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Apresentação

 O objetivo principal do estudo intitulado “As Principais Fontes Estatísticas de


Turismo: Da OMT à SETUR” é apresentar dez fontes estatísticas relacionadas ao
turismo, uma das atividades econômicas que mais cresce no mundo globalizado.
 O estudo, inicialmente, apresenta dados do turismo internacional baseados na
World Tourism Organization (UNTWO), no WTTC (World Travel & Tourism
Council), no ICCA (International Congress and Convention Association), na IATA
(International Air Transport Association) e no WEF (World Economic Forum). Em
seguida, apresenta dados do turismo doméstico oriundos do MTur (Ministério do
Turismo), da FGV (Fundação Getulio Vargas), da INFRAERO (Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária), da PBTUR (Empresa Paraibana de Turismo S.A.) e da
SETUR (Secretaria Municipal de Turismo).
 O presente estudo contém 19 quadros, dois infográficos e dois gráficos dos
principais dados estatísticos do turismo.
Paulo Galvão Júnior
Chefe da DPTI/SETUR,
Secretário Executivo do GG65JPA,
Professor de Economia da IESP Faculdades
& Professor de Gestão de Investimentos da FATECPB.
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O que é Turismo?
Segundo a World Tourism Organization (UNTWO), em português,
Organização Mundial de Turismo (OMT), Turismo compreende as
atividades dos visitantes, isto é, das pessoas que viajam a um destino
principal diferente do seu entorno habitual, por uma duração inferior a
um ano, com qualquer finalidade principal (lazer, negócio e outro motivo
pessoal) que não a de exercer atividade remunerada por uma entidade do
país ou local visitado.

¿Qué es el Turismo? El Turismo es la tercera industria más grande del


mundo.
What is Tourism? The Tourism is the world’s third largest industry.

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Turismo
 O turismo é uma atividade econômica transversal que envolve 52 setores e
mais de 60 segmentos e é estratégico para o desenvolvimento econômico
sustentável de uma nação. Em plena economia globalizada o conhecimento
de dados estatísticos é fundamental para um destino turístico mais
competitivo, porque com eles é possível constatar a realidade de
determinado local.
 Nos países desenvolvidos, países emergentes e países subdesenvolvidos
ocorrem políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na
comercialização do turismo como uma peça chave do crescimento
econômico.
 Os empresários da cadeia produtiva do turismo consideram fundamental a
dinamização da gestão de informação estatística no setor turístico, como
também a publicação de relatórios econômicos e estatísticos, que ajudem a
conhecer melhor a situação e a estrutura da atividade turística a nível local,
estadual, regional, nacional e internacional.

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Os 52 Setores do Turismo
1.Hotelaria; 14.Artesanato; 27.Shopping Centers; 21.Restaurantes;
2.Operadoras Turísticas; 15.Pesca; 28.Equipamentos Culturais; 22.Bares;
3.Agentes de Viagens; 16.Avicultura; 29.Equipamentos de Lazer; 23.Lanchonetes;
4.Transportadoras Aéreas; 17.Pecuária; 30.Comércio; 43.Universidades;
5.Transportadoras Marítimas; 18.Indústria Têxtil; 31.Bancos; 44.Empresas de Eventos;
6.Transportadoras Terrestres; 19.Vestuário; 32.Serviços; 45.Marketing;
7.Parques Temáticos; 20.Comunicações; 33.Casas de Câmbio; 46.Organizações Turísticas;
8.Órgãos Governamentais; 21.Sinalização; 34.Saneamento Básico; 47.Postos de Gasolina;
9.Extrativismo Mineral; 22.Guias de Turismo; 35.Energia; 48.Farmácias;
10.Extrativismo Vegetal; 23. Agricultura; 36.Segurança; 49.Casas Noturnas;
11.Tecnologia do Lazer; 24.Construção Civil; 37.Calçados; 50.Táxis;
12.Tecnologia de Equipamentos; 25.Urbanização; 38.Infraestrutura; 51.Serviços de Interpretes;
13.Indústria de Alimentos; 26.Agroindústria; 39.Formação de Mão de Obra; 52.Serviços de Capacitação.

Fonte: OMT. 5
Mais de 60 Segmentos do Turismo
1.Turismo da Melhor Idade; 17.Turismo Nacional; 33.Turismo de Sol e Mar; 49.Turismo de Eventos;
2.Turismo Infanto-Juvenil; 18.Turismo Internacional; 34.Turismo Cultural; 50.Turismo de Lazer;
3.Turismo Popular; 19.Turismo Individual; 35.Turismo Étnico; 51.Turismo de Interior;
4.Turismo de Luxo; 20.Turismo de Solteiros; 36.Turismo Religioso; 52.Turismo de Férias;
5.Turismo Aéreo; 21.Turismo de Casais; 37.Turismo Histórico; 53.Turismo de Saúde;
6.Turismo Rodoviário; 22.Turismo de Famílias; 38.Turismo Científico; 54.Turismo de Pesca;
7.Turismo Ferroviário; 23.Turismo de Grupos; 39.Turismo de Congresso; 55.Turismo de Aventura;
8.Turismo Marítimo; 24.Turismo de Fronteira; 40.Turismo de Intercâmbio; 56.Turismo de Repouso;
9.Turismo Náutico; 25.Turismo Emissivo; 41.Turismo Gastronômico; 57.Turismo Esportivo;
10.Turismo Espacial; 26.Turismo Receptivo; 42.Turismo Rural; 58.Turismo Desportivo;
11Cicloturismo; 27.Turismo de Neve; 43.Turismo de Caça; 59.Turismo Urbano;
12.Turismo Local; 28.Turismo de Montanha; 44.Ecoturismo; 60.Turismo de Compras;
13.Turismo Regional; 29.Turismo de Campo; 45.Enoturismo; 61.Turismo Comunitário;
14.Turismo Alternativo; 30.Turismo Arqueológico; 46.Turismo de Massas; 62.Turismo Místico;
15.Turismo Social; 31.Turismo de Estudos; 47.Turismo Cívico; 63.Turismo LGBT;
16.Turismo de Mergulho 32. Turismo de Naufrágio; 48.Turismo de Negócios; Outros Segmentos.

