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CAMPUS I – TIJUCA

DISCIPLINA: DST
PROF: PAULO ROBERTO FERREIRA MACHADO

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

I – GONORRÉIA

ASPECTOS CLÍNICOS e EPIDEMIOLÓGICOS

DESCRIÇÃO

É uma doença infecciosa bacteriana do trato urogenital, de


transmissão por via sexual, que pode determinar desde infecção
assintomática até doença manifesta, com alta morbidade.

Os principais responsáveis pela disseminação da doença


são um grupo de pessoas que não tem sintomas, ignorando a
presença da gonorréia.

A doença manifesta-se diretamente no homem e na


mulher. Há uma proporção maior de casos em homens, sedo que,
em 70% dos casos femininos, a gonorréia é assintomática.

Na maioria dos homens, mais ou menos 2 a 5 dias após o


contágio, aparece disúria, poliúria e uma secreção purulenta no
canal do pênis, que é mais facilmente notada pela manhã, a gota
matinal. A infecção pode se estender para a próstata e o epidídimo.
A infecção anorretal é mais comum entre pessoas que têm
relações sexuais anais, e nas mulheres pode ocorrer também
devido à contaminação por exudato vaginal, pode ser
assintomática ou causar dor à evacuação,
prurido anal com saída de secreção
piosanguinolenta do ânus.

Nas mulheres, só um grupo pequeno


apresentará infecção do canal vaginal. A
maioria delas terá uma infecção do colo do
útero que será evidenciada por corrimento
purulento.

Pessoas de ambos os sexos podem


apresentar faringite, em geral adquiridas
através de práticas sexuais orais.

Nos recém-nascidos, a contaminação


no canal de parto pode ocasionar a oftalmia
neonatorum.

Um número muito pequeno de


doentes, de 1 a 3% dos portadores de
infecção gonocóccica, desenvolvem uma forma disseminada da doença, com artrite, tendinite,
febre alta, calafrios e mal estar geral.

SINONÍMIA

Blenorragia, esquentamento, pingadeira, gota matutina, uretrite gonocócica, gono.

AGENTE ETIOLÓGICO

Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram negativo altamente sensível não podendo


sobreviver mais do que uma ou duas horas no meio ambiente. Por isso é transmitida, sobretudo
em adulto, por contato sexual.

RESERVATÓRIO

O homem.

PERÍODO de INCUBAÇÃO
Geralmente, entre 2 e 5 dias.

PERÍODO de TRANSMISSIBILIDADE

Pode durar de meses a anos, se o paciente não for tratado. O tratamento eficaz interrompe
a transmissão.

DIAGNÓSTICO

É clínico, epidemiológico e laboratorial. Esse último é feito através da cultura de secreção


uretral, anal, de colo de útero e via oral.

COMPLICAÇÕES

No homem, dependendo da extensão da infecção às glândulas anexas, poderão ocorrer


complicações como balanopostite, colpite, prostatite, epididimite e orquite. A orqui-epidimite poderá
provocar a diminuição da fertilidade, levando até à esterilidade. Poderá também evoluir para
quadros sistêmicos, caraterizando a gonococcemia com todas as suas manifestações, como a
artrite gonocócica e complicações cardíacas e nervosas.

Na mulher, quando a gonorréia não é tratada, a infecção ascendente de trompas e ovários


pode caracterizar a chamada doença inflamatória pélvica (DIP), que é a mais importante
complicação da infecção gonocócica na mulher. A DIP pode estar relacionada com endometrite,
salpingite, peritonite. Alterações tubárias podem ocorrer como complicação dessa infecção,
levando 10% dos casos à oclusão tubária e à infertilidade. Naqueles em que não há obstrução, o
risco é o desenvolvimento de gravidez ectópica.

Nos recém-nato, a contaminação no canal de parto pode ocasionar a oftalmia neonatorum.

