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A cientificidade do conhecimento

Adriane Erbs de Abreu¹

Resenha de: COZBY C. Paul. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento


(2003). São Paulo: Editora Atlas. Capítulo 1: pág. 15 – 26.

Resumo: ...

Palavras chave: métodos de pesquisa; conhecimento científico; investigação; análise.


A incessante busca por respostas é um fator recorrente entre as sociedades, tanto
na atualidade quanto no decorrer da história da humanidade. A curiosidade e o interesse
geral em construir conhecimentos com base em informações tornou-se uma necessidade
do ser humano, haja em vista que, dessa forma, são formados e ditados meios de
sobrevivência e convívio social.
Com o conhecimento, questões antes julgadas desconhecidas podem ser
compreendidas, com o passar do tempo, de maneira mais simples e natural. Entretanto,
a maior parte do saber foi constituído por aspectos empíricos e intuitivos, que
posteriormente foram analisados e classificados em duas categorias: senso comum e
conhecimento científico.
O capítulo primeiro do livro Métodos de Pesquisa em Ciências do
Comportamento, de Paul C. Cozby, publicado em 2003, traz questionamentos em
relação a cientificidade do conhecimento, bem como o processo de realização e análise
de uma pesquisa científica. Dividido em subtítulos, o autor engloba temas como os usos
dos métodos de pesquisa, o ceticismo, o objetivo da ciência, entre outros, sendo
discorridos de forma clara e dinâmica, com um grande número de exemplos práticos
para cada questão abordada.
Primeiramente, é discutida a importância do estudo dos métodos de pesquisa,
como meio de avaliar a legitimidade de cada informação que nos é exibida ou imposta.
Com as tecnologias vigentes, se torna difícil assimilar todos os dados, notícias, anúncios
e mensagens que chegam até nós, e assim, ainda mais difícil analisar e compreender
aquilo que é verdadeiro ou não. Desse modo, as pesquisas científicas são muito
procuradas em diversas esferas, sendo consultadas com o fito de se obter respostas
confiáveis.
Por outro lado, muitas pessoas buscam essa confiança em fontes diferentes,
mesmo que estas estejam em caminhos opostos ao conhecimento científico. Exemplos
disso, segundo o autor, são a autoridade e a intuição. O primeiro se baseia na
credibilidade que é dada a alguém apenas pela sua autoridade, ou seja, a importância e
reputação de uma pessoa define a suposta verdade em suas palavras. Ao passo que o
segundo, também comum, se mostra na tentativa de explicar fatos com base na própria
intuição, sem a busca pela comprovação científica ou questionamentos em relação a sua
percepção.
A utilização de métodos científicos, portanto, é essencial na avaliação dos
dizeres e afirmações que nos cercam. Nesse viés, Cozby coloca o ceticismo como a
ferramenta que impulsiona a busca pela verdade, considerando que, na visão de um
cientista, tudo deve ser passível de questionamentos e análises profundas antes de se
chegar a uma conclusão concisa. Essa análise, contudo, se dá principalmente pela
observação e experimentação, denominado teste empírico.
Dessa forma, o teste empírico traz regras quanto ao seu modo de ser realizado,
que indicam como coletar, avaliar e relatar informações descobertas durante esse
processo. Seus principais objetivos se caracterizam pelo descrever, predizer, determinar
as causas e compreender ou explicar um determinado comportamento, visando, assim,
uma análise completa, interligada e minuciosa.
No entanto, mesmo que a metodologia científica busque sempre a veracidade
dos fatos, também é ressaltado pelo autor que a autoridade e a intuição muitas vezes
estão presentes nesse tipo de análise, podendo ser o fator que influenciará o início de
diversas pesquisas científicas. As percepções pessoais são levadas em conta no intuito
de direcionar uma investigação, sendo elas muito importantes nesse contexto, apesar da
necessidade inevitável de sua refutação e ressignificação.
Posteriormente, Cozby apresenta ao interlocutor exemplos de pesquisas básicas e
aplicadas, bem como as suas diferenças e semelhanças. Os primeiros artigos citados,
abordavam questões básicas referentes ao comportamento e a cognição, sem muitas
implicações práticas imediatas. Já nas pesquisas aplicadas, tem-se o objetivo tanto de
analisar problemas práticos, quanto suas potenciais soluções, ou seja, é mais completa e
possui uma finalidade.
Por fim, os conceitos apresentados pelo autor, neste primeiro capítulo,
introduzem o leitor nos estudos acerca dos métodos científicos, bem como as suas
criticidades em relação as pesquisas e suas contribuições em diversos contextos. O
modo como avaliamos e entendemos o conhecimento geral é de fato algo a ser
repensado, tendo em vista que não há como se ter a verdade sem antes desvelar as
informações que nos são apresentadas, para chegar, enfim, no conhecimento
comprovado e científico.

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