Fonte: OMT. 6
Fontes Estatísticas de Turismo
 As estatísticas de turismo são publicadas por vários organismos,
organizações, órgãos e instituições com finalidades diversas, tendo
como principais funções: a pesquisa quantitativa e qualitativa e a
análise dos dados; as comparações no tempo e no espaço; o
estabelecimento de “séries” estatísticas.
 Quem produz as estatísticas? Podem ser produzidas pelo setor
público, que costumam ser mais abundantes e se associam as
principais variáveis da atividade turística.
 As estatísticas podem ser produzidas também pelo setor privado, que
são elaboradas pelas próprias empresas e associações empresariais do
setor turístico, com o objetivo básico de contribuir com informações
relevantes para o processo de tomada de decisões.

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Fontes Estatísticas de Turismo
 Que tipo de estatística está disponível? Os Registros Administrativos
são aqueles que dependem da administração pública. Ex.: Licença para
exercer uma atividade econômica; Classificação de estabelecimentos
hoteleiros, etc.
 As Entrevistas são operações estatísticas cuja meta básica é obter
conclusões sobre determinados aspectos da realidade turística (seleção
amostral). Ex.: Perfil do turista; Motivações de viagem; Gasto per
capita, etc.
 Os Censos abrangem a totalidade da população-alvo para um
determinado aspecto da realidade turística. Os Censos podem ser o
resultado de uma operação com finalidade específica ou da informação
contida em determinado registro administrativo.

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Turista e Visitante
 Turista é a pessoa que se desloca para fora do seu local de residência
permanente por mais de 24 horas, realiza pernoite por motivo outro o
de não fixar residência ou exercer atividade remunerada e efetua gastos
de qualquer espécie com renda obtida fora do local visitado.
 Visitante é a pessoa que se desloca do seu local de residência para
realizar viagens curtas para negócios, participar de eventos, lazer,
visitas a parentes e amigos. Caso haja pernoite, já se classifica como
turista.
 Fonte: VELOSO, Marcelo Parreira. Turismo Simples e Eficiente. São
Paulo: ROCA, 2003.

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Turismo Internacional
 Tendo em conta que o turismo gera “1 em cada 11 empregos no mundo”,
é fundamental mensurar a contribuição do turismo para o
desenvolvimento econômico, social, humano e sustentável do mundo.
 No âmbito do turismo internacional há uma série de organizações,
instituições e órgãos que oferecem informações sobre o setor turístico.
Elas podem ser divididas em duas grandes categorias:
 i) Organizações e instituições que oferecem exclusivamente informação
sobre o setor turístico. Ex.: OMT, WTTC, IATA.
 ii) Organizações e instituições internacionais que oferecem todo tipo de
informação de caráter estatístico, inclusive algumas relacionadas ao
turismo. Ex.: ICCA, WEF.

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OMT
 Com sede em Madrid, na Espanha, em espanhol Organización Mundial
del Turismo (OMT), é uma organização intergovernamental, à qual a
ONU (Organização das Nações Unidas) confia a promoção e o
desenvolvimento do turismo. Desde 1974 estabelece normas
internacionais para avaliação e notificação de dados relativos ao
turismo.
 Principais publicações são: i) Anuário de Estatísticas do Turismo
Mundial; ii) Compêndio de Estatísticas de Turismo; iii) Barômetro do
Turismo Mundial.
 Barômetro do Turismo Mundial é publicado três vezes ao ano (janeiro,
junho e outubro).

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OMT
 Desde 2003 a OMT é uma agência especializada da ONU e a principal
organização internacional no turismo. Funciona como um fórum
global para questões de políticas turísticas e como fonte de
conhecimentos práticos sobre o turismo.
 Em 2013, a OMT contava com 156 países membros e mais de 300
membros afiliados, representando o setor privado, instituições
educacionais, associações e autoridades locais de turismo.
 O secretário geral da OMT, Taleb Rifai, comemorou que no ano de 2012,
as chegadas internacionais de turistas em 50 destinos totalizaram 1,036
bilhão de turistas e geraram US$ 1,075 trilhão.