TRATAMENTO e CONTROLE

O tratamento mais usual é a base de penicilina e tetraciclina. Deve-se estar atento ao


aumento gradual da resistência da Neisseria gonorrhea às penicilinas. No mundo, há evidências de
altos índices de resistência desse agente à antibioticoterapia convencional. O MS recomenda tratar
simultaneamente gonorréia e clamídia, com ciprofloxacina, 500mg, dose única, VO, mais
azitromicina, 1g, dose única, VO, ou doxicclina, 100 mg, de 12 em 12 horas, por sete dias.
A doença é controlada através da melhoria das condições de vida, educação da saúde,
educação sanitária e sexual, orientação quanto aos sinais e sintomas e modo de transmissão das
doenças sexualmente transmissíveis, abstenção sexual com parceiros não tratados, uso de
preservativos, exames sorológicos de rotina pré-natal, acesso a diagnóstico e tratamento precoces
para toda população, investigação e tratamento dos contatos, culturas orogástricas e retais nas
crianças nascidas de mães infectadas por gonorréia, uso de quimioprofiláticos nos olhos dos recém
nascidos, tratamento dos doentes com antibióticos, além da desinfecção concorrente das
secreções e objetos contaminados.

A enfermagem administra anti-microbianos, orienta o paciente (ACONSELHAMENTO)


fazendo com que ele discrimine as possíveis situações de risco presentes em suas práticas
sexuais; desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros
sexuais e promoção de comportamentos preventivos quanto aos cuidados de higiene pessoal e às
medidas de controle acima referidas.

II – URETRITE NÃO GONOCÓCICA

Contraída da mesma forma que a gonorréia, a uretrite não gonocócica (UNG) é uma forma
de infecção da uretra causada por outro tipo de bactéria. Vários tipos aliás – Chlamídia tracomatis,
Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis e Ureplasma urealyticum -, menos o gonococo.

Diagnosticado em até 60% das vezes, a bactéria Chlamydia tracomatis é a mais comum
entre as quatro. Além da uretrite não gonocócica, pode causar também tracoma, conjuntivite no
recém nascido e linfogranuloma venéreo.

O período de incubação da bactéria é maior do que a daquela que transmite a gonorréia: 2


a 5 semanas. Todavia, durante este período, o indivíduo já está apto a contaminar outras pessoas.

É comum que indivíduos que praticam sexo anal, peguem esse tipo de uretrite. Como o
ânus é um lugar contaminado e pressão dentro dele é muito maior do que na uretra, o germe pode
ser empurrado mais facilmente.

Seus sintomas iniciais são muito parecidos com os da gonorréia. A diferença fica a cargo
da intensidade, que é menor, o fluxo é menos espesso, mais claro e é expelido em menor
abundância. Às vezes a secreção nem sai; o sujeito tem apenas uma coceirinha e o quadro não
evolui para além disso.

O tratamento deve ser feito em conjunto para evitar reinfecção.

III – SÍFILIS

É uma doença causada por uma bactéria, o


Treponema palidum, quase sempre transmitida pelo contato
sexual com indivíduos portadores de lesões infecciosas. Os
outros modos de transmissão são o contato não sexual, a
infecção intra-útero (vertical) e a transmissão transfusional
(parenteral).

É uma moléstia que se apresenta de formas


diferentes, que vão se modificando com o avançar da
doença. Cerca de 21 dias após o contágio aparece uma
pequena pápula, que logo se torna uma úlcera indolor de
fundo limpo. A úlcera é chamada de cancro de inoculação ou cancro duro e esta fase da doença é
denominada sífilis primária.

A lesão é facilmente visível no homem, mas pode passar


desapercebida nas mulheres e pessoas que tenham relações anais,
por estar, muitas vezes localizada dentro da vagina e do ânus.
O cancro dura cerca de um mês e desaparece, mesmo sem
tratamento. A maioria dos doentes apresenta, após algumas
semanas, lesões na pele e nas mucosas, altamente contagiosas e
que são acompanhadas de febre, adenomegalias e mal estar geral.
Esta fase é denominada secundarismo.

