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Aula 03

Contabilidade de Custos p/ ICMS/SP


Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa
Contabilidade de Custos para o ICMS/SP
Teoria e exercícios comentados
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 03

AULA 03: Sistemas de controles dos custos: custo padrão e


custo por estimativa. Tratamento contábil e análise das
variações. Critérios de avaliação dos produtos em elaboração
e dos produtos acabados. Tratamento das perdas e adições de
unidades produzidas. Custeio da produção conjunta.
Coprodutos, subprodutos e sucatas: conceito, cálculo e
tratamento contábil.

SUMÁRIO

0. VAMOS CONTINUAR? ................................................................................................................................ 2


1. SISTEMAS DE CONTROLES DOS CUSTOS: CUSTOS PADRÃO E CUSTOS POR
ESTIMATIVA. TRATAMENTO CONTÁBIL E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES. ..................................... 3
1.1 – CUSTOS ESTIMADOS. ........................................................................................................................... 3
1.2 – CUSTOS PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES. ............................................................................ 4
1.2.1 - CONCEITOS ........................................................................................................................................... 4
1.2.2 - FINALIDADE E UTILIDADE DO CUSTO-PADRÃO ......................................................................... 5
1.2.3 – CONTABILIZAÇÃO PELO CUSTO PADRÃO ................................................................................... 5
1.2.4 – CUSTO PADRÃO - VANTAGENS E DESVANTAGENS ................................................................... 6
1.2.5 - CUSTO PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES. ............................................................................ 7
1.3 - MÉTODO XI .............................................................................................................................................. 9
1.4 - CUSTO-PADRÃO APLICADO AO CUSTO FIXO ................................................................................ 13
2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E DOS PRODUTOS
ACABADOS. TRATAMENTO DAS PERDAS E ADIÇÕES DE UIDADES PRODUZIDAS. CUSTEIO
DA PRODUÇÃO CONJUNTA. COPRODUTOS, SUBPRODUTOS E SUCATAS: CONCEITO,
CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL. .............................................................................................. 17
2.1. PRODUÇÃO CONTÍNUA ................................................................................................................... 17
2.2. TRATAMENTO CONTÁBIL .............................................................................................................. 17
2.3. PRODUÇÃO CUNJUNTA E CUSTOS CONJUNTOS ....................................................................... 17
2.4. COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA ...................................................................................... 17
2.4.1 – TRATAMENTO CONTÁBIL ....................................................................................................... 18
2.5. APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS AOS COPRODUTOS ............................................. 21
2.5.1. MÉTODO DO VALOR DE MERCADO ............................................................................................... 21
2.5.2. MÉTODO DOS VOLUMES (QUANTIDADE) PRODUZIDO. ............................................................ 22
2.5.3. MÉTODO DA IGUALDADE DO LUCRO BRUTO ............................................................................. 22
3. PRODUÇÃO EQUIVALENTE .................................................................................................................... 24
4 - QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................................. 27
5. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................ 56
6. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................................... 69

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Teoria e exercícios comentados
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0. VAMOS CONTINUAR?

Olá, meus amigos. Como estão?!

Hoje, trataremos dos seguintes temas:

Aula Data Conteúdo


Sistemas de controles dos custos: custo padrão e custo por
estimativa. Tratamento contábil e análise das variações.
Critérios de avaliação dos produtos em elaboração e dos
Aula 3 Disponível produtos acabados. Tratamento das perdas e adições de
unidades produzidas. Custeio da produção conjunta.
Coprodutos, subprodutos e sucatas: conceito, cálculo e
tratamento contábil.

Nesta aula, vamos estudar custo padrão. Normalmente, a resolução das


questões de custo padrão causa alguma confusão para identificação e cálculo
das variações.

Para agilizar e facilitar este assunto usaremos um método padronizado de


resolução, o “Método XI”.

Estudaremos também os conceitos de subproduto e sucata, e como atribuir


custos no caso da produção conjunta.

E vamos reforçar o conceito de “Produção Equivalente”. Para evitar que você


precise procurar a teoria nas aulas anteriores, incluímos aqui também, junto
com questões da FCC sobre o assunto.

Bom, vamos começar?

Estamos à disposição para sanar as dúvidas que surjam no decorrer do curso.

Pedimos para usar preferencialmente o fórum de dúvidas do site Estratégia


Concursos.

Nossos emails são:

gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br
lucianorosa@estrategiaconcursos.com.br

Forte abraço!

GABRIEL LO/LUCIANO ROSA.

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1. SISTEMAS DE CONTROLES DOS CUSTOS: CUSTOS PADRÃO E


CUSTOS POR ESTIMATIVA. TRATAMENTO CONTÁBIL E ANÁLISE DAS
VARIAÇÕES.

Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Controlar significa conhecer a realidade,


compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências
e suas origens e tomar atitudes para sua correção”. (“Contabilidade de Custos”,
10ª Edição, 2010, pg.305).

O primeiro ponto a destacar nessa definição é a necessidade de um padrão, de


algo para comparar com a realidade, daquilo que “deveria ser”.

Geralmente as empresas usam um orçamento anual (ou por prazo maior),


detalhando as metas de vendas, custo dos produtos vendidos, despesas,
investimentos e o lucro mensal.

Assim, a empresa tem controle sobre os seus custos quando tem uma
estimativa do que eles deveriam ser, compara os custos reais com essa
estimativa, identifica e corrige as distorções.

Veremos a seguir outro aspecto relacionado aos Custos Controláveis.

A NBC (Norma Brasileira de Contabilidade) T 16.11 - Sistema de Informação de


Custos do Setor Público, aprovada pela Resolução CFC nº 1.366, de 25 de
Novembro de 2011, fornece a seguinte definição:

“Custo controlável utiliza centro de responsabilidade e atribui ao gestor


apenas os custos que ele pode controlar.”

Por esse ponto de vista, “os Custos Controláveis são os que estão diretamente
sob responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho
se quer controlar e analisar, e os Não Controláveis estão fora dessa
responsabilidade e controle. Não significa que Custos Não Controláveis estejam
fora da responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que chefia o setor em
análise. O que não é controlável pelo Chefe de Fundição, talvez o seja pela
administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus
proprietários. Não existem de fato Custos Não Controláveis. O que existe é
Custo só controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está sendo
considerado.’ (Eliseu Martins, op.cit., pg. 309)

1.1 – CUSTOS ESTIMADOS.

Para controlar os custos (e definir responsabilidade), é necessário um padrão,


uma estimativa do valor esperado.

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Mas a empresa não deve apenas calcular a média dos períodos passados, sem
qualquer ajuste. É necessário melhorar os números apurados pela média
histórica, através de estimativas de custos.

Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Custos Estimados seriam melhorias técnicas


introduzidas nos custos médios passados, em função de determinadas
expectativas quanto a prováveis alterações de alguns custos, de modificação no
volume de produção, de mudanças na qualidade de materiais ou do próprio
produto, introdução de tecnologias diferentes, etc.” (“Contabilidade de Custos”,
pg. 311).

1.2 – CUSTOS PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES.

1.2.1 - CONCEITOS

Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo
padrão Corrente e o custo padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças
entre eles:

Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores
materiais possíveis, com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da
capacidade da empresa.

Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o
próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença
de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de
qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia,
etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não
impossível.
(Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”)

Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos


anteriores. Considera que a média do custo de períodos passados é um número
válido e apenas efetua algumas modificações esperadas, como o volume de
produção, mudança de equipamentos, etc.

O custo padrão ideal representa, geralmente, um valor que a empresa não


consegue atingir. Afinal, em todo processo produtivo, ocorre falhas, defeitos e
ineficiência.

A diferença entre o custo estimado e o custo corrente é que o segundo


considera alguma melhoria no desempenho da empresa.

O custo estimado é a média histórica, modificado por alguns ajustes: volume de


produção, mudança de equipamentos, etc. Já o custo corrente incorpora alguma
melhoria, representa o custo que a empresa deverá atingir se melhorar seu
desempenho em determinados pontos.

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Segundo o Prof. Eliseu Martins, “...o Padrão Corrente é o custo que deveria ser,
enquanto o Estimado é o que deverá ser. Aquele é o que a empresa deveria
alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de desempenho, enquanto este é
o que normalmente deverá obter” (Eliseu Martins, Op. Cit, pg. 316)

Assim, quando mencionarmos custo padrão, estaremos nos referindo ao custo


padrão corrente.

1.2.2 - FINALIDADE E UTILIDADE DO CUSTO-PADRÃO

Há, basicamente, duas finalidades do custo-padrão:

1) Contabilização do Custo pelo Custo Padrão;


2) E o Controle dos custos.

Veremos a seguir.

1.2.3 – CONTABILIZAÇÃO PELO CUSTO PADRÃO

A empresa pode usar o custo-padrão para efetuar a contabilização do custo da


empresa. Periodicamente, é necessário apurar a diferença em relação ao custo
real e ajustar.

Conforme o pronunciamento técnico CPC 16 – Estoque:

21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-
padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os
resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração os
níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-obra
e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente
revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão
em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados
de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.

Nesse caso, a empresa deve apurar o custo real e contabilizar as diferenças,


proporcionalmente entre Estoque e CPV.

Devemos lembrar que o uso do custo padrão, como instrumento para


contabilização do custo, era importante quando ainda não havia computadores.
Imaginem o tempo que demorava fechar o estoque de uma empresa com
centenas, até milhares de componentes em estoque, “na mão”.

Atualmente, com os controles informatizados, essa função do custo padrão


perdeu espaço. Mas vamos ver como era realizada a contabilização pelo custo
padrão.

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Por exemplo: Uma empresa contabilizou a mão de obra direta através do custo
padrão de $ 2,00 por unidades. No primeiro trimestre de X1 produziu 10.000
unidades. No mesmo período, o custo real da mão de obra direta foi de
$21.500,00. Foram vendidas 9.000 unidades no período.

Contabilização do custo Padrão:


10.000 unidades x $2,00 = $20.000

D – Estoque de Produtos em elaboração 20.000


C – Custo padrão - MOD 20.000

Pela contabilização do custo real:

D – Custo Padrão MOD 21.500


C – Caixa (pelo pagamento sal. e encar.) 21.500

Com isso, a conta de Custo Padrão fica com um saldo devedor de $1.500, o que
indica que o custo real foi maior que o custo padrão.

Como da 10.000 unidades já foram vendidas 9.000, apropriamos o excesso de


custo proporcionalmente:

D – CPV (resultado) 1.350


D – Estoque Produtos acabados 150
C – Custo padrão MOD 1.500

Neste caso, interessa apenas a diferença total entre o custo padrão e o custo
real.

1.2.4 – CUSTO PADRÃO - VANTAGENS E DESVANTAGENS

O Custo Padrão pode ser aplicado em relação ao custeio por absorção, custeio
variável e custeio “ABC”. Se for utilizado com relação ao custeio por absorção, é
aceito pela legislação, desde que as diferenças entre o custo padrão e o custeio
por absorção sejam ajustados.

O custeio padrão apresente duas grandes vantagens, em relação aos outros


tipos de custeio:

1) a velocidade de apuração do resultado e fechamento do balanço.


Atualmente, com o uso intensivo de computadores, essa vantagem
praticamente desapareceu, pois as empresas conseguem apurar o custo
rapidamente, com qualquer tipo de custeio.

2) o controle dos custos. O custo Padrão fornece uma referência, com a qual o
custo real pode ser comparado e as diferenças analisadas.

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A única desvantagem seria o trabalho adicional que o uso do custo padrão


exige.

O que as bancas costumam cobrar de custo padrão é a análise das variações,


que veremos a seguir.

1.2.5 - CUSTO PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES.

Esta é a função que as bancas costumam explorar, nos concursos. Vamos


examinar em detalhes, através de exemplos e questões.

Exemplo

Uma empresa estabeleceu para o produto A o custo padrão de $ 35,00 por


unidade, da seguinte forma:

Custo padrão produto A:

Matéria prima: 7 unidades


Preço matéria prima: $ 5,00 por unidade
Custo unitário total: $ 35,00

Custo real:

Matéria prima: 8 unidades


Preço matéria prima: $ 7,00 por unidade
Custo unitário total: $ 56,00

O custo real ficou $ 21,00 reais acima do custo padrão.

Real Padrão Variação


Quantidade (unid.) 8 7
Preço R$ 7,00 R$ 5,00
Total R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 21,00

Apuramos a variação de $21,00, positiva. Isso é favorável ou desfavorável?