12
Infographic 1.

Source: OMT.
13
Quadro 1. Os Maiores Destinos
Turísticos do Mundo – 2012
Ranking País Chegadas de Turistas Internacionais
1º França 83,0 milhões
2º Estados Unidos 67,0 milhões
3º China 57,7 milhões
4º Espanha 57,6 milhões
5º Itália 46,4 milhões
6º Turquia 35,7 milhões
7º Alemanha 30,4 milhões
8º Reino Unido 29,3 milhões
9º Rússia 25,7 milhões
10º Malásia 25,0 milhões
41º Brasil 5,7 milhões
50º Jordânia 3,9 milhões

Fonte: OMT. 14
Quadro 2. As Maiores Receitas
Turísticas do Mundo – 2012
Ranking País Receitas geradas por Turistas Internacionais
1º Estados Unidos US$ 128,6 bilhões
2º Espanha US$ 55,9 bilhões
3º França US$ 53,7 bilhões
4º China US$ 50,0 bilhões
5º Itália US$ 41,2 bilhões
6º Alemanha US$ 38,1 bilhões
7º Reino Unido US$ 36,4 bilhões
8º Hong Kong US$ 31,7 bilhões
9º Austrália US$ 31,5 bilhões
10º Tailândia US$ 30,1 bilhões
39º Brasil US$ 6,6 bilhões
50º Finlândia US$ 4,1 bilhões

Fonte: OMT. 15
WTTC
 O WTTC é o fórum global dos executivos de negócios do setor de viagens
e turismo. Desde 1990 em Londres, na Inglaterra, seus membros são
diretores executivos de todos os setores da indústria de viagens e turismo.
 Os trabalhos desenvolvidos pelo WTTC (em português, Conselho
Mundial de Viagens e Turismo) estruturam em torno das seguintes áreas:
Relatórios regionais e por países; Aviação; Meio Ambiente; Educação e
formação; Movimentos fronteiriços; Impostos; e Recursos Humanos.
 De acordo com o presidente do WTTC, David Scowsill, “O setor de
viagens e turismo é uma das maiores indústrias do mundo. O WTTC
trabalha tanto como setor público quanto o setor privado, afim de
conscientizá-los sobre a importância social e econômica do turismo”.
 O WTTC divulgou o estudo anual “Viagens e Turismo: Impacto
Econômico”, no qual o Brasil aparece em 6º lugar no ranking de 184 países
em 2011.
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Quadro 3. As Maiores Economias
do Turismo no Mundo – 2011
Ranking da País PIB Ranking PIB Total
Economia (em US$ bilhões) da Economia (em US$ trilhões)
do Turismo Mundial
1º Estados Unidos 434,3 1º 15,0
2º China 181,6 2º 7,0
3º Japão 123,5 3º 5,9
4º França 102,7 5º 2,8
5º Espanha 80,1 12º 1,4
6º Brasil 78,5 6º 2,5
7º Itália 71,5 8º 2,2
8º México 63,7 15º 0,8
9º Alemanha 58,2 4º 3,6
10º Reino Unido 56,1 7º 2,4
Fontes: WTTC e FMI. 17
ICCA
 A ICCA (em português, Associação de Conventions e Congresso Internacional) é
uma entidade que gerencia o maior e mais respeitado banco de dados do mundo
sobre eventos internacionais. A ICCA foi fundada em 1963, sua sede atual é na
Holanda. A ICCA tem 86 países membros.
 Para o CEO (Chief Executive Officer, que significa Diretor Executivo em português)
da ICCA Martin Sirk, “Este é um setor que tem apresentado um crescimento
significativo em todos os anos desde a crise financeira que atingiu a economia
mundial em 2008. O nosso setor é um sólido e confiável, em tempos bons e ruins, e
as tendências de longo prazo são os fatores mais importantes quando planos
estratégicos e decisões de investimentos estão sendo elaboradas”.
 Para ter validade no ranking da ICCA, os eventos internacionais devem se enquadrar
nos seguintes critérios:
 a) Ter no mínimo 50 participantes;
 b) Rotação em pelos menos outros dois países;
 c) Realizar-se de forma regular;
 d) Ser classificado como congresso, encontro, fórum ou seminário.

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Quadro 4. Ranking de Eventos
Internacionais no Mundo – 2012-2013
Ranking País Nº de Ranking Nº de
2012 Eventos Internacionais 2013 Eventos Internacionais
1º Estados Unidos 833 1º 829
2º Alemanha 649 2º 722
3º Espanha 550 3º 562
5º França 469 4º 527
4º Reino Unido 477 5º 525
6º Itália 390 6º 447
8º Japão 341 7º 342
10º China 311 8º 340
7º Brasil 360 9º 315
9º Holanda 315 10º 302

Fonte: ICCA. 19
Quadro 5. Ranking de Eventos
Internacionais nas Cidades – 2012-2013
Ranking Cidade Nº de Ranking Nº de
2012 Eventos Internacionais 2013 Eventos Internacionais
1º Rio de Janeiro 83 1º 79
2º São Paulo 77 2º 70
3º Brasília 22 6º 9
4º Foz de Iguaçu 16 3º 15
4º Salvador 16 8º 7
5º Belo Horizonte 13 5º 11
6º Florianópolis 12 4º 14
6º Porto Alegre 12 4º 14
7º Búzios 9 17º 3
8º Fortaleza 8 7º 8
12º João Pessoa 4 9º 5

Fonte: ICCA. 20
IATA
 A IATA (em português, Associação Internacional de Transporte Aéreo) é
um órgão de comércio internacional, criado há 60 anos por um grupo de
empresas áreas. Hoje, IATA representa cerca de 240 companhias aéreas,
compreendendo 84% do tráfico aéreo internacional. E a IATA representa,
lidera e serve a indústria da aviação no mundo.
 A IATA foi fundada em Havana, Cuba, em abril de 1945, e com sede atual
em Montreal, no Canadá, representa o transporte aéreo internacional, um
dos setores mais dinâmicos e de rápida evolução do mundo. Por essas
características esse setor precisa de uma associação representativa, pró-
ativa e neutra operando nos mais altos padrões de qualidade profissional
 A IATA visa melhorar a segurança da indústria áerea mundial. Divulga os
benefícios que a aviação traz para as economias nacionais e globais. Ela luta
pelo interesse comercial de modo justo em todo o mundo, desafiando
regras e encargos, demandando dos reguladores e governos a prestação de
contas, reforçando a importância da regulação do setor.

