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INTRODUÇÃO

As sensações são processos do organismo vivo para obtenção de informações sobre o


ambiente. Elas se iniciam nos órgãos sensoriais e chegam ao cérebro, onde são interpretadas
por um processo chamado percepção. Os dois processos são interdependentes e se influenciam
mutuamente. Além disso, a percepção é um dos elementos mais importantes no processo de
ensino e aprendizagem.
Existem correntes teóricas da Psicologia que se dedicam ao estudo das percepções, a
qual elaborou quatro leis que explicam esse processo. São elas: proximidade, similaridade, boa
forma e fechamento.
A percepção é influenciada por diversos fatores, tais como a seletividade perceptiva, a
experiência prévia e a disposição para responder, o condicionamento e os fatores
contemporâneos ao fenômeno perceptivo. Vale ressaltar que a seletividade perceptiva pode ser
consciente e também, inconsciente. A experiência prévia é um fator importante na percepção,
ou seja, percebemos melhor algo que já conhecemos previamente. O condicionamento é uma
experiência prévia de forma mais sistemática.
As pessoas são condicionadas a se comportarem de certa maneira, de acordo com suas
experiências na família, no grupo familiar, no grupo religioso, no grupo profissional ou de
trabalho. Assim, desenvolve certa visão de mundo que vai influenciar em sua maneira de
interpretar a realidade. Diante de uma mesma situação, dois alunos poderão interpretar de forma
diferente e até antagônica um mesmo fato.
O estado interno do organismo do indivíduo que percebe são os fatores contemporâneos
à percepção. Além do estado do organismo, os sentimentos momentâneos ou permanentes do
sujeito podem ainda determinar a percepção de determinado fato ou estímulo. A importância
do estudo da percepção se refere ao uso ou aplicação desses conceitos e explicações na
educação, na relação professor aluno, na valorização do conhecimento prévio do aprendiz, na
compreensão da origem dos preconceitos, dentre outras.
DESENVOLVIMENTO

A Psicologia apresenta diversas perspectivas sobre o desenvolvimento cognitivo e a