Depende da forma como a variação foi calculada:

Modo 1:

Real $56 – padrão $ 35 = + $ 21

Significa que o custo real foi maior que o custo padrão, portanto temos um
número positivo desfavorável (a empresa gastou mais que o previsto).

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Modo 2:

Padrão $ 35 – real $ 56 = - $21

Significa que o custo padrão foi menor que o custo real, portanto temos um
número negativo desfavorável (a empresa esperava gastar menos que o custo
real)

Retornando à tabela de comparação padrão x real:

Real Padrão Variação


Quantidade (unid.) 8 7
Preço R$ 7,00 R$ 5,00
Total R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 21,00

Para saber quanto da diferença de $21 foi devido à variação na quantidade,


calculamos o custo supondo que não houve nenhuma variação no preço:

Quantidade real 8 x preço padrão $ 5 = $ 40,00

$40 - custo padrão $ 35 = $ 5,00 desfavorável

Devemos entender o cálculo acima da seguinte forma: se o preço não se


alterasse, o custo real ficaria acima do padrão em $5 por unidade do produto A.
Portanto, esse aumento foi causado pela variação no uso da matéria prima (de
7 para 8 unidades).

Vamos calcular agora a influência da variação do preço. Para isso, vamos supor
que a quantidade de matéria prima não se alterasse, em relação ao padrão:

Preço real $ 7,00 x matéria prima padrão 7 = $49,00


$ 49,00 – custo padrão $35,00 = $14,00 desfavorável.

Vamos conciliar:

Diferença variação matéria prima: $ 5,00


Diferença variação de preço: $ 14,00
Total: $ 19,00

Repare que não bateu. A diferença foi de $21,00, e não de $19,00. Falta
calcular a variação mista. Essa variação ocorre por sinergia entre as duas
outras variações, e não pode ser atribuída nem apenas á variação de materiais,
nem à variação de preço.

Pode ser calculada assim:

Variação matéria prima 1 x variação preço $2,00 = $2,00.

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Agora fechamos o quadro das variações:

Variação matéria prima: $ 5,00


Variação de preço: $ 14,00
Variação mista: $ 2,00
Total: $ 21,00

1.3 - MÉTODO XI

Veremos, a seguir, uma “receita de bolo” (um método padronizado de


resolução) para as questões de custo padrão.

1. Identifique se é custo fixo ou custo variável. O método XI só funciona


para custo variável, como matéria prima ou mão de obra direta.

Observação: no caso da mão de obra, ao invés de quantidade, usamos o


termo eficiência; e, em vez de preço, usamos taxa.

2. Identifique (pelas repostas da questão) se está cobrando o custo unitário ou


o custo total. Isto irá evitar perda de tempo, calculando por um quando a
questão cobra o outro.

3. Faça a estrutura para a resolução:

Custo real – Padrão = Variação


Quantidade
Preço
Total

Use sempre esta ordem: real - padrão.

4. Preencha os dados da questão

Custo real – Padrão = Variação


Quantidade 8 7 = 1
Preço $7 $5 = 2
Total $ 56 $ 35 = $ 21

5. Faça os cálculos da seguinte forma:

5.1 Variação de quantidade

Comece pela variação de quantidade (- 1) e multiplique pelo preço padrão.

Custo real - Padrão = Variação


Quantidade 1  Comece por aqui

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Preço $ 5  Multiplique por esse número

5.2 Variação de preço

Comece pela variação de preço e multiplique pela quantidade padrão:

Custo real - Padrão = Variação


Quantidade 7  Multiplique por esse número
Preço 2  Comece por aqui

5.3 Variação mista

Multiplique as duas variações encontradas (de quantidade e preço)

Custo real - Padrão = Variação


Quantidade 1  Multiplique esta
Preço 2  Por esta

5.4 Quadro completo com o cálculo das variações

Custo real – Padrão = Variação


Quantidade 8 7 = 1
Preço $7 $5 = 2
Total $ 56 $ 35 = $ 21

Variação quantidade: 1 x $ 5,00 = $ 5,00 desfavorável


Variação preço: $ 2,00 x 7 = $ 14,00 desfavorável
Variação mista: 1 x $ 2,00 = $ 2,00 desfavorável
Total $ 21,00 desfavorável

Vamos exemplificar com uma questão da FCC:

(FCC/Analista/INFRAERO/2009) A empresa ASA utiliza o sistema de custo


padrão. No último mês, os valores apurados foram os seguintes:

Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg


Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg
Unidades produzidas 20
Consumo unitário planejado no padrão 60 kg
Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg

Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em


relação ao padrão são, respectivamente:

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(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável.


(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável.
(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável.
(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00
desfavorável.
(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável.

Comentários:

Trata-se de matéria prima, portanto é custo variável. Podemos usar o método


XI. Por outro lado, verifica-se pelas respostas que a questão refere-se ao custo
total. Podemos calcular o valor unitário e multiplicar pela quantidade vendida:

Real Padrão Variação


Quantidade 50 60 -10
Preço 10 8 2
Total 500 480 20

Variação unitária:
Variação quantidade (-10 x 8): -80 (favorável, custo real < padrão)
Variação preço (2x60): 120 (desfavorável, custo real > padrão)
Variação mista (-10x2): -20 (favorável, custo real < padrão)
Total das variações: 20 (desfavorável, custo real > padrão)

Variação total: (variação unitária x quantidade)


Variação quantidade (-80 x 20): -1.600 (favorável, custo real < padrão)
Variação preço (120 x 20): 2.400 (desfavorável, custo real > padrão)
Variação mista (-20 x 20): -400 (favorável, custo real < padrão)
Total das variações: 400 (desfavorável, custo real > padrão)

Gabarito  B.

Vamos ver mais uma questão?

(FCC) A Patrocínio é uma empresa produtora de queijos. Para sua linha de


queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de leite a um
preço de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado
mês, apurou-se que para cada quilo de queijo foram usados 2,2 litros de leite a
um preço de R$ 1,10 cada litro.

Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações:


quantidade, preço e mista.

Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de

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(A) 0,24 desfavorável.


(B) 0,10 desfavorável.
(C) 0,10 favorável.
(D) 0,20 favorável.
(E) 0,20 desfavorável.

Resolução detalhada:
CUSTO CUSTO
REAL (- ) PADRÃO = VARIAÇÃO

QUANT 2,2 2,0 +0,2 var. quant.começe por aqui e multiplique por 1,2

PREÇO 1,1 1,20 -0,1 var. preço começe por aqui e multiplique por 2,0

TOTAL 2,42 2,40 +0,02

Cálculo das variações:

Var. quantidade : +0,2 x 1,2 = 0,24 desfavorável


Var. preço : -0,1 x 2,0 = - 0,20 favorável GABARITO letra D
Variação mista +0,2 x -0,1 = -0,02 favorável

Total variação = 0,24-0,20-0,02 = + 0,02 desfavorável

Para facilitar a memorização, chamamos de “MÉTODO XI “.

O cálculo das variações de quantidade e preço formam um X.

E o cálculo da variação mista forma um I.

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1.4 - CUSTO-PADRÃO APLICADO AO CUSTO FIXO

Já vimos que o custo fixo total não apresenta variação, em função da


quantidade produzida. Mas o custo fixo unitário varia de forma inversamente
proporcional à produção. Assim, não é possível usar o Método XI para custos
fixos. O cálculo deve ser feito da seguinte maneira:

Padrão

Total de Custo Fixo: $ 10.000


Produção: 1.000 Unidades
Custo fixo unitário padrão: ($ 10.000 / 1000 unid.) = $ 10,00 / unid.

Real

Total de Custo Fixo: $ 13.000


Produção: 800 Unidades
Custo fixo unitário real: ($ 13.000 / 800 unid.) = $ 16,25 / unid.

Análise

Vamos verificar inicialmente quanto do aumento do custo fixo unitário ocorreu


por causa da diminuição da produção:

Custo fixo padrão: $10.000/produção real 800 unid. = $ 12,50/unid.

Portanto, o custo fixo unitário aumentou $2,50 apenas porque a produção


passou de 1.000 para 800 unidades.

Agora vamos ver o impacto do aumento do custo fixo:

Custo fixo real $ 13.000 – custo fixo padrão $ 10.000 = $ 3.000

Variação valor CF $ 3.000/unidades produzidas 800 = $3,75

Total das variações:

Custo fixo unitário padrão: $10,00


Variação quantidade: $ 2,50 desfavorável
Variação de custos: $ 3,75 desfavorável
Custo fixo unitário real: $ 16,25

Vejamos uma questão:

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(TRE/AM/Contador/FCC/2010) A empresa Ferradura utiliza o custo-padrão
para acompanhar o desempenho operacional do setor produtivo. O custeio por
absorção é utilizado tanto para apuração do custo real quanto para a
determinação do custo-padrão. Em determinado mês a empresa obteve as
seguintes informações:

Insumo Custo padrão Custo real


MP 60,00/unidade (2kgx30,00) 68,20/unidade(2,2kgx31,00)
CIF 276.000,00 280.000,00

Para a determinação dos padrões a empresa estimou uma produção de 12.000


unidades e, de fato, produziu 10.000 unidades.

Sabendo que a empresa considera a variação mista como parte da variação do


preço, com base nas informações acima, é correto afirmar que a variação:

A) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 46.000,00


desfavorável.
B) de preço da matéria-prima é de R$ 20.000,00 favorável.
C) dos custos indiretos devido ao preço é de R$ 4.000,00 favorável.
D) de preço da matéria-prima é de R$ 82.000,00 desfavorável.
E) de quantidade de matéria-prima é de R$ 62.000,00 desfavorável.

Comentários

Vamos calcular as variações para o custo unitário e multiplicar pela quantidade


vendida (10.000):

Custo fixo padrão unitário: $ 276.000 / 12.000 = $ 23,00


Custo Fixo Real unitário: $ 280.000 / 10.000 = $ 28,00

Diferença: $ 5,00

Explicação da diferença:

Variação quantidade: $ 276.000 / 10.000 = $ 27,60 - $ 23,00 = $ 4,60


Variação custo fixo total: $280.000 - $ 276.000 = $ 4.000 / 10.000 = $0,40
Variação do custo fixo unitário: $ 4,60 + $ 0,40 = $ 5,00.

Variação total:

Variação quantidade: $4,60 x 10.000 unid. = $46.000,00


Variação custo fixo total: $0,40 x 10.000 unids. = $4.000,00
Variação do custo fixo unitário: $ 5,00 x 10.000 unid. = $50.000,00

Gabarito  A.

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Vejamos uma questão de custos fixo com outra abordagem:

(Universidade Federal da Bahia/Ciências Contábeis/Mestrado/2009) A CIA


Barão do Rio Azul utiliza sistema de custo-padrão como um dos instrumentos
do seu Sistema de Controle Gerencial e de Apuração de Custo. Segundo
informações da sua Controladoria, para um determinado exercício financeiro foi
estabelecido o seguinte Custo Indireto

Fabricação (CIF) - Padrão para a linha do produto XKJ:

· Volume de produção previsto: 10.000 unidades


· CIF Variável Total: R$ 500.000
· CIF Fixo Total: R$ 286.000

Ao final do período de realização do plano, a Controladoria apurou os seguintes


dados reais:

· Volume de produção efetivo 11.000 unidades


· CIF Totais R$ 1.056.000

Com base nas informações disponíveis, em relação ao CIF da empresa, indique


a alternativa que representa o montante da Variação de Custo no período:

a) R$ 20,00 desfavorável
b) R$ 17,40 desfavorável
c) R$ 2,60 desfavorável
d) R$ 17,40 favorável
e) Nenhuma alternativa anterior

Comentários

Padrão
Volume de produção previsto: 10.000 unidades
· CIF Variável Total: R$ 500.000
· CIF Fixo Total: R$ 286.000

Neste tipo de exercício, o CIF variável unitário não muda. Portanto, podemos
efetuar o seguinte cálculo:

CIF Variável Total: R$ 500.000/10.000 unid. = $ 50,00 por unidade.

Real
· Volume de produção efetivo: 11.000 unidades
· CIF Totais: R$ 1.056.000
· CIF variável total: 11.000 unidades x $ 50,00 = $550.000

CIF Totais R$ 1.056.000 – CIF variáveis $ 550.000 = $ 506.000

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Chegamos agora aos dados que interessam:

Real Padrão
Unidades 11.000 10.000
CIF fixos 506.000 286.000
CIF Fixo Unit $ 46,00 $ 28,60

Efeito do aumento de produção:

Custo fixo padrão 286.000/produção real 11.000 = $26,00

Efeito do aumento dos custos:

$ 506000 – $286.000 = $ 220.000/produção real 11.000 = $ 20,00

Conciliação:

Custo padrão unitário $ 28,60


Aumento produção ($ 2,60) favorável
Aumento custo $ 20,00 desfavorável
Custo Real Unitário $ 46,00

Gabarito  A.

