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O Novo Testamento afirma que Elias era sujeito às mesmas emoções e

humores, aos quais também somos. Embora sua vida tenha sido marcada por milagres,
cinco palavras nos ajudam em nossa identificação com ele. O apóstolo Tiago falou que
Elias " ... era homem semelhante a nós ... " (Tiago 5:17).

Tiago, possivelmente, referia-se às lendas que descreviam Elias mais como um


deus do que um homem. Deste modo, enquanto o apóstolo enfatizava que Deus
concedeu-nos a oração para nos ajudar em nossas fraquezas, esclarecia também que
Elias era alguém como nós. Ele tinha as mesmas fraquezas e fracassos que contam a
história de nossas próprias vidas.

Este profeta, que se envolveu em tantos acontecimentos surpreendentes na


Bíblia, na realidade, não era o Super-Homem. De certo modo, ele era um homem
comum como cada pessoa é. Padeceu o desânimo, temores e dúvidas que de tempos
em tempos também suportamos. Ele nos demonstra a fragilidade humana, a
dependência espiritual e a grande necessidade da oração em nossa caminhada com
Deus.

UM HOMEM DE MISTERIO
Elias aparece abruptamente nos registros sobre os reis de

Israel do Antigo Testamento, surgindo nas páginas da Bíblia com pouquíssima


introdução - sem descendência, sem genealogia e sem currículo.

O livro de 1 Reis 17:1 simplesmente relata: ... Elias, o tesbita, dos moradores de
Gileade ...

Não podemos ter certeza do que se pretende dizer ao chamá-lo de "o tesbita".
Alguns pensam ser uma referência a Tisbé, uma cidade além do Iordão, na tribo de
Gade. A palavra tishbe, entretanto, pode também ser traduzida como "peregrino ou
viajante". Poderia significar, simplesmente, que ele não tinha casa e vagava por Gileade,
antes da Bíblia chamar nossa atenção a ele.

O máximo que podemos afirmar é que Elias era "dos moradores de Gileade".
Esta cidade ficava a leste do rio e Jordão, era habitada pelas tribos de Israel (Rubem,
Gade e a meia tribo de Manassés) que, nos dias de Iosué, não entraram na Terra
Prometida.

Esta falta de informação histórica aumenta o mistério a respeito de "Elias o


tesbita". Por vir até nós na obscuridade, alguns escritores tentam preencher as lacunas,
especulando demoradamente a respeito de sua parentela, nascimento miraculoso, e
educação na escola dos profetas. O que parece mais óbvio, no entanto, é que as
Escrituras usam a obscuridade de Elias para enfatizar que sua importância está em seu
Deus, não no profeta. Seu nome hebraico é Eliyahu (literalmente, Yah é El), significando
que Jeová é Deus. No desenrolar de sua história, percebemos a importância de seu
nome - Elias foi enviado para demonstrar a Israel que Yah (leová), e não Baal é o único
Deus verdadeiro.

Elias é um antigo mostruário de tal sabedoria. Existem apenas poucos períodos na


Bíblia nos quais vemos uma onda de "sinais de milagres". Na maioria dos períodos da
história, os servos de Deus não andam ao redor curando os doentes, levantando os
mortos e chamando fogo do céu.

No entanto, Elias e seu protegido Eliseu viveram durante um desses tempos


excepcionais. Os milagres que distinguiram suas vidas públicas assemelhavam-se à
demonstração sobrenatural de poder que marcou dois outros períodos da história.
Durante o êxodo sobrenatural de Israel, os milagres de Moisés mostraram que Deus
estava libertando Israel da escravidão do Egito. Muitos anos mais tarde, os milagres de
Cristo e Seus apóstolos deixariam claro que o mesmo Deus estava libertando pessoas
de todas as nações e de todos os tempos, do castigo e escravidão espiritual do pecado.

