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Eliazar Alves

Arquitetura Sócio Econômica Cultural para São Sebastião: Cooperativa de Pesca e


Turismo da Pesca Esportiva.

Trabalho da Disciplina de Trabalho Final da


Graduação I, do Curso de Arquitetura e Urbanismo,
do Centro Universitário Módulo para composição da
nota final, instruída pelo Profº Ms. Daniel Ruiz
Ferreira da Silva.

Caraguatatuba / SP
Novembro / 2016

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I - 2016 – COOPERATIVA DE PESCA E TURISMO DE PESCA ESPORTIVA


ORIENTADOR: PROFº MS. DANIEL RUIZ FERREIRA DA SILVA - ALUNO: ELIAZAR ALVES
Folha de Aprovação

Eliazar Alves

Tema: Arquitetura Sócio Econômica Cultural para São Sebastião: Cooperativa de Pesca
e Turismo de Pesca Esportiva.

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo do


Centro Universitário Módulo

Data:

Examinador

Profº. Ms. Daniel Ruiz Ferreira da Silva

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I - 2016 – COOPERATIVA DE PESCA E TURISMO DE PESCA ESPORTIVA


ORIENTADOR: PROFº MS. DANIEL RUIZ FERREIRA DA SILVA - ALUNO: ELIAZAR ALVES
Que os vossos esforços desafiem as
impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes
coisas do homem, foram conquistadas do que
parecia impossível. (Charles Chaplin)

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Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado forças para enfrentar as barreiras até
aqui, só ele sabe o quanto tem me ajudado a superar as dificuldades.
A minha esposa Vanessa, pelo amor, carinho e paciência por estar ao meu lado, entender
dos meus esforços e cooperando mutuamente.
Ao meu filho Lorenzo, por me dar motivação diariamente, com seus sorrisos sinceros.
Ao apoio da minha família, que esteve presente todos esses anos, sempre incentivando
a atingir os objetivos e metas pessoais.
Aos meus colegas de classe e de Faculdade, em especial ao Elair Rocha e Flavio
Bittencour, grandes parceiros na minha jornada acadêmica durante este curso, foi um privilégio
poder compartilhar ideais juntos.
Aos meus queridos professores, que me inspiraram muito nessa nova etapa que segue
em minha vida.
Ao meu amado mestre Prof. Ms. Arq. Daniel Ruiz Ferreira da Silva, que acompanhou meu
desenvolvimento acadêmico desde o início, e me deu o privilégio de poder fazer meu TFG com
sua orientação, excelente profissionalismo e amante de Arquitetura, sempre incentivando a ir
além, novos rumos e ideais, muito obrigado de coração.
E a todos que contribuíram para minha formação, até mesmo não sabendo, deixo meu
muito obrigado.

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Resumo

Este trabalho tem em seu conteúdo, o estudo elaborado para a construção de um projeto
de uma Arquitetura Sócio Econômico Cultural: Cooperativa de Pesca e Turismo da Pesca
Esportiva.
Abrange relevâncias possíveis, selecionado pelo autor, que se encaixe em seu parâmetro
de pesquisa para a melhor forma de aproveitamento de uma respectiva cooperativa de Pesca e
Turismo de Pesca Esportiva.
Avaliando e definindo as melhores soluções na questão de impacto Social, Econômico e
Cultural para a Cidade de São Sebastião-SP.
Estudo de uma Cooperativa, para melhorar as atividades da Pesca Artesanal e da Pesca
Esportiva, que vêm sendo desenvolvida na cidade de São Sebastião.
Um estudo equivalente da cultura do pescador artesanal e dos turistas que frequentam
os arredores da cidade de São Sebastião, bem como o fortalecimento e o desenvolvimento do
setor econômico de uma cooperativa funcional e atrativa arquitetonicamente.

Palavras chave: Cooperativas, Pesca Artesanal, Turismo de Pesca Esportiva.

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Lista de Ilustrações Figura 27: Localização do Mercado de Peixes de Bergen(Noruega). ....................................... 27
Figura 28: Elevação Sul do Mercado de Peixes de Bergen ...................................................... 27
Figura 1: Embarcações de pesca artesanal brasileiras ...............................................................8 Figura 29: Planta Baixa do Térreo, com suas respectivas áreas de vendas............................. 27
Figura 2: Embarcação de pesca esportiva turística. ....................................................................9 Figura 30: Perspectiva da Fachada Norte e Leste .................................................................... 28
Figura 3: Embarcações de Pesca Artesanal e Turismo de pesca, no Bairro de São Francisco. Figura 31: Vista da Fachada Sul ao anoitecer. ......................................................................... 28
..................................................................................................................................................10 Figura 32: Elevação Norte do Mercado de Peixes de Bergen. ................................................. 28
Figura 4: Estado de São Paulo em vermelho e Cidade de São Sebastião indicado. ................11 Figura 33: Elevação Oeste do Mercado de Peixes de Bergen.................................................. 28
Figura 5: Situação da Cidade de São Sebastião na Cor Laranja feita pelo IBGE.12Figura 6: Figura 34: Foto da Fachada Sul e Leste, reflete o exterior histórico de Bergen. ...................... 28
Logo de Cooperativas Mundial. .................................................................................................14 Figura 35: Vista da Fachada Sul ao Anoitecer. ......................................................................... 28
Figura 7: Símbolo do Cooperativismo no Brasil. .......................................................................14 Figura 36: Usa-se o intertravado na área interna do térreo do mercado de peixe. ................... 28
Figura 8: Foto dos 13 dos 28 tecelões que fundaram a primeira cooperativa na Inglaterra. .....15 Figura 37: Usa-se a iluminação por luminárias e natural. ......................................................... 28
Figura 9: Distribuição de Cooperativas por Ramo em seus setores..........................................16 Figura 38: A transparência no piso superior é um ponto positivo de obtenção de iluminação
Figura 10: Diferença da média salarial paga nas Cooperativas e fora das Cooperativas, por natural. ...................................................................................................................................... 28
região. .......................................................................................................................................17 Figura 39: Detalhe por perspectiva. .......................................................................................... 29
Figura 11: Evolução do crescimento de Cooperativas de Turismo. ..........................................17 Figura 40: Planta de situação, da Biblioteca. ............................................................................ 29
Figura 12: Evolução das quantidades de associados e empregados. .......................................18 Figura 41: Corte para visualização esquemática da Biblioteca. ................................................ 29
Figura 13: 1° Artigo da lei n°10779 (Alterada), garante o auxílio ao pescado artesanal. ..........20 Figura 42: Localização da Biblioteca da Faculdade de Filologia da Universidade Livre de Berlin.
Figura 14: Reprodução de alevinos de peixes Bijupirá em São Sebastião. ..............................21 .................................................................................................................................................. 29
Figura 15: Tanque para recebimento de pescado e mesa de classificação. .............................23 Figura 43: Plantas baixas da Biblioteca, 5 pavimentos e cobertura. ......................................... 29
Figura 16: Tanque pare recebimento de pescado e mesa de classificação. .............................24 Figura 44: Bastante usado a iluminação natural. ...................................................................... 30
Figura 17: Túnel para lavagem de pescados. ...........................................................................24 Figura 45: Bastante usado a iluminação natural. ...................................................................... 30
Figura 18: Descamadora tipo centrifuga, capacidade 400kg/h..................................................24 Figura 46: Estudo de ventilação e troca de ar, ar frio (azul) e ar quente (vermelho). ............... 30
Figura 19: Mesa para evisceração. ...........................................................................................24 Figura 47: Vista da Fachada Sul da Biblioteca ao Anoitecer. ................................................... 30
Figura 20: Serra fita. ..................................................................................................................24 Figura 48: Bastante usado a iluminação natural. ...................................................................... 30
Figura 21: Mesa de Filetagem, para 8 pessoas. .......................................................................24 Figura 49: Bastante usado a iluminação natural. ...................................................................... 30
Figura 22: Maquina para embalamento à vácuo com balança acoplada. .................................24 Figura 50: Localização do Mercado de Peixes de Santos. ....................................................... 31
Figura 23: Máquina para se produzir ração, completa com todas as etapas. ...........................25 Figura 52: Vista Superior do Mercado de peixe de Santos. ...................................................... 32
Figura 24: Maquina de fabricação de gelo em escamas de agua salgada e doce, com sistema Figura 53: Vista dos boxes em funcionamento, e detalhe da estrutura pré-moldada da cobertura
de tatamento. ............................................................................................................................25 e gondolas de exposição. ......................................................................................................... 33
Figura 25: Capa da 2° edição da cartilha de Turismo da Pesca: Orientações Básicas. . ..........26 Figura 54: Caixas de isopor diretamente na calçada, sem local serem guardadas, além da
Figura 26: Planta Baixa do Pavimento Superior, onde se localiza a escola e administração. ...27 lavagem e esterilização não apropriados. ................................................................................. 33

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Figura 55: Devido o espaço ser pequeno para exposição, alguns produtos ficam expostos fora Figura 73:Vista da fachada frontal, norte. ................................................................................. 37
das gôndolas, acima de caixas plástica (canto inferior esquerdo). ...........................................33 Figura 74: Este é o conjunto de boxes do lado direito, não foi encontrado guia rebaixada para
Figura 56: Pescados expostos para venda em caixas de isopor com gelo, sem nenhuma barreira acessibilidade nem piso táctil.................................................................................................... 37
física ao contato. .......................................................................................................................33 Figura 75: Entrada principal do Entreposto de pesca Artesanal. .............................................. 37
Figura 57: Processando o alimento diretamente nos locais de venda, correndo o risco de Figura 76: modelo interno dos boxes, revestidos de cerâmica e balcão de ardósia e porta de
contaminação. ...........................................................................................................................33 madeiras. .................................................................................................................................. 37
Figura 58: Detalhe das gondolas de aço inoxidável de exposição. ...........................................33 Figura 77: Percebe-se exposição do produto a céu aberto, e o revestimento cerâmico. .......... 37
Figura 59: Todos os boxes lado a lado. ....................................................................................33 Figura 78: Conjunto de boxes do lado esquerdo. ..................................................................... 37
Figura 60: Um ponto positivo é o sistema de drenagem de fluidos dos pescados no chão e nas Figura 79: Processando o produto (ao fundo), pias com cubas fundas de inox, mangueiras em
gondolas, não fica com cheiro desagradável no ambiente. .......................................................33 contato com o chão. .................................................................................................................. 37
Figura 61: Trabalhadores processando a limpeza dos pescados nos boxes, em bancadas de Figura 80: Novamente é visível a má preservação do produto na hora comercial, risco de
mármore, sem refrigeração interna. ..........................................................................................33 contaminação............................................................................................................................ 37
Figura 62: Além do local para carga e descarga, também é usado os estacionamentos para Figura 81: Quiosque na lateral, nos fundos. ............................................................................. 38
clientes e pelas calçadas...........................................................................................................34 Figura 82: Administração e Gelo fica aos fundos dos boxes. ................................................... 38
Figura 63: A iluminação é feita pelas lâmpadas fluorescentes, e novamente o processamento do Figura 83: Barco de pesca artesanal sendo construído na praia, atrás do Entreposto de Pesca
produto em local desapropriado. ...............................................................................................34 Artesanal. .................................................................................................................................. 38
Figura 64: Corredor Central munidos de Banheiros públicos e telefone público; piso táctil em Figura 84: Melhor apresentação dos produtos no local. ........................................................... 38
toda circulação externa da edificação. ......................................................................................34 Figura 85: Vista da frente do Entreposto para a praça, com um monumento que reverência a
Figura 65: O cliente que está comprando, fica ao meio dos trabalhadores braçais (canto inferior cultura caiçara........................................................................................................................... 38
direito), pois não há corredor de serviço. ..................................................................................34 Figura 86: Ao lado do Entreposto tem este manguezal, (Área de Preservação Permanente). . 38
Figura 66: Vemos aqui que devido a quantidade de espécies à venda, adaptaram uma extensão Figura 87: Circulação de funcionários na parte de traz dos boxes, e vandalismo nas paredes.
das gondolas com caixas plásticas. ..........................................................................................34 .................................................................................................................................................. 38
Figura 67: Observa-se com este box de venda fechado, a funcionalidade das gondolas em Figura 88: Vista que poderia ser explorada neste projeto, com excesso de informações visuais,
cerâmica e topo de aço inox, permitindo melhor lavagem das mesmas e drenagem interna. ..34 pode ser bem utilizada. ............................................................................................................. 38
Figura 68: Como podemos ver o gelo é comprado e armazenado em caixas (canto superior Figura 89: No entorno, próximo ao Manguezal, tem essas embarcações sendo construídas
esquerdo) e adicionado conforme a necessidade. ....................................................................34 artesanalmente. ........................................................................................................................ 38
Figura 69: As aves locais como esta garça ficam em cima e ao redor da edificação, é visível as Figura 90: Vista da fachada Noroeste do píer do Bairro de São Francisco. ............................. 39
marcas dos dejetos das aves na cobertura. ..............................................................................34 Figura 91: Localização dos píeres de São Sebastião. Em vermelho é o píer da Figueira, amarelo
Figura 70: Vista Superior do Entreposto de Pesca de Caraguatatuba (Setorização). ...............35 é o píer do Bairro de São Francisco e em branco é a atual Cooperativa de Pesca. ................. 39
Figura 71: Setorização do Entreposto de Pesca de Caraguatatuba..........................................36 Figura 92: Na saída tem um rancho de pescadores. ................................................................ 39
Figura 72:Vista da rua lateral do Entreposto. ............................................................................37 Figura 93: Acesso do píer do Bairro é feito pela praia. ............................................................. 39

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Figura 94: Vista da fachada Sudeste ........................................................................................39 Figura 125: Somente um ponto de amarração.......................................................................... 44
Figura 95: Não contém proteção de corrimão na sua extensão. ...............................................39 Figura 126: Iluminação e corrimão de cabos de aço. ............................................................... 44
Figura 96: Fachada Sudoeste do píer da Figueira. ...................................................................40 Figura 127: Localização da Vista Superior do píer do Pindá Yate Clube .................................. 45
Figura 97: Vista Superior do píer da figueira .............................................................................40 Figura 128: Perspectiva Nordeste do píer e de seus flutuantes................................................ 45
Figura 98: A praça ao lado do píer sem manutenção ................................................................40 Figura 129: Um portão para uso restrito de sócios da marina. ................................................. 45
Figura 99: Entrada do Píer à esquerda e praça ........................................................................40 Figura 130: Flutuantes de atracação de entradas e saídas. ..................................................... 45
Figura 100: Acesso do píer da figueira é feito pela praia. .........................................................40 Figura 131: O píer Liga a Marina com o acesso via marítimo. .................................................. 45
Figura 101: Vendedores ambulantes e faixa de praia. ..............................................................40 Figura 132: Posição do píer em relação à praia. ...................................................................... 45
Figura 102: Uso de carregadores na hora de embarque. ..........................................................40 Figura 133: Marina Pindá Yate Clube. ...................................................................................... 45
Figura 103: Vista Noroeste do píer da Figueira. ........................................................................40 Figura 134: Vista Superior da localização do Píer da Vila ........................................................ 46
Figura 104: Acesso por esta rua não pavimentada ...................................................................41 Figura 135: Entrada e saída do Píer da Vila ............................................................................. 46
Figura 105: Vista para a praia do camaroeiro ...........................................................................41 Figura 136: Estrutura de pilotis em concreto............................................................................. 46
Figura 106: Localização do Píer Izidoro dos Santo (Caraguatatuba), em vermelho .................41 Figura 137: Perspectiva Nordeste do Píer da Vila. ................................................................... 46
Figura 107: Acesso somente a uma embarcação por vez, baixo calado na região...................41 Figura 138: Bancos de Acento Adentro do píer da Vila. ........................................................... 46
Figura 108: Visitantes pescando e ponto de atracação à direita ...............................................41 Figura 139: A pequena edificação com cobertura é revestida de mosaicos artísticos .............. 46
Figura 109: Bloqueio de veículos frente ao píer ........................................................................41 Figura 140: Passarelas de aço fazem a ligação do Píer da Vila com seus dois flutuantes. ...... 46
Figura 110: Indicações das visitas técnicas feitas na Ilhabela. .................................................42 Figura 141: Inteiramente revestico em seu piso com madeira ecológica, feita de plástico
Figura 111: Vista superior da localização do Píer do Pêreque ..................................................43 reciclável. .................................................................................................................................. 46
Figura 112: Píer do Pêreque, acesso principal. Permite a circulação de veículos ....................43 Figura 142: Vista Superior do Píer do Yate Clube no Centro da foto ........................................ 47
Figura 113: Peças de amarração de embarcações. ..................................................................43 Figura 143: Vista de Dentro do Píer do Yate Clube Ilhabela do lado de uso público, lado Leste.
Figura 114: Quiosque de informações turísticas. ......................................................................43 .................................................................................................................................................. 47
Figura 115: Estrutura ao longo do píer do Pêreque. .................................................................43 Figura 144: Ponto de reabastecimento de agua doce e ponto de amarração para atracação. . 47
Figura 116: Revestimento de madeira lateral. ...........................................................................43 Figura 145: Lado do píer usado pelos Pescadores Artesanais de Ilhabela. ............................. 47
Figura 117: Rampa de acesso ao mar para embarcações ao lado do píer do pêreque ............43 Figura 146: Vista abaixo do píer, estrutura de pilotis de concreto. ........................................... 47
Figura 118: Detalhe do sistema de estrutura.............................................................................43 Figura 147: Vista da fachada Leste do píer do Yate Clube Ilhabela. ........................................ 47
Figura 119: Vista Superior do Píer do Pequeá. .........................................................................44 Figura 148: Embarcações apoitadas próximo ao píer na praia de Santa Tereza. .................... 47
Figura 120: Perspectiva da fachada Norte do píer. ...................................................................44 Figura 149: Posto de Abastecimento Flutuante na ponta do Píer. ............................................ 47
Figura 121: Detalhe da Estrutura com pilares. ..........................................................................44 Figura 150: No Lado do píer usado pelo Yate Clube tem esses pontos com iluminação, pontos
Figura 122: Ponta do píer em L. ................................................................................................44 de energia elétrico, saída de agua para bombeiros e abastecimento, além de ter coletor de
Figura 123: Revestimento de madeira na extremidade .............................................................44 esgoto. ...................................................................................................................................... 48
Figura 124: Apoio com dois pilares na curva do L.....................................................................44 Figura 151: Ponto de amarração afixado na viga de concreto. ................................................. 48