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2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E DOS


PRODUTOS ACABADOS. TRATAMENTO DAS PERDAS E ADIÇÕES DE
UIDADES PRODUZIDAS. CUSTEIO DA PRODUÇÃO CONJUNTA.
COPRODUTOS, SUBPRODUTOS E SUCATAS: CONCEITO, CÁLCULO E
TRATAMENTO CONTÁBIL.

Na aula anterior, estudamos a Produção por Ordem. Nesta, vamos ver a


Produção Contínua.

2.1. PRODUÇÃO CONTÍNUA

Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contínua.

Exemplo: Produção de refrigerantes, sabão em pó, margarina, etc.

2.2. TRATAMENTO CONTÁBIL

Na produção contínua, os custos são acumulados em contas representativas das


diversas linhas de produção. Tais contas são encerradas sempre no fim de cada
período (mês, semana, trimestre ou ano, conforme o período mínimo contábil
de custos da empresa).

2.3. PRODUÇÃO CUNJUNTA E CUSTOS CONJUNTOS

A Produção Conjunta ocorre quando diversos produtos resultam da mesma


matéria prima. Por exemplo, produção de gasolina, querosene, diesel, emulsão
asfáltica, etc, a partir do petróleo; após o abate de um boi, há diversos tipos de
carne; o esmagamento da soja gera óleo e farelo. Ou seja, do mesmo material
surgem diversos produtos conjuntos, normalmente classificados em coprodutos
e subprodutos.

A produção conjunta é mais comum no caso da Produção Contínua, mas


também pode ocorrer na Produção por Ordem.

2.4. COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA

Vamos ver, a seguir, a definição de coproduto, subproduto e sucata.

Coprodutos são os próprios produtos principais, só que assim chamados


porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que respondem pelo
faturamento da empresa.

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Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o
processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total.

Como sua participação nas receitas da empresa é pequena, os subprodutos


deixam de ser considerados produtos propriamente ditos. Do contrário,
precisariam receber parte dos custos da produção. Em função da sua pouca
importância, é preferível não atribuir custo aos subprodutos.

Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não recebem custos e
não aparecem como estoque na empresa, mesmo que existam em quantidade
razoável.

Para entender melhor: vamos supor que uma serralheria receba troncos de
árvores e os transforme em madeira pronta para uso da indústria moveleira.
Nesse caso, a matéria prima são os troncos de árvores, e o produto acabado é
a madeira, já cortada e trabalhada (aplainada, lixada, etc).

Durante o corte da madeira, é comum que sobrem retalhos (pedaços da


madeira já preparada). Tais retalhos podem ser muito pequenos para as
indústrias de móveis. Mas podem ser adquiridos por artesões, para fabricação
de brinquedos de madeira.

Se houver um mercado estável, com relação à existência de compradores e ao


preço, tais retalhos serão considerados subprodutos.

Ainda nesse exemplo, do corte da madeira resulta bastante serragem, a qual é


amontoada em algum canto.

Ocasionalmente, uma empresa da região compra um caminhão de serragem,


para queimar nos seus fornos. Essa aquisição de serragem é feita
esporadicamente, e o preço é acertado a cada compra.

Portanto, como a venda é esporádica e por valor não previsível, trata-se de


sucata.

2.4.1 – TRATAMENTO CONTÁBIL

Coprodutos: são considerados como qualquer outro produto da empresa,


recebem custos, ficam no estoque, etc.

Subprodutos: Não recebem custos. A receita originária da sua venda é


considerada uma redução do custo do período.

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Exemplo: Vamos supor que os custos de produção de um determinado período
foram de $15.000, com o aparecimento de subprodutos que irão gerar $1.200
de receita.

Pela contabilização do subproduto;

D – Estoque de subprodutos 1.200


C – Custos de Produção 1.200

Assim, os custos de produção diminuem para $ 13.800. Quando o estoque de


subprodutos for vendido, a contabilização será:

D – Caixa 1.200
C – Estoque de subprodutos 1.200

Assim a venda do subproduto só irá afetar o resultado se for por um preço


diferente do preço estimado. Os subprodutos devem ser avaliados pela receita
líquida de vendas, ou seja, preço de venda deduzido das despesas necessárias
para efetuar a venda.

Sucatas: Não recebem custos e não são contabilizados como estoque. Quando
ocorrer a venda, têm sua receita considerada como “Outras Receitas
Operacionais”.

Vejamos uma questão do ICMS-RJ:

(FGV/Auditor Fiscal/ICMS RJ/2007) Analise as afirmativas a seguir:

I. Os coprodutos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a


geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para
a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de
venda dos produtos principais.
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de
realização.
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita
Não-Operacional”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas.


(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.
(E) se somente a afirmativa III for correta.

Comentários:

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Vamos analisar cada afirmativa:

I. Os coprodutos são todos os produtos secundários, isto é, deles se


espera a geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.

Afirmativa incorreta.

Coprodutos são os produtos resultantes de um mesmo processo de produção.


Não são secundários e não produzem geração esporádica de receita.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou


esporádica para a entidade, sendo seu valor irrelevante para a
entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.

Afirmativa incorreta.

Conforme Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”, 10ª Edição, 2010, pg. 122:

“Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o


processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto
no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.”

Portanto, a receita gerada pelos subprodutos não é esporádica.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de


realização.

Afirmativa correta.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como


“Receita Não-Operacional”.

Alternativa incorreta.

Era classificada como “Receita Operacional”. Lembramos que, para a


contabilidade, não há mais a separação entre itens operacionais e não-
operacionais.

Gabarito  E.

Já estudamos os subprodutos e sucatas. Agora, vamos ver os coprodutos.

Por surgirem da mesma matéria-prima, os custos devem ser apropriados aos


coprodutos por algum critério. Vejamos a seguir os mais comuns:

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2.5. APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS AOS COPRODUTOS

2.5.1. MÉTODO DO VALOR DE MERCADO

Por esse método, apropriamos os custos conjuntos de forma proporcional à


receita total de cada coproduto. É o método mais cobrado em questões de
concursos. Funciona assim:

Vamos supor que determinada empresa tenha incorrido em custos conjuntos de


produção no valor total de $ 36.000. A empresa deve atribuir os custos
conjuntos a três produtos, que possuem as seguintes características:

Total dos custos conjuntos: $ 36.000

VALOR DE VENDA $/K QUANTIDADE PRODUZIDA KGS VALOR DE VENDA TOTAL


Coproduto A 550 28 R$ 15.400
Coproduto B 332 50 R$ 16.600
Coproduto C 600 30 R$ 18.000
R$ 50.000

Distribuição dos $ 90.000 de custos conjuntos proporcionalmente à participação


do coproduto na receita:

a) ($ 15.400/$ 50.000) x $36.000 = $11.088


b) ($ 16.600/$ 50.000) x $36.000 = $11.952
c) ($ 18.000/$ 50.000) x $36.000 = $12.960
$ 36.000

Esse resultado daria os seguintes custos por quilo:

a) $ 11.088 / 28 kg = $ 396,00/kg
b) $ 11.952 / 50 kg = $ 239,04/kg
c) $ 12.960 / 30 kg = $ 432,00/kg

Margem por produto:

a) (550,00-396,00) / 550,00 = 28%


b) (332,00-239,04) / 332,00 = 28%
c) (600,00-432,00) / 600,00 = 28%

Através desse método, todos os coprodutos apresentam a mesma margem com


relação aos custos conjuntos. Como já mencionamos, é o método que mais
aparece em concursos. Mas, como as bancas podem inovar, vamos apresentar
os outros 2 métodos que aparecem na literatura.

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2.5.2. MÉTODO DOS VOLUMES (QUANTIDADE) PRODUZIDO.

Este método apropria os custos conjuntos proporcionalmente ao volume


produzido.

Volume produzido Proporção % Custo conjunto alocado Custo unitário


Coproduto A 28 25,93% R$ 9.333 R$ 333,33
Coproduto B 50 46,30% R$ 16.667 R$ 333,33
Coproduto C 30 27,78% R$ 10.000 R$ 333,33
Total 108 100,00% R$36.000

Por esse critério, o produto B apresenta custo maior que o preço de venda.

Esse método poderia ser válido se os produtos tivessem características muito


semelhantes entre si, inclusive sem muita divergência em seus preços de
mercado.

2.5.3. MÉTODO DA IGUALDADE DO LUCRO BRUTO

Receita total $ 50.000


(-) Custo total conjunto ($ 36.000)
Lucro Bruto Total $ 14.000

Lucro Bruto por kg: $ 14.000 / 108 kg = $129,63 / kg

Preço de Venda (A) Lucro Bruto (B) Custo (A) - (B)


Coproduto A R$ 550,00 R$ 129,63 R$ 420,37
Coproduto B R$ 332,00 R$ 129,63 R$ 202,37
Coproduto C R$ 600,00 R$ 129,63 R$ 470,37

Todos os produtos apresentam o mesmo lucro bruto, por quilo.

Margem por produto:

a) (550,00-420,37) / 550,00 = 23,5%


b) (332,00-202,37) / 332,00 = 39,0%
c) (600,00-470,38) / 600,00 = 21,6%

Por esse método, o produto B apresenta a maior margem bruta.

As questões de concursos geralmente cobram o método do valor de mercado.


Senão vejamos.

(VUNESP/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/1997) A empresa Pastor


Rodrigues Comércio de Carnes Ltda. Adquiriu em um determinado mês, 10
(dez) bois vivos, ao preço de R$ 340,00 cada, com ICMS incluso de 18%.

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Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa incorreu nos
seguintes custos operacionais:

Mão-de-obra direta R$ 503,00


Custos indiretos R$ 1.045,00

O produto acabado é vendido no mercado pelos seguintes preços de venda:

Filé mignon R$ 10,00/kg


Picanha R$ 11,00/kg
Alcatra R$ 6,00/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 5,00/kg
Miúdos R$ 2,00/kg
Ossos e couros R$ 1,00/kg

A produção total foi de:

Filé mignon R$ 30kg


Picanha R$ 40/kg
Alcatra R$ 45/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 800/kg
Miúdos R$ 120/kg
Ossos e couros R$ 50/kg

A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda
dos mesmos. Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de
produção da picanha e da alcatra foram, respectivamente:

A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.

Comentários:

Custo conjunto:

10 bois x $ 340,00 = $ 3.400,00 (-) ICMS 18% = $ 2.788,00


Mão-de-obra direta $ 503,00
Custos indiretos $ 1.045,00
Total de Custos conjuntos $ 4.336,00

% de rateio aos produtos:

PRODUTO R$/KG KGS TOTAL %


Filé mignon 10 30 300

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Picanha 11 40 440 8,3%
Alcatra 6 45 270 5,1%
Demais carnes 5 800 4000
Miúdos 2 120 240
Ossos e couro 1 50 50
Total 5300 100,0%

Como a questão pede apenas o custo de produção da picanha e da alcatra,


vamos calcular só esses dois.

Picanha: $ 4336 x 8,3 % = $ 360,00


Alcatra: $ 4336 x 5,1% = $ 221,00

GABARITO  E

3. PRODUÇÃO EQUIVALENTE

Vamos estudar agora um problema que ocorre na Produção Contínua: a


Produção Equivalente (ou Equivalente de Produção, como esta técnica é
mais conhecida).

Na apuração de Custos por Processo (produção contínua), os gastos da


produção são acumulados por período para apropriação às unidades feitas.

Vamos supor que um único produto seja elaborado, e os seguintes dados


estejam disponíveis:

-- Custos de produção do Período (Diretos e Indiretos): $ 100.000


-- Unidades produzidas: 200 (Iniciadas e acabadas no período)
-- Custo unitário: $ 100.000 / 200 unids = $ 500 / unidade.

Nessa situação, todas as unidades foram concluídas e receberam os devidos


custos. Mas vamos continuar o nosso exemplo:

No período seguinte, a empresa possui as seguintes informações:

-- Custo de produção do período: $ 107.800


-- Unidades iniciadas no período: 230.
-- Acabadas: 210.
-- Em elaboração no fim do 2º período: 20

Essas 20 unidades estão com grau de acabamento de 50%, isto é, cada uma
delas recebeu metade de todo o processamento necessário.