Daí em diante a doença entra numa silenciosa latência. A


latência pode ser interrompida muitos anos depois,
por manifestações denominadas sífilis terciária.
São três as principais apresentações do
terciarismo: lesões na aorta, lesões destrutivas de
pele e osso e manifestações neurológicas.

A eliminação da sífilis congênita faz parte


das metas do MS. Para isto, tem sido enfatizada a
realização de um VDRL no primeiro trimestre da
gestação e outro no terceiro e/ou por ocasião do
parto, bem como o tratamento da mãe, do recém-
nascido e parceiro(s) sexuais, quando indicado.

O diagnóstico da infecção é feito através


de testes sorológicos (sorologia para lues), que
medem no sangue a produção de anticorpos contra
o Treponema.

A cadeia de transmissão é interrompida pelo tratamento com penicilina, tetraciclina ou


eritromicina.

O controle da sífilis se faz com a melhoria das condições de vida, busca ativa e tratamento
dos contatos, uso de preservativos quando da exposição a relações sexuais, exames sorológicos e
tratamento nas rotinas de pré-natal, acesso a diagnósticos e tratamentos precoces para toda
população e, a orientação para evitar-se contato com secreções das lesões abertas e com sangue.
Lembrar-se que os pacientes portadores de qualquer DST devem ser examinados sorologicamente
para sífilis no início do tratamento e após 6 meses do início do mesmo. São imprescindíveis a
fiscalização rigorosa dos estabelecimentos hemoterápicos, através do controle dos doadores de
sangue e derivados, uso de seringas e agulhas descartáveis, precauções com sangue e líquidos
corpóreos, desinfecção concorrente de secreções e objetos contaminados, tratamento específico,
notificação compulsória à autoridade sanitária local e identificação dos grupos de risco.

A enfermagem observa atentamente a evolução do quadro clínico, administra medicação,


observando reações alérgicas ou exacerbação dos sintomas, orienta quanto à importância do
controle sorológico após o término do tratamento e do diagnóstico e importância do tratamento e
controle dos contatos.

IV – CANCRO MOLE

Também conhecida como cancróide e cavalo, é uma doença bacteriana que incide
preferencialmente em pessoas de baixo poder aquisitivo e sexo masculino – 20 a 30 homens para
cada mulher, na faixa etária de 15-30 anos de idade. Os primeiros sintomas surgem
aproximadamente 3-5 dias após contato sexual com parceiro infectado e se carateriza por úlceras
necrosantes, de bordos moles, extremamente dolorosas. As lesões podem ser localizadas no
pênis, ânus, meato urinário etc., podendo ser únicas ou múltiplas.

É considerada a mais transmissível dentre


todas as DST.

Se diferencia da sífilis por apresentar, em


geral, lesões múltiplas – ainda que possa ocorrer
apenas uma – além de dor.

Não é raro que surjam infecções mistas,


cancro mole em conjunto com a sífilis.

Não há grandes complicações pelo simples


fato de que a dor e o incômodo sofridos pelo
paciente faz com que ele procure ajuda médica com certa urgência.

Apresenta boa resposta terapêutica à eritromicina e ao sulfametoxazol + trimetropim. O


tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas de higiene local.

V – DONOVANOSE

Também chamada GRANULOMA INGUINAL,


GRANULOMA VENÉREO, GRANULOMA
CONTAGIOSO, seu agente infeccioso é um bacilo
gram-negativo.

Transmitida pela via sexual, mas não apenas


assim. Os mecanismos de transmissão ainda não são
de todo conhecidos. A evidência de que a doença é
mesmo transmitida via sexo é o fato de as lesões de
pele e mucosa se localizarem, em geral, nas regiões
genital e perigenital e também nas dobras. É muito
comum na virilha. Nessa área, em vez de ínguas,
surge em forma de caroços. Fora da região genital é
raríssima, e, pode estar certo de que, se ocorrer, é
conseqüência das lesões genitais ou perigenitais primárias.

