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SOM

Prof. Bruno Mesquita


SOM

• Chama-se som as ondas mecânicas que


sensibilizam nossa audição.
• Costumamos, naturalmente, valorizar a visão
como o sentido mais importante que possuímos,
mas nos esquecemos que a percepção do som
apresenta algumas vantagens em relação a
percepção da luz.
• Por exemplo, quando misturamos duas radiações
puras, tais como a vermelha e a amarela, nossa
visão não as percebe separadamente; o que
veremos é uma cor alaranjada. Já com a audição
conseguimos identificar vários sons diferentes,
mesmo recebendo-os em conjunto.
• Por exemplo, fechando os olhos e prestando
atenção ao ouvir uma orquestra, podemos
identificar cada um dos vários instrumentos que
atuam simultaneamente.
velocidade do som Por ser uma onda mecânica, o som normalmente se
propaga mais rapidamente nos sólidos do que nos líquidos, mais rapidamente
do que nos gases. Comparando a velocidade do som com a velocidade da luz,
temos:

Som: V sólidos > V líquidos > V gases Não se propaga no vácuo


luz: V sólidos < V líquidos < V gases Vácuo = c
A tabela abaixo nos dá a velocidade do som em algumas substâncias.
Como o som e onda, a sua velocidade ( v ), a sua frequência ( f ) e o seu
comprimento de onda ( λ ) se relacionam por: v = λ.f
Som e sua propagação

•O som é definido como a propagação de uma frente de compressão


mecânica ou onda longitudinal, se propagando tridimensionalmente pelo
espaço e apenas em meios materiais, como o ar ou a água.
•Para que esta propagação ocorra, é necessário que aconteçam compressões e
refrações em propagação do meio. Estas ondas se propagam de forma
longitudinal.
•Quando passa, a onda sonora não arrasta as partículas de ar, por exemplo,
apenas faz com que estas vibrem em torno de sua posição de equilíbrio.
Como as ondas sonoras devem ser periódicas, é válida a relação da velocidade
de propagação:
A velocidade do som no ar, à 20°C é 343m/s.
A propagação do som em meios gasosos depende fortemente da temperatura
do gás, e é dada por:

Onde:
k=constante que depende da natureza do gás;
T=temperatura absoluta do gás (em kelvin).

Como exemplo podemos tomar a velocidade de propagação do som no ar à


temperatura de 15° (288K), que tem valor 340m/s.

Exemplo:
Sabendo que à 15°C o som se propaga à 340m/s, qual será sua velocidade de
propagação à 100°C?
Lembrando que:
15° = 288K
100° = 373K
ONDAS SONORAS
• Ondas sonoras As ondas sonoras
são ondas longitudinais que se
propagam no ar e em outros
meios.
• Elas têm origem mecânica e,
portanto, não se propagam no
vácuo.
• A sensibilidade do ouvido humano
às ondas sonoras varia de uma
pessoa para outra; e para uma
mesma pessoa, varia com a idade.
• Os parâmetros médios adotados
são 20 Hz, as vibrações são
chamadas de infra-sons; acima de
20.000 Hz, chamam-se ultra-sons.
Natureza do som
Som é uma onda mecânica e depende de quatro fatores:
• Fonte: excitação mecânica da superfície - inicia a perturbação.
• Superfície: quando excitada pela fonte produz vibrações;
• Meio de propagação: caminho físico do som – sólido, líquido ou gasoso;
• Receptor: o de maior interesse, na acústica é o homem.
• O som se propaga por movimentos oscilatórios - molécula oscila em seu
ponto original – e causa regiões de condensação e rarefação (a pressão
varia).
• A perturbação da superfície (fonte primária) desencadeia movimentos
oscilatórios sucessivos no meio (fonte secundária), até chegar ao receptor.
• Facilitando o estudo do comportamento de ondas sonoras, convenciona-se:
• Frente de onda - “linha” que une pontos de mesma fase (rarefação ou
compressão). Esférica próxima à fonte e plana quando afastada;
• Raio sonoro -consiste em uma linha imaginária perpendicular à frente
de onda que determina a direção da frente de onda.
Recepção do som pelo ouvido humano

• A função do sistema auditivo é transformar ondas mecânicas do som em


impulsos elétricos (entendíveis ao cérebro), e é formado por três partes:
• Ouvido externo: pavilhão (“concha acústica” cartilaginosa), que capta os
sons encaminhando-os pelo canal auditivo até o tímpano;

• O ouvido médio: tímpano (membrana) vibra e transmite a energia para os


ossículos martelo, bigorna e estribo, nesta ordem, reduzindo a amplitude
da onda e intensificando a energia para o ouvido interno;

• O ouvido interno: membrana tubular (caracol), preenchida de líquido que


transmite a energia vibratória às células, e estas mandam estímulos
eletroquímicos ao cérebro pelo nervo auditivo.
Diferenças entre Som e Ruído

• Distinguimos dois tipos de som, pela agradabilidade ou desconforto: o


som musical e o ruído; ou ainda pelas características físicas.