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Para calcular o custo médio por unidade, não podemos dividir os $107.800 nem
por 210 nem por 230 unidades. Precisamos usar o conceito de “equivalente de
produção”, da seguinte forma:

210 unidades acabadas = 210


20 unidades 50% acabadas = 20 x 50% = 10 unidades acabadas.
Produção equivalente total: 210 + 10 = 220 unidades

Ou seja, 20 unidades 50% acabadas equivalem a 10 unidades 100% acabadas.


Assim, o custo médio será: $107.800 / 220 = $ 490/unidade.

O custo total de $107.800 está assim distribuído:

Produção acabada: 210 x $ 490/unid. = $ 102.900


Produção em elaboração: 20 unid. X ½ x $ 490 = $ 4.900
Total $ 107.800

A técnica do Equivalente de Produção resume-se nisso: em transformar a


produção em elaboração em “produtos acabados”, através da multiplicação do
grau de acabamento (50%, 60%, etc) pela quantidade de unidades em
elaboração.

Vamos resolver uma questão de concurso:

(Auditor Fiscal/ICMS/RJ/2011/FGV)

- Estoque Inicial de Matéria-Prima – EIMP: $ 1.000 (100 unidades)


- Estoque Final de Matéria-Prima – EFMP: $ 800 (80 unidades)
- Não foram feitas compras no período.
- Estoque Inicial de Produtos em Elaboração – EIPE: $0
- Mão de obra Direta – MOD do período: $ 550
- Custos Indiretos de Fabricação – CIF (GGF): $ 750
- Sabe-se que, das unidades iniciadas no período, metade foi concluída. A
outra metade está 50% acabada.
- Estoque Inicial de Produtos Acabados – EIPA: $ 0
- Foram vendidas 8 unidades no período.

Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o Custo de Produção do


Período – CPP, O Custo da Produção Acabada – CPA e o Custo dos Produtos
Vendidos – CPV com base nas informações acima e empregando o “Equivalente
de Produção”.

(A) $ 1.300, $ 1.000 e $ 800


(B) $ 1.500, $ 600 e $ 750
(C) $ 1.500, $ 750 e $ 600

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(D) $ 1.300, $ 750 e $ 600
(E) $ 1.500, $ 1.000 e $ 800

Comentários:

Matéria prima: EI + entradas – saídas = EF


Ei = 1000 + 0 – saídas = 800
Saídas = 200 (20 unidades com custo unitário de $10)

Produtos em elaboração:

Estoque inicial 0
+ Matéria prima 200
+ MOD 550
+ CIF 750
= Custo de produção 1.500

Das unidades iniciadas no período, metade foi concluída. A outra metade está
50% acabada.

Unidades iniciadas: 20
Concluídas: 10
Em elaboração: 10 com grau de acabamento de 50% = 5
Equivalente de produção: 10 + 5 = 15 unidades.
Custo de produção unitário: $1.500 / 15 = $ 100
Custo de produção acabada: 10 unidades x $ 100 = $ 1.000

Custo das unidades vendidas: 8 x $100 = 800

Resposta: $1500 ; $1000 ; $800

Gabarito  E.

Bem, acabamos a teoria desta aula. Agora, vamos resolver algumas questões.

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4 - QUESTÕES COMENTADAS

1. (FCC/Analista/INFRAERO/2009) A empresa ASA utiliza o sistema de custo


padrão. No último mês, os valores apurados foram os seguintes:

Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg


Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg
Unidades produzidas 20
Consumo unitário planejado no padrão 60 kg
Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg

Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em


relação ao padrão são, respectivamente:

(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável.


(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável.
(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável.
(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00
desfavorável.
(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável.

Comentários:

Trata-se de matéria prima, portanto é custo variável. Podemos usar o método


XI. Por outro lado, verifica-se pelas respostas que a questão refere-se ao custo
total. Podemos calcular o valor unitário e multiplicar pela quantidade vendida:

Real Padrão Variação


Quantidade 50 60 -10
Preço 10 8 2
Total 500 480 20

Variação unitária:
Variação quantidade (-10 x 8): -80 (favorável, custo real < padrão)
Variação preço (2x60): 120 (desfavorável, custo real > padrão)
Variação mista (-10x2): -20 (favorável, custo real < padrão)
Total das variações: 20 (desfavorável, custo real > padrão)

Variação total: (variação unitária x quantidade)


Variação quantidade (-80 x 20): -1.600 (favorável, custo real < padrão)
Variação preço (120 x 20): 2.400 (desfavorável, custo real > padrão)
Variação mista (-20 x 20): -400 (favorável, custo real < padrão)
Total das variações: 400 (desfavorável, custo real > padrão)

Gabarito  B.

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02. (FCC/BAHIAGAS/Analista/Ciências Contábeis/2010) A Indústria Amaralina


Ltda. utiliza custo padrão para controle e avaliação de desempenho e tem os
seguintes registros padrões para um de seus produtos:

- Materiais diretos (2 unidades a $ 10) $ 20,


- Mão de obra direta (0,5 h a $ 20) $10,
- CIF fixos (0,5 h a $ 4*) $2,
- CIF variáveis (0,5 h a $ 8*) $ 4,
- Custo unitário padrão $ 36

*Taxa de CIF fixos baseada na atividade esperada de 2.500 horas.

Os registros dos resultados reais para o período apontaram os seguintes dados


reais:

- Produção 6.000 unidades de produto,


- CIF fixos $ 12.000,
- CIF Variáveis $ 21.000,
- Materiais diretos (11.750 unidades comprados e consumidos) $ 122.200,
- Mão de obra direta (2.900 h) $ 59.160.

A variação de taxa de mão de obra foi, em $, de:

(A) 968 favorável.


(B) 1.016 desfavorável.
(C) 1.160 desfavorável.
(D) 1.240 favorável.
(E) 1.360 desfavorável.

Comentários:

Esta questão apresenta uma falha no enunciado. Normalmente, a FCC


reconhece os três tipos de variação (quantidade, preço e mista). Alguns
autores, entretanto, defendem que a variação mista deve ser incorporada à
variação de preço.

Nesta questão, a FCC usou tal procedimento, sem mencionar nada nas
instruções. Passível de recurso.

Resolvamos.

Vamos destacar as informações relevantes:

Mão de obra direta (0,5 h a $ 20) $10


Produção 6.000 unidades de produto
Mão de obra direta (2.900 h) $ 59.160

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Pelas respostas, identificamos que a questão cobra os valores totais, e não


unitários.

Padrão

Eficiência: 6000 unidades x 0,5 hora = 3.000 horas


Taxa: $ 20

Real

Eficiência: 2.900 horas


Taxa: $ 59.160 / 2900 = $ 20,40

Método XI:

Real Padrão Variação


Eficiência 2.900 3.000 -100
Taxa R$ 20,40 R$ 20,00 R$ 0,40
Total R$ 59.160,00 R$ 60.000,00 -R$ 840,00

Variação eficiência - 100 x $ 20 = -R$ 2.000,00


Variação taxa $ 0,40 x 3.000 = R$ 1.200,00
Variação mista - 100 x $0,40 = -R$ 40,00
Total -R$ 840,00

A variação da Taxa resultou em $ 1.200,00 Desfavorável (o custo real foi maior


que o padrão). Não há esta resposta entre as alternativas.

Quando somamos a taxa com a variação mista, chegamos no gabarito da


questão:

R$ 1.200,00 – R$ 40,00 = R$ 1.160,00 desfavorável

Gabarito  C.

03. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contador JR/2010) A Indústria de Plásticos


Plastimóvel Ltda. trabalha com custo-padrão. Em novembro de 2009, extraiu os
seguintes dados de sua contabilidade de custos:

Custo padrão

Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,80 por unidade


Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 600.000,00 por mês
Volume de produção prevista 120.000 unidades

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Custo real

Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,85 por unidade


Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 605.000,00 por mês
Volume de produção realizada 120.500 unidades

Sabe-se que a análise dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), pelo critério do
custo-padrão, possui dois tipos de variação: de volume (VV) e de custos (VC).

Considerando-se exclusivamente as informações acima, a Variação de Custo


(VC) dos Custos Indiretos Variáveis (CIF variável) referente ao volume total, em
reais, foi desfavorável em

(A) 5.825,50
(B) 6.025,00
(C) 6.400,00
(D) 6.425,00
(E) 6.815,00

Comentário:

Vamos chamar a variação de quantidade de Variação de volume. E a variação


de preços, de variação de custos.

Resolução:

Custo real – Padrão = Variação


Volume 120.500 120.000 500
Custos $ 0,85 $ 0,80 $ 0,05
Total $ 102.425 $ 96.000 $ 6.425

Variação de volume: 500 x $ 0,80 = $ 400


Variação de custos: $ 0,05 x 120.000 = $ 6.000
Variação mista: 500 x $ 0,05 = $ 25
Total $ 6.425

Como a questão informa que só há dois tipos de variação, somamos a variação


mista com a variação de custos: $6.000 + $ 25 = $ 6.025,00.

Gabarito  B.

04. (Petrobras/CESGRANRIO/Economista/2005) No início do mês passado, a


Cia. Industrial RLC, monoprodutora, elaborou seu orçamento, segundo o qual o
custo-padrão de uma unidade de seu único produto deveria custar R$10,00 por
unidade. O custo-padrão considerava a matéria-prima sendo consumida da
seguinte forma:

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Matéria-prima (MP): 4kg/unid. x R$ 1,00/kg

No início deste mês, verificou-se que a Cia. Industrial RLC comprou a matéria-
prima a R$ 1,50/kg e consumiu 3,5kg/unid.

Considerando, somente, essas informações, indique qual foi a variação de


quantidade de matéria-prima.

(A) R$ 2,00/unid. Desfavorável


(B) R$ 1,25/unid. Desfavorável
(C) R$ 0,50/unid. Desfavorável
(D) R$ 0,50/unid. Favorável
(E) R$ 0,75/unid. Favorável

Comentários:

Como a matéria prima é custo variável, podemos resolver rapidamente com o


Método XI:

Real Padrão Diferença


Quantidade 3,5 4,0 - 0,5
Preço R$ 1,50 R$ 1,00 0,5
Total R$ 5,25 R$ 4,00 R$ 1,25
Variação quantidade - 0,5 x $ 1,00 = -R$ 0,50

Variação preço $ 0,50 x 4,0 = 2,0

Variação mista - 0,5 x $0,50 = -R$ 0,25


Total R$ 1,25

A variação de quantidade foi de -0,5 x R$1,00 = -R$ 0,50. Mas é uma variação
favorável ou desfavorável?

Basta comparar a quantidade real com a quantidade padrão. Como o consumo


de matéria prima foi menor que o padrão, trata-se de uma variação favorável.

Gabarito  D.

05. (CETRO/IMBEL/Analista de Custo/2008) Analise as afirmações abaixo


quanto a sua veracidade.

1. Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também não têm sua eventual receita considerada como

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diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

2. Subprodutos são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também têm sua receita considerada como diminuição dos custos
de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Operacionais.

3. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor não previsível na data em
que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também
têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção.
Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem
como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Operacionais.

4. Subprodutos e Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por


valor não previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não
recebem custos, como também têm sua eventual receita considerada como
aumento dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

5. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor previsível na data em que
surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também não
têm sua eventual receita não considerada como diminuição dos custos de
produção. Mesmo que não existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Não-Operacionais.

É verdadeira a afirmação:

A) I.
B) II.
C) III.
D) IV.
E) V.

Comentário:

Vamos analisar as assertivas:

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1 – CORRETA.

2 – ERRADA.

Está tudo (ou quase tudo) errado. Compare a definição de subproduto com a
assertiva:

Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o


processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total.

Além disso, os subprodutos constam no estoque da empresa.

3 – ERRADA.

O erro está neste trecho: “Sucatas (...) não só não recebem custos, como
também têm sua receita considerada como diminuição dos custos de produção”.

4 – ERRADA.

Há vários erros na assertiva. O correto é:

Subproduto: tem mercado estável/fica no estoque/é uma recuperação de


custos.

Sucata: não tem mercado estável/não aparece no estoque/quando ocorre a


venda, é uma receita.

5 – ERRADA.

Sucata não tem valor previsível de venda. Compare o restante da assertiva com
a afirmação 1, que está correta.

Gabarito  A

06. (CETRO/LIQUIGÁS/Ciências Contábeis/2008) Os itens de Produção que


nascem de forma normal durante o processo produtivo, porém não possuem
mercado definido e cuja venda é aleatória são denominados (as)

A) perdas produtivas.
B) subprodutos.
C) sucatas.
D) coprodutos.
E) perdas improdutivas.

