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FÍSICO-QUÍMICA NO ENEM

Aluno: ______________________________________________
Prof.: JESSÉ SUÁREZ Disciplina Material

Turno: GERAL Data: 2018 QUÍMICA 01

Adivinhar um conteúdo e a forma como ele será abordado no ENEM é como tentar acertar os números
de uma loteria. Porém é possível prever possíveis temas baseado em estatísticas das últimas provas.
Se levarmos em consideração apenas a divisão padrão da Química, vemos uma seguinte distribuição
amostral:

Química
Ambiental Química
10% Geral
32%

Química
Orgânica
30% Físico
Química
28%

Falando especificamente da Físico-Química, vemos que os assuntos mais cobrados são: Soluções,
Termoquímica, Eletroquímica, Propriedades Coligativas e Equilíbrio Químico, na respectiva ordem de
incidência nas provas.

Vamos então resumir aquilo que precisamos saber sobre cada um desses assuntos para que a Físico-
Química não seja mais o portão que barre o seu acesso ao ensino superior.

1) Soluções.

Primeiramente é essencial o aluno ter conhecimento das partes que formam uma solução: soluto e
solvente. A partir disso é necessário estabelecer relações usando o coeficiente de solubilidade, e
principalmente conseguir entender o seu comportamento a partir da mudança de temperatura da
solução.

Em um segundo aspecto é interessante que o aluno tenha domínio de como calcular a concentração
de uma solução e que também consiga estabelecer uma relação entre os diferentes tipos de
concentração, ou seja, mudar as unidades das concentrações. Em resumo, dizemos que toda
concentração é uma razão (divisão) entre uma quantidade do soluto e uma quantidade da solução.
Dentre as concentrações existentes destacamos: concentração comum, concentração molar e títulos.
𝑚1
 Concentração Comum (g/L): C = 𝑉

onde m1 é a massa do soluto em gramas e V o volume da solução em litros.


𝑛1
 Concentração Molar (mol/L): M = 𝑉

onde n1 é a quantidade em mols de soluto e V o volume da solução em litros.


𝑚1
 Título em massa (m/m): T = 𝑚

onde m1 é a massa do soluto e m a massa da solução, ambas na mesma unidade de medida.


 Relação entre concentração comum e concentração molar: C = M∙MM1
onde MM1 é a massa molar do soluto dado em g/mol.
 Relação entre concentração comum e Título em massa: C = 1000∙T∙d
onde d é a densidade da solução dada em g/mL
𝑉1
 Título em volume (V/V): T = 𝑉

onde V1 é o volume do soluto e V o volume da solução, ambos na mesma unidade de medida.

E para fechar esse assunto, vemos que muito se cobra no ENEM os mecanismo de diluição de
soluções e misturas de soluções, seja de soluções de mesmo soluto porém em concentrações
diferentes ou de soluções com solutos diferentes e que reagem entre si.

 Diluição de solução: Mi . Vi = Mf . Vf
onde Mi e Mf são as concentrações iniciais e finais e Vi e Vf são os volumes iniciais e finais.
 Mistura de soluções de mesmo soluto: M1.V1 + M2.V2 = Mf.Vf
onde M1 e M2 são as concentrações das soluções iniciais, Mf a concentração da solução final, V1 e V2
os volumes dessas soluções iniciais e Vf o volume da solução final.
 Mistura de soluções que reagem: dada a reação
HaA+B(OH)b Sal+H2O
onde HaA é o ácido e B(OH)b é a base teremos a relação:
a∙Mácido∙Vácido = b∙Mbase∙Vbase

2) Termoquímica.

Sobre esse assunto temos que o básico é o aluno conseguir classificar todas as transformações de
acordo com o fluxo de calor: endotérmico ou exotérmico. Compreender gráficos de energia auxiliam e
muito na resolução de vários exercícios.

∆H˃0, reação endotérmica. Há absorção, ganho de calor.

