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Direito tributário
Conteúdo programático:
1) Direito Financeiro:
- Receitas e despesas públicas;
- Orçamento;
- L.D.O (Lei de diretrizes orçamentárias);
- Lei de responsabilidade fiscal;
2) Direito tributário.
- Origem do direito tributário;
- Relacionamento com outros ramos;
- Independência;
- legislação tributária
- Obrigação tributária
- Credito tributário
- Susp. Do crédito tributário
- Exclusão do tributário
- Exclusão do crédito
- Poderes da fiscalização
- Certidões
-Administração tributária
Bibliografia
Hugo de Brito Machado - Direito Tributário
Eduardo Sabag. Curso de Direito Tributário
“O Estado necessita, em sua atividade financeira, captar recursos materiais para manter sua
estrutura, disponibilizando ao cidadão-contribuinte os serviços que lhe compete, como
autêntico provedor das necessidades coletivas”.
Sendo pois o Direito Tributário regulador e normatizador nas relações tributárias entre o fisco e
o contribuinte.
Art. 3° Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Tributo: É toda prestação pecuniária (Obrigação de pagar), em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Obs: Não confundir sanção com multa, pois na verdade a obrigação de pagar tributo vem
através de um fato gerador do tributo a ser pago não e uma sanção (pena).
Espécies de obrigação:
a) Principal: Prestação de pecúnia pagar imposto. Exemplo: Comprei um carro e pago IPVA.
b) Acessória: Visa dar um suporte para a fazenda pública para que se tenha uma noção do
quanto se tem que receber. Exemplo Declaração de imposto de renda, nota fiscal etc.
Obs: Somente Pessoa Jurídica de direito público poderá instituir tributos,sendo que essa
atividade não poderá ser discricionária, ou seja, não poderá deixar de ser aplicada, pois esta
vinculada a lei. Exemplo: Deixar de atuar, ou atuar em valor menor do fixado é vedado.
Espécies tributárias
Art. 145 (CF). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os
seguintes tributos:
I – impostos;
II- taxas, em razão do exercício do poder de polícia PI pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III- contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
a) Impostos: Tributo não é vinculado a nenhuma atividade estatal. Pois o imposto vai para
o caixa do Estado, podendo ser gasto com qualquer atividade. Não posso cobrar uma
contraprestação do Estado. O fato gerador do imposto é uma situação independente de
qualquer atividade do Estado especificamente dirigida ao contibuinte, por exemplo, aquisição
de renda, prestação de serviços etc. Para que o Estado exiga imposto do contribuinte não é
necessário que o mesmo lhe preste algo determinado.
As taxas são tributos cujo fato gerador é configurado por uma autação estatal espécífica,
referível ao contribuinte.
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.
O fato gerador da taxa não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado. O Estado exerce
determidada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade.
Ta contribuição está atrelada a determinada atuação do estatal, qual seja, a realização de uma
obra pública de que decorra, para os proprietários de imóveis adjacentes, uma valorização (ou
melhoria) de suas propriedades. Eleva algo paraum estado ou condição superior.
Exemplo:
c.1) Contribuição de melhoria. ( O poder público gera obras quais irão trazer melhorias ao
bem particular, sendo assim, em contra partida poderá cobrar as chamadas contribuições de
melhoria -
Exemplo: Asfalta um determinado lugar onde irá agregar valorização de um bem.
Direito Financeiro
Atendimento a interesse
Primários Secundários
( Somente o Estado - Judiciário) ( Concessionárias - Ex:
Pedágio)
Conceito: Soma de gastos realizados pelo Estado para a realização de obras e prestação de
serviços públicos.
Quanto a duração:
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência;
(...)
Quanto a competência:
a) Estadual;
b) Federal;
c) Municipal.
Receitas públicas: É todo o ingresso de $ aos cofres do Estado para atendimento de suas
finalidades.
Patrimoniais
a) Receitas originárias: Advém da exploração da atividade econômica do Estado. ou
Empresariais
Quanto a regularidade:
Orçamento: Peça que contém a aprovação prévia daS receitas e das despesas para um
período determinado é um ato de legislativo. É uma mera referência.
Obs: Segundo STF é uma lei no sentido formal, salvo quando afetar a constituição federal.
Orçamento
Princípios orçamentários
- Anuidade ( No mínimo 90 dias de 2014 para 2015)
- Publicidade ( Levar a público )
- Exclusividade ( Só pode prever orçamento, prevendo despesa e receita)
- Equilíbrio orçamentário ( Que o ente público não gaste mais do que arrecada)
- Transparência ( lei de transparência )
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida
esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência
da União, especialmente sobre:
(...)
