforme artigo 39
da Lei na 9.514 /97. 2. Na alienação fiduciária, o devedor ou fiduCÍante
transnúte a propriedade ao credor ouliduôário, constÍtuindo-se emfavor deste

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uma propriedade resolúvel, é dizer, contrata como garantia a tran~férência ao
credor ou fiduciário da propriedade resolúvel da coisa imóvel, nos termos do
artigo 22 da Lei na 9.514 /97. Ofiduciante é investido na qualidade de
proprietário sob condição resolutiva e pode tornar novamente titular da
propriedade plena ao implementar a condição de pagamento da dívida, que
constitui o~ieto do contrato prúlcipal, ou seja, com o pagamento da divida, a
propriedade .fiduciária do imóvel resolve-se, assim como, vencida e não paga,
consolida-se a propriedade do imóvel ern nome dofiduciário, 3. Não é possivel
impedir qualquer providência para evÍtar a consoíidaçào da propriedade do
imável em nome da agravada, hem como de promover os lei IDes, haja vista que
ainda assim perrnaneceria a mora e, conseqüentemente, () direito de constituir
direito real sobre o respectivo imóvel. 4. Desse modo, ao realizar o contrato de
.financiamento imohiliário com garantia por alienação fiduciária do imóvel, o
fiduciante assume o risco de, se inadimplente, possibilitar o direito de
consolidação da propriedade do imóvel emfavor do credor/fiduciário Caixa
Econômica Federal, pois tal imóvel, na realização do contrato, é gravado com
direito real, razão pela qual está peljeitamente ciente das conseqüências que o
inadimplemento pode acarretar. O ri."co, entclo, é COl1.',ectárÍo lógico da
inadimplência, não hmJendo qualquer ilegalidade ou irregularidade na conduta
do fiduciário nesse sentido, uma vez que a consolidação da propriedade plena e
exclusiva em fin'or do fiduciário, nesse caso, se dá em razclO deste já ser titular
Q
de uma propriedade resolúvel, cOl'!forme dispõe o artigo 27 da Lei n 9.514/97.
5. Agravo de instrumento improvido ".
(1'R1' 3 a Região,AI - 340133. ReI. Des. Fed Luiz Stefanini, Turma, DJF3 r
DATA:25/05/2009, p. 205, v.u.)

Finalmente, no concernente à inscrição do nome da mutuário junto ao Serviço de


Proteção ao Crédito (CADIN, SPC etc), tenho que o simples fato de haver ação
judicial em curso, tendente a ver reconhecida a revisã.o da divida junto ao Órgão
Gestor, não é motivo sutlciente a justificar provimento judicial que determine a
exclusão de seu nome de tais órgãos

A esse respeito, esta E. Corte assim se manifestou:

"DIREITO ADi\.1INISTRATIVO: CONTPv4TO DEA1ÚTUo. RECURSOSDO


51STRPvfA FIN4NCEIRO DA HABITAÇÃO. E'{ECUÇ~O EXTRAJUDICIAL.
DECRETO-LEI j\[O 70/66. AGRAVO PARCIAl.JV..ENTE PROVIDO.
(..)
Xl - A inadimplência do mutuário devedor. dentre outras conseqüências,
proporciona a inscrição de seu nome em cadastros de proteção ao crédito.
XIl- O fato de o débito estar subjudice, por si só, não torna inadmissível a
inscriçelu do nome do devedor em instituição dessa natureza.
(..)
Xl' - Agrmio parcialmente provido. /I

(lRF- 3 G Região, 2 a Turma, AG 2006.03.00.089602-0, ReI Juiz Fed COflV.


Paulo Sarno, j. 04/09/2007, DJU 21/09/2007, p. 821)

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Diante do exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento.

Publique-se, intime-se, encaminhando-se os autos ao juízo de origem


oportunamente.
l

São Paulo, 30 de abril de 2010.