Portanto, o que estava acontecendo nos dias de Elias que exigia tal
demonstração sobrenatural? O reino do norte de Israel tinha começado a deslizar para
o interior da escuridão da idolatria. Na verdade, as condições espirituais haviam se
deteriorado de tal forma, que Elias pensou erroneamente, ser ele, a única pessoa a
ainda crer no Deus de Israel (1 Reis 19:10). Em uma das horas mais sombrias da história
de Israel, Deus interveio para se revelar como Senhor dos senhores e Deus dos deuses.

TEMPOS DE CORAGEM (I REIS 17: I)

Então, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo
como vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva
haverá nestes anos segundo a minha palavra.

Com estas poucas palavras, Elias entrou nas páginas da Bíblia e bem no centro
de um ninho de vespas. A economia de Israel era baseada na agricultura. Agora, em
resposta à oração de Elias, Deus estava prestes a suspender as chuvas da estação.
Por quê? Para uma chamada de alerta ao Seu povo. Era o momento de julgamento
corretivo. Israel se envolvera no culto a Baal. A retirada das chuvas em um clima já seco
seria um golpe fatal.

Enquanto a mão corretiva de Deus caía sobre Seu povo, Elias - um joão-ninguém
sem procedência, entrou no palácio do rei Acabe para anunciar a verdade nos
corredores do poder.

O PECADO DE ACABE
O rei de Israel tinha violado o primeiro mandamento de Moisés. Estava levando
seu próprio povo de volta à idolatria.

Esta não era a primeira vez que o povo de Deus esqueceria Aquele que os
libertara do Egito, lhes dera provisões no deserto e os guiara ao entrar nessa Terra
Prometida. Desde os dias do Sinai e do bezerro de ouro até o tempo de Ezequiel e o
Santo dos Santos infestado de ídolos, o povo escolhido de Deus fora novamente
seduzido pelos deuses da terra.

No Século 21, podemos nos considerar esclarecidos demais para nos


envolvermos em algo tão primitivo como a adoração aos ídolos. A idolatria, no entanto,
nada mais é que colocar algo mais - qualquer coisa - no lugar de Deus. E nos fazemos
isso hoje em dia, em vários níveis, pois temos os nossos:

• deuses humanos, neles incluídos, uma vasta sucessão de pessoas tais como:
astros esportivos, músicos e líderes.

• deuses materialistas, " ... Não podeis servir a Deus e às riquezas" (Mateus. 6:24),
ou coisas que o dinheiro compra.

• deuses sensuais, "Sabei, pois isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento,


que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus"
(Efésios 5:5).
• deuses relacionais. Até mesmo algo tão maravilhoso como relacionamentos
saudáveis podem se transformar em ídolos. Jesus advertiu: "Quem ama seu pai ou sua
mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do
que a mim não é digno de mim" (Mateus 10:37).

Deus confrontou Acabe a respeito do que Paulo nos adverte em Romanos 1:23 - evitar
adorar a criatura em lugar de adorar o Criador.

A REAÇÃO DE DEUS

... Nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra (1 Reis 17:1)

"Como um meteoro riscando de súbito o céu escurecido, Elias aparece em cena


sem genealogia, sem descendência histórica e sem aviso. Ouve-se o trovejante
julgamento dos céus através de seus lábios, e ele subitamente desapareceu sem deixar
vestígios!"

A mensagem de Elias a Acabe tinha um forte precedente. Anos antes, Moisés


tinha advertido que a apostasia da nação faria as chuvas cessarem (Deuteronômio
11:16-17).

Ainda que notificado inúmeras vezes, Israel fora infiel a seu Deus. Deste modo,
como prometido, Suas bênçãos sobre a terra seriam suspensas. Diante dos olhos de
Acabe, a terra experimentaria mais de três anos de seca.

A ORAÇÃO DE ELIAS

O livro de Tiago 5: 17-18 relata que a oração foi o meio que Deus usou para
sinalizar e suspender tais julgamentos. É surpreendente que um joão-ninguém como
Elias pudesse ter essa espécie de coragem e ousadia espiritual.

