Sunteți pe pagina 1din 6

AO JUÍZO DA _VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ARACAJU/SE

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX,
ambos menores impúberes, neste ato representados por sua genitora, brasileira, capaz,
convivente, manicure, RG nº 000000000000, inscrita no CPF nº 0000000000000,
residente e domiciliada na cidade de Aracaju/SE, na rua Pernambuco, nº 00000, Bairro
Siqueira Campos, CEP 49075-460,por meio do NÚCLEO DE PRÁTICAS
JURÍDICAS DA UNIVERSIDADE TIRADENTES (UNIT), localizado na Rua
Lagarto, n° 253, Bairro Centro, CEP: 49010-390, Aracaju/SE, com sítio eletônico
npj.aracaju@unit.br, local onde recebem todos os competentes atos de comunicação
processual, com fundamento no artigo 319 do Código de Processo Civil, propor:

AÇÃO DE ALIMENTOS

Em face de de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX,
brasileiro, estado civil ignorado, profissão ignorada, endereço eletrônico ignorado,
residente e domiciliado na XXXXXXXXXXXX, nº 00000, bairro Cirurgia, CEP 49055-
555, Aracaju/SE, (vizinho a sorveteria do Picui), expondo, para tanto, o que se segue:

I- DAS PUBLICAÇÕES
Inicialmente, REQUER QUE TODAS AS PUBLICAÇÕES sejam realizada
única e tão somente em nome do
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, SOB PENA DE
NULIDADE, nos termos do que prescreve o Superior Tribunal de Justiça no REsp
977452/MT, REsp 1213920/MT eAgRg no Ag 1.255.432/RJ.

Rua Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390


Tel.: 3218-2323
II- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Os autores bem como seua representante legal fazem jus a gratuidade de
justiça gratuita, tendo em vista que esta está atualmente desempregrada, não podendo,
portanto, arcar com as custas processuais e encargos de todos os atos necessários sem
acarretar prejuízo ao seu sustento e da sua família, nos termos do artigo 98 e seguintes
do Código de Processo Civil, tendo anexado aos autos declaração de pobreza, bem como
cópia da sua CTPS e Estudo Social que corroboram tal afirmativa.

Diante disso, requer que sejam concedidos os benefícios da JUSTIÇA


GRATUITA, conforme dispõe o artigo 98 do Código de Processo Civil:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira,
com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade
da justiça, na forma da lei.

III- DOS FATOS

Os autores são filhos do réu, consoante comprovam as certidões de nascimento


em anexo.

Não obstante o dever de sustento que têm os pais em relação aos filhos menores e
aos filhos maiores estudantes, os postulantes passam por sérias privações materiais, visto
que atualmente o genitor não presta-lhes de forma regular ajuda financeira suficiente à
satisfação de suas necessidades básicas.

Não dispõem, assim, de assistência médica, alimentação adequada, vestuário, enfim,


não lhe são fornecidas condições dignas para o perfeito desenvolvimento físico e
psicológico.

Faz-se necessária então a urgente intervenção do Poder Judiciário para que se


determine judicialmente que o Requerido preste assistência material aos Requerentes.

Rua Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390


Tel.: 3218-2323
IV- DO DIREITO
O dever dos pais em prestar alimentos está previsto em nossa Constituição
Federal, base do nosso ordenamento jurídico, mais precisamente em seu artigo 229
quando dispõe que é dever dos pais assistir, criar e educar os filhos menores.

No mesmo sentido, o artigo 1.694, I, do Código Civil dispõe que a criação e


a educação dos filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e
educação também é previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
8.069/90). Verifica-se, portanto, que compete a ambos, na medida das suas possibilidades
e da necessidade do filho, prover-lhe o sustento.

Assim, dispõe o arigo 1694 do Código Civil:

Art. 1694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos


outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com sua
condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§1º. Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do
reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.

De acordo com o § 1º do art. 1.694 do Código Civil, os requisitos para a


concessão dos alimentos são a necessidade do alimentando e a capacidade do alimentante.
Além do mais, muitas são as necessidades dos requerentes, com alimentação,
moradia, educação, vestuário, saúde e lazer, necessidades básicas de qualquer criança.
Assim, uma vez constatado o grau de parentesco, a possibilidade do
alimentante e a necessidade do alimentando, reconhece-se o dever de prestar alimentos.

DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Dispõe o artigo 4º, parágrafo único, da Lei nº 5.478/68:

Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a
serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não
necessita.

Rua Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390


Tel.: 3218-2323
O douto Nelson Nery ao comentar o artigo supra mencionado, em seu livro
“Código de processo Civil Comentado”, 3ª ed. Editora Revista dos Tribunais, pág. 1282,
afirma que:

“Alimentos provisórios. Devem ser fixados de ofício pelo juiz, quando despachar
a petição inicial... A presunção é de que o autor precisa dos alimentos provisórios,
devendo o juiz fixá-los ex ofício ao despachar a inicial. Somente se houver
expressa declaração do autor (credor dos alimentos), no sentido de que não
necessita dos provisórios é que o juiz deixará de arbitrá-los”.

Considerando-se que os requerentes estão convivendo com sua genitora, e


esta vem suportando sozinha os encargos provenientes da alimentação, vestuário e
assistência médico-ambulatorial, é lídimo que os alimentos sejam arbitrados,
provisoriamente, no valor equivalente ao percentual de 40% (quarenta por cento) de
seus rendimentos brutos do réu ou, no caso de desemprego ou posterior ausência de
vínculo formal, do salário mínimo vigente.
Ademais, não é equânime que uma necessidade de tal relevância, pertinente
ao próprio sustento da pessoa natural, seja procrastinada para o final da pendência
judicial.

V- DOS PEDIDOS

Ex positis, requer:

A) Que sejam concedidos os benefícios da justiça gratuita nos termos do artigo 98 e


seguintes do Código de Processo Civil, tendo em vista que os autores bem como sua
representante legal são pobres na forma da lei não podendo arcar com as despesas
processuais sem causar prejuízos ao seu sustento e da sua família.

B) Que seja o requerido citado para oferecer resposta no prazo legal,sob pena de
revelia;

C) A condenação do réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios, no


percentual de 20%;

Rua Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390


Tel.: 3218-2323
D) a intimação pessoal do respeitável representante do Ministério Público Estadual,
para participar em todo o processo;

E) a intimação pessoal e o prazo em dobro para todos os atos do processo para o


Núcleo de Prática Jurídica da Universidade Tiradentes (UNIT Aracaju),localizado na Rua
Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390 Tel.: 3218-2323, conforme dispõe
o artigo 186, § 3º CPC/15;

F) A fixação de alimentos provisórios na base de 40% (quarenta por cento) dos


rendimentos brutos do alimentante, deduzidos apenas os descontos obrigatórios, ou
do salário mínimo vigente, no caso de desemprego ou ausência de vínculo formal,
incidindo, em qualquer caso, o referido percentual de desconto sobre o 13º salário,
férias, seguro desemprego, FGTS, verbas rescisórias, salário família, se for o caso, que
deverão ser descontados em folha e/ou depositados na conta bancária em nome da
genitora a ser aberta por determinação do Juízo;

G) Ao final, o julgamento procedente do pedido com a fixação de alimentos


definitivos na base de 40% (quarenta por cento) dos rendimentos brutos do
alimentante, deduzidos apenas os descontos obrigatórios, ou do salário mínimo
vigente, no caso de desemprego ou ausência de vínculo formal, incidindo, em
qualquer caso, o referido percentual de desconto sobre o 13º salário, férias, seguro
desemprego, FGTS, verbas rescisórias, salário família, se for o caso, que deverão ser
descontados em folha e/ou depositados na conta bancária em nome da genitora a ser
aberta por determinação do Juízo;

H) a Requerente informar que não tem interesse na realização de audiência


conciliatória (CPC/2015, art. 319, inc. VII)

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se a causa o valor de 4.224, 00 (quatro mil duzentos e vinte e quatro reais).

Nestes termos,
Pede deferimento.

Rua Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390


Tel.: 3218-2323
Aracaju/SE, 14 de Agosto de 2018.

FRANCIELE FAISTEL
OAB/SE 506 B

Acadêmicos

Rua Lagarto, nº 253, Centro, Aracaju/SE. CEP: 49010-390


Tel.: 3218-2323

S-ar putea să vă placă și