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Figura 152: Abaixo do Píer tem passa um pequeno riacho. ......................................................48 Figura 176: Acesso de pedestre da fachada Oeste. ................................................................. 53
Figura 153: Passarela rebaixada na altura de 80 cm para facilitar o desembaque das Figura 177: Arquibancada para os Compradores. .................................................................... 54
embarcações. ............................................................................................................................48 Figura 178: A maior parte do processo de cargas e descarga é feito durante a noite, para não
Figura 154: Próximo à grade que divide os dois lados do píer, de uso público e privado, os atrapalhar o turismo durante o dia. ........................................................................................... 54
pescadores armazenam suas redes de pesca. .........................................................................48 Figura 179: Compradores na arquibancada de concreto com mesa e teto revestido de forro de
Figura 155: Guindaste usado para embarque de materiais em embarcações, no lado usado pelo isopor. ....................................................................................................................................... 54
Yate Clube Ilhabela. ..................................................................................................................48 Figura 180: Vista da Praça de Alimentação do quebramar, de frente com a fachada Leste. ... 54
Figura 156: Embarcações ficam ao nível da Passarela rebaixada ao lado. ..............................48 Figura 181: Fachada Leste com a Praça de Alimentacão acima do mar. ................................. 54
Figura 157: Caixas térmicas para guardar pescados ou gelo durante a pesca artesanal. ........48 Figura 182: Corredor Principal de circulação. ........................................................................... 54
Figura 158: Produção de poitas de concreto em formatos de cubo. .........................................48 Figura 183: Área de Armazenamento de Lixo que é refrigerada e ao ar livre. .......................... 54
Figura 159: Localização do Sidney Fish Market,, Austrália. ......................................................49 Figura 184: Vista do Comércio de Varejo externo. ................................................................... 54
Figura 160: Vista Superior, do edifício Sidney Fish Market, Austrália. ......................................49 Figura 185: Área de Leilões, produtos preparados e ao fundo a arquibancada com os leiloeiros.
Figura 161: Fachada Norte do edifício Sidney Fish Market, Austrália. ......................................49 .................................................................................................................................................. 54
Figura 162: Vista Superior do Sidney Fish Market, estudo de setorização espacial. ................50 Figura 186: Entrada para o corredor principal de varejo. .......................................................... 54
Figura 163: Estudo de circulação de acesso à pedestres e veículos ao Sidney Fish Market. ..51 Figura 187: Venda no Atacado e Leilões, acesso restrito. ........................................................ 54
Figura 164: Estudo de Circulação de frente de trabalho no Sidney fish Market. .......................51 Figura 188: Docas de Carga e Descarga. ................................................................................. 54
Figura 165: Estudo do entorno do Sidney Fish Market .............................................................52 Figura 189: Checagem de produto em bancada elevada. ........................................................ 55
Figura 166: Mapa do Layout Atual do Sidney Fish Market ........................................................52 Figura 190: O corredor de acesso aos comerciantes é bem iluminado, devido à iluminação
Figura 167: Vista fachada norte e estacionamento. ..................................................................53 zenital na cobertura. ................................................................................................................. 55
Figura 168: Vista da esquina sul/leste, entrada de pedestres. ..................................................53 Figura 191: Observa-se que em todo o mercado de peixe o pé direito é alto, o que proporciona
Figura 169: Vista da Fachada Norte pelo viaduto do lado Oeste; detalhe do depósito de melhor circulação de ar. Além de constatar que na maioria das gôndolas de apresentação dos
pescadores que usam containers e paletes para as redes de pesca. .......................................53 pescados, tem uma barreira física para não haver contaminação dos produtos. ..................... 55
Figura 170: Fachada Norte, Área de Carga e Descarga e Acesso Restrito às pessoas Figura 192: Píer flutuante público, para clientes e visitantes. ................................................... 55
autorizadas para leilões de pescados. ......................................................................................53 Figura 193: Corredor Largo, pode se usar empilhadeiras. ........................................................ 55
Figura 171: Vista da entrada principal do estacionamento. .......................................................53 Figura 194: Café Bar de frutos do mar. ..................................................................................... 55
Figura 172: Vista da entrada principal, na área norte, vista pelo viaduto. .................................53 Figura 195: Diversos tipos lojas de Venda, lembrando que em todos foi muito bem utilizado o
Figura 173: Vista da Fachada Sul, Vitral da escada que permite acesso restrito ao pavimento projeto luminotécnico comercial. ............................................................................................... 55
superior. ....................................................................................................................................53 Figura 196: Pequenas Praças de Alimentação adentro do Mercado de Peixes. ...................... 55
Figura 174: Esquina da Sul com a área Oeste, este lado é onde tem maior concentração de Figura 197: Bastante uso de aço inox e vidro nos boxs. ........................................................... 55
árvores e está próxima ao viaduto Bank Street.53Figura 175: Vista da fachada sul, próxima à Figura 198: Decoração apropriada e iluminação fria nos produtos, que proporciona limpeza e
esquina Oeste, Janela da Sala de Material de Limpeza. ..........................................................53 maior vendas. ........................................................................................................................... 55

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Figura 199: Vista Superior com Setorização de usos. ...............................................................56 Figura 218: Frente e canto da gôndola Central, na parte da frontal do estabelecimento, com
Figura 200: Entrada principal da loja. ........................................................................................57 crustáceos de médio porte que provavelmente deve ser o carro chefe deste estabelecimento.
Figura 201: Caixa de Pagamentos e Entrada e Saída do lado Sudeste. ..................................57 .................................................................................................................................................. 58
Figura 202: Lado Sudeste, Seção de Filés, e no chão o sistema de drenagem próximo às Figura 219: Perspectiva da proposta de intervenção do Sidney Fish Market, feito somente pelo
gôndolas de venda e a importância da iluminação na área. .....................................................57 governo Australiano em 2006. .................................................................................................. 59
Figura 203: Fachada Frontal Nordeste, portas de vidro, pequena rampa de acesso e pequenas Figura 220: Perspectiva da proposta do projeto reformulada, feita da parceria do Sidney Fish
colunas de ferro frontal para proteção de veículos....................................................................57 Market e o Governo Australiano em 2010................................................................................. 59
Figura 204: Fachada Lateral Noroeste, Administração acima, sistema construtivo de steel frame, Figura 221: Localização do Bairro de São Francisco. ............................................................... 60
muito usuado na Austrália. ........................................................................................................57 Figura 222: Situação, acessos principais pela rodovia BR 101. ............................................... 60
Figura 205: Localização do empreendimento do Claudio’s Seafood.........................................57 Figura 223: Sitio Arqueológico do Bairro de São Francisco. ..................................................... 61
Figura 206: Lado Sudeste Bar de ostras frescas. .....................................................................57 Figura 224: Convento Nossa Senhora do Amparo. .................................................................. 61
Figura 207: A frente do Caixa, esta seção que é exclusivo para filés de peixes já processados. Figura 225: Quadra poliesportiva, com praça ao lado. ............................................................. 61
..................................................................................................................................................57 Figura 226: Vista do píer que fica frente ao convento, usado para desembarque dos pescadores
Figura 208: Lado Sudoeste, sala de beneficiar produtos e esterilização de materiais usados, artesanais. ................................................................................................................................ 61
entrada de iluminação natural por meio de janelas. ..................................................................57 Figura 227: Escola e faixa comercial ao lado da rodovia. ......................................................... 61
Figura 209: Aos fundos no lado no lado sul, depósito seco de equipamentos já limpos e material Figura 228: Creche na Rua Padre Gastão ao lado do terreno da área escolhida..................... 61
de limpeza. ................................................................................................................................58 Figura 229: Rua Padre Gastão, Centro cultural Batuira e Museu. ............................................ 61
Figura 210: Aos fundo lado Sudoeste, tem uma porta de acesso a um freezer, tanques de Figura 230:Sede da Policia Militar Ambiental, no Bairro. .......................................................... 61
lagostas vivas e acima da porta do freezer tem iluminação mata mosca. .................................58 Figura 231: Setorização de usos no Bairro de São Francisco. ................................................. 62
Figura 211: Gôndolas de venda Central, e ao lado, os freezers de venda de congelados. ......58 Figura 232: Localização do terreno de intervenção no bairro de São Francisco. ..................... 62
Figura 212: Aos fundos no lado Oeste um o tanque de Lagostas e ao lado uma pia para higiene Figura 233: Local da Área do terreno, este projeto precisará à desocupação de alguns lotes
das mãos. ..................................................................................................................................58 ocupados. ................................................................................................................................. 62
Figura 213: No Lado Noroeste tem uma entrada para uma câmara fria e mangueira para lavagem Figura 234: Vista Superior do terreno da área de intervenção.................................................. 63
do local ......................................................................................................................................58 Figura 235: Os caminhões que ficam na área do terreno proposto, para venda de gelo. ......... 63
Figura 214: Meio da Gôndola Central com crustáceos frescos de tamanho maiores. ..............58 Figura 236: Atual Cooperativa de Pesca, ao lado. .................................................................... 63
Figura 215: Uma linha com freezers, geladeira para defumados e secos para condimentos e Figura 237: Vista do riacho ao lado da área. ............................................................................ 63
afins. ..........................................................................................................................................58 Figura 238: Marina à ser retirada da área do terreno. .............................................................. 63
Figura 216: Porta da frente com caixa de limões frescos, além de todos frutos do mar expostos Figura 239: Vista da Saída Norte do terreno............................................................................. 63
o estabelecimento oferece uma boa gama de produtos para o preparo dos mesmos. .............58 Figura 240: Faixa de praia direção norte. ................................................................................. 63
Figura 217: Próximo à frente da gôndola Central tem este sashimi bar, preparados já pronto para Figura 241: Esquina da área, muito lixo jogado na esquina e desnível da rua com o
consumo. ...................................................................................................................................58 terreno(20cm). .......................................................................................................................... 63

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Figura 242: Vista do terreno pela TV. Mato Grosso. .................................................................63
Figura 243: O terreno proposto termina após o primeiro muro da marina, faixa de praia direção
sul. .............................................................................................................................................63
Figura 244: Travessa Mato Grosso, não pavimentada..............................................................63
Figura 245: Esquina da área com a TV. Martins do Val, desocupar a casa da Setran. ............63
Figura 246: Sistema de limpeza de dutos que vem pela TV. Mato Grosso, e casa aos fundos a
desocupar..................................................................................................................................63
Figura 247: Parte do artigo 4° que define o zoneamento da área. ............................................64
Figura 248: Lei que institui o quadro de áreas a ser seguido . ..................................................64
Figura 249: Quadro que regulamenta a área. ...........................................................................64
Figura 250: Quadro de Usos Permitidos na área. .....................................................................65
Figura 251: Definição da S2, com itens que a Cooperativa se Enquadra. ................................65
Figura 252: Definição da C2, onde a Cooperativa também se enquadra. .................................65
Figura 253:Altura máxima permitida na área.............................................................................65
Figura 254: Quantidade de vagas de estacionamento para a S2..............................................66
Figura 255: Quantidade de vagas de estacionamento para C2. ...............................................66
Figura 256: Legislação para guaritas. .......................................................................................66
Figura 257: Lei que visa a criação de melhores estrutura de embarque e desembarque dos
pescadores. ...............................................................................................................................66
Figura 258: Areá do terreno esta localizado de frente com a Martins do Val. ...........................66
Figura 259: Estudo de volumetrias , feitas pelo autor. ..............................................................74
Figura 260: Proposta de estrutura para segurar os montantes a ser usado na fachada externa.
..................................................................................................................................................76
Figura 261: Spyder clips, é um tipo de holder(acessório) para segurar panos de vidros em perfis.
..................................................................................................................................................76
Figura 262: Fachadas em Pano de Vidro ventilada. ..................................................................76
Figura 263: Detalhe do Spyder clipe. ........................................................................................76

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Sumário 3.4.1 Sobre as colônias de pesca ............................................................................... 20

1. Introdução ...............................................................................................................................8 3.4.2 Época do Defeso ................................................................................................ 20

1.1 Tema do Trabalho ................................................................................................9 3.5 Aquicultura ............................................................................................................ 21

1.2 Objetivos ..............................................................................................................9 3.6 Beneficiamento ou Processamento do Pescado .............................................................. 23

1.2.1 Objetivo Geral ..................................................................................................................9 3.6.0 Tipos de pescados encontrados na região do Litoral Norte de São Paulo..23
3.6.1 Sobre a produção de ração ............................................................................................ 25
1.2.2 Objetivos Específicos .....................................................................................................9
3.6.2 Sobre a Fabricação de Gelo ........................................................................................... 25
1.3. Justificativa ...........................................................................................................10
3.7 Sobre o Turismo ....................................................................................................... 26
2. Apresentação do Estado de São Paulo ......................................................................11
3.7.1 Sobre o Turismo de pesca esportiva no Brasil ................................................... 26
2.1 Apresentação da Cidade de São Sebastião ..........................................................12
4. Referências Teôricas.................................................................................................. 27
2.1.1 Histórico da Cidade de São Sebastião ............................................................................12
4. 1 Mercado de peixes de Bergen - Noruega............................................................. 27
2.1.2 Parecer Histórico da Pesca da cidade de São Sebastião ................................................13
4.2 Referência Teórica da Biblioteca da Faculdade de Filologia da Universidade Livre
2.1.3 Parecer Histórico do Turismo da cidade de São Sebastião ............................................13 de Berlin (Alemanha) ............................................................................................................. 29

3. Embasamento .............................................................................................................14 4.3 Referência teôrica por meio de Visitas técnicas .................................................... 31

3.1 Cooperativa e Cooperativismo - Definição do Conceito ........................................14 4.3.1 Visita Técnica no Mercado de Peixes de Santos ............................................................ 31

3.2 Histórico.................................................................................................................15 4.3.2 Referência Teôrica feito por visita técnica no Entreposto de Pesca Artesanal

3.2.1 Tipos de Cooperativas ....................................................................................................16 (Camaroeiro)....................................................................................................................................... 35

3.2.2 Sobre as Cooperativas de Agricultura ............................................................................17 4.4 Visita Técnica de Píeres........................................................................................ 39

3.2.3 Sobre as Cooperativa de Turismo ......................................................................17 Bairro de São Francisco ................................................................................................. 39

3.2.4 Legislação específicas para Cooperativas ......................................................................18 4.4.1 Píer do Bairro de São Francisco ..................................................................................... 39

3.3 Importância dos Pescado para Saúde (Alimentação) ............................................18 4.4.2 Píer da Figueira .............................................................................................................. 40

3.4 Sobre o Pescador Artesanal .....................................................................................19 4.4.3 Píer Sebastião Izidoro dos Santos .................................................................................. 41

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4.4.4 Píer do Perêque – Ilhabela. ............................................................................................43 12. ORGANOGRAMA .................................................................................................... 71

4.4.5 Píer do Pequeá – Ilhabela ...............................................................................................44 13. FLUXOGRAMA ........................................................................................................ 72

4.4.6 Píer do Pindá Yate clube .................................................................................................45 14. Setorização do terreno ............................................................................................. 73

4.4.7 Píer da Vila – lhabela ......................................................................................................46 15. Volumetria / Croquis ................................................................................................. 74

4.4.8 Píer Yate Clube Ilhabela..................................................................................................47 16. Memorial descritivo / Justificativo ............................................................................. 75

17. Normas e Códigos .................................................................................................... 75


5. Referências Projetuais ................................................................................................49

18. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 76


5.1 Sidney Fish Market - Austrália ...............................................................................49

5.2 Claudio’s Seafood Store.....................................................................................................56

5.3 Proposta de Revitalização do Sidney fish Market...............................................56


6. Analise e Diagnose da Área de Estudo (Entorno e Área) ...........................................60

6.1 Localização do Bairro de São Francisco ...............................................................60

6.2 Entorno do Bairro ..................................................................................................61

6.3 Setorização de uso e ocupação do solo (Bairro de São Francisco) ......................62

7. Analise e Diagnóse da área de estudo (Localização) .................................................62

7.1 Estudo do Terreno .................................................................................................63

7.2 Legislação Municipal da área do Terreno. ............................................................64

7.3 Resumo da Legislação de Uso e Ocupação do Terreno do Projeto. .....................67

8. Impactos urbanísticos e/ou ambientais do projeto ......................................................68

9. Partido Arquitetônico...................................................................................................68

10. Conceito Arquitetônico ..............................................................................................68

11. Programa de Necessidades e Quadro de Áreas/Dimensionamento .........................70

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1. Introdução escala, diferentemente, das embarcações de pesca industrial de arrasto que acabam pegando
todas espécies, sem uma respectiva seleção das espécies mais ameaçadas e das que estão
em atividade de crescimento para sua fase adulta. (MICHELOTTI,2014)

Atualmente existe uma cooperativa de pesca em São Sebastião, porém muito pouco Outro fator a se considerar para este projeto, é a junção que o Ministérios da Pesca e
incentivada. A mesma tem atuado no mercado local como micro empresa, fica localizada na Rua Aquicultura e o Ministério do Turismo tem se apoiados com parcerias, para o desenvolvimento
Martins do Val, 346 - São Francisco – São Sebastião-SP. da pesca esportiva no Brasil. Segundo os Ministérios, um Plano de Ação é essencial para dar o

O estudo deste trabalho mostrará a criação de um projeto arquitetônico para uma norte do crescimento das atividades de turismo da pesca nacional. Regularmente esses planos,

Cooperativa de Pesca e Turismo da pesca esportiva que possa gerar mais renda e emprego salientam o fortalecimento da classe, estratégias para o crescimento de destinos e roteiros

para os habitantes locais, além de poder permear a cultura local caiçara, da pesca artesanal. importantes para a pesca esportiva, haver o conhecimento do perfil turístico da mesma (nacional
e internacionalmente), criação de eventos que estimulem a pesca esportiva na cadeia nacional.
A proposta deste trabalho é intervenção por meio de um projeto que dê o incentivo (MPA, MT, 2012)
necessário para o crescimento da classe. Projetar uma Cooperativa de Pesca e Turismo da
Pesca Esportiva que cumpra todos os requisitos necessários para um bom funcionamento Conclusivamente o projeto desta Cooperativa, busca a interação de ambos setores

econômico, e que tenha toda a responsabilidade social para com a comunidade além de econômicos, da Pesca Artesanal de São Sebastião e os trabalhadores do setor de Pesca

continuar fazendo seu papel cultural em meio a sociedade caiçara. Esportiva do município. Sendo o objetivo fundamental, propor melhor qualidade e dignidade de
vida para os trabalhadores deste setor tão importante.
O município de São Sebastião foi escolhido para este projeto, por estar intimamente
ligada a cultura da pesca artesanal e também por ser a cidade que mais têm pescadores
artesanais cadastrados junto ao ministério da pesca, no litoral norte de São Paulo.

Um a cada 200 brasileiros praticam a atividade de pescadores artesanais, e atualmente


temos os índices, de que 45% de toda a produção anual de pescados, provém da pesca
artesanal. (MPA, 2015)

Por outro lado, o turismo também tem se tornado uma fonte econômica forte ao redor do
mundo, apontado como atividade econômica que mais cresce em todo mundo. (OMT,2015)

No município de São Sebastião, o turismo da pesca esportiva tem se mostrado uma


alternativa fortemente propícia ao desenvolvimento econômico e sustentável. A atração do
Turismo de Pesca, tem beneficiado diretamente mais de 60 donos de embarcações de turismo,
além de suas respectivas tripulações, a qual varia de 3 a 2 marinheiros por embarcação,
conforme constatado em visitas técnicas. Esta excelente opção de renda, se compromete com
Figura 1: Embarcações de pesca artesanal brasileiras
a responsabilidade ambiental da vida marinha, pois a pesca esportiva não é predatória de longa Fonte: Revista Fator Brasil, 2016.

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Com o anseio de gerar mais renda para a comunidade de pescadores artesanais, além
de criar oportunidades de emprego na área e incentivar a cultura local caiçara. Contando com o
incentivo do turismo, que têm se mostrado uma grande e próspera fonte de renda mundial.

1.2.2 Objetivos Específicos

Evidenciar a importância cultural e social do Pescador Artesanal.

Beneficiar economicamente os pescadores da Pesca Artesanal por meio da Cooperativa.

Figura 2: Embarcação de pesca esportiva turística. Incentivar a Aquicultura, para que os mesmos possam gerar renda, em épocas de

Fonte: Thiane Grilomar Turismo, 2016.


proibição da pesca, em razão da reprodução das espécies.

Agregar eficiência projetual de Cooperativas do setor pesqueiro, e de turismo.

1.1 Tema do Trabalho Usar referências de locais que comercializam pescados, para uma melhor elaboração de
suas necessidades.

Arquitetura Sócio Econômica Cultural para São Sebastião: Cooperativa de pesca e de Incentivar o beneficiamento do pescado na Cooperativa, para maior valor comercial do

Turismo de Pesca Esportiva. produto.

Potencializar os resíduos do beneficiamento de pescado, para geração de renda.

Melhorar a qualidade nas compras em forma de atacado e varejo de pescados para


1.2 Objetivos
consumidores.

Incentivar o Cooperativismo entre os prestadores de serviço da Pesca Esportiva Turística


1.2.1 Objetivo Geral e Pescadores Artesanais.

Adquirir informações sobre o perfil do Turista da Pesca Esportiva, para melhor recebê-los

Criar um projeto Arquitetônico de uma Cooperativa de Pesca e Turismo de Pesca na Cooperativa de Pesca e Turismo de Pesca Esportiva.