21
Quadro 6. Cinco Principais Países em
Movimentação de Passageiros Internacionais no Mundo - 2011
País Número de Passageiros Internacionais
Estados Unidos 223,1 milhões
Reino Unido 200,8 milhões
Alemanha 172,9 milhões
Espanha 134,6 milhões
França 123,1 milhões
Fonte: IATA.

22
Quadro 7. Cinco Principais Países em
Movimentação de Passageiros Domésticos no Mundo - 2011
País Número de Passageiros Domésticos
Estados Unidos 710,2 milhões
China 415,0 milhões
Brasil 118,9 milhões
Índia 107,2 milhões
Japão 93,2 milhões
Fonte: IATA.

23
WEF
 O World Economic Forum (em português, Fórum Econômico Mundial)
é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Genebra, na Suíça.
É mais conhecido internacionalmente por suas reuniões anuais em
Davos, Suíça, nas quais reúne os principais líderes empresariais e
políticos do mundo, assim como intelectuais e jornalistas selecionados
para discutir as questões mais urgentes enfrentadas mundialmente,
incluindo economia, saúde, pobreza, guerra, meio ambiente como
também turismo.
 Incorporada como uma fundação sem fins lucrativos em 1971, o WEF
não está ligado a interesses políticos, partidários ou nacionais para
estruturar agendas locais, regionais e globais.

24
WEF
 O WEF criou o Índice de Competitividade em Viagens e Turismo em 2007.
 O Índice do WEF também conhecido como Índice de Competitividade
Turística é uma medição dos fatores que fazem o atrativo turístico realizar
investimentos ou desenvolver negócios no setor de viagens e turismo de um
país.
 São avaliados o marco jurídico, o ambiente de negócios e
infraestrutura e os recursos humanos, culturais e naturais.
 São avaliados 14 variáveis: Políticas e regulamentações, sustentabilidade
ambiental, proteção e segurança, saúde e higiene, prioridade para o setor
de viagens e turismo; infraestrutura do transporte aéreo, infraestrutura do
transporte terrestre, infraestrutura do turismo, infraestrutura de
informática e de comunicações, competitividade do preço no setor de
viagens e turismo; recursos humanos, recursos culturais, recursos naturais
e afinidade por viagens e turismo.

25
WEF
 Para WEF a Competitividade Turística “é uma questão crucial para a
indústria do turismo, devido ao aumento da complexidade das questões
decorrentes da gestão da cadeia produtiva do turismo”.
 Entre 140 países, o Brasil é o primeiro do mundo em recursos naturais,
segundo o Fórum Econômico Mundial, no estudo intitulado “The
Travel & Tourism Competitiveness Report 2013”. Porque tem a
maior biodiversidade do planeta, com 20% das espécies da Terra. Tem
ainda 800 mil quilômetros quadrados de áreas protegidas, 69 parques
nacionais, duas das sete maravilhas naturais (Floresta Amazônica e
Cataratas do Iguaçu) e oito sítios de patrimônio mundial natural (como
a Reserva Biológica de Una no sul da Bahia). Todos estes itens mostram
a potencialidade turística brasileira.

26
Quadro 8. Ranking Mundial do Índice
de Competitividade Turística – 2013
Ranking País Pontuação
1º Suíça 5,66
2º Alemanha 5,39
3º Áustria 5,39
4º Espanha 5,38
5º Reino Unido 5,38
6º Estados Unidos 5,32
7º França 5,31
8º Canadá 5,28
9º Suécia 5,24
10º Singapura 5,23
51º Brasil 4,37

Fonte: WEF. 27
Quadro 9. Ranking Mundial do Índice
de Competitividade Turística – 2013
Itens Brasil Austrália EUA Suíça
Políticas e regulamentações 119º 14º 23º 17º
Sustentabilidade ambiental 30º 56º 112º 2º
Proteção e segurança 73º 13º 57º 2º
Saúde e higiene 70º 40º 51º 10º
Prioridade para o setor de viagens e turismo 102º 39º 30º 11º
Infraestrutura do transporte aéreo 48º 4º 2º 9º
Infraestrutura do transporte terrestre 129º 49º 27º 3º
Infraestrutura do turismo 60º 20º 13º 5º
Infraestrutura de informática e de comunicações 55º 18º 17º 6º
Competitividade do preço no setor de viagens e turismo 126º 137º 94º 139º
Recursos humanos 62º 22º 14º 1º
Recursos naturais 1º 2º 3º 19º
Recursos culturais 23º 20º 5º 6º
Afinidade por viagens e turismo 83º 38º 69º 25º
28
Fonte: WEF.
Turismo Nacional
 O Brasil com mais de 8,5 milhões de km2 (o quinto maior país da Terra)
e com mais de 201 milhões de habitantes (a quinta nação mais populosa
do planeta), e atualmente, a sétima economia do mundo (2013), tem
um gigantesco potencial no setor turístico, que faz parte do setor
terciário da economia brasileira.
 No âmbito do turismo nacional há uma série de organizações,
instituições e órgãos que oferecem informações sobre o setor turístico.
Elas podem ser divididas em duas grandes categorias:
 i) Públicas. Organizações, instituições e órgãos públicos que oferecem
exclusivamente informação sobre o setor turístico. Ex.: MTur, PBTUR,
SETUR.
 ii) Privadas. Organizações e instituições nacionais que oferecem todo
tipo de informação de caráter estatístico, inclusive algumas
relacionadas ao turismo. Ex.: FGV.