Ele era um homem como nós, no entanto, Tiago afirma que suas orações eram
seguidas de resultados notáveis. Não se faz menção da oração de Elias em 1 Reis, mas
Tiago nos diz que ele orou "com instância" para que não chovesse sobre a terra. E assim
foi! E ele orou especificamente, para que não houvesse orvalho ou chuva - nenhuma
umidade sequer. Por três anos e meio, Deus usou as orações de um homem semelhante
a nós para confrontar aqueles que tinham se desviado do Seu amor.

Aplicando:
Elias compreendeu o poder da oração, e o praticou - dando-nos algumas
questões importantes sobre as quais podemos refletir:

• Achamos que a nossa eficácia para Deus é dependente dos nossos


talentos ou posição? Ou dependemos do próprio Deus?

• Vemos o verdadeiro Deus como o primeiro e único objeto da nossa


adoração? Ou nossos corações e mentes estão anuviados por outros deuses?

• Vivemos sob a realidade do recurso da oração, através do qual Deus


pode fazer coisas surpreendentes segundo Sua vontade?

TEMPOS DE TREINAMENTO (I REIS 17:2-10)

Muitos anos atrás, o fabricante de calçados esportivos Nike lançou uma série de
propagandas com o tema: "Você está se preparando para...?" Uma delas apresentava
um jogador da Liga Nacional de Futebol Americano, lançando-se de um alto rochedo.
Outra mostrava um jogador de futebol fazendo tudo que é possível imaginarmos com
seus pés. O motivo? O que fazemos hoje nos prepara para alguma coisa. Você está se
preparando para o quê? Seja o que for, será necessário treinamento:

• Horas ao piano aprendendo escalas e estudando sonatas;

• Dias sob o sol quente de verão, suportando dois treinos diários de futebol;

• Anos de laboratório preparando-se para uma carreira em pesquisa médica.

Parece que há estações de preparação, para grande parte da vida. E quanto


mais intenso algo for, mais intenso será o treinamento. Para Elias foi assim também.
Deus tinha um plano para desenvolver mais profundidade de caráter e confiança em
Seu servo.

O professor de ensino da Bíblia Vernon McGee escreveu: Tem-se a impressão


que Elias era um indivíduo rude, e era mesmo. Entretanto, há algo mais que deve ser
dito sobre ele - Deus precisou treiná-lo. Deus sempre utiliza um método para treinar os
homens que usa, levando-os ao deserto [...] Este é o método de Deus para treinar Seus
homens. Ele, agora, levará Elias e ensinar-lhe-à diversas lições que ele precisa
aprender.

A DIREÇÃO DE DEUS (V.2-4)


Veio-lhe a palavra do SENHOR, dizendo: Retira-te daqui, vai para o lado oriental e
esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira do Jordão. Beberás da torrente; e
ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem.

Gileade ficava a leste do rio Jordão, sendo assim, Deus enviou Elias de volta
para casa, para um local onde havia um riacho que não era mais que uma torrente - um
córrego sazonal com águas somente durante as chuvas de inverno. A torrente de
Querite parece ser um lugar estranho para Deus providenciar alimento e água durante
uma seca de três anos. Talvez lá houvesse uma caverna ou um abrigo. Não sabemos.
O que sabemos, entretanto, é que a torrente de Querite fica no agreste do deserto - um
lugar difícil de viver e aprender.

Elias teria que viajar por volta de 50 quilômetros a pé, através de terras áridas,
para chegar a um lugar nada hospitaleiro. Mas foi para esse lugar que Deus o enviou.
Elias tinha muito que aprender, e os dias de solitude trariam os momentos de reflexão
e aprendizado muito necessários.

A REAÇÃO DE ELIAS (V.5)


Foi, pois, e fez segundo a palavra do SENHOR; retirou-se e habitou junto à torrente de
Querite, fronteira ao Jordão.

Note que as promessas que Deus fez a Elias estavam diretamente ligadas à sua
reação: Ele obedeceu à Palavra de Deus, creu em Sua promessa e foi à torrente de
Querite. Sem dúvida, a fé é sempre uma questão crítica em nosso relacionamento com
Deus, e Elias reagiu com confiança e obediência.