COTRIM GUIMARÃES
Desembargador Federal

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:\êceC: ri~St;.[ 1" Var;:;jSant:ls/SP

ASSOCIAÇÃO DOS MUTUÁRIOS DE SÃO PAULO E ADJACÊNCIAS-AMSPA

EXCELENTíSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERALr~O;;1a;;;v.;:~~R~~:-:C.:..:íV.:..:E:L~_


DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTOS- SP. JUNTJ,~D1,~,

SE TO~~~ES~;:T~~~~ GUARULHOS
171'051'2010 GERAL E INTEGRADO
Prot. nro 2010 14 : 13 h

J!~ll!~llilllll"llillli~mi~Bl-l
2009.61 .:~·02012069.403.6104
r . 16-3
- 1a. V SANTOS]

Autos do Processo nO 0012616-91.2009.403.6104


Procedimento Ordinário

JOSÉ CARLOS SANTANA FILHO, já devidamente


qualificados nos autos do processo de número em epígrafe, vêm, mui .. !

respeitosamente, perante Vossa Excelência, em atendimento ao r. Despacho de


fls., por sua advogada e bastante procuradora infra-assinado, apresentarem a
sua

[ ----------~~~~------------
RÉPLICA J

Em face da Contestação ofertada pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL-CEF,


pelas razões de fato e de direito a seguir expostas e, para os fins ao final
requeridos:

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DO MERITO

I ~.

[ DOSFI

A execução especial de que trata a Lei


9.514/97, é uma forma violenta de cobrança extrajudicial, incompatível com
os princípios do Juiz natural, do contraditório e do devido processo legal,
que permite seja o devedor desapossado do imóvel financiado, antes que
possa exercitar qualquer defesa eficaz, ressaltando que referida medida
executória contraria frontalmente nossa Lei Maior, pois, não observa e não aplica
os referidos princípios consagrados no artigo 5°, XXXV, LI", LlV e LV, senão
vejamos: . . .. ~

A nova ordem constitucional, inaugurada com a : ,.;:


promulgação da Constituição de 1988, trouxe em seu elenco de direitos e
garantias fundamentais, expressamente, a necessária observância do "devido
processo legal" (artigo 5°, inciso LlV: Ninguém será privado da liberdade ou
de seus bens sem o devido processo legal).

o
principio (ou garantia) contida apenas de
modo implícito na antiga ordem constitucional, ganhou agora "status" de norma
constitucional, imune até mesmo a supressão por meio de Emenda à
Constituição.

Diante dessa ordem jurídica, que veio prestigiar


o "due process af law", alçando-o à condição de "cerne imutávef' da Constituição,
será o Decreto-Lei compatível com esta nova ordem, ao permitir a excussão
patrimonial de imóvel adquirido com garantia hipotecária?

Ora Nobre Julgador, com efeito, a cláusula de


garantia do "devido processo legal" não pode ser entendida nos estreitos
limites com que a Ré utiliza-se para do procedimento para efetivação da retirada
do imóvel, único patrimônio dos Autores.

A cláusula de garantia na verdade reclama o


entendimento e a compreensão de que venha a ser o processo a que ela se
reporta.

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Sabe-se que o Estado de Direito contempla o


sistema de resolução dos conflitos por meio da jurisdição, afastada a
possibilidade de autotutela; o sistema de resolução de conflitos nos sistemas
jurídicos que propugnam pela prevalência do Estado de Direito é informado pelo
trinômio jurisdição, ação e processo, tendo este último uma função bem precisa ;
.~

dentro do sistema, como ensina MOACIR AMARAL SANTOS: "Compor a lide é


função d jurisdição. Processo, assim, é o meio de que se vale o Estado para
r··
exercer sua função jurisdicional, isto é, para resolução das lides e, em
. conseqüência, das pretensões. PROCESSO É O INSTRUMENTO DA
JURISDIÇÃO" ("in" Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, Saraiva, 1997,
p.270)

É neste sentido que deve ser entendido o


substantivo processo previsto na cláusula de garantia em questão.

