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2ª Edição vol. II Jul – Dez de 2010
ISSN 2178-3586
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James Josefi ; Acylino Chemin ; Cristiane Ansbach Pereira Mendes
1
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE - Ponta Grossa - PR - Brasil
james.josefi@hotmail.com
²
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE - Ponta Grossa - PR - Brasil
ccchemin@cescage.edu.br
3
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE - Ponta Grossa - PR – Brasil
cristianeanbach@cescage.edu.br
Resumo:
A construção civil passa por uma transformação tanto nos processos construtivos e no
método de execução, usando esta mudança radical na construção notou que é
necessário mudar a cultura dos operários do ramo da construção civil, devemos
aplicar o que é mais necessário onde devera ter mais treinamentos, quais
necessidades do canteiro de obra, buscar treinamentos eficazes que realmente traga
resultado, atingindo o publico masculino e feminino, fazer com que a cultura de pião
de obra seja eliminada e assim fazer do pião de obra o operário da indústria da
construção civil, as mulheres já estão fazendo parte em vários processos e etapas da
construção civil, é preciso que se estenda os treinamentos para áreas mais de
acabamentos usando sua sensibilidade e visão, sem treinamento não se tem
excelência na qualidade,quando aplicamos um treinamento devemos estudar qual
área o operário da construção será mais aproveitado e assim buscando sua aptidão
nas áreas da construção civil, o operário mal treinado não é produtivo,executa
trabalhos com má qualidade muitas as vezes criam conflitos no canteiro de obra
devido sua falta de cultura,o treinamento direcionado para a pratica faz com que o
operário tenha mais interesse pela área que atua muitas as vezes se da o treinamento
voltado mais a teoria deixando o operário desinteressado pois seu conhecimento fica
restrito,muitos operários tem nível de escolaridade baixo fazendo com que ele tenha
um baixo interesse em aulas teóricas, como comentado o treinamento tem que ser
voltado a pratica desenvolvendo as habilidades de cada um explorando seu perfil em
que área o operário tem mais habilidade
Palavras chaves: construção, operários, qualidade, treinamento, cultura.
Abstract:
The construction industry is going through a transformation in both the construction
process and the method of execution, using this radical change in the building noted
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that it is necessary to change the culture of the workers in the business of construction,
we must apply what is most needed where it ought to have more training , which needs
of the construction site, to seek effective training that really bring results, reaching the
audience, boys and girls make the culture of clutch work is eliminated and so do the
work of the top of the worker of the construction industry, the women are already part
of various processes and stages of construction, it is necessary to extend the training
to areas of finishes using his sensitivity and vision, without training does not have
excellence in quality when we apply a training area which we must study the
construction worker will be more leveraged and thus seeking his fitness in the areas of
construction, the poorly trained worker is not productive, deliver poor quality work with
many times create conflicts in the construction site because of its lack of culture,
targeted training for practice makes the worker has more interest in the area that
serves many times if the training more focused on theory leaving the worker
disinterested because their knowledge is limited, many workers have low education
level causing him to have a low interest in lectures, as reviewed the training has to be
aimed at developing practical skills of each one exploring their profile in what area the
worker has more skill
Key words: construction workers, quality training, culture.
1. INTRODUÇÃO
O ramo da construção civil é um dos setores mais indicados para auxiliar no combate
o de desemprego que assola o país. Isso porque emprega pessoas com baixo nível de
Instrução e capacitação, fazendo uso principalmente de sua capacidade física,
permitindo o acesso ao mercado de trabalho de operários completamente
desqualificados de maneira muito rápida. Além disso, é um agente multiplicador nessa
cadeia, podendo gerar mais do dobro de empregos para cada empregado que
contrata. Porém, o que se percebe é uma elevada rotatividade desta mão-de-obra,
sendo justamente a falta de qualificação um dos principais motivos disto, fator também
considerado como uma das razões de haver elevado nível de acidentes no trabalho
nos canteiros de obras. (VILLAR. et.al., 2004).
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Antonio de Sousa Ramalho, para o conjunto de todas as obras do setor deve ser
gerado 400 mil empregos por ano no Brasil todo, desde pedreiro a engenheiro. "O
problema é que nós não temos essa mão-de-obra. Isso é muito sério", destaca
Ramalho. Ele lembra que apenas o programa do governo federal "Minha Casa, Minha
Vida" vai gerar 600 mil empregos no setor por ano até 2012 em todo o país.
(PEDROSO, 2009).
Hoje a construção civil responde por uma participação de 16% do PIB nacional, mas
convive com um dilema: a qualificação dos operários do setor. “Trata-se de um dado
contraditório, já que a construção civil brasileira tem acesso a produtos e sistemas
construtivos com alta tecnologia, mas ainda usa mão-de-obra carente de
especialidades”, destacou o engenheiro Luiz Henrique Ceotto, em recente seminário
sobre a inovação na construção civil, realizado em São Paulo. (MATIAS, 2009).
Não é raro, em algumas regiões do Brasil, a construção civil optar pela contratação
provisória e nômade. Para reverter esse quadro, um grupo de engenheiros criou em
2006 os Doutores da Construção. Trata-se de um programa focado nos profissionais
instaladores que atuam na construção civil (pedreiros, pintores, encanadores e
eletricistas), além de vendedores de lojas de materiais de construção. Os Doutores da
Construção, segundo explica a porta-voz Kátia Matias, não se trata de uma ONG
(Organização Não-Governamental), nem tem a participação de órgãos como CREA
(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) e Sinduscon (Sindicato da
Construção Civil), mas oferece gratuitamente suas aulas e é bancado por indústrias
parceiras. (MATIAS, 2009).