Esportiva, que possa beneficiar a comunidade de pescadores artesanais de São Sebastião, e


integrar juntamente os trabalhadores de barcos de Pesca Esportiva e lazer que tem utilizado
para seus embarques e desembarques de clientes o Píer da Figueira.

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1.3. Justificativa O Pescador Artesanal, sofre com a questão de renda na época em que a pesca é proibida
para a proteção dos organismos marítimos nas fases mais críticas entre seus ciclos de vida,
(reprodução e peso do seu maior crescimento, o que garante a sustentabilidade das espécies),
A escolha do tema, tem anseio claro de fortalecer a cultura e identidade caiçara dos nessa época eles tem direito à um subsidio do governo de um salário mínimo para ajudar em
Pescadores Artesanais, além de oferecer melhores condições de trabalho para o mercado da suas despesas mensais. (MPA, 2015) A Cooperativa visa criar opções para desenvolvimento
indústria de Pesca Artesanal, e Pesca Esportiva Turística do município de São Sebastião. dos Pescadores Artesanais, por meio de incentivar que os mesmos também participem das

O Bairro de São Francisco no município de São Sebastião - SP, tem sua identidade atividades turísticas em épocas de proteção das espécies e incentivá-los à pratica da aquicultura

registrada de um local típico caiçara, e a maioria de seus moradores são Pescadores Artesanais, marítima.

os quais preservam suas casas como antigamente. (PMSS, 2015) Outra importante questão que este trabalho pretende resolver é a do píer da figueira, que
está localizado no Bairro de São Francisco, este píer é um sinônimo da pesca esportiva de lazer
do Litoral Norte do estado de São Paulo. Contando com mais de 60 embarcações com a
finalidade turística de Pesca Esportiva que circulam nas imediações da área norte de Ilhabela
(praia do poço, praia da fome), Ilha Vitória, Ilha Somítica e Ilha de Búzios. Além das atividades
de pesca esportivas já mencionada, é possível fazer passeios monitorados com escunas e
pequenas embarcações familiar nas praias de Ilhabela, também saindo do píer da figueira.

O atrativo turístico da Pesca Esportiva em alguns fins de semana chega a girar em torno
de 2.500 pessoas no local, gerando empregos para mais de 200 moradores de São Sebastião
e Caraguatatuba conforme constatado em visita técnica. O píer da Figueira que é o utilizado
para o embarque e desembarque de turistas de Pesca Esportiva, foi feito artesanalmente, com
Figura 3: Embarcações de Pesca Artesanal e Turismo de pesca, no Bairro de São Francisco. condições muito precárias para a atividade exercida no local.
Fonte: PMSS, 2015.
A cooperpescas que é a atual Cooperativa de pesca, poderia estar com uma arquitetura
que beneficiasse a venda em maior escala e de forma mais apropriada, porém, devido a falta
Este projeto, há de melhorar a estrutura local que serve de apoio aos Pescadores
de incentivo público/privado local, isso não tem acontecido. Além do que, ultimamente, a
Artesanais, que habitam o bairro de São Francisco com potencial de criar novos empregos e
cooperpesca somente recolhe e vende no varejo e no atacado na própria cidade e nas Centrais
fortalecer a cultura caiçara.
Estaduais de Abastecimentos (CEASA). Em épocas de pesca em grande quantidade, o preço
São Sebastião já foi um município ícone da pesca, principalmente quando contava a cai e o produto é vendido com o preço muito baixo devido ao pouco espaço para armazenamento
indústria Confrio (indústria de pescados), que pescou incessantemente até diminuir os recursos e o não beneficiamento do pescado. Este produto poderia ser processado aqui mesmo na
naturais de pescado, que levou a empresa a falência em meados de 80. (PLANO DIRETOR DE cooperativa, e vendido com preços mais competitivos para os comerciantes locais do Litoral
SÃO SEBASTIÃO, 1970) Norte de São Paulo.

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2. Apresentação do Estado de São Paulo conhecidas como “bandeiras”; que tinham como objetivo aprisionar índios, procurar pedras e
metais preciosos nas grandes planícies distantes do mar.

A cidade de São Sebastião está localizada no estado de São Paulo, precisamente no


Em 1681, São Paulo foi considerada a cabeça das capitanias hereditárias com um
litoral norte do estado.
território muito mais vasto que o atual. Seu constante sucesso com o empreendimento dos
bandeirantes fez com que a própria coroa desmembrasse a capitania deixando São Paulo com
maior independência, contendo o maior quartel-general de onde saiam incessantes bandeiras
para a imensa ampliação do território Brasileiro.

Brasil Após essa incessante busca por territórios, São Paulo passou por uma extrema pobreza
na época colonial, por estar desfalcada de homens válidos. Durante os três primeiros séculos
de colonização, a quantidade de índios e mamelucos superavam em muito a quantidade de
Europeus. Porém, após a independência do Brasil em 1822, os africanos já representavam em
torno de 25% e mais de 40% os mulatos, no que resultou numa virada na economia com a
melhora das plantações por meio dos escravos africanos e mulatos, implantando até mesmo a
São Sebastião forte economia do próximo século com as plantações de café, que se tornou o primeiro plano da

Figura 4: Estado de São Paulo em vermelho e Cidade de São Sebastião indicado. economia nacional.

Fonte: Secretaria de Turismo de São Paulo(2013), adaptado pelo autor.


Com a abolição da escravatura, São Paulo já tinha se consolidado no setor econômico
com implantações de linhas férreas atraía uma imensa quantidade de imigrantes e
O estado de São Paulo é o estado mais populoso do Brasil, com 645 municípios,
gradativamente aumentava sua economia. Após o surgimento dos automóveis e da eletricidade
248.222,362 km² de área em sua extensão e com sua população estimada em 44.396.484
abriu espaço para o operariado, que fazia parte das grandes construções e por consequência,
habitantes, cumpre um papel notório com grande importância no fator econômico do país.
gerando poder para a classe média mais do que nunca. As transformações que ocorreram em
(IBGE, 2015)
todo estado se mostra altamente lucrativa para o setor econômico, com criações de vilas como
Teve seu início de colonização no ano de 1532, com a capitania de São Vicente que foi Santos, Jundiaí, Itu, Campinas e muitas outras que passam a conviver as rotinas das grandes
uma das mais antigas e notórias do Brasil. Assim continuou a exploração da terra, com a construções e grandes fábricas acarretando na falta de preocupação com a precariedade da
intenção de evangelizar e criar novos adeptos os jesuítas entre eles José de Anchieta e Manuel infraestrutura urbana. Isso gerou desafios em criar novas soluções para o estado. Entre as
da Nóbrega subiram a serra do mar em busca de novos rumos e lugares, a procura de agua e primeiras soluções, foi inaugurada a empresa canadense Light que aumentou notoriamente a
segurança contra as tribos indígenas hostis. produção de energia sendo o estado com maior capacidade de geração de energia elétrica da
época o que foi uma decisão importante para o crescimento industrial, consolidado após 1950
São Paulo em seu início viveu da agricultura de subsistência, utilizando os índios
com a instalação da indústria automobilística, que se transformou no carro chefe da economia
escravizados para o cultivo das suas plantações principalmente a cana-de-açúcar. Porém, neste
nacional. Com isso, manteve sua posição forte economicamente, mesmo com as diversas
tempo houve a descoberta de metais preciosos, que resultou nas viagens de reconhecimentos,
mudanças de políticas vividas no Brasil. (PMSP, 2016)
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2.1 Apresentação da Cidade de São Sebastião 2.1.1 Histórico da Cidade de São Sebastião

O município de São Sebastião está situado no litoral norte do estado de São Paulo, é A história do município se inicia com seu surgimento; foi o primeiro povoado a ser
estabelecido no litoral norte de São Paulo, sendo elevada à vila em 1636. A cidade recebeu este
identificado pelos dados geográficos de sua localização à 23º48' de latitude Sul; 45º24’de
longitude Oeste; têm a área de 410 Km2 (planimetrado das cartas 1:50.000 IBGE) - incluindo nome por ser uma homenagem ao santo do dia em que passou a expedição de Américo
Vespúcio em 1502. Antes da colonização da cidade por portugueses, já existia o povoamento
ilhas oceânicas; as cotas mínimas de 0.00m (nível do mar) e máxima de 1.291m (proximidade
da divisa com Salesópolis); no clima se destaca o tropical quente e úmido, com temperatura da região que era ocupada por índios Tupinambás ao norte e Tupiniquins ao sul, tendo a serra
de Boiçucanga com uma divisa natural das terras dos índios. Os índios viviam da agricultura de
média anual de 23ºC. Nos seus limites o Município de Caraguatatuba: aproximadamente 57 Km;
o Município de Bertioga: aproximadamente 10,27 Km; o Município de Salesópolis: subsistência; praticavam caça, faziam plantios para seu consumo e foram os primeiros
pescadores artesanais da região, que se aventuravam em suas canoas nos rios e no mar.
aproximadamente 9,84 Km. (PLANO DIRETOR SÃO SEBASTIÃO, 2007)
Houve de 1670 a 1720 uma urbanização maciça, continua por intermédio da criação e instalação
São Sebastião tem sua população estimada de 83.020 habitantes, a média de 185,00 de novos engenhos, olarias, armações e intensa atividade portuária devido as ótimas qualidades
(hab/km²) e em seu bioma prevalece a Mata Atlântica. (IBGE,2015) que o canal de São Sebastião oferecia para ancoragem e navegabilidade. Após 1798, a cidade
teve em seu desenvolvimento, os escravos africanos que tiveram um papel muito relevante na
construção da cidade. Os escravos participavam das construções feitas na cidade que na época
ainda era chamada de vila de São Sebastião, além de que eles também eram responsáveis
pelos trabalhos braçais nas plantações que a cidade desenvolvia, concentrando-se
principalmente na cana-de-açúcar, fumo, banana e mandioca.

São Sebastião é elevada a condição de cidade em 8 de abril de 1875. A Bananicultura e


a pesca se se transformam nas principais atividades econômicas na transição do século XIX
para o XX. No período do século XX São Sebastião vem mudando o cenário da cidade com a
construção de estradas pavimentadas de acesso para São Paulo e Santos e a construção do
porto comercial inaugurado em 1955, assim se iniciava uma nova perspectiva econômica local.
Após o término de algumas melhorias urbanas, São Sebastião ganha o título de estância
balneária, que em termos econômicos passaria a receber verbas do estado destinada ao
investimento turístico da cidade.

A partir de 1960 São Sebastião aparece como opção de sede do terminal petrolífero da
Petrobras, devido as grandes profundidades e seu desassoreamento continuo feito pelas
Figura 5: Situação da Cidade de São Sebastião na Cor Laranja feita pelo IBGE. correntes marítimas no canal entre São Sebastião e Ilhabela, beneficiando a ancoragem e
Fonte: IBGE, adaptado pelo autor, 2016. navegabilidade de grandes navios petroleiros, o que se transformou como principal fonte de
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renda para a cidade após o término de sua construção. (PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO, problemático enquanto fatores de desenvolvimento: no que respeita às
demandas/determinações regionais perderam quase que por inteiro seu significado; do
2016)
ponto de vista das demandas sociais – basicamente por emprego e renda - sua falta de
O município de São Sebastião é composto de 3 distritos de acordo com a Lei Estadual n° elasticidade é patente; e, na interação com os demais fatores, mostram-se, hoje, como

8.092, de 28-02-1964, são eles São Sebastião, Maresias e São Francisco da Praia. significativas referências culturais. (PLANO DIRETOR DE SÃO SEBASTIÃO, 2007)

2.1.2 Parecer Histórico da Pesca da cidade de São Sebastião No decorrer dos anos 50, as economias tradicionais como a pesca artesanal, mostravam-
se insuficientes de estruturação e consolidação sendo colocadas de lado no quadro do
desenvolvimento de todo o Litoral Norte de São Paulo. (CARDOSO,2009)
No desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade de São Sebastião a pesca
tem seu papel fundamental no processo histórico populacional. É representada como economia
tradicional tendo em seu contexto a agricultura, pesca e agroindústria rudimentar de feição 2.1.3 Parecer Histórico do Turismo da cidade de São Sebastião
artesanal. São Sebastião nos meados de 1970 a 1980, contou em sua economia com uma
empresa de pesca industrial que foi a Confrio LTDA, com foco nos grandes arrastos
O turismo começou a se tornar um alvo de grande potencial para São Sebastião, após o
camaroeiros; porém a pesca nos arredores de São Sebastião perdurou por muitos anos até
término da pavimentação das rodovias de acesso em meados de 1960 principalmente com o
começar a influenciar na baixa produção de pescados locais, que resultou no fechamento da
inicio da procura das casas de veraneio que tinham fins recreativos, com o objetivo de utilizar
empresa em 1981. (PMSS, 2015)
as áreas naturais que a cidade proporciona (mar, praias, montanhas e serras) paisagem que
configura o sistema da chamada “segunda residência”, impulsionada prioritariamente pela

A pesca, apresentando dificuldades análogas na capacidade de retenção de mão- indústria imobiliária e da construção civil.
de-obra proveniente da cultura tradicional ligada ao setor, desprovida de apoio
A intensa atividades turística consolidou para São Sebastião o título de estância
significativo em termos de tecnologia náutica e de captura, sem contar com infraestrutura
de comercialização modernizada, teve, ainda, de enfrentar a concorrência das frotas
balneária, o que agregou investimentos no setor a fim de melhorar as condições da cidade, para
empresariais organizadas de países desenvolvidos. Estas, praticamente eliminaram o esta nova realidade. O veranismo representou uma ótima combinação para enfrentar as
acesso da pesca local a áreas de captura rendosa, na medida em que, pela escala de principais dificuldades de crescimento. Deu margem a comercialização de áreas sem uso, de
sua atividade, levaram as parcelas mais significativas dos cardumes à procura de áreas
baixa ou nula produtividade, gerou empregos no setor principalmente na construção civil e
de águas profundas, inacessíveis às embarcações das colônias, de São Sebastião. Estas,
prestação de serviços, aumentou a variedade de ofertas gastronômicas e agregou a demanda
assim, confinaram-se a práticas artesanais de capacidade reduzida de produção, que dão
ao setor a conotação de apenas remanescente em relação ao destaque que apresentou por emprego pouco qualificados. Porém em contratempo ao mesmo, houve uma grande
no passado. Em face das limitações apresentadas pelos que seriam seus provedores demanda de infraestrutura para cidade, e uma parte de ociosidade por conta da população, por
naturais da matéria-prima, sem condições de introduzir linhas de produção mais eficazes, períodos chamados de “baixa estação” ou “baixa temporada”, que limitava a geração de
e colocação, as agroindústrias artesanais da área acusaram processos de regressão
empregos no setor, influenciadas principalmente por estações de climas mais amenas. (PLANO
análogos aos dos demais setores tradicionais. No seu conjunto, dentro do perfil com que
DIRETOR DE SÃO SEBASTIÃO, 2007)
se apresentam no presente, as economias tradicionais mostram-se de comportamento

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Dentre suas diversas formas de turismo, São Sebastião oferece o turismo histórico que é
notoriamente diversificado. De acordo com o CONDEPHAT (2015), a cidade possui sete
quarteirões tombados e oito edifícios tombados isoladamente. O município recebe turistas que
apreciam as praias, ilhas e enseadas que estão distribuídas em seus quase 100 km de costa
litorânea além de contar com turismo ecológico em trilhas, corredeiras e sítios arqueológicos
espalhados pelo município. A costa sul de São Sebastião oferece o turismo de casas noturnas
e de alta gastronomia, além de contar com sua numerosa agenda de eventos durante o ano Figura 6: Logo de Cooperativas Mundial. Figura 7: Logo da Aliança das Cooperativas internacional.
Fonte: Confe Coop, 2016. Fonte: Brands of the World, 2016.
todo. (PMSS, 2015)

3. Embasamento
Figura 7: Símbolo do Cooperativismo no Brasil.
Fonte: OCB, 2016.
3.1 Cooperativa e Cooperativismo - Definição do Conceito
Segundo o Dicionário Candido de Figueiredo (1913) “cooperativa f. Sociedade, em que
são capitalistas os associados, e que tem por fim o benefício de todos eles, reduzindo-se lhes
Para a elaboração deste projeto arquitetônico de uma Cooperativa de Pesca e Turismo os preços dos objetos de consumo, ou facilitando-se lhes empréstimos, ou proporcionando-se
de Pesca Esportiva, é necessário ter um claro entendimento da definição do termo de lhes trabalho lucrativo. (De cooperativo) ”
Cooperativa e Cooperativismo.

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua portuguesa (2016) “Cooperativa, é a associação


Cooperativismo origina-se da palavra cooperação. É uma doutrina cultural
civil gerenciada coletivamente em favor dos sócios”. Para “Cooperativismo a definição é o e socioeconômica, fundamentada na liberdade humana e nos princípios
cooperativos. A cultura cooperativista busca desenvolver a capacidade intelectual
sistema econômico baseado em cooperativas. das pessoas de forma criativa, inteligente, justa e harmônica, visando a sua
melhoria contínua. Os seus princípios buscam, pelo resultado econômico o
Há muitos tipos de cooperativas. Algumas têm como finalidade a comercialização de bens desenvolvimento social, ou seja, a melhoria da qualidade de vida. (SESCOOP,
2015)
produzidos por seus membros. Essas são as chamadas cooperativas de produção. Outras têm
a finalidade de comprar bens de consumo e revendê-los a seus associados a preços mais
baratos que os do mercado; são as chamadas cooperativas de consumo. Outras fornecem A Organização das Cooperativas Brasileiras, que teve a aprovação de sua criação no

recursos financeiros aos seus associados; chamam-se cooperativas de crédito. Outras, congresso de Cooperativismo em 1969 -BH- Minas Gerais, é o órgão máximo de representação

finalmente, podem prestar serviços, como transporte de carga, abastecimento de água, do Cooperativismo no Brasil e tem a missão de “Representar o sistema cooperativista nacional,

distribuição de energia elétrica; são as cooperativas de serviço”. (OCB, 2014) respeitando a sua diversidade e promovendo a eficiência e a eficácia econômica e social das
cooperativas”. (OCB, 2016).

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3.2 Histórico Segundo a ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS (OCB, 2016), as
cooperativas no Brasil tiveram uma ótima dissipação de seu contesto econômico desde sua
criação, que perdurou após muito anos com o crescimento e o desenvolvimento cooperativista.
Após o ano de 1960 as cooperativas sofreram um abalo, devido a implantação de impostos que
O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio explica com exatidão a história
não favoreciam a classe, a falta de dinheiro para repor novas mercadorias devido a inflação que
de cooperativas no mundo e no Brasil, conforme a seguir. (MIDC, 2016)
o país sofria além do surgimento de grandes empresas e mercados com tecnologia muito mais
desenvolvida; isso acarretou a diminuição de criação de novas cooperativas e a falência de
O cooperativismo surgiu formalmente em 1844, na Inglaterra, com a experiência
daqueles que passaram à história como os "Pioneiros de Rochdale". Nessa pequena múltiplas cooperativas. Estes fatores foram tão marcantes na história das cooperativas que em
cidade - hoje um bairro de Manchester - 28 trabalhadores (tecelões, em sua maioria),
criaram um armazém que fornecia produtos a eles mesmos com preços abaixo dos 1984, a quantidade de cooperativas estava reduzida a 12% das que existiam em 1960. Porém
praticados no mercado. A idéia espalhou-se rapidamente: em 1881, já existiam
aproximadamente mil cooperativas de consumo no mundo, com cerca de 550 mil em 1984 houve a Formação de Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP), formada
associados. por diversos Deputados e Senadores, sem ideologias e filiação partidária, com o intuito de criar
As primeiras iniciativas cooperativistas no Brasil surgiram pouco tempo depois.
Em 1889, foi criada a Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de ações de liderança política para fortalecer o cooperativismo. Após a formação da FRENCOOP,
Ouro Preto, em Minas Gerais. A exemplo da experiência inglesa pioneira, a primeira
cooperativa brasileira também era do ramo de consumo. houve a promulgação da Nova Constituição em 1988, onde frisou o sistema cooperativista que
Ainda no século XIX, foram criadas as primeiras organizações integrantes do
ramo que se tornaria destaque no âmbito do cooperativismo brasileiro: o agropecuário. A resultou em readequação de tratamento tributário, o apoio e fomento ao cooperativismo devido
primeira experiência foi a Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, fundada em
Veranópolis, Rio Grande do Sul, em 1892. De fato, como consequência da onda à responsabilidade social que as cooperativas impunham perante a sociedade.
migratória européia, o cooperativismo brasileiro desenvolveu-se muito fortemente na
região sul do país, principalmente a partir do início do século XX, com forte influência do
"modelo alemão" que, entre outras características, defendia a educação direcionada a
Segundo a OCB (2010), um grande marco para as cooperativas brasileiras foi a criação
estimular a solidariedade e a união de todos para a defesa de interesses comuns. (MDIC,
2016) da SESCOOP, que é o SERVIÇO NACIONAL DE APREDIZAGEM DO COOPERATIVISMO,
visando instruir a aprendizagem de assuntos pertinentes às cooperativas brasileiras e desde
sua criação tem organizado seminários. Tendência no Brasil que foca em criar estratégias para
o sucesso do cooperativismo brasileiro.