Em geral, nem é necessário que ambos os parceiros se tratem, basta o portador da


moléstia.
O período de incubação é de 3 dias a 6 meses.

Inicia com aparecimento de úlceras vermelhas, indolores. Evolui de forma lenta mas
progressiva. Chegam a sangrar e se espalham pelo corpo.

VI – LINFOGRANULOMA VENÉREO

É uma doença que, felizmente, vem se tornando


cada vez menos freqüente na sociedade.

Predomina em áreas de menor nível sócio-


econômico, ou de maior promiscuidade sexual.

Sua transmissão se dá por um subtipo da bactéria


Chlamydia tracomatis. No começo o principal sintoma é o
aparecimento de uma lesão genital fugaz que se cicatriza sozinha em menos de uma semana.
Todavia, cerca de 3 a 4 semanas depois, a doença volta a se manifestar pelo aumento de volume
e pela dor com inflamação intensa nos gânglios de uma ou ambas as virilhas. Logo esse gânglio
tende a se romper, expelindo pus misturado com sangue. Esse quadro tende a piorar
progressivamente, desembocando no surgimento de, entre outros males, febre, fraqueza, dor
muscular, falta de apetite, emagrecimento, mal estar e sudorese noturna. A íngua torna-se tão
dolorosa em uma ou ambas as coxas que chega a brecar os movimentos da perna do indivíduo,
impedindo-o de andar normalmente. O crescimento dos gânglios tende a formar um abscesso que
não deve ser drenado por incisão cirúrgica, pela grande possibilidade de desencadear fístulas de
difícil resolução. Neste caso, com o objetivo de aliviar a dor, promove-se uma simples aspiração,
tilizando agulha grossa.

A doença atinge maior importância quando atinge mulheres e pessoas que tenham
relações anais.

Podem apresentar sintomas como evacuação com sangue e diarréias. Na mulher, embora
a ferida não seja visível, haverá dor no ato sexual e evacuação. É provável também que ocorra um
corrimento.

VII - CANDIDÍASE VULVOVAGINAL

É uma infecção da vulva e vagina, causada por um


fungo comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa
digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável
para o seu desenvolvimento.

A relação sexual não é a principal forma de


transmissão visto que esses microorganismos podem fazer
parte da flora endógena em até 50% das mulheres
assintomáticas.

Pode ocorrer transmissão vertical no parto normal.

Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos à


Candida albicans e de 10 a 20% a outras espécies
chamadas não–albicans.

Os fatores predisponentes são: gravidez; diabetes mellitus (descompensado); obesidade;


uso de contraceptivos orais de altas dosagens; uso de antibióticos, corticóides ou
imunossupressores; hábitos de higiene e vestuário inadequados (diminuem a ventilação e
aumentam a umidade e o calor local); contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes (por
exemplo – talco, perfumes e desodorantes); alterações na resposta imunológica (imunodeficiência),
inclusive a infecção pelo HIV.

Sinais e sintomas dependerão do grau de infecção e da localização do tecido inflamado;


podem se apresentar isolados ou associados, e incluem: prurido vulvovaginal (principal sintoma);
ardor ou dor à micção; corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (“leite
coalhado”); hiperemia, edema vulvar, fissuras e maceração da vulva; vagina e colo recobertos por
placas brancas ou branco acinzentadas, aderidas à mucosa.

No teste do pH vaginal, são mais comuns valores menores que 4.

A forma mais comum de candidíase oral é a pseudomembranosa, caracterizada por placas


brancas removíveis na mucosa oral (aftas). Outra apresentação clínica é a atrófica, que se
apresenta como placas vermelhas, lisas, sobre o palato duro ou mole.
Sinonímia: monilíase , sapinho.

Agente etiológico: Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida. A


Candida albicans causa a maioria das infecções.