A propósito desse entendimento não discrepa


JOSÉ AFONSO DA SILVA, quando ao interpretar o preceito constitucional ora
enfocado, reportando-se ao ensinamento de FREDERICO MARQUES que
leciona: "Garante-se o processo, e quando se fala em processo, e não em
simples procedimento, alude-se, sem dúvida, as formas instrumentais adequadas,
a fim de que a prestação jurisdicional, quando entregue pelo Estado, dê a cada
um o que é seu, segundo os imperativos da ordem jurídica. E isto envolve a
garantia do contraditório, a plenitude do direito de defesa, a isonomia processual
e a bilateralidade dos atos procedimentais". ("in" Curso de Direito Constitucional
Positivo, RT, 5a Ed., p.373).

Vê-se resumidamente dessas lições que a


garantia do devido processo reclama, para a privação da liberdade ou da
propriedade, da necessária participação do Estado-juiz, do inafastável
consórcio do Poder Judiciário na composição da lide, garantia que é também
expressa como fundamental pela Constituição, ao prever a "intangibilidade do
Poder Judiciário" (Pontes de Miranda), nos seguintes termos: "A lei não excluirá
da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito"(art.5°, inciso
XXXV).

Assim, tanto a participação do Poder


Judiciário é inafastável na hipótese de procedimento que implique na
privação de bens, como também é indispensável a resolução do conflito por
meio do processo, instrumento da Jurisdição.

É com este sentido que o processo deve ser


entendido: como instrumento da Jurisdição, e esta é monopólio do Poder
Judiciário, em toda a sua plenitude, quando o objeto da pretensão tem por
escopo a privação da liberdade ou da propriedade.

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~ cP' ,...
'. .

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NELSON NERY JÚNIOR, ao reportar-se ao


significado da cláusula diz que "genericamente o princípio do duo process of law
çaracteriza-se pelo trinômia VIDA-LiBERDADE-PROPRIEDADE, vale dizer, tem- .1 i

se que o direito de tutela daqueles bens da vida em seu sentido mais amplo e
genérico. Tudo o que disser respeito à tutela da vida, liberdade ou
propriedade está sob a proteção do duo processe clause." ('in" Princípios do
Processo Civil na Constituição Federal, RT, 1992, p.28).

No caso concreto o bem jurídico que se encontra


. em jogo é exatamente a propriedade: imóvel adquirido com recursos do
SISTEMA FINANCEIRO IMOBILlARIO, com garantia hipotecária, do qual os
Autores foram privados pela atuação extrajudicial.

Mas o exemplo mais significativo sobre a


cláusula de garantia ora considerada vem da Jurisprudência da Suprema Corte
dos Estados Unidos da América, que a caracterizou de forma bipartida: como
cláusula do substantive due process, que tem em linha de conta a projeção do
princípio no campo do direito material e o procedural due process, já com o
:;entido mais restrito, voltado para a garantia no campo processual. O
entendimento dado pela Suprema Corte Americana à cláusula procedural due
process pode ser sintetizada nos seguintes princípios, segundo NELSON NERY
JÚINIOR:

"No direito processual americano, a cláusula


(procedural due process) significa o dever de propiciar-se ao litigante: a) a
. comunicação adequada sobre a recomendação ou base da ação governamental;
b) um juiz imparcial; c) oportunidade de deduzir defesa oral perante o juiz; d) a
oportunidade de apresentar provas ao juiz; e) a chance de reperguntar as
testemunhas e de contrariar provas que forem utilizadas contra o litigante; f) o
direito de ter um defensor no processo perante o juiz ou tribunal; g) uma decisão
fundamentada, com base no que consta dos autos". Não deixando de traçar um
paralelo com a Jurisprudência nacional, onde "especificamente quanto ao
processo civil, já se afirmou ser manifestação do due process of law; a) a
igualdade das partes; b) a garantia do jus actionis; c) respeito ao direito de
?efesa; d) contraditório". (ob.cit.os.36/37)