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida
pública e emissões de curso forçado;
Renúncia das receitas ( favores fiscais ) lei específica para concessão ( Art. 14 § 1º Lei de
Responsabilidade Fiscal)
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e
Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica
de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de
casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este
fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide Emenda
Constitucional nº 62, de 2009)
Limitações
Limitação de competência
Para definir conceitos tributários
Desconsideração de Institutos
Interpretação econômica do Direito tributário
Modificação de conceitos
Tributo Gênero
Espécies: (Constitucional)
- Impostos
- Taxas
- Contribuições
Rol de tributos:
- Impostos
- Taxas
- Empréstimo compulsório
- Contribuições sociais ( Pis/Cofins)
- Cide ( Contribuição de intervenção do domínio econômico)
- Contribuições para entidades de classe
- Contribuições para custeio do regime previdenciário do art. 40 da CR para servidores dos
Estados, Municípios e DF.
- Contribuição para custeio da iluminação
* União Impostos Estaduais nos territórios, e se este não for dividido em Municípios, os
tributos municipais.
Tributos Estaduais
Tributos Municipais
- Incaducabilidade: Significa que a mesma não se encontra perdida pelo seu não exercício no
decurso do tempo.
- Inalterabilidade: A autonomia legislativa dada ao ente federado não tem o condão de alterar
as diretrizes básicas traçadas na Constituição da República.
Recebida a competência
1) Poderá fiscalizar.
2) Arrecadar.
• Não exercício da competência: Não permite que outro ente legisle sobre competência
alheia.
• Efeitos:
• Indelegabilidade
• Princípios
• Imunidades
13 IMPOSTOS ORDINÁRIOS
Art 153 Art 155 Art 156
7 3 3
União Estados Municípios
(DF)
II IE IR ITD IPTU
IPI IOF ITR ICMS ITBI
IGP IPVA ISS
Art 147
Bis in idem – O mesmo ente instituindo tributo pelo mesmo fato gerador.
Bi tributação – Entes diferentes cobrando tributo pelo mesmo fato gerador.
- A competência comum (aquela que todos os entes podem instituir), são as taxas e as
contribuições de melhoria.
- Na competência residual, imposto somente mediante lei complementar.
Princípios Tributários:
Objetivos
Aplicação
Príncipio da legalidade:
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer se não em virtude de lei”
“ Nullum tributum sine lege”
Tal princípio está relacionado a extrita legalidade como ato de legislativo, sendo vedado exigir
ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça. A cobrança dos tributos seguira critérios
estabelecidos se “A” deve ou não pagar pagar, ou qual valor pagar deverá ter previsão legal e
não à juízo de conveniência ou oportunidade do administrador público.
Em suma, conforme pre leciona Luciano Amaro em sua Obra Direito Tributário Brasileiro,
Editora Saraiva, 18ª Edição. Pág. 134, a legalidade tributária não se conforma com a mera
autorização de lei para cobrança de tributos; requer-se que a própria lei defina todos os
aspectos perinentes ao fato gerador, necessários à quantificação do tributo devido em cada
situação concreta que venha a espelhar a situação hipotética descrita na lei.
Por isso não tem a autoridade administrativa o poder de decidir, no caso concreto, se o tributo
é devido ou quanto e devido. A obrigação tributária é uma decorrência necessária da incidência
da norma sobre o fato concreto, cuja existência é suficiente para o nascimento daquela
obrigação (CTN, art. 114).
Obrigatoriedade: IPI
Facultativo: ICMS e IPVA
Competência
Princípios
Não exercício
Indelegabilidade, Irrenunciabilidade, Inducabilidade
Tributo
No tempo
No Espaço
Obrigação Principal
Obrigação Acessoria
Obrigação principal
Fato gerador
Obrigação acessória
- Situação de fato
- Situação de direito
Solidariedade tributária
Solidariedade entre pessoas que tenham interesse com um fato gerador da obrigação
principal ou quando expressamente designada por lei.
Efeitos da solidariedade:
Domicílio tributário
Responsabilidade tributária
- Direta Contribuinte
Substituição tributária
Estes são
Responsável tributário
Contribuinte
Diferenciação x
Responsável
Supletiva
Responsabilidade Total
Parcial
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do
ato:
(...)
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,
indústria ou profissão.
Legislação tributária
Normas complementares
Interpretação e integração
Sujeito Ativo
Obrigação tributária Sujeito Passivo
Solidariedade
Capacidade tributária
Domicílio tributário
Responsabilidade tributária
Responsabilidade pessoal
- Sucessor a qualquer título e o cônjugue meeiro pelos tributos devidos pelo “de cujus”
até a data da partilha ou adjudicação com responsabilidade limitada ao montante do
quinhão do legado ou da meação.
Obras:
Direito tributário brasileiro – 18ª Edição – Luciana Amaro – Editora Saraiva
Responsabilidade de terceiro
Dolo específico
Princípios
Principal
- Mundo real – fato gerador – obrigação tributária
Acessoria
Natureza do lançamento
Declaratório ou constitutivo
Declara a existência Crédito tributário
Lançamento
Modalidades
Efeitos do lançamento