Elias fez uma longa caminhada até aquele lugar solitário e lá se estabeleceu. O
primeiro dia em Querite deve ter sido interessante. Será que ele observava os céus,
enquanto imaginava se os corvos iriam realmente aparecer? Esta era uma experiência
nova para Elias. Como o biógrafo alemão F. W. Krumrnacher escreveu:
Venha, vamos fazer uma visita a esse homem de Deus em sua nova moradia. Reina
um silêncio mortal, interrompido, talvez, pelo canto de uma solitária galinha do pântano,
enquanto, entre o cerrado e as moitas de zimbro, a avestruz choca. Tudo é deserto e
solitude. Nenhuma pegada humana à vista,

.... A fé é sempre uma questão crítica em nosso relacionamento com Deus.

Imagine o isolamento que ele sentiu. Sozinho no deserto, neste lugar tão difícil,
Elias aprenderia mais sobre o seu Deus.

A PROVISÃO DE DEUS (V.6)


Os Corvos lhe traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao anoitecer;
bebia da torrente. Deus entregou o suprimento que prometera para nutrir Elias, ali, junto
torrente de Querite. Repare como Deus o sustentou:

• Corvos, vorazes aves de rapina, nunca cederiam seu alimento espontaneamente.


Deus pode ter usado esses pássaros, em particular, para demonstrar a Elias a
verdadeira fonte de seu alimento, para que ele confiasse em Deus por Sua provisão,
em vez de confiar em pássaros.

• Pão e carne, duas vezes ao dia (comparados ao maná e codornizes, no deserto).


• Água do Querite.

Deus o sustentou de maneira singular, trazendo dessa maneira as lembranças de


expressões de Sua fidelidade. Deus sempre se utiliza dos meios apropriados para
realizar Seus propósitos e treinamento nas vidas de Seus filhos; sejam esses meios
naturais (as torrentes de Querite) ou sobrenaturais (os sanduíches entregues pelos
corvos). Ele permanece Jeová-Iireh, "o SENHOR que provê". A promessa divina
fielmente cumprida faz parte da preparação de Elias.

Deus sempre se utiliza dos meios apropriados para realizar Seus propósitos e
treinamento nas vidas de Seus filhos.

O TREINAMENTO DE ELIAS (7-I0)


Mas, passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra. Então lhe veio
a palavra do SENHOR dizendo: Dispõe-te e vai a Sarepta, que pertence a Sidom, e
demora-te ali, onde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida. Então, ele se levantou
e se foi a Sarepta ...

Os estudiosos da Bíblia acreditam que Elias permaneceu no deserto por mais de um


ano, e, embora o alimento chegasse diariamente, seu nível de ansiedade devia estar
subindo, porque, à medida que a seca continuava, o rio tornava-se um córrego, a seguir
um riacho, e depois um mero fiozinho de água.

Isso fazia parte do treinamento de Deus para Elias. Imagine o que devia estar
acontecendo com a fé daquele profeta, enquanto o nível da água ia descendo mais e
mais. Deus poderia ter tirado a água das rochas, como havia feito para Israel no deserto,
mas, nessa ocasião, não o fez. A água estava acabando.

Lembre-se, Elias era um "homem semelhante a nós". Como será que ele reagiu?
• Desejando se desesperar?
• Querendo desistir e morrer? (como mais tarde desejou).
• Desejando reverter o julgamento de Deus, pois este o afetava pessoalmente?
Tudo isso faz parte do processo de treinamento. Elias precisava saber que podia confiar
em Deus muito mais do que confiar no suprimento de água - mesmo no deserto quando
o riacho secou.

Ele precisava aprender que:

Deus sabia o tempo todo que o riacho secaria. Era inevitável. A torrente dependia das
fortes chuvas do final do outono e início do inverno. Essas chuvas não chegaram e o
riacho desapareceu.

Deus não restringiu Seu cuidado quando o riacho secou. Seria fácil para Elias deduzir
que fora esquecido por Deus, no entanto, ele precisava aprender que era dependente
de Deus, não do riacho.