No caso concreto percebe-se claramente que


várias das garantias ínsitas à cláusula do devido processo não são atendidas pelo
procedimento de execução extrajudicial disciplinado na Lei 9.514/97.
Em primeiro lugar, ao afastar a participação do
Poder Judiciário, e submeter a direção e supervisão do procedimento de
excussão patrimonial ao preposto do credor, é evidente que não se está na
presença de órgão imparcial; a parcialidade compromete a igualdade das partes,
o respeito ao direito de defesa, e em sentido mais amplo o contraditório,

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1,

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postulados de significativa importância no ordenamento jurídico nacional, hoje


elevado a cláusula de garantia intangível (art.5°, incisos I - igualdade - , XXXVII -
tribunal de exceção-, IV - contraditório e ampla defesa).

Há se registrar ainda que a situação dos Autores


não deve ser confundida com as hipóteses em que a lei admite o exercício
excepcional dos "equivalentes jurisdicionais" ou "equivalentes do processo
1;
civil"(CARNELUTTI).
, t

E para demonstrar que a Lei que institui a


alienação fiduciária de coisa imóvel, não pode ser considerado como equivalente
da jurisdição ou do processo civil é que a jurista ADA PELLEGRINI GRINOVER
'leciona que "não se pode falar em 'equivalentes jurisdicionais' diante de
situações de fato, que só aparentemente solucionam as controvérsias,
estimulando em contrapartida a litigiosidade social"("in" Deformalização do
processo e deformalização das controvérsias, RP, 46, p.62), onde ela deixa bem
nítido o entendimento acerca da necessária observação das "garantias
constitucionais, mesmo quando se busca um processo mais simples
(deformalização do processo) ou se busca "equivalentes jurisdicionais como vias
alternativas ao processo e capazes de evitá-Io"(deformalização das
controvérsias), isto não implica em não observância do "devido processo legal", e
isto porque o acesso à justiça não se confunde, nem se esgota na possibilidade
de todos levarem suas pretensões aos tribunais, mas significa a oportunidade de
efetiva e concreta proteção judiciária, mediante o justo processo, entendido como
conjunto de garantias que permita efetivamente às partes a sustentação de suas
razões, a produção de suas provas, a possibilidade de influir sobre a formação do
convencimento do juiz".
l· <

Excelência, ao tratar do tema em questão,


demonstrado está que a execução extrajudicial no Sistema Financeiro Imobiliário,
prevista na Lei 9:514/97, e na Lei 5.741/71, representa "UMA DISTORÇÃO NO
ORDENAMENTO BRASILEIRO", porque "a malsinada execução extrajudicial
consagra uma forma de autotutela, repudiada no Estado de Direito, salvo
casos excepcionais: infringe o princípio constitucional da inafastabilidade
da apreciação judiciária e fere os institutos da unidade da jurisdição e da
atribuição da função jurisdicional ao juiz constitucional, além de violar os
postulados que garantem o direito de defesa, o contraditório, a produção
das próprias razões sem os quais não pode caracterizar-se o "devido
processo legal".

Desta forma, não há que se falar na


possibilidade de uma pessoa diversa do Estado-juiz EXECUTAR e por
conseqüência excutir do patrimônio de qualquer indivíduo, a propriedade de seus
bens. Registre-se que mesmo os defensores da flexibilização do monopólio da
'atuação jurisdicional, a exemplo do professor CARLOS ALBERTO CARMONA,

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ASSOCIAÇA-O DOS MUTUÁRIOS DE SÃO PA ULO E ADJACÊNCIAS - A MSPA

um dos relatores do anteprojeto de lei sobre arbitragem no Brasil, hoje convertido


na Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, reconhece os limites desse importante
equivalente jurisdicional da atividade do árbitro, que, à semelhança do juiz
togado, declara o direito e estabelece a certeza jurídica sobre a lide, terminando
aí sua função jurisdicional que não incluiria a execução" ("in"A Arbitragem no
Processo Civil Brasileiro, Malheiros, 1993, p.36).