29
MTur
 O MTur se encontra localizado em Brasília, Quadra 6, Bloco A, no
Distrito Federal. O MTur foi instituído com a missão de promover o
turismo como vetor de transferência e fonte de riqueza econômica. Visa
a ampliação de melhoria da infraestrutura e divulga os números da
cadeia produtiva do turismo brasileiro.
 O MTur visa também desenvolver o turismo como uma atividade
econômica sustentável, com papel relevante na geração de empregos e
divisas, proporcionando a inclusão social. O MTur inova na condução
de políticas públicas com um modelo de gestão descentralizado,
orientado pelo pensamento estratégico do Plano Nacional de
Turismo.
 O MTur tem um Departamento de Estudos e Pesquisas (DEPES) que
divulga as estatísticas básicas de turismo no Brasil.

30
MTur
 Em sua estrutura organizacional está a Secretaria Nacional de
Políticas do Turismo, que assume o papel de executar a política
nacional para o setor, orientada pelas diretrizes do Conselho Nacional
do Turismo (CNT). Além disso, é responsável pela promoção interna e
pela qualidade da prestação do serviço turístico brasileiro.
 A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), criada em 18 de
novembro de 1966, tinha objetivo de fomentar a atividade turística ao
viabilizar condições para a geração de emprego, renda e
desenvolvimento no País.
 Desde 1º de janeiro de 2003, com a criação do MTur, a atuação da
Embratur concentra-se na promoção, no marketing e no apoio à
comercialização dos produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros
no exterior.

31
Infográfico 2. Os Dez Principais Países
Emissores de Turistas para o Brasil - 2011

Fonte: MTur. 32
Quadro 10. Os Dez Principais Países
Emissores de Turistas para o Brasil - 2012
Países Chegadas de turistas estrangeiros Participação Posição
Argentina 1.671.604 29,45% 1º
Estados Unidos 586.463 10,33% 2º
Alemanha 258.437 4,55% 3º
Uruguai 253.864 4,47% 4º
Chile 250.586 4,41% 5º
Paraguai 246.401 4,34% 6º
Itália 230.114 4,05% 7º
França 218.626 3,85% 8º
Espanha 180.406 3,18% 9º
Portugal 168.649 2,97% 10º
Total 5.676.843 100%

Fonte: MTur. 33
FGV
 A FGV surgiu em 20 de dezembro de 1944 e sua sede é no Rio de
Janeiro. A FGV analisa os 65 Destinos Indutores prioritários do Brasil,
dentro do Índice de Competitividade Turística Nacional. A nota de cada
destino indutor, numa escala de pontuação de 0 a 100, é acompanhada
de um relatório apresentando os pontos positivos e os pontos negativos
das 13 dimensões analisadas.
 A nota da FGV, em parceria com o MTur e o SEBRAE (Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) é obtida pelas somas
ponderadas de 13 dimensões avaliadas: Infraestrutura Geral, Acesso,
Serviços e Equipamentos Turísticos, Atrativos Turísticos, Marketing e
Promoção do Destino, Políticas Públicas, Cooperação Regional,
Monitoramento, Economia Local, Capacidade Empresarial, Aspectos
Sociais, Aspectos Ambientais e Aspectos Culturais.

34
Noção de Competitividade

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV),


competitividade é a capacidade crescente de gerar
negócios nas atividades relacionadas com o setor de
turismo, de forma sustentável, proporcionando ao
turista uma experiência positiva.

35
Competitividade Competição

36
Cinco Níveis
de Competitividade
A FGV considera cinco níveis de competitividade, numa escala de 0 a
100:
Primeiro Nível (0 a 20 pontos) – refere-se ao intervalo em que os
destinos apresentam deficiência em relação à determinada dimensão;
Segundo Nível (21 a 40 pontos) – apesar de expor uma situação mais
favorável do que o anterior, ainda evidencia a condição inadequada
para a competitividade de um destino;
Terceiro Nível (41 a 60 pontos) – configura situação regularmente
satisfatória;
Quarto Nível (61 a 80 pontos) – revela a existência de condições
adequadas para a atividade turística, considerado o padrão mínimo de
qualidade;
Quinto Nível (81 a 100 pontos) – corresponde ao melhor
posicionamento que um destino pode alcançar.

