CConorih © 19 by Heo Bases de Habana Ds de a dnb wevoul strona MENRIQUE TARNAPOLSICY "VALTER VERISSINO al Close ie “podinear mgs —0 eee sano ie co tm use Se Hota Ko 1. Fein, oth, Hsia Mase de, 1559 ep - maz SUMARIO Introdueio — Feminismo em tempos pds-madernos, por He- loisa Buarque de Holanda... PARTE | REPENSANDO A “DIFERENGA” A ceritica feminista no territério selvagem —Elaine Showal- ter (tradugto de De = Repensando a histdria titerdria — Heloisa Buarque de Hollan Raga e género: o papel da anatos Stepan (tradugao de Cla PARTE II A QUESTAO NACIONAL Sentido e sensualidade: notas sobre a formacdo nacional — Jean Franco (tadugdo de Cristina Cavale (waducdo de Valéria Lameg Amor e patria na América Latina: uma especulacao alegér ce sobre sexualidade e patriotismo — Doris Sommer (tradugdo de Maria Luiza X. de A. Borges).s.sesssu 158 PARTE IIL IMPASSES E PERSPECTIVAS 1871ero — Teresa de Lauretis (tradugio de ick). os ‘eybor iéncia, tecnologia e fer a na década de 80 — Donna Haraway de Francisco Caetano Lopes Jr). ene 8 8 INTRODUGAO Feminismo em tempos pés-modernos* Heloisa Buarque de Hollanda Quaisteriam sido 0s caminhos ¢ os vieses que permit Béncia e a consolidacio do pensamento te6rico femini ‘como ideologia politica possa ser identificado desde o século XIX, é nestas duas tltimas décadas, exatamente num momento em que se fala, de forma categérica, campo académico & vadora e de forte poter g cacao, o que se vé é um interesse crescente em relagio &s teorias feministas e a identificagdo recorrente de uma “ senga da voz fe cultura pés-moderna.8 "TENDENCIAS E IMPASSES Edward Sai ‘mo? a0 exami vva ocidental, conhece explicitamente que est Aquelas propostas pelas tendénci idos femi yomovem um deslocamento radi ponto de partida de suas wdos de falar e represen- tuais que normalmente 0s significacdo e representacio proprio Lyotard, contr defensor da condico pos- moderna, apesar de irdnico ¢, de certa forma, desastrado 20 qua- lificar as mulheres, nfo deixa de reconhnecer que movedicas (o grifo & meu) como Eubulibes e como as reali- dades, as mulheres esto descobrindo uma coisa que pode ina) nunca abri ‘or seja, a classe que se estabelece so- bre todas as classes é apenas uma entre muitas, ou ainda nés, “ocidentais, devemos retrabalhar nosso espago-tempo € 1 idade, nfo-finalidade, sa Iogica na base de uma niio-cent ndo-verdade.? dat e especifico. .eca a se evidenciar 0 deba- dda questo da “alteridade”. No plano pol terreno a partir dos movi: mytRopuC Deleuze, Barthes, Derrida c Kristeva intensificam a discussdo sobre crise eo descentramento da nogao de: ‘as idéias de -humanistas”” de tradigdo francesa, o autor jou a preocupagdo da questo da mulher en- i, foi Tacques Derrida. mo — 0 reinado do sujeito ou 0 primado da voz-cons "0 logocentrismo —oprit = 0 falocentrismo — o pri- mado do falo como arbitro da , Preacupagdes seme- se no pensan que exerceu in~ sm grande parte da produgdo tedriva feminista das teorias cldssicas relativas aos con- de poder. ‘pensar nas aproximagdes entre a problema- lista dos sistemas de representagao — em si ‘mesmos atos de divisdo e exclusdio — e o compromisso feminista em expor criticamente o sistema de poder que legitima certas re- ppresentagdes em detrimento de outras, Entretanto, certas diferen- 88 significativas entre as duas formas de andlise nfo devem scr mninimizadas. O que distingue e distancia, de forma definitiva, jas feministas do pensamento pés-estruturalista é o com- promisso feminista com a articulagao da critica da hegemonia fo idéntico e da legitimidade dos sentidos absolutos e universai ‘com os processos histéricos de construgi ¢ representacio da ca- tegoria “'mulher”. O pensamento feminista de ponta é marcado pela exigéncia de uma abordagem teérica e metodoldgica em que fa questao da mulher, como todas as questdes de sentido, seja, de forma sistemética, particularizada, especificada ada istoricamente, opondo-se a toda ¢ qualquer perspectiva essen