Posicionamento, aliás, que a doutrina


estrangeira também defende ao reconhecer "que la arbitral constituye verdadeira
jurisdición", por contar com cinco "elementos que componen el poder de los
jueces: na tia, vocatio, coertio, indicium y executio" e que "de tales elementos, la
jurisdicción arbitral' solamente tiene los dos primeros y el cuarto ... "(Adolfo
, ,.
Armando Rivas, "EI arbitraje según el derecho argentino" - RP.45/72).
,"

. i.,'

Nobre Excelência, necessano levar em


consideração a violação de princípios e garantias constitucionais consagrados
pela nova Carta, particularmente os incisos XXXV, LV e LlX, do artigo 5° da
Constituição de 1988.

Já com relação ao princípio do contraditório,


muito embora existisse o entendimento de sua extensão ao processo civil, "e não
apenas da instrução criminal, como está dito no §16 do artigo 153"(DINAMARCO,
'Ônus de contestar e o efeito da revelia', RP. 41/187), existia também expressiva
corrente doutrinária entendendo que aquela garantia constitucional, implícita no
artigo 153, § 15 e explícita no artigo 153, § 16, "é a defesa em que há acusado, .",'

portanto, a defesa em processo penal, ou em processo fiscal-penal ou


adminsifrafivo, ou policiare que o princípio nada tem como o início do processo
civil, onde há réus sem direito à defesa, antes da condenação."(PONTES DE
MIRANDA, Comentários à Constituição de 1967, Forense, Temo V, p.235); na
verdade, no ordenamento de antanho, ao comentar-se o artigo 153, e §§15 e 16, t,';

da Constituição, via-se apenas o processo penal (MANOEL GONÇALVES


FERREIRA FILHO, Comentários à Constituição Brasileira, Smaiva, 6a Ed., 1986,
oS.599/601 ).

Totalmente infundadé1s as alegações do ré em sua , "


I

contestação éi cerca da não aplicação elo código de defesa do consumidor, pois já


está consolidado pelos nossos tribunais u existência da relação de consumo
entre o mutuário e a instituição financeira no Sistema de Financiamento
Habitacional, senão vejamos:

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STJ - Superior Tribunal de Justiça


Pesquisa Textual - Jurisprudência

Acórdão
AGA-465114/DF ; AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
DE INSTRUMENTO
2002/0095810-0 '1,

",1:

Relator(a)
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR (1110)
, ....!

Órgão Julgador
QUARTA TURMA

Data da Decisão
20/02/2003

Fonte
DJ DATA:31/03/2003 PG:00232

Ementa
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO
HIPOTECÁRIA. FORO CONTRATUAL
AFASTADO. CDC. HIPOSUFICIÊNCIA DO MUTUÁRIO.
DEFESA. ADOÇÃO DO FORO
DO DOMiCíLIO DO RÉU. AGRA VO DE INSTRUMENTO.
SÚMULA N. 83-STJ.
I. Firmou o STJ o entendimento no sentido de que o CDC
é aplicável aos contratos regidos pelo Sistema Financeiro
da Habitação, e, nesse contexto, incidente a norma
protetiva que assegura à parte hipossuficiente na relação
jurídica, no caso o mutuário, o direito de ser acionado, na
execução hipotecária, no foro do seu domicílio, ainda que
haja cláusula, no particular nula, elegendo foro diverso.
li. Aplicação da Súmula n. 83 do STJ.
/11. Agravo improvido.

Decisão ...."

Vistos e relatados estes autos, em que são partes as "

1""
'

acima indicadas, decide a Quarta Turma do Superior


Tribunal de Justiça, à unanimidade, negar provimento ao
agravo regimental, na forma do relatório e notas
taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo
parte integrante do presente julgado. Participaram do ,,:',

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