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21/10/2017 09h37
No debate global, a questão sobre como se define o assédio sexual não está
totalmente esclarecida.
Aos clientes, homens e mulheres com idades entre 23 e 72 anos, ele recomenda
que se aventurem de forma segura, usando humor - e não sexo - para paquerar.
"Seja amistoso, crie uma conexão, estabeleça confiança", ele afirma. No fim do
primeiro encontro, por exemplo, ele sugere um abraço amigável ou um beijo na
bochecha.
Para Preece, isso ocorre quando o homem vai longe demais - seja com palavras
ou com ações - e quando a mulher claramente não quer.
A especialista Sea Ming Pak, que percorre escolas em Londres para ensinar
jovens sobre sexo e relacionamentos, tem uma longa lista daquilo que acredita
que possa ser considerado assédio sexual: toque não consensual, situações em
que o homem sente que tem direito sobre alguém, seguir uma garota na rua e
tentar puxar conversa quando ela claramente não deseja e tenta seguir em
frente, assobiar ou usar a posição de poder para falar com alguém de forma que a
deixe desconfortável.
Na lei britânica, o Equality Act 2010 define como "uma conduta indesejada de
natureza sexual" que viola a dignidade do indivíduo ou cria "um ambiente hostil,
degradante e ofensivo".
Ming Pak, que trabalha para a organização dedicada à saúde sexual de jovens
Brook, culpa a cultura do "sexo vende", que se espalhou pelo Ocidente e que, diz
ela, gera nos homens um sentimento de posse e, nas mulheres, uma cultura de
culpa.
Nas salas de aula, ela diz aos alunos que, quando se fala de sexo, é preciso que
haja liberdade e capacidade para tomar decisões.
Em uma das situações que lhe chamou atenção, ela viu uma garota em um ponto
de ônibus sendo abraçada por um rapaz que parecia bastante "pegajoso".
"Ela não parecia muito confortável, então na semana seguinte eu lhe disse: 'Você
tem direito de dizer 'não', não está certo ele tocar em você sem que você queira'".
"Eu expliquei o que era consentimento e ela respondeu: 'Mas eles sempre me
agarram'".
Nós deveríamos conversar com eles desde a educação infantil e fundamental, ela
ressalta.
É nessa época que tudo começa, acrescenta, lembrando de seus próprios dias na
escola, quando os garotos achavam engraçado levantar a saia das meninas ou
tentar abrir seus sutiãs.
Nessa idade, você pode falar sobre limites. No colegial, eles precisam aprender
sobre consentimento, sobre como entender linguagem corporal, a lidar com as
situações e a refletir antes de mandar "nudes".
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29 Comentários
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Muito fácil responder qual a diferença: Se o cara for um comum (pobre) é ASSÉDIO,
mas se tiver dinheiro, é FLERTE!! Simples assim!!!
19 Responder Respostas (2)
Parei de ler quando o "especialista" disse que o assédio acontece "quando o homem vai
longe demais"... Oi?! Assédio de mulheres em homens não existem? É só mais um texto
misândrico do UOL.
16 Responder Respostas (3)
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