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A obra Literaturas dos PALOP - GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO 2016-2017 foi
licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras
Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
GUIA DIDÁTICO DE “LITERATURAS DOS PALOP”
1. Dados descritivos
4. Conteúdos
5. Bibliografia
6. Metodologia de ensino
7. Sistema de avaliação
9. Observações
1. DESCRIÇÃO
Código: G5081441.
Ano: 4º ano.
Número de créditos: 6.
Horário de atendimento: será indicado no início do período lectivo, tanto através dos
meios eletrónicos previstos como nos gabinetes dos professores.
Correio-eletrónico: eliasjose.torres@usc.es
Telefone: 881811782
2. SENTIDO DA CADEIRA NO PERFIL
3.1 Objetivos
Gerais:
- Compreender e analisar a produção literária como um fenómeno social, lendo os textos
literários como manifestações complexas de uma sociedade concreta e de circunstâncias
específicas.
- Compreender e analisar os discursos produzidos em relação à literatura como
fenómenos sociais e, em consequência, ler os textos críticos e as histórias da literatura
como manifestações complexas de grupos sociais concretos e de circunstâncias
determinadas.
Específicos:
- Aproximar-se da história dos PALOP e da sua produção literaria.
- Conhecer e estudar os processos de conformação dos cânones do sistema literário de
cada um dos cinco países.
- Conhecer os mecanismos de difusão e legitimação literária.
3.2. Competências
4. CONTEÚDOS
Línguas nacionais: oratura, oralidade, música e (alguma) escrita em Cabo Verde, Guiné-
Bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.
Estudo e ensino das literaturas dos PALOP: manuais, histórias literárias e construção
dos cânones dos/nos Cinco.
Atividade
Procura na rede dos sintagmas “Literatura de (nome do país)” e observação da
presença ou ausência de referência à tradição oral e à(s) língua(s) em que se veicula,
dentro dos 10 primeiros resultados.
Atividade
CONTAFRICA. Analisar a presença da tradição oral de Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Angola e Moçambique -ao lado de outros países- nesta iniciativa que visa
“salvaguardar elementos orais do património intangível para transformá-lo em um
instrumento educacional tornado ao futuro” através de um programa de compilação de
contos em línguas nacionais, traduzidos para o espanhol, francês e português (línguas
oficiais nos países implicados) a fim de servirem como suporte à elaboração de
materiais didáticos para o ensino dessas línguas e culturas.
http://contafrica.org/pt/presentation
Atividade
Aproximação, em sala de aulas, dos audiolivros (públicos leitores e não leitores,
encenação da palavra, palavra e música).
P.ex. Cabo Verde: Estória, estória... Do tambor a Blimundo (2010), com Celina Pereira
contando e cantando para público infantil, e Sukutam (2011 - port. Escutai-me)
contendo poemas de Eneida Nelly, declamados por ella, com fundo musical.
Atividade
Leitura da “Carta a um escriptor africa (lusofon)” da linguista Carme Junyent (2000) e
discussão em torno às questões colocadas nela.
Atividade
Textos literários e produtores dos PALOP nos livros e manuais escolares de
leitura e/ou de literatura.
P.ex. Livro de leitura: 4a classe. S. Tomé e Príncipe (1979) e O nosso livro de leitura:
4a classe. Guiné-Bissau (1986, 1990), disponíveis em http://memoria-
africa.ua.pt/Library/LivrosEscolaresPosColoniais.aspx
Atividade
Atividade
Atividade
Academia Cabo-Verdiana de Letras (ACL) constituída em 2013. Membros
fundadores e patronos das 40 cadeiras.
Atividade
Atividade
(consultado em www.bertrand.pt)
“As Metas Curriculares identificam a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina
(…), realçando o que dos programas deve ser objeto primordial de ensino.” (Despacho n.º 15971/2012,
de 14 de dezembro)
“Especificamente para o domínio da Educação Literária, foi criada uma lista de obras e textos literários
para leitura anual, válida a nível nacional, garantindo assim que a escola, a fim de não reproduzir
diferenças socioculturais exteriores, assume um currículo mínimo comum de obras literárias de
referência para todos os alunos que frequentam o Ensino Básico.”
Para além da lista de títulos de leitura obrigatória, as obras do Plano Nacional de Leitura constituem
o leque de obras e textos à disposição:
- do docente para complemento das atividades curriculares e para sugestão aos alunos;
- do aluno para fomentar o gosto pela leitura em termos pessoais e a capacidade de apreciar textos
literários.
A Educação Literária e as obras do Projeto de Leitura (3º Ciclo – 10º ao 12º ano de escolaridade)
O Projeto de Leitura, assumido por cada aluno, deve ser concretizado nos três anos do Ensino Secundário
e pressupõe a leitura, por ano, de uma ou duas obras de outras literaturas de língua portuguesa ou
traduzidas para português, escolhida(s) da lista que consta do Programa das Metas Curriculares.
https://www.bertrand.pt/ajuda/showHelpinfo?help=leituras_obrg
Atividade
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LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Biblos. Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa (dir. José Augusto
Cardoso Bernardes). Lisboa - São Paulo: Verbo, 1995-2005 (5 vol).
Laban, Michel. Angola - Encontro com escritores. Porto. Fund. Engº António José de
Almeida, 1992 (2 vol.).
Laban, Michel. Cabo Verde - Encontro com escritores. Porto. Fund. Engº António José
de Almeida, 1992 (2 vol.).
Laban, Michel. Moçambique - Encontro com escritores. Porto. Fund. Engº António José
de Almeida, 1998 (3 vol.).
Laban, Michel. São Tomé e Príncipe - Encontro com escritores. Porto. Fund. Engº
António José de Almeida, 2002.
Lendo Angola (org. Laura Cavalcante Padilha, Margarida Calafate Ribeiro). Porto:
Afrontamento, 2008.
Mata, Inocência. Literatura angolana: silêncios e falas de uma voz inquieta. Lisboa:
Mar Além, 2001.
Moçambique: das palavras escritas. (org. Margarida Calafate Ribeiro, Maria Paula
Meneses). Porto: Afrontamento, 2008.
Pereyra, Verónica e Mora, Luis María. Literaturas africanas. De las sombras a la luz.
Madrid: Mundo Negro, 1998.
Rector, Monica e Vernon, Richard (ed.) Dictionary of Literary Biographt. Vol 367:
African Lusophone Writers. Detroit: Gale Cengage Learning, 2012.
Salinas Portugal, Francisco. Rosto negro. O contexto das literaturas africanas.
Compostela: Laiovento, 1994.
6. METODOLOGIA DE ENSINO
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A/O estudante que não possa frequentar as aulas por causas de força maior
(documentalmente justificada) terá ao seu dispor um sistema alternativo de trabalho e
avaliação, consistente nos items b) e c) antes referidos, na realização dos trabalhos que
os docentes lhe indicarem e na assistência obrigatória à prova da Primeira Oportunidade
e, no seu caso, Segunda Oportunidade.
9. OBSERVAÇÕES