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Comentários:

Esta é uma característica da Sucata.

Os subprodutos possuem mercado estável, quanto aos compradores e preço.

E os coprodutos são os próprios produtos principais da empresa, que responde


por parte substancial do faturamento.

Gabarito  C

07. (VUNESP/SEFAZ SP/ICMS/AFR/2002) Existe na produção contínua, e


também na produção por ordem, o custo conjunto representado pela soma dos
gastos de produção incorridos até o momento em que de uma matéria-prima
surgem diversos produtos. Estes podem ser os coprodutos ou os subprodutos.
Os subprodutos, por sua vez, não podem ser confundidos com as sucatas, que
podem ou não ser decorrência normal do processo de produção. Quanto à
avaliação e ao tratamento contábil a serem dados a estes itens, pode-se afirmar
que:

A) Se uma empresa não tem estoques dos seus coprodutos, não precisa,
simplesmente, fazer a atribuição dos custos conjuntos aos vários coprodutos,
pois todos os custos vão para o resultado.
B) As sucatas têm seu valor líquido de realização considerado como redução do
custo de elaboração dos produtos principais, mediante débito aos estoques e
crédito aos custos de produção.
C) Os coprodutos devem ser avaliados pelo valor de mercado.
D) Os subprodutos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios de
avaliação utilizados para a avaliação dos coprodutos.
E) Os subprodutos não recebem atribuição de nenhum custo; não aparecem
como estoque na Contabilidade; quando ocorrer sua venda têm sua receita
considerada como outras receitas operacionais.

Comentários:

Vamos analisar as alternativas:

A) Se uma empresa não tem estoques dos seus coprodutos, não


precisa, simplesmente, fazer a atribuição dos custos conjuntos aos
vários coprodutos, pois todos os custos vão para o resultado.

Alternativa CORRETA. Se não há estoque, significa que toda a produção foi


vendida e os custos foram para o resultado.

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Mas devemos ressaltar que a afirmação é verdadeira do ponto de vista do
resultado total. Pode ser importante a atribuição dos custos conjuntos para
informações gerenciais sobre os produtos.

B) As sucatas têm seu valor líquido de realização considerado como


redução do custo de elaboração dos produtos principais, mediante
débito aos estoques e crédito aos custos de produção.

ERRADA, isso acontece com os subprodutos. Os valores das vendas de sucata


vão para receita, quando ocorrem.

C) Os coprodutos devem ser avaliados pelo valor de mercado.

ERRADA, devem ser avaliados pelo custo de produção. Mas devemos lembrar
da regra “custo ou mercado, dos dois o menor”. Quando o valor líquido de
realização (valor de mercado) for menor que o custo, a empresa deve
contabilizar um “Ajuste para perdas no estoque”.

D) Os subprodutos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios


de avaliação utilizados para a avaliação dos coprodutos.

ERRADA. Os coprodutos são os produtos principais, que recebem custos de


produção. Já os subprodutos são avaliados pelo valor de venda, e são
contabilizados como uma recuperação do custo da produção.

E) Os subprodutos não recebem atribuição de nenhum custo; não


aparecem como estoque na Contabilidade; quando ocorrer sua venda
têm sua receita considerada como outras receitas operacionais.

ERRADA. Este é o procedimento usado para as sucatas.

Gabarito  A

08. (FGV/TCM RJ/Auditor/2008) Determinada empresa industrial fabrica e


vende dois produtos: N e L. Fase significativa da produção é comum a esses
dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos de
transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a
tabela a seguir:

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No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava
10.000kg, dos quais 1.000kg eram de produtos N semielaborados e 9.000kg
eram de produto L semielaborado. Para terminar a produção, incorreu-se em
mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e
$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:

• Os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;


• Nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;
• Não havia estoques iniciais;
• Toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;
• A empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo
custo médio ponderado; e
• Nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que
totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo


custeio por absorção, dessa empresa nesse mês foi:

(A) de mais de $7.000,00.


(B) entre $5.001,00 e $7.000,00.
(C) entre $3.001,00 e $5.000,00.
(D) entre $1.001,00 e $3.000,00.
(E) de menos de $1.000,00.

Comentários

Vamos calcular o custo total da produção conjunta e ratear conforme a


quantidade (kgs) de cada produto.

Matéria-prima 1: 8.000 kgs x $ 12,50/ kg = $ 100.000,00


Matéria-prima 2: 2.000 kgs x $100,00/ kg = $ 200.000,00
Custos de transformação conjuntos: $ 200.000,00

Total de custos conjuntos: $ 500.000,00

Rateio dos custos conjuntos:

Produto N: ($ 500.000 / 10.000 kgs.) x 1.000 kgs = $ 50.000,00


Produto L: ($ 500.000 / 10.000 kgs.) x 9.000 kgs = $ 450.000,00

O cálculo do custo unitário fica assim:

Produto N L
Quantidade 1.000 9.000
Custo rateado 50.000,00 450.000,00

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Custo específico 20.000,00 150.000,00
Custo total 70.000,00 600.000,00
Custo unitário (custo total / quantidade) 70,00 66,67

Agora, basta calcular o lucro bruto:

Produto N L
Quantidade vendida 600 kgs 8.100 kgs
Preço unitário venda $ 72,00 $ 70,00
Receita Total $ 43.200 $ 567.000
Custo unitário $ 70,00 $ 66,67
CPV total ($ 42.000) ($ 540.027)
Lucro bruto $ 1.200 $ 26.973

Lucro bruto total ($1.200 + $ 26.973): $28.173

OBS: a “pegadinha” da questão é a informação de que as despesas somam


$25.000. Se diminuirmos este valor do lucro bruto, chegaremos à letra C. Mas,
nesse caso, estaremos calculando o Lucro Líquido, e não o Lucro Bruto, como
pede a questão.

Gabarito  A.

09. (CESGRANRIO) A Cia. Ômicron utiliza o método do valor de mercado para


apropriação dos custos conjuntos aos três coprodutos A, B e C, produzidos da
mesma matéria prima.

São os seguintes os custos de produção:

- Matéria-prima: R$ 10.000.000;
- Mão-de-obra e encargos: R$ 6.000.000;
- Outros custos industriais: R$ 2.000.000.

São os seguintes os valores de venda, por quilograma, e as quantidades


produzidas:

Coprodutos Valor de venda por KG Quantidade produzida Valor de venda


A R$ 480 10.000 kg 4.800.000
B R$ 160 60.000 kg 9.600.000
C R$ 240 40.000 kg 9.600.000
Total 24.000.000

Considerados os dados fornecidos, pode-se afirmar que os custos conjuntos,


por quilo, a serem apropriados aos coprodutos A, B e C são, respectivamente,
de

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A) R$ 163,64; R$ 163,64; R$ 163,64.


B) R$ 218,18; R$ 218,18; R$ 218,18.
C) R$ 360,00; R$ 120,00; R$ 180,00.
D) R$ 480,00; R$ 160,00; R$ 240,00.
E) R$ 981,90; R$ 54,57; R$ 122,74.

Comentários:

O total dos custos conjuntos é de 10.000.000 + 6.000.000 + 2.000.000 =


18.000.000.

Vamos apropriar esse custo proporcionalmente ao valor de mercado de cada


produto:

Valor total de Venda Valor do custo Quantidade Custo por


Coproduto Participação %
R$ conjunto total kg kg
Produto A 4.800.000,00 20% 3.600.000,00 10.000 360,00
Produto B 9.600.000,00 40% 7.200.000,00 60.000 120,00
Produto C 9.600.000,00 40% 7.200.000,00 40.000 180,00
TOTAL 24.000.000,00 18.000.000,00

Portanto, o coproduto A possui custo unitário de 360,00, o B de 120,00 e o C de


180,00.

Gabarito  C

10. (Petrobrás/2006/Contador Jr./CESGRANRIO) A Indústria de Alimentos


Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mesmo processo produtivo, a
respeito do qual apresentou as informações a seguir.

• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos


coprodutos.
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do leite.
• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro.
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de
manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$
4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamente.

Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é:

(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00
(C) 8.000.000,00
(D) 8.333.333,00

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(E) 9.000.000,00

Comentários:

Devemos ratear os custos de acordo com o valor total de cada produto.

4.000.000 x 2,00 R$ 8.000.000,00 custo do leite

A perda faz parte do processo produtivo, portanto deve ir para o custo dos
produtos.

Custo leite = 8.000.000


Custos conjuntos = 4.000.000

Custos totais a distribuir aos produtos: 12.000.000,00

Valor do queijo: 2.000.000 ks x R$ 12,00 = R$ 24.000.000,00


Valor da manteiga: 1.000.000 ks x R$ 1,00 = R$ 8.000.000,00
Valor de mercado dos dois produtos: R$ 32.000.000,00

Valor a atribuir ao queijo:

(24.000.000,00 / 32.000.000,00) x 12.000.000 = R$ 9.000.000

Valor do queijo: R$ 9.000.000,00

Gabarito  E

11. (FGV/ICMS RJ/Auditor/2007) A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2


tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h


de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y
consome 10 kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por
unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas


indistintamente nos dois produtos.

O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mão-de-obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$


9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis
correspondentes a 10% da receita.

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Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100
unidades do produto X e 90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a


empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço
unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo


passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-
obra direta como critério de rateio), foi:

(A) R$ 20.760,00.
(B) R$ 13.400,00.
(C) R$ 13.538,67.
(D) R$ 13.560,00.
(E) R$ 12.160,00.

Comentários:

Vamos calcular inicialmente o custo de produção, para determinar o resultado


do mês.

Custo dos produtos X Y

Matéria prima (kgs) por unidade 2,75 10


Custo matéria prima / kg 2,00 2,00
Custo total da matéria prima 5,50 20,00

Mão de obra direta por unidade 2,00 3,00


Taxa da mão de obra direta por hora 3,00 3,00
Total mão de obra direta por unidade 6,00 9,00

Total custo variável por unidade 11,50 29,00

Rateio dos custos fixos:

X Y Total
Quantidade produzida 100 90
Mão de obra por unidade 2,00 3,00
Quantidade total de mão de obra 200,00 270,00 470,00
Rateio dos custos fixos 4.000,00 5.400,00 9.400,00
Custos fixos unitário (rateados) 40,00 60,00

Custo unitário total:

Produto X: 11,50 + 40,00 = 51,50

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Produto Y: 29,00 + 60,00 = 89,00

Resultado em agosto X Y Total

Quantidade vendida 80,00 80,00


Preço de venda unitário 150,00 250,00
Receita total 12.000,00 20.000,00 32.000,00

Custo unitário 51,50 89,00


Custo total -4.120,00 -7.120,00 -11.240,00

Lucro bruto 20.760,00

Despesas fixas -4.000,00


Despesas variáveis (10% da receita) -3.200,00

Resultado 13.560,00

Gabarito  D.

12. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Uma indústria de produtos alimentícios


consumiu 4.000.000 de litros de leite, em 2010, na produção de queijo e
manteiga. O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro. O total
da produção do ano foi 400.000 kg de queijo e 200.000 kg de manteiga. Os
custos conjuntos do ano corresponderam a R$ 2.000.000,00, além da matéria-
prima. Além desses, incorreram outros custos, especificamente para um e outro
produto, conforme pode ser observado abaixo.

Tendo em conta as informações acima, sabe-se que o preço de venda da


manteiga era de R$ 80,00/kg, e o do queijo, R$ 120,00/kg. O custo unitário
total atribuído ao queijo e à manteiga, com base no método do valor de
mercado foi, em reais, respectivamente, de:

A) 25,95 e 20,50
B) 22,75 e 19,85
C) 21,17 e 19,35
D) 20,65 e 18,75
E) 18,75 e 12,50

Comentários:

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Os custos conjuntos devem ser atribuídos proporcionalmente ao valor de
mercado de cada produto. Assim, vamos calcular o valor de mercado dos
produtos.

Queijo: 400.000 litros x R$120,00 = R$48.000.000,00 75,0%


Manteiga: 200.000 litros x R$80,00 = R$16.000.000,00 25,0%

Total R$64.000.000,00 100,0%

Agora, vamos calcular o total de custos conjuntos:

Matéria Prima = 4.000.000 litros x R$2,00 = R$8.000.000,00


Custos conjuntos (além da MP) R$2.000.000,00
Total dos Custos Conjuntos R$10.000.000,00

Atribuídos ao queijo (75%) R$7.500.000,00


Atribuídos à manteiga (25%) R$ 2.500,000,00

Custo do Queijo (em R$)

Mão de obra direta 2.000.000,00


Embalagem 80.000,00
Custos indiretos de fabricação 800.000,00
Custos conjuntos atribuídos 7.500.000,00
Custo Total do Queijo 10.380.000,00

Custo unitário do Queijo: R$10.380.000,00 / 400.000 = R$ 25,95

Com esse cálculo, já seria possível indicar a resposta.

