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Disciplina: Fundamentos de ortodontia e ortopedia facial

Professor: Tatiana Lima


Alunos: Natalia Alustau, Fernanda Mello, Paloma Alves, Ana Caroline
Damasceno, Gabrielle Rodrigues
Turma: 1FON33A

Atuação Fonoaudiológica em
Cirurgia Ortognática

Introdução

A cirurgia ortognática é um procedimento realizado para tratamento


de deformidades dento-esqueléticas, com o objetivo de corrigir defciincias
funcionais e miofuncionais e, por consequincia, correção de padrões
estéticos. O diagnóstico correto para indicação da cirurgia deve ser realizado
por um cirurgião buco-maxilo-facial, com o auxílio de uma equipe
multidisciplinar. Deve ser realizado um estudo das oclusões,
achados cefalométricos e análise facial, observando a simetria, a harmonia
entre as estruturas faciais, análise das vias aéreas, relação labio-dental,
projeção do mento, e distancia mento-cervical. É necessário que haja uma
correta análise das alterações faciais para chegar no melhor diagnóstico,
como também o traçado de um prognóstico efciente e efcaz no pós-
operatório. É comum pacientes permanecerem durante vários anos tentando
corrigir posições dento-esqueléticas com tratamentos ortodônticos por conta
de um diagnóstico incorreto. Nesses casos, a Cirurgia Ortognática é
necessária como tratamento defnitivo para estes tipos de deformidades,
muitas vezes aliada ao próprio tratamento ortodôntico.
Indicações cirúrgicas

Prognatismo

O Prognatismo também é uma deformidade que envolve ossos, dentes e


músculos da face. Caracterizado pelo excesso de crescimento mandibular em
relação a maxila, causa mordida cruzada anterior e perfl facial côncavo. Essa
condição altera de forma considerável a harmonização do rosto, causando
grandes deformidades faciais. Indivíduos que possuem esse tipo de alteração
tim o lábio inferior mais avantajado e avançado do que o superior, e um
queixo bem proeminente e volumoso. Causa diversas má-oclusões, e, por
consequincia, alterações na respiração, mastigação e fonação.

Retrognatismo

O retrognatismo é uma deformidade que envolve ossos e dentes da


mandíbula e maxila. Geralmente é caracterizado pela insufciincia de
crescimento mandibular em relação à maxila, que confere ao indivíduo uma
aparincia de “queixo curto”, ou “queixo pequeno”, e um perfl mais convexo.
Com a projeção insatisfatória da região inferior da face, tem-se a impressão
que a região nasal é mais proeminente, dando uma falsa impressão de nariz
avantajado, além do acumulo excessivo de tecido na região do pescoço
(papada). Além da instalação de problemas estéticos e, consequentemente,
psicológicos ocasionados pela baixa autoestima em função de não
se encaixar nos padrões estéticos, podem se instalar problemas na articulação
temporomandibular, que pode se traduzir em dores de cabeça, na coluna, na
mastigação, difculdade de deglutição, estalos e crepitação, difculdade
respiratória, ronco e apneia, entre outros, além de uma
função fonatória inadequada.
Mordida Aberta

A Mordida Aberta é um tipo de má-oclusão em que os dentes superiores e


inferiores não se tocam. Ela pode ocorrer na região anterior ou posterior,
tanto no lado direito, como no lado esquerdo. A Mordida Aberta dentária se
estabelece quando o problema está apenas nos dentes, e é causado por maus
hábitos, por exemplo: uso prolongado de chupetas, succção de dedos,
respiração bucal, interposição lingual, etc. Já a Mordida Aberta esquelética é
caracterizada por uma desproporção nos ossos da face. Os ossos
crescem verticalmente de forma exagerada deixando o rosto muito mais
comprido. A Cirurgia Ortognática é indicada para pacientes que apresentam
uma Mordida Aberta esquelética. O objetivo da cirurgia será para
reposicionar os ossos da maxila e da mandíbula. Inicialmente pode ser
realizado um tratamento ortodôntico e, em seguida, a fase cirúrgica,
reestabelecendo o toque dos lábios, funções estomatognáticas e fonação
adequada.

Assimetria Facial

Assimetria facial, trata-se de uma desarmonia facial causada pelo crescimento


exagerado ou inadequado dos ossos da face, mandíbula, maxila, mento, nariz
ou maçã do rosto. A Assimetria pode desenvolver distúrbios na ATM,
comprometer a harmonia da face e a estética do paciente,
trazer consequincias psicológicas, tendo em vista a difculdade em
manter autoestima elevada, entre outros problemas.