• Ruídos podem incomodar (percepção subjetiva) ou danificar imediata e


irreversivelmente o ouvido, conforme o tempo e intensidade de
exposição.
Características do som - onda sonora
O entendimento das características físicas do som como onda é de suma
importância para os estudos de projetos acústicos!
Frequência (f), Comprimento de onda (λ) e Fase
A frequência é a quantidade de vezes que a molécula oscila em 1 segundo,
medida em Hertz ou c/s (ciclo por segundo). Também considerada o inverso
do período (T) e determina o tom grave ou agudo.
O som mais grave que o
ouvido humano consegue
detectar é de
aproximadamente 20 Hz, e
mais agudo está na faixa de
20.000 Hz
• Verifica-se que é possível determinar a oscilação completa da partícula, o
comprimento de onda (λ), medido entre picos.
• Existe uma relação inversa do comprimento de onda com a frequência.
Quanto menor a frequência, maior o λ e quanto maior a frequência,
menor o λ.
Fase de uma onda
Outra característica da propagação de ondas é a fase, que depende do instante
em que a onda começou, acarretando outros fenômenos: efeito Doppler
Efeito Doppler
É a mudança aparente de frequência de um som.
Se fonte e observador se aproximam, o som fica mais agudo - a frequência
aparentemente aumenta e λ diminui.
Se fonte e observador se afastam - frequência diminui e λ aumenta (som mais
grave).
Este efeito é descrito como uma característica observada em ondas emitidas
ou refletidas por fontes em movimento relativo ao observador. O efeito foi
descrito teoricamente pela primeira vez em 1842 por Johann Christian
Andreas Doppler, recebendo o nome Efeito Doppler em sua homenagem.

Para ondas sonoras, o efeito Doppler constitui o fenômeno pelo qual um


observador percebe freqüências diferentes das emitidas por uma fonte e
acontece devido à velocidade relativa entre o a onda sonora e o movimento
relativo entre o observador e/ou a fonte.
Considerando:
Supondo que o observador esteja em repouso e a fonte se movimente:
Para o caso onde a fonte se aproxima do observador, há um encurtamento do
comprimento da onda, relacionado à velocidade relativa, e a freqüência real
será menor que a observada, ou seja:

como a fonte se movimenta, sua velocidade também deve ser considerada, de


modo que:
Substituindo no cálculo da frequência observada:
Para o caso onde a fonte se afasta do observador, há um alongamento
aparente do comprimento de onda
Exemplo

Um trem bala passa apitando pela plataforma de uma estação. Uma pessoa
que esta parada na plataforma ouve o silvo com frequência de 450Hz. Após a
passagem do trem, a frequência do apito parece cair para 300Hz. Qual a
velocidade com que o trem bala anda? Considera velocidade do som igual a
340m/s.

1- quando o trem se aproxima e o observador permanece parado:

2- quando o trem se afasta e o observador permanece parado:


dividir uma equação pela outra:
Amplitude, Intensidade, Escala Decibel e Nível de pressão sonora

Amplitude é o máximo valor atingido no eixo vertical (crista ou vale) em um


período. Grandeza responsável pelo “volume” do som.
Não devemos dizer: o “volume” do som está “alto/baixo”,
Devemos dizer: a amplitude ou intensidade do som esta alta/baixa.
Amplitude e intensidade (ou pressão sonora)

São diretamente proporcionais (aumentam ou decaem na mesma


proporção).

Intensidade é a energia transmitida pelo som, em watt/m2, e reduz


proporcionalmente ao quadrado da distância - duplicando a
distância em relação à fonte, o som “diminui” 4 vezes.

Corneta
de Banda
de forró
A faixa ampla de intensidades e o fato de incrementos iguais de sensação
sonora necessitar de excitação exponencial forçaram a simplificação dos
cálculos e manipulações dos dados sonoros.

