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Nome: Rodolfo A.S.

Passarini Prática Processual Civil


Código: 23449 RECONVENÇÃO
9º Semestre “D” 2012

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL DA COMARCA


DE _, DO ESTADO DE _,

Autos N.º _

“A”, brasileiro, estado civil, profissional da área de _,


portador do RG n.º _ e do CPF n.º _, residente e domiciliado na Rua _, n.º _, Bairro _, Cidade _,
Estado _, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo), com
escritório profissional sito à Rua _, n.º _, Bairro _, Cidade _, Estado _, onde recebe notificações
e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor

RECONVENÇÃO

em face de “B”, brasileiro, estado civil, profissional da área de _, portador do RG n.º _ e do CPF
n.º _, residente e domiciliado na Rua _, n.º _, Bairro _, Cidade _, Estado _, pelos motivos de fato
e de direito a seguir aduzidos.

I - DOS FATOS

O Reconvindo ingressou com a Ação Reivindicatória


de Parte de Lote de terreno, pleiteando do Reconvinte a devolução de 100 metros por 100
metros. Alegou falsamente que o Reconvinte teria alterado as divisas, deslocando cerca e
tapumes, quando na verdade quem promoveu o esbulho de exatamente a metragem acima
mencionada foi o próprio Reconvindo.

Ocorre Excelência, que o Autor pleiteia parte do


terreno que jamais teve a posse ou o domínio, tentando na verdade apropriar-se de parte do
terreno do Requerido, de forma sub-reptícia, tentando utilizar o Judiciário, para obter vantagem
patrimonial, aumentando de forma indevida seu terreno; já que suas alegações são falsas e
ficarão amplamente comprovadas.

O imóvel do Reconvinte possui Planta e Memorial


descritivo, estando na família deste há mais de 20 anos, para ser exato há 23 anos; sendo que
durante todo este tempo jamais teve qualquer problema de divisas com seus vizinhos e
confrontantes, não podendo responder por venda decorrente de aquisição derivada de terceiros,
que se for o caso não possui transcrição exata das medidas do imóvel que vendeu.

Sendo que as demarcações e piquetes são


preexistentes a venda do Autor, não podendo o Reconvinte ser penalizado pela venda irregular
do imóvel, ou seja, a transferência do domínio de quem não era dono, devendo ser anulada a
transcrição do título do Reconvindo desde logo, já que suas medidas e confrontações não se
adéquam a realidade fática.

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Código: 23449 RECONVENÇÃO
9º Semestre “D” 2012

Ocorre que o Reconvinte vem tendo problemas com o


Reconvindo desde no início do mês de janeiro, quando esta através de seus funcionários
adentrou 50 metros dentro do terreno do Requerido e ali deslocou tapumes, destruiu parte da
cerca, cortou árvores e arbustos ali existentes há vários anos, e finalmente perfurou 117 buracos
de aproximadamente 8 metros cada, os quais até o presente momento continuam abertos
ocasionando risco ao Inquilino dos Réus, prova se faz através das fotos acostadas, bem como
desde logo requer prova emprestada dos Autos n.º _ que tramita na _ Vara Cível, referente a
Notificação Judicial, que se fez necessário, pois o Reconvindo ameaçava levantar o muro além
de suas divisas, adentrando ao terreno do Reconvinte.

Os gastos somados entre custas e honorários


advocatícios, referente a Notificação Judicial ultrapassam os R$ 100.000,00, além de todos os
outros problemas e instabilidade causados, pois toda vez que seu Inquilino Sr. _, o qual reside
no local há mais de 20 anos, tem problemas com os funcionários da construção do Reconvindo,
o chama e o Reconvinte, o qual tem de largar seu trabalho, para novamente atendê-lo, gastando
com combustível e tempo de seu trabalho. Bem como que mencionado Inquilino com o
rompimento da cerca e o deslocamento dos tapumes, já perdeu parte de sua criação. Que
computado os gastos e incômodos já sofridos, teremos a quantia de R$150.000,00.