Para o crescimento e a idealização social e econômica da classe das cooperativas, a


ALIANÇA INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS (1966), criou sete princípios básico para o
cooperativismo em 1966. O primeiro princípio é a Livre Adesão, sempre estará aberta a toda
pessoa que se propuser a seguir suas responsabilidades, sem discriminação. O segundo
princípio é a Gestão Democrática pelos Sócios, que dá direitos a qualquer associado ter seu
voto em relevância, nas determinadas escolhas que possa vir a surgir em determinado plano de
trabalho ou ações de estratégia de negócios. O terceiro princípio é a Participação Equitativa
Figura 8: Foto dos 13 dos 28 tecelões que fundaram a primeira cooperativa na Inglaterra. dos Sócios; busca a contribuição equitativa entre os sócios com a administração democrática
Fonte: Minas Coop, 2016. de seus rendimentos, e visa o retorno ao sócio com a proporção exata de suas transações. O

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quarto princípio é a Autonomia e Independência; é a total autonomia de seus empreendimentos, e atuam também por prestar serviço de instituições financeiras; 9° Cooperativas Habitacionais:
mesmo que tenha ajuda governamental, a intenção é criar controle democrático e preservar sua essas cooperativas funcionam com o investimentos de associados e posteriormente os mesmos
Independência. O quinto princípio é a Educação, Conhecimento e Informação; que é o papel tem direito à determinados tipos de imóveis; 10° Cooperativas de Produção: associados
que as cooperativas devem exercer continuamente, provendo para seus associados contribuem com seus trabalhos para a produção de um bem; 11° Cooperativas de Infraestrutura:
conhecimento e treinamentos para que possa ser sempre utilizado os melhores métodos de são responsáveis por prestação de infraestrutura púbica e privada, telefonia, energia, limpeza
produção e técnicas. O sexto princípio é a Cooperação entre Cooperativas; que visa o pública, segurança e saneamento básico podem ser exemplos claros; 12° Cooperativas de
intercâmbio de conhecimento entre as cooperativas e juntas trabalharem melhor podendo com Setores Mineral: compostas de mineradores , para comercialização e extração de minérios; 13°
isso fortalecer a classe. O sétimo princípio é o Interesse pela Comunidade; que é buscar a Cooperativas de Turismo e Lazer: tem o intuito de organizar prestadores de serviço relacionados
utilização cada vez mais eficiente dos recursos naturais, criando autonomia sustentável além de ao setor Turístico.
ter o interesse social do local de inserção, acompanhando por índices as mudanças em diversos
contextos de onde a cooperativa está inserida visando o apoio que pode gerar para comunidade.

3.2.1 Tipos de Cooperativas

Atualmente existem diversos tipos de cooperativas atuando em diversos setores da


economia de nosso país. A Organização das Cooperativas Brasileiras (1993) estipulou
separadamente em ramos de atuação na economia Brasileira, listando 13 importantes setores
econômicos.

A começar pela 1°- Cooperativas de Consumo: que visam abastecer seus associados
para ter acesso a preços mais baixos e qualidade produtiva; 2°- Cooperativas Sociais: inserção
de pessoas em desvantagens para trabalho; 3°- Cooperativas de Trabalho: união de
profissionais autônomos de um mesmo ramo buscando realizar atividades em conjunto; 4°-
Cooperativas Educacionais: que visa melhorar o ensino de alunos por preços melhores e justo,
maior parte formada por professores; 5°- Cooperativas de Transporte: finalidade de transporte
de carga e passageiros; 6°- Cooperativas de Agricultura: englobam produtores rurais,
agropastoris e também a pesca; 7°- Cooperativas de Saúde: visa a união de profissionais da
saúde para ser uma alternativa de menor valor , comparados com os caríssimos planos de
Figura 9: Distribuição de Cooperativas por Ramo em seus setores.
saúde; 8° - Cooperativas de crédito: responsáveis por administrar seu capital com maior cautela, Fonte: OCB, 2010.

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Com base nos dados da Organização das Cooperativas Brasileiras de 2010 as 3.2.3 Sobre as Cooperativa de Turismo
Cooperativas são responsáveis por US$ 4,417 Bilhões de dólares em exportações. Conta com
6.652 Cooperativas, 9.016.527 é o número de associados envolvidos e gera emprego para
Segundo dados da ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS (2010),
298.182 empregados.
sabemos que as cooperativas de Turismo e Lazer está em último lugar no crescimentos de
Para o estudo previsto da Cooperativa de Pesca e Turismo de Pesca Esportiva, para o novas cooperativas no Brasil. Faltando a inovação necessária no ramo de turismo para que as
município de São Sebastião iremos nos aprofundar nas Cooperativas de Agricultura que é onde mesmas possam crescer fervorosamente. Com base nos dados fornecidos pela OCB de 2010
se enquadra a pesca artesanal e as Cooperativas de Turismo, responsáveis por oferecer o sabemos que tem 31 cooperativas atuando nesta área e totalizando 32 empregos diretos, com
serviço de pesca esportiva na região do Litoral Norte paulista. a quantidade de 1.368 associados.

3.2.2 Sobre as Cooperativas de Agricultura

Dentre todas as Cooperativas existentes, as Cooperativas de Agricultura são as maiores.


Desempenham uma dos grandes interesse da sociedade, que é a necessidade básica de
alimentação. Os produtores dessas Cooperativas são responsáveis por US$ 4,4 Bilhões de
exportações, 146.011 empregos gerados e tem em seus registros 1.548 Cooperativas com
943.044 associados.

Figura 11: Evolução do crescimento de Cooperativas de Turismo.


Fonte: OCB, 2010.

Nota-se com este gráfico que desde os meados do ano 2000 as cooperativas de Turismo
e Lazer tiveram um aumento de 2 cooperativas no ano 2000, para 31 cooperativas no ano de
2010, um bom crescimento, porém, poderia ser maior se houvesse maior conhecimento da área
Figura 10: Diferença da média salarial paga nas Cooperativas e fora das Cooperativas, por região. para os gestores de turismo no Brasil.
Fonte: OCB, 2010.

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3.2.4 Legislação específicas para Cooperativas

Lei nº 5.764 - Lei do Cooperativismo em vigor, foi aprovada em 16 de dezembro de 1971,


e detalha a classificação, a constituição e o funcionamento das empresas cooperativas. Essa
legislação caracteriza as cooperativas como "sociedades de pessoas, com forma e natureza
jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos
associados". (BRASIL, 1971)

3.3 Importância dos Pescado para Saúde (Alimentação)

Diversos são os beneficios de se comer peixe: é de facil digestão, está relacionado a


melhora de memória, concentração, prevenir doenças cardiovasculares e aumenta as reações
anti-inflamatórias do organismo porque o peixe é rico em ômega 3, que é essencial para a
melhora de todos esses processos. Além dos beneficios já citados, o peixe também previne
Figura 12: Evolução das quantidades de associados e empregados. doenças como a osteoporose por ter enormes quantidades de vitaminas D e Cálcio, que visam
Fonte: Organização da Cooperativas Brasileiras e GEMERC. fortalecer os ossos; outro fator é que combate a anemia, devido a sua boa fonte de ferro e
vitamina B12, importantes para a saúde das celulas do sangue e também é fundamental para a
formação da pele, cabelos e unhas, pois é rico em proteínas, que são aproveitadas
integralmente pelo organismo. É recomendado o consumo de peixe pelo menos 2 vezes por
Percebe-se que o ano de 2006 foi o ano com maior quantidade de associados às semana. (ZANIN, REVISTA SAÚDE, 2015)
cooperativas de Turismo e Lazer, porém houve uma drástica diminuição da quantidade de
A renovada atenção para com o denominado "mundo azul" surge quando a
associados no ano de 2007 tendo um pequeno aumento até o ano de 2010.
percentagem da produção pesqueira utilizada para consumo humano aumentou de cerca

Espera-se com este trabalho, o incentivo de cooperar os trabalhadores que prestam de 70 por cento nos anos 80 para um nível recorde de mais de 85 por cento (136 milhões
de toneladas) em 2012. Ao mesmo tempo, o consumo de peixe per capita aumentou de
serviços de atividade turística do ramo de Pesca Esportiva para que os mesmos possam prestar
10 kg na década de 60 para mais de 19 kg em 2012. O novo relatório também destaca
um trabalho melhor qualificado e atrair maior números de clientes para a atividade. Também
que o peixe já representa quase 17 por cento do consumo de proteína no mundo –
uma estrutura melhor adaptada de modo a servir de apoio aos mesmos além de contar com a chegando aos 70 por cento em alguns países costeiros e insulares. A FAO estima que a
força mútua dos vários envolvidos com a Cooperação que há de haver com a criação da pesca e a aquacultura são o sustento de 10 a 12 por cento da população mundial.

Cooperativa de Pesca e Turismo de Pesca Esportiva de São Sebastião. (FAO,2012)

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3.4 Sobre o Pescador Artesanal Ramalho (2010) afirma que dentre os próprios pescadores artesanais, muitos podem ser
considerados como verdadeiro artistas do mar, esses são denominado como “mestre”, que é
uma pessoa que possui uma boa memória, que tenha um vasto conhecimento das marés e dos
De acordo dom Diegues apud Mussolini (1990), a pesca artesanal está configurada no ventos, sabe o lugar onde lançar ou deixar a rede, conhece os pesqueiros adentro do mar, e
Brasil, antes mesmo de sua colonização por Portugueses, sendo encontrado vestígios da pesca acima de qualquer coisa, leva sua tripulação com zelo para ter os fins almejado mantendo a
praticada pelos índios que habitavam o Brasil antes da colonização. tripulação unida.

Para se entender do pescador artesanal, é cabível esclarecer algumas perguntas; Mas o O pescador artesanal é aquele que utilizando ou não embarcações próprias, de
pequeno porte, faz da pesca sua principal e habitual fonte de sobrevivência, sendo elas
porquê do pescador artesanal? E o que se refere a palavra artesanal neste contexto? Qual é o
em regimes de parcerias, meação ou arrendamento e que esteja regularmente
valor artístico cultural que o pescador “artesanal” se enquadra? matriculado nos órgãos da Capitania dos Portos ou no Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente. (IBAMA,2010)
De acordo com Ramalho (2010) expõe que a arte dos pescadores resulta de sua
criatividade, da maior resistência e do enorme sentimento de liberdade que cada indivíduo
adquire ao se tornar um pescador artesanal. Em seu cotidiano o pescador artesanal tem de
Em parâmetros comparativos, os dados aferidos do ano de 2004 comprova que a
conviver com diversas decisões no mar, que podem valer até mesmo suas vidas. Nesse contexto
produção pesqueira artesanal foi responsável por 49,7% do pescado produzido no Brasil, ao
surgiu a “arte da pesca”.
passo que a pesca industrial contribuiu com 23,7% e a produção aquícola com 26,5% (IBAMA,
Segundo Diegues (1983), ao caracterizar a enorme esfera em que se engloba o pescador 2007).
artesanal, salienta que não se caracteriza pelo simples fato de viver da pescaria, mas de ter
É de estrema importância a pesca artesanal, para a produção alimentícia no Brasil, o
pleno domínio, desde o meio de produção e o controle de o que pescar, até a sua sobrevivência
incentivo da produção pesqueira artesanal é um dos fundamentos base deste trabalho.
num determinado ambiente marítimo. Sem isso não se faz pescador e definitivamente não se é
pescador. No objetivo da pesca, não é conhecer um ou outro aspecto, mas saber relacionar os Mesmo com as diversas estratégias aos investimentos Brasileiro para o setor pesqueiro

fenômenos naturais e tomar as decisões relativas às capturas. Classificar-se pescador industrial, percebemos que a pesca artesanal ou a pesca de pequena escala, é o setor principal

artesanal, é se tornar portador de um enorme conhecimento e de um patrimônio sociocultural, da produção pesqueira Nacional. (MPA, 2010)

que lhe faz conduzir-se no caminhos e segredos das águas, sendo amparado por seus atos em
uma complexa biodiversidade ambiental, típica dos recursos naturais aquáticos.
Qual seja, mesmo com os investimentos do Estado brasileiro para a criação de
Diegues (1992) retrata o importante desempenho dos pescadores artesanais com a um setor pesqueiro industrial, ainda permanece a pesca de pequena escala, ou pesca
conservação dos recursos naturais, devido sua capacidade de conhecimento das espécies e de artesanal, com uma participação significativa na composição das capturas de pescado no
Brasil. (MPA, 2010)
sua conscientização de prevenção de desperdício, sempre em sua maioria, busca exemplares
de pescados em fazes adulta, diferentemente da pesca industrial que tem degradado com o Compreende-se na análise do pescador artesanal, como forte preservação sociocultural
ambiente aquático em busca da produção excessiva. que deve ser preservada e incentivada, para que possa continuar a manter os mesmos valores.

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3.4.1 Sobre as colônias de pesca e as contradições na Lei que proíbe as embarcações artesanais de pescar na época do defeso
do camarão, porém liberado para outras embarcações. Também existe reclamações dos
pescadores artesanais por conta dos problemas constantes da ocorrência de vazamentos de
A criação da Marinha de Guerra brasileira após a independência do país frente a
óleo, provenientes do Terminal Almirante Barroso (TEBAR, terminal petrolífero que habita no
Portugal e o estabelecimento da Capitania dos Portos em 1846, gerou novos mecanismos
Centro de São Sebastião), que foram contabilizados 280 vazamentos até o ano de 2005.
de intervenção do Estado na vida litorânea e marítima brasileiras. Pescadores e
marinheiros, embarcações de pesca e de transporte passaram a se submeter à Marinha
de Guerra, através das matrículas nas Delegacias da Capitania dos Portos, que guardava
para si o direito de recrutar marinheiros e pescadores para compor seus quadros em caso 3.4.2 Época do Defeso
de guerra. A partir de 1919 foi a Marinha a responsável pelo estabelecimento das Colônias
de Pescadores e outros mecanismos de intervenção do Estado no setor (SILVA,1991).
Na época que não será possível pescar (época do defeso), para preservação e
crescimento das espécies, o pescador artesanal, pode contar com um auxilio proveniente do
O órgão responsável pelo cadastro dos pescadores artesanais é a Marinha por intermédio governo, desde que o mesmo esteja devidamente cadastrado na Marinha ou Capitania do
das colônias de pesca e as Capitanias dos Portos juntamente com o IBAMA, todos tem o objetivo Portos local, ou estar devidamente inscrito no Registro Geral de Atividade Pesqueira, nos órgãos
de regular a pesca de maneira sustêntavel, além de manter o equilíbrio e a proteção das do IBAMA. Deve estar com sua licença que é expedida pelo Ministério da Pesca, devidamente
espécies inseridas no meio ambiente Maritimo. regularizada, e deve ter pago a contribuição previdenciária nos últimos 12 anteriores ao
requerimento do benefício, ou desde a última época do defeso. (MPA, 2015)
No município de São Sebastião, existe a Colônia de Pescadores Z-14 (Almirante
De acordo com o Decreto nº 8.424 do MTPS (2003), o seguro-desemprego será pago ao
Tamandaré), que exerce o trabalho de cadastrar os pescadores artesanais. Também auxiliam
pescador artesanal profissional, do qual será destinado ao interessado que exerça a função
em novas técnicas e disponibilizam recursos públicos para o incentivo e cooperação mútua entre
ininterruptamente, de modo individual ou em regime de economia familiar. Estão excluídos de
os pescadores.
receber o benefício, os trabalhadores de apoio à pesca artesanal e os componentes do grupo
familiar do pescador profissional artesanal.

Colônia de Pescadores Z- 14 (Almirante Tamandaré) está contida em São Sebastião e


conta com cerca de 1000 pescadores registrados na colônia além de aproximadamente
500 não registrados. (Plano diretor – produto 3 apud EIA, Bacia de Santos 2010.)

Segundo o Plano Diretor – produto 3 apud EIA da Bacia de Santos (2010), os pescadores
desta colônia citam dificuldades encontrada para a atividade que eles exercem, dentre muitas, Figura 13: 1° Artigo da lei n°10779 (Alterada), garante o auxílio ao pescado artesanal.
as principais se concentram no excesso de burocracia para a liberação de documentação dos Fonte: Brasil, 2003.
pescadores locais (a qual prejudica os mesmo para o recebimento do auxílio do seguro defeso
junto ao Ministério do Trabalho), salientam a inxistência de seguro de embarcações pesqueira

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3.5 Aquicultura

Chama-se aquicultura a ciência que estuda técnicas de cultivo não só de peixes,


mas também de crustáceos (como o camarão ou lagosta), moluscos (como o polvo e a
lula), algas e outros organismos que vivem em ambientes aquáticos. (EMBRAPA, 2011)

Para exemplos da Aquicultura na região do Litoral Norte Paulista, temos na cidade de


Caraguatatuba a associação de produtores de marisco, atividade chamada de militicultura e
ostreicultura que é a produção de fazendas marinhas de mariscos, ostras, mexilhões, vieiras e
etc. É praticada de forma simplória, semiartesanal por famílias de pescadores artesanais da
Figura 14: Reprodução de alevinos de peixes Bijupirá em São Sebastião.
região e comunidades tradicionais da cidade. O aumento desta atividade na região deu-se
Fonte: PMSS,2015.
principalmente no final da década de 90; em meados do ano de 2001 já contava com 44
fazendas em produção. (FAGUNDES et al., 2004) O Prefeito Ernane Primazzi do município de São Sebastião recebeu do Sebrae o selo de
Prefeito empreendedor, por conta do projeto Bijupirá. O prêmio visa o reconhecimento dos
São Sebastião conta com um importante projeto de referência nacional do
gestores que promovem atividades que visam promover os setores das atividades econômicas
desenvolvimento da aquicultura, que é o projeto “Bijupirá”; consiste na criação de alevinos dos
locais dos pequenos negócios. (SEBRAE, REVISTA ECOTURISMO, 2014)
peixes bijupiras, é associado como um grande avanço à economia pesqueira da cidade. O peixe
Bijupirá é um peixe nativo, muito encontrado nas costas brasileiras, e sua viabilidade é o grande O projeto proposto para a Cooperativa de pesca e Turismo para São Sebastião, contará
potencial de seu crescimento acelerado, que pode atingir em um ano o peso de 5kg, e também também com uma sala multiuso que servirá para reuniões da Cooperativa e para o ensino e
é muito apreciado na culinária por seu sabor marcante e a textura de sua carne. O projeto aprimoramento das técnicas promissoras de desenvolvimento da aquicultura marinha para os
Bijupirá tem seu foco atingir o pescador artesanal, fortalecer o setor econômico, social e pescadores artesanais, com o intuito de ser uma opção rentável nas épocas asseguradas de
ambiental dos mesmos por atividades de piscicultura marinha que estimula a cadeia produtiva defeso da pesca. A cooperativa além de contar com a pesca artesanal para venda de pescados,
sem afetar os estoques nativos de peixes, crustáceos e moluscos. O projeto é até mesmo uma incentivará a criação de pescados em cativeiro com objetivo de criar oportunidades extras aos
solução sócio-cultural, por garantir a preservação da atividade pesqueira artesanal, que com o pescadores artesanais e garantir a sustentabilidade natural dos recursos de pesca.
decorrer dos anos segue com diminuição na sequência de gerações entre famílias de
Outra medida a ser aplicada no projeto da Cooperativa de pesca e Turismo para São
pescadores artesanais sebastianenses. (PMSS, 2015)
Sebastião, a fim de fortalecer o incentivo da aquicultura é a criação de uma pequena fábrica de
“Os ganhos com o projeto são muitos. Ele não apenas fomenta a atividade pesqueira ração utilizando o resto dos pescados processados na própria Cooperativa, para diminuir a
como diminui custos para o pescador artesanal e aquece a economia do setor. O projeto
quantidade de resíduos orgânicos gerados e principalmente reverter as rações aos pescadores
preserva a identidade do caiçara local, sebastianense. O Projeto Bijupirá é realmente um
exemplo em sustentabilidade”, observa Evandro Sebastiani, Engenheiro de Pesca
artesanais, de modo que os mesmos possam suprir a necessidade de seus criadouros em
responsável pelo projeto.(PMSS, 2015) ambiente marítimo.