Mas vamos calcular os custos da manteiga:

Custo da Manteiga (em R$)


Mão de obra direta 1.200.000,00
Embalagem 50.000,00
Custos indiretos de fabricação 350.000,00
Custos conjuntos atribuídos 2.500.000,00
Custo Total da Manteiga 4.100.000,00

Custo unitário da Manteiga: R$4.100.000,00 / 200.000 = R$ 20,50

Gabarito  A

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13. (VUNESP/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/1997) A empresa Pastor
Rodrigues Comércio de Carnes Ltda. Adquiriu em um determinado mês, 10
(dez) bois vivos, ao preço de R$ 340,00 cada, com ICMS incluso de 18%.
Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa incorreu nos
seguintes custos operacionais:

Mão-de-obra direta R$ 503,00


Custos indiretos R$ 1.045,00

O produto acabado é vendido no mercado pelos seguintes preços de venda:

Filé mignon R$ 10,00/kg


Picanha R$ 11,00/kg
Alcatra R$ 6,00/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 5,00/kg
Miúdos R$ 2,00/kg
Ossos e couros R$ 1,00/kg

A produção total foi de:

Filé mignon R$ 30kg


Picanha R$ 40/kg
Alcatra R$ 45/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 800/kg
Miúdos R$ 120/kg
Ossos e couros R$ 50/kg

A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda
dos mesmos. Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de
produção da picanha e da alcatra foram, respectivamente:

A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.

Comentários:

Custo conjunto:

10 bois x $ 340,00 = $ 3.400,00 (-) ICMS 18% = $ 2.788,00


Mão-de-obra direta $ 503,00
Custos indiretos $ 1.045,00
Total de Custos conjuntos $ 4.336,00

% de rateio aos produtos:

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PRODUTO R$/KG KGS TOTAL %


Filé mignon 10 30 300
Picanha 11 40 440 8,3%
Alcatra 6 45 270 5,1%
Demais carnes 5 800 4000
Miúdos 2 120 240
Ossos e couro 1 50 50
Total 5300 100,0%

Como a questão pede apenas o custo de produção da picanha e da alcatra,


vamos calcular só esses dois.

Picanha: $ 4336 x 8,3 % = $ 360,00


Alcatra: $ 4336 x 5,1% = $ 221,00

Gabarito  E.

14. (FCC/METRO/Analista – Ciências Contábeis/2010) A Cia. Industrial Nova


Esperança utiliza o método do custo padrão. No final do exercício, foi apurado
que o preço efetivo de uma matéria-prima foi 5% superior ao padrão e a
quantidade utilizada foi 5% inferior ao padrão.

É correto afirmar que o custo efetivo

A) e o custo padrão foram iguais.


B) foi maior que o custo padrão em 5%.
C) foi menor que o custo padrão em 5%.
D) foi maior que o custo padrão em 0,25%.
E) foi menor que o custo padrão em 0,25%.

Comentários:

A forma mais rápida de resolver essa questão é chutar valores para quantidade
e preço. E depois calcular com as variações indicadas na questão.

Assim:

Quantidade = 1,0 kilo por unidade de produto acabado


Preço = R$ 100,00 por kilo
Total = 1,0 x R$ 100,00 = R$ 100,00

Agora, considerando as variações, temos:

Quantidade = 0,95 kilo por unidade de produto acabado

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Preço = R$ 105,00 por kilo
Total = 0,95 x R$ 105,00 = R$ 99,75

Portanto, o custo real foi menor que o padrão:

99,75/100,00 = 99,75%
100% - 99,75% = 0,25%

Gabarito  E.

15. (FCC) A Patrocínio é uma empresa produtora de queijos. Para sua linha de
queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de leite a um
preço de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado
mês, apurou-se que para cada quilo de queijo foram usados 2,2 litros de leite a
um preço de R$ 1,10 cada litro.

Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações:


quantidade, preço e mista.

Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de

(A) 0,24 desfavorável.


(B) 0,10 desfavorável.
(C) 0,10 favorável.
(D) 0,20 favorável.
(E) 0,20 desfavorável.

Comentários:

Custo real – Padrão = Variação


Quantidade 2,2 2,0 + 0,2 Var. Quant. (multiplique por 1,2)
Preço 1,1 1,2 - 0,1 Var. Preço (multiplique por 2,0)
Total 2,42 2,40 + 0,02

Cálculo das variações:

Var. quantidade: + 0,2 x 1,2 = 0,24 desfavorável


Var. preço: - 0,1 x 2,0 = - 0,20 favorável
Variação mista: + 0,2 x -0,1 = - 0,02 favorável

Gabarito  D.

16. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A grande finalidade do Custo


Padrão é

(A) o planejamento e controle de custos.


(B) a gestão de preços.

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(C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras.
(D) a rentabilidade de produtos.
(E) o retorno do investimento.

Comentários

Algumas empresas utilizam-se na gestão de seus negócios do controle de


custos não pelos valores efetivamente incorridos, mas, sim, por valores
estimados, ajustados conforme o valor que tenha sido efetivamente incorrido
posteriormente.

O denominado custo padrão serve para que possamos avaliar o andamento dos
custos de um negócio, especificamente de seus estoques de produtos acabados
e em acabamento.

Os custos, no custo padrão, são apurados por valores pré-estabelecidos, como


já dissemos.

O objetivo do custeio padrão é, pois, o planejamento e controle de custos.


Ilustraremos esse tipo de custeio através da questão seguinte.

Gabarito  A.

17. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) Uma empresa utiliza em sua


contabilidade o sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação
de ociosidade de mão de obra direta, conforme o quadro abaixo:

Com base nas informações apresentadas, o valor da variação de ociosidade foi

(A) R$ 5.000,00 positiva.


(B) R$ 5.000,00 negativa.
(C) R$ 10.000,00 negativa.
(D) R$ 15.000,00 negativa.
(E) R$ 20.000,00 negativa.

Comentários

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Dissemos que o custo padrão trabalha com estimativas, devendo a empresa
proceder ao ajuste do custo estimado ao realmente ocorrido.

A indústria, neste caso, poderia utilizar 15.000 horas para produção. Contudo,
houve utilização somente de 10.000 horas de mão-de-obra (4.000 unid. x 2,5
horas/unid.).

Com efeito, podemos dizer que a empresa previu 5.000 horas que não foram
utilizadas, custando R$ 4,00 cada uma dessas horas, o que resulta num total de
R$ 20.000,00 (4,00 x 5.000).

Pode-se dizer, então, que a variação de é R$ 20.000,00 negativa.

Gabarito  E.

18. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Na Produção por Ordem, quando há


danificações de matérias-primas, durante a elaboração de determinadas ordens,
dois procedimentos podem ser utilizados: a concentração dentro dos Custos
Indiretos para rateio à produção toda do período ou a apropriação

(A) aos departamentos de produção.


(B) aos departamentos de apoio à produção.
(C) à ordem que está sendo elaborada.
(D) às unidades operacionais.
(E) aos departamentos administrativos.

Comentários
Vale relembrar:
Na produção por ordem, os custos de cada ordem ou encomenda ficam
acumulados numa conta específica.

Essa conta só termina de receber custos quando ocorrer o encerramento da


ordem. Ao término do período contábil, se o produto ainda estiver em
processamento, não há encerramento, permanecendo os custos até então
incorridos na forma de bens em elaboração, no ativo; apenas quando a ordem
for encerrada, os custos serão transferidos para estoque de produtos acabados
ou para Custos dos Produtos Vendidos, conforme a situação.

Danificações de Materiais: No caso de perdas normais, há dois


procedimentos que podem ser utilizados:

1) Apropriação à ordem que está sendo elaborada.

A alocação direta à ordem é útil para se conhecer o efetivo resultado de cada


uma delas, desde que seja viável a apropriação direta. Isto ocorre
provavelmente na maioria dos casos.

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Já temos o gabarito da questão: letra C.

2) Alocação da perda aos custos indiretos, para rateio à produção toda


do período.

Caso as danificações nas matérias-primas ocorram, por exemplo, no armazém


de estocagem ou almoxarifado, antes de sua utilização na produção de
determinada ordem, então deverá ser apropriada a todos os produtos do
período.
No caso de danificação de ordens inteiras, o procedimento mais correto é a
baixa direta para perdas do período, sem acumulação dos novos custos de
reelaboração da ordem, para atender ao princípio da prudência.

Gabarito  C

19. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Considere as seguintes assertivas:

I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem


mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima do
faturamento da empresa.

II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível no
momento em que surgem na produção.

III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo de


produção.

Com base nas terminologias de custos, as assertivas I, II e III referem-se,


respectivamente, a
(A) subprodutos, perdas e gastos.
(B) sucatas, coprodutos e perdas.
(C) sucatas, perdas e subprodutos.
(D) sucatas, subprodutos e custos.
(E) subprodutos, sucatas e perdas.

Comentários
I = Subprodutos.

Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o


processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total.

II = Sucatas

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Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não recebem custos e
não aparecem como estoque na empresa, mesmo que existam em quantidade
razoável.

III – Esta é a definição de Perda.

Gabarito  E
20. (FCC/ TCM CE/Analista/2010) Considere os dados a seguir.

Período inicial sem estoques anteriores

- Custos diretos e indiretos da produção do período: R$ 5.000,00.


- Unidades produzidas no período: 3.000 unidades (iniciadas e acabadas no
período).

Segundo Período

- Custos diretos e indiretos da produção do 2o período: R$ 5.500,00


- Unidades iniciadas no período: 2.600.
- Unidades acabadas no período: 2.000.
- Unidades em elaboração no final do segundo período: 600.
- As unidades “semi acabadas” receberam 1/3 de todo o processamento
necessário.
- A empresa utiliza o custeio por processo.

Utilizando-se o critério de “Equivalente de Produção”, o custo unitário das


unidades acabadas produzidas no segundo período foi, em R$,

A) 1,67.

B) 2,10.

C) 2,12.

D) 2,50.

E) 2,75.

Comentários
A questão pede o custo unitário da produção do segundo período.

O custo total da produção do 2º período é de R$ 5.500,00.

Vejamos a quantidade.

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A empresa iniciou 2.600 unidades, terminou 2.000 e restou 600 unidades
semiacabadas com 1/3 do processamento.

Equivalente de produção: 600 unidades x 1/3 = 200 unidades

Total da produção equivalente: 2.000 + 200 = 2.200 unidades

Custo unitário da produção acabada = $5.500 / 2.200 unid. = $2,50

Gabarito  D

Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de


números 21 e 22.

(FCC/ TCM CE/Analista/2006) Uma empresa inicia suas operações no mês de


março de 2006. No final do mês produziu 12.100 unidades, sendo que 8.500
foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

Os custos de matéria-prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra


direta foram R$ 749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$
624.960,00. A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da
matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e 3/4 dos custos indiretos de fabricação.

21. (FCC/ TCM CE/Analista/2006) Aplicando-se a técnica do equivalente de


produção, o custo médio unitário do mês é:

(A) R$ 544,80
(B) R$ 455,20
(C) R$ 410,25
(D) R$ 389,10
(E) R$ 355,20

Comentários
Vamos calcular o equivalente de produção. A produção em elaboração é de
3.600 unidades, com o seguinte grau de acabamento:

Matéria prima = 3.600 unid. x 100% = 3.600


Mão de Obra = 3.600 unid. x 2/3 = 2.400
Custos Indiretos de Fabricação= 3.600 unid. x 3/4 = 2.700

Agora podemos montar os cálculos:


Quantidade total
% não Quantidade Equivalente custo
Item Custo total acabamento acabada acabadas Produção. unitário
Mat.
prima 3.200.450,00 100% 3600 8500 12100 264,50
Mod 749.920,00 2/3 2400 8500 10900 68,80

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Cif 624.960,00 3/4 2700 8500 11200 55,80
TOTAL 4.575.330,00 389,10

Custo médio unitário = $389,10

Gabarito  D

22. (FCC/ TCM CE/Analista/2006) O valor total da produção em processo no


final do mês será:

A) R$ 1.125.432,00
B) R$ 1.267.980,00
C) R$ 1.380.444,00
D) R$ 1.400.760,00
E) R$ 1.525.740,00

Comentários

A empresa iniciou suas operações, portanto o estoque inicial é zero.