Note-se que através dos documentos juntados,


demonstrado fica que o pai do Reconvinte o Sr. _ adquiriu mencionada área em _ do Sr. _ e sua
esposa; passando a título de doação ao Requerido em _.

No ano de _ foi efetuado tanto o Memorial Descritivo


como a Planta do Terreno, bem como colocados os piquetes de demarcação, os quais
permanecem ali até a presente data, os quais jamais sofreram qualquer questionamento por
parte de qualquer dos confrontantes, inclusive do proprietário que vendeu ao Autor.

O que na verdade ocorre é que o Reconvindo


utilizando de manobras ardilosas pretende na verdade esbulhar parte do terreno do Reconvinte,
aumentando o seu de forma ilegal, tentando através da presente Ação induzir este Douto Juízo
em erro; querendo dar a impressão que estes teriam deslocado a cerca querendo alterar as
divisas, pois na verdade quem o fez foi os funcionários do Reconvindo a mando desta, conforme
desde logo fica comprovado através das fotos que seguem nos Autos principais, bem como
ficará na fase da Instrução.

Excelência não houve qualquer esbulho por parte do


Requerido, haja visto que sempre tiveram o domínio e a posse da parte ilegalmente agora
pleiteada pelo Autor, conforme comprova-se pela planta que segue em anexo nos Autos
principais, sendo que se deferida a pretensão do Autor, a divisa ficará parecendo um dente,
dentro do restante da área de propriedade do Reconvinte.

Observa-se pelo documento juntado nas fls, que a


Compra do Autor deu-se por aquisição derivada, fazendo-se necessário a probatio diabolica, ou
seja, a prova que se estende ao domínio dos antecessores. Pois através desta ficará com
certeza comprovado as divisas e confrontações existentes, bem como o período aquisitivo dos
imóveis, sendo os do Reconvinte anterior ao do Reconvindo. Necessário lembrar que as cercas
já existiam ali desde _. Sendo que os marcos das divisas coincidem exatamente com os contidos
no Memorial Descritivo e com o marco de concreto lá existente, nada tendo o Autor a reclamar.

II - DO DIREITO

O Autor deve provar ser o titular do domínio da coisa.


Este requisito impõe-se por si mesmo, em função da própria natureza da ação reivindicatória,
que é real, cujo elemento causal é o domínio, pertencendo, assim, o seu exercício ao titular do
domínio.

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Domínio este que o Autor jamais teve sobre a parte


reclamada do terreno, apenas tentou na verdade alterar as divisas, o que não foi aceito pelo
Requerido.

Acreditamos que esta manobra não receberá guarida


deste Douto Juízo, como já não a recebeu quanto a antecipação da tutela.

O Autor também não trouxe aos Autos nenhuma prova


material de suas frágeis e infundadas alegações, devendo ser condenado ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios no percentual de 20% sobre o valor da causa.

III - DO PEDIDO

Isto posto, requer à Vossa Excelência:

Seja a presente Reconvenção anexada em apartado


aos Autos n.º _;

Seja julgada esta totalmente procedente, condenando


o Reconvindo ao pagamento da quantia de R$ 150.000,00, bem como seja determinada a
nulidade da transcrição do título do Reconvindo, e conseqüente anulação junto ao Cartório de
Registro de Imóveis da _ Circunscrição desta Capital, da Matrícula sob n.º _, já que a alienação
foi feita por quem não era dono.

Provar o alegado por todos os meios de provas


admitidas em Direito, principalmente pelo depoimento pessoal das Partes, documentais, periciais
e testemunhais, cujo o rol segue abaixo.

Ao final, seja o Reconvindo condenada como litigante


de má-fé, por estar faltando com a verdade fática, tentando induzir este Douto Juízo a erro.
Pela citação do Requerido no endereço já declinado
para querendo responder a presente no prazo legal.

Finalmente seja a presente Ação julgada totalmente


procedente, condenando o Reconvindo ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios a serem fixados por Vossa Excelência.

Dá-se à causa o valor de R$150.000,00.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Local e data.

Advogado
OAB N.º _

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