A mão-de-obra da construção civil, durante muitos anos, foi considerada apenas como
um dos fatores de produção, conforme Amaral (1999). Em meados da década de 80,
Marcon (2006) apud AMARAL (1999) destaca o surgimento de um novo cenário
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2 REVISÃO DE LITERATURA
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Além da grande importância social dos seus produtos finais, o setor apóia o
desenvolvimento de outros ramos industrial produtores de insumos e equipamentos
como, por exemplo, as indústrias cimenteira, de cerâmica, siderúrgica, madeira,
(CAMPOS FILHO, 2004).
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Uma das principais questões levantadas refere-se à dificuldade encontrada por muitos
trabalhadores na realização de tarefas fáceis e detalhes construtivos simples.
(SALGADO e DE PAIVA, 2003).
A falta de mão de obra na construção é um problema que vem de muito tempo atrás.
Mas atualmente, o problema que antes se restringia ao segmento imobiliário se tornou
geral. A demanda vem das obras de infraestrutura; do programa habitacional Minha
Casa, Minha Vida e do aquecimento das obras públicas de diferentes perfis por conta
do ano eleitoral (ESCOLA, 2010).
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O setor mobiliário esta passando no Brasil o crescimento, como a muito tempo não se
via, raças a grande oferta de credito vivida e a baixa na taxação dos produtos básicos
da cesta da construção.Com o aumento do crescimento mobiliário aumenta também a
contratação de mão de obra na construção civil, o que de certa forma é positivo para o
pais, mais com o aumento da contração de mão aumenta também a exploração
desses profissionais, seja a falta de registro, a terceirização damão de obra e a falta
de segurança física e mental desses profissionais.(VENTURA; ARAUJO, 2007)
Nos dois últimos séculos, com inúmeras inovações tecnológicas e estruturais, com o
avanço significativo da Ciência, com as rupturas nas tradições, nas formas de
expressão e das relações humanas, pelo aumento da velocidade e a diminuição das
distâncias de espaço e tempo, com a ênfase dada na personalização, na
competitividade e na simulação do cotidiano pelas imagens intensificadas dos meios
de comunicação de massa, as instituições sociais encarregadas da educação
passaram a viver um dualismo: a formação integral, do homem para a vida, e a
formação técnica e especializada, do homem para o trabalho. (CAVALLET, 1999)
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Para propiciar qualificação de mão de obra os cursos são ministrados em 185 dias nas
lojas de material de construção distribuídas em todo o país e os instrutores são
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profissionais contratados pelo programa o autor fala sobre treinamentos dados por
empresas do setor em geral que vendem materiais de construção, mas estes
treinamentos tem diminuído devido ao custo com o professor (MATIAS, 2009).
Esta mão de obra passou então, a ser considerada um fator importante na obtenção
de qualidade do produto final, e não apenas uma peça durante a produção. Uma
organização voltada à qualidade procura minimizar as falhas em todos os níveis do
processo produtivo. Conforme Neves (2007) apud AMARAL (1999). Convêm destacar
a forma como a questão recursos humana é exercida na construção civil, sendo
caracterizada por alguns indicadores, tais como: rotatividade da mão-de-obra,
elevados índices de acidentes de trabalho e estado predominante de insatisfação
entre os operários. Tais indicadores caracterizam, de maneira geral, que há um
desenvolvimento da função de recursos humanos bem aquém das necessidades dos
trabalhadores, podendo-se concluir que apenas um número bem reduzido de
empresas tem conseguido um desempenho satisfatório. (SEBBEN, 2007; OLIVEIRA,
2007; MUTTI, 2007).
A mão-de-obra da construção civil, durante muitos anos, foi considerada apenas como
um dos fatores de produção, conforme Amaral (1999). Em meados da década de 80,
Marcon (2006) apud AMARAL (1999)
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A Construção Civil possui uma cadeia produtiva complexa, que se estende desde a
indústria extrativista mineral até a comercialização dos imóveis ou a utilização da infra-
estrutura construída, como pontes, estradas e instalações de indústrias. Conforme
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Construção Civil
participou em 2004 de 43,73% na formação bruta de capital fixo brasileiro. O valor do
Produto Interno Bruto (PIB) a preço básico foi de R$ 84.868 milhões, com uma
participação na economia de 5,1%. Devido à sua importância nestrutura econômica do
país, a Construção Civil constituiu, para diversos autores, atividade essencial para
alavancar o crescimento econômico nacional. . (KURESKI,et AL,2004)
O treinamento pode ser uma arma eficaz para a redução da rotatividade de pessoal.
Baseando-se no treinamento e adotando atitudes pró-ativas, a empresa só tem a
ganhar através do eficiente uso do conhecimento adquirido, armazenado e difundido e
da parceria com seus recursos humanos, estes sim, os principais pilares da
organização (FERNANDEZ, 2003).
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sua saída, o baixo moral, horas extras de outros funcionários em função do cargo
vago, (BOLANDHER, 2003).
3. Metodologia
Criar uma metodologia para se chegar a uma resposta sobre a real necessidade ou
desejo do mercado de um o de capacitação para operários da construção civil, foi
realizada, durante alguns meses, uma pesquisa em cerca de vinte construtoras dos
mais variados tamanhos, atuando em Belo Horizonte. . (VILLAR et.al., 2009).
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4. Resultados e Comentários
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5. Conclusão
Conclui-se que só é dado treinamento quando surge uma nova tecnologia mais não
tem reciclagem, e as empresas do ramo da construção civil não aplica treinamento
devido ao custo de sala de aula professor e a duvida dar treinamento e o operário
pedir demissão e ir trabalhar para o concorrente.
Referencia
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