Deus ainda estava no controle da situação, mesmo após o riacho secar. Na verdade,
era talo controle de Deus, que Ele rompeu completamente a zona de conforto à qual
Elias havia se acostumado, para que ele amadurecesse de maneiras diferentes.

Quando nossa zona de conforto é destruída, não significa que Deus perdeu o controle,
mas pode significar que paramos de ouvir a Sua voz por nos sentirmos confortáveis
demais.

Elias ainda permaneceu junto ao riacho, enquanto as águas secavam, até ser instruído
a ir para outro lugar "Dispõe-te e vai" (v.9). As lições de confiança e obediência estavam
sendo gravadas em seu coração.

Deus então o enviou da torrente a uma jornada para Sarepta. O que sabemos desta
cidade?

• Ficava a 130-140 quilômetros ao norte de Querite, na costa marítima em terras


de gentios, não de judeus.

• Situava-se no coração de uma terra dominada pela adoração a Baal. Era a terra da
Rainha Jezabel, sacerdotisa de Baal, o deus a quem Elias havia desafiado. Ele estava
se movendo da frigideira diretamente para o fogo.

O que Elias encontraria lá? Uma viúva para cuidar dele, o que não era muito
encorajador. As viúvas geralmente são as pessoas mais pobres dentre os pobres. Em
tempos de fome, elas seriam as primeiras pessoas que ficariam sem alimento, não as
últimas. Elias, então, recebe ordens para ir a um território hostil, procurar alguém que
nada terá para cuidar dele, pois Deus está treinando Seu servo para andar pela fé, não
por visão - e ninguém disse que isto seria fácil.

Aplicando
Quais lições podemos
aprender deste Centro de
Treinamento Espiritual
da torrente de Queritel?"

• Algumas vezes, os filhos


de Deus sofrem com os
não cristãos.
• Algumas vezes, quando
pensamos que estamos
prontos para o monte
Carmelo, Deus nos envia
ao Querite porque não
estamos tão prontos
como pensamos.
• Às vezes, o esconderijo de
Deus não é um lugar fácil.
• Algumas vezes, as lições
que precisamos aprender
exigem que nossas
circunstâncias piorem
antes de melhorar.
Bem-vindo ao mundo
de Elias, enquanto ele
experimenta pessoalmente
o poder do treinamento
espiritual. O autor W. J.
Petersen escreve:
Algumas vezes não
entendemos os tratamentos
de Deus. Para começar, não
compreendemos a razão
de termos sido enviados ao
Querite; não valorizamos

o fato de Deus usar


corvos imundos para nos
alimentar; e certamente não
compreendemos por que o
riacho precisa secar. O fato

de não compreendermos é
simplesmente um sinal de
que o processo educacional
de Deus ainda não está
completo. Ele ainda está
nos ensinando e nós ainda
estamos aprendendo,
Meet Me On The Mountain,
p.44 (Encontre-me na
Montanha).

,
TEMPOS DE FE
REIS 17: 10-24)

.N..uém definiu "fé"


com a frase "Deixando
tudo, confio nele." Foi
certamente o que aconteceu
com Elias. Ele renunciou a
tudo para confiar em Deus.
Depois que ele confrontou o
rei Acabe e ridicularizou seu
ídolo, Baal, Elias fugiu para
o deserto, mas teve que
confiar em Deus para
prover suas necessidades
em um lugar ermo.

Elias havia aprendido que


Deus podia sustentá-Io, mas
ainda precisava aprender que
Deus poderia fazer o mesmo
por outras pessoas, também.

A vida não se resumia


simplesmente em Elias - Ele
precisava ver as necessidades
de muitos outros e reagir
com interesse por eles.
Elias aprenderia essa lição
em Sarepta.