Reservatório: o homem.

Seu período de incubação é desconhecido.

Enquanto houver lesões pode haver transmissibilidade.

Complicações: esofagite, endocardite ou infecção sistêmica, mais comum em


imunodeprimidos.

O objetivo da Vigilância Epidemiológica é diagnosticar e tratar precocemente os casos para


evitar complicações e nas gestantes reduzir o risco de transmissão perinatal.

Como medida de controle devemos tratar precocemente os indivíduos acometidos,


promover desinfecção concorrente das secreções e artigos, sempre que possível evitar
antibioticoterapia de amplo espectro prolongada, cuidados específicos devem ser tomados com
uso de catéter venoso como troca de curativos a cada 48 horas com uso de solução à base de iodo
e povidine.

A Candidíase, Vaginose bacteriana e tricomoníase são vulvovaginites. Considera-se como


vulvovaginite toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou
seja, vulva, vagina e epitélio escamoso do colo do uterino (ectocérvice). As vulvovaginites se
manifestam por meio de corrimento vaginal, associado a um ou mais dos seguintes sintomas
inespecíficos: prurido vulvovaginal, dor ou ardor ao urinar e desconforto pélvico.

VIII – HERPES SIMPLES

As infecções pelo herpes simples vírus (HSV) apresentam-


se como desafios, cada vez maiores, para diversas áreas da
medicina, por serem dotadas de várias peculiaridades. Dentre elas,
cita-se a capacidade do vírus permanecer em latência por longos
períodos de tempo, podendo sofrer reativação periódica, gerando
doença clínica ou sub-clínica. O HSV é comumente associado a
lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral
(herpes orolabial) e da genitália (herpes anogenital). Há dois tipos
de vírus: o tipo-1, responsável por infecções na face e tronco, e o
tipo-2, relacionado às infecções na genitália e de transmissão
geralmente sexual. Entretanto, ambos os vírus podem infectar
qualquer área da pele ou das mucosas.

Se transmite por contato íntimo com indivíduo transmissor


do vírus, a partir da superfície mucosa ou de lesão infectante.
Cerca de 2 a 20 dias após o contágio o paciente começa a sentir
ardência no local. A seguir surgem minúsculas bolhas, as vesículas.
Essas bolhinhas, que têm o tamanho da cabeça de um alfinete e se
parecem com gotas de orvalho, tendem a desabrochar em forma de
pequenas úlceras que ardem, queimam, incomodam, irritam. Estas
úlceras normalmente são rasas e de bordas regulares. Não fedem
muito, a não ser quando infectadas. Ao se romper liberam um
líquido que contém grande quantidade do vírus e é altamente
infectante. Durante esta fase, pode haver febre e ínguas.
O HSV é rapidamente inativado em temperatura ambiente
e após secagem, logo, a disseminação por aerossóis ou fômites é
rara. O vírus ganha acesso através de escoriações na pele ou de
contato direto com a cérvix uterina, uretra, orofaringe ou conjuntiva.

Período de incubação de 1 a 26 dias, em média 8 dias.

Transmissibilidade de 4 a 12 dias após o aparecimento dos


primeiros sintomas.

O diagnóstico é eminentemente clínico.

Tratamento para todas as formas de HSV é aciclovir.

É infecção de difícil controle em virtude de sua elevada


transmissibilidade. Os contatos devem ser encaminhados à
unidade de saúde para detectar a doença precocemente e para serem orientados quanto às
medidas de prevenção de futuros parceiros. Os preservativos masculinos e femininos previnem a
transmissão apenas nas áreas de pele recobertas pelos mesmos, podendo ainda assim ocorrer
transmissões a partir de lesões na base do pênis, na bolsa escrotal ou em áreas expostas da
vulva. A busca de uma vacina eficaz e segura vem sendo feita e poderá representar o amplo
controle dessa doença.

