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Estende a aplica��o da lei para fora dos limites do territ�rio se o bem lesado for
da nacionalidade do Estado, independente da nacionalidade do infrator, a fim de
proteger bens jur�dicos considerados essenciais (CP: art. 7�, I), bem como os
interesses do Estado al�m-fronteiras.
A lei penal deve ser aplicada a todos, onde quer que estejam. Isso � viabilizado
atrav�s da coopera��o entre estados, permitindo a puni��o do agente por qualquer
Estado para crimes que forem objeto de tratados e conven��es internacionais.
Aplica-se a lei penal do Estado onde o agente se encontrar, independentemente de
nacionalidade do autor ou do bem jur�dico lesado (CP: art. 7�, II, a), considerando
que o crime � um mal universal que todos os estados t�m interesse em coibir.
O lugar do crime
Extraterritorialidade
Conforme o art. 7� do CP, a lei penal brasileira poder� ser aplicada no exterior em
alguns casos.
a) Extraterritorialidade incondicionada
Ser� aplicada a lei brasileira, sem qualquer condicionante, mesmo que o agente
tenha sido julgado no exterior (CP: art. 7�, I), para crimes contra a liberdade ou
a vida do Presidente da Rep�blica, crimes contra o patrim�nio ou a f� p�blica da
Uni�o, Distrito Federal, estados, munic�pios, empresas e �rg�os p�blicos, pessoas a
servi�o destas entidades, etc., ou genoc�dio (quando o agente for brasileiro ou
domiciliado no Brasil). A fim de proteger bens jur�dicos essenciais, o poder
brasileiro � exercido independentemente da concord�ncia do Estado onde o crime
ocorreu (mesmo que l� o ato n�o seja crime), podendo o agente ser julgado �
revelia, caso n�o esteja no Brasil.
b) Extraterritorialidade condicionada
a) Imunidade diplom�tica
b) Imunidade parlamentar
A imunidade material ou inviolabilidade faz com que a lei penal n�o incida sobre
determinadas pessoas, ou seja, elas n�o s�o consideradas destinat�rios da lei
penal. A imunidade processual ou formal resguarda o pr�prio Poder Legislativo,
exigindo licen�a da Casa Legislativa para que o parlamentar seja processado. Nos
crimes inafian��veis, por�m, admite-se a pris�o em flagrante de delito, como para
qualquer cidad�o.