37
Infraestrutura Turismo Políticas Públicas Economia Sustentabilidade

3
1 6 9 11
Serviços e
Infraestrutura Políticas Economia Aspectos
Equipamentos
Geral Públicas Local Sociais
Turísticos

4 7 10 12
2
Atrativos Cooperação Capacidade Aspectos
Acesso
Turísticos Regional Empresarial Ambientais

5
13
Marketing e 8
Aspectos
Promoção do Monitoramento
Culturais
Destino

Fonte: FGV/MTur/SEBRAE, 2013. 38


Quadro 11. Índice de Competitividade
do Turismo Nacional - 2013
Brasil* Capitais** Não Capitais*** João Pessoa
Dimensões
2013 2013 2013 2013
Total geral 58,8 66,9 53,1 68,7
Infraestrutura geral 68,6 75,4 63,8 84,4
Acesso 62,6 74,9 53,8 72,3
Serviços e equipamentos turísticos 56,8 69,1 48,1 66,7
Atrativos turísticos 63,2 62,9 63,4 59,7
Marketing e promoção do destino 46,8 50,1 44,4 65,6
Políticas públicas 57,6 62,1 54,4 63,1
Cooperação regional 44,6 44,2 44,9 32,4
Monitoramento 37,4 45,1 31,9 71,6
Economia local 63,6 75,4 55,2 72,4
Capacidade empresarial 61,2 63,1 43,5 93,8
Aspectos sociais 59,4 63,1 56,7 64,1
Aspectos ambientais 67,7 73,5 63,6 71,8
Aspectos culturais 58,2 66,4 52,4 56,6
Fonte: FGV/MTur/SEBRAE, 2013.
Notas: (*) O resultado do Brasil reflete a amostra das 65 cidades analisadas.
(**) Os resultados das Capitais refletem a média do grupo de 27 cidades da mesma característica geopolítica.
(***) Os resultados das Não Capitais refletem a média do grupo de 38 cidades da mesma característica geopolítica.

39
Quadro 12. Índice de Competitividade
Turística de João Pessoa - 2013
João Pessoa Nível JPA
Ranking Dimensões
2013 2013
1º Capacidade empresarial 93,8 5
2º Infraestrutura geral 84,4 5
3º Economia local 72,4 4
4º Acesso 72,3 4
5º Aspectos ambientais 71,8 4
6º Monitoramento 71,6 4
7º Serviços e equipamentos turísticos 66,7 4
8º Marketing e promoção do destino 65,6 4
9º Aspectos sociais 64,1 4
10º Políticas públicas 63,1 4
11º Atrativos turísticos 59,7 3
12º Aspectos culturais 56,6 3
13º Cooperação regional 32,4 2
Fonte: FGV/MTur/SEBRAE, 2013.

40
Quadro 13. Ranking Nacional e Nordestino de
João Pessoa no Índice de Competitividade
Turística - 2013

Dimensões JPA Ranking Ranking

2013 no Brasil no Nordeste


Total geral 68,7 14º 3º
Infraestrutura geral 84,4 4º 1º
Acesso 72,3 19º 6º
Serviços e equipamentos turísticos 66,7 23º 6º
Atrativos turísticos 59,7 42º 4º
Marketing e promoção do destino 65,6 7º 2º
Políticas públicas 63,1 22º 3º
Cooperação regional 32,4 47º 7º
Monitoramento 71,6 8º 1º
Economia local 72,4 25º 7º
Capacidade empresarial 93,8 4º 1º
Aspectos sociais 64,1 25º 4º
Aspectos ambientais 71,8 29º 7º
Aspectos culturais 56,6 34º 6º
Fonte: Fonte: FGV/MTur/SEBRAE, Apud Turismo em Foco (03/12/2013).

41
Monitoramento
 Segundo a FGV em parceria com o MTur e o SEBRAE, a
dimensão Monitoramento é composta por cinco
variáveis:
(i) Pesquisas de Demanda;
(ii) Pesquisas de Oferta;
(iii) Sistema de Estatísticas do Turismo;
(iv) Medição dos Impactos da Atividade Turística; e
(v) Setor Específico de Estudos e Pesquisas no
Destino.

42
Pontos Positivos
 Existência de pesquisa de demanda periódica, que gera dados
relevantes para o planejamento do turismo no destino;
 Existência de pesquisa de oferta – Inventário e Cadastro dos
serviços e atrativos – atualizada;
 Aproveitamento e divulgação dos dados coletados na pesquisa de
demanda e de oferta em planejamento, políticas públicas, ações
de marketing e promoção;
 Disponibilidade de um conjunto de estatísticas turísticas;
 Monitoramento periódico dos impactos ambientais gerados pelo
turismo, por meio de controle de capacidade de carga de
Picãozinho; e
 Existência de setor específico de estudos no âmbito da
administração pública local, a Divisão de Pesquisa e Tecnologia
da Informação (DPTI) da Secretaria de Turismo, que realiza
pesquisas em turismo.
43
Pontos Negativos
 Ausência de relatórios de conjuntura turística;
 Não acompanhamento dos objetivos da política em
turismo em nível estadual e federal; e
 Não monitoramento dos impactos econômicos e
sociais gerados pelo turismo.

44
INFRAERO
 A INFRAERO é uma empresa pública federal brasileira de
administração indireta vinculada à Secretaria de Aviação Civil.
 Criada pela Lei nº 5.862 em 12 de dezembro de 1972, a empresa é
responsável pela administração dos principais aeroportos do Brasil.
 Mensalmente a INFRAERO apresenta os movimentos operacionais de
aeronaves, passageiros, carga e correios nos 63 aeroportos
administrados pela INFRAERO nas cinco regiões do País. Não estão
computados os movimentos militares.
 O Anuário Estatístico Operacional constitui importante acervo de
dados estatísticos que possibilitam ao usuário o acesso a diversas
informações dos movimentos operacionais nos aeroportos
administrados pela INFRAERO.