IX – VAGINOSE BACTERIANA

É caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal normal, devido ao aumento


exagerado de bactérias, em especial as anaeróbias (Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp,
Mobiluncus sp, micoplasmas, peptoestreptococos), associado a uma ausência ou diminuição
acentuada dos lactobacilos acidófilos (que são os agentes predominantes na vagina normal).

Características clínicas – corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou


cremoso, algumas vezes bolhoso, com odor fétido (peixe podre), mais acentuado após o coito e
durante o período menstrual; dor às relações sexuais (pouco freqüente).

Quase a metade das mulheres são assintomáticas.

Na vaginose bacteriana o pH da secreção vaginal é sempre maior que 4,5.

O esperma , por seu pH elevado, contribui para desequilibrar a flora vaginal em algumas
mulheres suscetíveis. O uso de preservativo pode ter algum benefício nos casos recidivantes.

X – TRICOMONÍASE

É uma infecção causada pelo Trichomonas vaginalis


(protozoário flagelado), tendo como reservatório a cérvice uterina, a
vagina e a uretra.

Sua principal forma de transmissão é a sexual – risco de


transmissão de 60 a 80% por ato.

Pode permanecer assintomática no homem e, na mulher,


principalmente após a menopausa.
Na mulher, pode acometer a vulva, a vagina e a cérvice uterina, causando cercicovaginite.

Excepcionalmente causa corrimento uretral masculino.


Suas caraterísticas são: corrimento abundante, amarelo ou amarelo esverdeado,
bolhoso; prurido e/ou irritação vulvar; dor pélvica (ocasionalmente); sintomas urinários (disúria,
polaciúria); hiperemia da mucosa, com placas avermelhadas.

XI – HEPATITES VIRAIS

XII – HTLV

Pertencem a família Retroviridae, sub família Oncovirinae, em que se incluem os primeiros


vírus conhecidos pela sua associação com doenças malígnas, desordens neurológicas e
imunodeficiências, ocasionando viremia de longo tempo.

Como o HIV, têm tropismo pelos linfócitos T, causando destruição dessas células, linfipenia
e inversão da relação CD4/CD8. Causam transformações nos linfócitos T, resultando no
desenvolvimento, dentre outras, de leucemia ou linfoma, depois de um período médio de
incubação de 20 a 30 anos, numa minoria de pacientes infectados.

O principal modo de transmissão é sexual, de homem para mulher, via linfócitos do sêmen
infectados em que a concentração é maior. Como em outras DST, a presença de úlceras
genitais aumenta o risco de infecção.

Outras vias de transmissão são: parenteral e vertical.

XII – HPV

O Papilomavírus humano (HPV) é um DNA –


vírus do grupo papovavírus, com mais de 100 tipos
reconhecidos atualmente, 20 dos quais podem infectar o
trato genital.

Estão divididos em 2 grupos, de acordo com seu


potencial de oncogenicidade. Os tipos de alto risco
oncogênico – 16, 18, 31,33,35,39,45,46,51,52,56,58,59 e
68 - , quando associados a outros co-fatores, têm relação
com o desenvolvimento das neoplasias intra-epiteliais e
do câncer invasor do colo uterino, da vulva, da vagina, da
região anal e do pênis.

A maioria das infecções são assintomáticas ou


inaparentes. Outras – 6, 11, 42, 43 e 44 - podem
apresentar-se sob a forma de lesões exofíticas, os
chamados condilomas acuminados, verrugas genitais ou
crista de galo.

De transmissão sexual ou vertical.

Na forma clínica condilomatosa, as lesões podem


ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas e de tamanho
variável, localizando-se, mais freqüentemente, no
homem, na glande, sulco bálano-prepucial e região
perianal, e na mulher, na vulva, períneo, região perianal,
vagina e colo. Menos freqüentemente podem estar
presentes em áreas extragenitais como conjuntivas,
mucosa nasal, oral e laringea. Dependendo do tamanho e
localização anatômica, podem ser dolorosos e
pruriginosos.

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