O total de entradas foi de $ 4.757.330,00, correspondente à matéria prima,


mão de obra e CIF.

A saída é o valor da produção acabada no período. Vamos calcular:

8.500 unidades acabadas x $ 389,10 = $3.307.350,00

(Obs: calculamos o custo unitário de $389,10 na questão anterior).

Agora ficou fácil. Vamos usar a velha fórmula:

Estoque inicial + entradas – saídas = estoque final

Zero + 4.575.330 – 3.307.350 = estoque final

Calculando, temos:

Estoque final = $1.267.980,00

Gabarito  B

23. (FCC/Sefin RO/Auditor Fiscal/2010) A indústria Barros produz tijolos de um


único modelo. No dia 01/01/X1, não existia estoque inicial de produtos
acabados e havia estoque de produtos em elaboração no valor de R$ 2.400,00,
referente a 1.000 unidades, 60% acabadas.

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O custo de produção do mês de janeiro foi R$ 93.280,00 e os dados sobre a
quantidade produzida foram os seguintes:

- unidades iniciadas no período anterior e finalizadas em janeiro: 1.000


- unidades iniciadas e finalizadas em janeiro: 20.000
- unidades iniciadas e em elaboração no final de janeiro: 2.000, sendo 40%
acabadas.

Sabendo-se que a empresa utiliza o PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai)
como critério de avaliação de estoques e que todos os elementos de custos são
incorridos proporcionalmente ao grau de acabamento, o custo da produção
acabada em janeiro foi, em reais,

A) 88.000,00

B) 89.760,00

C) 91.520,00

D) 92.160,00

E) 95.680,00

Comentários
Temos 3 tipos de produtos:

Iniciados em período anterior e acabados neste: 1.000 unidades


Iniciados e acabados neste período: 20.000
Iniciados neste e acabado no próximo: 2.000

Temos que ver a equivalência de produção de cada um:

Iniciados em período anterior e acabados neste: 1.000 x 40% = 400


Iniciados e acabados neste período: 20.000
Iniciados neste e acabado no próximo: 2.000 x 40% = 800

Portanto, os três tipos de estoques equivalem a 21.200 produtos acabados.

Fazendo a divisão do custo da produção total por 21.200, temos:

93.280/21.200 = 4,4 R$ por produção acabada.

Agora, basta ter o seguinte pensamento:

O custo da produção do período é de 93.280. Vamos somar a esse valor o saldo


inicial que tínhamos que é de R$ 2.400.

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93.280 + 2.400 = 95.680.

Ocorre que nesta resolução estamos considerando as 2.000 mercadorias


(iniciadas e em elaboração) como se estivessem acabadas, mas não o estão.
Devemos, pois, retirar o valor correspondente a elas:

95.680 - 2.000 x 40% x 4,4 = 92.160

Gabarito  D

24. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No segundo mês de produção de uma


empresa foram iniciadas 20.000 unidades de produção das quais 18.000 foram
terminadas, ficando 2.000 unidades semiacabadas. Nesse mesmo mês, foram
terminadas 1.500 unidades que eram semiacabadas no final do mês anterior.
Nas unidades semiacabadas do mês anterior, 2/3 de todos os custos já haviam
sido aplicados. Nas unidades semiacabadas do mês, 50% de todos os custos já
foram aplicados. O custo total de produção (Diretos e Indiretos) do período é
R$ 487.500,00.
O custo total aplicado à produção semiacabada no mês anterior foi R$
15.000,00. A Empresa produz somente um produto.
Utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo unitário médio do
mês é, em R$,
(A) 50,00 (B) 45,00 (C) 30,00 (D) 25,00 (E) 15,00
Comentários
As indústrias de produção contínuas são as que fabricam de modo contínuo
seus produtos. No fim de um período, as indústrias podem ter em seu estoque
mercadorias do seguinte tipo:
- Iniciados em período anterior, acabados no presente período.
- Iniciados e acabados no período presente.
- Iniciados no presente período, acabados em período posterior.
Assim, o custo total da produção pode vir de um ou mais períodos, dependendo
de quando se inicia e quando se termina a produção.
Para que a administração saiba a quantas unidades acabadas equivalem as em
elaboração, utilizamos a técnica do equivalente de produção. Expliquemos pelo
exemplo.
- Iniciadas e terminadas no período: 18.000 unidades.
- Iniciadas em período anterior e acabadas no período presente: 1.500 x 1/3
(custo que ainda falta incorrer, 2/3 já foram no período passado) = 500
unidades (explique-se: equivale a 500 unidades).
- Iniciadas no período presente, que serão acabadas em período posterior:
2.000 x 50% = 1.000 unidades (equivalência).

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Assim, temos o equivalente a 19.500 unidades produzidas (18.000 + 500 +
1.000), o que dá um custo unitário médio de produção de 487.500/19.500 = R$
25,00.
Gabarito  D.

25. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) Ainda com os dados da questão anterior,


utilizando se a técnica de equivalente de produção, o custo total da produção
acabada no mês é, em R$,

(A) 502.500,00
(B) 487.500,00
(C) 477.500,00
(D) 450.500,00
(E) 435.500,00
Comentários

Teremos de trabalhar com a conta estoque de produtos em elaboração, que


tem o saldo inicial de R$ 15.000,00.
A produção do mês é de 487.500,00, como já visto na questão anterior.
Somando esses dois valores, temos um saldo total de 502.500,00, que equivale
ao total dos custos dos produtos acabados e em elaboração do período.
No meu estoque de produtos em elaboração restaram 2.000 unidades apenas
(20.000 adquiridas – 18.000 acabadas). Ocorre que apenas 50% dos custos
foram aplicados a estas unidades, o que totaliza 2.000 x R$ 25,00 x 50% =
25.000,00.
Temos, portanto, o seguinte:
1) Os produtos em elaboração de período anterior tem saldo inicial de R$
15.000,00.
2) R$ 487.500,00 são incorridos no período presente.
3) O total R$ 502.500,00 representa a soma dos itens 1 e 2, portanto, produtos
acabados e não acabados.
4) R$ 25.000,00 representam estoques de produtos ainda não acabados, o que
resulta num custo de produção acabada de R$ 502.500,00 – 25.000,00 = R$
477.500,00.

Ou podemos simplesmente usar a velha fórmula:


Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final
Nesta questão, fica assim:
15.000,00 + 487.500,00 – saídas = 25.000,00

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Resolvendo, temos saídas = 477.500,00
Gabarito  C.

26. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No processo produtivo, as perdas normais e as


sucatas devem receber o tratamento contábil expresso em:

Comentários
As perdas anormais são aquelas imprevisíveis, aleatórias e involuntárias
decorrentes de acidentes ou extravio (remuneração de pessoal em greve,
incêndio, etc). As perdas normais são previsíveis (sobra de pano na confecção
de roupa).
As perdas normais, como fazem parte do processo normal de produção são
consideradas Custo de Produção. Já as perdas anormais são lançadas ao
resultado como despesas operacionais. Distinga-se, portanto, perdas normas
(previsíveis) das anormais (imprevisíveis).
Sucatas, segundo a melhor doutrina, são produtos que se originam de forma
normal durante o processo produtivo. Caracterizam-se por possuir venda
esporádica (uma vez que não há mercado fixo para ela) e por possuir valor de
venda insignificante face às atividades produtivas da empresa.
As sucatas não devem ser contabilizadas em conta de estoque, ainda que
apareçam em quantidades razoáveis. Ocorrendo vendas as Receitas devem ser
contabilizadas como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado.
Lançamento:
Caixa
a Receita eventuais (Outras receitas)
Frise-se: Não há custo a ser atribuído às sucatas! O lançamento é somente o
realizado acima.
Nosso gabarito é, pois, a letra b.
Perdas normais  Integram o custo do produto de origem (sobra de pano)
Sucata  Não recebe custo (receita eventual)
Gabarito  B.

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5. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (FCC/Analista/INFRAERO/2009) A empresa ASA utiliza o sistema de custo


padrão. No último mês, os valores apurados foram os seguintes:

Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg


Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg
Unidades produzidas 20
Consumo unitário planejado no padrão 60 kg
Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg

Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em


relação ao padrão são, respectivamente:

(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável.


(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável.
(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável.
(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00
desfavorável.
(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável.

02. (FCC/BAHIAGAS/Analista/Ciências Contábeis/2010) A Indústria Amaralina


Ltda. utiliza custo padrão para controle e avaliação de desempenho e tem os
seguintes registros padrões para um de seus produtos:

- Materiais diretos (2 unidades a $ 10) $ 20,


- Mão de obra direta (0,5 h a $ 20) $10,
- CIF fixos (0,5 h a $ 4*) $2,
- CIF variáveis (0,5 h a $ 8*) $ 4,
- Custo unitário padrão $ 36

*Taxa de CIF fixos baseada na atividade esperada de 2.500 horas.

Os registros dos resultados reais para o período apontaram os seguintes dados


reais:

- Produção 6.000 unidades de produto,


- CIF fixos $ 12.000,
- CIF Variáveis $ 21.000,
- Materiais diretos (11.750 unidades comprados e consumidos) $ 122.200,
- Mão de obra direta (2.900 h) $ 59.160.

A variação de taxa de mão de obra foi, em $, de:

(A) 968 favorável.


(B) 1.016 desfavorável.

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(C) 1.160 desfavorável.
(D) 1.240 favorável.
(E) 1.360 desfavorável

03. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contador JR/2010) A Indústria de Plásticos


Plastimóvel Ltda. trabalha com custo-padrão. Em novembro de 2009, extraiu os
seguintes dados de sua contabilidade de custos:

Custo padrão

Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,80 por unidade


Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 600.000,00 por mês
Volume de produção prevista 120.000 unidades

Custo real

Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,85 por unidade


Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 605.000,00 por mês
Volume de produção realizada 120.500 unidades

Sabe-se que a análise dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), pelo critério do
custo-padrão, possui dois tipos de variação: de volume (VV) e de custos (VC).

Considerando-se exclusivamente as informações acima, a Variação de Custo


(VC) dos Custos Indiretos Variáveis (CIF variável) referente ao volume total, em
reais, foi desfavorável em

(A) 5.825,50
(B) 6.025,00
(C) 6.400,00
(D) 6.425,00
(E) 6.815,00

04. (Petrobras/CESGRANRIO/Economista/2005) No início do mês passado, a


Cia. Industrial RLC, monoprodutora, elaborou seu orçamento, segundo o qual o
custo-padrão de uma unidade de seu único produto deveria custar R$10,00 por
unidade. O custo-padrão considerava a matéria-prima sendo consumida da
seguinte forma:

Matéria-prima (MP): 4kg/unid. x R$ 1,00/kg

No início deste mês, verificou-se que a Cia. Industrial RLC comprou a matéria-
prima a R$ 1,50/kg e consumiu 3,5kg/unid.

Considerando, somente, essas informações, indique qual foi a variação de


quantidade de matéria-prima.

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(A) R$ 2,00/unid. Desfavorável
(B) R$ 1,25/unid. Desfavorável
(C) R$ 0,50/unid. Desfavorável
(D) R$ 0,50/unid. Favorável
(E) R$ 0,75/unid. Favorável

05. (CETRO/IMBEL/Analista de Custo/2008) Analise as afirmações abaixo


quanto a sua veracidade.

1. Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também não têm sua eventual receita considerada como
diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

2. Subprodutos são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também têm sua receita considerada como diminuição dos custos
de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Operacionais.

3. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor não previsível na data em
que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também
têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção.
Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem
como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Operacionais.

4. Subprodutos e Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por


valor não previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não
recebem custos, como também têm sua eventual receita considerada como
aumento dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

5. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor previsível na data em que
surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também não
têm sua eventual receita não considerada como diminuição dos custos de
produção. Mesmo que não existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Não-Operacionais.

É verdadeira a afirmação:

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A) I.
B) II.
C) III.
D) IV.
E) V.

06. (CETRO/LIQUIGÁS/Ciências Contábeis/2008) Os itens de Produção que


nascem de forma normal durante o processo produtivo, porém não possuem
mercado definido e cuja venda é aleatória são denominados (as

A) perdas produtivas.
B) subprodutos.
C) sucatas.
D) coprodutos.
E) perdas improdutivas.