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3.6Tipos de pescados encontrados na região do Litoral Norte de São Paulo

Para o entendimento necessário de projeto de baias de vendas de pescados e de sua


real quantidade é necessário o entendimento dos pescados capturados nesta região. E
classificação de suas principais épocas de safra pesqueiras.

Segundo a Revista Pesca (2016), existem diversas espécies que podem ser encontradas
na região sudeste marítima do Brasil, dentre as espécies encontradas nesta região, se destacam
por sua comercialidade os seguintes pescados (descritos em seus nomes populares):

 Anchova ; Cação; Espada; Sargento; Galo; Garoupa; Linguado; Namorado;


Olho-de-Boi; Pargo; Pescada; Robalo; Sardinha; Tainha; Xaréu; Olho de Cão;
Cavala; Agulha; Agulhão; Bijupirá; Bicuda; Betara; Barracuda; Baiacú
(pachaco); Bagre Bandeira; Badejo quadrado; Badejo mira; Bonito, Budião;
Corvina; Cherne; Espadarte; Enchova; Guarajuba; Raias; Jurupiranga;
Linguado; Moreia; Mero; Marlin Branco e Azul; Manjubinha; Dourado; Olhete;
Sardinha Verdadeira; Sororoca; Tubarão cabeça chata; Ubarana; Viola;
Porquinho. (REVISTA PESCA, 2014)

De acordo com o Jornal DIÁRIO DA CIDADE DE ILHABELA (2015), existe além das
gamas de variedades de pescados, diversas qualidade de moluscos e crustáceos na região.
Dentre as espécies que habitam a região, destacam-se em suas épocas sazonais a pesca do
peixe carapau, tainha, camarão sete-barbas, camarão branco, polvo, mexilhão provenientes das
fazendas marítimas de Caraguatatuba, lula e sardinha verdadeira. Estas grandes safras de
pescas são responsáveis por uma grande fartura econômica para os pescadores artesanais que
habitam a região do Litoral Norte Paulista.

A Ilhabela tem em sua programação anual de eventos o festival do camarão que é


realizado nos estabelecimentos gastronômicos da cidade. Caraguatatuba e São Sebastião
Figura 14.1: Poster Ilustrativo de tipos de espécies de peixes da América do Sul, da costa do Atlântico.
também contam com o festival do camarão em praça popular, e o festival da tainha. Fonte: Fishing life, american magazine, 2010.

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3.7 Beneficiamento ou Processamento do Pescado Foi realizado uma análise dos equipamentos necessário para o beneficiamento e a
sequenciação dos processos de beneficiamento desde o recebimento do pescado, processos

Para realizar o processo de se fazer ração, a fim de beneficiar os pescadores que de obtenção de filé, peixe inteiros e tratamento de resíduos para processar a farinha que é usada

praticam a atividade de aquicultura, foi necessário o conhecimento do processo para o mesmo para obtenção da ração de pescados.

o qual está intimamente ligado ao beneficiamento direto do pescado, por se utilizar das sobras
Basicamente, para o processo de Beneficiamento do pescado para filé, o trabalhador há
dos peixes que não atendem o consumidor final. O beneficiamento ou processamento do
de passar por uma sala de assepsia para a limpeza e higienização dos funcionários antes de
pescado é feito na região do Litoral Norte por métodos artesanais, usando ferramentas
entrar na sala de beneficiamento. Nesta mesma sala o funcionário se equipa com o epi”s
simplórias (tábuas de corte, facas, descamadores manuais, bancadas multiuso e excesso de
necessário e faz a limpeza das botas e das mãos, sendo essas feitas por agua corrente e após
agua). Para o projeto da Cooperativa de Pesca e Turismo de São Sebastião, será projetado um
a lavagem das mãos o funcionário deve passar álcool para fazer a esterilização das mesmas.
ambiente que atenda a necessidade de beneficiamento em uma escala maior do que o habitual.
Os EPI’S recomendados para a execução do trabalho são: botas de pvc com solado
A proposta é empregar pessoas no processo e maior velocidade com o uso de maquinários que
antiderrapante, protetor visual, protetor auricular concha, luvas anti-corte, luvas descartáveis,
facilitem o trabalho e atenda a necessidade comercial da região. E para entender o processo de
avental descartável, mascaras descartável e mangotes anticorte para operadores de serra-fita.
beneficiamento do pescado por meio de maquinários, segue um estudo sobre a importância do
mesmo.

De acordo com ANDRADE(1998) as indústrias de pesca artesanal de Santa Catarina,


estão ligadas diretamente e basicamente com atividade de captura e comércio, o que tem
conotado, que implica em alguns casos no processamento do pescado. A maioria das empresas
não somente atuam na captura como também no comércio, havendo uma pequena quantidade
de empresas que trabalham somente com o comércio do pescado. Dentre o número de
empresas que trabalham somente com o comércio de pescado, a grande maioria faz algum tipo
de beneficiamento do produto antes da comercialização.

Outro fator a notar é que a maior parte da produção pesqueira, sofre variações na
venda do produto principalmente devido às épocas de maior consumo (veraneio), ao fator das
variações das espécies e correlativos ao estoque da safra decorrente das pescaria de ciclos
anuais das espécies. (ANDRADE, 1998)

A indústria de pescado Catarinense destina apenas 10% da sua produção total


para o mercado local. Cerca de 70% do pescado total passa por alguma forma de
beneficiamento e os 30% restantes são comercializados in natura. O pescado beneficiado pode
superar até 300% do valor de mercado do pescado in natura. (1995, NETO & GRUMMANN apud Figura 15: Tanque para recebimento de pescado e mesa de classificação.
Fonte: Lins,2011.
ANDRADE, 1998)
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O primeiro elemento de uma sala de beneficiamento, é o recebimento de pescados, para Segue as etapas de descabeçamento, evisceração. Que possivelmente pode ser feito os
esta finalidade, será usado tanques onde o pescado possa ser recebido e acondicionado por dois processos na mesma bancada. Após a estas etapas, o pescado já pode ser cortado em
um curto período de tempo, com devida porção de gelo, para que o mesmo não perca qualidade. postas, com a utilização da serra fita.

Segundo elemento adentro é a bandeja de classificação, que é onde será separado os


pescados para beneficiamento, sendo classificados por peso, escama e couro.

Terceira etapa a ser composta é a lavagem, que serve para retirar as impurezas
acumuladas durante o transporte.

Figura 20: Serra fita.


Figura 19: Mesa para evisceração.
Fonte: Equichomen,2016.
Fonte: Inovatech,2016.

O processo de filetagem vem adiante, após o pescado já estar em ótimas condições de

Figura 16: Tanque pare recebimento de pescado e


limpeza e eviscerados. Após todos os processos de beneficiamento, é feita a pesagem e o
mesa de classificação. embalamento do produto, caso necessário transporte e congelamento.
Figura 17: Túnel para lavagem de pescados.
Fonte: Carbonox ,2016.
Fonte: Multinox,2016.

Descamação é a próxima etapa, onde somente pescados com escamas passam pelo
processo.

Figura 22: Maquina para embalamento à vácuo


Figura 21: Mesa de Filetagem, para 8 pessoas. com balança acoplada.

Fonte: Brusinox, 2016. Fonte: Soluções para embalar, 2016

Figura 18: Descamadora tipo centrifuga, capacidade 400kg/h.

Fonte: Brusinox, 2016. Equipamentos recomendados para a Cooperativa, maior agilidade no beneficiamento.
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3.6.1 Sobre a produção de ração 3.6.2 Sobre a Fabricação de Gelo

A primeira iniciativa para produção de ração, é a coleta de matéria prima para a realização Outro fator a ser levado em consideração para o projeto da Cooperativa de pesca e
da mesma. A coleta será feita por malhas finas nas mesas de evisceração, que é a responsável Turismo de São Sebastião é a criação de uma pequena fábrica de gelo que atenda a
por maior acumulo de restos de pescados. O material coletado será condicionado em containers necessidade das condições necessárias para a preservação dos pescados entregues pelos
plásticos dentro da câmara fria, até atingir a quantidade mínima para o uso do maquinário. pescadores artesanais.
Posteriormente é produzido uma farinha dos restos residuais e feito o processo de pelotas de
Segundo o RIISPOA (1952) no artigo 439, Inciso 1°, se entende-se por peixe fresco o
ração, para melhor armazenamento.
pescado dado ao consumo sem ser sofrido nenhum processo de conservação, a não ser o gelo.
Para a produção de farinha do peixe segue as seguintes etapas: cocção, prensagem,
RIISPOA (1952) artigo 439, inciso 2°, esclarece que o pescado deve ser mantido em uma
secagem e moagem. (LINS, 2011apud NUNES, 1999)
temperatura de -5 a -2, com o uso de gelo ou em câmaras frigorificas.
Para fazer todo o processo, já existem maquinários preparados que deixam a farinha
Em análise de maquinas que fabricam gelo, foi determinado que o tipo de gelo ideal para
pronta, e juntamente fazem o processo de pelotas de ração, que facilita o armazenamento.
este tipo de uso é o gelo em escamas devido ao fato de não haver quinas no gelo, o que poderia
acarretar à perda do valor do pescado por má aparência feita pelas quinas dos gelos em cubos.

Foi consultado fabricantes de máquinas de gelo e conforme informações de fabricantes,


o gelo em escama de agua salgada tem maior durabilidade e é indicado para pescadores em
suas embarcações. (ALASKA ICE FISHRING, 2012) Podendo ser vendido por peso, com preço
competitivo para os pescadores da pesca artesanal.

Figura 23: Máquina para se produzir ração, completa com todas as etapas. Figura 24: Maquina de fabricação de gelo em escamas de agua salgada e doce, com sistema de tratamento.
Fonte: Exteec Maquinas, 2016. Fonte: China Icemachines, 2016.

Para o uso comercial o gelo mais indicado é o gelo em escama de agua doce, de agua
Equipamento recomendado para a produção de ração para a aquicultura. purificada. Ambas as máquinas, produzem gelo à -8°C. O gelo de agua doce será usado para a
para o comercio de varejo e atacado da Cooperativa de Pesca e Turismo para São Sebastião.
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3.7 Sobre o Turismo usufruído, bem como o Turismo de Pesca Esportiva. As atividade que representam o apoio do
Turismo de Pesca Esportiva foram resumidas em:

O turismo é o deslocamento de pessoas com intuito de lazer e entretenimento, além de


desenvolver o conhecimento cultural do ser. Pode ser definida também como o movimento de  Operação e agenciamento turístico.
pessoas para diversos lugares, ao qual habite por tempo inferior à um ano e que o mesmo não
 Serviços de transporte.
desenvolva atividades econômicas. O turismo é apontado como uma das formas de
desenvolvimento mais sustentável que existe. Ao redor de todo o mundo, o turismo tem se  Meios de hospedagem.

mostrado uma fonte econômica promissora, em 2015, o turismo direto, foi responsável por 1.5
 Serviços de alimentação.
trilhões de dólares na economia mundial. È apontado como o setor econômico, que cresce mais
 Recepção e condução.
rápido em todo o mundo. (OMT, 2015)
 Eventos.

 Material para pesca.


O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as
espécies, significativamente, o Ecoturismo) e no mundo, movimentando, direta ou  E atividade complementares em função do Turismo de Pesca Esportiva: oficinas de
indiretamente mais de U$ 3,5 trilhões (2001). (DUTRA, REVISTA TURISMO, 2003) reparos de embarcações, estaleiros, entre outros. (MT, 2010)

3.7.1 Sobre o Turismo de pesca esportiva no Brasil Durante a 4° edição da feira Internacional de Pesca Esportiva (FEIPESCA), no dia 5 de
março de 2015, o Ministro da Pesca e Aquicultura e o Ministro do Turismo assinaram um plano
de acordo de Cooperação determinando um plano de ações governamentais para fortalecer e
O Turismo de pesca esportiva no Brasil, tem sido uma grande fonte de renda para estruturar os destinos de Turismo de Pesca no Brasil. O plano que além de propor eventos
diversas comunidades que apresentam potencial geomorfológicos (bacias hidrográficas, lagos, ligados ao setor visa a valorização dos profissionais que atuam no mesmo, também procura
lagoas, manguezais, densos reservatórios de hidrelétricas e aproximadamente oito mil estimular o consumo da produção pesqueira nacional e a valorização das comunidades que
quilômetros de costa marítima) e devido esta densa variedade, pode atrair turistas do mundo vivem da pesca. (MT, 2015)
todo para aproveitar as opções de pesca que o país pode oferecer. (MPA, 2015)

A Pesca Turística é praticada por hobby ou esporte com o intuito de lazer e recreação;
dispõe de uma gama de recursos esportivos para a prática da mesma.

De acordo com o Ministério do Turismo (2010), são consideradas atividade turísticas o


agrupamento de atividades e serviços gerados em função especifica do tipo de turismo a ser
Figura 25: Capa da 2° edição da cartilha de Turismo da Pesca: Orientações Básicas. .

Fonte: MT, 2010.

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4. Referências Teôricas Segundo o portal Archdaily(2016), o Mercados de Peixes de Bergen foi projetado pelo
arquiteto Eder Biesel Arkitekter, que compôs o conceito desta obra de “história continuada”,
4. 1 Mercado de peixes de Bergen - Noruega devido à tamanha importância da presença histórica que o Mercado exerce.

O mercado de peixes de Bergen, que está localizado na Noruega, servirá de referência


teórica por ser um local que desempenha o comércio de pescados e conta com fatores
arquitetônicos relevantes para a construção da Cooperativa de Pesca e Turismo de São
Sebastião.

De acordo com o Conselho da Pesca Norueguesa (2015), a Noruega tem a pesca como
um importante setor econômico do país e sua cultura está intimamente ligada à pesca, por ser Figura 29: Planta Baixa do Térreo, com suas respectivas áreas de vendas.
um país que devido a fatores climáticos tem uma grande dificuldade desafiadora de produção Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.
agrícola. Em 2015 a pesca na Noruega teve seu faturamento de U$ 28.8 Bilhões, que é valor
consideravelmente alto de produção pesqueira. (NORWEGIAN SEAFOOD COUNCIL, 2015)

Este projeto serve de referência para exemplo de iluminação natural, que é feita através
de fachadas, com bastante uso transparências, ressaltando a vista exterior do local. E também
tem uma grande relevância, na parte administrativa, que se encontra no piso superior do local,
juntamente com uma escola de culinária de frutos do mar.

Figura 26: Planta Baixa do Pavimento Superior, onde se localiza a escola e administração.

Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.

Figura 28: Elevação Sul do Mercado de Peixes de Bergen


Figura 27: Localização do Mercado de Peixes de Bergen(Noruega).
Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.
Fonte: Google Earth no Portal Achdaily, adaptado pelo autor, 2016.

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Figura 32: Elevação Norte do Mercado de Peixes de Bergen.

Fonte: Biesel, Archdaily 2016.

Figura 31: Vista da Fachada Sul ao anoitecer. Figura 30: Perspectiva da Fachada Norte e Leste

Fonte: Biesel, Archdaily, 2016. Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.

Figura 33: Elevação Oeste do Mercado de Peixes de Bergen.

Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.

Figura 34: Foto da Fachada Sul e Leste, reflete o exterior histórico de Bergen.

Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.

Figura 35: Vista da Fachada Sul ao Anoitecer.

Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.

Figura 37: Usa-se a iluminação por luminárias e Figura 36: Usa-se o intertravado na área
Figura 38: A transparência no piso superior é um ponto positivo de obtenção de iluminação natural. interna do térreo do mercado de peixe.
natural.
Fonte: Biesel, Archdaily, 2016. Fonte: Biesel Archdaily, 2016.
Fonte: Biesel, Archdaily, 2016.

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4.2 Referência Teórica da Biblioteca da Faculdade de Filologia da
Universidade Livre de Berlin (Alemanha)

A biblioteca da Faculdade de Filologia da Universidade Livre de Berlin (Alemanha) foi


projetada pelos Arquitetos Norman Foster e Parceiros(Foster and Partners), no ano de 2005. O
projeto está localizado na Thielallee 44, 14195 Berlin, Alemanha. Segundo o Archdaily(2016)
este projeto é considerado um dos mais ecológicos já executado pelos arquitetos Foster and
Partners, é o resultado de um estudo de mais de dez anos sobre a eficiência energética nas
edificações, especialmente nas questões de iluminação natural e Ventilação. Figura 39: Detalhe por perspectiva.
Figura 40: Planta de situação, da Biblioteca.

As conotações relevantes, sobre a fachada ventilada deste projeto, será o foco desta Fonte: Foster and Partners, 2016. Fonte: Foster and Partners, 2016.

referência teórica para a Cooperativa de Pesca e Turismo para a cidade de São Sebastião.

Figura 41: Corte para visualização esquemática da Biblioteca.

Fonte: Foster and Partners, 2016.

Figura 42: Localização da Biblioteca da Faculdade de Filologia da Universidade Livre de Berlin.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016

Segundo o site de Foster and Partners (2010) este projeto foi uma grande restruturação
para a biblioteca desta faculdade, foi criado em todo o redor da biblioteca uma membrana com
placas translucida em locais de leitura, para que as mesmas pudessem proporcionar um
ambiente de concentração para os estudos. E a proposta para a entrada de Ar na edificação foi
feita com placas de metais e de vidro em volta de toda a estrutura da cobertura e fachadas,
Figura 43: Plantas baixas da Biblioteca, 5 pavimentos e cobertura.
podendo ser aberta manualmente se necessário, para uma melhor ventilação interna.
Fonte: Foster and Partners, 2016.

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Figura 44: Bastante usado a iluminação natural. Figura 45: Bastante usado a iluminação natural.

Fonte: Foster and Partners, 2016. Fonte: Foster and Partners, 2016.

Figura 46: Estudo de ventilação e troca de ar, ar frio (azul) e ar quente (vermelho).

Fonte: Foster and Partners, 2016.

Figura 49: Bastante usado a iluminação natural. Figura 48: Bastante usado a iluminação natural.

Fonte: Foster and Partners, 2016. Fonte: Foster and Partners, 2016.
Figura 47: Vista da Fachada Sul da Biblioteca ao Anoitecer.

Fonte: Foster and Partners, 2016.

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4.3 Referência teôrica por meio de Visitas técnicas Como o local que o mercado de peixe está localizado é uma praça, em volta da mesma
existe o estacionamento para carro de passeio e não há adaptações para caminhões de grande
porte que necessitam estacionar para desembarque dos produtos, sendo que os próprios
4.3.1 Visita Técnica no Mercado de Peixes de Santos comerciantes improvisam o estacionamento nas próprias vagas de carros de passeio.