aprendizagem relacionando-os à percepção e à memória. Para Agnela da Silva Giusa, “o todo
é apreendido de forma súbita, por reestruturação do campo perceptual”. A ideia de
desenvolvimento atrela-se sempre à noção de evolução e crescimento, ambos intermediados
pelo meio, seja ele ambiental ou cultural. Do latim “cognitio”, “cognitionis”, a cognição, ou
conhecimento é o ato ou processo de conhecer, envolvendo atenção, imaginação, juízo,
linguagem, memória, pensamento, percepção e raciocínio. Assim, numa perspectiva humana,
o desenvolvimento cognitivo traduz-se pela evolução do conhecimento de um indivíduo
inserido em um meio. Para Ronald Forgus a aprendizagem “é definida como o processo pelo
qual a informação é adquirida através da experiência e se torna parte do armazenamento de
fatos do organismo”. Este teórico crê que a percepção define-se como “o processo pelo qual um
organismo recebe ou extrai certas informações acerca do ambiente”, sendo o âmago da
aquisição do conhecimento. Para Sdarnoff e Martha Mednick a aprendizagem resulta numa
transformação do comportamento, ocorrendo como um resultado da prática. Ela não é
diretamente observável e constitui uma transformação relativamente permanente no indivíduo.
De acordo com David Ausubel, a aprendizagem deve ser significativa, já que é por
excelência o mecanismo humano de aquisição e armazenamento de uma vasta quantidade de
ideias e informações. Para ele, a verdadeira essência do processo de aprendizagem é que as
idéias expressas devem ser relacionadas às informações previamente adquiridas pelo aluno.
Desta forma, para que seja significativa, a aprendizagem deve levar em consideração as
experiências e o conhecimento prévio do sujeito, motivando-o ao crescimento. Assim sendo,
define-se como aprendizagem o processo cognitivo pela qual o indivíduo adquire certo
conhecimento, seja por meio da percepção, de prática, da experiência ou com o auxílio de um
mediador (outro indivíduo portador do conhecimento), e adequa-o às suas estruturas de
organização cognitiva, podendo futuramente, com propriedade, utilizar o que foi aprendido em
outra situação ou contexto. Mas como se dá a relação cognitiva com os meios ambiental e
cultural?
Para os teóricos ambientalistas, entre eles Burrhus Frederic Skinner e John Broadus
Watson, as crianças nascem como “tábulas rasas”, que vão aprendendo tudo do ambiente por
processos de imitação ou reforço. Nesta visão behaviorista, aprender tem origem na
experiência, no meio físico e social e é sinônimo de mudança de comportamento através do
treino e do condicionamento. Para os Comportamentalistas, a aprendizagem ocorre
simultaneamente ao desenvolvimento, na qual há acumulação de respostas aprendidas. Para
Romeu Gomes essa visão confere à escola uma função transformadora da sociedade, na medida
em que procura adequar o caráter e o comportamento dos alunos inserindo-os culturalmente no
meio físico em que vivem. Porém, a aprendizagem é apenas um reflexo do ensino, na qual o
professor traz respostas corretas que são apropriadas e resignificadas pelo aluno.
Para Gomes, nesse grupo “as condições hereditárias (…) são determinantes para o
desenvolvimento dos indivíduos e, portanto, para definir sua capacidade de aprendizagem ou
de percepção”. Os teóricos Inatistas, como Noam Chomsky, acreditam que as crianças já
nascem com tudo que precisam na sua estrutura biológica para se desenvolver. Nada é
aprendido no ambiente, e sim apenas disparado por este no formato de “estímulos”. O
patrimônio genético define as capacidades do ser humano de se desenvolver e é esse
desenvolvimento que possibilita aprendizagens. As estruturas mentais do indivíduo são assim,
vistas como estáticas, onde o desenvolvimento e a aprendizagem são processos
interdependentes que interagem afetando-se mutuamente.
Para os teóricos Construcionistas, tendo como ícone Jean Piaget, o desenvolvimento é
construído a partir de uma interação entre o desenvolvimento biológico e as aquisições da
criança com o meio social e cultural. Nesta visão epistêmica, o conhecimento é contínuo, onde
há sempre uma interpretação abstrata, uma assimilação universal do sujeito sobre aquilo que
ele pretende conhecer. Para Piaget, as estruturas mentais são ativas e agem se transformando
através das interações do sujeito com o meio possibilitando a compreensão do mundo que o
rodeia. A ação/relação de cooperação entre os sujeitos (professor/aluno) é tida como importante
para o desenvolvimento do conhecimento ser construído na abordagem
construtivista/piagetiana. Essa abordagem é influenciada pela teoria modular de Jerry Fodor,
segundo a qual o humano se desenvolve como produto da interação de mecanismos genéticos
e ecológicos, envolvendo características humanas, variações individuais e experiências únicas
de cada indivíduo.
Na visão de desenvolvimento psicanalítica, temos como expoentes Sigmund Freud,
Melanie Klein, Donald Winnicott e Milton Erikson. Tal perspectiva procura entender o
desenvolvimento humano a partir de motivações conscientes e inconscientes da criança,
focando seus conflitos internos durante a infância e pelo resto do ciclo vital. A abordagem
Sociointeracionista, Sociocultural ou sócio-histórica de Lev Vygotsky, segundo a qual o
desenvolvimento humano se dá em relação nas trocas entre parceiros sociais, através de
processos de interação e mediação. Para Vygotsky o sujeito é interativo: “é na relação com a
cultura, com a linguagem e com o outro que nos constituímos seres humanos.” Para ele, o
homem adquire conhecimentos a partir de relações intrapessoais e interpessoais e de troca com
o meio, a partir do processo chamado Mediação. Transformado de ser biológico a ser histórico-
cultural através desta ação mediada e compartilhada, “o sujeito aprende como um sujeito
interativo, ativo e único no seu processo de construção do conhecimento”. Essa teoria (sujeito
interativo) concorda com a de Piaget (sujeito ativo) quando defende a relação de interação entre
sujeito e objeto na construção do conhecimento, mas distancia-se dele, quando diz que essa
relação não é uma relação direta, mas mediada pelo outro, pela linguagem, pela cultura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conhecer a realidade vivenciada nas escolas mostrou-se de fundamental importância
para o entendimento do contexto escolar e as implicações dos fazeres do psicólogo educacional.
A experiência de aprofundar o processo pedagógico por meio da fala dos educadores tem grande
relevância para a construção da psicologia educacional, e principalmente conhecer: “as questões
postas pelos educadores com relação às concepções e perspectivas, e as condições de trabalho
são fundamentais para que o psicólogo atue no campo da educação” (SOUZA e ROCHA, 2008,
p. 45). Resgatando o objetivo deste trabalho, foi possível compreender que a percepção da
contribuição da Psicologia na Educação, para gestores e professores, está na ação em conjunto
3434 com as famílias, alunos e profissionais da educação, na busca da parceria e potência de
ação para a promoção de saúde. Também há uma parcela de professores e gestores que ainda
acreditam na ação do psicólogo como diagnosticador, e que trata do ajuste da criança e sua
família.
BIBLIOGRAFIA

- http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16227_7794.pdf
- http://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/psicologia-percepcao-e-cognicao-
construcoes-e-desconstrucoes/
- https://www.infoescola.com/psicologia/cognicao-percepcao-e-apercepcao/
UPIS

PERCEPÇÃO DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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