OTESTE DE UMA
MULHER (VV.IO-16)
Deus enviou Elias à viúva
de Sarepta. Nos dois anos
seguintes, ele seria sustentado
por ela - apesar de sua
pobreza. Ela era uma mulher
gentia que confiava no Senhor
('Tão certo como vive o
SENHOR, teu Deus ... " [v.12]).
E agora, Elias a convoca para
confiar nas promessas de
Deus, dizendo: "Porque assim
diz o SENHOR, Deus de Israel"
(v. 14). Como ela reagiria à
ordem de Deus de utilizar
sua última porção de alimento
e preparar uma refeição para
Elias? (w.ll-13).
Provavelmente, este foi
um enorme teste para ela.

Pense no que aconteceu.


Elias pediu uma refeição e
prometeu suprimentos (v.14),
mas não lhe deu qualquer
evidência de que poderia
cumprir sua palavra.
Ela tinha duas opções:
• Comer o que restava de
seus alimentos, crendo
que a morte seria iminente.
• Confiar na promessa de
Elias de que Deus proveria.
Ela havia acabado de
conhecer o profeta.
A viúva não tinha prova
alguma de que Deus cumpriria
as promessas de Elias. Você
cederia a sua última refeição?
Lembre-se:
Ora, a fé é a certeza de
coisas que se esperam,
a convicção de fatos
que se não veem
(Hebreus 11:1).
A mulher reagiu com fé
quanto ao que esperava, mas
ainda não podia ver. "Foi ela
e fez segundo a palavra de
Elias" (v.lS). Ele lhe pediu
que o alimentasse primeiro, e
quando a viúva o obedeceu, o
Deus da provisão a abençoou.
O constante suprimento
divino de grãos e óleo foi um
milagre. Ilustra a promessa
de Jesus em Mateus 6:33,
... buscai, pois, em primeiro
lugar, o seu reino e a sua
justiça, e todas estas coisas
vos serão acrescentadas".
Ela colocou os propósitos de
Deus em primeiro lugar, e
Deus supriu, graciosamente.

A CI\ISE DE UMA
FAMILlA (V. I 7)
Depois disso adoeceu
o filho da mulher, da
dona da casa, e a sua
doença se agravou tanto,
que ele morreu.
Quanto tempo Elias já
estava morando na casa
da viúva, antes de seu filho
adoecer, não sabemos ao
certo. Nesse meio tempo,
porém, Deus havia feito
provisões para todos eles.
As circunstâncias, então,
mudaram. O filho da viúva
adoeceu seriamente - tão
sério que, na verdade, parou
de respirar, e morreu.
Não há crise maior para
qualquer mãe do que ver seu
filho em perigo. O filho único
desta viúva era a sua única
alegria - e ela o perdeu para
um inimigo invisível, com o
qual não podia lutar.
Diante disto, dizemos:
"Não é justo. Ela fez tudo
certo, confiou e obedeceu,
tinha o coração de uma
serva. O que mais ela poderia
fazer?" Se pensarmos que
o fato de confiarmos em
Deus e o obedecermos
nos eximirá de problemas,
estamos enganados. Deus
não é um gênio em uma
garrafa que faz tudo o que
queremos, a um pedido
nosso, e à nossa conveniência.

Devemos

reconhecer e confiar
nos propósitos de

Deus, mesmo nas


dolorosas crises
da vida.

Deus é totalmente bom e


Todo-poderoso, mas nâo o
controlamos. Ele não nos dá
um cheque em branco para ser
gasto como acharmos por bem.
Elias e a mulher precisaram
aprender que Deus está no
controle - e assim, também,
nós. Devemos reconhecer
e confiar nos propósitos de
Deus, mesmo nas dolorosas
crises da vida.

ADORDE UMA
MÃE (V.18)
Então, disse ela a Elias:
Que fiz eu, ó homem de
Deus? Vieste a mim para
trazeres à memória a
minha iniquidade e
matares o meu filho?
Observe a batalha interior
enfurecendo em seu coração:
Raiva. Que fiz eu, ó
homem de Deus? Infelizmente,
em tempos de dor, muitas
vezes atacamos aqueles
que são mais próximos de
nós - até mesmo aqueles
que muito fizeram por nós.
É como se a viúva tivesse
dito: "Gostaria que você
nunca tivesse vindo."
Culpa. Vieste a mim
para trazeres à memória a
minha iniquidade? A viúva
suspeitou que a proximidade
de um profeta permitiu que
Deus visse seus pecados
mais claramente.
Acusação. E matares
meu filho? Não nos é dito o
que motivou o seu pensamento
de que Deus a estava julgando,
mas ela estava certa de que
a morte de seu filho era o
pagamento pelo seu pecado.