O logradouro é pequeno e não comporta o movimento existente no Mercado de Peixe de


Este local escolhido para visita técnica foi o Mercado de Peixes de Santos, localizado na Santos. Por ser uma praça, ela é usada como rotatória para saída da balsa que faz o trajeto
Praça Almirante Gago Coutinho, s/nº, Santos, SP, 11030-200, Brasil, na Ponta da Praia, próximo Santos - Guarujá e as vagas de estacionamento estão a sua volta além disso, o entreposto onde
à balsa Santos-Guarujá, no Litoral Sul do Estado de São Paulo que é a área de estudo deste chega o pescado em Santos é ao lado do Mercado de Peixes.
projeto. A visita técnica foi realizada no dia 15 de Fevereiro de 2016 no período da manhã.
Observa-se que o alto fluxo de veículos atrapalha o acesso até o Mercado para os clientes
Este estudo visa conhecimento de pontos positivos e negativos encontrado nesta visita comprarem os pescados e além disso nota-se que não existe local apropriado para o preparo e
técnica, além de criar repertório de necessidades para o projeto da Cooperativa de Pesca e o consumo dos produtos vendidos.
Turismo para a cidade de São Sebastião.

O Mercado de Peixe de Santos é um grande empreendimento que tem contribuído muito


N N
para a cidade de Santos. Ele gera emprego para centenas de pessoas que moram na região,
além de vender os peixes na cidade para a população. Também leva os produtos na época de h
grandes pescas e vende os no Ceasa, em São Paulo. Um fator muito interessante que pode ser Santos t
salientado é que eles também fazem o processamento dos pescados recebidos por eles. t

Em sua arquitetura destaca-se os elementos pré-moldados e na sua cobertura e p


Mercado de Peixes
estrutura, emprega-se bastante o uso de concreto armado e revestimentos cerâmicos além de :
cumprir claramente com as legislações de acessibilidade impostas por lei. /

Este Mercado de Peixes conta com diversos boxes de empresas no local, onde os donos /
vendem seus produtos separadamente para o consumidor. Os boxes são relativamente w
pequenos para a demanda recebida de pescados, o sistema de resfriamento dos pescados é w
feitos através de gelos colocados em cima dos peixes que ficam expostos em caixas plásticas. w
Poucos boxes tinham freezers dentro do interior. E nenhum deles contava com máquinas de
.
gelos para uso próprio. Assim sendo, todos os comerciantes devem comprar seu gelo
m
separadamente das empresas que ficam com caminhões parados no estacionamento do local.
Figura 50: Localização do Mercado de Peixes de Santos.
A caixa com aproximadamente 40 kg de gelo é vendido a R$ 10,00. i
Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.
n
a
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s
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g
e
r
LEGENDA

Estacionamento

Carga e Descarga

Área de boxes de venda interna, onde armazena

e processa os produtos

Área coberta destinada à exposição dos produtos

e circulação dos clientes para compra

Gôndolas de exposição de vendas

Quiosque de informações

Sanitários e telefones públicos

Administração

Depósito seco ao ar livre

Circulação do corredor central

Área verde munido de assentos

Ciclovia

Acesso por pedestres Figura 51: Vista Superior do Mercado de peixe de Santos.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.


Sentido das vias no entorno

Semáforo

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Figura 58: Todos os boxes lado a lado.
Figura 52: Vista dos boxes em funcionamento, e detalhe da Figura 53: Caixas de isopor diretamente na calçada, sem local
estrutura pré-moldada da cobertura e gondolas de exposição. serem guardadas, além da lavagem e esterilização não apropriados. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016 Fonte: Autor, 2016.

Figura 59: Um ponto positivo é o sistema de drenagem de


fluidos dos pescados no chão e nas gondolas, não fica com
cheiro desagradável no ambiente.
Figura 55: Pescados expostos para venda em caixas de
isopor com gelo, sem nenhuma barreira física ao contato. Fonte: Autor, 2016.
Figura 54: Devido o espaço ser pequeno para exposição, alguns produtos ficam
Fonte: Autor, 2016. expostos fora das gôndolas, acima de caixas plástica (canto inferior esquerdo).

Fonte: Autor, 2016.

Figura 60: Trabalhadores processando a limpeza dos


Figura 56: Processando o alimento diretamente nos locais Figura 57: Detalhe das gondolas de aço inoxidável de exposição. pescados nos boxes, em bancadas de mármore, sem
de venda, correndo o risco de contaminação. refrigeração interna.
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

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Figura 62: A iluminação é feita pelas lâmpadas fluorescentes, e Figura 61: Além do local para carga e descarga, também é usado os Figura 66: Observa-se com este box de venda fechado, a
novamente o processamento do produto em local desapropriado. estacionamentos para clientes e pelas calçadas. funcionalidade das gondolas em cerâmica e topo de aço inox,
permitindo melhor lavagem das mesmas e drenagem interna.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 63: Corredor Central munidos de Banheiros públicos e telefone


público; piso táctil em toda circulação externa da edificação. Figura 67: Como podemos ver o gelo é comprado e armazenado em
caixas (canto superior esquerdo) e adicionado conforme a necessidade.
Figura 65: Vista do Paisagismo de área verde frente aos boxes de venda
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 64: O cliente que está comprando, fica ao meio dos


trabalhadores braçais (canto inferior direito), pois não há Figura 65: Vemos aqui que devido a quantidade de espécies à venda, Figura 68: As aves locais como esta garça ficam em cima e ao redor
corredor de serviço. adaptaram uma extensão das gondolas com caixas plásticas. da edificação, é visível as marcas dos dejetos das aves na cobertura.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor 2016. Fonte: Autor, 2016.

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4.3.2 Referência Teôrica feito por visita técnica no Entreposto de Pesca pela parte de trás dos boxes. Porém algo muito importante que não foi explorado neste projeto

Artesanal (Camaroeiro) foi a vista para o mar que poderia ter um potencial grandioso, devido a enorme quantidade de
informação encontrada na região do camaroeiro sobre a cultura da pesca artesanal. Um
Este outro local escolhido para visita técnica foi o Entreposto de Pesca Artesanal de exemplo claro disso, foram as embarcações de pesca artesanal na parte de trás de um dos
Caraguatatuba, localizado na Praia do Camaroeiro, Av. Dr. Artur Costa Filho, numero blocos além de canoas de um pau só na areia da praia, redes de pesca em manutenção
desconhecido, Caraguatatuba - SP, 11660-000 , próximo à saída para a cidade de Ubatuba e artesanalmente por pescadores.
ao bairro Martin de Sá, no Litoral Norte do Estado de São Paulo, que é a área de análise deste
Visualmente são poucos os comerciantes que seguem as normas básicas de manter os
projeto. A visita técnica foi realizada no dia 23 de Fevereiro de 2016 no período da manhã.
pescados em boa apresentação comercial com gelo, além do qual percebe-se falta de preparo
Esta visita visa aprofundar e levantar conhecimento significativos regional de pontos para o atendimento aos clientes.
positivos e negativos encontrado no Entreposto de Pesca Artesanal de Caraguatatuba do
Nenhum dos comerciantes conta com máquinas de gelo em seu estabelecimento, a maior
Camaroeiro, de modo a utilizar estas atribuições nas analogias necessárias para o projeto da
parte dos produtos são de pescados frescos mas alguns possuem freezers e vendem os
Cooperativa de Pesca e Turismo para a cidade de São Sebastião.
pescados processados congelados.
O Entreposto de Pesca Artesanal de Caraguatatuba do Camaroeiro é um lugar que busca
Na avenida em frente do estabelecimento existem vagas de estacionamento para carros
facilitar a venda do pescado para o pescador artesanal da região de Caraguatatuba. Os
e três lojas de pescados bem estruturadas. Não foi encontrado estacionamento comercial para
pescadores artesanais da cidade, em sua maioria, são caiçaras da própria cidade mas existe
carga e descarga. Ao lado tem um mangue.
pescadores da região sul do estado de Santa Catarina que migraram para Caraguatatuba na
década de 80.(PREFEITURA DE CARAGUATATUBA, 2016)
Área do Entreposto
A pesca artesanal é algo muito significativa e cultural para Caraguatatuba; adentre
muitas de suas economias primordiais para a cidade no século passado, sempre esteve lado a
Área institucional (praça)
lado com o crescimento da região por estar geograficamente numa região favorecida de
recursos naturais marítimos. Ela já se destacou bastante na economia dos habitantes nativos
Área de APP (mangue)
porém hoje tem perdido sua importância, devido ao fato que a cidade tem dotado de novas
medidas econômicas como o crescimento turístico e industrial da região com a implantação da
Comercial
Unidade de Tratamento de Gás Natural da Petrobrás, situado na Fazenda Serramar.
Marina
O complexo do Entreposto de Pesca Artesanal de Caraguatatuba do Camaroeiro tem sua
arquitetura bem básica regional. É constituído por um amplo espaço que nos remete a uma Figura 69: Vista Superior do Entreposto de Pesca de Caraguatatuba (Setorização).

praça aberta com dois blocos principais, onde se localiza os boxes dos vendedores de peixe e Fonte: Google Earth (2016), adaptado pelo autor.

atrás um pequeno bloco para a venda de gelo e administração. Toda a circulação de clientes é
feita pela praça em frente aos boxes e para os comerciantes e trabalhadores é feita a circulação

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LEGENDA

Área do Boxes de venda e processamento dos pescados

Vagas de Estacionamentos

Depósitos de materiais secos

Área de frente às bancadas de venda dos boxes (coberta)

Área de pátio, frente aos boxes (aberta)

Administração e Fornecimento de Gelo

Quiosque (Bar e Restaurante) de frutos do mar e outros.

Ciclovia

Área de preservação permanente (Manguezal)

Sanitários

Área de Reparos de embarcações e redes

Carga e Descarga

Acessos principais

Caminho de acesso ao Quiosque

Figura 70: Setorização do Entreposto de Pesca de Caraguatatuba

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor

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Figura 71:Vista da rua lateral do Entreposto.
Figura 72:Vista da fachada frontal, norte. Figura 77: Conjunto de boxes do lado esquerdo.
Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 74: Entrada principal do Entreposto de pesca Artesanal.


Figura 73: Este é o conjunto de boxes do lado direito, não foi Figura 78: Processando o produto (ao fundo), pias com
encontrado guia rebaixada para acessibilidade nem piso táctil. Fonte: Autor, 2016. cubas fundas de inox, mangueiras em contato com o chão.

Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 75: modelo interno dos boxes, revestidos de cerâmica Figura 79: Novamente é visível a má preservação do produto
e balcão de ardósia e porta de madeiras. Figura 76: Percebe-se exposição do produto a céu aberto, e o revestimento cerâmico. na hora comercial, risco de contaminação.

Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

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Figura 81: Administração e Gelo fica aos fundos dos boxes. Figura 80: Quiosque na lateral, nos fundos. Figura 86: Circulação de funcionários na parte de traz dos
boxes, e vandalismo nas paredes.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 82: Barco de pesca artesanal sendo construído na Figura 87: Vista que poderia ser explorada neste projeto, com
Figura 83: Melhor apresentação dos produtos no local. excesso de informações visuais, pode ser bem utilizada.
praia, atrás do Entreposto de Pesca Artesanal.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 85: Ao lado do Entreposto tem este manguezal,


Figura 84: Vista da frente do Entreposto para a praça, com (Área de Preservação Permanente). Figura 88: No entorno, próximo ao Manguezal, tem essas
um monumento que reverência a cultura caiçara. embarcações sendo construídas artesanalmente.
Fonte: Autor 2016.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

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4.4 Visita Técnica de Píeres pedestres, não suporta veículos e similares, além de ter que andar na areia da praia para subir
no mesmo.

Cenário atual de píer do Bairro de São Francisco usado pelos pescadores artesanais e
do píer da Figueira que é usado para embarque e desembarque de turistas de pesca esportiva.
Ambos situados no município de São Sebastião – SP.

Figura 89: Vista da fachada Noroeste do píer do Bairro de São Francisco.

Fonte: Autor, 2016.

Bairro de São Francisco

Figura 90: Localização dos píeres de São Sebastião. Em vermelho é o píer da Figueira, amarelo é o píer do
Bairro de São Francisco e em branco é a atual Cooperativa de Pesca.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.


Figura 92: Acesso do píer do Bairro é feito pela praia. Figura 91: Na saída tem um rancho de pescadores.

4.4.1 Píer do Bairro de São Francisco Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Foi realizado visita no píer do Bairro de São Francisco que é usado atualmente pelos
pescadores artesanais, com a intenção de estudar e analisar um píer que supra a necessidade
do projeto da Cooperativa de pesca e Turismo de Pesca Esportiva de São Sebastião.

Nas visitas foram analisadas questões de estrutura, atracação de embarcações,


iluminação existente, acessos, tipos de usos, revestimento, segurança e preservação.
Figura 94: Não contém proteção de corrimão na sua Figura 93: Vista da fachada Sudeste
Neste píer notamos que o mesmo tem auxiliado os pescadores em questões simplórias, extensão.
Fonte: Autor, 2016.
somente para ser feito o serviço de embarque e desembarque das embarcações de pesca Fonte: Autor, 2016.
artesanal. O píer é feito de concreto armado em sua estrutura, e revestido com madeira, não
possui fornecimento de agua e nem energia para as embarcações, o acesso é somente de
O píer tem iluminação própria e tem acesso direto pela praia, que dificulta o transporte
durante as marés cheias que consomem a pequena faixa da praia.
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4.4.2 Píer da Figueira

O píer da figueira é o ícone do embarque e desembarque da pesca turística em São


Sebastião. Atualmente o píer tem uma praça em sua entrada que está sem os devidos cuidados
de manutenção. O píer foi construído pelos próprios donos das embarcações de turismo que
utilizam o píer, conforme constatado. Não contém iluminação em sua extensão, é revestido com
madeira na parte de cima e foi usado o concreto para fazer sua estrutura, a qual já está bem
deteriorada por ferrugem e trincas em alguns dos pilotis expostos dentro da agua.
Figura 98: Entrada do Píer à esquerda e praça Figura 97: A praça ao lado do píer sem manutenção

Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 100: Vendedores ambulantes e faixa de Figura 99: Acesso do píer da figueira é feito pela praia.
Figura 95: Fachada Sudoeste do píer da Figueira. praia.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Autor 2016. Fonte: Autor. 2016.

Figura 101: Uso de carregadores na hora de Figura 102: Vista Noroeste do píer da Figueira.
Figura 96: Vista Superior do píer da figueira embarque.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

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4.4.3 Píer Sebastião Izidoro dos Santos

Este píer está localizado na ponta da praia do Camaroeiro, na cidade de Caraguatatuba


no estado de São Paulo.

Figura 103: Acesso por esta rua não pavimentada Figura 104: Vista para a praia do camaroeiro

Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 105: Localização do Píer Izidoro dos Santo (Caraguatatuba), em vermelho

Fonte: Autor, 2016. Figura 106: Acesso somente a uma embarcação por vez, baixo calado na região.

Fonte: Autor, 2016.

O píer em questão é utilizado para embarque e desembarque para os pescadores, porém


devido o local estar a uma distância considerável do entreposto de pesca artesanal de
Caraguatatuba e também ser uma região de baixo calado, os pescadores utilizam seus barcos
auxiliares de pequeno porte como canoa e infláveis para acessarem o entreposto que é o local
onde eles fazem as vendas de seus pescados. O píer tem somente um acesso de atracação
para embarcações. Em sua estrutura é usado os pilotis de concreto que fazem a sustentação e
o revestimento de madeira acima. Este píer não permite a circulação de veículos, somente de
Figura 108: Bloqueio de veículos frente ao píer Figura 107: Visitantes pescando e ponto de
pedestres, e não foi encontrado iluminação e nem instalações que beneficiem os barcos de atracação à direita
Fonte: Autor, 2016.
pesca artesanal da região. Fonte: Autor, 2016.
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As visitas técnicas que a seguir também servem
de referencial teóricos para a construção do píer para a
Cooperativa de Pesca e Turismo para o município de
São Sebastião.

Os píeres que seguem de referencial no decorrer


deste trabalho, foram visitados na cidade de Ilhabela.
Suas respectivas localizações estão indicado na figura
ao lado.

O município de Ilhabela que está localizada no


estado de São Paulo, é um grande sinônimo de turismo
no estado. É conhecido como a capital da vela e tem
diversas atividades relacionadas à embarcações
durante o ano. Dentre elas se destacam a semana
internacional da vela que acontece no inverno, devido às
ótimas condições climáticas que favorecem o evento. E
também atrai diversos visitantes do Brasil e
Internacional, para aproveitarem suas belezas naturais,
por intermédio do Ecoturismo que é feito por diversas
Agências de Turismo que habitam na Ilhabela.
(PREFEITURA DE ILHABELA, 2016)

Figura 109: Indicações das visitas técnicas feitas na Ilhabela.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo Autor, 2016.

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4.4.4 Píer do Perêque – Ilhabela.

O Píer do Perêque, está localizado na praia do Perêque, na cidade de Ilhabela, no estado


de São Paulo.

Figura 112: Peças de amarração de embarcações.


Figura 113: Quiosque de informações turísticas.
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 110: Vista superior da localização do Píer do Pêreque

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Este Píer é usado atualmente para embarque turísticos de passeios em escuna, e de


saídas de aulas de Mergulho em diversos pontos da Ilhabela, porém o píer já foi usado para
cumprir linha de transporte aquaviário feito pela empresa Dersa, com saída do Porto de São
Sebastião e destino ao Centro de Ilhabela (Vila).

Figura 114: Estrutura ao longo do píer do Pêreque.


O píer do perequê é interessante em as suas dimensões, e pode ser acessado com Figura 115: Revestimento de madeira lateral.
Fonte: Autor, 2016.
veículos de passeio, pois sua estrutura suporta os mesmos. Conta com iluminação e dois pontos Fonte: Autor, 2016.

de acesso via mar. É feito de concreto por inteiro e tem um pequeno abrigo em sua ponta. Em
sua entrada tem um quiosque de informações turísticas, usada por uma agência de turismo que
aluga barcos para passeio, jeeps, bicicletas e fazem o serviço de City tur.

Figura 116: Rampa de acesso ao mar para Figura 117: Detalhe do sistema de estrutura
embarcações ao lado do píer do pêreque
Figura 111: Píer do Pêreque, acesso principal. Permite a circulação de veículos
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

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4.4.5 Píer do Pequeá – Ilhabela

O Píer do Pequeá está localizado na praia do engenho no município de lhabela em


frente ao Campo de aviação.

Figura 120: Detalhe da Estrutura com pilares. Figura 121: Ponta do píer em L.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 118: Vista Superior do Píer do Pequeá.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Este Píer púbico tem somente um local para atracação de embarcações, iluminação e
guarda corpo em toda sua extensão, sua estrutura é feita de colunas únicas espaçadas até a
ponta, onde o píer faz o formato de um L, e se diferencia em duas colunas para a curva, e seu Figura 123: Apoio com dois pilares na curva do L. Figura 122: Revestimento de madeira na extremidade
acesso é somente por pedestres e embarcações. Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 125: Iluminação e corrimão de cabos de aço. Figura 124: Somente um ponto de amarração

Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.


Figura 119: Perspectiva da fachada Norte do píer.

Fonte: Autor, 2016.

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4.4.6 Píer do Pindá Yate clube

Este píer está localizado no bairro do Saco da Capela, no município de Ilhabela, no estado
de São Paulo.

Figura 128: Um portão para uso restrito de sócios da Figura 129: Flutuantes de atracação de entradas e
marina. saídas.

Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 126: Localização da Vista Superior do píer do Pindá Yate Clube

Fonte:Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

O píer saí diretamente da marina e vai ao Mar, é de uso restrito para os sócios da Marina
Pinda yate clube, serve para saída de pequenas embarcações até seus veleiros que ficam
atracados em frente a Marina. O píer usa em sua estrutura alguns elementos de concreto e
passarelas de aço para seus dois flutuantes. Não foram encontrados iluminação noturna.