45
Quadro 14. Movimento de Passageiros (embarques e
desembarques) no Aeroporto Internacional
Presidente Castro Pinto – 2011-2012-2013
Mês 2011 2012 2013

JAN 109.180 129.058 125.353

FEV 87.751 97.287 91.751

MAR 92.713 87.357 93.860

ABR 91.678 94.285 93.190

MAI 78.171 92.888 100.428

JUN 89.952 111.751 101.879

JUL 112.625 125.321 118.489

AGO 96.484 103.712 98.798

SET 94.054 98.533 97.869

OUT 92.075 104.191 98.524

NOV 91.366 98.771 97.960

DEZ 106.132 109.405 111.429

TOTAL 1.142.181 1.252.559 1.229.750


46
Fonte: INFRAERO.
PBTUR
 A PBTUR é uma organização criada pelo governo do Estado da Paraíba na
forma da Lei nº 3.779, de 27 de maio de 1975. Representa uma sociedade
anônima de economia mista, de capital autorizado, regendo-se por seu
estatuto, pelo seu regimento interno e as disposições legais que lhe sejam
aplicáveis.
 A PBTUR tem como finalidade executar as atividades ligadas ao turismo, em
obediência as diretrizes básicas traçadas pelo governo da Paraíba.
 A PBTUR tem como objetivo organizar, promover e divulgar as atividades
turísticas na Paraíba.
 Fomentar iniciativas, planos, programas e projetos que objetivem o
desenvolvimento do turismo.
 Fazer e manter atualizados, os cadastros das empresas e órgãos públicos e
privados que explorem ou mantenham atividades turísticas na Paraíba.
 Efetuar pesquisas de mercado e estudos de viabilidade para implantação ou
expansão de empreendimentos turísticos.
47
Quadro 15. Fluxo Global Estimado de
Turistas em João Pessoa entre 2004 a 2012
Variação Anual
Ano Fluxo de Turistas
(%)

2004 668.140 24,09

2005 712.046 6,57

2006 763.487 7,22

2007 801.896 5,03

2008 836.547 4,32

2009 893.051 6,75

2010 955.314 6,97

2011 990.098 3,64

2012 1.063.582 7,42

Fonte: PBTUR. 48
Quadro 16. Taxa Média de Ocupação Hoteleira
de João Pessoa –2010-2011-2012-2013
Mês 2010 (%) 2011(%) 2012 (%) 2013 (%)
Alta
JAN 88,37 84,64 85,88 87,48
Estação
FEV 68,03 63,54 67,47 69,07

MAR 66,91 65,42 66,48 70,47

ABR 61,29 61,63 65,59 64,23


Baixa
MAI 54,07 55,01 57,57 61,39
Estação
JUN 61,13 59,12 62,39 64,81

JUL 71,82 73,48 74,53 75,78

AGO 61,75 62,20 63,06 61,63

SET 70,31 74,84 68,87 68,69

OUT 67,43 72,50 70,29 74,45

NOV 68,60 68,74 70,92 72,92

DEZ 65,28 70,23 68,98 69,68

Média 67,10 67,65 68,47 70,09

Fonte: PBTUR.
49
Quadro 17. Número de Meios de
Hospedagem em João Pessoa – 2014
MHs Total Participação
Hotel 53 53%
Pousada 34 34%
Flat 9 9%
Hostel 3 3%
Camping 1 1%
Total 100 100%

Fonte: PBTUR. 50
Quadro 18. Número de MHs, UHs e Leitos
em João Pessoa – 2014

Nº de MHs Nº de UHs Nº de Leitos


100 3.943 10.050
Nota: MHs = Meios de Hospedagem e UHs = Unidades Habitacionais.
Fonte: PBTUR.

51
SETUR
 A SETUR é o órgão oficial da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP)
responsável pelo desenvolvimento do turismo no município. Desde 2005
planeja, elabora e acompanha políticas e estratégias de desenvolvimento da
área visando aumentar o potencial turístico da cidade de João Pessoa.
 A SETUR tem uma divisão especializada em monitoramento de estatísticas
de turismo. A DPTI (Divisão de Pesquisa e Tecnologia da Informação) é
responsável em elaborar o “Perfil do Turista em João Pessoa”; elaborar um
boletim trimestral “Turismo em Números”; realizar pesquisa do número
atual de UHs (unidades habitacionais), UHs Adaptadas e Leitos nos MHs
(meios de hospedagem) formais no município de João Pessoa; realiza
pesquisas de impactos no Turismo de Eventos, em parceria com o
Convention Bureau de João Pessoa; como também analisar os resultados do
Índice de Competitividade Turística da FGV/MTur/SEBRAE desde 2008,
além de pesquisar os números de crianças, adolescentes e idosos nos
cenários nacional, estadual e local.

52
Principais Dados de João Pessoa
Principais Dados JOÃO PESSOA
Fundação da Cidade 05 de agosto de 1585 (429 anos)
Prefeito Luciano Cartaxo
Secretário da SETUR Bruno Farias
População Total 723.515 habitantes (IBGE/2010)
Área Total 211,4 km2
Municípios Limítrofes Cabedelo (N), Conde (S), Bayeux e Santa Rita (O)
Densidade Demográfica 3.422,4 hab./km2
Clima Tropical
Temperatura Média 28°C
Extensão do Litoral 24 km
Esperança de Vida ao Nascer 74,9 anos
PIB R$ 10,1 bilhões (IBGE/2011)
PIB per capita R$ 13.786 (IBGE/2011)
IDHM 0,763 (PNUD/2010)
54
Resumo
 A maioria dos entrevistados foi da região Sudeste,
especificamente do Estado de São Paulo. A maior parte dos
turistas e visitantes foi do sexo feminino, com idade entre 26 e 35
anos, casada, com curso superior, com faixa de renda familiar
acima de R$ 5.100,00. A maioria declarou que foi a primeira
viagem à cidade de João Pessoa. O principal motivo da viagem
foi lazer, sendo a indicação de parentes e amigos os principais
influenciadores no processo de motivação para a vinda à cidade.
A maior parte dos entrevistados respondeu que a sinalização
turística na cidade deveria ser melhorada, e sobretudo que
pretende voltar à cidade e que indicaria João Pessoa à um amigo.