Sorriso Gengival

O Sorriso Gengival é caracterizado pela exposição exagerada da gengiva.


Essa deformidade pode ser ocasionada por alguns motivos, como hiperplasia
gengival, hiperatividade do lábio superior, como também pelo crescimento
excessivo do osso maxilar superior. Neste último caso, pode ocasionar
problemas respiratórios e pode estar associados a problemas estéticos e,
consequentemente, psicológicos. é indicado a cirurgia ortognática, como
tratamento. Em deformidades ocasionadas por crescimento excessivo do
maxilar, é indicado o tratamento cirúrgico combinado ao tratamento
ortodôntico.

Intervenção Fonoaudiológica Pré-Cirurgica

O senso comum diz que a atuação fonoaudiológica na cirurgia ortognática só


deve ser inserida no pós-cirúrgico. No entanto, avaliações, orientações e, se
necessário, terapias pré-cirúrgicas contribuem para uma série de benefícios
no pós-cirúrgico, para o estabelecimento de uma relação de confança e
cumplicidade com o paciente, garantindo continuidade da intervenção no
pós-operatório. A princípio é necessário realizar uma avaliação das funções
estomatognáticas, fonatórias e miofuncionais e, se necessário, realização de
terapia preparatória ou adaptativa. Por exemplo, a partir do diagnóstico
miofuncional o fonoaudiólogo é capaz de estabelecer um prognóstico no
sentido de delimitar o quanto de adaptação espontânea provavelmente será
alcançada pelo paciente no pós-cirúrgico e, a partir de então, estabelecer ou
não terapia miofuncional sistemática. A terapia fonoaudiológica pré-
cirúrgica consistirá ou propondo atividades que auxiliem no
desenvolvimento da propriocepção de estruturas e funções estomatognáticas,
quando tal propriocepção encontrar-se muito rebaixada (terapia
preparatória), ou preparando a musculatura a fm de favorecer sua adaptação
aos movimentos ósseos que serão realizados (terapia adaptativa). Caso não
seja necessário realização de terapia pré-cirúrgica, o fonoaudiólogo
irá esclarecer as dúvidas e fornecer orientações ao paciente quanto às
adaptações das funções.
Intervenção Fonoaudiológica Pós-Cirúrgica

Neste momento o fonoaudiólogo atentará, em um primeiro momento, para a


existincia e extensão dos edemas. No caso da presença de edema intenso em
um período superior a 30 dias, o uso de manobras de massagem para
drenagem poderá ser utilizado. A melhora progressiva das parestesias pós-
cirúrgicas também será esperada e observada. Uma disfunção
frequentemente encontrada nesse período é a diminuição da amplitude do
movimento mandibular durante a fala. Algumas vezes, a terapia sistemática
deverá ser introduzida para melhorar esse aspecto, outras vezes a simples
observação do que acontece, aliada às orientações dadas ao paciente já
minimizam o problema. Existem casos em que, mesmo após o
reposicionamento das bases ósseas, não há a modifcação muscular esperada.
Nessas circunstâncias, o trabalho fonoaudiológico consiste
fundamentalmente na reeducação funcional, buscando direcionar a
musculatura através da utilização das funções estomatognáticas dentro das
novas possibilidades do indivíduo. Após alguns dias, o paciente será
reavaliado para determinar a necessidade de novas orientações,
terapia miofuncional orofacial ou novos retorno. Uma vez reposicionadas as
bases ósseas, o fonoaudiólogo tem condições de restabelecer as funções
estomatognáticas, dentro dos limites individuais, caso esse equilíbrio não
tenha sido alcançado espontaneamente. A partir do 21° dia de pós-operatório,
o paciente será orientado a modifcar gradualmente a consistincia dos
alimentos ingeridos. Essa modifcação gerará um trabalho muscular cada vez
mais elaborado e complexo, importante para o completo restabelecimento da
sua função mastigatória. A terapia fonoaudiológica dura, uma média de 6 a
12 sessões semanais, que passarão a quinzenais, mensais, trimestrais e até
semestrais, espaçadas gradualmente, até um ano após a cirurgia ou até 3
meses da fnalização do trabalho ortodôntico.

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