Adotou-se uma função logarítmica definindo a intensidade da sensação


auditiva, resultando no nível sonoro de intensidade ou no nível sonoro de pressão,
medidos em decibel (dB) - 1 bel = 10 decibéis
Velocidade
A velocidade mede o espaço percorrido em determinado tempo.
Independe da frequência e da amplitude da onda, mas depende das
características do meio em que se propaga: pressão, umidade,
temperatura e do próprio meio (materiais diferentes).
Propagação do som
Qualquer planejamento de projeto acústico se baseia nos fenômenos de
propagação do som no ar e sólidos, pois o som não se propaga no vácuo.

Reflexão
Para ondas de qualquer natureza, os ângulos dos raios incidentes e refletidos
são iguais em uma mesma superfície, independente de sua natureza.
A forma da superfície - plana (a), convexa (b) ou côncava (c) -
interfere na direção do raio refletido
Para raios divergentes, o som difunde, raios convergentes há
formação de um foco, que deve ser evitado perto do ouvido do
espectador.

Reflexão do som
As ondas sonoras ao atingirem um obstáculo fixo, como uma
parede, são refletidas.
A reflexão do som acontece com inversão de fase, mas mantém a
mesma velocidade de propagação, mesma freqüência e o mesmo
comprimento de onda do som incidente.
Um efeito muito conhecido causado pela reflexão do som é o
efeito de eco. Que consiste na reflexão do som que bate em uma
parede afastada.
Quando uma pessoa emite um som em direção a um obstáculo, este som é
ouvido no momento da emissão, chamado som direto, e no momento em
que o som refletido pelo obstáculo retorna a ele.
Sabemos que a velocidade é dada pela distância percorrida pelo som em um
determinado tempo, esta distância é dada por duas vezes a distância ao
obstáculo refletor, já que o som vai e volta. Assim:

E a velocidade é a de propagação do som no ar.


Ao receber um som, este "permanece" em nós por aproximadamente 0,1s,
sendo este intervalo conhecido como persistência acústica.
Pela relação da velocidade:
Se este intervalo de tempo for inferior à persistência acústica (t < 0,1s), o
som ouvido após ser refletido parecerá apenas um prolongamento do som
direto. A este efeito dá-se o nome de reverberação. Para intervalos maiores
que a persistência acústica (t > 0,1s) é instintivo perceber que esta reflexão
será ouvida como eco.

Os outros fenômenos acontecem da mesma forma que para as outras ondas


estudadas. Tendo uma utilização bastante conhecida a de interferência do som,
onde é possível aplicar uma freqüência anti-ruído, a fim de suavizar o som do
ambiente.

O eco considerado a repetição nítida e distinta de um som direto que, após


refletido, chega aos nossos ouvidos em intervalo acima de 1/15 de segundo.

Considerando-se a velocidade do som no ar em 345 m/s, o objeto que causa


essa reflexão no som deve estar a uma distância de 23 m ou mais.
Reverberação

Em ambientes fechados, existem dois campos sonoros: da fonte e


o refletido.

Chegando juntos, reforçam o som, chegando separados, em


pequeno intervalo, atrapalham o entendimento, caracterizando a
reverberação.
Absorção e Refração

A absorção ocorre na superfície incidente e é responsável pelo decaimento


da energia sonora, fenômeno importante na arquitetura.

A energia absorvida pode ser transformada em outros tipos de energia


(principalmente térmica), produzir nova fonte sonora no material incidente,
ou refratar o som para o terceiro (energia transmitida).
Ruído e Inteligibilidade da voz
Uma conversa depende da inteligibilidade (> 90%) - nível de barulho baixo,
ausência de ressonância forte, eco e concentração sonora - permitindo a
compreensão do som em todo o ambiente, ainda que razoavelmente.

É útil o som que chega ao ouvido antes de 0,05 s, aumentando a sensação


auditiva. Acima deste intervalo é prejudicial, dá origem à confusão
(reverberação), pois, o ouvido bloqueia e se recompõe naquele intervalo.

Para cada volume de ambiente existe uma reverberação ideal garantindo a


inteligibilidade. Para tempo de reverberação alto, uma palavra não tem tempo
ser ouvida antes que se pronuncie a seguinte.
À relação entre som direto e som útil, chamamos nitidez ou
clareza

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