Figura 130: O píer Liga a Marina com o acesso via marítimo.

Fonte: Autor, 2016.

Figura 131: Posição do píer em relação à praia. Figura 132: Marina Pindá Yate Clube.
Figura 127: Perspectiva Nordeste do píer e de seus flutuantes
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

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4.4.7 Píer da Vila – lhabela

O píer da Vila tem sua localização no Centro do município de Ilhabela, conhecido como
Vila, que está no estado de São Paulo.

Figura 136: Perspectiva Nordeste do Píer da Vila. Figura 135: Estrutura de pilotis em concreto.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 133: Vista Superior da localização do Píer da Vila

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Este Píer tem uso Turístico de receptivo de navios de cruzeiros que fazem parada na
Ilhabela, porém, é usado também para embarque e desembarque de passeios e de visitantes
que atracam suas embarcações nos píeres flutuante que estão ao lado tendo acesso por via de Figura 137: Bancos de Acento Adentro do píer da Figura 138: A pequena edificação com cobertura é
Vila. revestida de mosaicos artísticos
uma passarela de aço.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Sua estrutura em si é feita de Concreto e acima tem iluminações baixas e altas por postes,
além de ser revestido com madeira ecológica feita de plástico reciclável. Mas não foi é possível
fazer abastecimento de agua doce e carregamento de energia elétrica.

Figura 139: Passarelas de aço fazem a ligação do Figura 140: Inteiramente revestico em seu piso com
Píer da Vila com seus dois flutuantes. madeira ecológica, feita de plástico reciclável.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.
Figura 134: Entrada e saída do Píer da Vila

Fonte: Autor, 2016.

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4.4.8 Píer Yate Clube Ilhabela

O píer do Yate Clube Ilhabela está localizado no bairro Santa Tereza no município de
Ilhabela, no estado de São Paulo.

Figura 144: Lado do píer usado pelos Pescadores Figura 143: Ponto de reabastecimento de agua doce
Artesanais de Ilhabela. e ponto de amarração para atracação.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 141: Vista Superior do Píer do Yate Clube no Centro da foto

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Dentre todos os píeres pesquisados, este píer é o que mais atende as necessidades de
um píer para pescadores artesanais. O píer tem acesso de veículos de pequeno e grande porte,
além de oferecer abastecimento de agua doce e eletricidade, possui em sua extremidade um
posto de abastecimento de combustível para embarcações. Figura 145: Vista abaixo do píer, estrutura de pilotis
Figura 146: Vista da fachada Leste do píer do Yate
de concreto.
Clube Ilhabela.
Foi notado que este píer tem uma divisão central com uma cerca de acesso restrito para
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.
um dos lados, pois é usado pelo Yate clube Ilhabela, e do outro lado tem o uso público para
pescadores autorizados que praticam a pesca artesanal ao redor da Ilhabela.

Figura 148: Posto de Abastecimento Flutuante na Figura 147: Embarcações apoitadas próximo ao píer
ponta do Píer. na praia de Santa Tereza.

Figura 142: Vista de Dentro do Píer do Yate Clube Ilhabela do lado de uso público, lado Leste. Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

Fonte: Autor, 2016.

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Figura 153: Próximo à grade que divide os dois lados
do píer, de uso público e privado, os pescadores Figura 154: Guindaste usado para embarque de
armazenam suas redes de pesca. materiais em embarcações, no lado usado pelo Yate
Clube Ilhabela.
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 149: No Lado do píer usado pelo Yate Clube


tem esses pontos com iluminação, pontos de energia
elétrico, saída de agua para bombeiros e
abastecimento, além de ter coletor de esgoto.

Fonte: Autor, 2016.


Figura 152: Passarela rebaixada na altura de 80 cm
para facilitar o desembaque das embarcações. Figura 155: Embarcações ficam ao nível da
Passarela rebaixada ao lado.
Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 151: Abaixo do Píer tem passa um pequeno


riacho.

Fonte: Autor, 2016. Figura 150: Ponto de amarração afixado na viga de Figura 157: Produção de poitas de concreto em
Figura 156: Caixas térmicas para guardar pescados
concreto. ou gelo durante a pesca artesanal. formatos de cubo.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

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5. Referências Projetuais Segundo o Sidney Fish Market Anual Report (Relatório Anual do Mercado de Peixes de
Sidney), em 2012 o mercado vendeu em leilões de pescados no atacado e no varejo a quantia
de 116 milhões de dólares. No mesmo relatório parabeniza a organização dos comerciantes,
5.1 Sidney Fish Market - Austrália trabalhadores e pescadores envolvidos para a andamento do mesmo. O Mercado de Peixes tem
no seu segundo piso uma escola de Culinária dos Frutos do Mar, uma maneira incentivar o
O Mercado de Peixes de Sidney está localizado no endereço Bank St & Pyrmont Bridge consumo e a alta gastronomia de frutos do Mar.
Road, Sydney NSW 2009, Austrália.

A análise desse projeto e seus respectivos elementos arquitetônicos, serão usados como
referências para a construção da cooperativa de pesca e turismo de São Sebastião.

Atualmente o Mercado de Peixes de Sidney (Sidney Fish Market) é o terceiro maior


mercado de peixes do mundo e o segundo maior em variedades de espécie segundo o jornal
Foxnews (2010). O mercado de peixe de Sidney conta com um espaço, diretamente para a
venda de pescados no atacado, por meio de leilões que ocorrem no próprio mercado onde
somente trabalhadores e compradores credenciados tem acesso ao ambiente. Também tem um
vasto número de comerciantes que vendem os produtos na forma de varejo, totalizando 27 lojas
comerciais. O mercado de peixes também é um ícone de Turismo para a Austrália.
Figura 159: Vista Superior, do edifício Sidney Fish Market, Austrália.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 158: Localização do Sidney Fish Market,, Austrália. Figura 160: Fachada Norte do edifício Sidney Fish Market, Austrália.

Fonte: Google Earth , adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Sidney Fish Market Galery, 2016.

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LEGENDA

Estacionamento

Área de Carga e Descarga

Lojas / Comércio de pescado no varejo

Área dos leilões / Comércio no atacado

Corredor com iluminação Zenital

Píeres de acesso via marítimo

Escola de Culinária (segundo piso)

Armazenamento de venda no atacado

Depósito de Lixo

Depósito de Manutenção/Limpeza

Praça de Alimentação com mesas

Banheiros

Escadas e elevadores de acesso (2° piso)

Depósitos de equipamentos de pesca

Administração

Figura 161: Vista Superior do Sidney Fish Market, estudo de setorização espacial.

Fonte: Google Earth , adaptado pelo autor, 2016.

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Figura 163: Estudo de Circulação de frente de trabalho no Sidney fish Market.
Figura 162: Estudo de circulação de acesso à pedestres e veículos ao Sidney Fish Market.
Fonte: Sidney Fish Market Master Plan, 2010, adaptado pelo autor.
Fonte: Sidney Fish Market Master Plan, 2010, adaptado pelo Autor.

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Figura 164: Estudo do entorno do Sidney Fish Market Figura 165: Mapa do Layout Atual do Sidney Fish Market

Fonte: Sidney Fish Market Master plan, 2010, adaptada pelo autor. Fonte: Gazebos Australia, 2015.

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Figura 171: Vista da entrada principal, na área norte, vista
Figura 167: Vista da esquina sul/leste, entrada de pedestres. pelo viaduto.

Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Figura 172: Vista da Fachada Sul, Vitral da
escada que permite acesso restrito ao Figura 168: Vista da Fachada Norte pelo viaduto do lado
pavimento superior. Oeste; detalhe do depósito de pescadores que usam
containers e paletes para as redes de pesca.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo
autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 174: Vista da fachada sul, próxima à esquina Figura 170: Vista da entrada principal do estacionamento.
Oeste, Janela da Sala de Material de Limpeza.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte : Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 173: Esquina da Sul com a área Oeste, Figura 169: Fachada Norte, Área de Carga e Descarga e
este lado é onde tem maior concentração de Acesso Restrito às pessoas autorizadas para leilões de
árvores e está próxima ao viaduto Bank pescados.
Street.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo
autor, 2016.

Figura 175: Acesso de pedestre da fachada Oeste.


Figura 166: Vista fachada norte e estacionamento.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

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Figura 176: Arquibancada para os Compradores.
Figura 187: Docas de Carga e Descarga.
Figura 183: Vista do Comércio de Varejo externo. Fonte: Biblioteca Nacional da Australia, 2016
Figura 179: Vista da Praça de Alimentação do Fonte: Tumblr, 2016
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. quebramar, de frente com a fachada Leste.

Fonte: Celsius Midia, 2016.

Figura 182: Área de Armazenamento de Lixo que é Figura 177: A maior parte do processo de cargas e
refrigerada e ao ar livre. Figura 186: Venda no Atacado e Leilões, acesso restrito. descarga é feito durante a noite, para não atrapalhar o
Figura 180: Fachada Leste com a turismo durante o dia.
Fonte: Sidney Overview, 2016. Fonte: Australia, 2016
Praça de Alimentacão acima do mar.
Fonte: Sidney Fish Market, 2016
Fonte: Celsius Midia, 2016.

Figura 184: Área de Leilões, produtos preparados


Figura 185: Entrada para o corredor principal de varejo. e ao fundo a arquibancada com os leiloeiros. Figura 178: Compradores na arquibancada de
Figura 181: Corredor Principal de circulação. concreto com mesa e teto revestido de forro de isopor.
Fonte: Mand Cordial, 2016. Fonte: Sika Australia, 2016.
Fonte: Sidney Travel, 2016. Fonte: Zimbio,2016.

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Figura 188: Checagem de produto em bancada elevada.
Figura 193: Café Bar de frutos do mar.
Fonte: Epstein photografy, 2016.
Fonte: Sidney Morning Herald:2016 Figura 194: Diversos tipos lojas de Venda,
lembrando que em todos foi muito bem
utilizado o projeto luminotécnico comercial.
Figura 189: O corredor de acesso aos
comerciantes é bem iluminado, devido à Fonte: Epstein photography,2015.
iluminação zenital na cobertura.

Fonte: Google Earth, galery, 2016.

Figura 191: Píer flutuante público, para clientes e visitantes. Figura 196: Bastante uso de aço inox e vidro nos boxs.
Fonte: Epstein photografy, 2016. Fonte: Rollex Australia, 2016.

Figura 190: Observa-se que em todo o


mercado de peixe o pé direito é alto, o que Figura 195: Pequenas Praças de Alimentação
proporciona melhor circulação de ar. Além de adentro do Mercado de Peixes.
constatar que na maioria das gôndolas de
apresentação dos pescados, tem uma barreira Fonte: Epstein photografy,2015.
física para não haver contaminação dos
produtos.

Fonte: Google Earth, Galery, 2016.

Figura 192: Corredor Largo, pode se usar empilhadeiras. Figura 197: Decoração apropriada e iluminação fria nos
produtos, que proporciona limpeza e maior vendas.
Fonte: Epstein photografy, 2016.
Fonte: Kirst Needham, 2016.

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5.2 Claudio’s Seafood Store A setorização do ambiente da loja, foi feita através de estudo de imagens, de aspecto
visual esquemático do estabelecimento.

Neste estudo da loja Claudio’s Seafood, foi possível usar a ferramenta do google strret
view, entrando adentro para analisar o funcionamento e serviços oferecido. A loja esta localizada
no estacionamento, do lado Leste, acerca do píer de uso público.

LEGENDA
Gôndolas de venda de pescados

Câmara Fria

Câmara Frigorifica (congelados)

Área de Processamento

Caixa de Recebimentos

Depósito Seco / Materiais de Limpeza

Carga e Descarga

Local de frutos do mar vivos

Bancada para pesagem e embalagem

do produto para venda

Escada de acesso para a administração

Entrada e Saída para clientes.

Trajeto percorrido neste estudo, além de ser

o único espaço de acesso livre à clientes Figura 198: Vista Superior com Setorização de usos.

Fonte: Google Earth, Adaptado pelo autor, 2016.


Local da administração (pavimento superior)
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Este estudo do comércio de pecados do Claudio’s Seafood conta com relevâncias
arquitetônicas apresentadas visualmente. O ambiente do comércio em estudo é inteiramente
revestido com cerâmicas laváveis nas paredes e no chão também são antiderrapantes; no teto
aparentemente cimento queimado com pintura lavável; conta com um bom sistema de drenagem
no seu interior, além de contar com uma ótima iluminação interna que valoriza seus produtos.
Observou-se também que os funcionários estão devidamente uniformizados com todos
elementos necessários para a higiene do trabalho executado.

Figura 199: Entrada principal da loja. Figura 205: Lado Sudeste Bar de ostras frescas.

Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 204: Localização do empreendimento do Claudio’s Seafood.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor (2016) Figura 200: Caixa de Pagamentos e Entrada e Saída Figura 206: A frente do Caixa, esta seção que é
do lado Sudeste. exclusivo para filés de peixes já processados.

Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 202: Fachada Frontal Nordeste, portas Figura 203: Fachada Lateral Noroeste, Administração Figura 201: Lado Sudeste, Seção de Filés, e no chão Figura 207: Lado Sudoeste, sala de beneficiar
de vidro, pequena rampa de acesso e pequenas acima, sistema construtivo de steel frame, muito o sistema de drenagem próximo às gôndolas de produtos e esterilização de materiais usados, entrada
colunas de ferro frontal para proteção de veículos usuado na Austrália. venda e a importância da iluminação na área. de iluminação natural por meio de janelas.

Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

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Figura 208: Aos fundos no lado no lado sul, depósito Figura 211: Aos fundos no lado Oeste um o tanque de Figura 216: Próximo à frente da gôndola Central tem Figura 214: Uma linha com freezers, geladeira para
seco de equipamentos já limpos e material de limpeza. Lagostas e ao lado uma pia para higiene das mãos. este sashimi bar, preparados já pronto para consumo. defumados e secos para condimentos e afins.

Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 209: Aos fundo lado Sudoeste, tem uma porta Figura 212: No Lado Noroeste tem uma entrada para Figura 217: Frente e canto da gôndola Central, na parte Figura 215: Porta da frente com caixa de limões
de acesso a um freezer, tanques de lagostas vivas e uma câmara fria e mangueira para lavagem do local da frontal do estabelecimento, com crustáceos de frescos, além de todos frutos do mar expostos o
acima da porta do freezer tem iluminação mata mosca. médio porte que provavelmente deve ser o carro chefe estabelecimento oferece uma boa gama de produtos
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. deste estabelecimento. para o preparo dos mesmos.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor,2016.

Claudio’s Seafood é um ambiente de altíssima qualidade e tem muita tradição, é


considerado como old school (à moda antiga), tradicional com sua forma inovadora de ser, e
devido a excelência do seu trabalho, tem conquistado uma ótima clientela fiel. (Chang, UofT
Magazine, 2015)

Figura 210: Gôndolas de venda Central, e ao lado, os


Figura 213: Meio da Gôndola Central com crustáceos
freezers de venda de congelados.
frescos de tamanho maiores.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.

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5.3 Proposta de Revitalização do Sidney Fish Market O site Sidney Archteture Archive (07/10/2010)(Arquivos de Arquitetura de Sidney,
2010), frisa que o Sidney Fish Market, para garantir o seu futuro de cidade de frutos do mar
Premiun no mundo, fará uma parceria com o governo, que prevê o investimento de 40 milhões
A nível de conhecimento o Jornal Australiano “The Sidney Morning Herald” (17/05/2015) de dólares. O site salienta que no ano de 2009 o Sidney Fish Market movimentou sozinho 152
salienta que investidores chineses estão dispostos a fazer uma oferta de 3 bilhões de dólares milhões de dólares com a venda de 13600 toneladas de frutos do mar, atraiu 3,5 milhões de
para reconstruir a região de Blackwatle Bay, que é o local exato do Sidney Fish Market. Porém visitantes. Essa obra de revitalização, com parceria com o governo Australiano, visa aumentar
fatores urbanisticos, vetam o projeto chinês que inclue uma torre de 32 andares com micro o número de visitantes em 30%, aumentar o percentual de venda varejista em 20% com espaço
apartamentos que seriam usados para cobrir a demanda de habitação existente, e o extra para 15 novas lojas, aumentar os espaços abertos no mercado para jantares, criar novas
empedimento do mesmo é a descaracterização da área. vagas de estacionamento para suprir a necessidade, melhorar o acesso de entradas vias
marítimas, a criação de um novo calçadão interno e também medidas para reduzir o odor.
O artigo do Sidney Fish Market Master Plan (2006) contém um projeto que já foi feito pelo
governo da Australia desde 2006, que visa o crescimento de todo o empreendimento,
fortalecendo o setor econômico da industria da pesca e do turismo. O projeto feito, conta com o
aumento de vagas de estacionamento para poder recepcionar mais visitantes; o aumento de
números de vagas para atracação de embarcações do setor industrial de pesca e para os
visitantes que acessam o mercado de peixes de Sidney via; além de visar o crescimento do
setor de venda de pescados no atacado e varejo. Consequentemente este projeto visa empregar
mais pessoas e acomodar maior quantidades de visitantes. Portanto a preocupação da relação
deste projeto e de outras propostas existentes para o Sidney Fish Market é preservar a
autenticidade do local.

Figura 219: Perspectiva da proposta do projeto reformulada, feita da parceria do Sidney Fish Market e o
Governo Australiano em 2010.
Figura 218: Perspectiva da proposta de intervenção do Sidney Fish Market, feito somente pelo governo
Australiano em 2006. Fonte: Sidney Archteture Archive, 2010.

Fonte: Sidney Fish Market Master Plan, 2010.

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6. Analise e Diagnose da Área de Estudo (Entorno e Área) O Bairro de São Francisco é um bairro calmo, ainda preserva sua aparência de
antigamente, em sua maioria é composto por residências, porém conta com alguns pontos
comerciais e institucionais. Conta com alguns edifícios históricos em sua área, além de ter um
importante sitio arqueológico que preserva alguns vestígios da época dos escravos no século
6.1 Localização do Bairro de São Francisco XVII, o sítio conta com um grande acervo de cerâmicas que eram fabricados no próprio bairro
pelos escravos, e guarda os vestígios da arquitetura da época e suas técnicas. No Bairro de
A área de intervenção escolhida para este projeto, está localizada no Bairro de São São Francisco também conta com um Convento de Nossa Senhora do Amparo, que é datado
Francisco do município de São Sebastião, caracterizado por abrigar em sua maioria, residências de 1664, hoje é um bem tombado da cidade, e abriga um importantante centro cultural, que é o
de pescadores, com uma praia calma de poucas ondas, abrigada dos fortes ventos de sul, é um Batuira, que durante a semana tem aulas diversas para moradores, e ainda conta com
ponto de descanso de embarcações de pesca artesanal. exposições que variam com o decorrer do tempo. (PMSS, 2015)

Figura 221: Situação, acessos principais pela rodovia BR 101.


Figura 220: Localização do Bairro de São Francisco.
Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

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6.2 Entorno do Bairro

1
1 5

3 Terrreno
67
4
2 Figura 226: Escola e faixa comercial ao lado da rodovia.
Figura 222: Sitio Arqueológico do Bairro de São Francisco. 5 Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: PMSS, 2016.

8
2 6

Figura 225: Situação do bairro, acessos principal pela rodovia BR 101, pontos a ser destacado no mapa.

Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Figura 227: Creche na Rua Padre Gastão ao lado do


Figura 223: Convento Nossa Senhora do Amparo. terreno da área escolhida.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

4 7 8
3

Figura 224: Quadra poliesportiva, com praça ao lado.


Figura 225: Vista do píer que fica frente ao convento, Figura 228: Rua Padre Gastão, Centro cultural Batuira e Figura 229:Sede da Policia Militar Ambiental, no
Fonte: Google Street View, adaptado pelo autor, 2016. usado para desembarque dos pescadores artesanais. Museu. Bairro.

Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.

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6.3 Setorização de uso e ocupação do solo (Bairro de São Francisco) 7. Analise e Diagnóse da área de estudo (Localização)

O terreno da área de intervenção está localizado na Rua Martins do Val, número 254, no
Basicamente o Bairro de São Francisco é um local que tem uma boa infraestrutura, bairro de São Francisco, na cidade de São Sebastião/SP.
dotado de pavimentação, energia elétrica, agua e esgoto, rede de telefonia, diversos
equipamentos urbanos e uma boa faixa comercial em torno da rodovia que corta a área.

T
Legenda
e
Residencial
r
Comercial r
Institucional e

Terreno Terreno n
o
Pedreira
Figura 231: Localização do terreno de intervenção no bairro de São Francisco.
São Francisco Fonte :Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

Morro do Abrigo

4950,00 m²

Figura 230: Setorização de usos no Bairro de São Francisco.

Fonte :Google Earth, adaptado pelo Autor, 2016.


Figura 232: Local da Área do terreno, este projeto precisará à desocupação de alguns lotes ocupados.

Fonte : Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.

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7.1 Estudo do Terreno

6 8

9
1 11 7
Figura 235: Atual Cooperativa de Pesca, ao lado. Figura 234: Os caminhões que ficam na área do
3 terreno proposto, para venda de gelo.
5
Fonte: Autor, 2016. 2
4 Fonte: Autor, 2016.
10

12
Figura 236: Vista do riacho ao lado da área. Figura 233: Vista Superior do terreno da área de intervenção. Figura 242: O terreno proposto termina após o
primeiro muro da marina, faixa de praia direção sul.
Fonte: Autor 2016. Fonte: Google Earth, adaptado pelo autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016.

Figura 239: Faixa de praia direção norte. Figura 243: Travessa Mato Grosso, não pavimentada.
Figura 238: Vista da Saída Norte do terreno. Figura 237: Marina à ser retirada da área do terreno.
Fonte: Autor 2016. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor 2016. Fonte: Autor, 2016.

Figura 240: Esquina da área, muito lixo jogado na Figura 241: Vista do terreno pela TV. Mato Grosso. Figura 245: Sistema de limpeza de dutos que vem Figura 244: Esquina da área com a TV. Martins do Val,
esquina e desnível da rua com o terreno(20cm). pela TV. Mato Grosso, e casa aos fundos a desocupar a casa da Setran.
Fonte: Autor, 2016. desocupar.
Fonte: Autor, 2016. Fonte: Autor, 2016.
Fonte: Autor, 2016

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7.2 Legislação Municipal da área do Terreno.

De acordo com o artigo 4° da Lei 125/78(com alteração), estabelece normar de uso e


ocupação para a costa norte da cidade de São Sebastião, conforme o prescrito, o terreno da
área está localizado no zoneamento da Zona III.
Figura 247: Lei que institui o quadro de áreas a ser seguido .

Fonte: Uso e Ocupação do Solo PMSS, 2005.

Figura 248: Quadro que regulamenta a área.

Fonte: Uso e Ocupação do Solo PMSS, 2005.

A regulamentação da área será é apontada de acordo com o tamanho total da área, que
é totalizada em 4950m².

Figura 246: Parte do artigo 4° que define o zoneamento da área.

Fonte: Lei n° 225(1978), com alteração.

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Conforme o quadro I da Lei Complementar nº 71 (2005), as categorias de uso permitidos
na Zona III Sub- Zona III são: R1, R2, S1, S2, C1 e C2.

 Os recuos determinados são: frente 5 metros, fundos 3 metros e laterais 3 metros;


 O numero máximo de pavimentos permitidos são: somente 2 pavimentos + pilotis;
Figura 250: Definição da S2, com itens que a Cooperativa se Enquadra.
 O coeficiênte maximo de aproveitamento é 1 + 0,5;
Fonte: Lei de 225/71 PMSS, 2005.
 E a taxa máxima de ocupação é 0,7.

Figura 251: Definição da C2, onde a Cooperativa também se enquadra.

Fonte: Lei 225/71, PMSS, 2005.

Conforme a Lei 1062/95, fica estipulada a altura máxima de 9m, e 12m para caixa D’agua.

Figura 249: Quadro de Usos Permitidos na área.

Fonte: Lei 225/71, PMSS, 2005.

Conforme o Artigo 5º da Lei N.º 225/78 (com alteração), que estabelece normas para o Figura 252:Altura máxima permitida na área.

uso e ocupação do solo da costa norte do município de São Sebastião/SP, na classificação dos Fonte: Lei 1062/95, PMSS, 1995.

Usos para os efeitos da Lei, a categoria que se enquadra no projeto da “Cooperativa de Pesca
e Turismo de Pesca Esportiva” é a S2 e C2.

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A Lei orgânica do município estabelece fatores a considerar, principalmente para a
Conforme o Artigo 10º da Lei N.º 225/78 (com alteração) na categoria de uso S 2 está justificativa de um píer multiuso para uso da Cooperativa de Pesca e Turismo de Pesca.
previsto 1 vaga de estacionamento para cada 100 m².

Figura 253: Quantidade de vagas de estacionamento para a S2.

Fonte: Lei 225/78, PMSS, 1978.

Figura 254: Quantidade de vagas de estacionamento para C2.


Figura 256: Lei que visa a criação de melhores estrutura de embarque e desembarque dos pescadores.
Fonte: Lei 225/78, PMSS, 1978.
Fonte: Lei Orgânica de São Sebastião, Art. 149, 1999.

No Inciso IV acrescido no Artigo 6º da Lei N.º 225/78, é estabelecido que não é necessário
para as guaritas.

Figura 257: Areá do terreno esta localizado de frente com a Martins do Val.

Fonte: Lei 993/94, art. 12, PMSS, 1994.

Figura 255: Legislação para guaritas.

Fonte: Lei 1063/95 art. 10°, PMSS, 1995.


A lei n° 993/94 Art 12 (alterada), salienta especificamente que o terreno escolhido para o
projeto só pode no máximo 1 pavimento, devido estar na rua Martins do Val.

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7.3 Resumo da Legislação de Uso e Ocupação do Terreno do Projeto.  1 vaga de estacionamento para cada 100 m²;

 Declividade do Lote de 0% a 20%;

 O terreno está localizado na Zona III;

Na ilustração podemos observar os recuos determinados: na frente 5 metros, no fundo 3


 Os recuos determinados são: frente 5 metros, fundos 3 metros e laterais 3 metros;
metros e nas laterais 3 metros.

 O numero máximo de pavimentos permitidos são: somente 2 pavimentos + pilotis; Porém


com o artigo 12 da Lei de n° 993/94, na Rua só é permitido 1 pavimento.
Calculando:
o
 O coeficiênte maximo de aproveitamento é 1 + 0,5;
Área total do terreno= 4950 m².
Descontando os recuos= 4060,35 m².
 E a taxa máxima de ocupação é 0,7;
Taxa de Ocupação: (0,7) 2,842 m².
Coeficiente de Aproveitamento: (1,0) 4,263 m².
 As categorias de uso permitidos na Zona III : R1, R2, S1, S2, C1 e C2.

 A categoria do projeto são S2, C2; 7.4 Valor venal da Área selecionada

 Serviço de Utilização Ocasional (S2) – Estabelecimentos tais como: Escritórios em geral,


Bancos, Instituições, Clubes, Administração Pública, de Diversão, de Hospedagem, de De acordo com o órgão regulamentador do município que é responsável por determinar
Alimentação, assim como outros similares; Comércio de Utilização Ocasional (C2) – cotas venais dos impostos dos contribuintes (secretária de urbanismo e habitação), foi constado
Estabelecimentos tais como: aqueles do item anterior, com área superior a 25m/2, Lojas, que a área está situada em uma zona que habitualmente o valor de contribuição é de 125,00
Comércio Varejista em geral, Supermercados, assim como outros similares; Reais o M².
Este valor segue diretrizes do decreto N.º 225/78, que institui os valores venais da
 2 Pavimentos, mas somente 1 na Rua Martins do Val. extensão do Munícipio de São Sebastião.
Contabilizando a metragem quadrada da área, que é de 4950m² x o valor de R$125,00,

 9 metros de altura, metade 4,5m será considerado concluímos que o valor venal desta área é de R$ 618.750,00.

 12 metros de altura caixa d’agua para 2 pavimentos, para 1 será considerado 6m.

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8. Impactos urbanísticos e/ou ambientais do projeto 9. Partido Arquitetônico

O partido arquitetônico do Projeto da Cooperativa de Pesca e Turismo de São Sebastião,


Este projeto tende a causar um impacto positivo na questão sócio econômica e cultural
consiste na intervenção física de um edifício unificado que atenda às necessidades proposta
do município de São Sebastião e principalmente do bairro de São Francisco que é onde se
das mesmas, com um projeto em que se aplique a iluminação natural em seus espaços adentro
situará a Cooperativa proposta.
da cooperativa, e tenha a troca de ar por meio de ventilação natural.

Precisamente durante o contexto deste estudo, foram revelados diversos elementos que
Outro impacto positivo é o aumento de turismo que acarretará para o Bairro de São
servem de parâmetros para mercados de pescados e beneficiamento dos produtos, além de
Francisco por meio dos pescadores da pesca esportiva e visitantes da cooperativa de Pesca
contar com estudos que propiciem melhor eficiência energética nas edificações de referências.
Turismo.
Este projeto há de seguir os métodos que busquem o mesmo ideal, porém, voltado para os
pescadores artesanais do município de São Sebastião e os respectivos turistas de pesca
Na questão ambiental, este projeto visará propor o menor impacto possível e tem por
esportiva.
intenção, a orientação constante para os pescadores artesanais que tem uma grande
responsabilidade na manutenção dos recurso naturais expostos tanto para com os
trabalhadores e visitantes que haverá para a cooperativa.
10. Conceito Arquitetônico

O projeto visa ampliar o conhecimento das pessoas para com a cultura local da pesca
artesanal, além de poder gerar novos empregos e renda para todas as famílias. A Cooperativa,
O conceito a ser seguido neste projeto é uma volumetria funcional que nos remeta o
que pretende se tornar um ícone de produção pesqueira do litoral norte de São Paulo fará o
cotidiano dos pescadores artesanais e os pescadores esportivos, com o uso de elementos
importante papel de mostrar para os visitantes a história local e incentivar o extrativismo
inovadores.
consciente. Outro fator à destacar, é que a cooperativa após a execução deste projeto tenderá
a modificar a atual visão pesqueira cooperativista que já é exercida na atualidade.
A volumetria para este projeto foi pensada em cima do conceito de hélices de
embarcações que os pescadores utilizam para enfrentar o mar em busca do seu sustento.
Um fator negativo é que a região do local da proposta, se transformará em um lugar com
Hélices que costumam ter em média de três a quatro pás de sustentação, que em sua maioria
um auto fluxo de veículos e utilitários, com público constante; como turistas, visitantes,
contam com uma aerodinâmica simples, muitas vezes confeccionadas pelos próprios
comerciantes do setor de atacado, trabalhadores diários da cooperativa e clientes do setor
pescadores artesanais da região que conhecem muito bem as condições do mar local, e buscam
varejista. Com a intensa quantidade de pessoas frequentando diariamente a cooperativa,
executar o melhor possível para que possa ser de uma boa velocidade no mar arredor e que
necessitará melhores condições de informação para preservação do ecossistema local e melhor
possa fazer bem pouco ruído, de maneira a não prejudicar ou espantar os cardumes de
acesso para a mesma, principalmente da Rodovia Rio-Santos (BR-101).
pescados que rondam a região em suas respectivas épocas.

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Figura 265:Tipos de hélices

Fonte: Revista pesca e companhia, 2016.

Foi estudado diversos tipos de hélices para a concepção da forma deste projeto, e
também sempre analisando o melhor desenvolvimento contextual para a questão de
funcionalidade e aproveitamento da iluminação natural e da ventilação natural.

O melhor uso da ventilação e iluminação natural, agregado ao conforto, será um dos


pontos fortes a que este projeto buscará.

Figura 264: Hélice de embarcação marítima.

Fonte: Revista pesca e companhia, 2016.

Este projeto vem com o intuito também de uma fachada ventilada, haverá o destaque de
um edifício com uma circulação que possa acessar todos os ambientes propostos, haverá a
divisão do edifício em quatro ambientes como a hélice de estudo, trabalhado sua volumetria
Figura 266:Um tipo de uma fachada que respire, assim como as escamas dos peixes.
como um todo, e agregando diferentes alturas de pé direito em todas sua estrutura, sempre
Fonte: Resign datas, 2016.
focando em seu plano de necessidade primário, e no aproveitamento de recursos naturais.

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11. Programa de Necessidades e Quadro de Áreas/Dimensionamento Tanques para abrigar frutos do mar. 3m²

Quiosque de informações. 5m²

Salão principal para ser comercializado os pescados na venda do varejo. 200m² Estacionamento para Carga e Descarga rotativo de uso das Cooperativa. 40m²

Salão para a venda de pescados no atacado. (Acesso restrito) 100m² Estacionamento para clientes e visitantes. 150m²

Píer para o uso dos pescadores artesanais e turismo de pesca esportiva. 200 m² Local para reparos de embarcações. 50m²

Câmara fria de pescados não processados. 20m² Local para manutenções das redes de pesca artesanal. 10m²

Câmara fria para pescados processados. 15m² Sala de cadastro de pescadores esportivos. 5m²

Câmara frigorifica de congelados. 20m² Loja de Souvenires e artesanato local. 20m²

Câmara fria para lixo. 6m² Sala de lavagem de equipamentos e esterilização. 15m²

Sala para ser feito o processamento dos pescados, e embalagem a vácuo. 30m² Depósito de carga secas. 100m²

Sala para processamento de restos de limpeza de pescados em ração. 20m² Depósito de materiais de limpeza. 10m²

Um restaurante e bar, para preparo e consumo de alimentos. 100m² Copa para funcionários. 10m²

Praça de Alimentação externa e interna. 100m² Vestiário para funcionários. 15m²

Depósito de rações secas após processada. 15m² Banheiros públicos interno e externo. 50m²

Sala para a administração das cooperativas em estudo. 5m² Receptivo de turismo pré píer. 20m²

Sala multiuso para reuniões e aulas de treinamento e aprimoramento. 40m² O total estimado para o quadro de áreas, até o momento, tem se estabelecido em
1,257m², podendo ser alterado para mais ou para menos no decorrer do projeto, sendo exato
Pódio para premiações de eventos de pesca esportiva. 3m²
somente na conclusão deste trabalho.
Sala de Marketing para as Cooperativas. 5m²
Para realizar este plano de necessidades, foi levado em conta, todo o estudo realizado
Sala de rádio, para comunicação com embarcações. 5m²
neste trabalho, principalmente as referências projetuais.
Loja de venda de equipamentos esportivos para a pesca. 20m²

Sala para fábrica de gelo. 30m²

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12. ORGANOGRAMA

Figura 267: Organograma seguindo a linha contextual do estudo feito até esta etapa.

Fonte: Elaborado pelo Auto, 2016.

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13. FLUXOGRAMA

Figura 268: Fluxograma elaborado de acordo com o estudo feito até o presente, fluxo de pessoas e maquinários para transporte.

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2016.

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14. Setorização do terreno

Basicamente, foram destacados os pontos alvos a concretizar neste projeto, sua


setorização expressa os possíveis locais determinados para uso.

LEGENDA

PÍER.

CIRCULAÇÃO.

ESTACIONAMENTO.

CARGA E DESCARGA.

SALAS MULTI USO, ADMINISTRATIVOS.

VENDAS NO VAREJO.

VENDAS NO ATACADO/DEPÓSITOS.

RESTAURANTE.

BENEFICIAMENTO E CÂMARAS.

AREA DE REPAROS E RANCHO DOS PESCADORES.

AREA DO TERRENO DE INTERVENÇÃO

Figura 269: Setorização do terreno.

Fonte: Google Earth, Adaptado pelo autor, 2016

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15. Volumetria / Croquis

A volumetria do projeto desta Cooperativa, baseia-se em um grande bloco, que abrigará


diversos elementos já expostos pelo plano de necessidades. O elemento principal a ser levado
em consideração é a funcionalidade. Os croquis em anexo fazem parte do estudo de projeto
deste estabelecimento, como ideia primaria.

Figura 270: Estudo de volumetrias , feitas pelo autor em programas paraméticos.

Fonte: Autor, 2016.

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NBR 13531/1995 – Elaboração de projetos de Edificações – Atividade Técnica – A Norma
fixa e relaciona as atividades técnicas de projeto de arquitetura e de engenharia exigíveis para
16. Memorial descritivo / Justificativo a construção de edificações. Exemplos: fundações, estruturas, coberturas, vedo verticais
(paredes, esquadrias), revestimentos e acabamentos.

O projeto da Cooperativa de Pesca e Turismo de São Sebastião tem a intenção da NBR 13532/1995 – Elaboração de projetos de Edificações – Arquitetura - A Norma expõe
elaboração de uma Cooperativa de referência no setor de pesca e turismo de pesca, priorizando critérios e condições exigíveis para a elaboração de projetos de arquitetura para a construção
atender todos quesitos necessários operacionais comerciais do recebimento de pescados, de edificações.
beneficiamento e estocagem, além de haver de suprir, as necessidade dos pescadores
esportivos que frequentam a região, com um ambiente que incentive o turismo da pesca NBR 16416/2015 – Pavimentos permeáveis de concreto – A Norma estabelece os requisitos
esportiva por oferecer infraestrutura adequada, que possa receber eventos esportivos e gerar mínimos exigíveis ao projeto, especificação, execução e manutenção de pavimentos
renda extra para os trabalhadores do setor. permeáveis de concreto, construídos com revestimentos de peças de concreto intertravados,
placas de concreto ou pavimento de concreto moldado no local. Usara na área externa da
A viabilidade deste projeto se comprova com elementos sociocultural econômico, para o
cooperativa.
município de São Sebastião.
NBR 6492/1994 – Representações de projetos de Arquitetura A norma técnica fixa as
condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando à sua boa
17. Normas e Códigos
compreensão e clareza.

NBR 9077/2001 – Saídas de emergência em edifícios – A Norma fixa as condições mínimas


Este projeto atenderá todas as normas necessária para a execução da obra. Segue a
exigíveis que as edificações devem possuir para saídas de emergências. Para que as pessoas
relação:
possam abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade
NBR 9050/2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos física. Permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada
urbanos – A norma técnica estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem levados em da população em casos de fatalidades.
consideração quando realizar o projeto, construção, instalação e adaptação de edificações,
NBR 12179/ 1992 – Tratamento acústico em recintos fechados – A Norma fixa os critérios
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Principalmente por
fundamentais para execução de tratamentos acústicos em recintos fechados.
ser um espaço de acesso público.

O projeto atenderá ao previsto no Decreto Estadual de nº 12.342/78, também conhecido


NBR 15527/2007 – Aproveitamento da água de chuva – A Norma estabelece alguns critérios
como o código sanitário, estabelece uma gama de normas para que os edifícios construídos no
para a captação de aguas em uma cobertura urbana, podem ser utilizadas após tratamento
Estado de São Paulo, respeitem as alturas e áreas mínimas dos mais diversos tipos de
adequado como, por exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas
ambientes e também as áreas mínimas de iluminação e ventilação nas edificações.
ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos
d'água e usos industriais.

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18. Elementos construtivos a usar no edifício

Figura 273: Fachadas em Pano de Vidro ventilada.

Fonte: Autor, 2016.


Figura 271: Proposta de estrutura para segurar os montantes a ser usado na fachada externa.

Fonte: Aliexpres, 2016.

Figura 274: Detalhe do Spyder clipe.

Fonte: Alyexpres, 2016.

Figura 272: Spyder clips, é um tipo de holder(acessório) para segurar panos de vidros em perfis.
Segue em anexo, posterior às referências bibliográficas, os projetos arquitetônicos.
Fonte: Autor, 2016.

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