55
DEMANDA TURÍSTICA E O GRAU DE SATISFAÇÃO DOS VISITANTES E TURISTAS
NA ALTA ESTAÇÃO DE JOÃO PESSOA
Quadro 19. Estados e Países de Origem - 2013
1º São Paulo 181 25,74% 16º Ceará 10 1,42%
2º Minas Gerais 88 12,52% 17º Mato Grosso do Sul 8 1,14%
3º Rio de Janeiro 83 11,81% 18º Pará 7 1,00%
4º Distrito Federal 76 10,81% 19º Bahia 7 1,00%
5º Paraná 34 4,84% 20º Alagoas 5 0,71%
6º Pernambuco 26 3,70% 21º Paraíba 5 0,71%
7º Tocantins 25 3,56% 22º Acre 5 0,71%
8º Rio Grande do Sul 24 3,41% 23º Roraima 2 0,28%
9º Rio Grande do Norte 21 2,99% 24º Maranhão 1 0,14%
10º Amazonas 19 2,70% 25º Piauí 0 0%
11º Goiás 18 2,56% 26º Sergipe 0 0%
12º Rondônia 16 2,28% 27º Amapá 0 0%
13º Mato Grosso 13 1,85% 28º Estrangeiro* 7 1,00%
14º Santa Catarina 11 1,56% Total 703 100%
15º Espírito Santo 11 1,56% Fonte: DPTI/SETUR/PMJP.
Nota: (*) Portugal (2), Espanha (2), França (1),
Argentina (1) e Estados Unidos (1).

57
Gráfico 1. É sua primeira visita à cidade?

30,58%

69,42%

Fonte: DPTI/SETUR/PMJP.

58
Gráfico 2. Você pretende voltar a João Pessoa?
6%
Talvez (0) 0% 2% Não
Nãoinformou (2)
informou(2)
Não (42)

Sim (659)
92%

SIM NÃO TALVEZ NÃO INFORMOU

Fonte: DPTI/SETUR/PMJP. 59
Considerações Finais
 A França é o país que mais recebe turistas internacionais do mundo.
Enquanto os EUA é o país que mais lucra com os gastos dos turistas
estrangeiros em seu vasto território, de acordo com a OMT.
 Segundo o WTTC, o Brasil é a sexta maior economia do turismo no
planeta.
 Os EUA é a nação que mais realiza eventos internacionais no mundo,
conforme o ICCA. O Brasil ocupa o 9⁰ lugar em número de eventos
internacionais de acordo com os dados de 2013 do ICCA.
 O Brasil é o 51º lugar no ranking do WEF das nações com competitividade
turística.
 O Brasil recebeu no ano de 2012 mais de 5,6 milhões de turistas
internacionais, segundo dados do MTur.
 João Pessoa tem 100 MHs e 10.050 leitos, conforme dados recentes da
PBTUR.
60
Considerações Finais
 Nos dados divulgados em 2013 pela FGV, a média final do destino
indutor João Pessoa ficou em 68,7 pontos, contra a média do Brasil de
58,8 pontos e de 66,9 pontos das capitais brasileiras. O melhor
resultado foi na dimensão Capacidade Empresarial, com 93,8 pontos.
 Capital paraibana tem como maior parte de seus turistas de
procedência do Estado de São Paulo e a maioria dos turistas é a
primeira visita e sobretudo, pretende retornar a terceira cidade mais
antiga do Brasil, segundo a SETUR.
 Hoje, conhecemos as dez principais fontes estatísticas disponíveis e
relacionadas ao turismo no Mundo, no Brasil, na Paraíba e em João
Pessoa.
 Enfim, a indústria do turismo é um vetor de extrema importância para
o desenvolvimento econômico, social, humano e sustentável do
planeta, do país, do estado e da cidade.
61
MUITO OBRIGADO!
Paulo Galvão Júnior

Economista (CORECON-PB nº. 1392).


Graduação em CIÊNCIAS ECONÔMICAS na UFPB (1998).
Especialização em GESTÃO DE RH na FATEC INTERNACIONAL (2009).
Professor de Economia na IESP Faculdades & de Gestão de Investimentos na FATECPB.
Chefe da DPTI/SETUR/PMJP & Secretário Executivo do GG65JPA.
Conselheiro Titular do CMDCA-JP &do CMDI-JP.
E-mail: paulogalvaojunior@gmail.com Telefone: (83) 3218-9852 Celular: (83) 8773-7712
E-books de Economia: RBCAI (2009), REFLEXÕES SOCIOECONÔMICAS (2010), NOVAS REFLEXÕES
SOCIOECONÔMICAS (2011), VAMOS FAZER JUNTOS A ECONOMIA VERDE? (2012) e POR QUE O BRASIL É
MUITO DESIGUAL? (2013)

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