∆H˂0, reação exotérmica. Há liberação, perda de calor.


Um segundo ponto importante é conseguir calcular a variação de entalpia das reações a partir dos
dados fornecidos pelo exercício. Leva-se em consideração as três principais formas de calcular essa
variação:

 Entalpia de Formação: ∆H = Hprodutos – Hreagentes.


 Energia de Ligação: ∆H = Hreagentes – Hprodutos.
 Lei de Hess: ∆H = ∑ ∆H intermediários

Por ultimo, porém mais importante, é preciso estabelecer relações quantitativas entre a variação de
entalpia e a quantidade de matéria, que seria uma relação entre a estequiometria e a termoquímica
da reação. Cada vez mais o ENEM trabalha essa relação.

3) Eletroquímica.

É preciso compreender as reações que envolvem a transferência de elétrons: redução e oxidação.


Perceber que essas reações são simultâneas, dependentes e equivalentes na quantidade de elétrons
auxiliam na resolução do exercício. Existem diferentes processos eletroquímicos, porém essas
reações nunca mudam, sempre ocorrem da mesma forma. A única coisa que pode mudar é o fato do
processo eletroquímico ser espontâneo ou não-espontâneo.
E é exatamente este o ponto alto da eletroquímica, definir se o processo é ou não espontâneo. Dentre
os principais processos espontâneos destacamos as pilhas, metais de sacrifício e células galvânicas.
Já para os não-espontâneos destacam-se as eletrólises ígnea e aquosa.

4) Propriedades Coligativas.

Esse assunto começa com uma boa interpretação do Diagrama de Fases de uma substância. Verificar
as curvas existentes nesse gráfico e os respectivos estados físicos da substância irão auxiliar na
compreensão das mudanças ocasionadas pelas propriedades coligativas.

As propriedades coligativas são alterações no solvente a partir da adição de um soluto não volátil, e
que também não se funda ao solvente quando ambos estão no estado sólido. São as mais cobradas:

 Ebulioscopia: aumento relativo da temperatura de ebulição


 Crioscopia: diminuição relativa da temperatura de congelamento.
 Tonoscopia: diminuição relativa da pressão de vapor.
Fechando essa ideia, é preciso conseguir estabelecer uma relação entre as variações dessas
propriedades e a natureza do soluto (iônico ou molecular) juntamente com a concentração do mesmo.

5) Equilíbrio Químico.

Nesse último assunto é preciso saber em quais situações ocorre o equilíbrio químico, e após ele ser
estabelecidos quais são as características que podem ser observadas no sistema reacional. Isso
envolve calcular a constante de equilíbrio e as concentrações de cada substância que participa do
equilíbrio químico e que esteja em equilíbrio químico.

sendo que nesse cálculo não entram substância no estado sólido ou liquido, são aceitos apenas os
gasosos e aquosos. Vale lembra que a concentração é especificamente do tipo mol/L e o valor é o
apresentado quando o equilíbrio é estabelecido.

Uma vez percebido o equilíbrio é importante saber o que pode afetar, deslocar o equilíbrio e também
como o sistema reacional vai responder a essa alteração para alcançar uma nova situação de
equilíbrio químico, tudo sendo regido pelos princípios de Le Chatelier.

Como dica final para toda a prova do ENEM, não apenas na parte de química, é importante uma boa
leitura e acima de tudo uma interpretação adequada para o que esta sendo exposto. A chave está na
interpretação.
Bibliografia

FELTRE, R. Fundamentos de Química: vol. único. 4ª.ed. São Paulo: Moderna, 2005.

ATKINS, P.W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente.
3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006

ATKINS, P.W.; DE PAULA, J. Físico-Química, vol. 1 e 2. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2008.

CASTELLAN, G.W. Físico-Química, v. 1. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1984.

MAHAN, B.H. & MYERS, R.J. Química, um Curso Universitário. trad. 4. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1993.

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