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semelhanças e diferenças
30 de novembro de 2016
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A primeira decisão que um grupo de pessoas que decide formar uma organização
ou entidade da sociedade civil deve tomar é o tipo de formatação jurídica que sua
organização adotará. Por vezes existem possibilidades e prós e contras devem ser
analisados para a escolha do formato mais adequado ou vantajoso. As descrições
abaixo buscam traçar um panorama das diferentes opções, de forma a facilitar tal
escolha.
As Pessoas Jurídicas no Código Civil Brasileiro
O Código Civil brasileiro distingue as pessoas naturais, também chamadas de
pessoas físicas, das pessoas jurídicas. A pessoa jurídica é a organização de pessoas
físicas ou de um patrimônio para o alcance de um fim determinado. Este fim deve
ser um objetivo lícito, ou seja, não proibido por lei.
As pessoas jurídicas podem ser de direito público (interno ou externo) ou de
direito privado. As pessoas jurídicas de direito público interno são aquelas que em
geral denominamos de entidades governamentais, que são a União, os Estados, o
Distrito Federal, os Territórios, os Municípios, as autarquias e as demais entidades
criadas neste caráter por lei.
As pessoas jurídicas de direito público externo – externo é usado aqui no sentido
de internacional – são os Estados estrangeiros e todas as demais pessoas regidas
pelo direito internacional público, como os organismos internacionais (ONU e suas
agências, por exemplo).
As pessoas jurídicas de direito privado. São instituídas por iniciativa de
particulares, podendo ser subdivididas (nos termos do art. 17, § 2º, da
Constituição Federal) em:
Pessoas jurídicas de direito privado:
fundações;
associações;
sociedades;
partidos políticos
Um contrato de sociedade é aquele em que as pessoas juntas se obrigam a
contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica,
partilhando, entre si, os resultados.
Assim como nas sociedades, as associações constituem um agrupamento de
pessoas, com uma finalidade comum. No entanto, estas duas pessoas jurídicas se
diferenciam porque as sociedades visam obter proveito econômico, ao passo que
as associações perseguem a defesa de determinados interesses, sem ter o lucro
como objetivo.
Pessoas podem reunir esforços ou recursos sem que tenham finalidade de
obtenção de lucro para seus sócios e sim a busca de fins outros, como desenvolver
ações de proteção do meio ambiente, desenvolver programas de alfabetização em
comunidades carentes, etc. Essas entidades sem fins lucrativos constituem-se sob
a forma de associações ou fundações.