Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
e Mecanismos de Resistência
Microbiologia I
Profa Cris na
2‐ Classificação
• Quanto a origem:
– NATURAIS
• Penicillium – Penicilinas
• Streptomyces – Estreptomicinas
• Cephalosporium – Cefalosporina
– SEMI‐SINTÉTICOS
• Penicilinas e Cefalosporinas semi‐sinté cas
– SINTÉTICOS
• Cloranfenicol
1‐ An microbianos 2‐ Classificação
• Quanto ao espectro de ação
• São substâncias químicas específicas,
derivados de organismos vivos ou produzidos
por eles, bem como seus análogos estruturais
ob dos por síntese, capazes de inibir
processos vitais de outros organismos, mesmo
em pequenas concentrações.
(Korolkovas)
3‐ Propriedades ß‐lactâmicos
• Toxicidade sele va é uma das caracterís cas Pertencem a este
dos an microbianos grupo:
• Os an bió cos com aplicações terapêu cas • penicilinas
devem ter toxicidade sele va. Devem ser • cefalosporinas
tóxicos para o agente causador da doença – • carbapenens
mas não para o ser humano ou animal – por
• monobactans
atuarem em etapas do metabolismo do
microrganismo e não do indivíduo infectado.
• 4.2‐ Quinolonas
4.4‐ Tetraciclinas
• As primeiras quinolonas foram u lizadas no início dos anos 60, com a introdução
do ácido nalidíxico na prá ca clínica.
• No início dos anos 80, com o acréscimo de um átomo de flúor na posição 6 do • An microbianos primariamente
anel quinolônico, surgiram as fluorquinolonas (principal representante:
ciprofloxacina), com aumento do espectro, para os bacilos gram‐nega vos e boa
bacteriostá cos, quando em concentrações
a vidade contra alguns cocos gram‐posi vos, porém, pouca ou nenhuma ação terapêu cas.
sobre Streptococcus spp.,Enterococus spp. e anaeróbios.
• Apresentam amplo espectro de ação,
incluindo bactérias gram‐posi vas, gram‐
nega vas aeróbias e anaeróbias, espiroquetas,
riquétsias, micoplasma, clamídias e alguns
protozoários.
• B • D
• Há an bió cos que imitam substâncias • Há an bió cos que atuam inibindo a síntese
usadas pela célula bacteriana (metabólitos) e de proteínas bacterianas. Como existe uma
se ligam a enzimas, inibindo‐as. diferença estrutural entre os ribossomos de
• Ex.: trimetoprina e sulfas (inibem a produção bactérias e os de humanos/animais, esses
de ácido fólico, essencial ao crescimento medicamentos não afetam a produção
bacteriano; o ser humano não produz ácido protéica humana/animal. Ex.: cloranfenicol,
fólico, o obtém da alimentação). eritromicina, azitromicina, neomicina,
tetraciclinas, gentamicina.
• C
• Há an bió cos que modificam a
permeabilidade da membrana plasmá ca da
bactéria, fazendo com que metabólitos
importantes sejam perdidos através dela. Ex.:
polimixina B, daptomicina.
• E
• Há an bió cos que impedem a formação completa
do pep doglicano.
• A parede celular é uma estrutura rela vamente
rígida, formada pela substância pep doglicano, que
envolve a membrana plasmá ca de bactérias
• Isso acarreta a lise da célula bacteriana. Ex.:
penicilina, amoxicilina, ampicilina, cefalosporinas,
vancomicina, bacitracina.
Resumindo
5.2‐Mecanismo de ação das Quinolonas 5.4‐Mecanismo de ação dos Tetraciclinas
• 2.2. Mecanismo de ação • As tetraciclinas entram na célula por difusão,
• Inibem a a vidade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima
essencial à sobrevivência bacteriana. em um processo dependente de gasto de
• Resultado: energia. Ligam‐se, de maneira reversível, à
• A DNA girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente porção 30S do ribossoma, bloqueando a
a va.
• Ao inibir essa enzima, a molécula de DNA passa a ocupar grande
ligação do RNA transportador, impedindo a
espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres síntese protéica.
determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de
proteínas, determinando a morte das bactérias.
• Também inibem,in vitro, a topoisomerase IV, porém não é
conhecido se este fato contribui para a ação an bacteriana.