A COMPAIXÃO
DE UM PROFETA
(VV.19-23)
Ele lhe disse: Dá-me
o teu filho; tomou-o dos
braços dela, e o levou
para cima, ao quarto,
onde ele mesmo se
hospedava, e o deitou
em sua cama (v.19).
Observe a ternura de Elias
ao reagir à dor do coração
desta mulher.
Ele tomou o menino "dos
braços dela" e o carregou
para seu próprio quarto, onde
poderia ficar sozinho com o
menino e com o seu Deus.
A oração de Elias.
Repare a oração de Elias
a Deus:
Então, clamou ao SENHOR
e disse: 6 Senhor, meu
Deus, também até esta
viúva, com quem me
hospedo, afiigiste,
matando-lhe o filho?
E, estendendo-se três
vezes sobre o menino,
clamou ao SENHOR e disse:
6 SENHOR, meu Deus, rogo-
-te que (aças a alma deste
menino tornar a entrar nele.
(w.20-21).
Ele orou a Deus suplicando
por Sua misericórdia para
esta mãe desolada. Sua
primeira oração (v.20) expressa
sua compaixão pela viúva
que, depois da fome na terra,
agora tinha que sofrer a perda
de seu filho. Contudo, ao
fazer esta oração, Elias
também demonstrou um
misto de emoções.
A confusão de
Elias. Ele estava confuso,
questionando Deus
abertamente a respeito de
Seus propósitos. Lembre-se,
Elias era um homem igual
a nós (Tiago 5:17), e nós,
também, frequentemente nos
sentimos confundidos pela
vida. As boas-novas são de
que Deus não rejeita nossas
perguntas honestas. São as
nossas exigências arrogantes
que Ele rejeita.
Mesmo em meio à
confusão, na segunda
oração de Elias (v.21) temos
a evidência de que ele está
aprendendo a compreender
a grandeza de Deus. Como?
Considere isto: Elias estava
pedindo a Deus por algo que
jamais tinha acontecido na
história humana. Não há
um acontecimento sequer
registrado do início do livro de
Gênesis a 1 Reis 17, sobre o
fato de Deus ter ressuscitado
alguém dos mortos. Elias
estava orando por algo novo
na experiência humana.
Por quê? Porque ele cria
em um Deus que podia
fazer o impossível.
O SENHOR atendeu à voz de
Elias; e a alma do menino
tornou a entrar nele, e
reviveu. Elias tomou o
menino, e o trouxe do quarto
à casa, e o deu a sua mãe, e
lhe disse: Vê, teu filho vive.
(w.22-23).
A resposta de Deus.
As esperanças da viúva e de
Elias foram recompensadas.
A vida retomou ao corpo do
menino. Imagine a alegria
da mulher quando viu seu
filho - vivo novamente!
Agora, o propósito de Deus
era evidente. O pecado dela
não era a questão. O propósito
de Deus era que Elias e a
viúva aumentassem a sua
confiança nele.
Aplicando
É bem verdade que não
podemos controlar o que
nos acontece, mas podemos
controlar como reagimos ao
que nos acontece.
• Em tempos de crise,
estamos aprendendo a
correr para a presença
e cuidado de Deus?
• Em tempos de crise,
estamos aprendendo
a enfrentar qualquer
empecilho que possa
enfraquecer nossa
confiança em Deus?
• Em tempos de crise,
estamos aprendendo
a confiar na vontade de
Deus, não somente para
o futuro, mas também
no presente?
• Em tempos de crise,
estamos aprendendo
a recorrer ao poder do
Deus da ressurreição?

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