07. (VUNESP/SEFAZ SP/ICMS/AFR/2002) Existe na produção contínua, e


também na produção por ordem, o custo conjunto representado pela soma dos
gastos de produção incorridos até o momento em que de uma matéria-prima
surgem diversos produtos. Estes podem ser os coprodutos ou os subprodutos.
Os subprodutos, por sua vez, não podem ser confundidos com as sucatas, que
podem ou não ser decorrência normal do processo de produção. Quanto à
avaliação e ao tratamento contábil a serem dados a estes itens, pode-se afirmar
que:

A) Se uma empresa não tem estoques dos seus coprodutos, não precisa,
simplesmente, fazer a atribuição dos custos conjuntos aos vários coprodutos,
pois todos os custos vão para o resultado.
B) As sucatas têm seu valor líquido de realização considerado como redução do
custo de elaboração dos produtos principais, mediante débito aos estoques e
crédito aos custos de produção.
C) Os coprodutos devem ser avaliados pelo valor de mercado.
D) Os subprodutos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios de
avaliação utilizados para a avaliação dos coprodutos.
E) Os subprodutos não recebem atribuição de nenhum custo; não aparecem
como estoque na Contabilidade; quando ocorrer sua venda têm sua receita
considerada como outras receitas operacionais.

08. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: N e L. Fase


significativa da produção é comum a esses dois produtos. Durante a fase de
produção conjunta, incorre-se em custos de transformação no valor de
$200.000,00, e mais em custos básicos conforme a tabela a seguir:

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No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava


10.000kg, dos quais 1.000kg eram de produtos N semielaborados e 9.000kg
eram de produto L semielaborado. Para terminar a produção, incorreu-se em
mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e
$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:

• Os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;


• Nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;
• Não havia estoques iniciais;
• Toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;
• A empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo
custo médio ponderado; e
• Nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que
totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo


custeio por absorção, dessa empresa nesse mês foi:

(A) de mais de $7.000,00.


(B) entre $5.001,00 e $7.000,00.
(C) entre $3.001,00 e $5.000,00.
(D) entre $1.001,00 e $3.000,00.
(E) de menos de $1.000,00.

09. A Cia. Ômicron utiliza o método do valor de mercado para apropriação dos
custos conjuntos aos três coprodutos A, B e C, produzidos da mesma matéria
prima.

São os seguintes os custos de produção:

- Matéria-prima: R$ 10.000.000;
- Mão-de-obra e encargos: R$ 6.000.000;
- Outros custos industriais: R$ 2.000.000.

São os seguintes os valores de venda, por quilograma, e as quantidades


produzidas:

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Coprodutos Valor de venda por KG Quantidade produzida Valor de venda
A R$ 480 10.000 kg 4.800.000
B R$ 160 60.000 kg 9.600.000
C R$ 240 40.000 kg 9.600.000
Total 24.000.000

Considerados os dados fornecidos, pode-se afirmar que os custos conjuntos,


por quilo, a serem apropriados aos coprodutos A, B e C são, respectivamente,
de

A) R$ 163,64; R$ 163,64; R$ 163,64.


B) R$ 218,18; R$ 218,18; R$ 218,18.
C) R$ 360,00; R$ 120,00; R$ 180,00.
D) R$ 480,00; R$ 160,00; R$ 240,00.
E) R$ 981,90; R$ 54,57; R$ 122,74.

10. (Petrobrás/2006/Contador Jr./CESGRANRIO) A Indústria de Alimentos


Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mesmo processo produtivo, a
respeito do qual apresentou as informações a seguir.

• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos


coprodutos.
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do leite.
• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro.
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de
manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$
4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamente.

Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é:

(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00
(C) 8.000.000,00
(D) 8.333.333,00
(E) 9.000.000,00

11. A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h


de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y
consome 10 kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por
unidade.

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Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas
indistintamente nos dois produtos.

O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mão-de-obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$


9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis
correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100


unidades do produto X e 90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a


empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço
unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo


passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-
obra direta como critério de rateio), foi:

(A) R$ 20.760,00.
(B) R$ 13.400,00.
(C) R$ 13.538,67.
(D) R$ 13.560,00.
(E) R$ 12.160,00.

12. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Uma indústria de produtos alimentícios


consumiu 4.000.000 de litros de leite, em 2010, na produção de queijo e
manteiga. O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro. O total
da produção do ano foi 400.000 kg de queijo e 200.000 kg de manteiga. Os
custos conjuntos do ano corresponderam a R$ 2.000.000,00, além da matéria-
prima. Além desses, incorreram outros custos, especificamente para um e outro
produto, conforme pode ser observado abaixo.

Tendo em conta as informações acima, sabe-se que o preço de venda da


manteiga era de R$ 80,00/kg, e o do queijo, R$ 120,00/kg. O custo unitário
total atribuído ao queijo e à manteiga, com base no método do valor de
mercado foi, em reais, respectivamente, de:

A) 25,95 e 20,50
B) 22,75 e 19,85

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C) 21,17 e 19,35
D) 20,65 e 18,75
E) 18,75 e 12,50

13. (VUNESP/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/1997) A empresa Pastor


Rodrigues Comércio de Carnes Ltda. Adquiriu em um determinado mês, 10
(dez) bois vivos, ao preço de R$ 340,00 cada, com ICMS incluso de 18%.
Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa incorreu nos
seguintes custos operacionais:

Mão-de-obra direta R$ 503,00


Custos indiretos R$ 1.045,00

O produto acabado é vendido no mercado pelos seguintes preços de venda:

Filé mignon R$ 10,00/kg


Picanha R$ 11,00/kg
Alcatra R$ 6,00/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 5,00/kg
Miúdos R$ 2,00/kg
Ossos e couros R$ 1,00/kg

A produção total foi de:

Filé mignon R$ 30kg


Picanha R$ 40/kg
Alcatra R$ 45/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 800/kg
Miúdos R$ 120/kg
Ossos e couros R$ 50/kg

A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda
dos mesmos. Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de
produção da picanha e da alcatra foram, respectivamente:

A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.

14. (FCC/METRO/Analista – Ciências Contábeis/2010) A Cia. Industrial Nova


Esperança utiliza o método do custo padrão. No final do exercício, foi apurado
que o preço efetivo de uma matéria-prima foi 5% superior ao padrão e a
quantidade utilizada foi 5% inferior ao padrão.

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É correto afirmar que o custo efetivo

A) e o custo padrão foram iguais.


B) foi maior que o custo padrão em 5%.
C) foi menor que o custo padrão em 5%.
D) foi maior que o custo padrão em 0,25%.
E) foi menor que o custo padrão em 0,25%.

15. (FCC) A Patrocínio é uma empresa produtora de queijos. Para sua linha de
queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de leite a um
preço de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado
mês, apurou-se que para cada quilo de queijo foram usados 2,2 litros de leite a
um preço de R$ 1,10 cada litro.

Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações:


quantidade, preço e mista.

Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de

(A) 0,24 desfavorável.


(B) 0,10 desfavorável.
(C) 0,10 favorável.
(D) 0,20 favorável.
(E) 0,20 desfavorável.

16. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A grande finalidade do Custo


Padrão é

(A) o planejamento e controle de custos.


(B) a gestão de preços.
(C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras.
(D) a rentabilidade de produtos.
(E) o retorno do investimento.

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17. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) Uma empresa utiliza em sua
contabilidade o sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação
de ociosidade de mão de obra direta, conforme o quadro abaixo:

Com base nas informações apresentadas, o valor da variação de ociosidade foi

(A) R$ 5.000,00 positiva.


(B) R$ 5.000,00 negativa.
(C) R$ 10.000,00 negativa.
(D) R$ 15.000,00 negativa.
(E) R$ 20.000,00 negativa.

18. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Na Produção por Ordem, quando há


danificações de matérias-primas, durante a elaboração de determinadas ordens,
dois procedimentos podem ser utilizados: a concentração dentro dos Custos
Indiretos para rateio à produção toda do período ou a apropriação

(A) aos departamentos de produção.


(B) aos departamentos de apoio à produção.
(C) à ordem que está sendo elaborada.
(D) às unidades operacionais.
(E) aos departamentos administrativos.

19. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Considere as seguintes assertivas:

I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem


mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima do
faturamento da empresa.

II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível no
momento em que surgem na produção.

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III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo de
produção.

Com base nas terminologias de custos, as assertivas I, II e III referem-se,


respectivamente, a
(A) subprodutos, perdas e gastos.
(B) sucatas, coprodutos e perdas.
(C) sucatas, perdas e subprodutos.
(D) sucatas, subprodutos e custos.
(E) subprodutos, sucatas e perdas.

20. (FCC/ TCM CE/Analista/2010) Considere os dados a seguir.

Período inicial sem estoques anteriores

- Custos diretos e indiretos da produção do período: R$ 5.000,00.


- Unidades produzidas no período: 3.000 unidades (iniciadas e acabadas no
período).

Segundo Período

- Custos diretos e indiretos da produção do 2o período: R$ 5.500,00


- Unidades iniciadas no período: 2.600.
- Unidades acabadas no período: 2.000.
- Unidades em elaboração no final do segundo período: 600.
- As unidades “semi acabadas” receberam 1/3 de todo o processamento
necessário.
- A empresa utiliza o custeio por processo.

Utilizando-se o critério de “Equivalente de Produção”, o custo unitário das


unidades acabadas produzidas no segundo período foi, em R$,

A) 1,67.

B) 2,10.

C) 2,12.

D) 2,50.

E) 2,75.

Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de


números 21 e 22.

(FCC/ TCM CE/Analista/2006) Uma empresa inicia suas operações no mês de

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março de 2006. No final do mês produziu 12.100 unidades, sendo que 8.500
foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

Os custos de matéria-prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra


direta foram R$ 749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$
624.960,00. A produção não acabada recebeu os seguintes custos: 100% da
matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e 3/4 dos custos indiretos de fabricação.

21. (FCC/ TCM CE/Analista/2006) Aplicando-se a técnica do equivalente de


produção, o custo médio unitário do mês é:

(A) R$ 544,80
(B) R$ 455,20
(C) R$ 410,25
(D) R$ 389,10
(E) R$ 355,20

22. (FCC/ TCM CE/Analista/2006) O valor total da produção em processo no


final do mês será:

A) R$ 1.125.432,00
B) R$ 1.267.980,00
C) R$ 1.380.444,00
D) R$ 1.400.760,00
E) R$ 1.525.740,00

23. (FCC/Sefin RO/Auditor Fiscal/2010) A indústria Barros produz tijolos de um


único modelo. No dia 01/01/X1, não existia estoque inicial de produtos
acabados e havia estoque de produtos em elaboração no valor de R$ 2.400,00,
referente a 1.000 unidades, 60% acabadas.

O custo de produção do mês de janeiro foi R$ 93.280,00 e os dados sobre a


quantidade produzida foram os seguintes:

- unidades iniciadas no período anterior e finalizadas em janeiro: 1.000


- unidades iniciadas e finalizadas em janeiro: 20.000
- unidades iniciadas e em elaboração no final de janeiro: 2.000, sendo 40%
acabadas.

Sabendo-se que a empresa utiliza o PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai)
como critério de avaliação de estoques e que todos os elementos de custos são
incorridos proporcionalmente ao grau de acabamento, o custo da produção
acabada em janeiro foi, em reais,

A) 88.000,00

B) 89.760,00

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C) 91.520,00

D) 92.160,00

E) 95.680,00

24. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No segundo mês de produção de uma


empresa foram iniciadas 20.000 unidades de produção das quais 18.000 foram
terminadas, ficando 2.000 unidades semiacabadas. Nesse mesmo mês, foram
terminadas 1.500 unidades que eram semiacabadas no final do mês anterior.
Nas unidades semiacabadas do mês anterior, 2/3 de todos os custos já haviam
sido aplicados. Nas unidades semiacabadas do mês, 50% de todos os custos já
foram aplicados. O custo total de produção (Diretos e Indiretos) do período é
R$ 487.500,00.
O custo total aplicado à produção semiacabada no mês anterior foi R$
15.000,00. A Empresa produz somente um produto.
Utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo unitário médio do
mês é, em R$,
(A) 50,00 (B) 45,00 (C) 30,00 (D) 25,00 (E) 15,00
25. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) Ainda com os dados da questão anterior,
utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo total da produção
acabada no mês é, em R$,

(A) 502.500,00
(B) 487.500,00
(C) 477.500,00
(D) 450.500,00
(E) 435.500,00

26. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No processo produtivo, as perdas normais e as


sucatas devem receber o tratamento contábil expresso em:

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6. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

QUESTÃO GABARITO
1 B
2 C
3 B
4 D
5 A
6 C
7 A
8 A
9 C
10 E
11 D
12 A
13 E
14 E
15 D
16 A
17 E
18 C
19 E
20 D
21 D
22 B
23 D
24 D
25 C
26 B

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